• Nenhum resultado encontrado

SALMONELOSES AVIÁRIAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "SALMONELOSES AVIÁRIAS"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Ciências Biológicas,

Agrárias e da Saúde

Vol. XII, Nº. 2, Ano 2008

Elton Vinicius Sterzo

Centro Universitário Anhanguera unidade Leme

evsterzo@yahoo.com.br

José Ricardo Mattos Varzone

Centro Universitário Anhanguera unidade Leme

jose.varzone@ig.com.br

Rosana Ferrari

Centro Universitário Anhanguera unidade Leme

profrosfer@bol.com.br

Avian salmonellosis

RESUMO

As salmoneloses aviárias são causadas por bactérias do gênero

Salmonella, bacilos gram negativos, móveis com flagelos

petrí-quios, sendo alguns imóveis, pertencentes à família Enterobacteri-aceae e compreendem microrganismos patogênicos para o homem e animais. Essas bactérias infectam as aves e podem causar três enfermidades distintas: a pulorose, cujo agente é Salmonella

Pullo-rum; o tifo aviário, causado pela Salmonella GallinaPullo-rum; e o paratifo

aviário, causado por qualquer outro agente que não seja as cita-das. No paratifo aviário destaca-se Salmonella enterica sorovar En-teritidis, causadora de toxinfecções alimentares em seres huma-nos, através do consumo, principalmente, de produtos alimentí-cios de origem avícola, como carne, ovos e seus derivados.

Palavras-Chave: Salmoneloses aviárias, Salmonella Enteritidis.

ABSTRACT

The avian salmonellosis are caused by bacteria Salmonella, gram-negative bacillus, with mobile petríquios scourges, with some buildings, belonging to the family Enterobacteriaceae and under-stand pathogenic microorganisms to humans and animals. These bacteria infect birds and can cause three different diseases: the pulorose, whose agent is Salmonella Pullorum, fowl typhoid, cau-sed by Salmonella Gallinarum; avian paratyphoid, caucau-sed by an-other agent than the aforementioned. In the avian paratyphoid stands out Salmonella enterica serovar Enteritidis, infections cause of food in humans, by consumption, mainly of food products of poultry origin, such as meat, eggs and their derivatives.

Keywords: Avian salmonellosis, Salmonella Enteritidis.

Anhanguera Educacional S.A.

Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São Paulo CEP. 13.278-181

rc.ipade@unianhanguera.edu.br Coordenação

Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Artigo Original

(2)

1. INTRODUÇÃO

Com o crescente avanço tecnológico da indústria avícola e o aumento do consumo de produtos de origem aviária, muitos países aumentaram sua produção e exportação de carne de frango. O Brasil cada vez mais se destaca entre esses países, posicionando-se como um dos maiores produtores e exportadores mundiais de carne de frango.

Esta condição se deve à utilização de modernas técnicas utilizadas na avicul-tura, entre as quais se destaca o manejo durante a criação e a nutrição das aves (DICKEL, 2004); deve-se também, à oferta de produtos avícolas de alta competitivida-de e confiabilidacompetitivida-de competitivida-de segurança alimentar (SONCINI, 2003). Nesse sentido, tem havi-do grandes avanços nos processos de produção e nas medidas sanitárias aplicadas às aves, particularmente no controle de agentes infecciosos, tais como, a Salmonella. As salmoneloses aviárias são causadas por bactérias do gênero Salmonella, e compreendem microrganismos patogênicos para o homem e animais (GAST, 1997; BERCHIERI JR., 2000).

Dentre as salmonelas, destaca-se a Salmonella enterica sorovar Enteritidis (SE), causadora de toxinfecções alimentares em seres humanos, através do consumo, princi-palmente, de produtos alimentícios de origem avícola, como carne, ovos e seus deriva-dos. A partir da década de 1990, no Brasil, a S. Enteritidis (SE) passou a ser o sorotipo mais identificado nos casos de toxinfecção alimentar em seres humanos.

