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1. TUBERCULOSE 1.1 SOBRE A TUBERCULOSE:

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1. TUBERCULOSE

O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) está integrado na

rede de Serviços de Saúde. É desenvolvido por intermédio de um programa

unificado, executado em conjunto pelas esferas federal, estadual e municipal.

Está subordinado a uma política de programação das suas ações com padrões

técnicos e assistenciais bem definidos, garantindo desde a distribuição gratuita de

medicamentos e outros insumos necessários até ações preventivas e de controle do

agravo. Isto permite o acesso universal da população às suas ações.

As principais metas globais e indicadores para o controle da TB foram

desenvolvidos na perspectiva das metas do desenvolvimento do milênio, bem como

no STOP TB Partnership e na Assembleia Mundial da Saúde. Foram consideradas

metas de impacto reduzir, até o ano de 2015, a incidência para 25,9/100.000 hab e

a taxa de prevalência e de mortalidade à metade em relação a 1990. Além disso,

espera-se que até 2050 a incidência global de TB ativa seja menor que 1/1.000.000

habitantes por ano

1.1 SOBRE A TUBERCULOSE:

A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um

micro-organismo denominado Mycobacterium tuberculosis, também denominado de bacilo

de Koch (BK), que se propaga através do ar, por meio de gotículas contendo os

bacilos expelidos por um doente com TB pulmonar ao tossir, espirrar ou falar

em voz alta. Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a

infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença.

A propagação da tuberculose está intimamente ligada às condições de

vida da população. Prolifera, como todas as doenças infecciosas, em áreas de

grande concentração humana, com precários serviços de infraestrutura urbana,

como saneamento e habitação, onde coexistem a fome e a miséria. Por isto, a

sua incidência é maior nas periferias das grandes cidades, podendo, porém,

acometer qualquer pessoa mesmo em áreas rurais.

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A infecção pelo bacilo da tuberculose pode ocorrer em qualquer idade, mas no Brasil geralmente acontece na infância. Nem todas as pessoas expostas ao bacilo da tuberculose se tornam infectadas. A probabilidade que a TB seja transmitida depende de alguns fatores:

Da contagiosidade do caso índice (doente bacilífero fonte da infecção);

Do tipo de ambiente em que a exposição ocorreu;

Da duração da exposição.

Dentro de 2 a 10 semanas, no entanto, o sistema imune usualmente intervém,

impedindo que os bacilos continuem a se multiplicar, prevenindo disseminação

posterior.

A infecção tuberculosa, sem doença, significa que os bacilos estão no corpo da pessoa, mas o sistema imune os está mantendo sob controle. A infecção tuberculosa é detectada apenas pela prova tuberculínica (ver mais adiante). As pessoas infectadas e que não estão doentes não transmitem o bacilo.

Todos os órgãos podem ser acometidos pelo bacilo da tuberculose, porém,

ocorre mais frequentemente nos pulmões, gânglios, pleura, rins, cérebro e ossos.

Apenas em torno de 10% das pessoas infectadas adoecem, metade delas

durante os dois primeiros anos após a infecção e a outra metade ao longo de sua

vida. Esta estimativa está correta se não existirem outras infecções ou doenças que

debilitem o sistema imunológico da pessoa, como, por exemplo:

Diabetes Mellitus (DM);

Infecção pelo HIV;

Tratamento prolongado com corticosteroides;

Terapia imunossupressora;

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Doenças renais crônicas, entre outras;

Desnutrição calórica proteica.

Usuários de drogas;

Moradores de rua;

Trabalhadores da área de saúde.

1.2 A PROCURA DE CASOS DE TUBERCULOSE:

As ações para a procura de casos devem estar voltadas para os grupos com

maior probabilidade de apresentar tuberculose. Deve-se realizar a busca ativa de

casos entre:

 Os sintomáticos respiratórios

– a equipe de saúde deve estar preparada para

realizar a busca sistemática de sintomáticos respiratórios, ou seja, das

pessoas maiores de 15 anos que procuram os serviços de saúde por qualquer

motivo e apresentam queixas de tosse e expectoração por três semanas

ou mais. Entre esses, deve-se procurar o doente com tuberculose pulmonar

bacilífera, “fonte de infecção” para outros indivíduos;

Contatos de casos de tuberculose

– toda pessoa, parente ou não, que

coabita com um doente de tuberculose;

Atenção especial deve ser dada às populações de maior risco de

adoecimento como os residentes em comunidades fechadas

– como

presídios, manicômios, abrigos e asilos

– e os indivíduos etilistas, usuários de

drogas, mendigos, imunodeprimidos por uso de medicamentos ou por doenças

imunossupressoras (AIDS, diabetes) e ainda os trabalhadores em situações

especiais que mantêm contato próximo com doente com TB pulmonar

bacilífera.

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A DEFINIÇÃO DE CASO DE TUBERCULOSE

Denomina-se “caso de tuberculose” todo indivíduo com diagnóstico confirmado por baciloscopia ou cultura e aquele em que o médico, com base nos dados clínico-epidemiológicos e no resultado de exames complementares, firma o diagnóstico de tuberculose. “Caso novo” é o doente com tuberculose que nunca se submeteu à quimioterapia antituberculosa, fez uso de tuberculostáticos por menos de 30 dias, ou submeteu-se ao tratamento para tuberculose há cinco anos ou mais.

JUSTIFICATIVAS – BUSCA ATIVA:

Para interromper a cadeia de transmissão da TB é fundamental a descoberta precoce dos casos bacilíferos. Sendo assim, a busca ativa na população de pessoas com tosse prolongada deve ser uma estratégia priorizada nos serviços de saúde para a descoberta destes casos. É importante lembrar que cerca de 90% dos casos de tuberculose são da forma pulmonar e, destes, 60% são bacilíferos.

Tuberculose Pulmonar

Os sintomas clássicos da TB pulmonar são: tosse persistente por 3 semanas ou

mais, produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), febre vespertina,

sudorese noturna e emagrecimento.

Em populações especiais, tais como presidiários, moradores de rua, pacientes

HIV positivos, crianças, tosse com 2 semanas ou mais, pode ser sugestivo de

tuberculose pulmonar e DEVE ser investigado.

Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum na criança maior,

adolescente e adulto jovem. Tem como característica principal a tosse seca ou

produtiva (com catarro).

A febre vespertina, sem calafrios, não costuma ultrapassar os 38,5º C. A sudorese

noturna e a anorexia são comuns. O exame físico geralmente mostra “fácies” de

doença crônica e emagrecimento, embora indivíduos com bom estado geral e

sem perda do apetite também possam ter TB pulmonar.

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(2014/IESES/TRT - 14ª Região (RO e AC) O que é tuberculose pulmonar?

a) Doença granulomatosa aguda, de instalação rápida, caracterizada por sintomas respiratórios como tosse produtiva, hematoquezia e edema.

b) Doença granulomatosa, caracterizada por sintomas respiratórios como tosse com secreção purulenta, cefaleia e hematêmese.

c) Doença caracterizada por perda ponderal, febre, anemia e sintomas B.

d) Doença pulmonar, caracterizada por sintomas como febre, perda de peso, com desnutrição severa e hemobilia.

e) Doença granulomatosa crônica, de instalação insidiosa, evolução arrastada, caracterizada por sintomas respiratórios como tosse, hemoptise e emagrecimento.

