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Via de acesso rfetroperitoneal versus transperitoneal para abordagem do setor aorto-ilíaco- análise compartativa.

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(1)

UN1vERs1DADE

FEDERAL

DE SANTA CATAR1NA

CENTRO

DE

CIÊNCIAS

DA

SAÚDE

DEPARTAMENTO

DE

CLÍNICA

CIRÚRGICA

VIA

DE

ACESSO

-

¿¿>¿%

RETROPERITONEAL

VERSUS

TRANSPERITONEAL

'-

PARA

ABORDAGEM DO

SETOR

AORTO-ILÍACO

_

ANÁLISE

COMPARATIVA

-

JULIANO

FERREIRA

(2)

VIA

DE

ACESSO

RETROPERITONEAL

VERSUS

TRANSPERITONEAL

PARA

ABORDAGEM DO

SETOR

AORTO-ILÍACO

-

ANALISE

COMPARATIVA

-

Trabalho

de

Conclusão

de

Curso

de

Graduação

em

Medicina

apresentado

ao

Departamento de

Clínica

Cirúrgica

do

Centro de

Ciências

da

Saúde da

Universidade

Federal

de

Santa

Catarina.

Orientado

pelo Profl

Newton

Wiethom

da

Luz.

JULIANO

FERREIRA

(3)

RESUMO

Este estudo

tem

por

objetivo

comparar

um

grupo de

pacientes

submetidos

a

cimrgia

do

setor aorto-ilíaco

devido

a

aneurisma

ou doença

oclusiva durante

o

período

de

janeiro

de l994 a

maio

de

1996, pelos Serviços

de

Cirurgia

Vascular

do

Hospital

Universitário e

do

Hospital

de

Caridade.

O

grupo

é

formado

por

trinta

e quatro

pacientes,

sendo

dezoito pacientes

submetidos

ao

acesso

transperitoneal

e dezesseis

ao

acesso

retroperitoneal.

Na

análise

dos

fatores

de

risco

pré-operatórios

não

ocorreu

diferença

significativa entre

os grupos.

A

diminuição

do

tempo

de uso

da

sonda

nasogástrica

e

a

reduçao*~do

tempo

de

internação

pós-operatória,

foram

fatores signíficativos

em

favor

da

via

de

acesso

retroperitoneal.

A

melhor

via

de

acesso é

aquela

com

a

qual

o

cirurgião

encontra-

se

familiarizado,

no

entanto,

a

via

de acesso

retroperitoneal,

demonstrou-se mais

(4)

ABSTRACT

This

paper

attempts

to

evaluate

a

group of

patients

submitted

to

aorto-illiac

surgery

due

to

aneurism

or

oclusive

illness

during

the

period

from

january of

1994

to

may

of

1996.

The

operations

were

carried

out

at

the

University Hospital

and

at

“Hospital

de

Caridade”. This

group

consisted

of

thirty-four

patients

in

which

eighteen

went

through a

transperitoneal

surgery

approach

and

the other

sixteen

through

a

retroperitoneal

surgery approach.

These

two

groups

did not

present

any

difference

regarding preoperative

risk

factors.

Moreover,

the

significant

factors

in

favor

of

the retroperitoneal

approach

were

the

short

time

duration

of

the

use

of

nasogastric

drainage

and

of

postoperative

hospital

stay.

The

best

access

would

be

whichever

the

surgeon

is

better

acquainted

with, although,

the

retroperitoneal

approach has

shown

to

be

more

beneficial

for the

patient.

(5)

ÍNDICE

RESUMO

...

..

ABSTRACT

...

_.

INTRODUÇAO

...

._

MÉTODQ

...

..

RESULTADOS

...

..

DISCUSSÃO

...

..

~

coNcLUsAo

...

..

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

...

..

\/

. ‹ . - z ‹ . . . ‹ . . . . . ‹ - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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..

