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Cap14 Sec4

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(1)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Capítulo 14

(2)

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Uma das ideias mais importantes em cálculo de funções com uma única variável é

ƒ À medida que damos zoom em torno de um ponto no gráfico de uma função diferenciável, esse

gráfico vai se tornando indistinguível de sua reta tangente.

ƒ Podemos aproximar a função por uma função linear.

(3)

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Desenvolveremos ideias semelhantes em três dimensões.

ƒ À medida que damos zoom em torno de um ponto na superfície que é o gráfico de uma função

diferenciável de duas variáveis, essa superfície parece mais e mais com um plano (seu plano tangente).

ƒ Podemos aproximar a função, nas proximidades do ponto, por uma função linear de duas variáveis.

(4)

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Estenderemos também a ideia de diferencial para as funções de duas ou mais variáveis.

(5)

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14.4

Planos Tangentes e

Aproximações Lineares

Nesta seção, nós aprenderemos como:

Aproximar funções usando planos tangentes e funções lineares.

(6)

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PLANOS TANGENTES

Suponha que a superfície S tenha equação

z = f(x, y), onde f tem derivadas parciais de primeira ordem contínuas.

(7)

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Como na seção anterior, sejam C1 e C2

curvas obtidas pela intersecção de S com os planos verticais y = y0 e x = x0.

ƒ O ponto P pertence à intersecção de C1 e C2.

(8)

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Sejam

T

1

e T

2 as retas tangentes às curvas

C

1

e C

2 no ponto P.

(9)

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Então, o plano tangente à superfície S no

ponto P é definido como o plano que contém as duas retas tangentes T1 e T2.

(10)

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Veremos na Seção 14.6 que, se C é outra curva qualquer que esteja contida na

superfície S e que passe pelo ponto P, então

sua reta tangente no ponto P também

pertence ao plano tangente.

(11)

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Portanto, podemos pensar no plano tangente a S em P como o plano que contém todas as retas tangentes a curvas contidas em S que

passam pelo ponto P.

ƒ O plano tangente em P é o plano que melhor aproxima a superfície S perto do ponto P.

(12)

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Sabemos da Equação 12.5.7 que qualquer plano passando pelo ponto P(x0, y0, z0) tem equação da forma

A(xx0) + B(yy0) + C(zz0) = 0

(13)

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Dividindo essa equação por C e tomando a = –A/C e b = –B/C, podemos escrevê-la como

zz0 = a(xx0) + b(yy0)

(14)

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Se a Equação 1 representa o plano tangente em P, sua intersecção com o plano y = y0

precisa ser a reta T1.

(15)

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Impondo y = y0 na Equação 1, obtemos

zz0 = a(xx0)

y = y0

ƒ que reconhecemos como a equação da reta (na forma de ponto, inclinação) com inclinação a.

(16)

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Mas da Seção 14.3 sabemos que a inclinação de

T

1

é

f

x

(x

0

, y

0

).

ƒ Assim, a = fx(x0, y0). PLANOS TANGENTES

(17)

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Da mesma forma, tomando x = x0 na Equação 1, obtemos:

zz0 = b(yy0)

que precisa representar a reta tangente T2.

ƒ Portanto, b = fy(x0, y0). PLANOS TANGENTES

(18)

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Suponha que f tenha derivadas parciais contínuas.

Uma equação do plano tangente à superfície z = f(x, y) no ponto P(x0, y0, z0) é dada por:

z – z0 = fx(x0, y0)(x – x0) + fy(x0, y0)(y – y0)

(19)

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Determine o plano tangente ao paraboloide elíptico

z

= 2x

2

+ y

2 no ponto

(1, 1, 3).

ƒ Seja f(x, y) = 2x2 + y2. ƒ Então,

fx(x, y) = 4x fy(x, y) = 2y

fx(1, 1) = 4 fy(1, 1) = 2

(20)

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ƒ Portanto, por (2), temos a equação do plano tangente em (1, 1, 3)

z – 3 = 4(x – 1) + 2(y – 1) ou

z = 4x + 2y – 3

(21)

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A figura mostra o paraboloide elíptico e seu plano tangente em (1, 1, 3) que encontramos no Exemplo 1.

(22)

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Na parte (b) e (c) fazemos um zoom em torno do ponto (1, 1, 3), diminuindo o domínio da função f(x, y) = 2x2 + y2.

(23)

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Observe que, quanto mais ampliamos a região próxima ao ponto,

ƒ mais plano parece o gráfico da superfície e ƒ mais se parece com o plano tangente.