Resposta Correta:

e) Doença granulomatosa crônica, de instalação insidiosa, evolução arrastada, caracterizada por sintomas respiratórios como tosse, hemoptise e emagrecimento.

(2015/COSEAC/UFF) O meio mais eficaz de prevenir a tuberculose é a:

a) detecção precoce dos casos existentes na comunidade e o seu tratamento correto. b) identificação de casos de triquíase nos alvéolos pulmonares.

c) mobilização da comunidade para desenvolver medidas simples de higiene. d) quimioprofilaxia e evitar áreas de grande concentração humana.

e) melhoria dos serviços de infraestrutura urbana, como coleta de lixo e saneamento.

Resposta Correta:

a) detecção precoce dos casos existentes na comunidade e o seu tratamento correto.

Comentário:

Para interromper a cadeia de transmissão da TB é fundamental a descoberta precoce dos casos bacilíferos. Sendo assim, a busca ativa na população de pessoas com tosse prolongada deve ser uma estratégia priorizada nos serviços de saúde para a descoberta destes casos. É importante lembrar que cerca de 90% dos casos de tuberculose são da forma pulmonar e, destes, 60% são bacilíferos.

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Comentário:

A tuberculose pulmonar é uma doença granulomatosa que ocorre na infecção pelo Mycobacterium tuberculosis e acomete preferencialmente o pulmão. Os sintomas clássicos da TB pulmonar são: tosse persistente por 3 semanas ou mais, produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.

(2013/CETRO/CAISM PHILIPPE PINEL) Observe os sintomas abaixo.

I. Tosse seca e contínua com duração de mais de 4 semanas que, posteriormente, passa a apresentar secreção.

II. Sudorese noturna, cansaço excessivo, palidez, falta de apetite e rouquidão.

III. Em casos mais graves, há dificuldade para respirar e eliminação de sangue ao tossir. É correto afirmar que esses sintomas são característicos de

a) difteria. b) meningite. c) pneumonia. d) tuberculose. Resposta Correta: d) tuberculose.

Comentário:

Questão fácil. Não há dúvidas nessa resposta né?

Os sintomas clássicos da TB pulmonar são: tosse persistente por 3 semanas ou mais, produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.

Lembre-se que não precisa está igual, mas é notório que se trata de um caso de tuberculose.

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(2015/AOCP/FUNDASUS) Os sintomas clássicos da Tuberculose (TB) pulmonar são:

a) febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômito, mal-estar, desconforto abdominal, falta e apetite, urina com cor de Coca-Cola e fezes esbranquiçadas.

b) dores abdominais fortes e contínuas, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, manchas vermelhas na pele e pulso rápido e fraco.

c) tosse persistente por três semanas ou mais, produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.

d) intolerância ao calor, mudanças no funcionamento do intestino, com evacuações frequentes, bócio (glândula tireoide visivelmente aumentada) ou nódulos na tireoide. e) sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades, manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato.

Resposta Correta:

c) tosse persistente por três semanas ou mais, produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.

Comentário:

Questão tranquila.

Os sintomas clássicos da TB pulmonar são: tosse persistente por 3 semanas ou mais, produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.

(2014/CETRO/FCP) Segundo notícia veiculada no portal de notícias G1, em março de 2014, novos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que um terço dos 9 milhões de pessoas que contraem alguma forma dessa doença por ano não recebe o tratamento necessário. A organização afirma que a doença representa um risco à segurança sanitária global. Conhecida como a “doença do peito”, trata-se de uma enfermidade antiga, contraída por meio do ar, sendo provocada pelo bacilo de Koch. Diante do exposto, assinale a alternativa que a apresenta.

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9 a) Tuberculose. b) Bronquite. c) Sinusite. d) Pneumonia. e) Influenza. Resposta Correta: a) Tuberculose.

Comentário:

A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um micro-organismo denominado Mycobacterium tuberculosis, também denominado de bacilo de Koch (BK), que se propaga através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com TB pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta.

(2016/IBFC/EBSERH) A ________________ é uma doença infecto contagiosa causada por uma bactéria chamada Bacilo de Koch (BK), que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer nos ossos, rins e meninges. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

a) Hanseníase b) Estreptococose c) Criptococose d) Tuberculose e) Virose Resposta Correta: d) Tuberculose.

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Comentário:

A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um micro-organismo denominado Mycobacterium tuberculosis, também denominado de bacilo de Koch (BK), que se propaga através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com TB pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta. Em sua forma pulmonar o principal alvo são os pulmões, mas também ocorre de forma extrapulmonar acometendo outros órgãos.

(2015/REIS & REIS/Prefeitura de Santana do Jacaré – MG) Assinale a alternativa incorreta referente ao contágio da Tuberculose (TB):

a) Doentes com TB no pulmão em cujo exame direto de escarro são encontrados os bacilos de Koch (doentes bacilíferos), não são passíveis de transmitir a doença;

b) Quem tem TB no pulmão sem ser bacilífero, isto é, se o exame de baciloscopia de escarro é negativo, tem chance quase nula de contagiar outras pessoas;

c) Quem tem TB em outras partes do corpo não transmite a doença, porque não elimina bacilos de Koch pela tosse. A possibilidade de contágio por outras vias, que não respiratória, é extremamente rara;

d) Crianças pequenas, mesmo tendo TB no pulmão, não eliminam bacilos pela tosse devido às características das lesões da TB infantil.

Resposta Correta:

a) Doentes com TB no pulmão em cujo exame direto de escarro são encontrados os bacilos de Koch (doentes bacilíferos), não são passíveis de transmitir a doença.

Comentário:

A incorreta está bem óbvia. Os doentes bacilíferos que ainda não iniciaram o tratamento são fontes transmissoras da doença.

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(2016/AMEOSC/Prefeitura de Palma Sola – SC) É considerado suspeito de Tuberculose o paciente com queixa de tosse persistente por mais de:

a) 1 semana. b) 2 semanas. c) 3 semanas. d) 1 mês. Resposta Correta: c) 3 semanas.

Comentário:

Mais uma questão sobre os sintomas da Tuberculose. Os sintomas clássicos da TB pulmonar são: tosse persistente por 3 semanas ou mais, produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.

1.3 DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE PULMONAR

1.3.1 Exame Bacteriológico Direto do Escarro

É método fundamental para o diagnóstico. Esse exame, quando executado

corretamente, permite detectar de 70 a 80% dos casos de tuberculose pulmonar em

uma comunidade.

A baciloscopia direta do escarro deve sempre ser solicitada para:

Pacientes adultos que procurem o serviço de saúde por apresentarem queixas respiratórias ou, informarem ter tosse e expectoração há três semanas ou mais;

Pacientes que apresentem alterações pulmonares na radiografia de tórax;

Contatos de casos de tuberculose pulmonar bacilíferos que apresentem queixas respiratórias.

