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Os Desafios do Regime Próprio de Previdência Social de Barra Mansa

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Academic year: 2021

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – RELATÓRIO TÉCNICO

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Os Desafios do Regime Próprio de Previdência Social de Barra Mansa

Edvaldo de Souza – edvaldodesouza6@gmail.com – 113086374

Resumo

Previdência, segundo o dicionário, significa ação de prever, precaução ou cautela. Já a previdência social consiste no seguro social em que o trabalhador tem o direito de se manter em caso de incapacidade ou aposentadoria. Existem no Brasil dois tipos de previdência social que são institucionais e obrigatórias, os chamados Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). No ano de 2018, a Secretaria de Previdência Social registrou 3.458 RGPS e 2.116 RPPS no país. Destes, 21 Regimes Próprios estavam em extinção, o que os levaria de volta ao Regime Geral que é administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O município de Barra Mansa conta com aproximadamente 4.000 funcionários efetivos espalhados por 11 secretarias e são regidos pelo RPPS, adotado na municipalidade em 2005 através da Lei nº 3.545/2005. Mais da metade destes servidores encontram-se ativos na Secretaria Municipal de Educação (SME). O Fundo de Previdência Social de Barra Mansa (FPS/BM), também chamado de PREVIBAM possui em sua Folha de Pagamento (FOPAG) 865 aposentados oriundos da SME ou da extinta Fundação Educacional de Barra Mansa (FEBAM) o que corresponde a 80% do total. Constatou-se que o FPS/BM não tem condições de se autossustentar apenas com as contribuições previdenciárias dos servidores ativos (11%) e patronal (22%) problema esse, causado em grande parte, pelos funcionários da SME e/ou FEBAM. O objetivo deste Relatório Técnico (RT) é propor medidas em torno dos vencimentos dos colaboradores da SME para minimizar o impacto do deficit nas contas do FPS/BM para que, a partir da capitalização, a PREVIBAM possa se autossustentar.

Palavras-chave: Previdência; PREVIBAM; Paridade; Patronal; FOPAG

1 - Introdução

O Fundo de Previdência Social de Barra Mansa vem passando por dificuldades com um deficit que só faz crescer, o que não é diferente de outras previdências do país. Enquanto não ocorre a reforma da previdência proposta para o ano de 2019, há a emergência em fazer com que o FPS/BM consiga controlar e diminuir o deficit em que se encontra. O objetivo deste Relatório Técnico é demonstrar como minimizar esse deficit, que chega a quase R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por mês nas contas da PREVIBAM o que ocasiona um rombo enorme nos cofres da prefeitura, uma vez que os aportes que tem de fazer para complementar a Folha de Pagamento (FOPAG) do fundo poderiam ser utilizados para investimentos na cidade. O objetivo deste Relatório Técnico (RT) é demonstrar através de atitudes legais e viáveis que a FOPAG dos ativos pode ser elevada, impactando no aumento de arrecadação previdenciária para o FPS/BM. Os métodos utilizados para elaboração deste RT foram obtidos com números, dados e informações diretamente dos setores de Recursos Humanos, Gerência Pedagógica e Administrativa da Secretaria Municipal de Educação, bem

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2 como os setores de Gerência de Benefícios e Tesouraria do próprio FPS/BM, as quais foram lapidadas e transformadas em tabelas dinâmicas para uma melhor demonstração e desenvolvimento do objetivo a ser alcançado. A limitação dos elementos aqui mencionados se deu pelo retorno insatisfatório em relação ao desenvolvimento de como capitalizar os recursos nos Regimes Próprios de Previdência Social junto às instituições bancárias, dados esses que poderiam melhor elucidar o objetivo deste RT, bem como no seu Plano de Ação e Diagnóstico. Todavia, com as informações contidas é possível ter uma visão de como a situação do FPS/BM poderia estar melhor do ponto de vista financeiro.

2 – Apresentação do Caso e Diagnóstico

O Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do município é administrado pelo Fundo de Previdência Social de Barra Mansa (FPS/BM ou PREVIBAM) criado pela Lei Municipal n° 3.545 de 08 de Junho de 2005, modificada pela Lei nº 3965 de 08 de Julho de 2011 com algumas alterações dadas pelas Leis nº 3.987/2011, 4.329/2014, 4.565/2016, 4.613 e 4.614/2017, onde abrangem dispositivos voltados para os profissionais de educação e do magistério do município. Existem ainda, as Leis Municipais nº 1.718 de 30 de dezembro de 1983 (Estatuto dos Funcionários Públicos de Barra Mansa), 2.116 de 1987 e 4.467 e 4.468 de 2016 onde trazem benefícios e vantagens pecuniárias destes profissionais.