(24)

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Aqui reforçamos essa impressão dando

zoom em torno de (1, 1) no mapa de contorno da função f(x, y) = 2x2 + y2.

(25)

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Observe que, quanto mais ampliamos, mais as curvas de nível parecem retas igualmente espaçadas, o que caracteriza uma região

plana.

(26)

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APROXIMAÇÃO LINEAR

No Exemplo 1 achamos que a equação do plano tangente ao gráfico da função

f(x, y) = 2x2 + y2 no ponto (1, 1, 3) é: z = 4x + 2y – 3

(27)

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Portanto, em vista da evidência visual nas duas figuras anteriores, a função linear de duas variáveis

L(x, y) = 4x + 2y – 3

é uma boa aproximação de f (x, y) quando (x, y) está próximo de (1, 1).

(28)

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APROXIMAÇÃO LINEAR & LINEARIZAÇÃO

A função L é chamada linearização de f em (1, 1).

A aproximação

f(x, y) ≈ 4x + 2y – 3

é denominada aproximação linear ou

aproximação pelo plano tangente de f em (1, 1).

(29)

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Por exemplo, no ponto (1,1, 0,95), a aproximação linear fornece

f(1,1, 0,95)

≈ 4(1,1) + 2(0,95) – 3 = 3,3

ƒ que está bastante próximo do valor verdadeiro de

f (1,1, 0,95) = 2(1,1)² + (0,95)² = 3,3225.

(30)

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Se, entretanto, tomarmos um ponto longe de (1, 1), como (2, 3), não teremos mais uma

boa aproximação.

ƒ De fato, L(2, 3) = 11, ao passo que f (2, 3) = 17.

(31)

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Em geral, sabemos de (2) que uma equação do plano tangente ao gráfico de uma função f

de duas variáveis que tem derivadas parciais contínuas em um ponto (a, b, f (a, b)) é

z = f(a, b) + fx(a, b)(xa) + fy(a, b)(yb)

(32)

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LINEARIZAÇÃO Equação 3

A função linear cujo gráfico é esse plano tangente, a saber,

L(x, y) = f(a, b) + fx(a, b)(xa)

+ fy(a, b)(yb)

(33)

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A aproximação

f(x, y) ≈ f(a, b) + fx(a, b)(xa)

+ fy(a, b)(yb)

é chamada aproximação linear ou

aproximação pelo plano tangente de f em (a, b).

(34)

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Definimos o plano tangente para as

superfícies z = f(x, y), onde f tem derivadas

parciais de primeira ordem contínuas.

ƒ O que acontece se fx e fy não são contínuas?

(35)

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A figura

apresenta uma tal função.

ƒ Sua equação é:

(36)

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Podemos verificar (veja o Exercício 46) que suas derivadas parciais existem na origem e são fx(0, 0) = 0 e fy(0, 0) = 0.

Mas, fx e fy não são contínuas.

(37)

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A aproximação linear seria

f(x, y) ≈

0.

ƒ Porém, f(x, y) = ½ para todos os pontos da reta y = x.

(38)

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Portanto, uma função de duas variáveis pode se comportar muito mal, mesmo se suas derivadas parciais existirem.

ƒ Para evitar esse comportamento, introduzimos a ideia de função diferenciável de duas variáveis.

(39)

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Lembremo-nos de que para uma função de uma variável, y = f(x), se x varia de a para

a + ∆x, definimos o incremento de y como ∆y = f(a + ∆x) – f(a)

(40)

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No Capítulo 3, no Volume I, mostramos que, se f é diferenciável em a, então

∆y = f’(a)∆x + ε∆x

onde ε → 0 quando ∆x → 0

(41)

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Considere agora uma função de duas variáveis, z = f(x, y).

Suponha que x varie de a para a + ∆x e

y varie de b para b + ∆x.

Então, o incremento correspondente de z é

∆z =

f(a + ∆x, b +

∆y) –

f(a, b)

(42)

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Portanto, o incremento ∆z representa a

variação de valor de f quando (x, y) varia de (a, b) para (a + ∆x, b + ∆y).

ƒ Por analogia a (5), definimos a diferenciabilidade de uma função de duas variáveis como segue.

(43)

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Se z = f(x, y), então f é diferenciável em

(a, b) se ∆z ser expresso na forma ∆z = fx(a, b) ∆x + fy(a, b) ∆y

+ ε1 ∆x + ε2 ∆y

onde ε1 e ε2 → 0 quando (∆x, ∆y) → (0, 0).

(44)

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A Definição 7 diz que uma função

diferenciável é aquela para a qual a aproximação linear (4) é uma boa

aproximação quando (x, y) está próximo de (a, b).

