O
-A
OOí
O
AíO
O
-ia-
Universidade Federal
de
Santa Catarina
Centro
de
Ciências
Agrárias
Departamento de
Aqüicultura
Curso
de
Engenharia de
Aqüicultura
Bzauor
“@_ê.fà@FÊÊA
ACOMPANHAMENTO
TÉCNICO
DA
ENGORDA
DO CAMARÃO
BRANCO
865-9
283
O
UFSC-BU
Litopenaeus
Vannamei
NA FAZENDA
LAGAMAR
Relatório
de
Estágio
Supervisionado
Il
Luiz
Felipe
de
Menezes
Florianópolis
Universidade Federal
de Santa Catarina
Centro
de
Ciências
Agrárias
Departamento de
Aqüicultura
ACOMPANHAMENTO
TÉCNICO
DA ENGORDA
DO CAMARÃO
BRANCO
Litopenaeus
Vannamei
NA FAZENDA
LAGAMAR
Relatório
do
Estágio
Supervisionado
Ildo
Curso
de
Engenharia de
Aqüieuitura
Aluno:
Luiz
Felipe
de
Menezes
Orientador:
Edemar
Roberto
Andreatta
Supervisor: Sérgio
Westphal
Florianópolis
ISC
2003
Julho
Agradecimentos
ll
Ao
Médico
Veterinário Sérgio Whestphal, pela ajuda e atençãoa
mim
concedidas;Ao
Prof. Dr.Edemar
Andreatta pela orientação;Aos
amigos
pelas horasde
descontração e,À
Clarissa Ristoff, pelo amor, carinho, compreensão, suporte e dedicaçãoa
mim
destinados,
1. Introdução
Índice
2. Descriçãoda
Propriedade 3. Atividades Desenvolvidas 3.1 Preparaçãode
Viveiros 3.2. Aclimatação 3.3. Biometrias I 3.4. Análisede
Agua
3.5Despesca
3.6. Outras Atividades 4. Resultados 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 Viveiro 1 4.1. 1. Descrição e Histórico 4.1.2. Preparação e Aclimatação 4.1.3.Arraçoamento
Ie Crescimento 4.1.4. Qualidade deAgua
Viveiro2 4.2.1. Descrição e Histórico 4.2. 2. Preparação e Aclimatação 4.2.3.Arraçoamento
e Crescimento 4.2.4. Qualidade deÁgua
Viveiro3 4.3.1. Descrição e Histórico 4.3.2. Preparação e Aclirnatação 4.3.3.Arraçoamento
e Crescimento 4.3.4. Transferência 4.3.5. Qualidade deÁgua
Viveiro4
4.4.1. Descrição e Histórico 4.4.2. Preparação e Aclimatação 4.4.3.Arraçoamento
e Crescimento 4.4.4. Qualidadede
Água
Viveiro 5 4.5.1. Descrição e Histórico 4.5.2. Preparação e Aclimatação 4.5.3.Arraçoamento
e Crescimento 4.5.4. Qualidade deÁgua
Viveiro6 4.6.1. Descrição e Histórico 4.6.2. Preparação e Aclimatação 4.6.3.Arraçoamento
e Crescimento 4.ó.4. Qualidade deÁgua
Viveiro7
4.7.1. Descrição e Histórico 4.7.2. Preparação e Aclimatação OO\10\O\I~JP-*9
10 10 11 l1 1 1 1 1 12 13 15 15 15 16 17
18 18 19 1920
20
22
22
23
23
24
26
26
26
27
28
29
29
30
30
31 3333
33
4.7.3. Arraçoamentole Crescimento 4.7.4. Qualidade de
Agua
4.8. Viveiro 8 4.9. 5. Discussão 4.8.1. Descrição e Histórico 4.8.2. Preparação e Aclimatação 4.8.3.Arraçoamento
e Crescimento 4.8.4. Qualidade deÁgua
Viveiro9 4.9.1. Descrição e Histórico 4.9.2. Preparação e Aclimatação 4.9.3.Arraçoamento
e Crescimento 4.9.4. Qualidade dzÁgua
5.1. Preparação e Aclimatação5.2.
Manejo
Alimentar e Crescimento 5.3. Qualidade deÁgua
5 .4. Transferência 6. Considerações Finais 7. Bibliografia
8. Análise Critica
do
EstágioLista
de Figuras
Figura 1. Vista
Aérea da Fazenda
Lagamar
Figura 2.
Bombas
da
estação debombeamento
principalFigura 3. Estação
de
Bombeamento
SecundáriaFigura 4.
Bombas
da
Estação SecundáriaFigura 5.
Tanque
de
EstabilizaçãoFigura 6. Canal
de
Escoamento
Figura 7. Interior
de
uma
das casasde
apoio Figura 8. TratorNew
HollandFigura 9. Coletando a amostra através de tarrafa
fina
Figura 10. Filtragem das amostras coletadas
Figura ll Figura 12 Figura 13 Figura 14 Figura 15 Figura 16 Figura 17. Figura 18 Figura 19 Figura 20. Figura 21 Figura
22
Figura23
Figura24
Figura25
Figura26
Figura 27. Figura 28. Figura29
Figura30
Figura 31 Figura32
Figura33
Figura34
Figura 35 Figura36
Figura 37. Figura38
Figura39
Figura40
Figura 41 Figura42
Figura43
Figura44
Curva
de crescimentodo
viveiro 1 _Curva de
temperaturado
viveiro 1 e linhade
tendência linearCurva de
oxigênio dissolvidoCurva
de parâmetros químicosCurva
de crescimentodo
viveiro 2.Curva
de temperaturado
viveiro 2 e linhade
tendência linear.Curva
de oxigênio dissolvidodo
viveiro 2.Curva
de parâmetros químicosdo
viveiro 2.Curva de
crescimentodo
viveiro3Curva
de temperaturado
viveiro 3 e linhade
tendência linearCurva de
oxigênio dissolvidodo
viveiro 3.Curva
de parâmetros químicosCurva de
crescimentodo
viveiro 4.Curva
de temperaturado
viveiro4
e linhade
tendência linearCurva de
oxigênio dissolvidodo
viveiro4
Curva de
parâmetros químicosdo
viveiro4
Curva de
crescimentodo
viveiro 5.Curva de
temperaturado
viveiro 5 e linhade
tendência linearCurva de
oxigênio dissolvidodo
viveiro5Curva de
parâmetros químicosdo
viveiro5Curva
de crescimentodo
viveiro 6.Curva
de temperaturado
viveiro6
e linhade
tendência linearCurva de
oxigênio dissolvidodo
viveiro6
Ciuva de
parâmetros químicosdo
viveiro6
Curva
de crescimentodo
viveiro7
Curva de
temperaturado
viveiro7
e linhade
tendência linearCurva de
oxigênio dissolvidodo
viveiro7
Curva
de parâmetros químicosdo
viveiro7
Curva
de crescimentodo
viveiro 8Curva de
temperaturado
viveiro 8 e linhade
tendência. linearCurva
de oxigênio dissolvidodo
viveiro8Curva
de parâmetros químicosdo
viveiro8Curva
de crescimentodo
viveiro9
Figura 45.
