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Regulamento do Programa de Pós-graduação em HISTÓRIA - Resolução UNESP-12, de , alterado pela Resolução UNESP-24, de

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Regulamento do Programa de Pós-graduação em HISTÓRIA - Resolução UNESP-12, de 20-02-2004, alterado pela Resolução UNESP-24, de 09-04-2007

Aprova o Regulamento do Programa de Pós-graduação em História, Cursos de Mestrado e Doutorado, da Faculdade de Ciências e Letras, do Campus de Assis

O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, com fundamento no inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral da UNESP, nos termos do Parecer 06/04-CCPG e, tendo em vista o deliberado pela Câmara Central de Pós-graduação e Pesquisa, conforme Despacho 14/04-CCPG/SG de 03 de fevereiro de 2004, baixa a seguinte Resolução:

Artigo 1º - O Programa de Pós-graduação em História, Cursos de Mestrado e Doutorado do Campus de Assis, reger-se-á pelo Regulamento anexo à esta Resolução.

Artigo 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Proc. 1054-85-FCL-As - Exp. 145-03-FCL-As, 230-03-FCL-As e 311-03-FCL-As.

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA MESTRADO E DOUTORADO

TÍTULO I

Dos Objetivos e Disposições Gerais

Artigo 1º - O Programa de Pós-graduação em História, ministrado na Faculdade de Ciências e Letras, Câmpus de Assis, rege-se pelo Regimento Geral de Pós-graduação, RGPG da UNESP - Resolução UNESP 88/2002, de 24 de outubro de 2002, em seus aspectos gerais, e por este Regulamento, em seus aspectos específicos.

Artigo 2º - O Programa de Pós-graduação em História tem por objetivo promover a formação de docentes e pesquisadores em História e Sociedade.

Artigo 3º - São características do Programa de Pós-graduação em História: I - compreender dois níveis de formação: Mestrado e Doutorado que levam, respectivamente, aos graus acadêmicos de Mestre e de Doutor;

II - compreender estudos avançados e atividades de investigação em História e Sociedade, articulados em torno das linhas de pesquisa.

Parágrafo único. O título de Mestre não é pré-requisito necessário para obtenção do título de Doutor.

Artigo 4o - Serão admitidos como candidatos ao Programa de Pós-graduação em História da FCL/Assis, nos termos dos artigos 15 e 17 do RGPG da UNESP:

I - para a seleção ao Mestrado, os portadores de diploma de Graduação em História ou em áreas afins;

II - para a seleção ao Doutorado Direto, os portadores de diploma de Graduação em História ou em áreas afins;

III - para a seleção ao Doutorado, os portadores de diploma de Mestrado em História ou em áreas afins.

§ 1º - Os candidatos deverão inscrever-se na época fixada no Edital do Processo Seletivo, apresentando a documentação prevista no artigo 17, incisos I a IV e §§ do RGPG da UNESP, e outros constantes do edital de inscrição.

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§ 2º - O candidato que pretenda matricular-se diretamente no Doutorado, no momento da inscrição, deverá demonstrar, mediante apresentação de curriculum vitae Plataforma Lattes documentado, sua qualidade cultural e científica, que será apreciada pelo Conselho do Programa e reconhecida pela Congregação.

Artigo 5º - O processo de seleção dos candidatos para o Programa, além das definições do artigo 17 do RGPG da UNESP, será anual e dependerá da existência de vagas, na seguinte conformidade:

I - a seleção para o Mestrado será realizada em duas etapas:

a) a primeira etapa será eliminatória e consistirá de Exame de Proficiência em Língua Estrangeira ou de Língua Portuguesa para candidatos estrangeiros e de Prova Escrita de Conhecimentos Específicos, com base na programação previamente divulgada;

b) a segunda etapa abrangerá a realização de entrevista e a análise do curriculum vitae Plataforma Lattes documentado, do histórico escolar e do projeto de pesquisa.