ƒ Em outras palavras, o plano tangente aproxima bem o gráfico de f perto do ponto de tangência.

(45)

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Algumas vezes é difícil usar a Definição 7 diretamente para verificar a

diferenciabilidade da função, mas o próximo teorema nos dá uma condição

suficientemente conveniente para a diferenciabilidade.

(46)

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Se as derivadas parciais

f

x

e f

y existirem perto do ponto (a, b) e forem contínuas em (a, b), então f é diferenciável em (a, b).

(47)

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Mostre que f(x, y) = xexy é diferenciável em (1, 0) e determine sua linearização ali.

Em seguida, use a linearização para aproximar f(1,1, –0,1).

(48)

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As derivadas parciais são

fx(x, y) = exy + xyexy f

y(x, y) = x2exy

fx(1, 0) = 1 fy(1, 0) = 1

ƒ Ambas fx e fy são funções contínuas.

ƒ Portanto, pelo Teorema 8, f é diferenciável.

(49)

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A linearização é dada por:

L(x, y) = f(1, 0) + fx(1, 0)(x – 1) + fy(1, 0)(y – 0) = 1 + 1(x – 1) + 1 . y

= x + y

(50)

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A aproximação linear correspondente é

xexy x + y Portanto,

f(1,1, – 0,1) ≈ 1,1 – 0,1 = 1

ƒ Compare esse valor com o valor real de

f (1,1, 0,1) = 1,1e–0,11 0,98542

(51)

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No início da Seção 14.3 discutimos o humidex (temperatura aparente) I como uma função

ƒ da temperatura real T ƒ da umidade relativa H

(52)

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Fornecemos a seguinte tabela de valores:

(53)

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Determine uma aproximação linear para o humidex I = f(T, H) quando T está próximo

de 30 ºC e H está próximo de 60%.

Use essa estimativa do humidex quando a temperatura estiver a 31 ºC e a umidade

relativa for 62%.

(54)

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Lemos na tabela que f (30, 60) = 38.

ƒ Na Seção 14.3 usamos os valores tabelados para estimar fT(30, 60) ≈ 1,75 e fH(30, 60) ≈ 0,3.

(55)

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Assim, a aproximação linear é:

f(T, H) ≈ f(30, 60) + fT(30, 60)(T – 30) + fH(30, 60)(H – 60)

38 + 1,75(T30) + 0,3(H – 60)

(56)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Em particular, f(31, 62) ≈ 38 + 1,75(1) + 0,3(2) = 40,35 ƒ Portanto, quando T = 31 ºC e H = 62%, o humidex é I ≈ 40,4°C

(57)

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DIFERENCIAIS Equação 9

Para uma função de uma única variável,

y = f (x), definimos a diferencial dx como

uma variável independente; ou seja, dx pode valer qualquer número real.

A diferencial de y é definida como

dy = f’(x) dx ƒ Veja a Seção 3.10, no Volume I.

(58)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. A figura mostra as relações entre o incremento Δy e a diferencial dy: DIFERENCIAIS

(59)

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∆y representa a variação de altura da curva

y = f(x).

dy representa a

variação de altura da reta tangente quando

x varia da quantidade

dx = ∆x.

(60)

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Para uma função de duas variáveis,

z = f(x, y), definimos as diferenciais dx e dy como variáveis independentes;

ƒ Ou seja, podem ter qualquer valor.

(61)

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DIFERENCIAL TOTAL Equação 10

Então, a diferencial dz, também chamada

diferencial total, é definida por

ƒ Compare com a Equação 9.

ƒ Algumas vezes a notação df é usada no lugar de

dz.

( , )

( , )

x y

z

z

dz

f x y dx

f x y dy

dx

dy

x

y

=

+

=

+

(62)

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Se tomamos dx = ∆x = xa e dy = ∆y = yb

na Equação 10, então a diferencial de z é

dz = fx(a, b)(xa) + fy(a, b)(yb) ƒ E assim, com a notação de diferencial, a

aproximação linear (4) pode ser escrita como

f(x, y) ≈ f(a, b) + dz

(63)

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Essa figura é a versão tridimensional da figura anterior.

(64)

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Ela mostra a interpretação geométrica da diferencial dz e do incremento

∆z.

(65)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

dz representa a variação na altura do plano tangente.

(66)

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∆z representa a variação da altura da

superfície z = f(x, y) quando (x, y) varia de (a, b) para (a + ∆x, b + ∆y).

