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Maternidade e Ciência: Um Estudo Qualitativo sobre Engajamento e Motivação nas Redes Sociais

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Academic year: 2021

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Maternidade e Ciência: Um Estudo Qualitativo sobre Engajamento e

Motivação nas Redes Sociais

Letícia Lovato Dellazzana-Zanon1, Ângela Lovato Dellazzana2 e Isadora Talamoni 1

1 Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontífica Universidade Católica de Campinas, Brasil; 2 Departamento de

Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil. leticia.zanon@puc-campinas.edu.br; lovato.angela@gmail.com, isatalamoni@gmail.com

Resumo. Este estudo analisa o caso da página do Facebook Parent in Science, uma comunidade virtual

criada com o intuito de debater políticas públicas que possam amparar as pesquisadoras do meio científico que se tornam mães. Relacionando conceitos de identidade, comunidades virtuais e gênero, o artigo visa entender as motivações que levaram algumas postagens a ter uma interação muito superior à média. A análise em andamento levantou dados quantitativos nas postagens que são insuficientes para responder aos objetivos propostos. Sendo assim, a partir da análise qualitativa do conteúdo dos comentários na página, acredita-se que será possível identificar se o engajamento gerado pode estar relacionado à sensação de pertencimento nas usuárias, que, muitas vezes, têm suas identidades maternas silenciadas no meio acadêmico.

Palavras-chave: maternidade; comunidades virtuais; Parent in Science; identidade; gênero.

Maternity and Science: A Qualitative Study on Engagement and Motivation in Social Networks

Abstract. This study analyses the case of the Facebook page Parent in Science, a virtual community created

to discuss public policies that can support science researchers who become mothers. Relating concepts of identity, virtual communities and gender, the article aims to understand the motivations that led some posts to have a much higher than average interaction. The analysis under way has raised quantitative data on posts that are insufficient to meet the proposed objectives. Thus, from the qualitative analysis of the content of the comments on the page, it is believed that it will be possible to identify if the engagement generated may be related to the sense of belonging in the users, who often have their maternal identities silenced in the academic environment.

Keywords: maternity; vitual communities; Parent in Science; Identity; gender

1 Introdução

O impacto da maternidade na carreira das mulheres vem sendo estudado há alguns anos (Baker, 2002; Cooney & Uhlenberg, 1989; Wolf-Wendel, Ward & Twombly, 2007), e as evidências encontradas não trazem boas notícias para quem pretende conciliar o cuidado dos filhos com outro trabalho. No que tange às mães cuja profissão envolve a carreira acadêmica, este impacto leva algumas mulheres ao ponto de desejar esconder a gravidez (Mirick & Wladkouski , 2018). No Brasil, estas questões vêm sendo levantadas por um movimento recente intitulado Parent in Science. Este movimento, criado em 2015 por pesquisadoras que se tornaram mães, visa a criar políticas públicas de apoio à maternidade no meio acadêmico. Entre as principais ações promovidas pelo movimento, está o Simpósio Brasileiro sobre Maternidade e Ciência, que realizou sua primeira edição em 2018, apresentando pesquisas sobre esta realidade, evidenciando as dificuldades encontradas pelas mães. O movimento criou uma página no Facebook para postar questionários e captar dados para pesquisas e divulgar outras ações relacionadas ao tema. Esta página foi escolhida como objeto de pesquisa pelas autoras, que se identificaram com a causa e perceberam que o grande

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engajamento gerado neste espaço oferecia valioso material para pesquisas tanto na área da psicologia quanto na área da comunicação social. Desta forma, elaborou-se o seguinte problema de pesquisa: Quais são as motivações que levaram algumas postagens da página do Facebook Parent in

Science a obter um engajamento do público muito acima da média?

Elaborou-se um projeto de pesquisa multidisciplinar com o objetivo geral de estudar o caso da página

Parent in Science como fenômeno social. Os objetivos específicos foram: verificar o engajamento

gerado no público pela página do Facebook Parent in Science; analisar o perfil dos usuários que se engajaram na página; identificar a motivação dos usuários em se engajarem muito mais em algumas postagens do que em outras. Selecionaram-se os seguintes procedimentos metodológicos: estudo de caso (Yin, 2009), análise documental (Gil, 2011) e análise de conteúdo (Bardin, 2009; Bauer, 2002). Trata-se, portanto, de uma pesquisa de natureza qualitativa, de nível exploratório e descritivo. Neste estudo, apresentam-se os resultados obtidos até o momento, que dão conta de atingir os objetivos de verificar o engajamento gerado no público e analisar o perfil dos usuários.

