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Relações interoclusais

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Academic year: 2021

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(1)

Faculdade de Medicina Dentária Universidade de Lisboa

Gnatofisiologia

Dentes Posteriores e Relações Oclusais Excêntricas

Dentes Posteriores e Relações Oclusais Excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

Dra Lúcia Coutinho Prof. Doutor João Caramês

(2)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

R

elações

C

êntricas –

relações oclusais em relação cêntrica –

Durante os movimentos fisiológicos do SE

Oclusão em relação cêntrica

Ano Letivo 2014-2015

R

elações

Exc

êntricas –

relações oclusais durante os

movimentos bordejantes (limite) da mandíbula.

(3)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

O

clusão

As relações oclusais ideais deveriam estudar-se num paciente em ORC

No entanto ...

Existe uma oclusão habitual própria de cada indivÍduo que é dinâmica e que em

Ano Letivo 2014-2015

Existe uma oclusão habitual própria de cada indivÍduo que é dinâmica e que em 96% dos casos não coincide com a ORC

As alterações posicionais da mandíbula para uma oclusão habitual não produzem grandes alterações em relação à posição original (RC) à exceção de grandes discrepâncias ou falta de alinhamento tridimencional

(4)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Osso/Músculo

O

clusão

Depende de… • Crescimento Ósseo

• Desenvolvimento e Erupção Dentária

Ano Letivo 2014-2015

Osso/Músculo

• Maturação Neuromuscular

(5)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Esta adequação do sistema, sempre que se realiza sem alterar o esquema de normalidade, permite que 96% das pessoas convivam com duas

posições ORC e OH

O

clusão

Ano Letivo 2014-2015

posições ORC e OH

IMPORTANTE:

Manter um correto alinhamento tridimensional e uma

(6)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

D

esenvolvimento e formação da oclusão –

I

ntegração dos

sectores posteriores

A erupção dos incisivos (6 meses) é o ponto mais

importante na organização dos futuros contactos oclusais -Trípoidismo oclusal – estabilidade mandibular - Os

contactos entre os Isup e Iinf determinam uma DV anterior

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

contactos entre os Isup e Iinf determinam uma DV anterior

3 factores controlam o trajecto de intercuspidação dos dentes posteriores

–A sobremordida anterior –A trajectória condilar –O plano oclusal

(7)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

D

esenvolvimento e formação da oclusão –

I

ntegração dos

sectores posteriores

Os dentes inclinam os seus eixos

para assimilar as resultantes dos grupos musculares

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

Transmissão de forças aos

pontos de maior resistência óssea

Vectores das forças musculares

Formação das curvas tridimensionais

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R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

R

elações de contacto oclusal

Direcção da força aplicada aos dentes: Carga Axial

Carga Axial

Carga Axial

Carga Axial

Contactos entre superfícies perpendiculares ao eixo dentário 1.1. Cúspide/Fossa (um dente a um dente)

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

1.1. Cúspide/Fossa (um dente a um dente) 1.2. Cúspide/Crista

(um dente a dois dentes)

Contactos simultâneos e de igual intensidade

(9)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

R

elações de contacto oclusal

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

Estabilidade Oclusal - Tripoidismo

Contactos simultâneos (de igual intensidade), homogéneos e bilaterais entre o máximo número de dentes possível Mínima força aplicada sobre cada dente

(10)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

Nas áreas dos PM e dos Molares as cristas marginais são mais

largas e menos convexas

desempenhando um papel

importante durante a mastigação

R

elações de contacto oclusal

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

importante durante a mastigação

A relação cúspide/crista pode ser mesial ou distal

Ideal - Cúspide / crista mesial

(11)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

R

elações de contacto oclusal

tridimensional

Relações excêntricas

(12)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

R

elações de contacto oclusal

PP P Cúspides Primárias ou de Contenção Cêntrica: • vestibulares inferiores e palatinas

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015 inferiores e palatinas superiores Cúspides Secundárias ou de Balanceio • linguais inferiores e vestibulares superiores Alonso 2011

(13)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

R

elações de contacto das unidades de oclusão – Estabilidade V/P

As cúspides de contenção cêntrica

relacionam-se sempre com uma cúspide de corte e a cúspide de contenção cêntrica antagonista.

