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ESTADO DE SÃO~ULO. .. Deni«Sano O 6 DEZ Oficial. L I lativo Matrícul 831 I A. MENSAGEM N 40/2019 l RECEBIDA

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Texto

(1)

PREFEITURA DA ESTÂNCIA

HIDROMINERAL.

,

!::

D

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E

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__

-

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.

ESTADO DE SÃO~ULO

CÂMARA ML)

N

ICIPAL

POA

. . Deni« Sano

O

6 DEZ. 2019

Oficial L I lativo

Matrícul 831 I A

CORRESPON DENCIA

MENSAGEM N° 40/2019

l

RECEBIDA

Estância Hidromineral de Poá, 29 de novembro de 2019.

Excelentíssimo Senhor Presidente,

Tenho a honra de submeter à apreciação dessa Colenda Câmara Municipal, o incluso Projeto de Lei que "dispõe acerca do contido no artigo 71 da Lei 3.201 de 05 de dezembro de 2006, com fundamento nos artigos 28, 29, 30 e 31 da Lei Federal n01 0.257/2001, delimitando os perímetros das áreas de implementação da outorga onerosa do direito de construir e de alterações do uso no Município, alterando-se ainda, a redação dos artigos 31 e 71 § 1° e § 2° e, 73" caput " e § 1° e § 2° do mesmo artigo, ambos da Lei nO 3.201/2006."

A propositura do presente projeto de Lei encontra amparo em nossa Constituição Federal onde, em seu artigo 30, incisos I e VIII, dispõe:

Art. 30. Compete aos Municípios:

1- legislar sobre assuntos de interesse local; VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territoria/, mediante planejamento

e

controle do uso, do parcelamento

e

da ocupação do solo urbano;

Nesse sentido, o presente projeto de lei, tem como objetivo fomentar o desenvolvimento socioeconômico do município, também visando aumento da arrecadação tributária, possibilitando ao interessado aumentar o potencial construtivo adicional mediante pagamento de outorga onerosa.

Outrossim, visa, ainda, fomentar o desenvolvimento de geração de emprego e renda. utilizando-se do potencial natural da cidade como Estância Hídromíneral, através do incentivo e fomento ao turismo e lazer.

É de conhecimento público e notório que o Banco Itaú, na primeira semana de julho do corrente ano, transferiu suas atividades relacionadas à movimentação de cartões de crédito e de débito, além das negociações com Leasing, para a cidade de São Paulo.

Destarte que, com a saída do Banco Itaú, houve uma perda de cerca de 87% (oitenta e sete pontos percentuais) do montante mensal recebido pelo município do

. /

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN.

(2)

PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE POÁ

ESTADO DE SAO PAULO

MENSAGEM N° 40/2019

... fls.2

Com essa perda da arrecadação de forma abrupta e inesperada, a

municipalidade perderá aproximadamente para o exercício do ano seguinte (2020) cerca de 40% (quarenta por centro) da receita arrecadada, o que equivale a aproximadamente a R$

180.000.000,00 (cento e oitenta milhões de reais) ao ano.

É fato que, com a diminuição drástica da arrecadação tributária, os

serviços públicos essenciais voltados ao bem estar da população poaense serão afetados,

daí porque a necessidade da procura de alternativas de aumento de receitas sem a

necessidade de aumentos de impostos por meio propositura da presente lei.

Com efeito, o município detêm a qualidade de Estância Hidromineral é

com isso, recebe alguns benefícios financeiros via "DADE" - Departamento de Apoio aos

Desenvolvimento das Estâncias.

Contudo, para que o município continue recebendo os recursos do

"DADE", são indispensáveis e cumulativos para a classificação de município em Estância

Turística

.

os preceitos estabelecidas . nos artigos 2°, 3° e 4° da Lei Complementar Estadual .