A complexa epidemiologia da Salmonella na cadeia da produção de aves en-volve a transmissão vertical, via ovo, desencadeando o nascimento de pintos infecta-dos. Envolve, também, a transmissão horizontal, com a contaminação do ambiente e da ração, além da existência de diferentes espécies animais que constituem reservatórios da bactéria. A prevenção e controle da SE constitui uma tarefa árdua, mas extrema-mente necessária. As medidas mais utilizadas para a redução da bactéria nas aves e no ambiente de criação constituem-se em: biosseguridade; aquisição de aves, rações e ma-térias-primas livres de Salmonella; uso de ácidos orgânicos e peletização da ração; ad-ministração de produtos de exclusão competitiva e imunização com vacinas vivas ou inativadas oleosas (bacterinas).

(3)

2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO GÊNERO SALMONELLA

As primeiras bactérias do gênero Salmonella foram identificadas em fins do século pas-sado. Salmonella typhy, a primeira as ser reconhecida como patógeno, foi encontrada em baço e linfonodos de seres humanos em 1880, porém seu isolamento e descrição morfo-lógica só foram feitos por Gaffky, em 1884 (CORRÊA; CORRÊA, 1992).

Em 1885, Salmon e Smith isolaram um bacilo de suínos doentes, ao qual de-nominaram Bacterium suipestifer, considerando-o erroneamente o agente da peste suína. Esta bactéria foi denominada posteriormente Salmonella cholerasuis. Em 1888, houve re-gistro de Salmonella enteritidis por Gaetner e em 1892 Loefer isolou a S. typhimurium (CORRÊA; CORRÊA, 1992).

Em 1889, na Inglaterra, Klein identificou o tifo aviário em aves adultas, de-monstrando sua etiologia bacteriana. Rettger, em 1899, descreveu a pulorose, diferen-ciando-a da enfermidade anterior. Jones, em 1913, aplicou a prova de aglutinação para identificação de portadores de Salmonella pullorum (CORRÊA; CORRÊA, 1992).

No início do século XX, a caracterização das bactérias deste gênero ainda era confusa. A partir de 1925, com a utilização de métodos sorológicos, iniciaram-se os es-clarecimentos sobre a classificação do gênero Salmonella, criada por Lignières em 1900 em homenagem a Salmon. Foram incluídos no gênero, Salmonella typhimurium criada por Loeffler (1892), Salmonella paratyphi por Schottimuller (1899). Posteriormente foram sendo descritos vários sorotipos de Salmonella, classificados de acordo com a termino-logia de White (1929), atingindo aproximadamente 900 sorotipos (CORRÊA; CORRÊA, 1992).

Popoff et al. (1996) apresentaram uma proposta de reclassificação do gênero Salmonella, que passaria a apresentar duas espécies: Salmonella enterica com seis subes-pécies e Salmonella bongori. Assim a designação de Salmonella typhimurium passaria a ser Salmonella enterica subespécie enterica sorotipo Typhimurium ou de forma simplifi-cada Salmonella Typhimurium.

Na classificação atual, apresentada pelo Manual Bergey, todos os sorotipos de Salmonella pertencem a duas espécies: Salmonella bongori, que contém menos de 10 soro-tipos extremamente raros, e Salmonella cholerasuis, com 2500 sorosoro-tipos que dividem-se fenotípica e genotipicamente em seis subespécies (HOLT et al., 1994; GAST, 1997).

A taxonomia do gênero por muito tempo permaneceu confusa, onde os con-ceitos sorotipo e espécie confundiam-se. Por definição, os organismos do gênero

(4)

Sal-monella são bastonetes curtos (0,7 - 1,5µ/ 2,0 - 5,0µ), gram-negativos, móveis com flage-los petríquios, sendo alguns imóveis. São aeróbios e facultativamente anaeróbios, cata-lase positiva, oxidase negativa, fermentam açúcares com produção de gás, são produ-tores e H2S. As salmonelas possuem uma complexa constituição antigênica (antígeno somático "O", flagelar "H", capsular "K") (HOLT et al., 1994; GAST, 1997).

A maior parte das culturas de Salmonela crescem em meio contendo citrato. Em meios comuns com nutrientes podem ser confundidos com coliformes.