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12

1.3.2 Coleta do Escarro

1.3.2.1 Qualidade e quantidade da amostra:

Uma boa amostra de escarro é a que provém da árvore brônquica, obtida após

esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe ou por aspiração de secreções

nasais, nem

tampouco a que contém somente saliva. O volume ideal está

compreendido entre 5 a 10 ml.

Recomenda-se, para o diagnóstico, a coleta de duas amostras de escarro:

A primeira, coletada quando o sintomático respiratório procura o

atendimento na unidade de saúde, aproveitando sua presença e garantindo,

assim, a realização do exame laboratorial. Não é necessário estar em jejum.

A segunda, coletada na manhã

do dia seguinte, assim que o paciente

despertar.

Pela manhã; deve lavar a boca, sem escovar os dentes, inspirar

profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse.

Repetir essa operação até obter duas eliminações de escarro, evitando que

esse escorra pela parede externa do pote. Essa amostra, em geral, tem uma

quantidade maior de bacilos porque é composta da secreção acumulada na

árvore brônquica por toda a noite.

1.3.2.2 Conservação e transporte

As amostras devem ser preferencialmente enviadas e processadas no

laboratório imediatamente após a coleta. Para aquelas amostras coletadas fora da

unidade de saúde, esta deverá recebê-las em qualquer hora de seu período de

funcionamento e conservá-la, se possível, sob refrigeração até o seu

processamento.

Para o transporte de amostras, devem-se considerar duas condições

importantes:

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Acondicionamento adequado para que não haja risco de derramamento.

Para transportar potes de escarro de uma UBS a outra de maior complexidade,

as amostras de escarro poderão ficar em temperatura ambiente, protegidas da luz

solar, por um

período máximo de 24 horas para que a baciloscopia ou a cultura

sejam confiáveis.

Se a demora, para o envio ao laboratório for no máximo de 7 (sete) dias, as amostras de escarro deverão ser mantidas refrigeradas entre 2ºC e 8ºC, em geladeira exclusiva para armazenar material contaminado.

OBS: Nunca colocar a requisição de exame junto com o pote, dentro do isopor – PARA QUE A REQUISIÇÃO NÃO SEJA CONTAMINADA E NÃO FIQUE ÚMIDA.

1.3.3 Cultura do bacilo de Koch (BK)

É indicada para:

Os casos suspeitos de tuberculose pulmonar negativo ao exame direto do

escarro;

O diagnóstico das formas extrapulmonares, como: meningoencefálica,

renal, pleural, óssea ou ganglionar;

Os casos com suspeita de resistência bacteriana às drogas; nestes deve ser

realizado o teste de sensibilidade;

Os casos com suspeita de infecção por micobactérias não tuberculosas,

notadamente nos doentes HIV positivos ou com AIDS, nos quais deverá ser

realizada a tipificação do bacilo;

Em pacientes com história de tratamento anterior para tuberculose, com

imagens radiológicas sugestivas, porém com baciloscopia persistentemente

negativa; nestes casos o objetivo é de afastar a possibilidade de sequela.

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14

1.3.4 O exame radiológico

É auxiliar no diagnóstico da tuberculose, justificando-se sua utilização, se

possível, nos casos suspeitos. É sempre indispensável realizar o exame

bacteriológico para um diagnóstico correto:

O exame radiológico permite a identificação de pessoas portadoras de

imagens sugestivas de tuberculose ou de outras patologias;

O exame radiológico, em pacientes com baciloscopia positiva, tem como

função principal a exclusão de outra doença pulmonar associada, que

necessite de tratamento concomitante, além de permitir avaliação da evolução

radiológica dos pacientes, sobretudo naqueles que não responderam à

quimioterapia.

1.3.5 Prova Tuberculínica

A prova tuberculínica é indicada como método auxiliar no diagnóstico da

tuberculose. Pessoa reatora ao teste isoladamente é um indicativo tão somente da

presença de infecção, não sendo suficiente para o diagnóstico da doença

tuberculose. No Brasil, a tuberculina usada é o PPD RT23, aplicado por via

intradérmica, no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo, na dose de

0,1 ml, equivalente a2 UT (unidades de tuberculina). A tuberculina mantém-se ativa

por 6 meses, conservada a uma temperatura de 4º a 8º C. Não deve ser, entretanto,

congelada ou exposta à luz solar direta. A injeção do líquido faz aparecer uma

pequena pápula de limites imprecisos, pálida e de aspecto pontilhado como casca de

laranja.

DEFINIÇÃO DE CASO DE TUBERCULOSE Tuberculose pulmonar positiva

Duas baciloscopias diretas positivas, ou;

Uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva, ou;

Uma baciloscopia direta positiva e imagem radiológica sugestiva de tuberculose, ou;

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15

(2015/FGV/Prefeitura de Cuiabá – MT) Para o diagnóstico da tuberculose, assinale a afirmativa correta.

a) A secreção nasal é a amostra mais recomendada.

b) A amostra deve ser sempre coletada em condições de anaerobiose. c) É recomendada a coleta de duas amostras em dias consecutivos.

d) O transporte do líquido pleural pode ser feito na própria seringa da coleta, em condições de anaerobiose.

e) A secreção dos seios nasais deve ser encaminhada ao laboratório, sob refrigeração.

Resposta Correta:

c) É recomendada a coleta de duas amostras em dias consecutivos.

Comentário:

Recomenda-se, para o diagnóstico, a coleta de duas amostras de escarro:

A primeira, coletada quando o sintomático respiratório procura o atendimento na unidade de saúde, aproveitando sua presença e garantindo, assim, a realização do exame laboratorial. Não é necessário estar em jejum.

A segunda, coletada na manhã do dia seguinte, assim que o paciente despertar.

(2012/FCC/TRF - 2ª REGIÃO) A prova tuberculínica está indicada no auxílio diagnóstico da tuberculose por via:

a) subcutânea, no terço inferior da face posterior do antebraço direito, na dose de 0,5 mL.

b) intradérmica, no terço superior da face anterior do antebraço direito na dose de 0,5 mL.

c) intradérmica, no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1 mL.

d) subcutânea, no terço médio da face posterior do braço direito, na dose de 0,1 mL. e) intradérmica, no terço inferior da face anterior do antebraço esquerdo na dose de 0,5 mL.

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Resposta Correta:

c) intradérmica, no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1 mL.

Comentário:

No Brasil, a tuberculina usada é o PPD RT23, aplicado por via intradérmica, no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1 ml, equivalente a2 UT (unidades de tuberculina).

(2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH) A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada pela bactéria mycobacterium tuberculosis, também denominada de Bacilo de Koch. Um exame fundamental para o diagnóstico da tuberculose pulmonar é:

a) o lipidograma.

b) o hemograma com plaquetas.

c) o exame bacteriológico direto do escarro. d) a ressonância magnética.

e) a tomografia computadorizada.

Resposta Correta:

c) o exame bacteriológico direto do escarro.

Comentário:

Exame Bacteriológico Direto do Escarro é o método fundamental para o diagnóstico. Esse exame, quando executado corretamente, permite detectar de 70 a 80% dos casos de tuberculose pulmonar em uma comunidade.

