P
LANO DE
C
ONTINGÊNCIA DE EMERGÊNCIAS
DE SAÚDE PÚBLICA
___________________________________
COVID
19
PORTOS
DA
MADEIRA
___________________________________
EXEMPLAR N.º 1 EDIÇÃO N.º 1 - 13-03-2020 Elaborado pelo:Oficial de Proteção do Porto Rui Humberto Coelho Lopes
PLANO DE CONTINGÊNCIA DE EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO –MAPA DE REVISÕES
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 01 3 0 17.JUN.2020 1 DE 2
Secção 1 – Introdução
Subsecção 01 – Introdução e Mapa de Revisões
1. INTRODUÇÃO
Os Portos do Funchal. Caniçal e Porto Santo são Portos Designados ao abrigo do Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI), de que Portugal é Estado Parte, e como tal, têm de garantir as capacidades mínimas previstas no anexo 1-B do referido Regulamento.
Uma destas capacidades é a existência de um Plano de Contingência para Emergências de Saúde Pública de Âmbito Internacional (ESPAI).
Em 30 de janeiro de 2020, o surto do novo coronavírus (2019-nCoV) que decorre na China foi declarado ESPAI pelo Diretor-Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A 11 de fevereiro, a OMS atribui um nome à doença causada pelo 2019-nCoV, que passa a designar-se COVID-19 (Coronavirus Disease – 2019).
O presente Plano de Contingência, adiante designado “Plano”, é elaborado no âmbito desta ESPAI.
PLANO DE CONTINGÊNCIA DE EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO –MAPA DE REVISÕES
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 01 3 0 17.JUN.2020 2 DE 2
Secção 1 – Introdução
Subsecção 01 – Introdução e Mapa de Revisões
1. MAPA DE REVISÕES
ELABORADO POR: APROVADO POR:
Rui Humberto Coelho Lopes (OPIP) (AP)
SEÇÃO
SUB SEÇÃO
TÍTULO REV PAG DATA ELABORADO
1 INTRODUÇÃO
01 MAPA DE REVISÕES 3 2 17-06-2020 OPP/DOMP
02 LISTA DE DISTRIBUIÇÃO 0 1 13-03-2020 OPP/DOMP 03 CONTATOS DE 24 HORAS 0 3 13-03-2020 OPP/DOMP 04 CONTATOS DE EMERGÊNCIA 0 1 13-03-2020 OPP/DOMP 05 ÍNDICE GERAL 2 2 17-06-2020 OPP/DOMP 06 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 2 2 17-06-2020 OPP/DOMP 07 TERMOS E SIGNIFICADOS 0 1 13-03-2020 OPP/DOMP
08 SIGLAS E ACRÓNIMOS 0 2 13-03-2020 OPP/DOMP 2 CARATERIZAÇÃO DO PLANO
01 OBJECTIVO 0 1 13-03-2020 OPP/DOMP
02 METAS 0 1 13-03-2020 OPP/DOMP
03 CENÁRIOS DE RISCO 0 1 13-03-2020 OPP/DOMP 04 RESPOSTA OPERACIONAL 0 4 13-03-2020 OPP/DOMP 05 NAVIOS E IP 0 6 13-03-2020 OPP/DOMP 06 CASO VALIDADO 0 2 13-03-2020 OPP/DOMP 3 INSTALAÇÃO DA AP
01 PESSOAL AO SERVIÇO DA AP 0 6 13-03-2020 OPP/DOMP 02 ATIVAÇÃO DO PLANO 0 1 13-03-2020 OPP/DOMP 4 MEDIDAS TEMPORÁRIAS
01 MEDIDAS TEMPORÁRIAS 0 1 13-03-2020 OPP/DOMP
02 ATRACAÇÃO DE NAVIOS 3 3 17-06-2020 OPP/DOMP
5 ANEXOS
01 DESINFETANTE 0 13 13-03-2020 OPP/DOMP
02 CARTÃO DE LOCALIZAÇÃO DE CONTACTOS 0 2 13-03-2020 OPP/DOMP 03 MATERIAL DE DIVULGAÇÃO 0 3 13-03-2020 OPP/DOMP 04 CARTÃO DE PILOTOS 0 2 13-03-2020 OPP/DOMP
05 CLIA 2 2 17-06-2020 OPP/DOMP
06 ORIENTAÇÕES DGS 2 1 17-06-2020 OPP/DOMP 07 PLANO DE CONTINGÊNCIA DE S.LÁZARO 2 7 17-06-2020 OPP/DOMP 08 PLANO DE CONTINGÊNCIA DO PORTO DE PORTO SANTO 2 12 17-06-2020 OPP/DOMP
PLANO DE CONTINGÊNCIA DE EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 02 1 0 13.MAR.2020 1 DE 1
Secção 1 – Introdução
Subsecção 02 – Lista de Distribuição
2.LISTADEDISTRIBUIÇÃO
Exemplar Entidade
1 Autoridade Portuária.
2 OPP
3 DOMP
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 03 1 0 13.MAR.2020 1 DE 3
Secção 1 – Introdução
Subsecção 03 – Contactos 24 Horas
3. CONTACTOS 24 HORAS
3.1. OPIP - Oficial de Proteção de Instalação Portuária (Funchal):
Nome / Local Função
Nome Rui Humberto Coelho Lopes
Telemóvel 966912006
Telefone Fixo 291208669
Endereço eletrónico isps.opp@apram.pt
Indicativo de Chamada Rádio, se aplicável
Morada do local de trabalho Gare Marítima da Madeira, Molhe da
Pontinha Funchal.
3.2. OPIP - Oficial de Proteção de Instalação Portuária Substituto (Funchal):
Nome / Local Função
Nome José Luís Ramos Nóbrega
Telemóvel 925790880
Telefone Fixo 291208608
Endereço eletrónico isps.funchal@apram.pt
Indicativo de Chamada Rádio, se aplicável
Morada do local de trabalho Gare Marítima da Madeira, Molhe da
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 03 1 0 13.MAR.2020 2 DE 3
Secção 1 – Introdução
Subsecção 03 – Contactos 24 Horas
3.3. OPIP - Oficial de Proteção de Instalação Portuária (Caniçal):
Nome / Local Função
Nome Domingos Camacho Faria
Telemóvel 964 225 725
Telefone Fixo 191 208 692
Endereço eletrónico isps.canical@apram.pt
Indicativo de Chamada Rádio, se aplicável
Morada do local de trabalho Porto do Caniçal.