Curva
de oxigênio dissolvidodo
viveiro9Figura 46.
Curva de
parâmetros químicosdo
viveiro9
Figura 47. Disparidade
de
Crescimentono
viveiro3Lista
de Tabelas
Tabela 1. Utensílios utilizados durante a aclimataçãoLista
de Abreviaturas
%
- Porcento®
-Marca
Registrada<
-Maior
cm
- Centímetrocmz
-
CentímetroQuadrado
CV
-
Cavalo
Vapor
EPAGRI
-
Empresa
de
Pesquisa Agropecuária e Extensão Ruralde
Santa Catarinag -
Gramas
g/l
-
Gramas
por litroha
- HectareHP
-Horse
Power
Kš
-Kilograma
m
-
Metro
quadradomg/l
-
Miligramas por litroum
-
Micrômetro
Pl°s
-
Pós-LarvasTon. -
Tonelada
ton/ha
-
Toneladas por HectareUFSC
~
Universidade Federalde
Santa Catarina°C
-
Graus
Centígradosax
Resumo
O
estágio supervisionado dois, foi realizadona
área de carcinicultura marinha nafazenda
de
engorda Lagamar. Durante os cincomeses de
duraçãodo
estágio,não
foi possívelacompanhar
um
ciclo inteiro pois, ao chegarna
fazenda, esta estavaem
fasede
despescado
primeiro ciclo, e hoje aindanão
despescounenhum
viveirodo segundo
ciclo.Dentre as atividades desenvolvidas, cinco delas
foram
principais,como:
preparaçãodo
solo eágua
dos viveiros, aclimataçãode
pós-larvas, biometria, análisede
água edespesca.
Além
destas atividades vale citar outras atividades eventuaiscomo:
descargade
ração,
fomecimento
de ração aoscamarões
e transferênciade
juvenis a seco.A
fazendade
engordaLagamar
mostrou-seuma
fazenda organizada e capaz degerar ótimos índices
de
produtividade.Também
ficou
evidenteno
acompanhamento
dasanálises
de
água,que
a
fazenda não polui deforma
alguma a
Lagoa
de
Ibiraquera, sendo1.
Introdução
O
estágio aqui relatado foi realizadona
áreade
carciniculturamarinha na
fazendade
engorda
Lagamar. Teve
a duração de cinco meses, abrangendo0
períodode
01/02/2003a
01/07/2003 e perfazendoum
total de396
horas.A
EPAGRI,
atravésdo
Médico
Veterinário Sérgio Westphal, extensionista damesma,
foi amediadora
e supervisorado
estágio.O
Orientadordo
estágio dentroda
UFSC
foi
o
Prof. Dr.Edemar
Roberto Andreatta.O
estágio foide
extrema importância paraa formação
profissional pois dentro doscinco
meses de
trabalho, todoo
processode
engordado camarão
branco Litopenaeusvannamei pôde
seracompanhado.
Também
foi de grande valia a atuaçãona
fazendacomo
técnico responsável e
não
como
estagiário, sendo importante parao
desenvolvimento deuma
postura profissional diantedo mercado
de trabalho.2
2.
Descrição
da
Empresa
A
Fazenda
Lagamar
(figura 1) éuma
fazendade
cultivode camarões
sediada na localidade de Araçatubano
município de Imbituba / SC,com
área totalde
24.1 hectares(ha)
de
lâmina d'água,divididosem nove
viveirosde tamanhos
diferenciados, tendo omenor
com
0.8 ha. e o maiorcom
4.6 ha.Figura 1. Vista
Aérea da Fazenda
Lagamar.A
fazenda é abastecidacom
água proveniente daLagoa
de Ibiraquera,mais
precisamente daLagoa
deCima,
através deum
canalde
abastecimento principalque
recebeágua a partir de
uma
estação debombeamento
equipadacom
duasbombas
axiaisde
35cm
de diâmetro emotor
elétrico de20
CV
(figura 2).3
Construída
em
dois níveis distintos, a fazenda possui três tanques, totalizando 5.5 ha., riapane
inferior, e seis tanques localizados napane
superior, que totalizam l8.ó ha..A
timde abastecer os tanques superiores, a partir
do
canal principal, a água e'novamente
bombeada
atraves de duas estações debombeamento
secundárias (figura 3),ambas
com
duas
bombas
axiais de 30cm
de diâmetro e motor de30
CV
(figura 4),onde
uma
alturamanometrica
deaproximadamente
dez metrostem
de ser vencida.Figura 3. Estação de
Bombeamento
SecundáriaFigura 4.
Bombas
da Estação SecundáriaA
fazenda contacom
um
viveiro de estabilizaçãocom
área aproximada de l ha.(figura 5), que serve os tanques localizados a montante.
O
escoamento dos efluentes ocorre4
Figura 5.
Tanque
de EstabilizaçãoFigura 6.
Canal de
Escoamento
A
fazendatambém
dispoem de duas
casas para aarmazenagem
da
raçãopróxima
aos viveiros (figura 7),um
galpão para aestocagem de
raçãoem
grandes quantidades,ó
3.
Atividades Desenvolvidas
3.1-
Preparação de
ViveirosA
preparaçãodo
solo e da águado
viveiro é imprescindível paraum
cultivo desucesso.
Um
manejo adequado
de solo e água pennite obter melhores níveis desobrevivência e crescimento.
Logo
após a despesca, os viveiros foram mantidos secos para provocar a degradaçãoda matéria orgânica presente no fundo dos
mesmos.
Nos
viveiros localizados na parte altada fazenda,
onde
o solo é arenoso, otempo
de exposiçãoao
sol foimínimo,
visando mantera capa de matéria orgânica para diminuir a infiltração de água. Para a desinfecção dos
viveiros foi utilizado óxido de cálcio
(CaO)
nas poças d”água, visando eliminar organismosindesejáveis.
Calcário dolomitico fino foi aplicado
no
fimdo
dos viveiroscom
o auxilio deum
trator (figura 8) para auxiliar na correção
do
pH
do
solo, e nos tanques superiorestambém
para evitar a suspensão de partículas na água,que
sujam as brânquias dos camarões dificultando a respiração, fatoque
eracomum
na fazenda.Foram
utilizadosaproximadamente
3 toneladas por hectare (ton./ha).É.
Figura 8. Trator
New
HollandPara a fertilização
da
água nos viveiros foram utilizados uréia,como
fonte denitrogênio,
numa
proporção de 22 Kg/ha, e super fosfato,como
fonte de fósforo,numa
7
fertilização dos viveiros foi feita
em
duas etapas, sendo a primeiraquando o
tanque atingia50%
do
seuvolume
total e a segunda ao completar o nível, preferencialmenteem
diasbem
ensolarados.
Após
a fertilização,um
acompanhamento da
transparência era feitocom
oobjetivo de detectar a necessidade de novas fertilizacões.