II - a seleção para o Doutorado será realizada em duas etapas:

a) a primeira etapa será eliminatória e consistirá de Exame de Proficiência em Língua Estrangeira ou de Língua Portuguesa para candidatos estrangeiros e de Prova Escrita de Conhecimentos Específicos,

b) a segunda etapa abrangerá a realização de entrevista e a análise do curriculum vitae Plataforma Lattes documentado, do histórico escolar e do projeto de pesquisa.

III - a seleção para o Doutorado Direto será realizada em duas etapas: a) a primeira etapa será eliminatória e consistirá de Exame de Proficiência em Língua Estrangeira ou de Língua Portuguesa para candidatos estrangeiros e de Prova Escrita de Conhecimentos Específicos,

b) a segunda etapa abrangerá a realização de entrevista e a análise do projeto de pesquisa e do curriculum vitae Plataforma Lattes, documentado, de acordo com o estabelecido no § 2º, do artigo17 do RGPG da UNESP.

§ 1º - O processo de seleção dos candidatos será organizado por Comissões indicadas pelo Conselho do Programa, de acordo com as normas estabelecidas pelo referido Conselho.

§ 2º - No ato da inscrição, o candidato fará a opção por uma das linhas de pesquisa do Programa e indicará o orientador, considerando sua área de formação e pesquisa.

§ 3º - Terá direito à matrícula o candidato aprovado no processo de seleção, classificado dentro do número de vagas oferecidas.

§ 4o - O candidato aprovado em mais de um Programa de Pós-graduação ou Curso terá sua matrícula deferida num só Programa e em apenas um Curso, devendo fazer a opção por escrito.

Artigo 6º - Os créditos necessários à conclusão do Mestrado e do Doutorado, considerando os dispositivos do artigo 11, inciso I, do RGPG da UNESP, serão distribuídos na seguinte conformidade:

I - o candidato ao Mestrado deverá integralizar, pelo menos, vinte e quatro unidades de crédito em disciplinas, e setenta e duas unidades de crédito referentes à dissertação;

II - o candidato ao Doutorado deverá integralizar, pelo menos, quarenta e oito unidades de crédito em disciplinas, e cento e cinqüenta e duas unidades de crédito referentes à tese.

Artigo 7º - Os alunos matriculados nos cursos de Mestrado e de Doutorado deverão completar os créditos de disciplinas no primeiro ano de curso.

Artigo 8º - Antes de completar um ano e meio do Curso de Mestrado, o orientador deverá solicitar ao Conselho do Programa as providências necessárias para a realização do Exame Geral de Qualificação do seu orientando.

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Artigo 9º - Até dez meses antes do prazo final de conclusão do Curso de Doutorado, o orientador deverá solicitar ao Conselho do Programa as providências necessárias para a realização do Exame Geral de Qualificação do seu orientando.

Artigo 10 - A proficiência em língua estrangeira será comprovada no exame de seleção, conforme o artigo 5º deste Regulamento.

§ 1º - Para o curso de Mestrado, o candidato deverá demonstrar proficiência em um idioma estrangeiro.

§ 2º - Para o curso de Doutorado, o candidato deverá demonstrar proficiência em dois idiomas estrangeiros.

§ 3º - A proficiência em idioma estrangeiro, demonstrada para o curso de Mestrado, será considerada válida para o Doutorado.

§ 4º - Serão considerados para tal fim os seguintes idiomas: espanhol, inglês, francês e o português, este último para alunos estrangeiros.

§ 5º - O exame consistirá em prova escrita, visando à compreensão de um texto no idioma escolhido pelo aluno.

Artigo 11 - O Mestrado terá a duração máxima de três anos, entendendo-se por conclusão o protocolo de entrega dos exemplares da versão final da dissertação, defendida e aprovada.

Artigo 12 - A programação relacionada com o Doutorado terá a duração máxima de quatro anos, entendendo-se por conclusão o protocolo de entrega dos exemplares da versão final da tese, defendida e aprovada.