Partindo dos pressupostos de Habermas (1990), acredita-se que o fenômeno do movimento Parent

in Science, pode ser analisado à luz da teoria do agir comunicativo. O autor afirma que o observador

social devidamente instruído pode encontrar interações que “não integradas por valores, normas ou processos de entendimento, mas, quando muito, através da influenciação recíproca, como, por exemplo, através das relações do mercado ou do poder” (Habermas, 1990, p. 97), que seriam caracterizadas como um agir estratégico. Os resultados alcançados até o momento indicam que a adesão do público pode estar relacionada tanto com o agir comunicativo quanto com o estratégico.

1.2 O Impacto da Maternidade na Carreira Acadêmica

Estudos realizados há mais de vinte anos mostravam que professoras universitárias eram menos propensas a ter filhos do que mulheres em outras profissões (Baker, 2002; Cooney & Uhlenberg, 1989). Entretanto, a realidade não é mais esta. Embora muitas professoras universitárias ainda optem por não ter filhos, o número crescente de mulheres ingressando na carreira acadêmica, muitas idade fértil, ditam a necessidade de compreender as dinâmicas pessoais e institucionais que afetam a forma como as mulheres que optam por ter filhos lidam com as demandas conflitantes de cuidar de crianças pequenas com a vida acadêmica (Wolf-Wendel, Ward, & Twombly, 2007).

Pesquisas recentes indicam que as desvantagens que as mulheres que se tornam mães experienciam no meio acadêmico têm um efeito cumulativo em suas carreiras ao longo do tempo (Tower & Latimer, 2016). As diferentes identidades que professoras pesquisadoras que são mães vivenciam as levam a experienciar a pressão constante por produtividade de uma maneira diferente do que ocorre com pesquisadores homens (Mattson, 2014). Este fato é abordado sob o ponto de vista da interseccionalidade, conceito que está relacionado à sobreposição de identidades sociais em sistemas de opressão como o patriarcado, machismo e racismo, por exemplo (Mattson, 2014). Nesse sentido, o desafio que as mulheres encontram na academia ao tentarem atingir os padrões de “acadêmica ideal” e “boa mãe” é enorme (Raddon, 2002), e acredita-se que estas múltiplas identidades não devem ser separadas para que se possa realizar um estudo crítico do tema. Isso ocorre, pois o amplo conceito cultural de maternidade estabelece a expectativa de que mães devem ser intensamente focadas em seus filhos, colocando suas próprias necessidades em segundo plano. A despeito de movimentos feministas e conquistas em relação à igualdade de gênero, estudos demonstram que as mulheres continuam a ter mais responsabilidades com relação a cuidados

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diversos do que os homens, o que pode fazer com que se sintam culpadas por não atingirem as expectativas de suas múltiplas identidades (Mattson, 2014).

3 Metodologia

Para Bauer (2002) a análise de conteúdo pode ser considerada uma técnica híbrida no que tange o divisor qualidade e quantidade, caracterizada como uma análise de textos dentro das ciências socias empíricas. Para este autor, existem duas dimensões principais sobre as quais a análise de conteúdo atua: a sintática e a semântica. As análises de cunho sintático costumam medir a frequência das palavras e sua ordenação, o vocabulário, os tipos de palavras e as características gramaticais e estilísticas. Já as análises semânticas focam nos sentidos denotativos e conotativos presentes em um texto. Até o momento, foi possivel análisar apenas os dados do ponto de vista sintático. Nesse sentido, Bardin (2009) afirma que a análise de conteúdo, está organizada a partir de três polos cronológicos, a saber: a análise, a exploração do material e o tratamento dos resultados. Na pré-análise definem-se os documentos que serão analisados, os objetivos e hipóteses e os indicadores. A etapa de exploração do material, envolve a categorização. O tratamento dos resultados, por fim, envolve a inferência e a interpretação. É possível considerar que a dimensão sintática de Bauer (2002) equivale à exploração do material de Bardin (2009), já que ambas estão relacionas à codificação e operações de enumeração “fase longa e fastidiosa, consiste essencialmente em operações de codificação, decomposição ou enumeração, em função de regras previamente elaboradas” (Bardin, 2009, p. 127).

Na pré-análise da página Parent in Science do Facebook, foram definidos os documentos a serem analisados, tendo como amostra um recorte do corpus que restringe-se à postagem que gerou maior engajamento do público na página. Realizou-se uma análise do perfil de cada pessoa que escreveu um comentário na referida publicação e decidiu-se verificar as fotos de perfil e de capa de cada usuário que postou um comentário, para verificar seu grau de identificação com a causa, a partir da presença de crianças nessas fotos. A hipótese era a de que as pessoas que postassem fotos de capa ou perfil com crianças teriam maior identificação com a causa, o que não se verificou, conforme análise a seguir. A análise semântica está previsa para acontecer ao longo do primeiro semestre de 2019. A análise de conteúdo dos comentários já está em andamento e está em fase final de categorização. Foram identificadas seis categorias para reunir os comentários, conforme o sistema elaborado na fase de exploração do material, a saber: adesão; apoio; ativismo; depoimento; só marcação; paternidade; outros. Cada categoria será analisada separadamente para gerar os dados qualitativos que poderão evidenciar as motivações de cada usuário.