3.2-
Aclimatação
A
aclimatação é o procedimento realizado afim
de
transferir as pós-larvasproduzidas
no
ambiente controlado deum
laboratório para viveiros de solo natural, daforma
menos
brusca ssivel, visando atin 81 `r altos niveis de sobrevivência inicial.Foram
realizados seis procedimentos de aclimatação sobminha
supervisãona
fazenda. Antes
do
horário estipulado pelo laboratório para a chegada das pós-larvas, erarealizada a preparação dos equipamentos (tabela 1),
bem como
a aferição dos aparelhosque
seriam utilizados durante a aclimatação, sendo eles oximetro e refratômetro, já
que
opHmetro
da fazenda estava quebrado.Descrição
Caixa d”água plástica de 2.000 litros
Extensão para iluminação e
tomadas
Guarda-Sol para protegerfiação
elétricaBomba
Sapo
Mangueira
paraSapo
Bomba
de
Ar
Mangueiras de Aeração
parabomba
de
ar e tubo de oxigênioCírculo metálico
com
'8 pedras porosasTubo
PVC
com
tela450
m
para sifonagemMangueira
para sifonagernTabela l. Utensílios utilizados durante a aclimatação. OO\lO\O'\LhJ>-I>›L›JK\>›-^
Ao
chegar na propriedade,o caminhão
eraencaminhado
ao localonde
se encontrava a caixa de aclimataçäo.As
caixas de transporteeram
abertas, euma
avaliação inicial das larvas,bem como
a retirada de parâmetroseram
feitas.Confinnado
obem
estar das larvas,as
mesmas
eram
transferidas para a caixa de aclimatação.Os
parâmetrosdo
viveiroeram
coletados e tinha-se início a aclimatação de8
temperatura.
Os
parâmetroseram
coletados durante a primeira hora de cincoem
cincominutos e depois de quinze e quinze minutos.
A
salinidade da água de transportes das pós-larvas
com
ado
viveirosempre
apresentavauma
variaçãomaxima
de 3 g/I.Quando
a caixa de aclimatação estava quase cheia, parte da água era retirada pormeio
de sitão, cuidando paraque
as pós-larvas não ficassemnuma
densidade superior a500
pl°s/l. Durante a ac-limatação, biomassa de
Anemia
era fomecida para as pós-larvas detrinta
em
trinta minutos.Uma
vez i gualados os parâmetros de temperatura e salinidade, urna centena de pós-larvas era contada e colocada
em
um
tubo dePVC
telado,o
qual era colocadono
viveiropreso a
um
bambu
para posterior avaliação da sobrevivência inicial.Após
a realização desteprocedimento, as pós-larvas
eram
porfim
liberadas para o viveiro pormeio de
sifonamento.3.3- Biometrias
Além
deacompanhar
0 crescimento dos camarões, as biometrias são de extremaimportância para identificar
um
possivel problemaque
esteja ocorrendocom
os camarõesde
um
viveiro especifico.As
biometrias iniciais feitas no berçario foram realizadas atravésda
coleta de camarões das bandejas de alimentação de todo o tanque.Após
atingirem cerca de duas gramas, a captura dos camarõescomeçou
a ser realizadacom uma
tarrafa tina demalha
del
cm:
(figuras 9).9
Antes da pesagem, a amostra coletada passava por
uma
análise visualcom
ênfasenos seguintes pontos estabelecidos por Barbieri e Ostrenki (2002):
‹ Avaliação
do
exoesqueletodo
camarão, para verificar sehá
ferimentosou
pontosescuros;
ø Avaliação dos apêndices dos camarões, para observar se estão inteiros
ou
se apresentamferimentos;
- Avaliação das brânquias para detectar a existência de sujeira;
o Avaliação
do
urópodo, para verificar se apresentaou
não erosões;ou
se apresentaaglomeração de cromatóforos vermelhos;
o Avaliação da musculatura para observar se apresenta
alguma
alteração de texturaou
de coloração.Após
a análise visual, os camarõeseram
contados e pesadoscom
uma
balança Tanita(1-1000 g), sendo que toda a amostra coletada era pesada. Três coletas
eram
feitasem
cadatanque a
fim
de diminuir o possibilidade de erro.3.4- Análise
de
Água
Para a realização das análises, a água era coletada
semanalmente na
comporta de despesca dos viveiros.Os
parâmetros analisados eram: amônia, nitrito, nitrato, ortofosfato,ferro, sulfeto e sílica. Para garantir
uma
maior precisão nas análises, a fazenda dispõe deum
fotocolorímetro.Após
coletada a água, as amostraseram
levadas para o laboratórioda
fazenda,onde
inicialmente
passavam
poruma
ñltragem (figura 10)com
papel filtro de 14um,
para filtrarparte das microalgas e microorganismos
que poderiam
alterar a leiturado
fotocoloiímetro.Depois da filtragem, a água era pipetada para tubos de ensaio,
onde
a adição dereagentes, seguindo o protocolo estabelecido pelo fabricante, era feita. Realizadas as
reações químicas necessárias, a leitura da concentração dos parâmetros era feita e os
ll)
Figura 10. Filtragem das amostras coletadas
3.5-
Despesca
A
despesca consistena
retirada dos camarões dos viveiros atravésdo
esvaziamento dosmesmos.
Sete procedimentos de despesca foram realizados duranteminha
estadia nafazenda.
Antes
do
inicioda
despesca,uma
série de preparaçõeseram
feitas. Inicialmente,uma
análise da cascado
camarão
era realizada, fator que determina aconfirmação ou não
da
despesca.Confirmada
a despesca, 0 viveiro era esvaziado lentamente, a fim de nãoestimular
uma
troca de cascacom
a rápida reduçãodo
volume
da águano
viveiro, aindacom
as telas de retenção para evitar qualquer fuga. Depois, os utensílios utilizadosna
despesca
eram
preparados,como:
rede, balaios, caixa de fibra para escorrer, balança,iluminação e caixa d”água para
choque
térmico.Com
tudo preparado, aguardava-se a chegadado caminhão do comprador
e dava-seinício ao processo de despesca. Dentro
do
processo,minhas
principais funções eram:conferir a pesagem, contar as caixas de
camarão
já pesadas e realizar biometrias durantetoda a despesca.
3.6-
Outras
atividadesOutras atividades eventuais
também
foram desenvolvidas durante o periodo deestágio
como:
descarga de ração,fomecimento
de ração aos camarões e transferência dell
4.
Resultados
Durante o período de cinco
meses
de estágio, não foi possivelacompanhar
um
ciclointeiro pois, ao chegar na fazenda, esta estava
em
fase de despescado
primeiro ciclo, e hoje ainda não despescounenhum
viveirodo
segundo ciclo.Apesar
de não existirem dados de produçãodo
ciclo pormim
acompanhado,
apresentocomo
resultados todos os dadoscoletados nos viveiros a partir
do povoamento do
segimdo ciclo até o presentemomento.
Parauma
melhor
visualização dos dados, estes foram divididosem
viveiros.4.1 - Viveiro 1
4.1.1 ~ [)esc'riçã‹› e Hist‹5r¿c'‹›
O
viveiro 1 está localizadoda
parte superior da fazenda, possui 4,2 hectares delâmina d`água, 5 aeradores de 2
HP
modelo
jumbo
fabricados pelaTrevisan®
e contacom
114 bandejas de alimentação (5
27
bandejas/ha) equipadascom
argolas para controle deração.