PÁG

4

5

7

9

11

14

18

19

(6)

INTRODUÇÃO

A

escolha

da melhor

abordagem

operatória

para

o

tratamento das

doenças

do

setor aorto-ilíaco

requer

uma

avaliação

correta

da

distribuição

anatômica,

do

tipo

de

doença,

do

risco cirúrgico e

da

expectativa

de

vida

do

pacientem).

Desde

que a

reconstrução

da

aorta

abdominal,

seja

por

doença

aneurismática

ou

oclusiva, se

tomou

um

procedimento de

rotina,

a

via

de

acesso

mais

utilizada

tem

sido

a

transperitoneal

com

acesso

xifo-púbico

mediano,

apesar

das primeiras

abordagens à

aorta

abdominal terem

sido realizadas

pela

via

“_

retroperitonealm).

Em

1796,

Abemety,

fez

a primeira

ligadura

de

artéria ilíaca

via

retroperitonéal,

para tratamento

de

um

aneurisma de

artéria

femural.

Em

1834,

Murray,

realizou

a

primeira

ligadura

de

aorta

para

tratamento

de

aneurisma

roto,

também

por

via retroperitonealmõ).

A

era

modema

da

cirurgia

vascular

no

setor aorto-ilíaco

começou

em

1951

quando

Oudot,

cirurgião francês, realizou

pela primeira

vez

a

troca

de

uma

aorta

ocluída.

Posterionnente,

Dubost,

também

cirurgião francês,

ressecou aneurisma

de

aorta

abdominal,

ambos

através

de acesso

retroperitoneal(U°=13).

Em

1952, Wylie,

cirurgião

americano,

foi

quem

realizou

a

primeira

endarterectomia

aorto-ilíaca via transperitoneal.

Por

causa

da

liderança

na

área

tecnológica

assumida

pelos americanos,

que

eram

mais

familiarizados

com

a

via

(7)

8

transperitoneal,

e

o do

fato

da

cirurgia

vascular

também

ter

sido

desenvolvida por

cirurgiões

gerais,

mais

habituados

com

o

acesso a cavidade abdominal por

esta

via,

este

veio

a

tornar-se

o acesso de

eleição

para

a

cirurgia

da

aorta

abdominal”.

O

interesse

pela

abordagem

retroperitoneal

ganhou

novo

impulso

em

1963,

quando

Rob

divulgou

um

estudo

com

mais de

quinhentos pacientes operados,

mostrando

redução de

fatores

como

complicações

cicatriciais,

íleo paralítico,

problemas

respiratórios

e

do

tempo

de intemação

hospitalar“=6*9).

Desde

então,

diversos

relatos

favoráveis

tem

surgido,

mostrando

a

melhora

da

qualidade

do

pós-operatório

de

cirurgias

do

setor aorto-ilíaco realizadas

por

essa

via,

fato

que

incontestavelmente,

vem

trazendo

a

tona

muita

discussão sobre

o

assunto,

e

vem

se

revertendo

em

beneficio dos

pacientes.

_

,úóílaaøíéa

Este trabalho propõe,

em

delin(eamento

temporal

histórico, açanálise

de

um

grupo de

trinta

e quatro pacientes

operados

nos

serviços

de

cirurgia

vascular

do

Hospital

Universitário

e

do

Hospital

de

Caridade.

O

grupo

analisado

foi

operado devido

a doença

aneurismática

ou

oclusiva

do

setor

aorto-ilíaco,

no

período

de

janeiro

de

1994 a

maio

de

1996, e

este

estudo

tem

como

principal

objetivo

comparar a

abordagem

transperitoneal

com

a

(8)

MÉTODO

Entre

janeiro

de

1994

a

maio de

1996,

um

grupo de

trinta

e quatro

pacientes

submetidos

a

cirurgia

no

setor

aorto-ilíaco,

por aneurisma da

aorta

abdominal

ou

por

doença

oclusiva,

no

Hospital

Universitário

da

Universidade

Federal

de Santa

Catarina

e

no

Hospital

de Caridade de

Florianópolis

foi

estudado.