1.261 de 29 de abril de 2015, exigindo-se:

1- ser destino turístico consolidado, determinante de um turismo efetivo

gerador de deslocamento e estadas de fluxo permanente de visitantes;

11- possuir expressivos atrativos turísticos de uso público e caráter

permanente, naturais, culturais ou artificiais, que identifiquem a sua vocação voltada para

algum ou alguns dos segmentos abaixo relacionados;

a) turismo social;

b) ecoturismo;

c) turismo cultural;

d) turismo religioso;

e) turismo de Estudos e de Intercâmbio;

f) turismo de esporte;

g) turismo de pesca;

h) turismo náutico;

i) turismo de aventura;

j) turismo de sol e praia;

k) turismo de negócios e eventos; I) turismo rural;

m) turismo de saúde;

(3)

PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE POÁ

ESTADO DE SÃO PAULO

MENSAGEM N° 40/2019

... f1s.3

111 - dispor, no mínimo, dos seguintes equipamentos e serviços turísticos: meios de hospedagem, serviços de alimentação, serviços de informação e receptivo turísticos;

IV - dispor de infraestrutura de apoio turístico, como acesso adequado aos atrativos, serviços de transporte, de comunicação, de segurança e de atendimento médico emergencial, bem como sinalização indicativa de atrativos turísticos adequada aos padrões internacionais;

V - dispor de infraestrutura básica capaz de atender às populações fixas e flutuantes no que se refere a abastecimento de água potável, sistema de coleta e tratamento de esgotos sanitários e gestão de resíduos sólidos;

VI - ter um plano diretor de turismo, aprovado e revisado a cada 3 (três) anos:

Referidas exigências, expressas em lei, não se tratam de mera deliberalidade, mas sim de obrigatoriedade, uma vez que, como já exposto, o não cumprimento dessas exigências poderá ocasionar a perda da qualidade de Estância e, com isso, a perda de mais uma receita que hoje é estimada em cerca de 10 milhões ao ano.

Assim, expostas as razões que levam o Executivo à remessa do presenfe projeto de lei a apreciação EM REGIME DE URGÊNCIA, nos termos da legislação em vigor.

Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Excelência e seus Ilustres Pares, protestos de elevada estima e distinto apreço.

Atenciosamente,

Ex

celentíssimo Senhor

V

e

r

eador David de Campos Araújo

(4)

PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE POÁ

ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE LEI /2019

"DISPÕE ACERCA DO CONTIDO NO ARTIGO 71 'DA LEI 3.201 DE 05 .DE DEZEMBRO

DE 2006, COM FUNDAMENTO NOS ARTIGOS 28, 29, 30 E 31 DA LEI FEDERAL

10.257/2001, DELIMITANDO OS PERíMETROS DAS ÁREAS DE IMPLEMENTAÇÃO DA

OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR E DE ALTERAÇÕES DO USO NO

MUNiCíPIO, ALTERANDO-SE AINDA, A REDAÇÃO DOS ARTIGOS 31 E 71 § 1° E § 2° E,

73" CAPUT" E § 1° E § 2° DO MESMO ARTIGO, AMBOS DA LEI 3.201/2006."

o

Prefeito Municipal da Estância Hidromineral de Poá; FAZ SABER que

a Câmara Municipal de Poá, aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

Art. 1°. A outorga onerosa de potencial construtivo adicional, passível

de ser concedida nos termos dos artigos 71 da Lei. 3.201 de 05 de dezembro de 2006, que

aprovou.o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Estância Hidromineral de Poá,

fica disciplinada nos termos desta lei.

Art. 2°. A outorga onerosa de potencial construtivo adicional será

requerida. simúltaneamente com o pedido de aprovação de edificação perante a Secretaria

de Obras, Planejamento e Habitação.

Art. 3°. Analisado o projeto de edificação em face da legislação vigente

e estando em condições de aprovação, o departamento da Secretaria de Obras,

Planejamento e Habitação intimará o interessado para pagamento da contra partida

financeira, especificando o seu valor e informando que a expedição do alvará de aprovação

. da obra ficará condicionada a seu pagamento integral, bem como das despesas acessórias

e conexas cabíveis.

§ 1°. A intimação a que se refere o "caput" deste artigo será efetuada

mediante envio de correspondência postal ao interessado ou envio de correspondência

eletrônica via internet. O endereço eletrônico do solicitante, para o envio da supracitada

correspondência eletrônica, obrigatoriamente, deverá constar do pedido de aprovação de

edificação.