Trata-se de uma categorização a posteirori, em que as categorias são criadas após a análise exploratória do material. Ainda que tenha um cunho quantitativo, esta etapa de categorização e enumeração dos comentários foi fundamental para gerar os dados que permitirão a análise qualitativa das falas. Para codificação do material, os comentários foram numerados a partir da construção de uma tabela na qual cada comentário foi relacionado a uma categoria apenas, em função de seu conteúdo textual prevalente. A partir desta etapa, poderão ser feitas inferências que permitirão atingir o objetivo de verificar as motivações que levaram os usuários ao engajamento apresentado na página. Este processo está em andamento, sendo realizado por duas pesquisadoras. A página Parent in Science foi criada em 02 de março de 2017 e, desde então, conta com 171 publicações. A unidade de análise definida para este estudo é a postagem do dia 15 de maio de 2018, que recebeu a maior quantidade de comentários da página, 371; segunda maior quantidade de

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reações, 2.066; e maior quantidade de compartilhamentos, 1.125 (figura 1). Trata-se de uma publicação convidando as usuárias a atualizar o Currículo Lattes, para que na própria biografia de cada uma conste o período em que estiveram em licença-maternidade. A postagem ainda convida a compartilhar a hashtag #maternidadenolattes. Esta foi, de fato, a hashtag mais usada em toda a página, sendo que a palavra maternidade foi a mais frequente. A chamada para a colocação de informações sobre a maternidade no Currículo Lattes, associada a uma carta enviada ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)1, gerou repercussão na imprensa.

Fig. 1 – Total de postagens com interação – post mais comentado Fonte: Fanpage Karma

Este chamamento parece ter gerado a sensação de pertencimento e identificação com a causa, aumentando de maneira significante a quantidade de interações na página. Para dar conta do objetivo de verificar a identificação do público com a causa, elegeram-se como amostra para esta etapa as pessoas que postaram e/ou responderam comentários na publicação apresentada no gráfico 1, totalizando 3642 pessoas. Para analisar os dados coletados sobre o perfil deste público, elegeram-se como evidências de identificação com a causa: o sexo (mulher/homem); e a presença de crianças na foto de perfil e/ou capa em seus perfis pessoais no Facebook. Este recorte foi escolhido por tratar-se de dados públicos, acessíveis a qualquer usuário. Deve-se destacar que a identidade de cada usuário foi preservada, ainda que os dados sejam públicos e estejam disponíveis no site.

4.Resultados preliminares

Para melhor visualizar os dados coletados, foram construídos gráficos com o percentual de cada evidência e algumas correlações consideradas relevantes. Na figura 2, é apresentado o perfil geral do público dividido em mulheres e homens e na presença de fotos com crianças:

1 Agência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) do Brasil.

2 O total de comentários incluindo as respostas chega a 457. As 364 pessoas referem-se a cada usuário diferente que comentou ou

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Fig. 2 – perfil dos usuários quanto ao sexto e a presença de fotos com crianças

Os resultados encontrados indicam que a quase totalidade das pessoas que demonstram interesse na causa são mulheres, representado mais de 90% do público. Destas mulheres, 32,9% exibem em seu perfil e/ou foto de capa uma criança. No caso dos homens, apenas 8,3% exibem crianças em seus perfis e/ou fotos de capas. Se formos analisar este dado em relação ao total de pessoas, então temos que 29,7% das pessoas que postaram são mulheres que exibem crianças em suas fotos de perfis e/ou capa, enquanto que 0,8% das pessoas que postaram são homens que exibem crianças em seus perfis e/capas. Do total de pessoas que possuem fotos com crianças em seu perfil/foto de capa, 97,3% são de mulheres, enquanto que 2,7% são homens.Estes dados indicam que a maioria das pessoas que aderiram ao chamamento proposto na publicação não exibe fotos com crianças em seu perfil e ou foto de capa do Facebook. Ainda que a grande maioria de postagens seja de mulheres, a maioria delas não evidenciam de maneira explícita sua maternidade no Facebook. Esse resultado sugere que a causa levantada pelo movimento Parent in Science chama atenção de mulheres mesmo que elas ainda não sejam mães ou que não queiram ser mães, ou, ainda, não queiram revelar suas identidades de mães. Ou simplesmente não percebem a maternidade como algo que as identifica como pessoa, o que geraria assunto para outro artigo.