Para

o

referido

estudo

foram

analisados

os

prontuários

e

estabelecidos

tópicos

para a

análise

comparativa de

dois

acessos

cirúrgicos-

ao

setor aorto-

ilíaco,

transperitoneal

ou

retroperitoneal.

Foram

verificados

os

fatores

de

risco,

tempo

operatório,

tempo

de intemação

pós-operatória

e

de

permanência

em

UTI,

necessidade de

reposição

de

sangue

ou

derivados,

tempo

de

utilização

de sonda

nasogástrica e

a

possibilidade

de

uma

maior

incidência

de complicaçoes pós

operatórias

de

uma

via

em

relação a

outra.

Com

relação

as incisões,

quando

optava-se pela

via transperitoneal

o

paciente

era

colocado

na

mesa

cirúrgica

em

decúbito

dorsal,

com

um

coxim

sob

a

região

lombarm,

sendo

realizada incisão

xifo-púbica

mediana na

maioria

dos

pacientes e

incisão

transversa

em

alguns.

Na

via retroperitoneal

utilizou-se

a

incisão descrita

originariamente

por

Rob

e

colsm), sendo

realizadas

modificações

em

relação a

sua

altura

quanto

à

abordagem do músculo

reto

abdominal

esquerdo. Este

acesso, consiste

em

posicionar

o

paciente

de maneira

(9)

10

relação

a

mesa

cirúirgica,

ficando o

membro

superior

esquerdo

posicionado

de

maneira semelhante

à

uma

toracotomia, esquerda,

por

cima da

cabeça.

O

posicionamento

«correto

do

paciente

é

crítico

para essa

exposição

e

constitui

uma

das armadilhas

comuns

à desatenção para

com

este detalhe.

A

incisão

é

feita

da

linha

mediana,

aproximadamente

3

cm

abaixo

da

cicatriz

umbilical

em

direção

do

99

ao

109

espaço

intercostal até

a

linha

axilar anterior,

podendo

ser

mais

alta,

conforme 0

nível

da

aorta

que

se

deseje

abordar.

Todos

os

procedimentos

foram

eletivos,

sendo

excluídos

do

estudo

pacientes

submetidos

à

cirurgia

do

setor aorto-ilíaco

em

caráter

de

emergência,

nos casos de aneurismas toráco-abdominais

ou

ainda

que

foram

ao

óbito

durante

a

intemação por

falência

de órgãos

ou

sistemas

devido a

doenças

prévias

associadas.

(10)

RESULTADOS

Trinta e

quatro pacientes

foram

estudados,

conforme

a

via

de

acesso

cirúrgico

para

abordagem do

setor

aorto-ilíaco.

Em

dezoito pacientes

foi

realizado

acesso

transperitoneal

e

em

dezesseis pacientes

o

acesso

retroperitoneal_

Entre os

fatores

de

risco pré-operatório,

a hipertensão

arterial

sistêmica

e

doença pulmonar

obstrutiva crônica,

foram

as

doenças concomitantes mais

fieqüentes (Tabela

1).

-4

TABELA

1

-

Comparação

entre

os

fatores

de

risco pré-operatórios,

nos

pacientes

submetidos

a

cirurgia

do

setor

aorto-ilíaco_

Hospital

Universitário

e Hospital

de

Caridade,

Florianópolis,

Santa

Catarina,

Janeiro

de

1994

a

Maio

de

1996.

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não

significante

p

<

0_05,¶estatisticamente

significante

(11)

12

A

média

etária

dos

pacientes,

a predominância por

sexo,

bem

como

a

doença

básica

que

levou a

realização

do

procedimento

é

mostrado

na

tabela

2.

~

Quando

foi

analisado

o

tempo

de

intervençao

operatória

e

a

quantidade

de

unidades

de sangue

utilizados

nos

dois grupos,

não

existiu

diferença significativa

(tabela

2).