A detecção deve ser feita através da sua pesquisa em órgãos de eleição. As amostras podem ser plaqueadas diretamente em meios sólidos, seletivos para entero-bactérias ou passar por processo de enriquecimento em caldos seletivos (Selenito, Te-trationato, Rappaport- Vassiliadis) (HOLT et al., 1994; GAST, 1997).

As salmonelas são mortas pelo calor, 55º por 1 hora ou 60º durante 15 a 20 mi-nutos. A resistência a antibióticos começou a ser observada em 1958 por Huey e Ed-wards, que estudaram amostras de Salmonella resistentes as tetraciclinas. Logo após, em 1962, cepas de Salmonella typhimurium mostraram-se resistentes a ampicilina, es-treptomicina e sulfonamidas (HOLT et al., 1994; GAST, 1997).

3. SALMONELOSES E SAÚDE PÚBLICA

As bactérias do gênero Salmonella, pertencentes da família Enterobacteriaceae. Essas bac-térias infectam as aves e podem causar três enfermidades distintas: a pulorose, cujo a-gente é Salmonella Pullorum; o tifo aviário, causado pela Salmonella Gallinarum; e o pa-ratifo aviário, causado por qualquer outro agente que não seja as citadas (BERCHIERI JR. 2000).

São conhecidos mais de 2500 sorotipos de Salmonella, contudo cerca de 80 a 90 são os mais comuns em casos de infecções em seres humanos e em animais. Dentre as salmonelas paratíficas, as mais comuns são: Salmonella Typhimurium, Salmonella Ente-ritidis, Salmonella Hadar, Salmonella Heidelberg, Salmonella Montevideo, Salmonella Senftenberg e Salmonella SaintPaul (BERCHIERI JR., 2000).

O paratifo aviário, como já mencionado anteriormente, não tem um agente es-pecífico. Pesquisas em países industrializados (Inglaterra, Estados Unidos da América e Canadá) têm mostrado uma maior ocorrência de Salmonella Enteritidis nos últimos anos (GAST; BEARD, 1990; BARROW, 1993). Estas pesquisas corroboram as de Taunay et al. (1996), que observaram que a partir da década de noventa, no Brasil, a Salmonella

(5)

Enteritidis passou a ser o sorotipo mais identificado nos casos de toxinfecção alimentar em seres humanos, sendo que antes a Salmonella Typhimurium era a que mais prevale-cia nos estudos relacionados aos produtos de origem animal e de consumo humano.

Estudos realizados na Escócia e nos Estados Unidos da América, em meados da década de 70 e 80, mostraram, respectivamente que 84 e 51% dos casos de toxinfec-ção alimentar em humanos era devido a bactérias do gênero Salmonella (GAST 1997).

Desta forma a Salmonella constitui-se em um entrave para a avicultura mundi-al, tanto sob o ponto de vista da saúde animmundi-al, como de saúde pública (BARROW, 1999).

Em relação à saúde animal, para que haja o aparecimento da salmonelose avi-ária é necessavi-ária integração de alguns fatores, que envolvem tanto o lado do hospedei-ro quanto do agente infectante. As salmonelas paratíficas, podem causar doença em aves, nos primeiros dias de vida e o quadro é passível de confusão com a pulorose.

O mecanismo de patogenicidade de Salmonella tem sido associado ao lipopo-lissacarídeo de membrana (LPS). O LPS é o responsável pela interação com os macró-fagos, sensibilidade ao complemento, pelo decréscimo da susceptibilidade aos peptí-deos catiônicos e apresenta ação endotóxica, ou seja, provoca reações tóxicas no hospe-deiro (COOPER, 1994).

A presença do plasmídeo contribui para aumentar o período de sobrevivência da bactéria no Sistema Retículo Endotelial. Tem ainda sido atribuído aos membros do gênero Salmonella dois outros fatores de virulência, que seriam uma toxina termolábil similar à toxina do Vibrio cholerae e uma citotoxina localizada na membrana celular da bactéria (COOPER, 1994).

Os sinais da doença nas aves são: aves mortas no final do período de incuba-ção, onfalite, desuniformidade do lote e diarréia. Em aves adultas, raramente se obser-vam os sinais clínicos, mas as aves podem ter queda na produção devido a alterações de ovário e de oviduto, que se apresentam atrofiados ou com folículos irregulares, he-morrágicos e necróticos (BLAXLAND et al., 1982; GAST, 1994; BERCHIERI JR., 2000).

