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Orçamento de Estado 2010 Alterações Fiscais JUSTIÇA TRIBUTÁRIA. Associação Fiscal Portuguesa / Ordem dos Advogados

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Orçamento de Estado 2010 – Alterações Fiscais

JUSTIÇA TRIBUTÁRIA

(2)

Lei n.º 3 –B/2010 de 28.04

• Notificações e citações electrónicas; • Alteração da taxa de juro de mora; • Compensações de dívidas fiscais; • Suspensão execução fiscal;

• Alargamento da execução a coimas; • Alargamento pagamento em prestações. • Autorizações legislativas :

• Arbitragem tributária; • Revisão LGT e CPPT.

(3)

Notificações electrónicas

- O artigo 38.º n.º 9 CPPT, estabelecia que:

• «As notificações referidas no presente artigo podem, ainda, ser

efectuadas por transmissão electrónica de dados, nos termos a definir por portaria do Ministro das Finanças.».

(LOE 2008)

- Actualmente estabelece que:

• «As notificações referidas no presente artigo podem ser efectuadas por

transmissão electrónica de dados, que equivalem, consoante os casos, à remessa por via postal registada ou por via postal registada com aviso de recepção.».

(4)

Notificações Electrónicas

Art. 39.º n.º 9 e 10 CPPT

• Consideram-se efectuadas no momento em que o

destinatário aceda à respectiva caixa postal electrónica.

• Caso o contribuinte não aceda à caixa postal electrónica, é

efectuada nova notificação electrónica, que se presume

efectuada na ausência de acesso à caixa postal electrónica,

por parte do contribuinte, no prazo de dez dias.

(5)

Citação Electrónica

- Artigo 191.º CPPT

• A citação para o processo de execução fiscal pode ser efectuada por transmissão electrónica de dados mas, ao contrário do que sucede com as notificações electrónicas, as citações consideram-se efectuadas apenas quando se confirme o acesso do destinatário à caixa postal electrónica.

- Artigo 193.º CPPT

• O facto de o contribuinte não aceder à caixa postal não inviabiliza a penhora imediata dos bens necessários para garantir a dívida, procedendo-se, posteriormente, à citação pessoal.

(6)

Juro de mora

- Artigo 44.º LGT e D. L. n.º 73/99, de 16 Março

• Taxa passa a ter vigência anual, com início a 1 de Janeiro – sendo apurado por despacho do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, a publicar em DR até 31.12. do ano anterior.

• Calculada com base na média das médias mensais das taxas EURIBOR a 12 meses, verificadas nos últimos 12 meses, acrescida de 5 pontos percentuais.

• Alargado o prazo máximo de contagem de 5 para 8 anos, quando a dívida esteja a ser paga em prestações.

(7)

Compensação

• Frequentemente o contribuinte era citado para a execução fiscal, começando a correr o prazo de 30 dias para deduzir oposição à execução e, no entretanto, era efectuada compensação.

- Art. 89.º CPPT:

“Os créditos do executado resultantes de reembolso, revisão oficiosa, reclamação graciosa ou impugnação judicial de qualquer acto tributário são obrigatoriamente aplicados na compensação das suas dívidas à mesma administração fiscal (…)”.

(8)

Compensação

Mas,

A compensação nesta circunstância tem como efeito a extinção da execução fiscal e, portanto, a preclusão do direito do contribuinte reagir à mesma mediante oposição.

Logo,

«O artigo 89.º do CPPT deve ser interpretado de forma a não se

admitir a declaração de compensação de dívida de tributos por iniciativa da administração tributária enquanto não decorrerem os prazos legais de impugnação contenciosa ou administrativa do acto de liquidação da dívida em causa, sob pena de violação dos princípios da igualdade e do direito a uma tutela jurisdicional efectiva (artigos 13.º, 20.º e 268.º, n. º 4 da CRP).» (Ac. STA de 23.04.2008).

(9)

Compensação

• Artigo 89.º n.º 1 CPPT

• Os créditos do executado resultantes de reembolso, revisão oficiosa,

reclamação ou impugnação judicial de qualquer acto tributário são obrigatoriamente aplicados na compensação das suas dívidas à mesma administração tributária, excepto nos casos seguintes:

a) Estar a correr prazo para interposição de reclamação graciosa, recurso hierárquico, impugnação judicial, recurso judicial ou oposição à execução; b) Estar pendente qualquer dos meios graciosos ou judiciais referidos na

alínea anterior ou estar a dívida a ser paga em prestações, desde que a dívida exequenda se mostre garantida nos termos do artigo 169.º.