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17

(Enfermeiro - FEPESE – 2013) As unidades de saúde devem estar mobilizadas para detecção precoce e atenção aos casos de tuberculose. Um método diagnóstico fundamental, capaz de detectar 70-80% dos casos de tuberculose pulmonar é:

a) O hemograma. b) O exame radiológico. c) A prova tuberculínica.

d) O exame bacteriológico direto do escarro (baciloscopia). e) O teste ELISA.

Resposta Correta:

d) O exame bacteriológico direto do escarro (baciloscopia).

Comentário:

Exame Bacteriológico Direto do Escarro é o método fundamental para o diagnóstico. Esse exame, quando executado corretamente, permite detectar de 70 a 80% dos casos de tuberculose pulmonar em uma comunidade.

(Enfermeiro – CONRIO - 2014) O teste de Mantoux é realizado para detecção de:

a) Treponema pallidum. b) Mycobacterium tuberculosis. c) Corynebacterium diphteriae. d) Mycobacterium leprae. Resposta Correta: b) Mycobacterium tuberculosis.

Comentário:

(19)

18

(2015/IBFC/EBSERH) A cultura para micobactéria em casos suspeitos de tuberculose (TB) é indicada nos seguintes casos, EXCETO:

a) Suspeitos de TB extrapulmonar.

b) Casos suspeitos de infecções causadas por micobactérias não tuberculosas. c) Suspeitos de TB com amostras paucibacilares.

d) Pacientes com doença renal crônica.

e) Suspeitos de TB com dificuldades de obtenção da amostra de escarro.

Resposta Correta:

d) Pacientes com doença renal crônica.

Comentário:

Cultura do bacilo de Koch (BK)

É indicada para:

Os casos suspeitos de tuberculose pulmonar negativo ao exame direto do escarro;

O diagnóstico das formas extrapulmonares, como: meningoencefálica, renal, pleural, óssea ou ganglionar;

Os casos com suspeita de resistência bacteriana às drogas; nestes deve ser realizado o teste de sensibilidade;

Os casos com suspeita de infecção por micobactérias não tuberculosas, notadamente nos doentes HIV positivos ou com AIDS, nos quais deverá ser realizada a tipificação do bacilo;

Em pacientes com história de tratamento anterior para tuberculose, com imagens radiológicas sugestivas, porém com baciloscopia persistentemente negativa; nestes casos o objetivo é de afastar a possibilidade de sequela. Dentre as assertivas apresentadas a única que não se encontra listada é Pacientes com doença renal crônica.

(20)

19

1.4 TRATAMENTO

A tuberculose é uma doença grave, porém curável em praticamente 100%

dos casos,

desde que os princípios da quimioterapia sejam seguidos. A associação

medicamentosa adequada, doses corretas, uso por tempo suficiente, com supervisão

da tomada dos medicamentos, são os meios para evitar a persistência bacteriana e o

desenvolvimento de resistência às drogas, assegurando assim a cura do paciente.

O tratamento dos bacilíferos é a atividade prioritária no controle da tuberculose,

uma vez que permite anular rapidamente as maiores fontes de infecção. Poucos

dias após o início da quimioterapia correta, os bacilos da tuberculose

praticamente perdem seu poder infectante. Assim, os doentes pulmonares

positivos não precisam nem devem ser segregados do convívio familiar e da

comunidade.

1.4.1 Regimes de tratamento

Antes de iniciar a quimioterapia, é necessário orientar o paciente quanto ao

tratamento. Para isso, deve-se explicar, em uma entrevista inicial e em linguagem

acessível:

As características da doença;

O esquema de tratamento que será seguido (drogas, duração, benefícios do

uso regular da medicação);

Consequências advindas do abandono do tratamento e;

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20

O QUE É DOTS (Estratégia do Tratamento Supervisionado)?

Tem como objetivo principal a supervisão da tomada da medicação por um profissional de saúde;

Administração dessa estratégia de tratamento requer a supervisão da ingestão dos medicamentos, na unidade de saúde, na residência ou no local de trabalho;

A ingestão dos medicamentos deve ser assistida no local de escolha do doente pelo profissional de saúde ou outra pessoa desde que devidamente preparada para essa atividade;

Compete aos serviços de saúde prover os meios necessários para garantir que todo indivíduo com diagnóstico de tuberculose possa, sem atraso, ser adequadamente tratado.

(2015/AOCP/FUNDASUS) Atualmente, no tratamento da tuberculose, recomenda-se a estratégia do tratamento supervisionado que possui como uma das vantagens garantir adesão ao tratamento, reduzindo o risco de transmissão da doença na comunidade. Essa estratégia recebe o nome de tratamento:

a) direto de tuberculose. b) diretamente observado. c) de escarro supervisionado. d) indireto de tuberculose. e) diferenciado de escarro. Resposta Correta: b) diretamente observado.

Comentário:

O QUE É DOTS (Estratégia do Tratamento Supervisionado)?

Tem como objetivo principal a supervisão da tomada da medicação por um profissional de saúde.

(22)

21

1.4.2 Esquemas de Tratamento e Posologia

O QUE MUDOU?

A primeira mudança consiste na introdução do etambutol como quarto fármaco na fase intensiva de tratamento (dois primeiros meses) do esquema básico; (RHZE)

A segunda mudança consiste em introduzir a apresentação em comprimidos com dose fixa combinada dos 4 fármacos (4 em 1) para a fase intensiva do tratamento;

As vantagens da mudança da apresentação dos fármacos são, entre outras, o maior conforto do paciente, pela redução do número de comprimidos a serem ingeridos; a impossibilidade de tomada isolada de fármacos e a simplificação da gestão farmacêutica em todos os níveis.

NOVO ESQUEMA DE TRATAMENTO DA TUBERCULOSE

Rifanpicina

•Isoniazida

R- Rifanpicina

H- Isoniazida

Z- Pirazinamida

E- Etambutol

Esquem a Caso Novo

Dose de Ataque

4 Meses

(23)

22

1.4.3 Acompanhamento do tratamento

Condições básicas para o êxito do tratamento:

Tratamento descentralizado, realizado na UBS sob supervisão direta.

Unidade de saúde com pessoal treinado para fazer o diagnóstico e

acompanhamento do doente.

Acesso fácil do paciente ao serviço de saúde.

Laboratório municipal para realização de baciloscopia visando o diagnóstico e

o acompanhamento dos casos.

Fornecimento gratuito e ininterrupto de medicação específica.

Realização mensal da baciloscopia de controle, sendo indispensáveis as

do 2.º, 4º e 6º meses NO ESQUEMA I e (esquema IR) e no 3º, 6º, 9º e 12º

meses, nos casos do ESQUEMA III E ESPECIAIS.

COMPLETANDO 6 (SEIS) MESES DE TRATAMENTO – ESQUEMA I OU

CASO NOVO!

(24)

23

1.4.4 Tratamento da tuberculose resistente

1.4.4.1 Monorresistência e polirresistência

Conduta frente à mono e polirresistência

Padrão de resistência

Esquema indicado

Observações

Isoniazida

2RZES/4RE

Rifampicina

2HZES/10HE

A

estreptomicina

poderá

ser

substituída

por

uma

fluoroquinolona, que será utilizada

nas duas fases do tratamento.