O FPS/BM administra, planeja e controla todos os assuntos pertinentes aos servidores aposentados do município, incluindo principalmente os profissionais originados da Secretaria Municipal de Educação (SME) e a extinta Fundação Educacional de Barra Mansa (FEBAM). A PREVIBAM conta com 865 aposentados vindos da SME e FEBAM que correspondem a aproximadamente 80% do total de beneficiários do FPS/BM. Destes, 162 são os chamados Pessoal de Apoio, 63 Especialistas em Educação, 425 Professores de Anos Iniciais de Pré I ao 5° Ano do Ensino Fundamental e 215 Professores de Anos Finais do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental. Destes 865 aposentados, 692 possuem o benefício constitucional da paridade.

Além de administrar e controlar o RPPS desses aposentados a PREVIBAM dividiu sua Folha de Pagamento (FOPAG) em dois planos através da Lei Municipal nº 4.329/2014 onde o Plano Financeiro abrange as contribuições dos servidores ativos com posse de seus

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3 respectivos cargos até 31 de dezembro de 2010, enquanto o Plano Previdenciário conta com os colaboradores empossados a partir de 01 de janeiro de 2011. A principal diferença entre esses planos é que qualquer servidor de carreira que for investido no serviço público municipal a partir de 2011 terá sua contribuição previdenciária (11%) destinada ao Plano Previdenciário, deixando o Plano Financeiro à extinção. Isso se dá pelo fato do Plano Previdenciário ter o objetivo de capitalizar recursos daqueles e para aqueles que se aposentarão futuramente, desde que tenham ingressado no serviço público municipal após o ano de 2010, ocorrendo portanto, uma segregação de massas. O Plano Financeiro foi criado sem a existência de um fundo monetário para sustentar a previdência do município, isto é, não haviam recursos para custear as aposentadorias daqueles que se tornariam inativos já no ano de 2005, contava-se apenas com a arrecadação oriunda dos ativos e repasse patronal.

A FOPAG dos servidores ativos do município encontra-se em R$ 3.242.665,06 (três milhões, duzentos e quarenta e dois mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e seis centavos) mensais, porém, neste Relatório Técnico trabalhar-se-á decompondo-a por modalidades, ou seja, Pessoal de Apoio, Especialistas em Educação, Professores de Anos Iniciais e Finais, com o objetivo de mostrar que se cada diagnóstico for tratado de forma individual influenciará no todo. Contudo, os valores finais continuarão os mesmos. Os cálculos realizados nesse RT levam em consideração o salário-mínimo nacional de R$ 954,00 e piso nacional dos Professores de R$ 1.227,68 (carga horária de 20 horas semanais) vigentes no ano de 2018.

O funcionário do Pessoal de Apoio é aquele que não faz parte dos quadros do magistério e não pode ser nomeado para as Funções Gratificadas de Direção (FGD) e tem as atribuições de suporte às unidades escolares como os auxiliares de recreação, secretaria, serviços gerais, merendeiros, disciplinários e agentes de apoio a educação,. os quais têm a menor remuneração entre todas as classes. Um Auxiliar de Secretaria, por exemplo, inicia sua carreira com 1 salário-mínimo nacional e pode chegar, no máximo, a 65% acima desse salário, caso esse servidor alcance o ATS1 102, que incorporará em seu salário base 50% do

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Art. 33 – ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO é a vantagem pecuniária concedida a cada 3 (três) anos de efetivo exercício, ao ocupante de Cargo Efetivo e que corresponderá a 5% (cinco por cento) de seus Vencimentos Básicos. (BARRA MANSA, 1988).

2 §1º – Independentemente do tempo de efetivo exercício, a concessão do Adicional por Tempo de Serviço estará limitada ao número máximo de 10 (dez) triênios. (BARRA MANSA, 1988).

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4 vencimento, o que ocorrerá em 30 anos de serviço público municipal e ainda terá que contar com um Nível Universitário3 que também acresce 10% (dez por cento) no seu vencimento.

Os proventos dos 692 aposentados na PREVIBAM chega a R$ 2.037.967,22 (dois milhões, trinta e sete mil, novecentos e sessenta e sete reais e vinte e dois centavos) para uma arrecadação de R$ 1.070.079,48 (um milhão, setenta mil e setenta e nove reais com quarenta e oito centavos) originados dos descontos previdenciários dos ativos e patronal, 11% e 22%, respectivamente. Contudo, ao decompor por segmento, observa-se um superavit no Pessoal de Apoio enquanto os outros prosseguem com deficit causadores dessa disparidade, conforme mostra a Tabela 1.