Parágrafo único. A tese deverá ter conteúdo original e inédito.

Artigo 13 - Os portadores do título de Mestre, obtidos em Programas de Pós-graduação da UNESP, USP ou UNICAMP, ao ingressarem no curso de Doutorado, na FCL - Assis, de mesma nomenclatura ou área afim, terá aproveitado automaticamente vinte e quatro créditos em disciplinas estabelecidas para o Mestrado, excluídos os créditos da Dissertação.

Parágrafo único. A diferença de créditos necessários à conclusão do Doutorado deverá ser completada até cinqüenta por cento com disciplinas oferecidas no próprio Programa.

Artigo 14 - O aluno de Mestrado que anteriormente à sua matrícula tenha freqüentado Programas de Pós-graduação stricto sensu, na condição de aluno regular, em outros Programas de Pós-graduação, recomendados pela CAPES, poderá aproveitar, no mesmo nível, até oito créditos em disciplinas.

Artigo 15 - Após análise de mérito e a critério do Conselho do Programa, o portador do título de Mestre, obtido em Programa recomendado pela CAPES de áreas afins ou no exterior, ao ingressar no curso de Doutorado em História da FCL - Assis, poderá aproveitar até vinte e quatro créditos em disciplinas estabelecidas para o Mestrado, excluídos os créditos da Dissertação.

Parágrafo único. No mínimo cinqüenta por cento da diferença de créditos necessários à conclusão do Doutorado deverá ser completada em disciplinas realizadas no próprio Programa.

Artigo 16 - Os créditos obtidos em disciplinas isoladas, cursadas em Programas de áreas afins, da UNESP, USP ou UNICAMP, serão aceitos automaticamente pelo Programa de Pós-graduação em História da FCL - Assis.

Parágrafo único. Os créditos aproveitados não poderão ultrapassar oito créditos dos exigidos para o Mestrado e para o Doutorado.

Artigo 17 - O aproveitamento de créditos deverá ser requerido pelo aluno e devidamente justificado pelo orientador e dependerá de apreciação pelo Conselho do Programa de Pós-graduação em História e aprovação pela Congregação da Unidade, salvo os casos previstos nos artigos. 8o e 10 do RGPG da UNESP.

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Artigo 18 - Além do estabelecido no § 2º artigo 11 do RGPG da UNESP, a passagem para o curso de Doutorado do candidato que houver ingressado em curso de Mestrado, será possível a partir dos seguintes requisitos:

I - a solicitação só poderá ser feita após a realização do Exame Geral de Qualificação;

II - a solicitação deverá ser feita pelo orientador, por meio de carta dirigida ao Conselho do Programa, devidamente justificada;

III - o Conselho do Programa designará uma Comissão composta por três especialistas da Área que entrevistará o candidato, examinará o seu Curriculum Vitae Plataforma Lattes documentado e apreciará o seu projeto de tese, emitindo parecer a respeito da mudança pretendida;

IV - caberá à Congregação da FCL - Assis, ouvido o Conselho do Programa, deliberar sobre o parecer da Comissão acima referida.

TÍTULO II Do Corpo Docente

Artigo 19 - O corpo docente do Programa de Pós-graduação em História será constituído conforme o artigo 12. do RGPG da UNESP.

Artigo 20 - Os professores orientadores serão indicados dentre os docentes credenciados com trabalhos vinculados às linhas de pesquisa do Programa e sua função será a de assistir e orientar o aluno em suas atividades na Pós-graduação:

I - serão credenciados, para ministrar disciplinas e orientar alunos, professores que tenham formação em História e desenvolvam pesquisas nesta área;

II - poderão, também, ser credenciados professores de áreas afins que ministrem disciplinas no Curso de Graduação em História da FCL - Assis e que desenvolvam pesquisas que se enquadrem no perfil do Programa.

Parágrafo único - Os professores de áreas afins não podem ultrapassar o limite de vinte por cento do corpo docente credenciado no Programa.