Este viveiro foi 0 último a ser
povoado
pois apresentouum
crescimento bastantelento
no
primeiro ciclo, totalizando 126 dias,com
uma
densidade de20
camarões/mz.O
povoamento
foi realizadono
dia 26/03/03com
uma
densidade de 15.5 camarões/mz.4.1.2 ~
Preparação
eAc1ímataçã‹›A
preparaçãodo
viveiro foi realizada logo após a despesca, e por serum
viveirocom
histórico de muita infiltração de água,não
ficou muitotempo
exposto ao sol.Foram
aplicados
aproximadamente
12,5 ton. de calcário.A
fertilização foi realizadaem
duas doses durante o enchimentodo
viveiro, pois este leva cinco dias para encher.Foram
aplicadosno
total 92,4
kg
de uréia e 12,6kg
de super fosfato.Após
adquiriruma
coloração e transparência adequada, o procedimento deaclimatação foi realizado.
Poucos
dias após a aclimatação, ocorreuuma
mortalidademassiva de microalgas, conhecida
como
die-off,aumentando
a transparência para 100 cm.Uma
nova
fertilização foi realizadacom
50%
do
total de fertilizantes utilizadosl2
que foram
colocadasno
tubode
PVC
não
pôde
ser estimada, pois0
arraçoador desteviveiro,
com
o intuitode
alimentar as pós-larvas, administrouaproximadamente
100 gr.de
ração para asmesmas,
degradando
a qualidadede água
eprovocando
amorre de
grande parte delas.4.1.3 -
Arraçoamento
eCrescimento
A
ração inicial utilizada foi aCR2
da
Purina®,numa
proporçãode
1,5kg
de
ração para
cada
100.000 pl”s. Inicialmente, a ração foi administrada a lançodo
caiaquena
base dos taludes.Após
duas semanas, a raçãocomeçou
a ser administradatambe'm
nas peneirasmais próximas ao
talude durante 7 dias, ena
semana
seguinte a raçãocomeçou
a serfomecida
em
todas as peneirasdo
viveiroconforme o
consumo, sendo
que
50%
da
ração oferecida era peletizada(camaronina®
35).A
misturade
ração inicialcom
ade engorda durou
cinco dias,quando
entãosomente
a raçãode engorda
passou aser oferecida. Neste viveiro, a transição para ração
de engorda
sedeu de forma mais
brusca, para
não
se fazer necessáriomais
um
pedidode
ração inicialque
sopode
serfeito
com
o
mínimo
de 6
sacos (240 kg).A
freqüência alimentar foide
cinco vezes aodia até o
momento
que
só raçãode engorda
foi fornecida aos camarões,quando
então sepassou a arraçoar três vezes
ao
dia e utilizar as argolas para controlede
quantidade.O
viveiro 1 teve seumaior
consumo
diário,de 80
kg, registrado dia 26/05/03,sob
uma
temperaturamédia
duranteo
diade
19°C.Até o
dia 30/06/03,quando
completaram 96
diasde
cultivo, oscamarões
presentesno
viveiroconsumiram
2.955kg
~
de
ração.A
tabelade
consumo
de
raçaopode
ser encontradaem
anexo.Um
totalde 6
biometriasforam
realizadas neste ciclono
viveiro l,sendo
aprimeira dia 05/05/03 e a última dia 25/06/03,
onde o camarão
atingiuum
peso de
4g.A
l3 _ _ J Peso(g. _-› “N _w _:› (J'||\>U'|0~>O'I‹|-'~(J'i i_ .Ó zw; ¡i"¿;Tj.¡z- g , , . . . ', _' w ', ¬_ ví' › § l l i .
Os
/Oó> qo 06001-› (z s /O7
09
i &/O - Ó>OL?9%
_%
fé» °°~ /O6'fbfõfõfb
pèoèoèo
°°\o
o
o
\ \ \oq
3°
ff”Data
-À¬
Figura ll.
Curva
de crescimentodo
viveiro* 1.M
4.1.4 - Qualidade
de
Água
Em
relação a qualidade de água, foram realizadas diariamente três medições detemperatura (figura 12) e oxigênio dissolvido (figura 13), sendo os horários 21:00, 24:00 e
04:00.
Os
parâmetros de oxigênio dissolvido e temperatura foram captados apenas até o diall/06/03, pois o aparelho oxímetro
YSI
55 apresentouum
defeito e tevede
ser enviadopara assistência técnica.
A
média
de temperaturado
cultivo até o dia l l/06/03 foi de 22,4°C(¬:2,97), sendo a
máxima,
28,5°C, registrada dia 30/03/03 e amínima
l6,7°C no dia 08/06/03. l 30 1 25 3 ~ i a ll k20
~~ ›› `15'
. r Temperatura(
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14
Em
relação ao oxigênio dissolvido, amédia
das amostrasficou
em
7,37 mg/1(il,07), sendo 0
máximo,
10,5 mg/1, registrado dia 28/03/03 e omínimo,
3,78 mg/1,no
dia01/01/2003. i'
12
1 _10
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0%?
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OQ/oe O/0'$z °ó> qi; “lago1-21zoo 11Í24zoo
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o4zoo
nlFigura 13.
Curva
de oxigênio dissolvidoSemanalmente
foi realizada a análise de parâmetros químicos (flgura 14)como:
amônia, nitnto, nitrato, ortofosfato, ferro, sulfeto e alcalinidade total.
A
análise de sílica foirealizada
uma
vez ao iníciodo
cultivo e depois mensalmente, apresentando o valorminimo
de 0,91 mg/l e
um
máximo
de 3,5 mg/1.A
salinidade foi analisada duas vezes porsemana
esempre
semanteve
entre 18 e 20 g/l.N
ui 2 1 1 1,5 , ; › ' centração ppm l11.
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A
alcanidade totalda
fazenda,em
geral, é bastante baixa. Este viveiro apresentouuma
máxima
de 80 mg/l euma
mínima
de60 mg/L Apesar
das contínuas aplicações decalcário, na razão de 250kg/ha por semana, a alcalinidade da água
não
apresentounenhuma
melhora.
A
transparência da água foi monitorada três vezes porsemana
com
o auxílio deum
disco de Secchi. Excluindo o die-offmencionado
anteriormente,que
ocasionouum
aumento
brusco da transparência para l0Ocm,
esta ficou, durante o cultivo, entre38
e 45 cm.4.2 - Viveiro 2
4.2. l - [)escriçã(› e Histórico
O
viveiro 2 está localizado da parte superiorda
fazenda, possui 4,6 hectares delâmina d°água, 5 aeradores de 2
HP
modelo
jumbo
fabricados pelaTrevisan®
e contacom
102 bandejas de alimentação (5 22 bandejas/ha) equipadascom
argolas para controle deração.
Este viveiro foi o sétimo a ser
povoado
neste ciclo.No
último ciclo este viveiroapresentou
um
desempenho
satisfatório,com uma
sobrevivência de68%,
despescando camarões de 12,48g
depois de 108 dias de cultivocom
uma
densidade de20
camarões/mz.O
povoamento
foi realizadono
dia 06/03/03com uma
densidade de22
camarões/mz.›` ~
)
4. 2.