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

A perda destes contactos origina uma situação instável e poderá levar a migração dentária no sentido v/p - Abertura em leque no maxilar superior e apinhamento no inferior.

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R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

R

elações de contacto das unidades de oclusão – Estabilidade M/D

É dada pelo equilíbrio entre o contacto da cúspide de contenção centrica -perpendicular ao arco de encerramento e a superfície oposta que permite a estabilidade do contacto - cúspide estabilizadora.

tridimensional

Relações excêntricas

(15)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

Área supra-contacto: Desde a ponta da cúspide até ao contacto

R

elações de contacto oclusal

Área infra-contacto:

Desde o contacto até à fossa ou sulco

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

Zona pela qual

passam as cúspides antagonistas

-desoclusão

Os contactos oclusais produzidos pela união cúspide/fossa ou cúspide/crista formam o sulco

protrusivo , o sulco do lado de não trabalho e o sulco do lado de trabalho.

(16)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

R

elações de contacto das unidades de oclusão – 1º Pré Molares

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

Área de transição da guia anterior para a zona molar – Estão preparados para se comportarem como segundos caninos.

Cúspides linguais muito pequenas – Não se consegue o 3º ponto de estabilidade, esta é conseguida através da musculatura lingual que vai atuar de forma ortopédica

(17)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

R

elações de contacto das unidades de oclusão -

R

elação molar

Classe I - Neutroclusão

Cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco mésio-vestibular do primeiro molar inferior.

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

(18)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

Classe II – Distoclusão

Sulco mesiovestibular primeiro molar inferior oclui posteriormente à cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior.

R

elações de contacto das unidades de oclusão -

R

elação molar

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

Divisão 1: incisivos superiores labioversão exagerada. Divisão 2: incisivos centrais superiores quase em posição normal ântero-posteriormente ou apresentam uma leve

linguoversão, enquanto os incisivos laterais superiores

(19)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

Sulco mesiovestibular primeiro molar inferior oclui

anteriormente à cúspide mesiovestibular do primeiro molar

Classe III – Mesioclusão

R

elações de contacto das unidades de oclusão -

R

elação molar

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

superior.

Subdivisão: quando a mesioclusão ocorre apenas de um

lado do arco dentário, a unilateralidade é expressa como uma subdivisão.

(20)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

P

ontos de Contacto

Ausência de pontos de contacto

1 – extrusão dos antagonistas 2 – migração dos adjacentes

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

2 – migração dos adjacentes

3 – perda de pontos de contacto na arcada

(21)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

C

urva de Spee

Curva no plano sagital, desde a ponta da cúspide do

canino mandibular pontas das cúspides

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

pontas das cúspides

vestibulares dos pré-molares e molares borda anterior do ramo mandibular e

terminando na porção mais anterior do côndilo

(22)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

C

urva de Wilson

Curva no plano frontal desenhada através

das pontas das cúspides vestibulares e

linguais dos dentes posteriores do lado

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

linguais dos dentes posteriores do lado

esquerdo e direito.

(23)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Alinhamento

tridimensional

I

mportância de uma correta curvatura oclusal

Movimentos mandibulares sem interferências ( contatos oclusais indesejados)

tridimensional

Relações excêntricas

Ano Letivo 2014-2015

Eficiência mastigatória mantida

Melhor distribuição das cargas axias Proteção contra a sobrecarga nas ATM´s

(24)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

“Uma oclusão fisiológica é o ponto de partida

para uma desoclusão correta. Não devemos

esquecer que a ponte biológica que une a

I

mportância da guia anterior e do correto alinhamento dos dentes

posteriores

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015

esquecer que a ponte biológica que une a

oclusão e a desoclusão é o alinhamento

tridimensional e que todo o dente desalinhado

poderá ocluir através das suas relações

(25)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

I

mportância da guia anterior e do correto alinhamento dos dentes

posteriores –

Oclusão mutuamente protegida

G

uia nos movimentos excêntricos – desoclusão dos dentes posteriores

Proteção dos anteriores - dentes posteriores nos movimentos fisiológicos.