3.4. OPIP - Oficial de Proteção de Instalação Portuária (Porto Santo):
Nome / Local Função
Nome Clemente Vital
Telemóvel 966 619 347
Telefone Fixo 291208625
Endereço eletrónico spps@apram.pt
Indicativo de Chamada Rádio, se aplicável
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 03 1 0 13.MAR.2020 3 DE 3
Secção 1 – Introdução
Subsecção 03 – Contactos 24 Horas
3.5. Identificação da Empresa Operadora / Instalação Portuária:
Nome / Local Função
Nome APRAM S.A. – Portos da Madeira
Telemóvel 966 898 630
Telefone Fixo 291208600
Endereço eletrónico coordenacao@apram.pt
Ponto de contacto Coordenação
Indicativo de Chamada Rádio, se aplicável
Morada do local de trabalho Gare Marítima da Madeira, Molhe da
Pontinha Funchal. 3.6. Responsável / Diretor de Operações Marítimas e Portuárias:
Nome / Local Função
Nome José Miguel Fernandes
Telemóvel 964225118
Telefone Fixo 291 208620
Endereço eletrónico josefernandes@apram.pt
Indicativo de Chamada Rádio, se aplicável
Morada do local de trabalho Gare Marítima da Madeira, Molhe da
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 04 1 0 13.MAR.2020 1 DE 1
Secção 1 – Introdução
Subsecção 04 – Contactos de Emergência e de Proteção
4. CONTACTOS DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO
Entidades Contactos
Telefone Fixo Telemóvel Correio Eletrónico APRAM COORDENAÇÃO 291208602 Coordenacao@apram.pt APRAM OPP 291208669 966912006 Isps.opp@apram.pt OPIP FUNCHAL 291208669 966912006 Isps.opp@apram.pt OPIP ADJUNTO
FUNCHAL 291208608 925790880 Isps.funchal@apram.pt OPIP CANIÇAL 291208692 964225725 Isps.canical@apram.pt OPIP PORTO SANTO 291208625 966619347 spps@apram.pt CAPITANIA DO PORTO DO FUNCHAL 291213110 Capitania.funchal@amn.pt SERVIÇO DE ESTRANGEIROS E FRONTEIRAS 291208500 PF208.Funchal@sef.pt ALFÂNDEGA 291211550 afunchal@at.gov.pt
POLÍCIA MARITIMA 291104361 Clpmfunchal.2cte@amn.pt
GNR 291214460 Ct.mad@gnr.pt PSP 291208448 Ao.madeira@psp.pt SRPC 291700112 srpc@madeira.gov.pt PJ 291215600 Dic.funchal@pj.pt PORTARIA 291208640 SALA DE CCTV 291208615 AR SAUDE 291212300 965012010 jmmelim@gmail.com
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 05 2 0 17.JUN.2020 1 DE 2
Secção 1 – Introdução Subsecção 05 – Índice Geral
5.ÍNDICEGERAL
SEÇÃO TÍTULO do DOCUMENTO Pág.
Secção 1 Introdução
Subsecção 01 Mapa de Revisões 3
Subsecção 02 Lista de Distribuição 1
Subsecção 03 Contactos 24 horas 3
Subsecção 04 Contactos de Emergência 2
Subsecção 05 Índice Geral 2
Subsecção 06 Documentos de Referência 2
Subsecção 07 Termos e Significados 1
Subsecção 08 Siglas e Acrónimos 2
Secção 2 Caracterização do Plano
Subsecção 01 Objectivo 1
Subsecção 02 Metas 1
Subsecção 03 Cenários de Risco 1
Subsecção 04 Resposta Operacional 4
Subsecção 05 Navios e IP 6
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PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 05 2 0 17.JUN.2020 2 DE 2
Secção 1 – Introdução Subsecção 05 – Índice Geral
SEÇÃO TÍTULO do DOCUMENTO Pág.
Secção 3 Actuação Nas Instalações da AP
Subsecção 01 Pessoal ao Serviço da AP 6
Subsecção 02 Activação do Plano 1
Secção 4 Medidas Temporárias
Subsecção 01 Medidas Temporárias 1
Subsecção 02 Atracação de navios 1
Secção 5 Anexos
Subsecção 01 Desinfetantes 19
Subsecção 02 Cartão de Localização de Contactos 2
Subsecção 03 Material de Divulgação 3
Subsecção 04 Cartão de Pilotos 2
Subsecção 05 Clia 2
Subsecção 06 Orientações DGS 1
Subsecção 07 Plano de Contingência de S. Lázaro 7
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 06 2 0 17.JUN.2020 1 DE 2
Secção 1 – Introdução
Subsecção 06 – Documentos de Referência
6. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
DOCUMENTO DESCRIÇÃO
WHO Interim Guidance 2020
World Health Organization. Management of Ill travellers at point of entry – International Airports, seaports and ground crossing – in the context of COVID – 19 outbreak
ECDC Stockholm 2020
European Center for Diseases Prevention and Control – Guidelines for the use of non – pharmaceutical measure to delay and mitigate the impact of 2019-nCoV
Versão 1.27 Janeiro 2020
The EU Healthy Gateways Joint Action – Interim advice for preparedness and
response in cases of the Novel Coronavirus (2019-nCoV) infection at points of entry in the European Union (EU)/ EEA Member States (MS)
Carmona , R.H. (2010)
Public health emergency preparedness & response : Principles & Practice. Landover, MD: PHS Commissioned Officers
Foundation for the Advancement of Public Health http://iasaude.pt/ https://www.dgs.pt/corona-virus/materiais-de-divulgacao.aspx https://hub.jhu.edu/novel-coronavirus-information/ https://hub.jhu.edu/2020/01/23/coronavirus- outbreak-mapping-tool-649-em1-art1-dtd-health/ https://ec.europa.eu/info/live-work-travel- eu/health/coronavirus-response/eu-eea-and-uk_en
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 06 2 0 17.JUN.2020 2 DE 2
Secção 1 – Introdução
Subsecção 06 – Documentos de Referência
DOCUMENTO DESCRIÇÃO
Orientação nº 003/2020 de 30/01/2020
Prevenção e Controlo de Infeção por novo Coronavírus (2019-nCoV)
Orientação nº 002/2020 de 25/01/2020 atualizada a 10/02/2020
Orientação nº 005/2020 de 26/02/2020
Procedimentos para portos e viajantes por via marítima
Orientação nº 006/2020 de 26/02/2020
Procedimentos de prevenção, controlo e vigilância em empresas
Orientação nº 002A/2020 de 25/01/2020
atualizada a 09/03/2020 Nova definição de caso Orientação nº 007/2020 de 10/03/2020 Eventos de Massa
Orientação nº 012/2020 de 19/03/2020 Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19) –
Recolha, Transporte e Tratamento dos Resíduos Hospitalares
Orientação nº 014/2020 de 21/03/2020 Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19) - Limpeza e desinfeção de superfícies em
estabelecimentos de atendimento ao público ou similares
Orientação nº 023/2020 de 08/05/2020 COVID-19: Procedimentos em
estabelecimentos de restauração e bebidas
Orientação nº 027/2020 de 20/05/2020 COVID-19: Procedimentos nos Transportes
Públicos
Orientação nº 030/2020 de 29/05/2020 atualizada a 12/06/2020
COVID-19: Atividade Física e Desporto - Espaços de Prática de Exercício Físico e Desporto, e Competições Desportivas de Modalidades Individuais sem Contacto e ao Ar Livre
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 07 1 0 13.MAR.2020 1 DE 1
Secção 1 – Introdução
Subsecção 07 – Termos e Significados
7. TERMOS E SIGNIFICADOS
PORTO
• Qualquer área específica, em terra e na água, contendo obras e equipamentos destinados a facilitar as operações de transporte marítimo comercial.
ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA - AP
• Autoridade Portuária, de acordo com o previsto no Decreto-Lei nº 46 /2002. OFICIAL DE PROTEÇÃO DO PORTO – OPP
• Elemento designado pela Administração Portuária, que assegura a elaboração, a manutenção e a aplicação do PPP e que é responsável pela coordenação e ligação com os Oficiais de proteção das instalações portuárias do porto respetivo, dos navios e das companhias.
OFICIAL DE PROTEÇÃO DA INSTALAÇÃO PORTUÁRIA – OPIP/PFSO
• Pessoa designada como responsável pela elaboração, aplicação, revisão e manutenção do PPIP e pelos contactos com os Oficiais de Proteção dos navios, bem como com os Oficiais de Proteção das companhias.