Tabela 1 – Folha de Pagamento (FOPAG) por modalidade

Segmento FOPAG Inativos (R$) FOPAG Ativos (R$) 11% + 22% Diferença (R$) Pessoal de Apoio 188.850,96 854.543,12 281.999,32 94.148,26 Especialista em Educação 181.865,74 304.328,75 100.428,48 -81.437,26 Professor de Anos Inicias 1.406.965,56 1.453.981,32 479.813,85 -927.151,71 Professor de Anos Finais 260.284,96 629.811,88 207.837,93 -52.447,03 TOTAL 2.037.967,22 3.242.665,07 1.070.079,48 -967.887,74

Fonte: Recursos Humanos – Secretaria Municipal de Educação e Gerência de Benefícios do Fundo de

Previdência Social de Barra Mansa, 2019.

Cada escola possui seu corpo diretivo composto por 1 Diretor-Geral e 1 Adjunto para cada turno. A Rede Municipal de Ensino conta com 69 unidades escolares, sendo 4 colégios em 3 turnos e os demais com 2 períodos, chegando-se a 211 nomeações. Conta também com 601 turmas de Anos Iniciais (Pré I ao 5º Ano) e 246 turmas de Anos Finais (6º ao 9º Ano) do Ensino Fundamental. O contingente de Professores de Anos Inicias é de 886 profissionais e o número de docentes de anos finais encontra-se em 355. Observa-se que o número de Professores de Anos Iniciais é bem superior ao número de turmas de anos iniciais, como se

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ADICIONAL DE NÍVEL UNIVERSITÁRIO é a vantagem concedida ao servidor que adquirir formação superior àquela necessária ao exercício de suas funções, de Nível Universitário e/ou pós-graduação, devidamente registrada no órgão competente, correlata às atribuições do cargo que exerce. O valor mensal corresponderá a 10% (dez por cento) do nível de vencimento atribuído ao cargo efetivo do servidor. (BARRA MANSA, 1997).

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5 tem um docente para cada turma, há um excesso de 285 profissionais. Já o número de docentes dos Anos Finais não é suficiente para atender a demanda de 462 profissionais dessa modalidade, como mostra a Tabela 2.

Tabela 2 – Proporção de aulas / Professor dos Anos Finais

Disciplina Aulas Semanais Turmas / Professor

Turmas de Anos

Finais Total de Professor

Língua Portuguesa 6 3 246 82 Matemática 6 3 246 82 Ciências 3 6 246 41 Geografia 3 6 246 41 História 3 6 246 41 Língua Inglesa 2 9 246 27 Artes 2 9 246 27 Educação Física 2 9 847 94 Ética e Cidadania 2 9 246 27 TOTAL 29 ><>< ><>< 462

Fonte: Gerência Pedagógica – Secretaria Municipal de Educação, 2019.

Tem-se numa sala dos anos finais 29 aulas por semana, das quais distribuídas em 6 de Língua Portuguesa, 6 de Matemática, 3 de Ciências, 3 de Geografia, 3 de História, 2 de Língua Inglesa, 2 de Artes, 2 de Ética & Cidadania e 2 de Educação Física. Com isso a quantidade de turmas para cada professor fica condicionada ao número de aulas que cada um aplica, isto é, para cumprir a carga horária de 18 horas/aulas semanais os professores de Língua Portuguesa e Matemática ficarão com 3 turmas cada, os docentes de Ciências, Geografia e História com 6 classes cada, enquanto os profissionais que lecionam Língua Inglesa, Artes, Ética & Cidadania e Educação Física terão 9 turmas cada. A disciplina Educação Física mostra o número de professores maior em relação as outras, devido as 601 turmas de anos inicias possuírem na grade 2 horas/aulas dessa atividade durante a semana.

Os Especialistas em Educação bem como os professores podem ser nomeados para FGD, desde que tenham graduação e/ou pós-graduação em pedagogia e/ou Gestão Educacional, respectivamente. Como existe uma ociosidade entre os Professores de Anos

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6 Iniciais, devido ao número de turmas ser bem inferior ao destes profissionais, a alternativa é que estes sejam os ocupantes exclusivos dessas nomeações.

O último Concurso Público promovido pelo município, voltado para a área da educação, foi no ano de 2014 e desde então apenas Processos Seletivos foram realizados, isso significa que a vacância tanto temporária quanto permanente são ocupadas por contratos provisórios. As vagas permanentes, que seriam preenchidas por profissionais efetivos de carreira sob Regime Estatutário, são originadas por pedidos de exoneração, falecimento e as próprias aposentadorias dos concursados, enquanto a vacância temporária ocorre quando um(a) servidor(a) efetivo(a) afasta-se do serviço público municipal por motivo de Licença Médica, Maternidade, Prêmio, para Acompanhamento Familiar ou Sem Vencimentos.

