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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE FÍSICA E QUÍMICA A

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Academic year: 2021

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ESCOLA SECUNDÁRIA C/3º CICLO DA LOUSÃ

C

RITÉRIOS DE

A

VALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE

F

ÍSICA E

Q

UÍMICA

A

ENSINO SECUNDÁRIO Ano Letivo 2015/2016

A avaliação à disciplina de Física e Química A tem por objetivo a aferição de conhecimentos, competências e capacidades dos alunos, a verificação do grau de cumprimento dos objetivos fixados para a disciplina e a fundamentação da tomada de decisões relativamente ao processo ensino/aprendizagem.

1. Finalidades da disciplina

As finalidades da disciplina de Física e Química A são aquelas que decorrem da própria estrutura e finalidades do E. S. R., respeitante aos Cursos Científico-humanísticos e, em particular, no que aos saberes da Física e da Química diz respeito.

Assim, pretende-se que através desta disciplina os alunos possam:  aumentar e melhorar os conhecimentos em Física e Química;

 compreender o papel do conhecimento científico, e da Física e Química em particular, nas decisões do foro social, político e ambiental;  compreender o papel da experimentação na construção do conhecimento (científico) em Física e Química;

 desenvolver capacidades e atitudes fundamentais, estruturantes do ser humano, que lhes permitam ser cidadãos críticos e intervenientes na sociedade;  desenvolver uma visão integradora da Ciência, da Tecnologia, do Ambiente e da Sociedade;

 compreender a cultura científica (incluindo as dimensões crítica e ética) como componente integrante da cultura atual;  ponderar argumentos sobre assuntos científicos socialmente controversos;

 sentir-se melhor preparados para acompanhar, no futuro, o desenvolvimento científico e tecnológico, em particular o veiculado pela comunicação social;  melhorar as capacidades de comunicação escrita e oral, utilizando suportes diversos, nomeadamente as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC);  avaliar melhor campos de atividade profissional futura, em particular para prosseguimento de estudos.

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2. Objetivos gerais de aprendizagem

 Caracterizar o objeto de estudo da Física e da Química enquanto Ciências.  Compreender conceitos (físicos e químicos) e a sua interligação, leis e teorias.

 Compreender a importância de ideias centrais, tais como as leis de conservação e a tabela periódica dos elementos químicos.

 Compreender o modo como alguns conceitos físicos e químicos se desenvolveram, bem como algumas características básicas do trabalho científico necessárias ao seu próprio desenvolvimento.

 Compreender alguns fenómenos naturais com base em conhecimento físico e/ou químico.  Conhecer marcos importantes na História da Física e da Química.

 Reconhecer o impacto do conhecimento físico e químico na sociedade.  Diferenciar explicação científica de não científica.

 Referir áreas de intervenção da Física e da Química em contextos pessoais, sociais, políticos, ambientais...  Interpretar a diversidade de materiais existentes e a fabricar.

 Desenvolver competências sobre processos e métodos da Ciência, incluindo a aquisição de competências práticas/laboratoriais/experimentais.

 Através desta disciplina os alunos poderão ainda desenvolver aprendizagens importantes no que respeita à formação no domínio da Ciência, mas que a extravasam largamente por se inserirem num quadro mais vasto de Educação para a Cidadania Democrática. São elas:

o Compreender o contributo das diferentes disciplinas para a construção do conhecimento científico, e o modo como se articulam entre si; o Desenvolver a capacidade de selecionar, analisar, avaliar de modo crítico, informações em situações concretas;

o Desenvolver capacidades de trabalho em grupo: confrontação de ideias, clarificação de pontos de vista, argumentação e contra-argumentação na resolução de tarefas, com vista à apresentação de um produto final;

o Desenvolver capacidades de comunicação de ideias oralmente e por escrito;

o Ser crítico e apresentar posições fundamentadas quanto à defesa e melhoria da qualidade de vida e do ambiente; o Desenvolver o gosto por aprender permanentemente, em qualquer nível etário.

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3. Competências a desenvolver pelos alunos através da preparação, realização e avaliação de atividades práticas

A – Competências do tipo processual

 Selecionar material de laboratório adequado a uma atividade experimental.

 Construir uma montagem laboratorial a partir de um esquema ou de uma descrição.  Identificar material e equipamento de laboratório e explicar a sua utilização/função.  Manipular com correção e respeito por normas de segurança, material e equipamento.

 Recolher, registar e organizar dados de observações (quantitativos e qualitativos) de fontes diversas, nomeadamente em forma gráfica.  Executar, com correção, técnicas previamente ilustradas ou demonstradas.

 Exprimir um resultado com um número de algarismos significativos compatíveis com as condições da experiência e afetado da respetiva incerteza absoluta.

B – Competências do tipo conceptual

 Planear uma experiência para dar resposta a uma questão – problema.

 Analisar dados recolhidos à luz de um determinado modelo ou quadro teórico.

 Interpretar os resultados obtidos e confrontá-los com as hipóteses de partida e/ou com outros de referência.

 Discutir os limites de validade dos resultados obtidos respeitantes ao observador, aos instrumentos e à técnica usados.  Reformular o planeamento de uma experiência a partir dos resultados obtidos.

 Identificar parâmetros que poderão afetar um dado fenómeno e planificar modo(s) de os controlar.  Formular uma hipótese sobre o efeito da variação de um dado parâmetro.