Artigo 21 - Competem ao orientador as atribuições definidas no artigo 13 do RGPG da UNESP.

Parágrafo único. É de responsabilidade do orientador a observância das atividades desenvolvidas pelo aluno dentro dos prazos estipulados no Regulamento do Programa.

Artigo 22 - O credenciamento será revisto anualmente, tendo como base a produção científica (publicações, captação de recursos, produção artística ou técnica e outros) nos últimos três anos.

Artigo 23 - O descredenciamento de docentes do Programa ocorrerá nas situações em que o professor:

I - não ofereça disciplina de Pós-graduação, pelo menos, há cada dois anos; II - não tenha orientando, há pelo menos dois anos;

III - não apresente produção científica adequada às exigências do Programa;

IV - possua vínculo, como orientador, com outro Programa de Pós-graduação externo à UNESP.

§ 1º - No caso de docente do Programa de Pós-graduação em História da FCL - Assis, que esteja credenciado em outro Programa de Pós-graduação, sua produção científica deverá obrigatoriamente ser alocada neste Programa.

§ 2º - O docente que rescindir contrato de trabalho com a UNESP ou que tenha se aposentado poderá ser descredenciado, considerando-se os interesses do Programa.

Artigo 24 - O número de orientandos por orientador, considerados conjuntamente os níveis de Mestrado e Doutorado, não poderá exceder a oito.

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Artigo 25 - Poderá o orientador, de comum acordo com o seu orientando, indicar um ou mais co-orientadores, com a devida manifestação do Conselho do Programa, aprovada pela Congregação, à vista do currículo do(s) indicado(s).

§ 1º - O co-orientador poderá ser doutor, especialista de reconhecido valor ou profissional de qualificação e experiência inquestionáveis em campo pertinente ao da proposta do Programa;

§ 2º O co-orientador não precisará, necessariamente, ser professor credenciado no Programa;

§ 3º O co-orientador somente participará de Comissão Examinadora no impedimento do orientador;

§ 4º Cabe ao co-orientador:

1. colaborar na elaboração do plano de atividades e do projeto de pesquisa do aluno;

2. colaborar no desenvolvimento de partes específicas do projeto de pesquisa, a critério do orientador.

TÍTULO III Do Corpo Discente

Artigo 26 - O corpo discente do Programa será constituído por alunos regulares, aprovados em processo seletivo, dentro do número de vagas oferecidas, e aceitos por um orientador.

Artigo 27 - O aluno indicará um provável orientador no ato da inscrição para o processo de seleção, considerando a área de formação do docente, e a respectiva linha de pesquisa na qual ele estiver inserido.

Parágrafo único - O aceite do orientando pelo orientador deverá ser manifestado por escrito, devendo constar do prontuário do aluno.

Artigo 28 - Quando o orientando ficar sem orientador, por qualquer razão não sujeita a processo de desligamento, o Conselho do Programa deverá tomar as providências cabíveis para a substituição imediata do orientador.

Artigo 29 - A qualquer tempo, poderá ser autorizada pelo Conselho do Programa a transferência do orientando para outro orientador, por solicitação de uma das partes, sempre que haja anuência de todos os envolvidos.

Artigo 30 - A matrícula do aluno só poderá efetuar-se com a anuência do orientador.

Artigo 31 - Será facultado ao aluno regular, e sempre com anuência do orientador, o cancelamento de matrícula em qualquer disciplina, desde que o requerimento seja protocolado antes de decorridos um terço da duração prevista para o desenvolvimento da disciplina em causa.

Artigo 32 - Após cursar o primeiro semestre e a pelo menos seis meses do prazo final, poderá ser concedida suspensão de matrícula no Programa, por prazo não superior a cento e oitenta dias corridos, ao aluno que a requeira, de forma documentada, por motivo que o impeça de dar continuidade ao Curso, com justificativa circunstanciada do orientador, ouvido o Conselho do Programa e aprovada pela Congregação.