Na

avaliação

pós-operatória,

em

relação

ao

tempo

de permanência

em

Unidade

de

Terapia

Intensiva,

não

houve

diferença

significativa entre

os grupos

(tabela

2).

Obtiveram

diferença significativa

em

favor

da

via

de

acesso

retroperitoneal

o

tempo

de

internação pós-operatória

e

tempo

de

emprego da

sonda

naso-gástrica

(tabela

2).

TABELA

2

-

Comparação

entre

as

vias

de

acesso

trans

e

retroperitoneal

em

cirurgias

sobre

o

setor

aorto-ilíaco.

Hospital

Universitário e

Hospital

de

Caridade,

Florianópolis,

Santa

Catarina, Janeiro

de

1994

a

Maio

de

1996.

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TRANSPERITONEAL

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25390

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33570

se sâfëí., f ' ::F~ V x

W

M

sangue

(unidades)

2,55 +/-»

1,91

zâííâefia¿;;;5ââ;a»rê;`ífY

/'ff :¡;,š^;×`?tz'¢,‹Yg^¢i‹

SNC

("°'“)

4058

+1'

2398

UT1fh°fa==>

40,38

+f-

28.08

vo

(dias)

12,55

+/-

6,85

ff; *;¿;{'; » x i ~~ `:*:w.;».,.;;›<g; 1.1, ;,¿¡:¿,,

*

Dados

expressos

como

média

+/-

desvio padrão, exceto

para

o

sexo

e

doença

básica

(número de

pacientes).

LEGENDA:

AAA

=

Aneurisma

da Aorta Abdominal;

0Al

=

Obstmçâo

Aorto-Iliaca;

SNG

=

Sonda

Nasogástrica;

UTI

=

Unidade

e

Terapia

Intensiva;

P0

=

Internação Pós-Operatória;

ns

=

estatisticamente

não

significativo (p

>

0.05);

s

=

estatisticamente

significativo (p

<

0.05);

t

=

teste

de

Student

não

pareado;

Fisher

=

teste

exato

de

(12)

.

,

/

13

'

As

complicaçoes

foram

divididas

em

locais

_eV_,gera1`s.

Quando

foram

analisados

estatisticamente`os

dados,

não

ocorreu

diferença

signíficatíva entre

os

grupos estudados (Tabela

3).

nv

TABELA

3

-

Análise

das complicaçoes pós

operatórias

relacionadas

com

a

via

de acesso

ou

intercorrêncías

clínicas.

Hospital

Universitário e

Hospital

de

Caridade,

Florianópolis,

Santa

Catarina, Janeiro

de

1994

a

Maio

de

1996.

COMPLICACÕES

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COM

A

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CLINICAS

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Acidente

vascular

cerebral

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Hemvflaaifl

dígfisfiva

(13)

1)1scUssÃo

Embora

a

via

de acesso

transperitoneal seja

a

mais

utilizada

na

reconstnição

da

aorta

abdominal,

as primeiras

abordagens

do

setor

aorto-ilíaco

foram

realizadas

pelo

acesso

retrope1itoneal(l=3).

A

superioridade

de

uma

incisão transperitoneal

ou

retroperitoneal

na

cirurgia

de

aorta

permanece

uma

fonte

de

controvérsia, entretanto,

a sabedoria

dos nossos antepassados

lhes

indicava

que

operar

a

aorta

e

os vasos

do

retroperitônio

por

via retroperitoneal

era

menos

perigosom”.

Estudos

realizados

por

Rob

e

cols.

em

196302),

dlespertarairi

novamente

o

interesse

e

evidenciaram

que o

acesso

retroperitoneal

era

claramente superior

em

termos

de

requerirnento

de fluído

intraoperatório,

complicações pulmonares,

duração

do

íleo,

tempo

de

pennanência

em

Unidade

de

Terapia

Intensiva

(UTI)

e

de

hospitalização.