A severidade da enfermidade depende da virulência da cepa, estado geral da ave, condições de estresse e utilização de medicamentos. Usualmente, as aves jovens são mais susceptíveis às enfermidades paratíficas, onde a mortalidade e morbidade o-correm durante as duas primeiras semanas de vida, portanto podendo ocasionar retar-do no crescimento (MEAD; IMPEY, 1987; HINTON JR. et al., 1990; GAST, 1997).

(6)

A transmissão vertical ocorre quando o ovo de uma galinha infectada, conta-mina-se através do aparelho reprodutor, ou da cloaca por causa das fezes.

Ovos infectados incubados, são responsáveis por decréscimo na curva de nas-cimento de pintos, provocam o paratifo aviário entre as aves recém eclodidas e a partir daí, a bactéria dissemina-se entre as aves, na granja (GAST, 1997; BERCHIERI JR., 2000).

Em relação à saúde pública, há registros de aquisição de Salmonella via alimen-tar em seres humanos desde o século XIX, onde a contaminação ocorreu pela ingestão de carne bovina contaminada (BARROW, 1993).

Segundo Gast (1994), a salmonela como um problema de saúde pública, está bastante associado à ingestão de carnes de aves contaminadas ou indevidamente pre-paradas e ao consumo de ovos crus, também contaminados. Entre 1985 a 1991, nos Es-tados Unidos da América, 82% dos sorotipos de Salmonella Enteritidis isolados de ali-mentos, estavam relacionados a ovos para consumo (GAST, 1997).

Segundo Roberts e Sockett (1994) o impacto econômico causado pela Salmonel-la Enteritidis não atinge somente a indústria avícoSalmonel-la, mas também a economia dos paí-ses. Em 1993, nos Estados Unidos, estima-se que foram gastos cerca de 3,5 milhões de dólares decorrentes de gastos médicos.

Esses fatores tornam necessárias e urgentes a realização de investimentos em biossegurança e programas de controle (GAST, 1997).

4. PREVENÇÃO E CONTROLE

Os programas de prevenção e controle com as infecções provocadas por salmonelas paratíficas contemplam várias medidas coordenadas aplicadas simultaneamente (GAST, 1997), com o objetivo de evitar a transmissão vertical e horizontal da bactéria (BERCHIERI JR., 2000).

Segundo McIlroy et al. (1989), o risco de transmissão vertical pode ser minimi-zado pela monitoria de lotes de matrizes testados por métodos bacteriológicos e soro-lógicos, resultando em aves livres de Salmonella; pela aquisição de linhagens de aves de produção mais resistentes à infecção por Salmonella (BUMSTEAD, 2000); por medidas como a eliminação de aves portadoras da bactéria; por tratamento dos ovos ainda no galpão e cuidados na incubação de ovos sujos e trincados (BERCHIERI JR., 2000).

(7)

A biosseguridade e o manejo sanitário das aves constituem-se em importantes programas para redução de salmonelas no ambiente. Conforme Gast (1997), um dos métodos empregados é a limpeza e desinfecção do galpão, através do uso de desinfe-tantes químicos. Porém, nem todos são eficientes e dependem, por exemplo, de como se comportam na presença de grandes quantidades de material orgânico (BERCHIERI JR; BARROW, 1996). Aliado a isso, salienta-se o controle de roedores, presentes nos galpões de aves e responsáveis por importante papel na epidemiologia da infecção por Salmonella, ao contaminar o ambiente e transmitir a bactéria para aves e ovos (HENZLER; OPITZ, 1992).

Procedimentos específicos visando ao controle de salmonelas em rações de aves incluem a peletização e aplicação de ácidos orgânicos (SILVA, 2005). Segundo GAMA (2001), como a peletização da ração é realizada em temperatura superior a 60º C, o processo pode eliminar a Salmonella da ração, desde que não ocorra recontamina-ção pelo manuseio, por ratos ou insetos. Iba e Berchieri JR. (1995), verificaram que a mistura de ácido fórmico e propiônico na ração de aves foi eficaz no controle de Salmo-nella Typhimurium em ração contaminada artificialmente.