Isoniazida e Pirazinamida

2RESO/7REO

A

Levofloxacina

poderá

ser

substituir a Ofloxacina

Isoniazida e Etambutol

2RZSO/7RO

A Levofloxacina poderá substituir a

Ofloxacina

Rifampicina e pirazinamida

3HESO/9HEO

A fase intensiva poderá ser

prolongada

para

seis

meses,

fortalecendo

o

esquema

para

pacientes com doença bilateral

extensiva. A fase de manutenção

pode ser prolongada por 12 meses.

Rifampicina e etambutol

3HZSO/12HO

A fase intensiva poderá ser

prolongada

para

seis

meses,

fortalecendo

o

esquema

para

pacientes com doença bilateral

extensiva.

Isoniazida, pirazinamida e

etambutol

3RSOT/12ROT

A fase intensiva poderá ser

prolongada

para

seis

meses,

fortalecendo

o

esquema

para

pacientes com doença bilateral

extensiva

(25)

24

1.4.4.2 Tratamento da Multirresistência – MDR

Esquema tratamento Tuberculose Multirresistente

Regime

Fármaco

Doses por

faixa de

peso

Doses por

faixa de

peso

Doses por

faixa de

peso

Doses por

faixa de peso Meses

Até 20 KG 1 KG a 35 KG 36 KG a 50 KG > 50 KG 2 S5ELZT Fase intensiva 1ª etapa Estreptomicina Etambutol Levofloxacina Pirazinamida Terizidona 25MG/KG/DIA 25MG/KG/DIA 10MG/KG/DIA 35MG/KG/DIA 20MG/KG/DIA 500MG/DIA 400MG/DIA A 800MG/DIA 250MG/DIA A 500MG/DIA 1000MG/DIA 500MG/DIA 750MG/DIA A 1.000MG/DIA 800MG/DIA A 1.200MG/DIA 500MG/DIA A 750MG/DIA 1.500MG/DIA 750MG/DIA 1.000MG/DIA 1.200MG/DIA 750MG/DIA 1.500MG/DIA 750MG A 1.000MG 2 4 S3ELZT Fase intensiva 2ª etapa Estreptamicina Etambutol Levofloxacina Pirazinamida Terizidona 20MG/KG/DIA 25MG/KG/DIA 10MG/KG/DIA 35MG/KG/DIA 20MG/KG/DIA 500MG/DIA 400MG/DIA A 800MG/DIA 250MG/DIA A 500MG/DIA 1.000MG/DIA 500MG/DIA 750MG/DIA A 1.000MG/DIA 800MG/DIA A 1.200MG/DIA 500MG/DIA A 750MG/DIA 1.500MG/DIA 750MG/DIA 1.000MG/DIA 1.200MG/DIA 750MG/DIA 1.500MG/DIA 750MG/DIA A 1.000MG/DIA 4 12 ELT Fase de manutençã o Etambutol Levofloxacina Terizidona 25MG/KG/DIA 10MG/KG/DIA 20MG/KG/DIA 400MG/DIA A 800MG/DIA 250MG/DIA A 500MG/DIA 500MG/DIA 800MG/DIA A 1.200MG/DIA 500MG/DIA A 750MG/DIA 750MG/DIA 1.200MG/DIA 750MG/DIA 750MG/DIA A 1.000MG/DIA 12

(26)

25

1.4.5 Tempo do tratamento

O tratamento da TB-MDR deve ser realizado por 18 a 24 meses, na

dependência da curva de negativação bacteriológica, considerando-se também a

evolução clínica e radiológica. Pacientes que apresentem baciloscopia e/ou cultura

positiva no sexto mês deverão completar 24 meses de tratamento.

A primeira fase é considerada o período de utilização da medicação injetável,

que deve ser administrada por, no mínimo, seis meses. Recomendações adicionais:

As doses são determinadas pelas faixas de peso.

A identificação de efeitos adversos deve ser imediata e as medidas cabíveis

prontamente instituídas, evitando o risco de interrupção do tratamento e

minimizando a morbidade e mortalidade relacionadas a esses efeitos.

A administração de cada medicamento deve ser supervisionada diariamente

durante todo o tratamento. As observações devem ser registradas pelo

profissional responsável em instrumento apropriado. O envolvimento de

familiares no monitoramento do tratamento deve ser estimulado.

Devem ser viabilizados incentivos e transporte com o objetivo de maximizar a

adesão.

Os casos de TB-MDR precisam ser tratados e acompanhados em centros de

referência, por profissionais especializados e por equipe multidisciplinar, com

participação ativa da unidade de atenção básica, principalmente no que diz

respeito à observação da tomada de medicamentos

Na medida do possível, manter o paciente internado na fase intensiva do

tratamento, em hospitais especializados ou gerais, com adequada estrutura de

biossegurança.

É importante considerar: suporte nutricional; piridoxina para a prevenção de

efeitos adversos da Terizidona e das fluoroquinolonas; uso de corticosteroide

em situações de gravidade (insuficiência respiratória, envolvimento

meningoencefálico).

(27)

26

1.4.6 Critérios para encerramento do tratamento

Alta por cura:

Será dada alta por cura quando os pacientes pulmonares, inicialmente

positivos, apresentarem durante o tratamento, pelo menos duas

baciloscopias

negativas

:

Uma na fase de acompanhamento e outra no final do tratamento.

Completou tratamento: quando a alta for dada após completar o tratamento,

com base em critérios clínicos e radiológicos.

Alta por abandono:

Paciente, após uso dos medicamentos por mais de um mês, deixa de

tomá-los por um período superior a trinta dias da data do último aprazamento.

Alta por óbito por TB:

Paciente morre durante o tratamento, em consequência da tuberculose ou em

decorrência dos efeitos adversos das drogas utilizadas nos esquemas

terapêuticos.

Alta por óbito por outra causa:

Paciente morre durante o tratamento em decorrência de fatores alheios à

doença e/ou ao tratamento.

(Enfermeiro -FEPESE – 2013) A tuberculose (TB), doença antiga e reconhecida como fatal desde a época de Hipócrates, apesar de ser uma doença curável há mais de 50 anos, continua sendo a principal causa de morte por doença infectocontagiosa em adultos no mundo. No Brasil, estima-se que uma em cada quatro pessoas estejam infectada pelo bacilo de Koch, agente etiológico da tuberculose. Há muito se discute a influência da gravidez no prognóstico da TB; no entanto, após o advento da medicação antituberculose, ficou comprovado que este prognóstico nas mulheres submetidas a tratamento adequado para TB é o

(28)

27

mesmo, estejam ou não durante uma gestação. Em relação ao tratamento da tuberculose durante a gestação, é correto afirmar:

a) Os antituberculostáticos não devem ser administrados no segundo trimestre de gestação em virtude de seu potencial teratogênico.

b) No Brasil, o esquema recomendado para as gestantes prevê o uso de R (rifampicina) e H (isoniazida) como dose de ataque, seguida de Z (pirazinamida) e E (etambutol) a partir do quarto mês de tratamento.

c) A estreptomicina é bastante segura para uso na gravidez, mesmo havendo relatos de efeitos teratogênicos em experimentações. É um bacteriostático que atualmente está sendo usado, no Brasil, no esquema básico de pacientes gestantes.

d) No Brasil, o esquema recomendado para as gestantes não é diferente dos esquemas para os outros pacientes. O esquema atual para todos os casos novos de TB é o esquema básico: R (rifampicina), H (isoniazida), Z (pirazinamida), E (etambutol).

e) O etambutol é um aminoglicosídeo que atravessa a barreira placentária com facilidade. É tóxico durante toda a gestação e atinge as áreas relacionadas com o oitavo par craniano, também podendo ser responsável por nefrotoxicidade. Pode afetar tanto a mãe quanto o feto e deve ser evitada na gestação ou pelo menos no primeiro trimestre, porque é a única droga antituberculose com documentação que comprova interferência no desenvolvimento da audição fetal, podendo causar surdez congênita.