Com a passagem para a inatividade dos profissionais e o não preenchimento dessas vagas permanentes por pessoal que contribuirá para o FPS/BM a situação da PREVIBAM caminhará para um aumento do déficit na sua Folha de Pagamento.

Um problema para o FPS/BM é em relação a paridade e integralidade, onde a Emenda Constitucional nº 41 de 19 de dezembro de 2003 finda com esses benefícios, mas permanece àqueles que ingressaram no serviço público anteriormente a data da publicação da referida Emenda. Como a cada triênio aumenta em 5% (cinco por cento) o vencimento base do servidor por conta do ATS, apenas aqueles que se aposentarão com menos de 5 adicionais não terão o benefício da paridade e integralidade, fazendo com que a FOPAG do FPS/BM tenha uma desoneração. Esse número atinge 1.207 dos quase 2.200 servidores ativos. Porém, esse efeito só será sentido a partir de 2030.

O censo escolar do exercício de 2018 contabilizou 17.247 matrículas (INEP, 2019) realizadas no município, bem abaixo do melhor ano letivo do último quindênio, que ocorreu em 2004 quando registrou 21.790 matrículas (INEP, 2019) uma perda de 4.543 matrículas nos últimos 15 anos. Isso demonstra uma redução significativa nas salas de aula da Rede Municipal de Ensino, o que só faz agravar a situação devido aos Professores de Anos Inicias serem concursados e os mesmos não terem onde e para quem lecionar,, aumentando portanto a ociosidade, onerando a FOPAG e aguardando suas respectivas aposentadorias.

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3 – ReferencialTeórico

3.1 – Previdência Social, Contratos Temporários, Diminuição de Matrículas, Regime Próprio e Capitalização.

Precisa-se entender que o sistema previdenciário brasileiro não é algo tão antigo quanto parece. Inicialmente, não havia previdência como existe hoje, o que existia era uma certa proteção social, modelo deixado pelo império. O Estado também não era participante das primeiras previdências, quanto mais em assistência e saúde. Foram criadas instituições a partir da Lei Eloy Chaves que eram chamadas de CAPs e posteriormente vieram as IAPs que foram agregando mais órgãos e consequentemente mais associados.

CAMPOS (2017, p. 28) traz que Eloy de Miranda Chaves (1875-1964) foi o precursor da previdência no país, quando o Estado ainda nem sequer a controlava:

A partir da Lei Eloy Chaves, as instituições foram efetivamente implementadas. Em 1923, criaram-se 24 Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), que contavam com 22.991 associados. Desde então, foram criados diversos outros órgãos, posteriormente agregados pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs), tendo o auge ocorrido em 1936, com 183 órgãos de previdência (IAP), congregando 722.093 associados..

CAMPOS (2017, p. 29) ressalta também que “O Estado não participou das primeiras previdências”, quanto mais em assistência e saúde, nem no custeio e nem gestão:

Livre de qualquer intervenção estatal, neste período, o financiamento originava-se de três fontes: a contribuição dos empregados (3% dos ganhos brutos), das empresas (1% da receita bruta, passando a 1,5% a partir de 1926) e dos consumidores dos produtos destas empresas, a chamada „quota previdenciária‟ (acréscimo de 1,5% a 2% nas tarifas). A arrecadação era feita pelas empresas e repassadas diretamente às CAPs, que assim detinham autonomia sobre a execução de seus planos.

A contratação temporária no serviço público se dá para atender eventuais necessidades da administração pública quando há vacância provisória de um cargo, o que impede a colocação de um servidor público nessa vaga, pelo fato de que o agente efetivo do cargo retornará em algum momento, estancando portanto, a possibilidade de um mesmo cargo possuir dois ou mais funcionários de carreira. Para Hely Lopes Meirelles (2006):

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8 Os Servidores Públicos são os ocupantes de cargo público que também podem ser nomeados para Cargos em Comissão, possuem regime próprio, ou seja, Estatutário e integram a Administração Direta, Autarquias e Fundações Públicas com caráter de Direito Público. Os titulares podem adquirir estabilidade, estando sujeitos, inclusive, a Regime Próprio de Previdência Social.

Já para Celso Antônio Bandeiras de Mello (2006), contrato temporário:

É o suprimento de pessoal que resguardam quando há situações que fogem da normalidade e que atendem a admissões provisórias para fins imediatos em circunstâncias que podem ser incomuns ou até mesmo vacância temporária para uma satisfação imediata, isto é, fugindo do regime estatutário onde se busca a estabilidade.