O uso indiscriminado de antibióticos e a adição de promotores de crescimento em rações animais contribuíram para a emergência da resistência entre cepas de Salmo-nella e de outras bactérias (BERCHIERI JR; BARROW, 1998). Além disso, segundo Bar-row (1999), após a retirada do agente terapêutico, pode ocorrer um período no qual as aves podem se tornar suscetíveis à infecção por Salmonella, porque a microbiota nor-mal, por si própria inibitória para Salmonella, também é afetada pelo uso do antibiótico. A exclusão competitiva consiste na inoculação oral do conteúdo cecal de aves adultas saudáveis em pintinhos recém-nascidos, acelerando o processo de instalação da microbiota intestinal desejável (NURMI; RANTALA, 1973). Desse modo, dificulta-se que microrganismos patogênicos se instalem na mucosa intestinal, sendo este método importante no controle da infecção por salmonelas em aves com microbiota intestinal imatura ou debilitada (antibioticoterapia).

Outra medida para prevenção e controle da Salmonella consiste na vacinação de aves suscetíveis (GAST, 1997). Atualmente, várias pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de analisar a eficácia do uso de vacinas vivas (BARROW et al., 1991; HASSAN; CURTISS III, 1997) e inativadas (TIMMS et al., 1990; GAST et al., 1993; NAKAMURA et al., 1994; MIYAMOTO et al., 1999; WOODWARD et al., 2002). Isso re-sulta na aplicação deste método de controle, que pode ser utilizado de maneira segura

(8)

e eficaz como parte do programa de prevenção da infecção em aves e contaminação dos ovos por SE (GAST et al. 1992).

5. CONCLUSÃO

Conclui-se que ainda ocorrem diariamente surtos de Salmonelose no Brasil, mesmo com as medidas de biosseguridade preconizadas no intuito de assegurar a sanidade dos plantéis avícolas. Isso pode estar acontecendo devido a falta de conscientização de pessoas ligadas ou não a áreas de produção animal em relação à sanidade e, devido a dificuldade de controle desta bacteriose.

REFERÊNCIAS

BARROW, P. A.; LOVELL, M. A.; BERCHIERI JR, A. J. The use of two live attenuated vaccines to imunize egg-laying hens against Salmonella enteritidis phage type 4. Avian Pathology, Huntingdon, v. 20, n. 4, p. 681-692, 1991.

BARROW, P.A. A Salmonella control-past, present and future. Avian Pathology, v.22, p.651-69,1993.

BARROW, P.A. Salmonella infections in poultry – problems and new thoughts on the possibilities of control. Revista Brasileira de Ciência Avícola, v.1, p.9-16, 1999.

BERCHIERI JR, A.; BARROW, P. A. Reduction in incidence of experimental fowl typhoid by incorporation of a commercial formic acid preparation into poultry feed. Poultry Science, Champaign, v. 75, n. 3, p. 339-341, 1996.

BERCHIERI JR, A.; BARROW, P. A. O desenvolvimento da microbiota intestinal em pintos de corte: prós e contras. In: CONFERENCIA APINCO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 1998, Campinas, Anais...Campinas, FACTA, 1998, p. 183-190.

BERCHIERI JR, A. Salmoneloses Aviárias, In: BERCHIERI JÚNIOR, A.; MACARI, M. Doenças das aves, Campinas: FACTA, 2000. Cap. 4.1, p. 185-195.

BLAXLAND, J.D. Diseases caused by bacteria, micoplasmas and chlamydia. In: Gordon, R.F.; Jordan, F.T.W. (Ed). Poultry Disease. 2 ed. London: Bailliere – Tindall, Cap 2, p.9-75, 1982. COOPER, G.L. Salmonellosis infections in man and the chickens: pathogenesis and the development of live vaccines – a review. Veterinary Buletin, v. 64, p.123-43, 1994.

CORREA, W.M.; CORREA, C.M. Paratifos em geral. In: Enfermidades infecciosas de animais domésticos. 2 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, p.167-74, 1992.