Parágrafo único. A suspensão de matrícula implicará a interrupção, pelo tempo que durar, da contagem de prazos para integralização de créditos.

Artigo 33 - Em casos excepcionais e a pelo menos seis meses do prazo final, por motivo de força maior e a critério do Conselho do Programa, à vista de requerimento documentado e justificativa circunstanciada, poderá ser concedido um segundo período de suspensão de matrícula por, no máximo, mais noventa dias corridos, desde que aprovado pela Congregação.

Parágrafo único. Para requerer o segundo período de suspensão de matrícula o aluno deverá ter sido aprovado no Exame Geral de Qualificação.

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Artigo 34 - A transferência de alunos, além das condições especificadas no artigo 24. do RGPG da UNESP, só será aceita se estiver adequada a uma das linhas de pesquisa do Programa e o projeto estiver adequado à área de formação do professor orientador.

Artigo 35 - Na hipótese da existência de vagas em disciplinas, poderá ser aceita a matrícula de alunos vinculados a outro Programa do mesmo nível mediante proposta do respectivo orientador.

Artigo 36 - A critério do Conselho do Programa, poderão ser aceitas matrículas, em disciplinas isoladas, de alunos especiais, não vinculados a Programas de Pós-graduação.

§ 1º - O número de vagas para alunos especiais não poderá exceder cem por cento do número de alunos regulares matriculados na disciplina.

§ 2º - A matrícula em disciplinas privilegiará os alunos regulares.

§ 3º - Serão aceitos como alunos especiais os portadores de diploma universitário cuja formação, comprovada mediante apresentação de currículo no ato da inscrição, se compatibilize com o Programa de Pós-graduação em História, a juízo do professor responsável pela disciplina.

§ 4º - O aluno especial, no que couber, ficará sujeito às mesmas exigências estabelecidas para o aluno regular, sendo sua admissão condicionada à existência de vagas na disciplina ou disciplinas que pretenda cursar e a outras exigências estabelecidas pelos docentes responsáveis.

§ 5º - Para passar à condição de aluno regular, o aluno especial deverá submeter-se à exame de seleção previsto no artigo 5º deste Regulamento.

§ 6º - Os créditos relativos às disciplinas cursadas na condição de aluno especial, no mesmo Programa, serão aproveitados automaticamente, desde que não ultrapassem um terço do total de créditos em disciplinas exigidos para o Mestrado e um quinto para o curso de Doutorado.

§ 7º - Ao aluno a que se refere o caput deste artigo poderá ser conferido certificado de aprovação em disciplina ou disciplinas, no qual será explicitamente mencionada a condição de aluno especial.

TÍTULO IV

Da Coordenação do Programa

Artigo 37 - As atividades do Programa de Pós-graduação em História serão coordenadas pelo Conselho do Programa, presidido por um Coordenador, conforme estabelecido nos artigos. 30 e 31 do RGPG da UNESP.

Artigo 38 - O Coordenador e o Vice-Coordenador, escolhidos entre os membros titulares do Conselho do Programa, deverão ser docentes responsáveis por disciplinas e orientadores de alunos, obrigatoriamente lotados na Unidade responsável pelo Programa.

Parágrafo único. O Coordenador e o Vice-Coordenador serão escolhidos pelo Conselho do Programa, sendo eleitos os docentes que obtiverem maioria simples de votos.

Artigo 39 - Os membros que integrarão o Conselho do Programa serão eleitos pelo conjunto de docentes credenciados no Programa, em conformidade com o artigo 30 do RGPG da UNESP.

Parágrafo único. Serão eleitos os representantes que obtiverem maioria simples de votos, obedecido quorum superior a cinqüenta por cento de comparecimento às urnas.

Artigo 40 - O processo eleitoral será organizado por uma Comissão integrada por três docentes indicados pelo Conselho do Programa.

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Parágrafo único. Poderão candidatar-se ao Conselho do Programa os docentes nele credenciados.

Artigo 41 - Competem ao Conselho do Programa as atribuições contidas no artigo 33 do RGPG da UNESP.