2
Preparaçao
e AclimataçaoA
preparaçãodo
viveiro foi realizada logo após a despesca, e por serum
viveirocom
histórico de muita infiltração de água,não
ficou
muitotempo
exposto ao sol.Foram
aplicados
aproximadamente
13,8 ton. de calcário.A
fertilização foi realizadaem
duas doses durante o enchimentodo
viveiro, pois este leva cinco dias para encher.Foram
aplicadosno
total l02
kg
de uréia e 13,8kg
de super fosfato.Após
adquiriruma
coloração e transparência adequada, 0 procedimento deaclimatação foi realizado.
A
sobrevivência inicial das larvasque foram
colocadasno
tubo dePVC
foi de 96%.
16
-I. 2.3 -
Arraçoamento
e CrescimentoA
ração inicial utilizada foi aCR2
da Purina®,numa
proporção de 1kg
de ração para cada 100.000 p1”s. Inicialmente, a ração foi administrada a lançodo
caiaquena
basedos taludes, após dez dias a ração
começou
a ser administradatambém
nas peneiras maispróximas ao talude durante 7 dias, e na
semana
seguinte a raçãocomeçou
a seradministrada
em
todas as peneirasdo
viveiro.A
transiçãoda
ração inicial para ade
engordafoi iniciada
uma
semana
depois de estarfomecendo
raçãoem
todas as peneiras e foirealizada de fomra
em
gradativa, durando duas semanas,quando
então somente a ração deengorda passou a ser oferecida.
A
freqüência alimentar foi de cinco vezes ao dia até 0momento
que
só ração de engorda foifomecida
aos camarões,quando
então se passou a arraçoar três vezes ao dia e utilizar as argolas para controlede
quantidade.O
viveiro 2 teve seu maiorconsumo
diário, de 150 kg, registrado dia 26/05/03, soburna temperatura
média
durante o dia de 19°C. Até o dia 30/06/03,quando
completaram116 dias de cultivo, os camarões presentes
no
viveiroconsumiram
5-691kg
de ração.A
tabela de
consumo
de raçãopode
ser encontradaem
anexo.Um
total de 6 biometrias foram realizadas neste ciclo no viveiro 2, sendo a primeiradia 05/05/03 e a última dia 25/06/03,
onde
o camarão
atingiuum
peso de 6,44g.A
curva de crescimento dos camarõesdo
viveiro 2pode
ser observada abaixona figura
15.P
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06° 06°
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›$>\ ‹f›\ VData
4.2.4 - Qualidade
de
Água
Em
relação a qualidade de água, diariamente três mediçõesde
temperatura (ñgura16) e oxigênio dissolvido (figura 17) foram realizados, sendo os horários 21:00,
24
00
e04:00.
A
média de
temperaturado
cultivo atéo
dia ll/06/03 foide
23,3°C (5,116), sendo amáxima,
30,8°C, registrada dia 12/03/03 e aminima
l6,9°Cno
dia 08/06/03.Í Temperatura
(
C) 82% -.-.-=.:.z< ‹-» '~ ';@':zz1*'z‹›'-^=;" 11 ;= f fífiš- " ' 63€- ffÊê~›'$'~°-» z -ae'-‹z st; .›f'«'‹%.‹aM*'é"1fâz2$~â"'fi~aësâ' "* *rw . ‹›*.*›' ai ¡,. . ,,.,§.. _ A, I __ ~*-\ ~` Ê" '¡` *";=Í"$ʧ áii25
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O
07/03/031
4/03/03 21 /03/03 04/04/031
/04/031
8/04/03 25/04/03 02/05/031
6/05/03 23/05/03 30/05/031
06/06/03 Data v i › 1 1 l|_21zooh
-24zoon _o4.ooh
_L¡near(24noh›§
1,Figura 16.
Curva de
temperaturado
viveiro 2 e linhade
tendência linear.Em
relaçãoao
oxigênio dissolvido amédia
das amostras ficouem
7,23 mg/l(il,02), sendo
o máximo,
8,9 mg/l, registrado dia 03/04/03 eo
mínimo
3,65 mg/l no dia27/04/2003.
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W
‹ .gi/ä .‹›Y'¿\€*.›..‹'í:. -13 *sff U' z¬ f` 1* zâ.-z-_ ff‹*~‹zfêà'-“ .fš.:.sv~: . , .‹ ~* Y z-... ¬ ¬-zz-,-fz f, W' " '~ M-'f‹ir'“~f-'*‹'~* 1%* t .-~\;-\.›,f-¢~2fz=~:'‹:z.-'_ sl?? ;;.,.«,._. \ »- 'w,.; _ _ ¬ _ V ~ ' 1 ”' \" - 1 .-,×Y_;›,'Sz_~- ›.‹-:= `: _, ..;_1.,.. Q.,-.,_-_. -_~_í;'1-_:-jp ›. ¬ ~~1 _, O 01/05/03 03/05/O3 05/05/03 07/05/03 09/05/03 11/05/03 13/05/03 15/05/03 17/05/03 19/05/03 21/05/03 23/05/03 25/05/03 27/05/03 29/05/03 31/05/03 02/06/03 04/06/03 06/06/03 08/06/03 Dib¡'_21zooh _24zoon _o4zoon 11
Figura 17.
Curva de
oxigênio dissolvidodo
viveiro 2.l8
Semanalmente
foi realizada a análise de parâmetros químicos (figura 18)como:
amônia, nitrito, nitrato, ortofosfato, ferro, sulfeto e alcalinidade total.
A
análisede
sílica foirealizada
uma
vez ao iníciodo
cultivo e depois mensalmente, apresentandoo
valorminimo
de 2,94 mg/l e
um
máximo
de 3,63 mg/1.A
salinidade foi analisada duas vezes porsemana
e
sempre
semanteve
entre20
e 22 g/l. .i E"W
W*
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l-0-Sulfeto
ÉO
f" 09/04/03 23/04/03 07/05/03 21/05/03 04/06/03 18/06/03 lData
Figura 18.
Curva de
parâmetros químicosdo
viveiro 2.Em
relação à alcalinidade, este viveiro apresentouuma
máxima
de 75 mg/l euma
mínima
de 55 mg/l.A
transparência daágua
foi monitorada três vezes porsemana
com
oauxilio de
um
disco de Secchi, ficando atéo
presentemomento
entre38
e50
cm.4.3 - Viveiro 3
4.3.] - Descrição e Histórico
O
viveiro 3 está localizadoda
parte superiorda
fazenda, possui 1,4 hectares delâmina d”água, 3 aeradores
de
2HP
fabricados pela Trevisan® e contacom
44
bandejas de alimentação (5 3l bandejas/ha) equipadascom
argolas para controle de ração.Este viveiro foi o terceiro viveiro a ser
povoado
neste ciclo.Não
foi possivel avaliaro
desempenho
deste viveirono
último ciclo, pois os camarões destehaviam
sido19
povoado no
dia 24/02/03 e serviu de berçário parao
tanque 6,ambos
com
22 camarões/mz,o que proporcionou
uma
densidade final de 73,86 camarões/mz.-I. 3.2 ~
Preparação
e AclimataçãoNão
foi possívelacompanhar
a preparação deste viveiro pois já havia sidopreparado antes
do
iníciodo
estágio.A
sobrevivência inicial das larvas que foramcolocadas
no
tubo dePVC
foi de apenas70%.