"

§

2°. A

expedição do alvará de aprovação da edificação só pode

r

á ser

efetuada depois de concluído o pagamento integral da contrapartida financeira, à vista ou

em até 6 (seis) parcelas mensais, iguais e consecutivas.

Segue .... 113

(5)

PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE POÁ

ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE LEI N° /2019

... fls.2 § 3°. O pagamento do valor total. da contra partida financeira poderá ser efetuado de uma só vez, em até 30 (trinta) dias úteis contados da data da intimação mencionada no § 1° desse artigo, ou em até 6 (seis) parcelas mensais iguais e sucessivas, devendo a primeira ser paga no mesmo prazo.

§ 4°. O pedido de aprovação de edificação com solicitação de outorga onerosa de potencial construtivo adicional será arquivado imediatamente em caso de não pagamento do valor integral da contra partida financeira ou de qualquer uma de suas parcelas dentro dos respectivos prazos.

§ 5°. O documento comprobatório do pagamento da contrapartida financeira obedecerá a formulário. padrão a ser fixado pela Secretaria da Fazenda em

. comum acordo com a Secretaria de Obras Planejamento e Habitação.

Art.4°. O valor da contrapartida financeira será depositado na conta corrente da prefeitura que será indicada no formulário descrito no § 5° do artigo 3°, sendo .. sua aplicação e finalidade àquelas descritas no artigo 72 da Lei 3.201/2006.

Art. 5°. O cálculo do valor da contra partida financeira correspondente à outorga onerosa de potencial construtivo adicional será efetuado com base na fórmula matemática a saber:

Ct= Fp x Fs x B

onde:

Ct = contrapartida financeira relativa a cada metro quadrado de área construída adicional; Fp = fator de planejamento, entre 05, e 1,4;

Fs = fator de interesse social, entre O e 1,0;

B = benefício econômico agregado ao imóvel, calculado pela equação vt x CAb, sendo: vt = valor do melro quadrado de terreno fixado na Planta Genérica de Valores e, CAb = coeficiente de aproveitamento básico

x= operação matemática de multiplicação

§ 1°. Os fatores de planejamento e de interesse social a serem utilizados no cálculo do valor da contrapartida financeira serão fixados por meio de Decreto

/

Executivo.

(6)

PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE POÁ

ESTADO DE SAO PAULO

PROJETO DE LEI N" /2019

...

.

...

.

.

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...

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.

.

..

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..

.

...

.

.

f1s.3

§ 2°. Em caso de pluralidades de lotes com frente para distintas faces de uma mesma quadra, será utilizado o maior valor do metro quadrado de terreno fixado na Planta Genérica de Valores para cálculo do' benefício econômico agregado ao imóvel.

Art. 6°. Havendo mudança da destinação ou do uso que tenha se

beneficiado da aplicação do fator de interesse social no cálculo do valor da contra partida financeira ficará sujeita à aprovação da Secretaria de Obras, Planejamento e Habitação, condicionada ao prévio pagamento da diferença devida a ser apurada no cálculo do novo valor.

Parágrafo Único. A cobrança da diferença referida no "caput" será feita

no processo de aprovação de mudança de destinação ou de uso, observadas as demais

disposições desta lei e da legislação em vigor aplicável ao tema.

Art. 7°. Em caso de inobservância da destinação ou do uso que motivou a utilização do fator de interesse social, a Secretaria de Obras, Planejamento e Habitação procederá, no que couber, à cassação dos respectivos alvarás de aprovação de edificação e

de execução e do certificado de conclusão da obra, bem determinará a imediata cobrança

da diferença da contra partida financeira, que for apurada, acrescida de multa diária no valor equivalente 0,66% (sessenta e seis centésimos por cento) sobre a referida diferença até a data do efetivo pagamento do valor integral, juros legais e correção monetária.

Art. 8°. Os artigos 31 e 71 § 1° e § 2° e, 73 "caput" e § 1° e § 2° do

mesmo artigo, todos da Lei 3.201 de 05 de Dezembro de 2006, passam a ter a seguinte

redação.