Artigo 42 - Competem ao Coordenador do Programa as atribuições contidas no artigo 34 do RGPG da UNESP.

TÍTULO V Do Regime Didático

Artigo 43 O ano letivo do Programa de Pósgraduação em História da FCL -Assis será dividido em dois períodos, para atender às exigências do planejamento didático e administrativo.

§ 1º - A renovação de matrícula é semestral e obrigatória durante todo o tempo em que o aluno permanecer vinculado ao Programa, mesmo após a integralização dos créditos em disciplinas.

§ 2º - Nos períodos letivos ou nas férias escolares, mediante aprovação pelo Conselho do Programa e pela Congregação, poderão ser ministradas disciplinas, sob forma concentrada, para atender às necessidades discentes ou para utilizar a presença de professores nacionais ou estrangeiros em visita à Unidade.

§ 3º - O primeiro dia letivo do calendário oficial da Unidade deve ser considerado como referência para a contagem de todos os prazos relativos à Pós-graduação para os candidatos ingressantes no ano correspondente.

Artigo 44 - O número de vagas oferecidas para o ingresso a cada seleção será proposto pelo Conselho do Programa, respeitando o limite de vagas estabelecido para cada orientador, conforme o disposto no artigo 24 deste Regulamento.

Artigo 45 - A avaliação do desempenho do aluno nas disciplinas e outras atividades expressar-se-á de acordo com os seguintes conceitos:

I - A - excelente; II - B- bom; III - C - regular; IV - D - reprovado; V - I - incompleto; VI - T- transferência.

§ 1º - Os conceitos A, B e C dão direito aos créditos da respectiva disciplina. § 2º - O conceito I indica situação provisória de aluno que, tendo deixado, por motivo justo, de completar uma parcela dos trabalhos exigidos, fará jus ao conceito definitivo e aos créditos uma vez que complete a tarefa, em prazo estipulado pelo professor responsável pela disciplina, com anuência do Conselho;

§ 3º - O conceito T indica transferência de créditos obtidos pelo aluno fora do Programa.

Artigo 46 - O Exame Geral de Qualificação basear-se-á na argüição oral da primeira versão da dissertação ou da tese, apresentada pelo candidato, cujo tema deve estar integrado às Linhas de Pesquisa do Programa de Pós-graduação em História da FCL-Assis.

I - a banca examinadora do Exame Geral de Qualificação será formada por três membros titulares e um suplente, sendo o orientador do aluno membro nato e presidente;

II – O candidato reprovado poderá repetir uma única vez o Exame Geral de Qualificação, até três meses antes do prazo para conclusão do curso.

Artigo 47 - O aluno será desligado do Programa quando ocorrer uma das seguintes hipóteses:

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II - reprovação por duas vezes no Exame Geral de Qualificação;

III - não observância do prazo para entrega da versão final da dissertação ou tese, defendida e aprovada;

IV - por solicitação do orientador junto ao Conselho do Programa, mediante justificativa circunstanciada, garantindo o direito de defesa do aluno;

V - por sua própria iniciativa.

§ 1º - O aluno desligado do Programa, por qualquer motivo, poderá reingressar, submetendo-se ao processo seletivo vigente.

§ 2º - O aproveitamento das atividades anteriormente realizadas pelo aluno dependerá do julgamento de mérito pelo Conselho do Programa, deduzido o tempo nelas utilizado.

TÍTULO VI

Da Dissertação e da Tese

Artigo 48 - Para a obtenção do título de Mestre será exigida dissertação, tendo por base pesquisa realizada pelo aluno, além das outras atividades estabelecidas nos artigos. 6º e 7º deste Regulamento.

Artigo 49 - A dissertação será apresentada pelo candidato perante uma Comissão Examinadora, que o argüirá em sessão pública.