Resposta Correta:

d) No Brasil, o esquema recomendado para as gestantes não é diferente dos esquemas para os outros pacientes. O esquema atual para todos os casos novos de TB é o esquema básico: R (rifampicina), H (isoniazida), Z (pirazinamida), E (etambutol).

Comentário:

A gestante pode ser tratada com os tuberculostáticos, tendo um acompanhamento mais preciso. O esquema indicado:

Esquema 1:

2 MESES: RHZE (RIFAMPICINA, IZONIAZIDA, PIRAZINAMIDA E ETAMBUTOL) 4 MESES: RH (RIFAMPICINA E IZONIAZIDA).

(29)

28

1.5 Prevenção da Tuberculose

Exame de contatos:

Todos os contatos dos doentes de tuberculose, especialmente os

intradomiciliares, devem comparecer à unidade de saúde para exame:

Os sintomáticos respiratórios deverão submeter-se à rotina prevista

para o diagnóstico de tuberculose;

Os assintomáticos deverão realizar radiografia de tórax, quando houver

disponibilidade desse recurso.

Vacinação BCG:

A vacina BCG oferece proteção contra as manifestações da

tuberculose primária, como as disseminações hematogênicas (TB miliar) e a

meningite tuberculosa.

Essa proteção se mantém por cerca de 10 a 15 anos. A vacina,

entretanto, não protege as pessoas já infectadas pelo M. tuberculosis.

A vacina BCG está indicada para crianças na faixa de 0 a 4 anos, desde

que não exiba cicatriz vacinal. É obrigatória para menores de 1 ano. Pessoas

com PPD reator não necessitam ser vacinadas por já estarem infectadas.

A aplicação da vacina é intradérmica, no braço direito, na altura da

inserção inferior do músculo deltoide. Ela pode ser aplicada com outras

vacinas, inclusive as de vírus vivos.

Contraindicações da Vacina BCG

Relativa:

 Recém-nascidos com peso inferior a 2 kg;

 Afecções dermatológicas generalizadas ou no local da aplicação;

 Uso de imunossupressores;

OBS: nesses casos, superada a causa, superada a contraindicação. Absoluta:

 Adulto HIV+ (sintomático ou não) e crianças HIV+ sintomáticas;

(30)

29

(2013/FAPEC/Prefeitura de Água Branca – AL) Qual a vacina utilizada na prevenção de tuberculose? a) Tetra valente b) Pólio c) BCG d) Tríplice bacteriana Resposta Correta: c) BCG

Comentário:

A vacina BCG está disponível na rede pública de saúde e oferece proteção contra as manifestações da tuberculose primária, como as disseminações hematogênicas (TB miliar) e a meningite tuberculosa. Essa proteção se mantém por cerca de 10 a 15 anos. A vacina, entretanto, não protege as pessoas já infectadas pelo M. tuberculosis.

A vacina BCG está indicada para crianças na faixa de 0 a 4 anos, desde que não exiba cicatriz vacinal. É obrigatória para menores de 1 ano. Pessoas com PPD reator não necessitam ser vacinadas por já estarem infectadas.

(2013/CETRO/ANVISA) O Bacilo de Calmette e Guérin e sua sigla (BCG) fazem referência à utilização de Mycobacterium bovis com virulência atenuada. Essa vacina é utilizada visando à prevenção do desenvolvimento de:

a) tuberculose. b) hepatite B. c) poliomielite. d) influenza. e) rotavírus. Resposta Correta: a) tuberculose.

Comentário:

A banca faz uma contextualização que pode tirar a atenção do candidato no que realmente importa que é a sigla da vacina BCG que está disponível na rede pública de saúde e oferece proteção contra as manifestações da tuberculose.

(31)

30

(2013/BIO-RIO/IABAS-RJP) L.M.A, 30 anos, leva a filha para tomar vacina BCG (bacilo de Calmette e Guerin) e pergunta qual a finalidade dessa vacina. Você responde, corretamente, que a BCG é administrada com a finalidade principal de prevenir as formas graves de:

a) tuberculose; b) pneumonia; c) difteria; d) coqueluche; e) rubeola. Resposta Correta: a) tuberculose.

Comentário:

Mais uma questão que faz alusão à vacina BCG que está disponível na rede pública de saúde e oferece proteção contra as manifestações da tuberculose.

1.6 Papel do Enfermeiro no CONTROLE E TRATAMENTO DA

TUBERCULOSE!

Identificar os sintomáticos respiratórios;

Realizar assistência integral às pessoas e famílias na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários;

Orientar quanto à coleta de escarro; (NÃO ESQUEÇAM – 2 AMOSTRAS, SENDO A PRIMEIRA O MAIS PRECOCEMENTE POSSÍVEL);

Aplicar a vacina BCG;

Fazer teste tuberculínico (ou PPD – REAÇÃO DE MANTOUX). Caso não tenha capacitação para tal, encaminhar para a unidade de referência;

Realizar consulta de enfermagem, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, observadas as disposições legais da profissão;

(32)

31

medicações, observadas as disposições legais da profissão e conforme os protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os gestores estaduais, os municipais ou os do Distrito Federal." (NR);

Convocar os comunicantes para investigação

Orientar pacientes e familiares quanto ao uso da medicação, esclarecer dúvidas e desmistificar tabus e estigmas;

Convocar o doente faltoso à consulta e o que abandonar o tratamento;

Acompanhar a ficha de supervisão do tratamento preenchida pelo ACS (FICHAS B DO SIAB – SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E-SUS);

Realizar assistência domiciliar, quando necessário;

Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS;

Orientar os Auxiliares/técnicos de enfermagem, ACS e ACE para o acompanhamento dos casos em tratamento e/ou tratamento supervisionado;

Contribuir e participar das atividades de educação permanente dos membros da equipe quanto à prevenção, manejo do tratamento, ações de vigilância epidemiológica e controle das doenças;

Enviar mensalmente ao setor competente as informações epidemiológicas referentes à tuberculose da área de atuação da UBS.

Analisar os dados e planejar as intervenções juntamente à equipe de saúde;

Notificar os casos confirmados de tuberculose: (SINAN – A TUBERCULOSE TAMBÉM É UMA DAS PATOLOGIAS QUE SÓ NOTIFICAMOS APÓS A CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA);

Encaminhar ao setor competente a ficha de notificação, conforme estratégia local.