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 8 1 0 13.MAR.2020 1 DE 2
Secção 1 – Introdução
Subsecção 8 – Siglas e Acrónimos
8. SIGLAS E ACRÓNIMOS
SIGLA SIGNIFICADO
AMN Autoridade Marítima Nacional
ANS Autoridade Nacional de Saúde
AP Administrações Portuárias
APP Autoridade de Proteção dos Portos
ARS/IASAUDE Autoridade de Regional de Saúde
ASP Autoridade de Saúde do Porto
CCPP Comissão Consultiva de Proteção do Porto
CCOPP Centro Coordenador de Operações de Proteção do Porto
CNPD Comissão Nacional de Proteção de Dados
DGAIEC Direção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o
Consumo
DGAM Direção Geral da Autoridade Marítima
DGRM Direção Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços
Marítimos
GCS Gabinete Coordenador de Segurança
GNR Guarda Nacional Republicana
GNS Gabinete Nacional de Segurança
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA PORTOS DA MADEIRA
INTRODUÇÃO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
1 8 1 0 13.MAR.2020 2 DE 2
Secção 1 – Introdução
Subsecção 8 – Siglas e Acrónimos
SIGLA SIGNIFICADO
OPIP PFSO
Oficial de Proteção da Instalação Portuária Port Facility Security Officer
OPN SSO
Oficial de Proteção do Navio Ship Security Officer
OMI Organização Marítima Internacional
OPP Oficial de Proteção do Porto
PEI Plano de Emergência Interno
PJ Polícia Judiciária
PM Polícia Marítima
TDU Todos os Dias Úteis
PPP Plano de Protecção do Porto
PSP Polícia de Segurança Pública
SAM Sistema de Autoridade Marítima
SEF Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
SIS Serviços de Informação de Segurança
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
OBJECTIVO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
2 01 1 0 13.MAR.2020 1 DE 1
Secção 2 – Caracterização do Plano Subsecção 01 – Objectivo
1. OBJECTIVO
O Plano tem como objetivo garantir a articulação e harmonização de procedimentos entre as várias Autoridades dos Portos da Madeira por forma a dar uma resposta eficaz a uma eventual situação de COVID-19 que se venha a verificar a bordo de um navio que se encontre ou venha a entrar em qualquer dos Portos, ou nas suas instalações portuárias.
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTO DA MADEIRA METAS
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
2 02 1 0 13.MAR.2020 1 DE 1
Secção 2 – Caracterização do Plano Subsecção 02 – Metas
2. METAS
1. Fortalecer a capacidade de deteção e resposta rápida a situações de emergência em Saúde Pública, relacionadas com a COVID-19
2. Minimizar o impacto da eventual Emergência de Saúde Pública
3. Definir o fluxo de informação e a cadeia de comando
4. Definir procedimentos padrão
Este Plano consiste na descrição de procedimentos que poderão ser ativados simultânea ou sequencialmente, de acordo com a situação verificada em qualquer dos Portos e foi elaborado de acordo com as orientações da OMS1, do European Centre for Diseases Control and Surveillance (ECDC)2 , da Healthy Gateways Joint Action (HG)3 e das Orientações da DGS.
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA CENÁRIOS DE RISCO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
2 03 1 0 13.MAR.2020 1 DE 1
Secção 2 – Caracterização do Plano Subsecção 03 – Cenários de Risco
3. LOCALIZAÇÃO
As fases de ativação do Plano são estabelecidas de acordo com o nível de risco:
Fase 1 - Atenção (situacional) Fase 2 - Preocupação
Fase 3 - Fase operacional urgente
Fase 1 - A fase de atenção corresponde à ocorrência de eventos de Saúde Pública nacionais ou internacionais que podem ser de interesse para os parceiros. Esses eventos geralmente são monitorizados e geridos a nível local.
Fase 2 - A fase de preocupação corresponde a qualquer evento de Saúde Pública que exija uma resposta coordenada com envolvimento de recursos adicionais, de nível regional e/ou nacional; Fase 3 - A fase operacional urgente corresponde a uma Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional.
Comunicação de risco
A Comunicação aos parceiros e à população é da responsabilidade da Autoridade de Saúde e será garantida em articulação com as restantes Autoridades.
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
RESPOSTA OPERACIONAL E PROCEDIMENTOS
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
2 04 1 0 13.MAR.2020 1 DE 4
Secção 2 – Caracterização Do Plano
Subsecção 04 – Resposta Operacional e Procedimentos
4. RESPOSTA OPERACIONAL E PROCEDIMENTOS
Todos os procedimentos de rotina, nomeadamente: Livre Prática, Desembaraço Sanitário, pedidos de vistorias, visitas de saúde, são realizados através da Plataforma Eletrónica (JUL).
Em situação de emergência, embora a base de registo seja sempre a JUL, os contactos diretos pelo telefone e por via eletrónica com as Autoridades e outras entidades envolvidas serão privilegiados. Este plano está articulado com o Plano de Emergência do Porto do Funchal, pelo que a comunicação entre as entidades envolvidas utiliza os procedimentos nele previstos.
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
RESPOSTA OPERACIONAL E PROCEDIMENTOS
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
2 04 1 0 13.MAR.2020 2 DE 4
Secção 2 – Caracterização Do Plano
Subsecção 04 – Resposta Operacional e Procedimentos Definição de Caso suspeito
A definição apresentada, baseada na Orientação da DGS Nº 2/2020, de 25/01, atualizada a 10/02, e na Orientação 02-A/2020 de 09/03 é decorrente da informação disponível à data e será atualizada sempre que pertinente. 1. Caso suspeito Critérios Clínicos O U Critérios Epidemiológicos Infeção respiratória
aguda (febre ou tosse ou dificuldade
respiratória)
requerendo ou não hospitalização
História de viagem para áreas com transmissão comunitária ativa1 nos 14 dias
antes do início de sintomas OU
Contacto com caso confirmado ou provável de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19, nos 14 dias antes do início dos sintomas
OU
Profissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa instituição de saúde onde são tratados doentes com COVID-19
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
RESPOSTA OPERACIONAL E PROCEDIMENTOS
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
2 04 1 0 13.MAR.2020 3 DE 4
Secção 2 – Caracterização Do Plano
Subsecção 04 – Resposta Operacional e Procedimentos
Classificação do tipo de contacto próximo Alto risco de exposição
Pessoa com: − Coabitação com caso confirmado de COVID-19; − Exposição associada a cuidados de saúde, incluindo:
- Prestação direta de cuidados a caso confirmado de COVID-19 (sem uso de EPI);
- Contacto desprotegido em ambiente laboratorial com amostras de SARS-CoV-2; − Contato físico direto (aperto de mão) com caso confirmado de COVID-19 ou contato com secreções contaminadas com SARS-CoV-2; − Contacto em proximidade (frente a frente) ou em ambiente fechado com caso confirmado de COVID-19 (ex: gabinete, sala de aulas, sala de reuniões, sala de espera), a uma distância até 2 metros durante mais de 15 minutos;
- Viagem com caso confirmado de COVID-19: - Numa aeronave: - Sentado até 2 lugares para qualquer direção em relação ao doente (2 lugares a toda a volta do doente);
- Companheiros de viagem do doente; - Prestação direta de cuidados ao doente;
- Tripulantes de bordo que serviram a secção do doente;
- Se doente com sintomatologia grave ou com grande movimentação dentro da aeronave, todas as pessoas são contacto próximo;
- Num navio:
- Companheiros de viagem do doente; - Partilha da mesma cabine com o doente; - Prestação direta de cuidados ao doente;
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
RESPOSTA OPERACIONAL E PROCEDIMENTOS
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
2 04 1 0 13.MAR.2020 4 DE 4
Secção 2 – Caracterização Do Plano
Subsecção 04 – Resposta Operacional e Procedimentos
- Tripulantes de bordo que serviram a cabine do doente;
- A Autoridade de Saúde pode considerar como contacto próximo, outras pessoas não definidas nos pontos anteriores (avaliado caso a caso).