4. 3. 3 -
Arraçoamento
e CrescimentoPor estar
com
uma
alta densidade de estocagem, foi aplicadauma
diferenteestratégia de
manejo
alimentar.A
ração inicial utilizada foi aCR2
da Purina®,numa
proporção
de
1,5kg
de ração para cada 100.000 p1”s.A
freqüência alimentar inicial foi deseis vezes diárias sendo elas: 8:00, 10:00, 12:00, 14:00, 16:00 e 18:00 horas. lnicialmentea
ração foi administrada a lanço
do
caiaque, após duassemanas
a raçãocomeçou
a ser administradatambém
nas peneirasmais
próximas ao talude durante 7 dias, ena semana
seguinte
25%
da raçãocomeçou
a ser distribuída entre todas as peneirasdo
viveiro e os75%
restantes a lanço.As
bandejas de alimentação serviramcomo
indicadoras a partir deentão, sendo a quantidade de ração diária administrada controlada pelas bandejas.
A
transição da ração inicial para a de engorda foi iniciada
uma
semana
depois de estarfomecendo
raçãoem
todas as peneiras e foi realizadade forma
em
gradativa, durando vintedias,
quando
então somente a ração de engorda passou a ser oferecida.O
viveiro 3 teve seu maiorconsumo
diário, de 110 kg, registrado dia 19/04/03, sobuma
temperaturamédia
duranteo
dia de 23,5°C.A
tabela deconsumo
de ração pode serencontrada
em
anexo.Um
total de 12 biometrias foram realizadas neste ciclono
viveiro 3, sendo a primeira dia 17/03/03 e a última dia 25/06/03,onde o camarão
atingiuum
peso de 6,48g.A
20
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.Figura 19.
Curva
de crescimentodo
viveiro 3. 4. 3. -I - TransferênciaA
transferência dos camarões parao
viveiro 6 foi realizadano
dia 30/04/03, após 59dias de cultivo.
Os
camarões
apresentavamuma
média
de 3.89g.Foram
transferidos1.525.5 kg, totalizando
aproximadamente
392.160 camarões, conferindo ao viveiro 6uma
densidade 1 1,88 camarões/m2.
O
tanque foi esvaziado pelametade
antesde
se iniciar a transferência,que
foi feitalentamente durante a noite, a seco. Para
0
transporte doscamarões
foram utilizadas duasmotos,
com
duas pessoas por moto.Não
foram transferidos maiscamarões
pois paragarantir
uma
boa
vedaçãono
viveiro 3,que
fiairiacom
camarão, a última tábua nãopoderia ser retirada..
4.3.5 - Qualidade de
Água
Em
relação a qualidade de água, diariamente três medições de temperatura (figura20) e oxigênio dissolvido (figura 21)
foram
realizados, sendo os horários 21:00, 24:00 e04:00.
A
média
de temperaturado
cultivo até0
dia ll/06/03 foide
23,3°C (i3,80), sendo ai i l Ê 1 1 Temperatura
(
C)
-\-lI\Jf\)(›JO0 OUIOUIOCDOU1 -_ ×~z¬f:ê~ ¬ ~ _ ¬ fa-~ -z -:.›~zz-~ »,› J, `_ ` 'wwuf .z... . ;¿1;==-¿ *vvvw;
K ff--.~\.›.` ^.‹ ¬._r..¡..¬ú--.._z¬ _. .. zz L'v«:;.- ¬.. _. .¡ \ - ,, __. z^~'=›‹f--‹.“;`,_\ t 26/02/03 12/03/03 r 26/03/03 09/04/03 r 23/04/03Data
07/05/03 21/05/03 04/06/03_21¡00
h
-24:00
h
-04:00 h
Linear(24:00
h) . 2Figura 20.
Curva
de temperaturado
viveiro 3 e linha de tendência linear.Em
relação ao oxigênio dissolvido amédia
das amostrasficou
em
6,63 mg/l(il,47), sendo o
máximo,
11,15 mg/l, registrado dia 08/04/03 eo mínimo
2,8 mg/lno
dia24/O4/O3.
O
ponto zerona
curva de oxigêniomarca o
diada
transferência. l'_¬ 1 (m9/)
olv do Das TIO 12 10 8 O3 4 z › .= 5, ~`.~ ¬ ', ' ¬'_ _'_\ .¿' *.`.iÍ~_Ê ._._¿ Í ` . .V ., Ê , ' _- Ê ` ~ ' f_}..,1=`;f`zfI~‹1:'.~'~¬ -,z .V f 1* `( 5 :afff . 1 - i`§`1ff_J"?.f^f.'I.1z..`ÍfÍ`É* `-'av=Íf'“1.f‹'.Ez':í;;.'f-*yéfä .-z ' 5 b fišä wa ea Há à,"`¶mfwiv
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fi,
o
\ '× fi,o o
›× fz, fao
- fi, ft. o°*Data
1
L-21:00
n-24zooÊ
_
04:00 hzFigura 21.
Curva
de oxigênio dissolvidodo
viveiro 3.Semanahnente
foi realizada a análise de parâmetros químicos (figura 22)como:
amônia, nitrito, nitrato, ortofosfato, ferro, Sulfeto e alcalinidade total.A
análisede
sílica foi22
de 1,85 mg/I e
um
máximo
de 3,20 mg/l.A
salinidade foi analisada duas vezes porsemana
e
sempre
semanteve
entre20
e 21 g/I.__
í
"' _ 7 r' -_ '_ 'i I l 2,5_
¬ 1 1_
' É-‹-Amônia
Concentração (mgl) Ngx
á
1 V -I-hitrito i 1.5 2 ~ Í* \ ~1-À-Ntrâto
7 . ` _ 1pp
HM
*Orlofosfato I... . ._,.r¿p,¿_ A p W alí' _ _ V.-×-Ferro
O
Wii*
ff'
"`
Lfefle
'ãtc 24/02/03 10/03/03 24/03/03 07/04/03 21/04/03 05/05/03 19/05/03 02/06/03 16/06/03 1Data
Figura 22'.zÕurva de param” etros
químicos
T4"
Z
Com
relação à alcalinidade, este viveiro apresentou urnamaxima
de 60
mg/I e urnamínima
de50
mg/l, apresentandouma
gradativa reduçãono
decorrerdo
cultivo, apesar daaplicação diária de calcário.
A
transparência da água foi monitorada três vezes porsemana
com
o auxílio deum
disco de Secchi,ficando
atéo
presentemomento
entre 35 e55
cm.4.4 - Viveiro4
4.4. l - Descrição e
H
istóricoO
viveiro 4 está localizado da parte inferior da fazenda, possui 0,8 hectare de lâminad°água, l aerador de 3
HP
modelo
jumbo
fabricado pelaTrevisan®
e contacom
22 bandejas de alimentação (5 27,5 bandejas/ha) equipadascom
argolas para controle deração.