Independentemente do fato de terem filhos ou não, a maternidade é um feito do mundo feminino. Talvez por isso, o chamamento feito pelo Parent in Science para que a maternidade seja mostrada no Currículo Lattes logo no campo de apresentação tenha suscitado nas mulheres uma chance de chamar atenção para um fato que elas têm tido que esconder, ou pelo qual têm tido que se desculpar: sua identidade materna. Nesse sentido, pode-se pensar que incluir na apresentação do Lattes os períodos de licença maternidade é uma forma de libertação para as mulheres, na medida em que isso permite que os gaps de produção e de publicações sejam explicados pelo envolvimento da mulher com a chegada dos filhos e do inevitável afastamento das atividades acadêmicas que a maternidade gera. Talvez esta possa ser uma explicação a mais para o fato de a publicação mais comentada ter sido o chamamento para a inclusão do período de licença-maternidade no Currículo Lattes, permitindo tornar pública a identidade materna, até então ausente na plataforma Lattes.

5 Conclusões

As comunidades virtuais como a criada pelo movimento Parent in Science são palco de manifestações de diversos âmbitos da sociedade. No caso estudado, percebe-se que seu uso está associado à necessidade de visibilidade e luta por reconhecimento que o projeto engendra. Está claro que a questão da maternidade na vida acadêmica ainda é um tema pouco debatido na comunidade científica, o que gera uma demanda velada por ações neste sentido. Outro aspecto que merece destaque é o fato da comunidade Parent in Science possibilitar o agrupamento de mulheres de campos científicos diferentes em função de uma causa comum. Nesse sentido, engenheiras, biólogas, psicólogas ou publicitárias, que vivenciam situações muito específicas na carreira acadêmica em função das diferenças entre seus campos de atuação, podem se unir por um motivo muito similar: os

90,1 9,9 29,7 0,8 Total de mulheres Total de homens Mulheres com crianças em relação ao total Homens com crianças em relação ao total

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desafios que enfrentam diariamente para dar conta dos múltiplos papéis que exercem entre o mundo acadêmico e o mundo familiar. Percebe-se, também, que a identificação com o tema extrapola o universo feminino, mesmo que de maneira tímida. A pouca adesão do público masculino na postagem sugere que a paternidade tem um impacto muito menor em suas carreiras, e sua identificação com a paternidade também parece ser menos explícita. Da mesma forma, algumas mulheres que comentaram o post analisado não são necessariamente mães, ou não evidenciam sua maternidade em seu perfil pessoal, o que sugere que o tema é um assunto que mobiliza não só mães, mas mulheres que se solidarizam com uma causa relacionada ao universo feminino.

Por fim, acredita-se que os dados encontrados até o momento são insuficientes para atingir os objetivos propostos, de maneira que a análise qualitativa dos comentários prevista para acontecer a seguir desponta como única alternativa metodológica. Mesmo assim, a análise qualitativa realidada até o momento permitiu gerar conhecimento valioso sobre o perfil dos usuários da página do Facebook Parent in Science bem como sobre seu engajamento na causa. Acredita-se, no entanto, que para dar conta de identificar motivações, assim como outras questões subjetivas inerentes ao ser humano, a fala de cada pessoa deve ser tratada de maneira individual e única. Assim espera-se que a partir da próxima etapa da análise de conteúdo, a análise semântica, os comentários feitos pelos usuários sejam análisados para que um tema tão relevante do ponto de vista social, seja analisado do ponto de vista científico.

5 Referências

Baker, J. G. (2002). Women in the workforce. Monthly Labor Review. Retrieved June 26, 2006. Disponível em http://www.findarticles.com/p/articles/mi_m1153/is_8_125/ai_95263056# Bardin, L. (2009). Análise de conteúdo. Edições Brasil: Portugal.

Bauer M. W (2002). Análise de conteúdo clássica: uma revisão. In: BAUER, M. W. & Gaskell, G.

Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis, RJ, Vozes.

Cooney, T. M., & Uhlenberg, P. (1989). Family-building patterns of professional women: A comparison of lawyers, physicians, and postsecondary teachers. Journal of Marriage and the

Family, 51, 749-758.

Habermas, J. (1990). Pensamento Pós-Metafísico: Estudos Filosóficos. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro.

Mattson, T. (2014). Intersectionality as a useful tool: Anti-oppressive social work and critical reflection. Affilia, 29, 8–17.

Mirick, R. G., & Wladkowski, S. P. (2018). Pregnancy, motherhood, and academic career goals: doctoral students’ perspectives. Affilia, 33(2), 253–269.

Raddon, A. (2002). Mothers in the academy: Positioned and positioning within discourses of the ‘successful academic’ and the ‘good mother’. Studies in Higher Education, 27, 387–403.

Tower, L. E., & Latimer, M. (2016). Cumulative disadvantage: Effects of early career childcare issues on faculty research travel. Affilia, 31, 317–330

Wolf-Wendel, L., Ward, K. & Twombly, S.(2007). Faculty life at community colleges: The perspective of women with children. Community College Review, 34(4), 255–28.

Referências

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