Baixo risco de exposição (contacto casual) Pessoa com:
− contacto esporádico (em movimento/circulação) com caso confirmado de COVID-19 − contato frente a frente a uma distância até 2 metros E durante menos de 15 minutos; − contato em ambiente fechado com caso confirmado de COVID-19, a uma distância superior a 2 metros OU durante menos de 15 minutos.
2. Caso Confirmado
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
NAVIOS E IP–PROCEDIMENTOS PERANTE UM CASO SUSPEITO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
2 05 1 0 13.MAR.2020 1 DE 6
Secção 2 – Caracterização do Plano
Subsecção 05 – Navios E IP- Procedimentos perante um caso Suspeito
5. NAVIOS E IP – PROCEDIMENTOS PERANTE UM CASO SUSPEITO
Os procedimentos apresentados, são baseados na Orientação da DGS Nº 5/2020, de 26/02, sendo decorrentes da informação disponível à data e serão atualizados sempre que pertinente.
Caso suspeito a bordo de um navio 5.1. Situação 1 – Navio em porto
A pessoa a bordo do navio que identifique um caso suspeito (membro da tripulação ou passageiro) informa de imediato o Comandante;
O Comandante contacta de imediato o Agente de Navegação, que deve relatar o evento o mais rapidamente possível, para o próximo porto de escala ou porto de destino;
O Agente de Navegação contacta a Autoridade de Saúde (Serviço de Sanidade Marítima) do porto onde se encontra atracada a embarcação ou do porto de destino;
A Autoridade de Saúde avalia a situação e, se confirmar a suspeição: Dá as primeiras orientações para o doente ser colocado em isolamento.
O doente deve ser separado dos outros tripulantes e passageiros, e restringir as atividades fora da sua cabine.
Deverá ser indicada uma instalação sanitária para uso exclusivo do doente;
Orienta para se providenciar ao doente uma máscara cirúrgica, desde que a sua condição clínica o permita. A máscara deverá ser colocada pelo próprio doente e ser bem ajustada;
Se o Caso não for validado, a situação fica encerrada para COVID-19, devendo ser ativados os procedimentos habituais previstos para gestão de doente a bordo, adequados à situação clínica.
PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIAS DE SAÚDE PÚBLICA
PORTOS DA MADEIRA
NAVIOS E IP–PROCEDIMENTOS PERANTE UM CASO SUSPEITO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
2 05 1 0 13.MAR.2020 2 DE 6
Secção 2 – Caracterização do Plano
Subsecção 05 – Navios E IP- Procedimentos perante um caso Suspeito
Se o Caso for validado, devem ser seguidas as indicações para gestão de Caso suspeito de COVID-19 a bordo:
Apenas um membro da tripulação designado deve prestar assistência ao doente;
O doente deve ser mantido a bordo isolado, com máscara cirúrgica, desde que a sua condição clínica o permita e até à chegada da equipa do Serviço Regional de Proteção Civil, ativada pelo IASAÚDE ;
Se o navio estiver atracado, a equipa enviada pela Proteção Civil poderá entrar no navio e assegurar o desembarque do doente para o transportar desde o porto até ao Hospital de referência;
É interditada a entrada de qualquer pessoa na cabine ou área de isolamento onde se encontrava o doente até aos procedimentos de limpeza e desinfeção estarem concluídos, ou até o resultado laboratorial se revelar negativo. Esta interdição só poderá ser levantada pela Autoridade de Saúde do Porto;
Deve ser recolhida a informação dos contactos próximos do doente, utilizando o Cartão de Localização de Passageiro (CLP) (Anexo );
São considerados contactos próximos a bordo:
As pessoas que tenham tido contacto direto com o doente (por exemplo: familiares, companheiros de viagem (cabine) ou pessoas que lhe prestaram auxílio, ou outras definidas pela Autoridade de Saúde).
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PORTOS DA MADEIRA
NAVIOS E IP–PROCEDIMENTOS PERANTE UM CASO SUSPEITO
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Subsecção 05 – Navios E IP- Procedimentos perante um caso Suspeito
5.2. Situação 2 – Navio a Navegar
5.2.a) – Navio, com doente a bordo, a navegar e tendo como destino portos na Madeira
Se o navio, com doente a bordo, estiver no mar e tiver porto de destino na Madeira, o Sub-centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRSC Funchal) articula com o CODU-Mar.
O médico de serviço no CODU-Mar contacta a Linha de Apoio ao Médico para validação do caso.
São aplicados todos os procedimentos anteriormente descritos no porto (ativação da equipe do serviço regional de Proteção Civil para transporte do doente, em articulação com a Autoridade de Saúde do Porto)
5.2.b) – Navio, com doente a bordo, a navegar e não tendo como destino portos na Madeira
Se o navio, com doente a bordo, estiver no mar, não tiver porto de destino na Madeira e pedir para arribar, o Sub-centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRSC Funchal) articula com o CODU-Mar.
O médico de serviço no CODU-Mar contacta a Linha de Apoio ao Médico para validação do caso.
Se o caso for validado, o MRSC-Funchal articula com a Autoridade de Saúde de Sanidade Marítima designada para o efeito (escala de serviço a nível Regional), para apoio na tomada de decisão relativa ao porto de arribada, por forma a garantir a melhor eficácia de todo o circuito de gestão do doente e a sua transmissão ao Comandante. Depois de definido o porto de destino, a Autoridade de Saúde da Sanidade Marítima de escala ativa a Autoridade de Saúde regional com jurisdição na área geográfica do porto de arribada. A Autoridade de Saúde Regional deve questionar a Autoridade de Saúde do porto de arribada para obter informação relativa ao terminal e cais de arribada do navio. Esta informação precisa relativa ao nome do navio e cais de arribada, deverá ser transmitida à equipe da Proteção Civil, que assegurará o desembarque do doente e respetivo transporte desde o porto até ao Hospital de referência;
- A Declaração marítima de Saúde ( Anexo 8 do Regulamento Sanitário Internacional) deve também ser introduzida na Plataforma Eletrónica, como habitualmente
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NAVIOS E IP–PROCEDIMENTOS PERANTE UM CASO SUSPEITO
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Subsecção 05 – Navios E IP- Procedimentos perante um caso Suspeito
- A livre prática ao navio com um caso suspeito de infeção por 2019-nCov só pode ser emitida após avaliação da situação pela Autoridade de Saúde Regional.
5.3. Situação 3 – Caso Suspeito na Instalação portuária
• Qualquer elemento da comunidade portuária que identifique uma pessoa que se enquadre na definição de caso suspeito da COVID-19 nas instalações portuárias, deve contactar a chefia.
• A chefia informa o Oficial de Proteção da Instalação Portuária (OPIP); • O OPIP contacta o Oficial de Proteção do Porto (OPP);
• O OPP contata a Autoridade de Saúde do Porto.