Há uma queda no número de alunos matriculados nas escolas e consequentemente de turmas no Ensino Fundamental o que fica justificadamente comprovada pelo fato da taxa de natalidade no Brasil vir sofrendo reduções constantes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1950 o país tinha uma taxa de 6,20 filhos por mulher, no de 2000 caiu para 2,40 nascimentos por mulher, chegando a 2016 com uma taxa de 1,73 filhos por mulher (IBGE, 2019). Observa-se que entre 2000 e 2016 a queda representou uma redução de 28% na natalidade do país. Segundo Veiga (2002):

“Na queda de natalidade, um dos fatores importantes é a urbanização. A mecanização da lavoura expulsou o homem do campo, sendo a maioria desse êxodo formada por pessoas sem instrução escolar, por isso, tiveram dificuldades profissionais para encontrar emprego que garantisse uma boa qualidade de vida. A mulher foi para o mercado de trabalho e ambos (marido e mulher) se sujeitaram ao subemprego ou ao trabalho informal; então as famílias são convidadas a participarem dos programas, de planejamento familiar e controle da natalidade oferecidos pelo governo, na esperança de que, com um número menor de filhos elas possam oferecer a eles uma melhor condição de vida”. (apud COSTA, 2017, p. 13) Os RPPS são geridos pelos estados e municípios que o constituem, de igual modo são responsáveis pela saúde financeira, patrimonial e atuarial desses regimes. Ocorre que por oferecerem uma maior flexibilidade em relação ao RGPS, muitos gestores no passado, não se preocuparam como os sustentariam e atualmente percebe-se que da maneira que se encontram, o fim dos RPPS está próximo. Figueiredo et al. (2002, p.65) já dizia:

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9 Muitos especialistas na questão previdenciária têm demonstrado inquietação com o problema da falta de autonomia das entidades gestoras dos regimes próprios, bem como com o risco do uso indevido dos recursos previdenciários. Essa inquietação tem fundamento, mormente em face da lembrança dos muitos fatos pretéritos que colaboram para o aprofundamento da crise da previdência social.

Existem regras para capitalizar os recursos dos RRPS. Os mais usuais são os de Renda Fixa. Bogoni e Fernandes (2011) trazem que:

As aplicações financeiras do RPPS são reguladas por resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN), que busca garantir que os recursos previdenciários sejam aplicados dentro de padrões mínimos de segurança e rentabilidade.

Portanto, a capitalização realizada pelos RPPSs devem seguir as regras atualmente estabelecidas na Resolução 4.695/2018 que altera alguns dispositivos da Resolução 3.922/2010 originária desse regramento. Contudo, não se pode desconsiderar o risco que esses investimentos possuem, Securato (1993, p.28) define risco como: “a probabilidade de ocorrência do evento gerador da perda ou da incerteza.”. Este RT demonstrará alguns exemplos de capitalização para melhor elucidar o que ocorrerá a longo prazo com determinados investimentos, o que ainda minimizará o deficit e não extingui-lo.

4 – Plano de Ação

Tabela 3 – Plano de Ação – medidas para minimização do deficit da PREVIBAM

O que fazer Onde Por quê Quando Quem Como

Reduzir em 1/3 (um terço) a carga horária do professor em sala de aula Nas unidades escolares da Rede Municipal de Ensino

Para haver mais vagas aos professores, especialmente aos de Anos Finais Início do Ano Letivo 2019 Secretaria Municipal de Educação, orientada pelo departamento jurídico Aplicar o artigo 2º, § 4º da Lei Federal nº 11.738/2008 Concurso Público voltado para investidura de servidores sob Regime Estatutário Secretaria Municipal de Educação Ampliar o número de concursados que contribuirão para o FPS/BM Final de 2018 e início de 2019 Prefeitura de Barra Mansa Diminuir contratos temporários, os mantendo apenas para vacância temporária e

promovendo concurso através de

provas e títulos, conforme Art. 37, II

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – RELATÓRIO TÉCNICO 10 da CF/88 Nomear apenas Professores de Anos Iniciais para FGD Nas estruturas administrativas e diretivas das unidades escolares Aumentar a vacância nas salas de aula e absorver mais professores Início do Ano Letivo de 2019 Secretaria Municipal de Educação e Chefe do Executivo Com indicações da SME e nomeações assinadas pelo Chefe

do Executivo Capitalizar recursos das contribuições compulsórias e patronal Em instituições bancárias que apresentem portfólios voltados para esse fim Capitalizar a tal ponto que os juros “sustentem” a FOPAG do FPS/BM A Partir da segregação realizada pela Lei Municipal nº 4.329/2014 Fundo de Previdência Social de Barra Mansa Art. 2º, I da Resolução 3.922/2010. Alterada pela Resolução 4.695/2018.

Fonte: Elaborada pelo Autor, 2019.