(2010/CESGRANRIO) A classificação de doenças de notificação compulsória implica benefícios para a coletividade, no contexto da saúde pública. Esse procedimento é obrigatório, quando numa empresa ocorre um caso confirmado de:

a) gripe. b) câncer. c) pneumonia. d) tuberculose. e) hipertensão. Resposta Correta: d) tuberculose.

(33)

32

Comentário:

Uma das responsabilidades do enfermeiro em relação à Tuberculose é Notificar os casos confirmados de tuberculose: (SINAN – A TUBERCULOSE TAMBÉM É UMA DAS PATOLOGIAS QUE SÓ NOTIFICAMOS APÓS A CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA).

(2014/FCC/TJ-AP) É atribuição de Enfermeiro da Atenção Básica no controle da tuberculose:

a) diagnosticar triquíase tracomatosa, importante complicação da tuberculose extrapulmonar, por meio da identificação de sinais e sintomas, tais como, sensação de corpo estranho, prurido e discreta fotofobia.

b) dar alta aos pacientes por cura e retirá-los do registro de casos em curso de tratamento.

c) iniciar e acompanhar tratamento dos casos de tuberculose pulmonar com baciloscopias negativas e dos casos de tuberculose extrapulmonar quando o diagnóstico for confirmado após investigação em uma unidade de referência.

d) realizar consultas de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações, observadas as disposições legais da profissão e conforme os protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

e) realizar atividades malacológicas de captura e identificação dos bacilos de Koch nos indivíduos sintomáticos respiratórios nos domicílios e na comunidade.

Resposta Correta:

d) realizar consultas de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações, observadas as disposições legais da profissão e conforme os protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

Comentário:

Uma das responsabilidades do enfermeiro em relação à Tuberculose é realizar consultas de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações, observadas as disposições legais da profissão e conforme os protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os gestores estaduais, os municipais ou os do Distrito Federal.

(34)

33

(Enfermeiro - IADES – 2012) A Tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobcterium tuberculosis ou Bacilo de Koch. A melhor medida de controle é o diagnóstico precoce e tratamento até a cura. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.

a) Dentre as precauções padrão do doente com tuberculose estão: a coleta seletiva do resíduo, lavagem das mãos e uso de capote.

b) As disposições legais da profissão de enfermagem no atendimento do paciente com tuberculose são: realizar a consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicação.

c) A identificação precocemente de pessoas com tosse a mais de uma semana pode ser considerada sintomático respiratório.

d) A baciloscopia de escarro deve ser realizada no mínimo com 3 amostras.

e) Antes da primeira coleta de escarro o paciente não deve higienizar a boca com água.

Resposta Correta:

b) As disposições legais da profissão de enfermagem no atendimento do paciente com tuberculose são: realizar a consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicação.

Comentário:

a) INCORRETA – a tuberculose tem transmissão por gotículas, logo as precauções devem ser respiratórias. Lembrem que, após o início do tratamento o paciente, deixa de ser bacilífero, ou melhor, não transmite mais. De acordo com o ms, após 15 dias do início do tratamento, em média, ele já não é transmissor.

b) CORRETA: leiam o que o caderno da atenção básica de vigilância à saúde versa em relação ao papel do enfermeiro – “realizar consulta de enfermagem, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, observadas as disposições legais da profissão”. Atentem: a prescrição, solicitação de exames e outras ações inerentes ao programa só serão realizadas de acordo protocolo!

c) INCORRETA: quem é considerado sintomático respiratório? - Pessoas maiores de 15 anos que procuram os serviços de saúde por qualquer motivo e apresentam queixas de tosse e expectoração por três semanas ou mais! A assertiva traz: tosse a mais de uma semana! Boa pegadinha! Mas prof.ª, três semanas já está acima de 1 semana, não

(35)

34

estaria certo? Não! Observem que as normas do MS são claras – tosse por 3 semanas ou mais.

d) INCORRETA: outra pegadinha: por muito tempo, na verdade até 2010, os protocolos padronizavam 3 amostras. Atualmente, para fins de diagnóstico: 02 amostras – sempre a primeira o mais precocemente possível!

e) INCORRETA: uma das orientações para a coleta do escarro, é a lavagem da boca com água. Mas professora, já que temos que realizar a coleta precocemente, inclusive na UBS(unidade de saúde) como proceder? – As unidades devem estar estruturadas com espaço adequado para coleta de escarro: este deve ser bastante arejado. Na coleta da segunda amostra, em casa pelo paciente, todas as orientações devem ser feitas pelo profissional de enfermagem.

ATENÇÃO!

OBSERVAÇÕES:

Em todos os esquemas, a medicação é de uso diário e deverá ser administrada de preferência em uma única tomada em jejum ou, em caso de intolerância digestiva, junto com uma refeição.

Atenção especial deve ser dada ao tratamento dos grupos considerados de alto risco de intoxicação, como pessoas com mais de 60 anos, em mau estado geral e alcoolistas.

A rifampicina interfere na ação dos contraceptivos orais, devendo as mulheres em uso desse medicamento, receber orientação para utilizar outros métodos anticoncepcionais.

Os casos suspeitos de tuberculose em crianças e adolescentes devem ser encaminhados para a unidade de referência para investigação e confirmação do diagnóstico.

A GESTAÇÃO NÃO CONTRA INDICA O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE! MAS DEVE SER UTILIZADO O ESQUEMA I!

(36)

35

QUESTÕES

1. (2015/COSEAC/UFF) O meio mais eficaz de prevenir a tuberculose é a:

a) detecção precoce dos casos existentes na comunidade e o seu tratamento correto.

b) identificação de casos de triquíase nos alvéolos pulmonares.

c) mobilização da comunidade para desenvolver medidas simples de higiene.

d) quimioprofilaxia e evitar áreas de grande concentração humana.

e) melhoria dos serviços de infraestrutura urbana, como coleta de lixo e saneamento.

2. (2014/IESES/TRT - 14ª Região (RO e AC) O que é tuberculose pulmonar?

a) Doença granulomatosa aguda, de instalação rápida, caracterizada por sintomas

respiratórios como tosse produtiva, hematoquezia e edema.

b) Doença granulomatosa, caracterizada por sintomas respiratórios como tosse com

secreção purulenta, cefaleia e hematêmese.

c) Doença caracterizada por perda ponderal, febre, anemia e sintomas B.

d) Doença pulmonar, caracterizada por sintomas como febre, perda de peso, com

desnutrição severa e hemobilia.

e) Doença granulomatosa crônica, de instalação insidiosa, evolução arrastada, caracterizada

por sintomas respiratórios como tosse, hemoptise e emagrecimento.

3. (2013/CETRO/CAISM PHILIPPE PINEL) Observe os sintomas abaixo.

I. Tosse seca e contínua com duração de mais de 4 semanas que, posteriormente, passa a

apresentar secreção.

II. Sudorese noturna, cansaço excessivo, palidez, falta de apetite e rouquidão.

III. Em casos mais graves, há dificuldade para respirar e eliminação de sangue ao tossir.

É correto afirmar que esses sintomas são característicos de:

a) difteria.

b) meningite.

c) pneumonia.

d) tuberculose.