 Elaborar um relatório (ou sínteses, oralmente ou por escrito, ou noutros formatos) sobre uma atividade experimental por si realizada.

 Interpretar simbologia de uso corrente em Laboratórios de Química (regras de segurança de pessoas e instalações, armazenamento, manipulação e eliminação de resíduos).

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C – Competências do tipo social, atitudinal e axiológico

 Desenvolver o respeito pelo cumprimento de normas de segurança: gerais, de proteção pessoal e do ambiente.  Apresentar e discutir na turma/grupo de trabalho, propostas de trabalho e resultados obtidos.

 Utilizar formatos diversos para aceder e apresentar informação, nomeadamente as TIC.  Refletir sobre pontos de vista contrários aos seus.

 Rentabilizar o trabalho em equipa através de processos de negociação, conciliação e ação conjunta, com vista à apresentação de um produto final.  Adequar ritmos de trabalho aos objetivos das atividades.

Importa salientar que as competências da disciplina são variadas e algumas delas com apreciável exigência, pelo que não é possível admitir que uma única atividade para as treinar permita a sua consolidação. Os alunos terão que repetir procedimentos para que se apercebam do que está em causa fazer, os procedimentos e os limites de validade dos resultados obtidos.

4. Critérios de Avaliação definidos pelo Grupo de Recrutamento

A avaliação à disciplina de Física e Química A compreende três domínios. Na avaliação global do aluno estes domínios serão ponderados da forma que se segue.

A. Competências de compreensão e realização: 75 %

1. Inclui-se nesta componente toda a dimensão dos saberes e as competências processuais e comunicativas da dimensão das ações. 2. Estas competências terão como instrumentos de avaliação: testes/provas de avaliação escrita individuais.

3. Os testes de avaliação deverão conter um mínimo de 10% de questões relativas à componente experimental da disciplina, com base nos trabalhos práticos realizados.

4. A classificação das provas de avaliação escrita será sempre quantitativa.

5. Em nenhuma circunstância um aluno pode ser dispensado de um momento de avaliação que é criado na turma.

6. Na avaliação sumativa interna do aluno, realizada no final do segundo e terceiro períodos, a média das provas de avaliação escrita terá em conta a seguinte ponderação:

o No final do segundo período, a média dos testes de avaliação do primeiro e segundo períodos valem 30% e 70%, respetivamente.

o No final do terceiro período, a média dos testes de avaliação do primeiro, segundo e terceiro períodos valem 20%, 40% e 40%, respetivamente.

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B. Competências de aprendizagem/Componente prática: 20%

1. Estas competências serão avaliadas de acordo com: - Relatórios e outros trabalhos escritos (10%); - Preparação das atividades laboratoriais;

- Comportamento no laboratório e competências laboratoriais; - Cooperação em grupo;

- Discussão de resultados e sua apreciação crítica, recolha e tratamento de informação; - Organização, hábitos de trabalho e autonomia.

2. A avaliação destas competências encontra-se operacionalizada de acordo com documento em anexo, que estabelece itens descritores para cada nível. 3. Aos instrumentos de avaliação, diferentes dos testes de avaliação, será atribuída uma menção qualitativa e/ou descritiva de acordo com a seguinte escala:

Muito Insuficiente 0 a 4 valores Insuficiente 5 a 9 valores

Suficiente 10 a 13 valores

Bom 14 a 17 valores

Muito Bom 18 a 20 valores

C. Atitudes e Comportamentos: 5%

1. Esta componente abrange as competências sociais e a dimensão dos comportamentos. 2. Estas competências serão avaliadas de acordo com:

- Assiduidade e pontualidade; - Interesse/participação; - Colaboração/empenho; - Cumprimento das tarefas; - Sentido de responsabilidade; - Espírito de iniciativa.

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Em resumo, a classificação de desempenho de cada aluno, em cada período, terá em conta os resultados obtidos por este, que serão ponderados conforme o quadro seguinte:

Ponderação da Classificação de Desempenho

A. Competências de compreensão e realização (média dos testes escritos) 75%

B. Competências de aprendizagem/Componente prática 20%

C. Atitudes e Comportamentos 5%

NOTAS:

 Os critérios de avaliação indicados não têm caráter normativo. Sempre que as caraterísticas da turma e/ou as de um aluno o exijam, o professor deve adequar a essa turma ou a esse aluno estes critérios.

 Os meios e instrumentos de avaliação relativos a cada componente de avaliação serão, ao critério do professor, adaptados adequadamente às diversas situações de ensino-aprendizagem.

 Em acordo com a legislação, que prevê na avaliação um peso mínimo de 30% da componente experimental, cumpre-se este requisito pelo somatório de 20% das competências de aprendizagem e 10% das competências de compreensão, cujos instrumentos incluem questões direcionadas à vertente prática.

 O cumprimento das tarefas propostas pelo professor, sendo da responsabilidade do aluno, é no entanto determinante para um acompanhamento da matéria lecionada, facto que pesará necessariamente na avaliação sistemática e contínua.

 Em cada um dos períodos, o aluno deve, na sua autoavaliação, elaborar uma reflexão crítica sobre o trabalho realizado. Entre outros aspetos, deve identificar as suas principais dificuldades e a forma como julga poder ultrapassá-las.

Referências

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