Dentre as soluções está a Redução de 1/3 (um terço) da carga horária dos profissionais do magistério, conforme estabelece o §4° do Art. 2° da Lei Federal n° 11.738 de 16 de Julho de 2008: “§4° Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos”. (BRASIL, 2008)

A redução de carga horária, significa que o contingente aumentaria em iguais 1/3 (um terço), elevando o número de turmas de Anos Iniciais para 801 e de Anos Finais para 328. Contudo, percebe-se que ainda teriam Professores de Anos Iniciais excedentes, pois o número é de 886 demonstrando, com isso, a razão de não se promover Concurso Público voltado para esse cargo enquanto houver tal ociosidade. No entanto, a necessidade de professores de Anos Finais se ampliaria ainda mais, alterando portanto, a FOPAG e consequentemente o repasse das contribuições para a PREVIBAM. Para tanto, é necessário a redução dos contratos provisórios que ocupam vagas permanentes, as quais teriam de ser preenchidas por profissionais efetivos de carreira, deixando os temporários exercendo suas atividades apenas em períodos de Licenças Médicas, Maternidade, Prêmio, para Acompanhamento Familiar e Sem Vencimentos daqueles funcionários sob o Regime Estatutário, isto é, vacância que posteriormente terá o retorno de seus respectivos investidos. As tabelas a seguir mostram como ficariam as diferenças com a aplicação da redução de 1/3 (um terço) da carga horária, tanto no repasse quanto na elevação do número de professores de Anos Finais, em vista disso alterando-se as tabelas 1 e 2 deste relatório:

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Tabela 4 – Folha de Pagamento (FOPAG)

Segmento FOPAG Inativos (R$) FOPAG Ativos (R$) 11% + 22% Diferença (R$) Pessoal de Apoio 188.850,96 854.543,12 281.999,22 93.148,26 Especialista em Educação 181.865,74 304.328,75 100.428,48 -81.437,26 Professor de Anos Inicias 1.406.965,56 1.453.981,32 479.813,85 -927.151,71 Professor de Anos Finais 260.284,96 1.165.374,38 384.573,55 124.288,59 TOTAL 2.037.967,22 3.778.227,57 1.246.815,10 -791.152,12

Fonte: Elaborada pelo Autor, 2019.

Observa-se que com a redução de 1/3 (um terço) na carga horária e mantendo o número de aulas semanais, a classe dos Professores de Anos Finais supera o deficit encontrado na Tabela 1, ficando portanto, as categorias de Especialista em Educação e Professor de Anos Inicias, mesmo com o aumento de oferta desta última, ainda com deficit na FOPAG do FPS/BM.

Tabela 5 – Proporção de aulas / Professor dos Anos Finais

Disciplina Aulas Semanais Turmas / Professor Total de Professor

Língua Portuguesa 6 2 123 Matemática 6 2 123 Ciências 3 4 61 Geografia 3 4 61 História 3 4 61 Língua Inglesa 2 6 41 Artes 2 6 41 Educação Física 2 6 174 Ética e Cidadania 2 6 41 TOTAL 29 ><>< 726

Fonte: Elaborada pelo Autor, 2019.

A classe de Especialista em Educação é formada pelos seguintes profissionais: Supervisor Escolar, Orientador Educacional (OE) e Orientador Pedagógico (OP), onde o primeiro tem as atribuições de supervisionar as unidades escolares no que se refere a

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12 preenchimento de diários, receber relatórios sobre a situação da escola, dos alunos, corpo docente, dentre outras. O OE tem a principal atribuição de orientar o discente no que tange comportamento, aproveitamento e progresso no ambiente escolar. E o OP tem a mesma atribuição do OE, porém, voltado ao docente, o que traz a necessidade de aumento desse profissional caso haja a ampliação de professores. Portanto, ao se proporcionar a redução de carga horária de 1/3 (um terço) para os professores, consequentemente aumentará o contingente de Especialista em Educação de 180 para 200 profissionais desse segmento, produzindo a Tabela 6:

Tabela 6 – Folha de Pagamento (FOPAG) por modalidades

Segmento FOPAG Inativos (R$) FOPAG Ativos (R$) 11% + 22% Diferença (R$) Pessoal de Apoio 188.850,96 854.543,12 281.999,22 93.148,26 Especialista em Educação 181.865,74 331.347,50 109.344,68 -72.521,06 Professor de Anos Inicias 1.406.965,56 1.453.981,32 479.813,85 -927.151,71 Professor de Anos Finais 260.284,96 1.165.374,38 384.573,55 124.288,59 TOTAL 2.037.967,22 3.778.227,57 1.255.731,30 -782.235,92

Fonte: Elaborada pelo Autor, 2019.