Art. 31. As Zonas de Especial Interesse Ambiental 1 (ZElA 1) - são áreas destinadas à proteção e recuperação dos

. recursos hídricos e seu entorno, com permissão de

edificação para a finalidade da concessão da exploração

das fontes e usos pertinentes à atividades pública ou

privada, relacionadas exclusivamente ao lazer e turismo

controlados, cuja regulamentação dessas atividades

e

edificações se darão por meio de Decreto Executivo.

Art. 71 (. . .)

(7)

PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE POÁ

ESTADO DE SÃO PAULO

PROJETO DE LEI N° /2019

... f1s.4

§ 10. A implementação da outorga onerosa fica

condicionada à elaboração de prévio estudo de viabilidade urbanística e ambiental, formulado por laudo subscrito por técnicos da Prefeitura Municipal de Poá, ou na impossibilidade técnica destes, terceirizados na forma da lei. Referido estudo prévio de viabilidade urbanística e

ambiental será elaborado no decorrer da análise de aprovação do projeto proposto pelo interessado.

§ 2°. A outorga onerosa do direito de construir poderá ser implementada em todo o território de Poá.

Art. 73 A outorga onerosa do direito de construir poderá ser·

implementada em todo território de Poá, devendo por meio de Decreto Executivo ser fixada no minímo:

§ 10. A contrapartida para construção de habitação de

interesse social será fixada por meio de Decreto Executivo .

. § 2°. A contrapartida referente

a

outorga onerosa,

obrigatoriamente será financeira.

Art. 9°. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revoqadas as disposições em contrário.

PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DEPOÁ

Em 29 de novembro de 2019.

(8)

~

••

F

i

c

h

a

i

nfor

mativa

lEI COMPLEMENTAR N° 1

.

261, DE 29 DE ABRil DE 2015

(Proje

t

o de lei complementar n? 32/12, do Deputado João Caramez - PSDB, e outros)

Estabelec

e condiçõe

s

e

requisitos para

a

classificação de Estâncias

e

de Municípios de Interesse

Turístico

e

dá providências corre/atas

o

GO

VERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faç

o saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei complementar:

CAPíTULO I

DISPOSiÇÕES GERAIS

Arti

go 1° - A c

l

as

sif

i

cação de Munic

í

pios Turísticos, assim considerados as Estâncias e os

M

un

i

c

í

p

i

os d

e

I

n

ter

esse Tur

í

stico, far-se-á por lei estadua

l

, observadas as condições e atendidos

o

s requisit

o

s

m

í

n

i

mos estabelecidos nesta lei complementar.

P

arágrafo único

-

T

odas as Estâncias, independentemente da sua natureza ou vocação, serão

classific

a

d

a

s

po

r

lei como Estâncias Turísticas

.

CAPíTULO 1

1

DAS ESTÂNCIAS TURíSTICAS

A

r

t

igo 2° -

São co

n

dições indispensáve

i

s e cumulativas para a classificação de Município como

Estâ

ncia Tur

í

stica:

I

-

s

er d

e

st

in

o

t

u

ríst

i

co consolidado

,

determinante de um turismo efetivo gerador de deslocamentos

e estadas de

flu

x

o permanente de visitantes

;

11 -

possuir

e

x

p

r

ess

i

vos atrativos tu

r

ísticos de uso público e caráter permanente

,

naturais, culturais

ou art

i

fic

i

ais,

que ide

nti

fiquem a sua vocação voltada para algum ou alguns dos segmentos abaixo

r

elacionados,

si

nt

e

t

i

z

ados

n

o Anexo

I

desta le

i

complementar:

a) Turismo

So

ci

al;

b

}

E

coturismo;

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Tur

i

sm

o

C

ultu

ral

;

d

) Turism

o Re

l

ig

i

oso

;

e)

Turi

s

mo

de Estudos e de Int

e

rcâmbio;

f} T

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s

mo

d

e

E

s

po

r

tes;

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Turismo de P

esca

;

h

) Turism

o Ná

uti

co;

i)

T

u

rismo de Aven

t

u

ra;

j)

T

u

rismo de S

o

l

e Praia

;

k

) Turismo

de Negócios e Eventos

;

I

)

Tur

i

sm

o Rural;

m

) Turis

mo de Saúde

;

li! -

dis

po

r

, no m

í

nimo, dos seguintes equipamentos e serviços turísticos: meios de hospedagem,

(9)

