REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DISCIPLINAR
O Tribunal de Justiça Desportiva do Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições, resolve aprovar o seguinte regimento:
TÍTULO I – DA ORGANIZAÇÃO DA COMISSÃO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I – DA COMISSÃO DISCIPLINAR
Art. 1 – A Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Automobilismo do Estado do
Rio de Janeiro (CD/TJDA – ERJ) com sede no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, tem competência para processar e julgar matérias relativas às competições regionais e municipais, funcionando, como primeiro grau de jurisdição, e sendo composta por cinco Auditores que não pertençam aos referidos órgãos judicantes e que por este, sejam indicados, na forma do artigo 53 da Lei 9.615, de 24 de março de 1998, modificada pelas Leis 9.981/2000, 10.264/2001 e 10.672/2003, combinada com os artigos 06 e 28 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, aprovado pela Resolução CNE Nº1, de 23 de dezembro de 2003 e modificado pela Resolução Nº11, de 29 de março de 2006.
Art. 2 – A CD/TJDA – ERJ é poder autônomo e independente da FAERJ.
Art. 3 – A CD/TJDA – ERJ será constituída por um Presidente e um Vice-presidente, eleitos na
forma da lei e de acordo com o Regimento Interno do TJDA – ERJ e artigo 8 e seu § único do CBJD.
Art. 4 – Os membros da CD/TJDA – ERJ poderão ser bacharéis em direito ou pessoas de notório
saber jurídico e de conduta ilibada.
Art. 5 – Os membros da CD/TJDA – ERJ serão indicados pelo TJDA – ERJ pelo mandato de um
ano, permitida a reeleição e empossados na forma do Regimento Interno do TJDA – ERJ pelo seu Presidente (Art. 11 cc. 27, IV do CBJD).
Art. 6 – A CD/TJDA – ERJ aplicará sanções em procedimento sumário ou especial regendo-se
ambos pelas disposições que lhe são próprias, com a aplicação obrigatória dos princípios gerais de direito, assegurando a ampla defesa e o contraditório.
Art. 7 – A CD/TJDA – ERJ só poderá deliberar e julgar com a maioria dos seus membros
CAPÍTULO II – DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA CD/TJDA – ERJ
Art. 8 – O Presidente e o Vice-presidente da CD/TJDA – ERJ tem mandato de um ano a contar da
posse, permitida a reeleição.
Art. 9 – São atribuições do Presidente da CD/TJDA – ERJ:
I – Zelar pelo pleno funcionamento da Justiça Desportiva e fazer cumprir as suas decisões; II – Aquelas previstas no artigo 9º do CBJD e parágrafos;
III – Designar dia e hora para julgamento dos processos de competência da CD/TJDA – ERJ no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após o recebimento do Processo na Secretaria;
IV – Decidir acerca dos recursos fundamentando mesmo que sucintamente o motivo do eventual não recebimento, inclusive, nos casos de deserção (Art. 38 CBJD);
V – Dirigir os trabalhos da CD/TJDA – ERJ presidindo as audiências;
VI – Sortear o Relator, substituindo-o nos motivos de caráter especial através de novo sorteio, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas;
VII – Proferir voto quantitativo e quando houver empate, o voto qualitativo. Art. 10 – São atribuições do Vice-presidente da CD/TJDA – ERJ:
I – Aquelas previstas no Artigo 10 e incisos do CBJD;
§ único – No caso de vaga do Vice-presidente, o Presidente da CD/TJDA – ERJ indicará um membro da Comissão para substituí-lo provisoriamente até a indicação do novo Vice-presidente pelo TJDA – ERJ.
CAPÍTULO III – DOS AUDITORES DA CD/TJDA – ERJ
Art. 11 – Os auditores serão indicados e empossados na conformidade com os Artigos 04 e 05
deste Regimento, Artigo 53 da Lei 9.615/98 e Artigos 06 e 27, IV do CBJD.
Art. 12 – No caso de vacância, o Presidente do TJDA – ERJ indicará provisoriamente o Auditor
substituto até a efetiva indicação.