Diante de todas essas alternativas apresentadas e trabalhadas simultaneamente, ainda haverá deficit na PREVIBAM em mais de 3/4 (três quartos) de milhão de reais por mês. Chega-se, portanto, a questão de adotar o que muitos RPPS pelo Brasil vêm se submetendo que é a capitalização de seus recursos para a solvência da sustentabilidade, porém, isso deve ser feito de forma equilibrada e no caso do FPS/BM os resultados serão em longo prazo. Para tanto, algumas alternativas para essa capitalização estão demonstradas abaixo, considerando que tal levantamento foi realizado no sítio da Caixa Econômica Federal, instituição que mantêm convênio com a prefeitura da cidade, com fundos em Renda Fixa conforme estabelece a Resolução 3.922/2010, alterada pela 4.695/2018:

Tabela 7 – Investimento Renda Fixa - Rendimento anual de 9,919% a.a.

Ano Investimento (R$) Diferença Ano Investimento (R$) Diferença

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – RELATÓRIO TÉCNICO 13 2020 43.967.600,00 3.967.600,00 2026 77.547.780,47 6.997.847,82 2021 48.328.746,24 4.361.146,24 2027 85.239.744,81 7.691.964,34 2022 53.122.474,58 4.793.728,34 2028 93.694.675,10 8.454.930,29 2023 58.391.692,84 5.269.218,25 2029 102.988.249,92 9.293.574,82 2024 64.183.564,85 5.791.872,01 2030 113.203.654,43 10.215.404,51

Fonte: Elaborada pelo autor com base em dados da Caixa Econômica Federal, 2019.

A tabela 7 mostra um investimento em Renda Fixa para um perfil moderado que teria um Patrimônio Líquido inicial de R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões de reais) no início do exercício de 2019 para daqui a uma década (sem que houvesse qualquer resgate) pudesse ter um rendimento equivalente aos mesmos 10 anos em Folha de Pagamento e ainda, um rendimento anual a partir de então (2029) autossustentável para a FOPAG do FPS/BM.

Tabela 8 – Renda Fixa- Rendimento anual de 16,080% a.a.

Ano Investimento (R$) Diferença Ano Investimento (R$) Diferença

2019 8.000.000,00 2027 26.372.371,35 3.653.236,83 2020 9.286.400,00 1.286.400,00 2028 30.613.048,66 4.240.677,31 2021 10.779.653,12 1.493.253,12 2029 35.535.626,89 4.922.578,23 2022 12.513.021,34 1.733.368,22 2030 41.249.755,69 5.714.128,80 2023 14.525.115,17 2.012.093,83 2031 47.882.716,41 6.632.960,72 2024 16.860.753,69 2.335.638,52 2032 55.582.257,21 7.699.540,80 2025 19.571.962,89 2.711.209,19 2033 64.519.884,16 8.937.626,96 2026 22.719.134,52 3.147.171,63 2034 74.894.681,54 10.374.797,37

Fonte: Elaborada pelo autor com base em dados da Caixa Econômica Federal, 2019.

Já a tabela 8 traz um investimento também em Renda Fixa, porém, com um perfil arrojado. Todavia, o que diferenciaria seria o investimento inicial que poderia ficar em 5 vezes menor do que ilustrado na tabela 7, isto é, R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais) de Patrimônio Líquido o que traria, desta vez, em 15 anos (sem qualquer resgate efetuado) ou seja, em 2034 um capital de aproximadamente, 8 Folhas de Pagamentos da PREVIBAM e a partir de então (2034) os próprios juros do investimento autossustentariam o FPS/BM.

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – RELATÓRIO TÉCNICO

14

5 – Conclusão

Conclui-se, que para haver uma minimização do deficit no RPPS do município serão necessários enormes esforços de muitas partes, iniciando pela aplicação da redução da carga horária em 1/3 (um terço) para os professores da Rede Municipal de Ensino conforme estabelece a Lei Federal nº 11.738/2008, elevando a demanda de docentes nas salas de aula e mantendo os alunos na mesma carga horária, onde ampliará a oferta desses profissionais.

Posteriormente, é importante destacar a não necessidade em se promover concurso público voltado para o Professor de Anos Iniciais, pois mesmo com a redução na carga horária, o contingente desse profissional ainda será maior do que realmente a Rede precisa. Isso significa que por um bom período, os professores do Pré I ao 5º Ano do Ensino Fundamental poderão se aposentar sem que haja a necessidade de preenchimento dessa vacância provocada pela inatividade desses docentes, uma vez que há um contingente considerável de profissionais sob Regime Estatutário para substituí-los.