~

e)

ce

rt

i

dões em

i

tidas pelo

s órgãos oficiais competentes para efeito de comprovação dos requisitos

est

abe

l

ec

i

dos no inciso

V do a

rt

igo 2°

d

esta

l

ei comp

l

ementar;

f)

p

i

a do Plano Dire

tor

Mu

nic

i

pal de Tu

r

ismo e a

t

as das 6 (seis) últimas reuniões do Conselho

Muni

c

i

pa

l

d

e

Turi

sm

o,

d

e

v

id

amente regist

r

adas em cartór

i

o

;

11

-

para c

l

assi

f

ic

ação d

e Municíp

i

os de Interesse Turístico

:

a) es

t

u

do da deman

d

a turí

s

t

ica e

x

iste

n

te no ano an

t

erior à a

p

resentação do projeto, a ser

realiz

a

do

pe

l

a Pr

e

fe

itura Municipal em convênio com órgão público estadual, federal, instituição de

en

s

i

no superi

or

o

u entidade especia

l

izada

;

b) in

ve

nt

ário

,

subscri

to pe

l

o P

r

efeito M

u

nicip

a

l

,

dos atrativos turís

ti

cos do município, de que trata o

inci

so II do artig

o

d

e

s

t

a lei co

m

p

l

ementa

r

, co

m

suas respectivas localizações e vias de acesso

;

c)

i

nv

e

n

tário, subs

c

ri

t

o p

elo

P

refei

t

o Municipal, dos equipamentos e serviços turísticos, do serv

i

ço

de

atendiment

o

m

édico emergencial e da infraestrutura básica de que tratam os incisos II e

111

do

arti

go 4

°

de

sta

l

e

i

complementar

;

d)

c

óp

i

a do Pl

a

n

o D

i

re

tor

Munic

i

pal de Turismo e atas das 6 (seis) últimas reuniões do Conselho

M

un

i

cipal d

e T

u

r

i

smo, devidamente regist

r

ada

s

em cartó

r

io.

§

1° -

A Comissão

da

As

se

m

b

l

ei

a

Legislat

i

va incumbida de aprec

i

a

r

os projetos de lei de

cl

a

s

sificaçã

o d

e mun

i

c

ípi

os

como Estância

T

urística ou de Interesse Turíst

i

co encaminhará os

docum

e

nt

os de que trata

este a

r

tigo à Sec

r

etaria de Es

t

ado competente para os assuntos

relaci

o

n

a

d

o

s

ao turismo, para sua ma

ni

fe

sta

ç

ão quanto ao cumprimento dos requisitos

est

abelecidos

n

esta lei

comp

l

ementar

.

§ 2°

- Cab

e

rá à Secr

eta

r

i

a

de Estado competente para os assuntos relacionados ao turismo

m

anifestar-

se sobre cada projeto e

,

pa

r

a efeito do disposto no artigo 6° desta lei

c

omp

l

emen

t

ar, elaborar o ra

n

q

ue

am

ento das

E

stânc

i

as e dos Mu

ni

cípios de In

t

eresse Turístico,

com b

ase nos requ

i

sito

s

esta

b

e

lecidos nesta lei comp

l

ementar, escalonados de acordo com a

m

a

t

riz de ava

l

ia

ç

ã

o p

ropo

s

ta em regulament

o

, para efeito de classificação de, no máximo, 70

(s

e

t

en

ta)

Estâncias e 140

(

ce

n

t

o e quaren

t

a) Municípios de

I

nteresse T

u

rístico

,

que serão

habilita

d

os

a receber r

e

cursos do

F

un

do de Me

l

horia dos Munic

í

pios Turísticos, previsto no artigo

146

da Constituiçã

o d

o Es

tado

.