(10)

Compensação

• Artigo 90.º - A CPPT

• Pode haver compensação a pedido do contribuinte com

créditos sobre o Estado de natureza não tributária mediante o

preenchimento dos seguintes requisitos cumulativos:

- A dívida tributária esteja em fase de cobrança coerciva;

-As dívidas da administração directa do Estado que o

contribuinte indique para compensação sejam certas, líquidas

e exigíveis.

(11)

Compensação

• Artigo 90.º - A CPPT

• A compensação deve ser requerida ao Director - Geral dos

Impostos com prova da existência e origem do crédito, do seu

valor e prazo de vencimento.

• No prazo de 10 dias a AF solicita à entidade devedora o

reconhecimento da existência da dívida e validação da sua

certeza, liquidez e exigibilidade.

* «As condições e procedimentos de aplicação do disposto no presente

artigo podem ser regulamentados por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças.»

(12)

Execução Coimas

-

Artigo 148.º n.º 1 c) CPPT:

• O processo de execução fiscal abrange a cobrança

coerciva das seguintes dívidas: (…)

• Coimas e outras sanções pecuniárias decorrentes da

responsabilidade civil determinada nos termos do

Regime Geral das Infracções Tributárias.

(13)

Execução Coimas

• Acórdão STA de 04.02.2009 – proc n.º 0829/08

-

(…)embora a epígrafe do art. 8.º do RGIT tente camuflar esta transmissão de responsabilidade por infracções sobre a epígrafe de «Responsabilidade civil pelas multas e coimas», o certo é que, independentemente dos sofismas que se procurem imaginar numa busca obsessiva de formas de ampliar as receitas da Fazenda Pública à custa dos cidadãos, é uma realidade insofismável que

quem faz o pagamento de uma sanção pecuniária é quem a está a cumprir, e que, efectuado o cumprimento por terceiro, ele

deixa de ser exigível ao autor da infracção, pelo que esta responsabilização se reconduz a uma transmissão do dever de

cumprimento da sanção do responsável pela infracção para outras pessoas. ».

(14)

Execução Coimas

• Acórdão TC de 12.03.2009 – proc n.º 649/08

- «(…) não estamos perante uma qualquer forma de transmissão

de responsabilidade penal ou tão pouco de transmissão de

responsabilidade contra-ordenacional. O que o artigo 8º, n.º 1, alíneas a) e b), do RGIT prevê é uma forma de responsabilidade

civil subsidiária dos administradores e gerentes, que resulta do

facto culposo que lhes é imputável de terem gerado uma situação de insuficiência patrimonial da empresa, que tenha sido

causadora do não pagamento da multa ou da coima que era devida, ou de não terem procedido a esse pagamento quando a

sociedade ou pessoa colectiva foi notificada para esse efeito ainda durante o período de exercício do seu cargo.»

(15)

Execução Coimas

Acórdão STA de 01.07.2009 – proc n.º 031/08

• «I - Sendo a responsabilidade dos devedores subsidiários pelas

dívidas por coimas da sociedade originária devedora uma responsabilidade de natureza civil extracontratual e não uma responsabilidade pelo pagamento de coimas, a cobrança destas

dívidas de responsabilidade civil não figuram entre as dívidas que podem ser cobradas através do processo de execução fiscal, uma vez que tal cobrança não está prevista no predito artº

148º.

(16)

Execução Coimas

- Artigo 148.º n.º 1 c) CPPT

• Coimas (…) decorrentes da responsabilidade civil (?)

determinada

nos

termos

do

Regime

Geral

das

Infracções Tributárias.

• Art. 8.º n.º 1 RGIT – responsabilidade civil pelas multas

e coimas.

(17)

Execução coimas

• A considerar ainda

(Ac STA de 14.04.2010, proc. 064/10):

• «A responsabilidade subsidiária por dívidas de coimas, prevista no art. 8.º,

n.º 1, alínea a), do RGIT, depende da prova da culpa do responsável na génese da insuficiência do património social para pagamento da dívida, pelo que está afastada a possibilidade de tal responsabilização quando no despacho de reversão não se invoca a existência dessa culpa.»