Outros

estudos publicados posteriormente

chegaram

a

conclusões

semelhantes, incluindo

uma

menor

necessidade de

reposição

de

sangue

transoperatório,

quando

do

acesso

retroperitonealcm).

r>

O

acesso

.retroperitoneal

oferece

vantagens

em

determinados

doentes

com

aneurismas

justa

renais,

em

cirurgias

abdominais

prévias,

rim

em

ferradura,

aneurismas

inflamatórios, pacientes

em

diálise

peritoneal,

ostomia

intestinal

à

direita,

obesidade

ou

cirurgia aórtica

ante1ior(U3*]9).

Neste

estudo

em

ambos

os grupos,

foram

avaliados os

fatores

de

risco pré-

operatórios,

não

existindo

diferença

estatística

significativa.

(14)

15

Na

análise

do

tempo

operatório,

a

literatura

indica

haver

em

alguns estudos

um

menor tempo

cirúrgico

quando da

via

retropeii1:oneal(3*7°14)

e

em

outros

o

tempo

seria

semelhante(4*").

Neste

estudo

foi

observada

uma

tendência

de

um

menor

tempo

operatório

quando do

acesso

retroperitoneal,

entretanto esta

diferença

não

foi

significativa.

A

reposição

de sangue

no

período

transoperatório é

importante

no

prognóstico

das

reconstruções

aorto-ilíacas,

pois

a

perda sangüínea

é

um

fator

adverso.

A

reposição

de

cristalóides

deve

ser

feita

com

cautela,

face as

possíveis

complicações

que

podem

induzir,

principalmente

a

nível

respiratório.

Estudos

indicam

resultados

com

menor

reposição

de

ambos

quando do

acesso

retroperitonealm

e

em

outros, resultados

semelhantes

são apresentadosm).

Com

a

integridade

do

peritôneo,

quando do

acesso

retroperitoneal, as

vísceras

ficam

protegidas,

não

se estabelece

a hidratação das .compressas

e

a

desidratação

do

paciente,

como

ocorre

na

via

transperitonealm.

X

Em

nossa

casuística,

não houve

diferença

significativa entre

os grupos

estudados quanto ao

número

de

pacientes

que

necessitaram reposição

sangüínea

ou

ao

número

de unidades de sangue

que foram

empregadas.

A

reposição

de

cristalóides

não

foi

analisada

pelo

estudo.

O

retorno

da

normalidade das

fimções

do

aparelho

digestivo

tem

melhores

resultados

na

via retroperitoneal, ressaltando-se

diversos

relatos

que

computaram

um

menor

tempo

de

permanência

da sonda

nasogásuica(6='7”9”1548),

sendo

inclusive

abandonado o

seu

emprego

em

algims serviçosm.

Neste

estudo

0

tempo

de permanência de

sonda-nasogástrica

foi

significativamente

menor

nos

pacientes

submetidos a

via

de

acesso

(15)

16

`

Todos

os

autores

que

utilizam

a

via

de acesso

retroperitoneal

são

unânimes

em

afirmar

que

o

pós-operatório

é

mais

confortável

ao

paciente,

com

deambulação

precoce, representando bem-estar,

com uma

diminuição de

necessidade

de

analgesia neste

pe1iodo(1=3°“*18”19).

Entre

os

diversos

aspectos

positivos

do

acesso

retroperitoneal,

está

relatado

uma

diminuição

do tempo

de

hospitalização,

comparado

a

via

transperitoneal(6”7*8'14).

Em

outros

estudos,

não

foi

encontrado

diferença

significativa

nos

grupos quanto ao

tempo

de

permanência

pós-operatória(3*4).

Esta

infonnação

é

de grande

valor,

pois

tem

relação

com

os gastos

do

paciente

ope_rado(1'3).

Estudo

realizado

por

Sicard

e

cols

.

onde

foi

analisado

_

o

custo

do

paci

'ente

após

a

cirurgia,

mostra

que

houve

um

decréscimo

importante

dos

gastos

quando

do

acesso

retroperitoneal, incluindo

neste estudo

o

tempo

de

hospitalização

e

o

tempo

de permanência

em

unidade

de

terapia

intensiva(18°19).