Este viveiro foi o primeiro viveiro a ser
povoado
neste ciclo.Não
pude
avaliaro
desempenho
deste viveirono
último ciclo, pois oscamarões
deste jáhaviam
sido despescados.O
povoamento
foi realizadono
dia 22/02/03com
urna densidade de 22 camarões/m2.23
4. 4.
2
.-
Preparação
eAclimatação
Não
pude
acompanhar
a preparação deste tanque, poisao
começar
oestágio este viveiro já havia sido preparado.
A
sobrevivência inicial das larvasque
foram
colocadasno
tubo de
PVC
foide
88%.
4.4.3 -
Arraçoamento
eCrescimento
A
ração inicial utilizada foi aCR2
da
Purina®,numa
proporçãode l,l5Kg de
ração para
cada
100.000 pl”s. Inicialmente a ração foi administrada a lançodo
caiaquena
base dos taludes,após duas
semanas
a raçãocomeçou
a ser administradatambem
naspeneiras durante 7 dias, e
na
semana
seguinte a raçãocomeçou
a
ser administradasomente
nas peneirasdo
viveiro.A
transiçãoda
ração inicial para ade engorda
foi iniciadauma
semana
depoisde
estar fornecendo raçãoem
todas as peneiras e foi realizadade
forma
em
gradativa,durando
uma
semana,
quando
entãosomente
a raçãode
engorda passou
a ser oferecida.A
freqüência alimentar foide
cinco vezesao
dia ate'o
momento
que
sócom
raçãode engorda
foifomecida
aos camarões,quando
então sepassou
a arraçoar três vezesao
dia e utilizar as argolas para controlede
quantidade.O
viveiro4
teve seumaior
consumo
diário,de 37
kg. registrado dia 29/04/03,sob
uma
temperaturamedia
duranteo
diade
26,7°C.Até o
dia 30/O6/O3,quando
completaram 128
diasde
cultivo, oscamarões
presentesno
viveiroconsumiram
1.336Kg
de
ração.A
tabelade
consumo
de
raçãopode
ser encontradaem
anexo.Um
totalde
8 biometriasforam
realizadas neste ciclono
viveiro 4, sendo aprimeira dia 23/04/03 e a última dia 25/06/03,
onde o camarão
atingiuum
pesode
7,9lg.
A
curvade
crescimento doscamarões
do
viveiro4
pode
ser observada abaixona
24 Pes I\J(.O-hU1G'>\I(I>(D r ¬ * ¡ _ V91 B IE
"`
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Qqšñ r ‹~z›°\ ó\\3
f1z"\ 'líàQ*
›×'*\(5
qÍ>\ :Data
Figura 23.
Curva
de crescimentodo
viveiro 4.4.4.4 - Qualidade
de
Água
Em
relação a qualidade de água, diariamente três medições de temperatura (figura24) e oxigênio dissolvido (figura 25) foram realizados, sendo os horários 21:00, 24:00 e
04:00.
A
média
de temperaturado
cultivo atéo
dia ll/06/03 foide
23,42°C (i3,84)_, sendoa
máxima,
3l,9°C, registrada dia 28/02/03 ea
minima
16,7°Cno
dia 08/06z'03.`, ‹ * .~ _ }Eííá_(É' 25 -r f -. 2° _. . ,.,. ,. r - =1*:.fz~ i-`-"1 5
10:._~
. Tempe%
O ~*›0_;° 'oz Oz» '×>0%ó> 9¡:%@ u?¡Í$0¿› 0,/0%, Qrzoa 5 : l 0 z›>°Z›>°'°z›»°'2‹›6”é›°'°zâ›°'°ó‹›°°°z‹‹›°'Í@>°'” ‹»°l°z ›~°*‹z:°‹fi>‹Y-*<1*›®\¬$*õ1>‹s=f›3
§_21;oo|¬
24zoon
_o4zooh
-L¡near(24zooh)v
25
Em
relação ao oxigênio dissolvido amédia
das amostrasficou
em
6,84 mg/l(il,25), sendo o
máximo,
l2,2 mg/I, registrado dia 13/'03/03 eo
mínimo
3,15 mg/lno
dia28/04/2003. 1 14 ,_ ; . . 1 1 12 5 .,r' J = i 1 - . ›_, _ Í do ...LO 850 V
1\
2 r s s « 1 /135%' oD Oxgèn -h 24/02/03 03/03/03 10/03/03 r 17/03/03 ' 24/03/03 31/03/03 “ 07/04/03 _ 14/04/03 21/04/03 28/04/03 05/05/03 12/05/03 19/05/03 26/05/03 02/05/03 09/06/03 Data '1_21zoon_-24:00h _o4zooh
Figura 25.
Cuwa
de oxigênio dissolvidodo
viveiro4
Semanalmente
foi realizada a análise de parâmetros químicos (figura 26)como:
amônia, nitrito, nitrato, ortofosfato, ferro, sulfeto e alcalinidade total.A
análisede
sílica foirealizada
uma
vez ao iníciodo
cultivo e depois mensalmente, apresentandoo
valormínimo
de 2,98 mg/l e
um
maximo
de 3,39 mg/l.A
salinidade foi analisada duas vezes porsemana
e
sempre
semanteve
entre20
e 21 g/l.i 2'5 \ 1
"
' š ração (mgl)
N
I . 51-o-Amônia
._ J 1 _ _\LS
.zí~ä
kz* ~%I-+-Ndñfio
Concent _O U124/02/os 1o/os/os 24/os/os
gm
oz/04/os ' 21/04/osi
os/os/os va, I 19/os/os,šw
oz/os/os 16/os/os _,_¿ iii
E ‹ _ :~L
_¡_še'rfr0to z ,É
" -Ô-' Ue
Data
26
Este viveiro apresentou
uma
alcalinidademáxima
de
70 mg/l eminima
de50
mg/l,apresentando
uma
reduçãono
decorrerdo
cultivo.A
transparência da água foi monitorada três vezes porsemana
com
o auxílio deum
disco de Secchi, ficando atéo
presentemomento
entre 33 e 43 cm.4.5 - Viveiro5
-I. 5. I - Descrição e Histórico
O
viveiro 5 está localizado dapane
inferior da fazenda, possui 1,4 hectares de lâmina d`água, 2 aerador de 2HP
fabricados pelaTrevisan®
e contacom
30
bandejasde
alimentação (z 21,4 bandejas/ha) equipadascom
argolas para controle de ração.Este viveiro foi
povoado
juntamentecom
o
viveiro 4.O
povoamento
foi realizadono
dia 22/02/03com
uma
densidade de30
camarões/mz.A
densidade deste viveiroficou
acima do
esperado poishouve
em
erro decontagem
das pós-larvas no laboratório.No
último ciclo este viveiro apresentou
um
desempenho
ruim,com
uma
sobrevivência de44%,
despescando camarões
de
12,45g
depoisde 96
diasde
cultivocom uma
densidade de30
camarões/mz.-I. 5.2 . z
Preparação
e AclimataçãoO
viveiro por tercomo
característicaum
solo mais argilosoque
os localizados naparte superior da fazenda foi exposto ao sol por urna semana.