SEÇÃO 11

DO PROJETO DE LEI REVISIONAL DOS MUNICíPIOS TURíSTICOS

Artig

o 6° - O Poder Ex

e

c

utivo deverá encami

n

har à Assembleia Legislat

i

va, a cada 3 (três) anos

,

p

rojeto de Lei Revisi

o

n

a

l

dos Município

s

T

u

r

í

sticos, observados o ranqueamento das Estâncias

Turíst

icas e d

o

s Mun

i

c

í

p

i

os

de

I

nte

r

esse

T

u

stico de que trata o § 2° do artigo 5° desta lei

com

p

l

ementa

r

e out

r

as

m

elh

o

rias

im

ple

m

e

nt

ad

as pelo município, como a Lei Municipal das Mic

r

o

e P

equenas Empre

s

a

s

,

cu

r

sos de capacit

ão prof

i

ssional na área de turismo receptivo e

condições

de acess

i

bilidade à

s

pess

o

a

s

p

o

rt

ado

r

as de de

fi

ciência ou com mobilidade reduzida.

§ 1° -

A

t

é 3 (três) Estânc

ias

T

u

rís

t

i

c

a

s que

o

b

ti

ve

r

e

m

menor pontuação no ranqueamento

t

r

i

anual

pode

r

ão passa

r

a se

r

classif

i

ca

da

s

c

o

mo Mun

i

cípios de Int

e

resse

T

uríst

i

co.

§ 2

°

~

Poderão se

r

c

lassifi

cado

s c

omo Est

â

ncia T

ur

í

stica os Municípios de Interesse Turístico

mel

hor

r

anque

ad

os

q

ue

obt

i

verem po

n

tuação

s

upe

r

ior à das Estâncias Tur

í

sticas de que trata o

§1°

des

t

e a

r

t

i

go

,

com b

ase nos c

r

itérios abaixo

r

elac

i

onados:

1 -

f

l

u

x

o tu

r

ístico permane

n

t

e

;

2

- atrat

i

v

os tu

r

ísticos

;

3 -

equ

i

pam

e

ntos

e

s

erv

i

ços tu

r

ís

ti

c

o

s

.

§ 3

°

- P

ara ef

e

ito d

o

d

ispo

st

o neste a

r

tigo, os m

u

nicípios classificados por lei como Estância

Turís

tica e de Interesse Tu

rís

t

ico deve

r

ão encaminha

r

à

Secre

t

a

r

ia de Estado competente para os

ass

untos relacionados ao t

uri

s

mo

,

a

t

é o dia 30 de abr

i

l do ano de apresentação do projeto de Lei

R

evisi

o

nal, a

documen

t

ação de que t

r

a

t

am os incisos I e

11

do artigo

des

t

a lei

c

omplem

ent

ar, r

esp

e

ctivamente

.

§

4° -

A não o

bs

er

v

ânc

ia pelo

m

unic

í

pio do

d

ispos

t

o no § 3° deste artigo implica

r

á a revogação da

lei

que d

i

spôs s

ob

r

e a sua

c

lassif

i

cação como Estâ

n

cia Turística ou como Município de

Inte

r

e

sse

T

u

rístico

,

com a

c

o

nsequen

t

e pe

rda

da respectiva condição e dos auxílios

,

subvenções e

de

ma

i

s benef

í

cios dela

d

ec

o

r

re

nt

e

s

.

(10)

.

.

c)

Tu

rismo Cultural: compreende as atividades turísticas relacionadas à vivência do conjunto de

el

e

m

entos significativos do patrimônio histórico e cultural e dos eventos culturais,

valorizando e

prom

ovendo

os

bens materiais e imateriais da cultura;

d

) Tur

i

sm

o Religioso:

configura-se pelas atividades turísticas decorrentes da busca espiritual e da

prática n~ligio~~ em Q~P~ÇO~ e eventos relacionados às religiões institucionalizadas,

i

n

dependen

t

emente da origem étnica ou do credo

;

e

) Tu

ri

s

mo de Estudos e Intercâmbio: constitui-se da movimentação turística gerada por atividades

e

pr

ogramas de aprendizagem e vivências para fins de qualificação, ampliação de conhecimento e

d

e

desenvolvimento pessoal

e profissional

;

f

)

Tu

ri

smo

de

Esportes: compreende as at

i

vidades turísticas decorrentes da prática, envolvimento

o

u

o

bse

r

vação de modalidades esportivas;

g)