DICKEL, E. L. Utilização da microbiologia convencional, reação em cadeia pela polimerase (PCR) e ensaio imunoenzimático (ELISA) no monitoramento de Salmonella em carcaças de frango para o controle higiênico–sanitário do processo de abate, 2004, f. 133. (Tese de Doutorado) em Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004.

GAMA, N. M. S. Q. Salmonella spp em aves de postura comercial. 2001. 60 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, 2001.

GAST, R.K.; BEARD, C.W. Production on of Salmonella Enteritidis contaminad eggs experimentally infected hens. Avian Disease, v.34, p. 438-46, 1990.

(9)

GAST R. K.; STONE, H. D.; HOLT, P. S.; BEARD, C. W. Evaluation of the efficacy of an oil-emulsion bacterin for protecting chickens against Salmonella Enteritidis. Avian Diseases, Kennett Square, v. 36, n. 4, p. 992-999, 1992.

GAST, R. K.; STONE, H. D.; HOLT P. S. Evaluation of the efficacy of oil-emulsion bacterins for reducing fecal shedding of Salmonella Enteritidis by laying hens. Avian Diseases, Kennett Square, v. 37, n. 4, p. 1085-91, 1993.

GAST, R.K. Understanding Salmonella Enteritidis in Laying chickens: the contributions of experimental inections. International Journal of Food Mirobiology, v 21, p. 107-16, 1994. GAST, R. K.; PORTER JR, R. E.; HOLT, P. S. Applying tests specific yolk antibodies to predict contamination by Salmonella Enteritidis in eggs from experimentally infected laying hens. Avian Diseases, Kennett Square, v. 41, n. 1, p. 195-202, 1997.

HASSAN, J. O.; CURTISS III, R. Efficacy of a live avirulent Salmonella typhimurium vaccine in preventing colonization and invasion of laying hens by Salmonella typhimurium and Salmonella

enteritidis. Avian Diseases, Kennett Square, v. 41, n. 4, p. 783-791, 1997.

HENZLER, D. J.; OPITZ, H. M. The role of mice in the epizootiology of Salmonella Enteritidis infection on chicken layer farms. Avian Diseases, Kennett Square, v. 36, n. 3, p. 625-631, 1992. HINTON JR.A.; CORRIER, D.EL; SPATES, G.E.; NORMAN, J.O.; ZIPRIN, R.L.; BEIER, R.C.; DELOACH, J.R. Biological control of Salmonella typhimurium in young chickens. Avian Disease, v.34, p.626-33, 1990.

HOLT, J.G. Bergey`s: Manual of determinate bacteriology. 9.ed. Baltimore: Willians & Willians, 1994. p.187-7.

IBA, A. M.; BERCHIERI JR, A. Studies on the use of a formic acid-propionic acid mixture (Bio-addTM) to control experimental Salmonella infection in broiler chickens. Avian Pathology, Huntingdon, v. 24, n. 2, p. 303-311, 1995.

MEAD, G.C.; IMPEY, C.S. The present status of the Nurmi concept for reducing carriage of food- poisoning Salmonellae and other pathogens in live poultry. In: SMALDRES, F.J.M. Elimination of pathogenic organisms from meat and poultry; Langford: Elsevier Science Publishers, 1987. p. 57-77.

McILROY, S. G.; McCRACKEN, R. M.; NEILL, S. D.; O’BRIEN, J. J. Control, prevention and eradication of Salmonella Enteritidis infection in broiler and broiler breeder flocks. Veterinary Record, London, v. 125, n. 22, p. 545-548, 1989.

MIYAMOTO, T.; KITAOKA, D.; WITHANAGE, G. S.; FUKATA, T.; SASAI, K.; BABA, E. Evaluation of the efficacy of Salmonella Enteritidis oil-emulsion bacterin in an intravaginal challenge model in hens. Avian Diseases, Kennet Square, v. 43, n. 3, p. 497-505, 1999. NAKAMURA, M.; NAGAMINE, N.; TAKASHI, T.; SUZUKI, S.; SATO, S. Evaluation of the efficacy of a bacterin against Salmonella Enteritidis infection and the effect of stress after vaccination. Avian Diseases, Kennet Square, v. 38, n.4, p. 717- 724, 1994.