Art. 13 – São atribuições dos Auditores:
I – Zelar pelo pleno funcionamento da Justiça Desportiva e fazer cumprir as suas decisões; II – Aquelas previstas no Artigo 19 do CBJD;
III – Redigir o acórdão na conformidade com o Artigo 39 do CBJD no caso de ter proferido o primeiro voto vencedor, no ato do julgamento.
CAPÍTULO IV – DO RELATOR Art. 14 – São atribuições do Relator:
I – Aquelas previstas no Artigo 13 deste Regimento; II – Aquelas previstas no Artigo 19 do CBJD;
III – Ordenar e dirigir o processo;
IV – Submeter à CD/TJDA – ERJ as providências que entender necessárias ao andamento e a instrução processual;
V – Redigir o acórdão na conformidade com o Artigo 39 do CBJD, se vencedor, no ato do julgamento.
CAPÍTULO V – DA PROCURADORIA DA JUSTIÇA DESPORTIVA
Art. 15 – A Procuradoria da Justiça Desportiva, destina-se a promover a responsabilidade das
pessoas físicas ou jurídicas que violarem as disposições deste código, exercida por Procuradores nomeados pelo respectivo órgão judicante (STJD ou TJD) sendo um escolhido Procurador-geral pelo Presidente, com mandato idêntico ao estabelecido para os Auditores.
Art. 16 – São atribuições do Procurador:
I – Aquelas previstas no Artigo 21 do CBJD;
II – Cumprir e fazer cumprir este Regimento, o CBJD e demais legislações desportivas pertinentes.
CAPÍTULO VI – DA SECRETARIA DA CD/TJDA – ERJ Art. 17 – São atribuições da Secretaria:
I – Receber, registrar, protocolar e autuar os termos da denúncia, queixa e outros documentos enviados ao órgão judicante e encaminhá-los, imediatamente, ao Presidente da CD/TJDA – ERJ, para determinação procedimental;
II – Convocar os Auditores para as sessões designadas, bem como cumprir os atos de citações e intimações das partes, testemunhas e outros, quando determinados;
III – Atender a todos os expedientes do órgão judicante;
IV – Prestar às partes interessadas, as informações relativas ao andamento dos processos; V – Ter em boa guarda, todo o arquivo da Secretaria constante de livros, papéis e processos; VI – Expedir certidões por determinação do Presidente;
VII – Receber, protocolar e registrar os recursos interpostos.
Art. 18 – A Secretaria da CD/TJDA – ERJ funcionará das segundas às sextas-feiras, entre as 10
(dez) e 17 (dezessete) horas.
informação após este horário, será considerada enviada no dia útil imediatamente posterior.
Art. 19 – A petição, inicial ou não, deverá ser protocolada sempre em duas vias e dirigida para o
Presidente da CD/TJDA – ERJ, devendo a original instruir o processo e a cópia entregue com o protocolo para a parte.
§ único – O protocolo deverá conter dia, hora, assinatura e nome do funcionário da Secretaria que o recebeu, nas duas vias.
Art. 20 – A petição inicial será autuada e registrada imediatamente pela Secretaria e enviada para
conclusão do Presidente: I – A autuação consiste em:
a – Colocação de capa contendo na frente:
a.1 – O nome do processo (inquérito, denúncia, recurso e etc.); a.2 – O nome das partes;
a.3 – O número do processo;
a.4 – Espaço para inclusão do nome do Relator a ser sorteado pelo Presidente.
b – Numeração das folhas através de carimbo próprio contendo espaço para inclusão do número e rubrica do funcionário responsável, sendo que a capa sempre será a folha de número um.
II – O registro consiste em:
a – Anotação em livro próprio denominado “Livro de Registro do Ano de ____”, contendo: a.1 – Número do processo;
a.2 – Nome do processo (inquérito, denúncia, recurso e etc); a.3 – Nome das partes.
Art. 21 – Toda a petição, com exceção inicial, será precedida de um carimbo de juntada:
I – Após o protocolo, a Secretaria providenciará imediatamente a juntada desta petição, carimbando o verso da última folha do processo com um carimbo contendo o termo “juntada em ___/___/___” com a respectiva assinatura;
II – Após a juntada, a Secretaria carimbará em folha posterior a petição “conclusos ao Relator em ___/___/___” e colocará a data do dia do envio para o mesmo com a assinatura do funcionário responsável.