• A Autoridade de Saúde do Porto avalia a situação e, se confirmar a suspeição:
o Dá as primeiras orientações para:
▪ Ser providenciada ao doente uma máscara cirúrgica. A máscara deverá ser colocada pelo próprio doente e bem ajustada;
▪ O doente ser encaminhado para a sala/área de isolamento definida no Plano de contingência do porto, com acesso a instalação sanitária de uso exclusivo.
▪ Porto do Funchal Zona Sul – Área de isolamento temporário – Lounge e Wc anexas – Antes de deslocar o suspeito da área de retenção para a área de isolamento temporário, a área que fica entre uma e outra é evacuada e o Ar condicionado é desligado pelo APA – P em serviço no CCTV e o suspeito fica acompanhado por um Oficial de Proteção da Instalação portuária (OPIP) devidamente equipado com EPI completo, que garante que a área publica da gare está encerrada e que não autoriza o acesso à zona de isolamento temporário. O OPIP não está autorizado a entrar na zona de isolamento temporário, exceto em situações de emergência.
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Subsecção 05 – Navios E IP- Procedimentos perante um caso Suspeito
▪ Porto do Funchal Zona Norte – Área de isolamento temporário – Face à falta de instalações adequadas não existe – Área de retenção – O doente suspeito ficará retido numa área de retenção sob a vigilância de um APA-P. Este APA-P comunica ao OPIP que estabelece contacto com o OPP que por sua vez estabelece contacto com a Autoridade de Saúde do Porto.
▪ Porto do Caniçal – Área de Isolamento temporário – Edifício junto ao Edifício da APRAM ( onde se encontra o serviço de taxas) com WC Próprio – O suspeito fica acompanhado por um colaborador da APRAM a quem é atribuída uma máscara FFP2, bata, óculos e luvas que veda o acesso à zona de isolamento temporário, exceto em situações de emergência
▪ Porto e Marina do Porto Santo – Área de Isolamento temporário – Sala nas instalações da antiga marina do Porto Santo com Wc próprio – O suspeito fica acompanhado por um colaborador da APRAM a quem é atribuída uma máscara FFP2, bata, óculos e luvas que veda o acesso à zona de isolamento temporário, exceto em situações de emergência
• A Autoridade de Saúde do porto: o Faz validação da suspeição;
o Ativa os procedimentos previstos no Plano de Contingência do porto para gestão de caso suspeito de COVID-19:
▪ Interditar a área/espaço do porto onde o doente permaneceu (até ser encaminhado para a sala de isolamento), para posterior limpeza e desinfeção. A interdição só é levantada pela Autoridade de Saúde do porto.
Se o Caso não for validado, a situação fica encerrada para COVID-19, devendo ser ativados os procedimentos habituais previstos para gestão de doente nas instalações portuárias, adequados à situação clínica.
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Secção 2 – Caracterização do Plano
Subsecção 05 – Navios E IP- Procedimentos perante um caso Suspeito
Se o Caso for validado:
• O doente deve ser mantido na sala/área de isolamento (com máscara cirúrgica), até à chegada da equipa da Proteção Civil, ativada pela Autoridade Regional de Saúde;
• A Autoridade Regional de Saúde inicia a investigação epidemiológica, e identifica os contactos próximos do doente:
o Passageiros da mesma cabine do navio; o Companheiros de viagem do doente;
o Outros contactos próximos que estiveram a bordo do navio (ver definição acima);
o Pessoas que lhe tenham prestado apoio nas instalações portuárias
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COMUNICAÇÃO PERANTE UM CASO VALIDADO, VIGILÂNCIA E
LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO
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Secção 2 – Caracterização do Plano
Subsecção 06 – Comunicação Perante um Caso Validado, Vigilância de Contactos e Limpeza e Descontaminação
6. COMUNICAÇÃO PERANTE UM CASO VALIDADO, VIGILÂNCIA, LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO
6.1. COMUNICAÇÃO PERANTE UM CASO VALIDADO
• A DGS informa a Autoridade de Saúde Regional dos resultados laboratoriais;
• A Autoridade de Saúde Regional informa a Autoridade de Saúde do porto;
• A Autoridade de Saúde do porto informa o Oficial de Proteção do Porto e o Capitão do Porto, e:
Se o caso for negativo para COVID-19, a Autoridade de Saúde do porto determina:
• A desativação dos procedimentos da fase de gestão de caso suspeito de COVID-19 do Plano de Contingência do Porto, previamente
ativados;
• Levanta a interdição de acesso à cabine/área de isolamento;
Se o caso for positivo para COVID-19, a cabine/área de isolamento deve ser mantida isolada até à validação pela Autoridade de Saúde dos procedimentos de limpeza e desinfeção.
A Autoridade de Saúde do porto deve comunicar à Autoridade de Saúde Regional as medidas sanitárias tomadas a bordo do navio e/ou nas instalações portuárias.
6.2. VIGILÂNCIA DE CONTACTOS
Perante a confirmação de um caso, além dos procedimentos previamente descritos, deverão também ser ativados os procedimentos de vigilância ativa de contactos próximos referidos no ponto 5.2 da Orientação da DGS nº 002/2020, de 25/01/2020, atualizada a 10/02.
6.3. LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO
Após uma viagem com um caso confirmado a bordo de um navio ou a detecção de um suspeito em porto, devem ser tidos em conta os seguintes aspetos:
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COMUNICAÇÃO PERANTE UM CASO VALIDADO, VIGILÂNCIA E
LIMPEZA E DESCONTAMINAÇÃO
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Secção 2 – Caracterização do Plano
Subsecção 06 – Comunicação Perante um Caso Validado, Vigilância de Contactos e Limpeza e Descontaminação
limpeza e desinfeção;
• A limpeza deve ser realizada por profissionais com formação e treino na utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) (bata, máscara (preferencialmente, FFP2)), touca, óculos com proteção lateral e luvas de uso único, de acordo com a Orientação nº 03/2020 de 30/01/2020;
• Não deve ser utilizado equipamento de ar comprimido pelo risco de recirculação de aerossóis;
• Deve ser reforçada a limpeza e desinfeção, principalmente nas superfícies frequentemente manuseadas, especialmente aquelas mais próximas ao doente, com maior probabilidade de estarem contaminadas. Dar especial atenção à cabine ou ao espaço de isolamento temporário onde o caso suspeito esteve (por exemplo, porta, mesa/tabuleiros e outros materiais/equipamentos utilizados pelo doente);
• Deve ser utilizado equipamento de limpeza de uso único. Se os equipamentos forem de uso múltiplo, devem ser limpos e desinfetados após a sua utilização;
• A aplicação de desinfetantes deve ser precedida de limpeza. • A limpeza e desinfeção das superfícies deve ser realizada com:
o detergente desengordurante, seguido de
o desinfetante apropriado e de acordo com as recomendações do fabricante;
• O tratamento das roupas da cama/toalhas e louças usadas pelo doente, deve seguir os procedimentos contemplados na Orientação nº 03/2020 de 30/01/2020;
• Os resíduos de risco biológico Grupo III ou Grupo IV (incluindo toalhetes de mão, lenços de papel) são colocados em saco de plástico que, após ser fechado, deve ser armazenado em contentor rígido e enviado para incineração.