(37)

36

4. (2016/IBFC/EBSERH) A ________________ é uma doença infecto contagiosa causada

por uma bactéria chamada Bacilo de Koch (BK), que afeta principalmente os pulmões,

mas também pode ocorrer nos ossos, rins e meninges. Assinale a alternativa que

completa corretamente a lacuna.

a) Hanseníase

b) Estreptococose

c) Criptococose

d) Tuberculose

e) Virose

5. (2015/REIS & REIS/Prefeitura de Santana do Jacaré

– MG) Assinale a alternativa

incorreta referente ao contágio da Tuberculose (TB):

a) Doentes com TB no pulmão em cujo exame direto de escarro são encontrados os bacilos

de Koch (doentes bacilíferos), não são passíveis de transmitir a doença;

b) Quem tem TB no pulmão sem ser bacilífero, isto é, se o exame de baciloscopia de escarro

é negativo, tem chance quase nula de contagiar outras pessoas;

c) Quem tem TB em outras partes do corpo não transmite a doença, porque não elimina

bacilos de Koch pela tosse. A possibilidade de contágio por outras vias, que não respiratória,

é extremamente rara;

d) Crianças pequenas, mesmo tendo TB no pulmão, não eliminam bacilos pela tosse devido

às características das lesões da TB infantil.

6. (2016/AMEOSC/Prefeitura de Palma Sola

– SC) É considerado suspeito de

Tuberculose o paciente com queixa de tosse persistente por mais de:

a) 1 semana.

b) 2 semanas.

c) 3 semanas.

d) 1 mês.

7. (2014/CETRO/FCP) Segundo notícia veiculada no portal de notícias G1, em março de

2014, novos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que um terço

dos 9 milhões de pessoas que contraem alguma forma dessa doença por ano não

recebe o tratamento necessário. A organização afirma que a doença representa um

(38)

37

risco à segurança sanitária global. Conhecida como a “doença do peito”, trata-se de

uma enfermidade antiga, contraída por meio do ar, sendo provocada pelo bacilo de

Koch. Diante do exposto, assinale a alternativa que a apresenta.

a) Tuberculose.

b) Bronquite.

c) Sinusite.

d) Pneumonia.

e) Influenza.

8. (2015/FGV/Prefeitura de Cuiabá

– MT) Para o diagnóstico da tuberculose, assinale a

afirmativa correta.

a) A secreção nasal é a amostra mais recomendada.

b) A amostra deve ser sempre coletada em condições de anaerobiose.

c) É recomendada a coleta de duas amostras em dias consecutivos.

d) O transporte do líquido pleural pode ser feito na própria seringa da coleta, em condições

de anaerobiose.

e) A secreção dos seios nasais deve ser encaminhada ao laboratório, sob refrigeração.

9. (2012/FCC/TRF - 2ª REGIÃO) A prova tuberculínica está indicada no auxílio

diagnóstico da tuberculose por via:

a) subcutânea, no terço inferior da face posterior do antebraço direito, na dose de 0,5 mL.

b) intradérmica, no terço superior da face anterior do antebraço direito na dose de 0,5 mL.

c) intradérmica, no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1 mL.

d) subcutânea, no terço médio da face posterior do braço direito, na dose de 0,1 mL.

e) intradérmica, no terço inferior da face anterior do antebraço esquerdo na dose de 0,5 mL.

10. (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH) A tuberculose é uma doença infecciosa e

contagiosa, causada pela bactéria mycobacterium tuberculosis, também denominada

de Bacilo de Koch. Um exame fundamental para o diagnóstico da tuberculose

pulmonar é:

(39)

38

a) o lipidograma.

b) o hemograma com plaquetas.

c) o exame bacteriológico direto do escarro.

d) a ressonância magnética.

e) a tomografia computadorizada.

11. (Enfermeiro - FEPESE – 2013) As unidades de saúde devem estar mobilizadas para

detecção precoce e atenção aos casos de tuberculose. Um método diagnóstico

fundamental, capaz de detectar 70-80% dos casos de tuberculose pulmonar é:

a) O hemograma.

b) O exame radiológico.

c) A prova tuberculínica.

d) O exame bacteriológico direto do escarro (baciloscopia).

e) O teste ELISA.

12. (Enfermeiro -CONRIO – 2014) O teste de Mantoux é realizado para detecção de:

a) Treponema pallidum.

b) Mycobacterium tuberculosis.

c) Corynebacterium diphteriae.

d) Mycobacterium leprae.

13. (2015/IBFC/EBSERH) A cultura para micobactéria em casos suspeitos de

tuberculose (TB) é indicada nos seguintes casos, EXCETO:

a) Suspeitos de TB extrapulmonar.

b) Casos suspeitos de infecções causadas por micobactérias não tuberculosas.

c) Suspeitos de TB com amostras paucibacilares.

d) Pacientes com doença renal crônica.

e) Suspeitos de TB com dificuldades de obtenção da amostra de escarro.

14. (Enfermeiro -FEPESE

– 2013) A tuberculose (TB), doença antiga e reconhecida

como fatal desde a época de Hipócrates, apesar de ser uma doença curável há mais de

50 anos, continua sendo a principal causa de morte por doença infectocontagiosa em

(40)

39

adultos no mundo. No Brasil, estima-se que uma em cada quatro pessoas estejam

infectada pelo bacilo de Koch, agente etiológico da tuberculose. Há muito se discute a

influência da gravidez no prognóstico da TB; no entanto, após o advento da medicação

antituberculose, ficou comprovado que este prognóstico nas mulheres submetidas a

tratamento adequado para TB é o mesmo, estejam ou não durante uma gestação. Em

relação ao tratamento da tuberculose durante a gestação, é correto afirmar:

a) Os antituberculostáticos não devem ser administrados no segundo trimestre de gestação

em virtude de seu potencial teratogênico.

b) No Brasil, o esquema recomendado para as gestantes prevê o uso de R (rifampicina) e H

(isoniazida) como dose de ataque, seguida de Z (pirazinamida) e E (etambutol) a partir do

quarto mês de tratamento.

c) A estreptomicina é bastante segura para uso na gravidez, mesmo havendo relatos de

efeitos teratogênicos em experimentações. É um bacteriostático que atualmente está sendo

usado, no Brasil, no esquema básico de pacientes gestantes.

d) No Brasil, o esquema recomendado para as gestantes não é diferente dos esquemas para

os outros pacientes. O esquema atual para todos os casos novos de TB é o esquema básico:

R (rifampicina), H (isoniazida), Z (pirazinamida), E (etambutol).

e) O etambutol é um aminoglicosídeo que atravessa a barreira placentária com facilidade. É

tóxico durante toda a gestação e atinge as áreas relacionadas com o oitavo par craniano,

também podendo ser responsável por nefrotoxicidade. Pode afetar tanto a mãe quanto o feto

e deve ser evitada na gestação ou pelo menos no primeiro trimestre, porque é a única droga

antituberculose com documentação que comprova interferência no desenvolvimento da

audição fetal, podendo causar surdez congênita.

15. (2013/FAPEC/Prefeitura de Água Branca – AL) Qual a vacina utilizada na prevenção

de tuberculose?

a) Tetra valente

b) Pólio

c) BCG

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