Logo:

«Neste tipo de processos instaurados na sequência de reversão de coimas, que são formalmente de oposição a execução fiscal, está em causa uma responsabilidade prevista no RGIT, a entender-se que é a oposição à execução o único meio que o revertido pode utilizar para a defesa dos seus interesses, têm de ser asseguradas neste meio processual condições de defesa idênticas às que são proporcionadas ao arguido no processo contra-ordenacional (…)».

(18)

Execução coimas

• Ou seja:

- A reversão em execução fiscal para pagamento das coimas, parte do pressuposto de que a alínea a) do art.º 8º, n.º1, do RGIT estabelece uma presunção de culpa a favor da AF.

• Mas:

- A AF tem de demonstrar a culpa, como pressuposto da reversão. - Se não o faz, o revertido é parte ilegítima na execução fiscal, nos termos da alínea b) do n.º1 do art.º 204º do CPPT, por não ter sido demonstrada a sua responsabilidade pela dívida.

(19)

Suspensão Execução

• Artigo 169.º n.º 2 CPPT

• «A execução fica igualmente suspensa, desde que, após o

termo do prazo de pagamento voluntário, seja prestada

garantia antes da apresentação do meio gracioso ou judicial

correspondente, acompanhada de requerimento em que

conste a natureza da dívida, o período a que respeita e a

entidade que praticou o acto, bem como a indicação da

intenção de apresentar meio gracioso ou judicial para

discussão da legalidade ou da exigibilidade da dívida

exequenda.».

(20)

Pagamento em prestações

- Artigo 196.º CPPT

• n.º 5: O pagamento prestacional pode ser autorizado no

máximo a 36 prestações (3 anos) de 1 unidade de conta (UC)

cada uma.

• n.º 6: Caso seja demonstrada a notória dificuldade financeira

e previsíveis consequências económicas para os devedores,

pode ser alargado a 60 prestações (5 anos) de 10 UC se a

dívida exequenda exceder 500 UC.

(21)

Pagamento em prestações

Artigo 196.º CPPT

• N.º 7: Quando, no âmbito de processo de recuperação económica se demonstre a indispensabilidade da medida e, ainda, quando os riscos inerentes à recuperação dos créditos o tornem recomendável, a administração tributária pode estabelecer que o regime prestacional seja alargado até ao dobro do limite máximo previsto no número anterior – ou seja, até 120 (10 anos).

• Mas:

* A alteração ao artigo 44.º n.º 2 LGT apenas permite a contagem de juros de mora com limite de 8 anos em caso de pagamento prestacional.

(22)

Pagamento em prestações

Disposição transitória

• O novo regime de estabelecido pela LOE 2010 pode ser

também aplicado a planos prestacionais já autorizados

-desde que a AF entenda que tal se mostra indispensável

à efectiva recuperação dos créditos tributários.

(23)

Pagamento em prestações

Artigo 200.º n.º 1 CPPT

• A falta de pagamento sucessivo de três prestações, ou seis interpoladas, importa o vencimento das seguintes.

• Prévia notificação para, no prazo de 30 dias, proceder ao pagamento das prestações em falta.

- Antes:

• Bastava o incumprimento de uma prestação para o vencimento das restantes.

• O prazo de 30 dias era concedido para pagamento de toda a dívida existente.

(24)

Arbitragem

- Contexto:

• Em 2009, existiam 58.353 processos pendentes nos TAF, dos quais 43.805 (99%) tinham natureza tributária;

• Mais 2.242 processos pendentes do que os existentes no período homólogo de 2008;

• Cada juiz tem, em média, cerca de 1400 processos;

• Valor aproximado dos processos: 13 mil milhões de euros; • Decisão em primeira instância demora, em média, 44 meses.

(25)

Arbitragem

- Âmbito:

Actos

de

liquidação

de

tributos

(incluindo

autoliquidação, retenção na fonte e pagamentos por conta),

fixação da matéria tributável, mesmo quando não dê lugar

a liquidação, indeferimento total ou parcial de reclamações

graciosas ou de pedidos de revisão de actos tributários,

actos administrativos que comportem a apreciação da

legalidade de actos de liquidação, actos de fixação de

valores patrimoniais e direitos ou interesses legítimos em

matéria tributária.

(26)

Arbitragem

Fundamentos: - Ilegalidade;

- lesão ou o risco de lesão de direitos ou interesses legítimos em matéria tributária.

Decisão:

- Anulação, da declaração de nulidade ou de inexistência do acto recorrido;

- Reconhecimento do direito ou do interesse legalmente protegido dos contribuintes.