Art. 22 – Qualquer documento somente poderá ser juntado através de petição contendo o
requerimento para juntada do mesmo:
§ único – O documento sem a petição requerendo a sua juntada, será desentranhado dos autos,
Julgamento, quando será simplesmente juntado pela Secretaria, inclusive, sem o despacho posterior de conclusão para o Relator.
Art. 23 – O comprovante de citação, intimação e todo e qualquer outro ato processual, será
juntado aos autos da mesma forma como a petição, nos termos do Artigo 20, inciso I, deste Regimento.
CAPÍTULO VII – DA SESSÃO DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
Art. 24 – Nas Sessões de Instrução e Julgamento será observada a pauta previamente elaborada
pela Secretaria, de acordo com a ordem numérica dos processos.
§ 1º – Terão preferência os processos especiais e os pedidos de preferência das partes que estiverem presentes, com prioridade para as que residirem fora da sede do órgão judicante.
§ 2º – As Sessões de Instrução e Julgamento serão públicas, podendo o Presidente do órgão judicante, por motivo de ordem ou segurança, determinar que a sessão seja secreta, garantida, porém, a presença da Procuradoria, das partes e seus representantes.
§ 3º – Na impossibilidade de comparecimento do Relator, anteriormente designado, o processo poderá ser redistribuído e julgado na mesma sessão.
Art. 25 – No dia e hora designados, havendo quorum, o Presidente do órgão judicante declarará
aberta a Sessão de Instrução e Julgamento.
Art. 26 – Poderá ser lavrada ata na qual deverá constar o essencial.
Art. 27 – Em cada processo, antes de dar a palavra ao Relator, o Presidente indagará das partes
se tem provas a produzir.
Art. 28 – Durante a Sessão de Instrução e Julgamento, após a apresentação do relatório, as
provas deferidas serão produzidas na seguinte ordem: I – Documental; II – Cinematográfica; III – Fonográfica; IV – Depoimento pessoal; V – Testemunhal; VI – Outras pertinentes.
Art. 29 – Concluída a fase introdutória, com a produção das provas, será dado o prazo de 10
(dez) minutos, sucessivamente, a Procuradoria e cada uma das partes, para sustentação oral.
§ 1º – Quando duas ou mais partes forem representadas pelo mesmo defensor, o prazo para sustentação oral será de 15 (quinze) minutos.
§ 2º – Em casos especiais, poderão ser prorrogados os prazos previstos neste artigo, a critério do Presidente do órgão.
Art. 30 – Encerrados os debates, o Presidente indagará dos Auditores se pretendem algum
esclarecimento ou diligência e, não havendo, manter o julgamento.
§ 1º – Se algum dos Auditores pretender esclarecimento, este lhe será dado pelo Relator.
§ 2º – As diligências propostas por qualquer Auditor e deferidas pelo órgão judicante, quando não puderem ser cumpridas desde logo, adiarão o julgamento para a sessão seguinte.
Art. 31 – Após os votos do Relator e do Vice-presidente, votarão os demais Auditores, por ordem
de antiguidade e, por último, o Presidente.
Art. 32 – O Auditor, na oportunidade de proferir o seu voto, poderá pedir vista do processo e,
quando mais de um o fizer, a vista será comum.
§ 1º – O pedido de vista não impedirá que o processo seja julgado na mesma sessão, após o tempo concedido pelo Presidente para a vista.
§ 2º – Reiniciado o julgamento, prosseguir-se-á na apuração dos votos, podendo rever os já proferidos.
§ 3º – Nenhum julgamento será reiniciado sem a presença do Relator.
Art. 33 – O Auditor pode usar a palavra 2 (duas) vezes sobre a matéria em julgamento. Art. 34 – Só poderá votar o Auditor que tenha assistido ao relatório.