§ 1º - A Comissão Examinadora de Mestrado, além das especificações contidas no artigo 42 do RGPG da UNESP, será composta por três membros, sendo pelo menos dois especialistas na Área de História, indicados pelo Conselho do Programa e aprovados pela Congregação, funcionando sob a presidência do orientador do candidato, seu membro nato.

§ 2º - Dentre seus titulares, a Comissão deverá ter, pelo menos, um membro não pertencente ao corpo docente e de orientadores do Programa, bem como da FCL - Assis.1

§ 3º - Deverão constar da Comissão Examinadora dois suplentes, um dos quais não pertencente ao corpo docente e de orientadores do Programa, bem como da FCL- Assis.2

§ 4º - Todos os membros da Comissão Examinadora deverão, no mínimo, possuir o título de Doutor, salvo os casos especificados no § 2º do artigo 12 do RGPG da UNESP.

§ 5º - Um membro da Comissão Examinadora poderá participar da defesa de dissertação por meio de videoconferência.3

Artigo 50 - No julgamento da dissertação serão atribuídos os conceitos aprovado ou reprovado, prevalecendo a avaliação de dois examinadores, no mínimo.

Parágrafo único. Cada examinador deverá emitir parecer circunstanciado sobre a aprovação ou não do candidato.

Artigo 51 - Ao aluno que cumprir todas as exigências regulamentares estabelecidas para o Mestrado será conferido o título de Mestre.

Artigo 52 - Para a obtenção do título de Doutor será exigida tese, tendo por base pesquisa original realizada pelo aluno, além das outras atividades estabelecidas nos artigos. 6º e 7º deste Regulamento.

Artigo 53 - A tese será apresentada pelo candidato a uma Comissão Examinadora, frente à qual, em sessão pública, a defenderá.

§ 1º - A Comissão Examinadora, além das especificações definidas no artigo 47 do RGPG da UNESP, será composta por cinco membros, sendo pelo menos três

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Alterado pela Resolução UNESP-24, de 09/04/2007.

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Alterado pela Resolução UNESP-24, de 09/04/2007.

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especialistas na Área de História, indicados pelo Conselho do Programa, aprovados pela Congregação da FCL - Assis, funcionando sob a presidência do orientador do candidato, seu membro nato.

§ 2º - Dentre seus titulares, a Comissão deverá ter, pelo menos, dois membros não pertencentes ao corpo docente e de orientadores do Programa, bem como da FCL – Assis, sendo pelo menos um deles não pertencente à UNESP.4

§ 3º - Deverão constar da Comissão Examinadora três suplentes, sendo um dos quais não pertencente ao corpo docente e de orientadores do Programa, bem como da FCL – Assis, e outro não pertencente à UNESP.5

§ 4º - Todos os membros da Comissão Examinadora deverão, no mínimo, possuir o título de Doutor, salvo os casos especificados no § 2º do artigo 12 do RGPG da UNESP.

§ 5º - Um membro da Comissão Examinadora poderá participar da defesa da tese por meio de videoconferência.6

Artigo 54 - No julgamento da defesa da tese serão atribuídos os conceitos aprovado ou reprovado, prevalecendo a avaliação de três examinadores, no mínimo.

Parágrafo único. Cada examinador deverá emitir parecer circunstanciado sobre a aprovação ou não do candidato.

Artigo 55 - Ao aluno que cumprir todas as exigências regulamentares estabelecidas para o Doutorado será conferido o título de Doutor.

TÍTULO VII

Das Disposições Gerais

Artigo 56 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho do Programa, respeitadas as disposições da legislação superior vigente.

TÍTULO VIII

Das Disposições Transitórias

Artigo 1º - O presente Regulamento passa a vigorar aos alunos que ingressarem a partir de 2004.

Publicado no DOE, Seção I, de 26/02/2004. Alterado pela Resolução UNESP-24, de 09 de abril de 2007, publicada no DOE, Seção I, de 10/04/2007.

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Alterado pela Resolução UNESP-24, de 09/04/2007.

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Alterado pela Resolução UNESP-24, de 09/04/2007.

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