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015

(26)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

I

mportância da guia anterior e do correto alinhamento dos dentes

posteriores –

Oclusão mutuamente compartida

Os caninos actuam bilateralmente como verdadeiras guias centralizadoras no movimento de encerramento mandibular.

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015

O

clusão Mutuamente Protegida +

O

clusão Mutuamente Compartida=

O

clusão Orgânica

O

clusão orgânica = Oclusão + Desoclusão

movimento de encerramento mandibular. Os dentes posteriores consolidam esta posição. A ATM necessita destes pilares guias para atingir a estabilidade

(27)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

I

mportância da guia anterior e do correto alinhamento

dos dentes posteriores

Se os dentes posteriores estiverem bem alinhados e na presença de uma guia anterior eficiente as relações interoclusais dos dentes

posteriores nos movimentos excêntricos não existem.

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015

posteriores nos movimentos excêntricos não existem.

A cúspide de contenção cêntrica – desoclui no movimento protrusivo, trabalho e não trabalho

(28)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

I

mportância da guia anterior –

Guia anterior inabilitada devido:

Falta de altura funcional

Ângulo insuficiente

Facetas de abrasão

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015

Ausências dentárias

Disto oclusões – Classe II

Mesio oclusões – Classe III

Bennet imediato

(29)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

D

entes posteriores desalinhados

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015

Movimentos cêntricos – perda de contênções cêntricas e produzem deflexões laterais

(30)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

D

entes posteriores desalinhados

Sistema de

alavanca do

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015

alavanca do

SE classe III

(31)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

D

entes posteriores desalinhados

Formação de uma alavanca classe I devido à presença de uma interferência

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

(32)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

D

entes posteriores desalinhados

Consequências de uma alavanca de I género



Disfunção da ATM

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015

✔ Facetas de desgaste

✔ Fractura coronária



Perda óssea vertical

(33)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

D

entes posteriores desalinhados

Disfunção da ATM

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

(34)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

D

imensão vertical de Oclusão

Dentes posteriores – Manutenção da DVO

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015 Harper, 2000 Prasad, 2008

Distância Intermaxilar Mantida

Distância vertical intermaxilar quando os dentes se encontram na posição de intercuspidação máxima (ICM)

(35)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

Dentes posteriores – Manutenção da DVO

A perda do 1ºm leva à perda da DVO

(d.v. Posterior)

D

imensão vertical de Oclusão -

A

usência dos dentes posteriores

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015

(d.v. Posterior)

(36)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

O

u

tros tipos de Guias nos movimentos excêntricos

Guia de lateralidade

Guia protrusiva

Função de grupo anterior total

Incisivo Central; Incisivo Lateral apenas no início do movimento e Canino

Guia progressiva anterior

-Caninos iniciam a protusão e a desoclusão final passa para o grupo incisivo

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015 Função de grupo anterior parcial

Incisivo Lateral (apenas no início do movimento) e Canino

Função de grupo Posterior

Canino, pré-molares e por vezes CMV do primeiro molar superior

(37)

R

elações interoclusais

Relações cêntricas

Relações excêntricas

Relações entre

F

unção de grupo posterior

Limitação:

Mais atrito, solicitam mais fibras musculares – Maior ação muscular

Quando utilizar em reabilitação?

Relações entre

os dentes anteriores e

posteriores

Ano Letivo 2014-2015

- Caninos afetados periodontalmente ou com mobilidade - Caninos inclusos ou não suficientemente erupcionados - Vestibuloversões

- Caninos em mordida cruzada - Relações sagitais desfavoráveis

(38)

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