(67)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. a. Se z = f(x, y) = x2 + 3xy y2, determine a diferencial dz. b. Se x varia de 2 a 2,05 e y varia de 3 a 2,96, compare os valores de Δz e dz. DIFERENCIAIS EXEMPLO 4

(68)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Da Definição 10 vem

(2

3 )

(3

2 )

z

z

dz

dx

dy

x

y

x

y dx

x

y dy

=

+

=

+

+

DIFERENCIAIS EXEMPLO 4 a

(69)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Tomando x = 2, dx = ∆x = 0,05, y = 3, dy = ∆y = –0,04, obtemos dz = [2(2) + 3(3)]0,05 + [3(2) – 2(3)](–0,04) = 0,65 DIFERENCIAIS EXEMPLO 4 b

(70)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. O incremento de z é: ∆z = f(2,05, 2,96) – f(2, 3) = [(2,05)2 + 3(2,05)(2,96) – (2,96)2] – [22 + 3(2)(3) – 32] = 0,6449

ƒ Observe que ∆z ≈ dz, mas dz é mais simples de calcular.

(71)

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No Exemplo 4, dz está próximo de Δz porque o plano tangente é uma boa

aproximação da superfície z = x2 + 3xy y2

perto do ponto (2, 3, 13).

(72)

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Foram feitas medidas do raio da base e da altura de um cone circular reto e obtivemos 10 cm e 25 cm, respectivamente, com

possível erro nessas medidas de, no máximo, 0,1 cm.

ƒ Utilize a diferencial para estimar o erro máximo cometido no cálculo do volume do cone.

(73)

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O volume V do cone com raio da base r e altura h é V =

π

r2 h / 3. Logo, a diferencial de V é 2

2

3

3

π

π

=

+

=

+

V

V

rh

r

dV

dr

dh

dr

dh

r

h

DIFERENCIAIS EXEMPLO 5

(74)

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Como cada erro é de, no máximo, 0,1 cm, temos

|∆r| ≤

0,1

|∆h| ≤

0,1

(75)

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Para achar o erro máximo no volume, tomamos o maior erro nas medidas de r e de h.

ƒ Portanto, tomamos dr = 0,1 e dh = 0,1 para r = 10, h = 25.

ƒ Isso dá

ƒ Assim, o erro máximo cometido no cálculo do volume é de cerca de 20π cm³ ≈ 63 cm³.

(76)

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FUNÇÕES DE TRÊS OU MAIS VARIÁVEIS

Aproximações lineares, diferenciabilidade e diferenciais podem ser definidas de maneira análoga para as funções de mais que duas variáveis.

(77)

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Uma função diferenciável é definida por uma expressão semelhante àquela da Definição 7.

ƒ Para essas funções a aproximação linear é

f(x, y, z) ≈ f(a, b, c) + fx(a, b, c)(x – a)

+ fy(a, b, c)(y – b) + fz(a, b, c)(z – c) ƒ A linearização L(x, y, z) é o lado direito dessa

expressão.

(78)

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Se w

= f(x, y, z),

então o incremento de w é

∆w

= f(x

+ ∆x, y

+ ∆y, z

+ ∆z) –

f(x, y, z)

A diferencial dw é definida em termos das diferenciais dx, dy e dz das variáveis

independentes por

w

w

w

dw

dx

dy

dz

x

y

z

=

+

+

(79)

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FUNÇÕES DE VARIÁVEIS MÚLTIPLAS EXEMPLO 6

As dimensões de uma caixa retangular são medidas como 75 cm, 60 cm e 40 cm, e cada medida foi feita com precisão de 0,2 cm.

ƒ Use diferenciais para estimar o maior erro possível quando calculamos o volume da caixa usando essas medidas.

(80)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se as dimensões da caixa são x, y e z, seu

volume é V = xyz e

=

+

+

=

+

+

V

V

V

dV

dx

dy

dz

x

y

z

yz dx

xz dy

xy dz

(81)

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Foi-nos dado que

|∆x| ≤ 0,2, |∆y| ≤ 0,2, |∆z| ≤ 0,2

ƒ Para determinar o maior erro no volume, usamos

dx = 0,2, dy = 0,2, dz = 0,2 em conjunto com

x = 75, y = 60, z = 40

(82)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Então, ∆VdV = (60)(40)(0,2) + (75)(60)(0,2) + (75)(60)(0,2) = 1980

(83)

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Portanto, um erro de apenas 0,2 cm nas

medidas de cada dimensão pode nos levar a um erro da ordem de 1.980 cm³ no cálculo

do volume!

ƒ Isso pode parecer um erro muito grande, mas, na verdade, é um erro de apenas cerca de 1% do volume da caixa.

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