• As recomendações anteriores aplicam-se, igualmente, à área de isolamento e a outras áreas potencialmente contaminadas das instalações portuárias;
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PESSOAL AO SERVIÇO DA AP E DE ENTIDADES RELACIONADAS NAS INSTALAÇÕES DA AP
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
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Secção 3 – Instalações da AP
Subsecção 01 – Pessoal ao Serviço da AP e de entidades relacionadas nas instalações da AP
1. PESSOAL AO SERVIÇO DA AP E DE ENTIDADES RELACIONADAS NAS INSTALAÇÕES DA AP
De acordo com a OT 6/2020 da DGS, este plano deve responder às seguintes questões
− Quais os efeitos que a infeção de trabalhador(es) por SARS-CoV-2 pode causar na empresa?
− O que preparar para fazer face a um possível caso de infeção por SARS-CoV-2 de trabalhador(es)?
− O que fazer numa situação em existe trabalhador(es) suspeito(s) de infeção por SARS-CoV2 na empresa?
A Autoridade Portuária, com base no seu organigrama, nomeará para cada unidade orgânica um Coordenador de Implementação do Plano de Contingência (CIPC) e um CIPC substituto.
Estes elementos são fundamentais para implementação das medidas na fase de prevenção, e como pontos de contacto na cadeia hierárquica para as fases de preparação e resposta.
Compete a cada CIPC, para a sua unidade orgânica, avaliar:
− As atividades desenvolvidas pela empresa que são imprescindíveis de dar continuidade (que não podem parar) e aquelas que se podem reduzir ou encerrar/fechar/desativar.
− Os recursos essenciais (matérias-primas, fornecedores, prestadores de serviços e logística) que são necessários manter em funcionamento para a empresa e para satisfazer as necessidades básicas dos clientes. − Os trabalhadores que são necessários garantir, sobretudo para as atividades que são imprescindíveis para o funcionamento da empresa. Deve-se equacionar a possibilidade de afetar trabalhadores adicionais (contratados, trabalhadores com outras tarefas, reformados) para desempenharem tarefas essenciais da empresa e, se possível, formá-los.
− Os trabalhadores que, pelas suas atividades e/ou tarefas, poderão ter um maior risco de infeção por SARS-CoV-2 (ex. trabalhadores que realizam atividades de atendimento ao público; trabalhadores que prestam cuidados de saúde; trabalhadores que viajam para países com casos de transmissão ativa sustentada na comunidade).
− As atividades da empresa que podem recorrer a formas alternativas de trabalho ou de realização de tarefas, designadamente pelo recurso a teletrabalho, reuniões por vídeo e teleconferências e o acesso remoto dos clientes.
Deve-se ponderar o reforço das infraestruturas tecnológicas de comunicação e informação para este efeito.
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PESSOAL AO SERVIÇO DA AP E DE ENTIDADES RELACIONADAS NAS INSTALAÇÕES DA AP
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
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Secção 3 – Instalações da AP
Subsecção 01 – Pessoal ao Serviço da AP e de entidades relacionadas nas instalações da AP
Os procedimentos indicados nas fases seguintes procuram responder a todas as orientações técnicas seguintes:
Orientação nº 003/2020 de 30/01/2020 - Prevenção e Controlo de Infeção por novo
Coronavírus (2019-nCoV)
Orientação nº 002/2020 de 25/01/2020 atualizada a 10/02/2020 -
Orientação nº 005/2020 de 26/02/2020 - Procedimentos para portos e viajantes por
via marítima
Orientação nº 006/2020 de 26/02/2020 - Procedimentos de prevenção, controlo e
vigilância em empresas
Orientação nº 002A/2020 de 25/01/2020 atualizada a 09/03/2020 - Nova definição
de caso
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PESSOAL AO SERVIÇO DA AP E DE ENTIDADES RELACIONADAS NAS INSTALAÇÕES DA AP
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
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Secção 3 – Instalações da AP
Subsecção 01 – Pessoal ao Serviço da AP e de entidades relacionadas nas instalações da AP
2. FASE DE PREVENÇÃO
Divulgação do Plano de Contingência da Autoridade Portuária (AP) a:
Colaboradores (com uma periodicidade diária) Outras autoridades locais
Agentes de Navegação Operadores Portuários
Divulgação das orientações (OT) aplicáveis da DGS e do IASAUDE Divulgação de recomendações sobre comportamentos a adotar para prevenir contágios;
Física: Afixação de cartazes DGS/IASAUDE em: locais de passagem frequente
Instalações Sanitárias Portarias
Receções
Digital (Comunicação diária aos colaboradores): email
website institucional
Divulgação de etiqueta respiratória (O Colaborador que esteja a espirrar deve de imediato colocar a máscara), Conduta social, higienização e colocação de máscara;
Física: Afixação de cartazes DGS/IASAUDE em: locais de passagem frequente
Instalações Sanitárias Portarias
Receções
Digital (memorando diário, e teste operacional aos colaboradores): email
website institucional
Distribuição de doseadores de solução antisséptica de base alcoólica (SABA) em:
Locais de atendimento
Atividades que não tenham possibilidade de higienização em IS
Sensibilização geral sobre definição de caso suspeito e comportamento a adotar (em casa e na empresa)
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PESSOAL AO SERVIÇO DA AP E DE ENTIDADES RELACIONADAS NAS INSTALAÇÕES DA AP
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Secção 3 – Instalações da AP
Subsecção 01 – Pessoal ao Serviço da AP e de entidades relacionadas nas instalações da AP
Serão desenvolvidas ações de sensibilização a três níveis: Geral – Pelo IASAÚDE
Especificas para determinados grupos Profissionais – Pela ERGORAM Funções Rotineiras em emergência sanitária – Por profissionais APRAM Reuniões de coordenação entre o Centro Coordenador de Operações de Proteção do Porto (CCOPP) e AS
Proibição de visitas de grupo às instalações portuárias
Estabelecimento de um sistema de monitorização da temperatura dos colaboradores, de forma aleatória através da ERGORAM ou da Autoridade de Saúde. Todo o trabalhador que apresente temperatura superior a 38º será enviado de imediato para casa, esse facto será comunicado ao OPP que comunicará à Autoridade de Saúde do Porto. Está interdita a cedência de espaços para realização de eventos no seguimento das Orientações Técnicas da DGS/IASAUDE, conforme disposto na OT 07 da DGS de 10.03.2020.
Redução de viagens para o exterior da Região.
Os trabalhadores que viagem em gozo de férias ou de folgas estão obrigados a informar o CA, e aquando regresso ao trabalho devem reportar à chefia direta o local de estadia e eventuais sintomas anómalos. Estarão em vigor as diretrizes da CLIA para as companhias de cruzeiro, nomeadamente os inquéritos aos passageiros e os inquéritos aos pilotos antes da entrada a bordo.
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Secção 3 – Instalações da AP
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3. FASE DE PREPARAÇÃO
A Autoridade Portuária, com base no seu organigrama, nomeou para esta fase o Diretor de Operações Marítimas e Portuárias (DOMP) e o OPP como coordenadores do Plano de Contingência ao nível geral da Autoridade Portuária, e que se substituem em caso de necessidade.
• Aquisição de EPI (máscaras FFP2/FFP3, óculos, luvas descartáveis) • Preparação da área de isolamento no Porto
• Fazer uso da estrutura do CCOPP, para manter articulação entre Autoridades locais.
• Incluir matéria nas ações regulares e inopinadas de indução de proteção e segurança, especialmente atuação em situação de caso suspeito (próprio ou de terceiro)
• Preparar escalas para substituição de profissionais (pelo CIPC e CIPC substituto)
• Simulacros e teste de comunicações nos terminais e no porto • Ativar o plano de informação/comunicação
4. FASE DE RESPOSTA
A Autoridade Portuária, com base no seu organigrama, nomeou para esta fase o OPP como coordenador, e os OPIPs como implementadores e que se substituem em caso de necessidade. Na ausência do OPP ele é substituído pelo DOMP.