Araújo

e

cols.

referem

custos

de 20

mil dólares

do

paciente

operado por

via transperitoneal,

enquanto

que

os

gastos

relativos

ao

paciente

submetido

à

cirurgia

por

via

retroperitoneal

chega

a

5

mil

dólaresm.

Em

nosso

estudo,

ocorreu diferença

significativa

nos grupos estudados

da

análise

do tempo

de

hospitalização, entretanto,

não houve

diferença

quanto ao

tempo

de

permanência

em

Unidade de

Terapia

Intensiva.

As

complicações

pós-operatórias

são

estatisticamente

mais

significativas

no

grupo

de

pacientes

em

que

é realizado

o

acesso

transperitoneal.

Em

termos

fisiológicos

o

'acesso retroperitoneal

é

melhor

para

o

paciente.

As

razões

precisas

para

isto

não

são

glaras,

talvez esteja

relacionado

com

a

não

violação

da

cavidade

abdominal

que

evitari

o

“stress”

do

organismo;

ue

é

dificil

de

quantificar,

mas

é

real

e resulta

n

prolongamento

do

íleo

ao

infarto

do

rniocárdio(9'18*19).

Entretanto,

neste

e

do

as

complicações 'lmonares

pós-operatórias

não

(16)

17

apresentaram

aumento

de

incidência

quando o

acesso

transperitoneal

foi

empregado.

Este

fato

pode

estar

relacionado a

um

melhor

preparo

pré-operatório

dos

pacientes

a serem

submetidos a

cirurgia (fisioterapia

respiratória),

e

um

adequado

controle

da

dor

no

pós-operatório(4).

'Em

nosso

estudo

as

complicações

pós-operatórias

foram

divididas

em:

complicações

relacionadas

com

a

via

de acesso

(locais)

ou

intercorrências

sistêmicas

(gerais),

nao

apresentando

diferença

significativa

quando da

análise

dosidados.

De

modo

geral,

os

acessos

retroperitoneais

oferecem

menor

risco

de

evisceração, pois

o

peritônio

não

é

lesado;

o

paciente suporta

melhor

uma

reoperação

precoce;

uma

redução

da

possibilidade

de

fistula aorto-

entérica(U2).

A

menor

perda de

líquido

é

reconhecida

no

pós-operatório,

melhor

hemodinâmica

cardíaca,

menor

dor

incisional

e

melhor

fimção

puln1onar(4*7).

\-

Entretanto,

o

acesso

retroperitoneal

tem

como

desvantagens

não

permitir

a

exploração

da

cavidade

peritoneal,

podendo

passar

desapercebida

a

presença de

doenças

neoplásicas

ou do

trato

biliarm.

Os

cirurgiões

que

tem

como

preferência

o

acesso

retroperitoneal,

deverão

utilizar

o

acesso

transperitoneal

nos

casos

em

que: ocorreu

cirurgia

retroperitoneal prévia,

de aneurisma abdominal

roto,

no

aneurisma

que

compromete

a

artéria ilíaca direita

e

que

seja

de grande volume,

na

reconstrução

da

artéria

renal

direita,

na

fistula aorto

cava

e

em

casos

onde

foi

realizado

colectomia

esquerdam.

(17)

CONCLUSAO

Através

deste

estudo,

podemos

concluir

que o tempo de

permanência

da

QO

sonda

nasogástrica

e

@tempo

de

internaçãci

pós-operatóiia

foram

significatívamente

menores

nos

pacientes

submetidos

a

via

de

acesso

retroperitoneal,

diminuindo

a

morbidade

pós-operatóiiai e

o

custo

hospitalar

com

estes

pacientes.

(18)

¬---20

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(19)

Tcc

UESC

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0324

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N-Chflllb

TCC UFSC

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Autor:

Ferreira,

Juliano

,

Título:

Via

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BSCCSM

Referências

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