Foram
aplicadosmanualmente, já que o trator não entra neste viveiro por seu solo característico,
aproximadamente
4,2 ton. de calcário.A
fertilização foi realizadaem
duas dosestotalizando 31
kg
de uréia e 4,2kg
de super fosfato.Após
adquiriruma
coloração e transparência adequadaso
procedimento deaclimatação foi realizado.
A
sobrevivência inicial das larvasque
foram colocadasno
tubo dePVC
foi de90 %.
27
4.5.3 -
Arraçoamento
e CrescimentoA
ração inicial utilizada foi aCR2
da Purina®,numa
proporção de 1,2kg
de ração para cada 100.000 pl's. Inicialmente a ração foi administrada a lançodo
caiaque na basedos taludes, após duas
semanas
a raçãocomeçou
a ser administradatambém
nas peneirasmais próximas ao talude durante 7 dias, e na
semana
seguinte a raçãocomeçou
a seradministrada
em
todas as peneirasdo
viveiro.A
transiçãoda
ração inicial para ade
engordafoi iniciada
uma
semana
depois de estar fornecendo raçãoem
todas as peneiras e foirealizada de
forma
em
gradativa, durandouma
semana,quando
então somente a ração deengorda passou a ser oferecida.
A
freqüência alimentar foi de cinco vezes ao dia até omomento
que sócom
ração de engorda foifomecida
aos camarões,quando
então se passou a arraçoar três vezes ao dia e utilizar as argolas para controle de quantidade.O
viveiro 5 teve seu maiorconsumo
diario, de 80 kg, registrado dia 02/05/03, sobuma
temperaturamédia
durante o dia de 21 _2°C. Até o dia 30/06/03,quando completaram
l28 dias de cultivo, os camarões presentes
no
viveiroconsumiram
2.955,5kg
de ração.A
tabela de
consumo
de raçãopode
ser encontradaem
anexo.Um
total de 8 biometrias foram realizadas neste ciclo no viveiro 5, sendo a primeiradia 23/04/03 e a última dia 25/06/03,
onde
ocamarão
atingiuum
peso de 6,3óg.A
curva de crescimento dos camarõesdo
viveiro _5pode
ser observada abaixona figura
27.Í eso
tg
)
00 -b U1P
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Data
28
4.5.4 - Qualidade
de
Água
Em
relação a qualidade de água, diariamente trêsmedições de
temperatura (figura28) e oxigênio dissolvido (figura 29) foram realizados, sendo os horários 21:00, 24:00 e
04:00.
A
média
de temperaturado
cultivo atéo
dia ll/06/03 foide
23,27°C (i3,79), sendoa
máxima,
3l,8°C, registrada dia 28/O2/03 e amínima
l6,8°Cno
dia 08/06./03. _ _ Mg .30
_ ` 1 . _-1 .1 __ I A _‹ ¡ ¡\-1`,,,' _' zz.. _`:-zw,-_ __ 1 - ` ._ `‹._.¿__ ~,- .'__'z"_'»:v:;_. _ 'Jg _ “__ ` , . _ __‹,1-~,‹.¡1-,- 1V”«¬' .py › * 1› _.¿,›,-.;.._,_ .z=='~1‹'~_*1'_.,_;¡ ¬j._1ê gif.-;;g5 .z'›..;§_1¡'1 "f.~. fz, '1'¡1'_'-: ` 1 Q; 1 _ _ 1 “_ .__ 11 _ 1_=1›`@:-z,'¬__f.'¿l.z~_~¬ 1¡:1_1 ` ra(‹ Temperatu rí¬1-'='.1~; z 1.-1_ J. 1:-F _. -_ _zvó; ×....,fi'- _: _ r- ~ ' -' :zfi›'zÍ~^lIff:<-.'1^ *1"-1111:' 1 .1'¬*f\z1~;-_^‹=.z_~~'- ` _/ *_ 1 5 _ - ¿_;__¿.¿.:¬?.-¿.¿›1-_Í¡ -:'11 zé. 1-\.-_.1. «__-_ --'¿1__-_ 1 _ Y _1 ›_,¿-13 ral ›¡ _` 5 ¬ ` f - ' " 3 ” *'Êš`:fj1f¿=i¿f.;,fÊ_i"fí;;^*fi53'» “;`= 24/02/03- 03/03/031
0/03/031
7/03/03 24/03/03 31 /03/03 07/04/031
4/04/032
1
/04/03 28/04/03 05/05/03'1
2/05/03-1
9/0 5/03 26/05/03 02/06/03 09/06/035Data
_
21 zoo n_
24:00 n:
o4zoo n Linear (24:oo h) 1Figura 28.
Curva
de temperaturado
viveiro 5 e linhade
tendência linear.Em
relação ao oxigênio dissolvido amédia
das amostrasficou
em
7,64 mg/l(il,32), sendo o
máximo,
12,3 mg/l, registrado dia 02/03/03 eo
mínimo
3,80 mg/lno
dia28/04/2003; A 1
_
_ 1 '_ . mg/ _ _ 1 .z)
3
~ ¬ 51...,-V ¿ ‹ 1 10 1:
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[_21zooh
-24zoon
-o4zoon_§29
Semanalmente
foi realizada a análise de parâmetros químicos (figura 30)como:
amônia, nitrito, nitrato, ortofosfato, ferro, sulfeto e alcalinidade total.A
análisede
sílica foirealizada urna vez ao inicio
do
cultivo e depois mensalmente, apresentandoo
valorminimo
de 2.07 mg/l e
um
maximo
de 4.24 mg/l.A
salinidade foi analisada duas vezes porsemana
e
sempre
semanteve
entre20
e 21 g/l. ` 2,5 i , 1 ; t "_-Amonia
1«, Concentra o(mgI) .O O U1 24/oz/os 3, za; 2 A_ 1 Í!-zll 1o/os/os ° 24/os/os Y 07/04/os 3 21/04/osä
os/os/os 6 3`%
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19/os/osy
.¿~ oz/os/os p ,z ;1,5,
¡--Niuiio
, l . t-.-Niuaio ¿Í çã = 1 _ Êz.`_. - ._ _* p . OIÍOf0Sf3t0 ii K . . . . _ . q ¿. * . . .»› ~'~¡-F8I'I'O i 3\
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ii zSidi*
Í
í M. íz 1 _.. . ___. _. '~ _. _._ -=_
._ ÍData
Figura 30.
Curva
de parâmetros químicosdo
viveiro 5.Com
relação à alcalinidade, este viveiro apresentouuma máxima
de70
mg'l euma
minima
de60
mg/l.A
transparência da água foi monitorada três vezes porsemana
com
oauxilio de
um
disco de Secchi, ficando atéo
presentemomento
entre 32 e48
cm.4.6 - Viveiro 6
4.6.1 - Descrição e Histórico
O
viveiro 6 está localizadoda
parte inferiorda
fazenda, possui 3,3 hectares delâmina d°água, 6 aerador de 2
HP
fabricados pelaTrevisan®
e contacom
72 bandejas de alimentação (5 21,8 bandejas/ha) equipadascom
argolas para controlede
ração.Este viveiro foi o terceiro viveiro a ser povoado.