Nota-se também a urgência em reestruturar as Funções Gratificadas de Diretor e Adjunto, deixando essas funções exclusivamente para o Professor de Anos Inicias, desde que o mesmo possua graduação em pedagogia e/ou pós-graduação em Gestão Educacional, conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases, o que aumentaria a oferta para esses docentes, tendo em vista que é necessário colocar a classe dos professores que lecionam entre o Pré I e 5º ano igual ao que a Rede precisa.

Destaca-se também, a manutenção da capitalização dos recursos que são destinados ao FPS/BM. Capitalização essa iniciada no município em 2014 com a segregação dos Planos Financeiro e Previdenciário, onde aquele servidor empossado no serviço público municipal, através de concurso público, após o ano de 2010 fará parte do Plano Previdenciário, o qual traz justamente a capitalização dos recursos transferidos para a PREVIBAM. Tal discussão, a cerca da capitalização, já vem sendo tratada na proposta de Emenda Constitucional que o Governo Federal almeja, incluindo também mudanças na idade mínima e tempo de contribuição. Isso abrange tanto aos trabalhadores do Regime Geral de Previdência Social quanto ao Regime Próprio de Previdência Social.

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – RELATÓRIO TÉCNICO

15 Por fim, é bom destacar que a intenção deste Relatório Técnico foi de demonstrar a minimização do deficit na Folha de Pagamento do FPS/BM, pois mesmo com a capitalização dos recursos não será possível que este órgão municipal consiga se autossustentar, em curto ou médio prazo, com as contribuições dos atuais ativos (11%) e o repasse patronal (22%). Demonstrou-se inclusive, que é inevitável e necessário que haja mudança do atual regime de repartição para o de capitalização, pois é com essa atitude que tanto o RGPS quanto o RPPS poderão sobreviver. Diante das ponderações aqui apresentadas, propõe-se um novo estudo voltado para esse mesmo tema, considerando metodologias semelhantes a este RT e também outras alternativas para a resolução do problema, caso a Reforma da Previdência seja aprovada no país. E mais, com os dados deste RT também será possível um avanço em outro assunto muito discutido no município de Barra mansa que é o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) da Secretaria Municipal de Educação.

6 – Referências Bibliográficas

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CAMPOS, Marcelo Barroso Lima Brito de. REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS. 8ª edição, Curitiba: Juruá, 2017.

MEIRELLES, Hely Lopes. DIREITO ADMINISTRATIVO. 27ª Edição, São Paulo: Editora Malheiror, 2006.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 21ª Edição. São Paulo: Editora Malheiror, 2006.

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – RELATÓRIO TÉCNICO

16 COSTA, Jaime Benedito. MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS NO BRASIL: desafios para educação geográfica. Londrina, p.13, 2017.

BARRA MANSA. Lei nº 3.545, de 08 de junho de 2005. Reestrutura o Regime de

Previdência Social do Município de Barra Mansa – RPPS/BM, cria o Fundo de Previdência Social de Barra Mansa – FPS/BM e dá outras providências. Notícia Oficial, Barra Mansa; RJ, 2005

BARRA MANSA. Lei nº 3.965, de 08 de julho de 2005. Modifica e consolida a Lei nº 3.545, de 08 de junho de 2005, que reestrutura o Regime Próprio de Previdência Social do Município de Barra Mansa – RPPS/BM e cria o Fundo de Previdência Social de Barra Mansa – FPS?BM. Notícia Oficial, Barra Mansa; RJ, 2011

BARRA MANSA. Lei nº 1.718, de 30 de dezembro de 1983. Aprova o Estatuto do Funcionalismo Público Municipal. Diário do Vale, Barra Mansa; RJ, 1983

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BARRA MANSA. Lei nº 2.186, de 21 de setembro de 1988. Altera a redação do art. 33, do Estatuto do Funcionalismo Público Municipal e dá outras providências. Diário do Vale, Barra Mansa; RJ, 1988

RESULTADOS E RESUMOS. Disponível em:<inep.gov.br/resultados-e-resumos>. Acesso em: 17 de mar. 2019

RESULTADOS FINAIS DO CENSO ESCOLAR. Disponível em:<matricula-educacenso.inep.gov.br/controller-php>. Acesso em: 03 de abr. 2019

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – RELATÓRIO TÉCNICO

17 Municipal nº 3.965, de 08 de julho de 2011, que dispõe sobre Fundo de Previdência Social de Barra Mansa – PREVIBAM, e sobre a organização de sua entidade gestora e dá outras

providências. Notícia Oficial, Barra Mansa; RJ, 2014

DEMONSTRAÇÃO DE DESEMPENHO DO CAIXA FI BRASIL IPCA XVI RF PRIV. Disponível em: <www.caixa.gov.br/downloads/aplicacao-financeira-demonstracao-desempenho/Dem_5975.pdf>. Acesso em: 15 de abr. 2019

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