(27)

Arbitragem

Composição:

- Administração Fiscal e Contribuinte nomeiam, cada um, o seu árbitro.

- Os árbitros escolhidos designam, em conjunto, o árbitro-presidente.

- Especialização, independência, imparcialidade e autonomia.

Regras:

- Limite temporal para a prolação da sentença arbitral de seis meses a contar do início do processo arbitral tributário, com possibilidade de prorrogação.

- Irrecorribilidade da sentença proferida pelo tribunal arbitral;

- Recurso para o TC, apenas quando se recuse a aplicação de qualquer norma com fundamento na sua inconstitucionalidade ou se aplique norma cuja inconstitucionalidade tenha sido suscitada.

(28)

Arbitragem

• Regime transitório:

Possibilidade de os contribuintes submeterem ao

tribunal arbitral a apreciação dos actos objecto de

processos de impugnação judicial que se encontrem

pendentes de decisão, em primeira instância, com

dispensa de pagamento de custas judiciais.

(29)

Arbitragem

• Questões Suscitadas: - Antecedentes;

- Mediação, conciliação;

- Indisponibilidade da relação jurídica tributária;

- Transparência no regime de impedimentos, nomeação e remuneração dos árbitros, e publicidade das decisões.

- Democratização do acesso à arbitragem;

- Experiência dos Tribunais Arbitrais;

- Despesa pública para justiça privada;

(30)

Revisão CPPT/LGT

• Sentido:

- Separação entre procedimento e processo tributário;

- Simplificação da tramitação processual;

- Adoptar na LGT os meios processuais decorrentes da regulação do processo judicial tributário.

• Extensão:

- Divisão entre “processo tributário comum”, “processo tributário especial” (impugnação judicial dos actos tributários e dos actos administrativos em matéria tributária);

- Possibilidade de cumulação de pedidos respeitantes a tributos diferentes quando resultem da mesma acção de inspecção.

(31)

Revisão CPPT/LGT

- Harmonização com o contencioso administrativo Como?

- Remissão para o CPTA em matéria de recursos jurisdicionais, intimação para prestação de informações, consulta de processos e passagem de certidões, produção antecipada de prova?

ou

- Condensação desses meios no CPPT, como no anteprojecto de 2006 ?

(32)

Revisão CPPT/LGT

Conclusões Relatório Estudo da Política Fiscal

- LGT

- Privilegiar o recurso a meios administrativos;

- Um grau de decisão administrativa, ou RH apenas para questões de direito (?);

- Reenvio prejudicial para STA em questões jurídicas novas e complexas;

- Informação sobre andamento e localização dos processos;

- Reduzir o prazo de revisão oficiosa para dois anos (?), excepto em caso de duplicação de colecta;

- Rever os regimes de prescrição e caducidade (equilibrando boa cobrança e garantias dos contribuintes);

- Reforçar o direito de audição;

- Criar condições para a adopção de indicadores de base técnico-científica.

(33)

- LGT

- Clarificar:

- que são devidos juros indemnizatórios em caso de inexecução voluntária de decisões administrativas (Cfr. Ofício Circulado n.º 60052 de 03.10.2006);

- que a suspensão da execução se mantém no caso de caducar a garantia prestada no procedimento de reclamação, não sendo obrigatória a sua prestação nos sequentes recurso hierárquico ou impugnação judicial (183.º - A CPPT).

- que a reclamação referida no artigo 78.º n.º 1 LGT é a reclamação graciosa.

Revisão CPPT/LGT

(34)

- CPT (novamente designado Código de Processo Tributário)

- Atenuar a morosidade da justiça: alçadas, evitar audiência preliminar em impugnação, despacho saneador como faculdade do juiz, fundamentação por remissão, etc;

- Aplicar impugnação judicial dos actos tributários à impugnação dos actos administrativos em questões fiscais (AAE);

- Entrega da impugnação no Tribunal;

- Remessa oficiosa em quaisquer casos de incompetência; - Prazo para impugnação de três meses, como AAE;

- Permitir entrega dos processos do contencioso tributário por internet;

- Clarificar que o meio próprio para reagir contra o indeferimento de RH sobre decisão de RG é a impugnação judicial (?).

Revisão CPPT/LGT

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Orçamento de Estado 2010 – Alterações Fiscais

JUSTIÇA TRIBUTÁRIA

Rui Ribeiro Pereira

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