• Ativação e manutenção da área de isolamento no porto
• Ativação do Plano de continuidade de negócio do Porto (CA). • Dispensar trabalhadores que podem desenvolver teletrabalho (CA). • Aumentar distância entre trabalhadores de presença física
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Secção 3 – Instalações da AP
Subsecção 01 – Pessoal ao Serviço da AP e de entidades relacionadas nas instalações da AP
indispensável, quando possível
• Quando não for possível, fazer uso de EPI
• Distribuição de máscara e SABA a caso suspeito e promoção de transporte para área de isolamento
• Reforço de medidas de higienização e desinfeção dos locais de trabalho • Trabalhadores assintomáticos em isolamento profilático decretado pela
AS e deslocados para o seu domicílio (CA)
• Preparar escalas para a substituição dos profissionais (CIPC)
• Ativar o plano de informação /comunicação (CA/ Assessoria de imprensa)
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ACTIVAÇÃO DO PLANO
Secção Subsecção Edição n.º Rev. Data Páginas
3 02 1 0 13.MAR.2020 1 DE 1
Secção 3 – Activação do Plano Subsecção 2 – Activação do Plano
2. ACTIVAÇÃO DO PLANO
2.1. FASE 1 ATENÇÃO
• Deve ser colocado o cartaz da DGS/IASAUDE em todos os locais de acesso aos passageiros, tripulantes e operadores portuários.
• As orientações da DGS/IASAUDE e este Plano de Contingência devem estar colocados na JUL e na posse do COE/CCOPP.
• Medidas gerais de “etiqueta respiratória” devem ser reforçadas por todos:
o Tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir e nunca com as mãos;
o Utilizar um lenço de papel ou o braço, deitar o lenço de papel no lixo em saco de plástico fechado, uma vez que ao nível regional estes resíduos são considerados tipo IV com reencaminhamento para incineração;
o Lavar as mãos com frequência (a cerca de cada 20 minutos) e sempre que se assoar, espirrar ou tossir.
o Usar preferencialmente os cotovelos para a operação de torneiras, puxadores e apoios.
2.2. FASE 2 PREOCUPAÇÃO
Será activada quando as circunstâncias o determinarem. 2.3. FASE3 FASE OPERACIONAL URGENTE
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MEDIDAS TEMPORÁRIAS
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
4 01 1 0 13.MAR.2020 1 DE 1
Secção 4 – Medidas Temporárias Subsecção 01 – Medidas Temporárias
1. MEDIDAS TEMPORÁRIAS
1.1. OBJETIVO
Sempre que os procedimentos sejam sujeitos a alterações durante um período de tempo, e não se possa aplicar todas as medidas Regulamentares aprovadas, devem ser aplicadas as designadas medidas temporárias.
Medidas temporárias que devem ser colocadas nesta secção, enquanto outras que vigoravam, até então, não podem ser agora aplicadas.
Em regra, estas medidas surgem quando ocorrem acontecimentos pontuais que impactam de forma especial a atividade comercial da APRAM.
1.2. GENERALIDADES
Quando ocorrerem situações, eventos, obras de manutenção ou expansão APRAM, pode haver a necessidade estabelecer a alteração temporária de medidas regulamentares e Administrativas.
Para esse efeito, define-se o procedimento a adotar para serem criadas e definidas essas medidas e procedimentos a vigorar no espaço temporal necessário.
1.3. ESTABELECIMENTO DAS MEDIDAS TEMPORÁRIAS
O CA estabelecerá, para cada caso concreto, um conjunto de medidas e procedimentos temporários, que farão parte deste plano.
1.4. PERÍODO DE VIGÊNCIA
Será estabelecido o período de vigência das medidas temporárias, sempre que possível identificando datas de início e fim. A impossibilidade de definição concreta de data inicial ou final, poderá ser substituída pela identificação de uma determinada ação ou acontecimento.
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MEDIDAS TEMPORÁRIAS –PLANO DE REGRESSO
Secção Subsecção Edição nº Rev. Data Páginas
4 02 2 0 20.ABR.2020 1 DE 3
Secção 4 – Medidas Temporárias Subsecção 02 – Plano de Regresso
2. ATRACAÇÃO DE NAVIOS
2.1. OBJETIVO
Considerando a disrupção provocada pela COVID-19, e a necessidade de responder ao mercado e às autoridades, estabelecem-se as seguintes medidas temporárias:
2.2. CANCELAMENTOS
Durante o período em que decorrer o estado de pandemia decretado pela OMS, todos os pedidos de cancelamento de escala que tenham como base ao COVID-19, ficam isentos de penalização nos termos to Regulamento de Exploração e do tarifário da APRAM
2.3. ATRACAÇÂO DE NAVIOS
A Atracação de Navios que provenham de fora da Região está suspensa entre as 00:00 de 12032020 e as 24 horas de 30062020.
Exceptuam-se as atracações de navios de carga e de navios em arribada ou escala técnica comprovadamente justificada depois de parecer da Autoridade de Saúde do Porto
2.4. ENTRADA DE EMBARCAÇÕES EM MARINAS E ESTALEIROS
Está autorizada, de acordo com as regras em vigor no dia do acesso.
Exceptuam-se as atracações de embarcações em arribada ou escala técnica comprovadamente justificada depois de parecer da Autoridade de Saúde do Porto
2.5. USO OBRIGATÓRIO DE EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO RESPIRATÓRIA Todo o pessoal operacional relacionado com a atracação dos navios, em todos os portos da RAM está OBRIGADO ao uso de máscara respiratória sempre que esteja em serviço, na instalação portuária ou a bordo das embarcações de apoio.
Para o efeito devem ser seguidas as recomendações da versão nº 1 de 9 de ABRIL do Guia para Redução de transmissão de Gotículas de COVID 19 EUHG_PPE_Travellers_09_04_2020
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MEDIDAS TEMPORÁRIAS –PLANO DE REGRESSO
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4 02 2 0 20.ABR.2020 2 DE 3
Secção 4 – Medidas Temporárias Subsecção 02 – Plano de Regresso
2.6. REGRESSO AO TRABALHO 2.6.1. OBJETIVO
Considerando que o regresso ao novo normal obrigará comportamentos adaptados por parte dos colaboradores da APRAM para sua salvaguarda e do próximo, define-se:
2.6.2. HORÁRIOS
Para os trabalhadores com horário fixo de trabalho vigorarão temporariamente os seguintes períodos laborais:
A - 08-14 B - 14-20
2.6.3. OCUPAÇÃO DOS GABINETES
Os gabinetes serão ocupados apenas por uma pessoa de cada vez
No caso dos gabinetes que são partilhados por três ou mais pessoas haverá rotatividade de horários, garantindo-se que os mesmos nunca serão ocupados por mais de uma pessoa em simultâneo
2.6.4. PILOTOS E COORDENAÇÃO
Estes serviços não sofrem alteração quanto a horários e ocupação
2.6.5. USO OBRIGATÓRIO DE EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO RESPIRATÓRIA Todo o pessoal enquanto estiver dentro das instalações da APRAM está obrigado ao uso de máscara de protecção
2.6.6. CONTROLO ALEATÓRIO DE TEMPERATURA
Todo o pessoal enquanto estiver dentro das instalações da APRAM está sujeito a controlo aleatório de temperatura corporal pelo coordenador COVID através de medição de temperatura na testa.