NURMI, E.; RANTALA, M. New aspects of Salmonella infection in broiler production. Nature, v. 241, p. 210-211, 1973.

POPOFF, M.Y.; BOCKEMUHL, J.; HICKMAN – BRENNER, F.W. Kauffmann – white seheme. Research Microbiology, v.147, n. 39, p.756-9, 1996. Supplement.

ROBERTS, J. A.; SOCKETT, P. N. The socio-economic impact of human Salmonella Enteritidis infection. International Journal of Food Microbiology, Amsterdam, v. 21, p. 117-29, 1994. SILVA, E.N. Medidas gerais de controle de salmonelas em frangos. In: CONFERÊNCIA APINCO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2005, Campinas, Anais..., Campinas, FACTA, 2005, p. 229-237.

SONCINI, R. A.; BACK, A. Salmonella Enteritidis em aves: erradicação ou controle por vacinação? In: CONFERÊNCIA APINCO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2001, Campinas, Anais..., Campinas, FACTA, 2001, p. 21-30.

(10)

TAUNAY, A.E.; FERNANDES, S.A.; TAVECHIO, A.T.; NEVES, B.C.; DIAS, A.M.G; IRINO, K. The role of public health laboratory in the problem of salmonellosis in São Paulo, Brazil. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, v.38, n.2, p. 119-127, 1996.

TIMMS, L. M.; MARSHAL, R. N.; BRESLIN, M. F. Laboratory assessment of protection given by an experimental Salmonella Enteritidis PT4 inactivated, adjuvant vaccine. The Veterinary

Record, London, v. 127, n. 25-26, p. 611-614, 1990.

WOODWARD, M. J.; GETTINGBY, G.; BRESLIN, M. F.; CORKISH, J. D.; HOUGHTON, S. The efficacy os Salenvac, a Salmonella enterica subsp. Enterica serotype Enteritidis iron-restricted bacterin vaccine, in laying chickens. Avian Patology, Huntingdon, v. 31, n. 4, p. 383-392, 2002.

Elton Vinicius Sterzo

Doutorando em Patologia Animal, FCAV – U-niversidade Estadual Paulista - UNESP. Docen-te do Centro Universitário Anhanguera, unida-de Leme.

José Ricardo Mattos Varzone

Mestre em Zootecnia, Qualidade e Produtivi-dade Animal – FZEA, da UniversiProdutivi-dade de São Paulo – USP. Docente do Centro Universitário Anhanguera, unidade Leme.

Rosana Ferrari

Doutoranda em Zootecnia - Qualidade e Produ-tividade Animal – FZEA, da Universidade de São Paulo – USP. Docente do Centro Universi-tário Anhanguera, unidade Leme.

Referências

Documentos relacionados

Todavia, nos substratos de ambos os solos sem adição de matéria orgânica (Figura 4 A e 5 A), constatou-se a presença do herbicida na maior profundidade da coluna

As relações hídricas das cultivares de amendoim foram significativamente influenciadas pela a deficiência hídrica, reduzindo o potencial hídrico foliar e o conteúdo relativo de

Figura A.164 – Custos de Exploração por metro cúbico de água faturada em função do número médio de trabalhadores para EG de gestão direta por grau de fiabilidade dos dados.

Dessa forma, a pesquisa teve como objetivo geral: analisar se a adaptação do currículo regular pode ser utilizada pelos professores de Língua Portuguesa para

Apresenta a Campanha Obra-Prima, que visa a mudança comportamental por meio da conscientização diante de algumas atitudes recorrentes nas bibliotecas da

13 Além dos monômeros resinosos e dos fotoiniciadores, as partículas de carga também são fundamentais às propriedades mecânicas dos cimentos resinosos, pois

(2013 B) avaliaram a microbiota bucal de oito pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço através de pirosequenciamento e observaram alterações na

Para se buscar mais subsídios sobre esse tema, em termos de direito constitucional alemão, ver as lições trazidas na doutrina de Konrad Hesse (1998). Para ele, a garantia