Art. 35 – Nos casos de empate na votação, ao Presidente é atribuído o voto de qualidade, salvo
quando se tratar de imposição de pena disciplinar, caso em que prevalecerão os votos mais favoráveis ao denunciado, considerando-se a pena de multa mais branda do que a suspensão.
da diversidade de votos, considerar-se-á o Auditor que houver votado por pena maior como tendo votado pela pena em concreto imediatamente inferior.
Art. 37 – Proclamado o resultado do julgamento, a decisão produzirá efeitos a partir do dia
imediato, independentemente de publicação ou da presença das partes ou de seus procuradores, desde que regularmente intimados para a Sessão de Julgamento.
Parágrafo único – Nenhum ato administrativo poderá afetar as decisões proferidas pelos órgãos da Justiça Desportiva.
Art. 38 – Os processos incluídos em pauta deverão estar na Secretaria na véspera da sessão,
sendo, caso contrário, adiado seus julgamentos, desde que requerido pela parte.
Art. 39 – Se até 30 (trinta) minutos após a hora marcada para o início da sessão não houver
Auditores em número legal, desde que requerido pela parte, o julgamento do seu processo será automaticamente adiado para a sessão seguinte, independentemente de nova intimação.
Art. 40 – A Secretaria providenciará ata de abertura e finalização, para cada processo.
Art. 41 – Decorrido o prazo legal sem a interposição de recurso, a Secretaria carimbará no verso
da ata: “Certifico que a decisão de fls. ____, transitou em julgado em ___/___/____” e enviará os autos para o arquivo.
Art. 42 – Havendo recurso da decisão da CD/TJDA – ERJ procederá da forma como previsto
neste capítulo, neste regimento, no CBJD e demais legislações desportivas.
TÍTULO II – DOS PROCESSOS DESPORTIVOS
CAPÍTULO I – DOS RECURSOS
Art. 43 – A intenção de recorrer deverá ser manifestada através de notificação por escrito para os
Comissários Desportivos da prova, dentro do prazo de uma hora, contado a partir da intimação oficial.
Art. 44 – Observados os prazos previstos no Artigo 42 e seguintes do CBJD, o recurso deverá,
contados da disponibilização pela Secretaria dos documentos necessários a interposição do mesmo, elencados a seguir:
a – Contendo os fundamentos e suas razões;
b – Os meios de prova com que se pretende demonstrar a veracidades dos fatos alegados. II – E instruído sob pena de indeferimento ou deserção com:
a – Instrumento de preocupação nomeando advogado, quando este não for o próprio recorrente; b – Os relatórios completos dos Comissários Desportivos, Diretor e Comissários Técnicos da prova;
c – O regulamento que contenha a tipificação do ato recorrido;
d – O documento comprobatório da intenção de recorrer nos termos do Artigo 28 deste Regimento;
Art. 45 – O recurso, desde que interposto e instruído nos termos do Artigo 29 deste regimento,
será admitido através de fac-símile, e-mail ou outros procedimentos de tecnologia e informação, devendo o recorrente providenciar a juntada dos originais através de petição que deverá ser protocolada na Secretaria da CD/TJDA – ERJ.
§ único – O prazo para o protocolo da petição com os documentos originais é de 3 (três) dias a contar do respectivo envio do fac-símile, e-mail ou outros procedimentos de tecnologia e informação, sob pena de preclusão.
Art. 46 – O recurso protocolado na Secretaria da CD/TJDA – ERJ será imediatamente enviado ao
seu Presidente para conclusão.
Art. 47 – Recebido o recurso, o Presidente sorteará o Relator que ao recebê-lo, determinará no
prazo máximo de dois dias úteis do recebimento, no mesmo despacho:
I – A intimação da parte recorrida para, querendo, apresentar suas contrarrazões no prazo legal de 3 (três) dias, a contar desta intimação, quando poderá requerer a produção dos meios necessários para provar os fatos contra-arrazoados.
II – Imediatamente após a juntada ou não das contrarrazões, o envio dos autos para a Procuradoria para parecer, também no prazo legal.
Art. 48 – Após, deverá tomar as providências para que os autos estejam na Secretaria da
CD/TJDA – ERJ no prazo máximo de até 48 (quarenta e oito) horas antes do dia da Sessão de Instrução e Julgamento, com a observação do Artigo 14 deste regimento e Artigo 120 e seguintes, do CBJD.