2.6.7. COMUNICAÇÃO DE SINTOMAS
Todo o pessoal que apresentar um dos sintomas seguintes está obrigado a comunicar imediatamente ao coordenador COVID.
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MEDIDAS TEMPORÁRIAS –PLANO DE REGRESSO
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Secção 4 – Medidas Temporárias Subsecção 02 – Plano de Regresso
2.6.8. COMUNICAÇÃO DE CONTACTOS
Todo o pessoal que tiver um dos seguintes contactos está obrigado a comunicar imediatamente ao coordenador COVID.
Contacto com profissional de saúde que tenha trabalhado nos últimos 14 dias em ambientes onde se prestam cuidados a utentes com infecções agudas respiratórias graves de origem desconhecida, onde foram reportados casos de utentes com infecção por nCov.
Contacto próximo com caso confirmado ou suspeito de infecção por nCov nos últimos 14 dias. Contacto em unidade de prestação de cuidados de saúde, nos últimos 14 dias, onde foram reportados casos de utentes com infecção por nCov associada a cuidados de saúde.
Contacto em espaço comercial, nos últimos 14 dias, onde foram reportados casos de utentes com infecção por nCov.
2.6.9. USO DE ESPAÇOS COMUNS
Sala de café- Piso 1 – Edifício Administrativo – Autorizado; Permanência máxima de uma pessoa Elevadores – Proibido com as seguintes exceções:
Elevador da Torre – Acesso ao piso 3 pelos pilotos e coordenadores
Elevador do edifício administrativo – Em caso de dificuldades de mobilidade. Máximo uma pessoa
Lounge – 1º piso da gare – Proibido 2.6.10. DISTANCIAMENTO SOCIAL
Deve ser promovido o distanciamento social de 2 metro, a todo o tempo
Devem ser evitadas as reuniões presenciais e promovidos os contactos por telefone ou por vídeo conferência
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ANEXOS
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Secção 5 – Anexos
Subsecção 01 – Desinfetantes
1. DESINFETANTES
DESINFETANTES DE SUPERFÍCIES AMBIENTAIS COM AÇÃO
VIRUCIDA
1. Coronavirus Aircraft Disinfectant. The aviation industry’s role in helping prevent the spread of Wuhan Coronavirus
https://www.callingtonhaven.com/coronavirus-aircraft-disinfectant.php Na indústria da aviação, passageiros e tripulação de companhias aéreas podem seguir as recomendações da OMS e boas práticas de higiene para impedir a propagação do vírus no ambiente da aeronave. As superfícies da cabina da aeronave devem ser limpas com desinfetantes de amplo espetro aprovados. As companhias aéreas podem recorrer a uma variedade de produtos desinfetantes para cabine do Callington Group para conduzir seus processos de desinfeção a bordo por coronavírus. Os produtos de desinfeção e desinfeção por aviação de coronavírus enquadram-se em quatro categorias principais:
High efficacy disinfectant products
• Ki-ose 320: a wipe which can be used by crews during flights to disinfect surfaces such as headphones, telephones, oxygen masks, toilet seats and computer equipment.
• Ki-ose 321-323 or Ki-ose 322 Concentrate: an all-purpose surface disinfectant and cleaner for surfaces specifically designed for aircraft sanitation uses in the galley, on trolleys, within the cabin and lavatories. It effectively disinfects surfaces without harming fabrics, plastic, metals and rubber.
• Ki-ose 390: an antiseptic wipe which can be used for both hands and surfaces, having been dermatologically tested as suitable for skin contact. Ki-ose 390 is an effective surface cleaner for hand basins, toilets, cupboards, passenger trays and floors.
• Ki-ose 360/365: also, an all-purpose surface disinfectant and cleaner for
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Secção 5 – Anexos
Subsecção 01 – Desinfetantes Broad spectrum disinfectants:
These types of products have been proven to eliminate known viruses and are designed specifically for the aviation industry.
• Netbiokem DSAM, is a broad-spectrum disinfectant and cleaner which
can be used on most plastics, composites and fabrics. It is a powerful surface cleaner proven to work against a wide range of microorganisms.
• Netbiokem DSAM is effective against lipophilic viruses, such as
Coronavirus. The product has been tested against the Virucidal
Effectiveness European Standard EN 14476 against Influenza A
(H1N1), a surrogated* virus for lipophilic viruses.
Enquanto os produtos ainda estão a ser testados contra a ameaça da estirpe específica do Wuhan Coronavirus, pensa-se que os processos e produtos de desinfeção de aeronaves existentes para coronavírus, sejam eficazes com base no seu histórico contra o mesmo tipo de vírus.
As formulações que podem libertar gases corrosivos (por exemplo, cloro) e VOCS devem ser evitadas devido à exposição potencial dos componentes sensíveis e vitais da aeronave.
Os conselhos do fabricante do equipamento ou do departamento de engenharia do operador de aeronave devem ser seguidos.
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Secção 5 – Anexos
Subsecção 01 – Desinfetantes
2. EMPRESA AERO-SENSE
https://www.aero-sense.com/en/cabin-disinfectant
Apenas um pequeno número de desinfetantes foi escolhido para as aeronaves em todo o mundo e o armazenamento dos produtos necessários com compatibilidade de componentes testada, além de reduzir a complexidade do problema.
Os produtos foram selecionados com base nos componentes: formaldeído, peróxido de hidrogénio e álcool. Esses componentes são eficazes e compatíveis com componentes de aeronaves, se usados corretamente. Além disso, estão disponíveis em todo o mundo.
O formaldeído, o peróxido de hidrogénio e o álcool permitem as diferentes técnicas de desinfeção de superfícies.
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Secção 5 – Anexos
Subsecção 01 – Desinfetantes
3. Preventing Spread of Disease on Commercial Aircraft: Guidance for Cabin Crew https://www.cdc.gov/quarantine/air/managing-sick-travelers/commercial- aircraft/infection-control-cabin-crew.html
4. Guide to Hygiene and Sanitation in Aviation Third Edition Module 1: Water Module 2: Cleaning and Disinfection of Facilities.
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44164/9789241547772_ eng.pdf;jse
ssionid=2E176B91DEC99A7BA8822CF069CC1372?sequence=1
5. ECDC: Opções de limpeza ambiental
Fonte: ECDC: Interim guidance for environmental cleaning in non-healthcare facilities exposed to 2019-nCoV. 7 February 2020.
Disponível em
https://www.ecdc.europa.eu/sites/default/files/documents/novel-coronavirus-guidance-
Devido à potencial sobrevivência do vírus no ambiente por vários dias, as instalações e áreas potencialmente contaminados com o 2019-nCoV devem ser limpos antes de serem reutilizados, usando produtos que contenham agentes antimicrobianos conhecidos por serem eficazes contra os coronavírus. Embora exista falta de evidência específica os desinfetantes devem ser suficientes para limpeza geral. Vários agentes antimicrobianos foram testados contra diferentes coronavírus. Alguns dos ativos ingredientes, por exemplo, hipoclorito de sódio (contido na lixívia doméstica) e etanol estão amplamente disponíveis em ambientes não-clínicos e não-laboratoriais.
A recent paper which compared different healthcare germicides [4], found that those with 70% concentration ethanol had a stronger effect on two different coronaviruses (mouse hepatitis virus and transmissible gastroenteritis virus) after one minute contact time on hard surfaces when compared with 0.06% sodium hypochlorite.