CAPÍTULO II – DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO
Art. 49 – O procedimento sumário será iniciado de ofício, mediante denúncia da Procuradoria ou
por queixa a ela endereçada, formulada pela parte interessada.
Art. 50 – A FAERJ, quando verificar a existência de qualquer irregularidade anotada nas pastas de
prova a ela entregues para homologação, remeterá ao respectivo órgão judicante, no prazo de 3 (três) dias, contado do seu recebimento.
Art. 51 – Recebida e despachada a documentação pelo Presidente do órgão judicante (TJD) a
Secretaria procederá ao registro, encaminhando-os a Procuradoria para manifestação no prazo de 2 (dois) dias.
Art. 52 – Se a Procuradoria requerer o arquivamento, o Presidente do órgão judicante (TJD)
considerando procedentes as razões invocadas, determinará o arquivamento do processo, em decisão fundamentada.
§ 1º – Se o Presidente considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa dos autos a outro Procurador para reexame da matéria.
§ 2º – Mantida a manifestação contrária à denuncia, os autos serão arquivados.
§ 3º – Oferecida à denúncia, os autos serão conclusos ao Presidente do respectivo órgão judicante (TJD) que, no prazo de 2 (dois) dias a contar de seu recebimento:
I – nomeará o Relator;
II – Analisará a incidência da suspensão preventiva, caso já não tenha sido determinada; III – Designará dia e hora da Sessão de Instrução e Julgamento;
IV – Determinará o cumprimento dos atos de comunicação processual e demais providências cabíveis.
§ 4º – Sendo de competência da Comissão Disciplinar o processamento da denúncia, será a ela encaminhada, procedendo o Presidente da Comissão Disciplinar, na forma dos incisos I, III e IV do parágrafo anterior.
§ 5º – Após, deverá tomar as providências para que os autos estejam na Secretaria da Comissão, no prazo máximo de até 48 (quarenta e oito) horas antes do dia da sessão de Instrução e Julgamento, com a observação do Artigo 14 deste Regimento e Artigo 120 e seguintes do CBJD.
CAPÍTULO III – DO INQUÉRITO
Art. 54 – O inquérito está previsto no Artigo 81 e seguintes do CBJD e a sua instauração deverá
ser dirigida ao Presidente da Comissão, que no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis do recebimento, deferirá ou não a instauração.
Art. 55 – Deferido o pedido, o Presidente sorteará o Relator, que tomará todas as providências
necessárias para concluí-lo no prazo máximo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período.
§ 1º – O pedido de prorrogação de prazo deverá ser efetuado por escrito e dirigido para o Presidente;
§ 2º – Decorrido o novo prazo, o Presidente substituirá o Relator.
Art. 56 – Concluído o inquérito, a Secretaria enviará os autos para a Procuradoria no prazo
máximo de 2 (dois) dias úteis da conclusão, para denúncia, arquivamento e diligências.
Art. 57 – O inquérito tem por fim apurar a existência de infração disciplinar e determinar a sua
autoria, para subsequente instauração da ação disciplinar, podendo ser determinado de ofício pelo Presidente do órgão judicante competente (CD/TJD ou TJD) ou a requerimento da Procuradoria ou da parte interessada.
§ 1º – O requerimento deve conter a indicação de elementos que evidenciem suposta prática de infração disciplinar, das provas que pretenda produzir, das testemunhas a serem ouvidas, se houver, sendo facultado ao Presidente a determinação de atos complementares.
§ 2º – Sendo o inquérito requerido pela parte interessada ouvir-se-á obrigatoriamente à procuradoria, que poderá:
I – Opinar pela rejeição, caso a parte interessada não apresente qualquer elemento prévio de convicção;
II – Acompanhar o feito até a conclusão final.
TÍTULO III – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
aos processos em curso.
Art. 59 – Fica revogado o regimento interno anterior, de 28 de outubro de 2006.
Rio de Janeiro, 13 de junho de 2013.
______________________________ Gustavo Augusto Pereira da Silva