T

ur

ismo de Pesca:

compreende as atividades turísticas decorrentes da prática da pesca

ama

d

ora

;

h)

T

ur

i

smo Náutico:

caracter

i

za-se pela utilização de embarcações náuticas com a finalidade da

mov

imentação

turística;

i)

Tu

ri

s

mo de Aventura: compreende os movimentos turísticos decorrentes da prática de atividades

d

e

a

ventura de

caráter recreativo e não competitivo;

j)

Tu

r

is

m

o de Sol

e

Praia: constitui-se

das atividades turísticas relacionadas

à

recreação,

entrete

n

i

mento ou descanso

em praias;

k)

Turi

smo de Negócios e Eventos: compreende o conjunto de atividades turísticas decorrentes

dos

encontros

de

interesse

profissional,

associativo,

institucional,

de

caráter

co

me

rci

al

,

promoc

i

onal

,

técnico,

científico e social;

I)

Turism

o

R

ural

:

é o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido

c

om a

produ

ç

ão

agropecuária,

agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o

p

at

rim

ônio cultu

r

al e

natural

da comunidade;

m)

Turi

s

m

o de Saúde: constitui-se das atividades

turísticas decorrentes da utilização de meios e

s

e

rv

iços para fins médicos, terapêuticos e estéticos.

(11)

"

P

resid

ê

ncia d

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Repú

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l

i

ca

Casa Civil

Subchefi

a p

ara Assuntos Jurí

d

icos

LEI NQ 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001.

Mensagem de Veto n° 730 Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal,

estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras

providências. Vigência

o

PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPíTULO I

DIRETRIZES GERAIS

Art. 12 Na execução da política urbana, de que tratam os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, será aplicado

o previsto nesta Lei.

Parágrafo único. Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem

pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-

estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

Art. 22 A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da

propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

I - garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento

ambientai, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e

futuras gerações;

II - gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários

segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de

desenvolvimento urbano;

III - cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de

urbanização, em atendimento ao interesse social;

IV - planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades

econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do

crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;

V - oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e

necessidades da população e às características locais;

VI - ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:

a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;

b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;

c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à infra-estrutura urbana;

d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem

a previsão da infra-estrutura correspondente;

e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;

f) a deterioração das áreas urbanizadas;

g) a poluição e a degradação ambiental;

h) o cxpasiçãa do população o riscas de desastres Flaturais; ,(IFleluída pela MeEliEla Provisória 1'1°647,

de 2011)~

(12)

v -

elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico

e social. 1

CAPíTULO II

DOS INSTRUMENTOS DA POLíTICA URBANA

Seção I

Dos instrumentos em geral

Art. 42 Para os fins desta lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:

I - planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;

II - planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões; 111- planejamento municipal, em especial:

a) plano diretor;

b) disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo;

c) zoneamento ambiental;

d) plano plurianual;

e) diretrizes orçamentárias e orçamento anual;

f) gestão orçamentária participativa;

g) planos, programas e projetos setoriais;

h) planos de desenvolvimento econômico e social;

IV - institutos tributários e financeiros:

a) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana - IPTU;

b) contribuição de melhoria;

c) incentivos e benefícios fiscais e financeiros;

V - institutos jurídicos e políticos:

a) desapropriação;

b) servidão administrativa;

c) limitações administrativas;

d) tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;

e) instituição de unidades de conservação;

f) instituição de zonas especiais de interesse social;

g) concessão de direito real de uso;

h) concessão de uso especial para fins de moradia;

i) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;

j) usucapião especial de imóvel urbano;

(13)

§ ~ Em empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional, a lei municipal específica a que se refere o

caput poderá prever a conclusão em etapas, assegurando-se que o projeto aprovado compreenda o empreendimento

como um todo.

Art. 62 A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior à data da notificação, transfere as

obrigações de parcelamento, edificação ou utilização previstas no art. !)Q-desta Lei, sem interrupção de quaisquer

prazos.

Seção 111

Do IPTU progressivo no tempo

Art. 72 Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5º desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § ~ do art. ~ desta Lei, o Município procederá à aplicação do

imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da

alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

§ 1-º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5-º

desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por

cento.

§ 22 Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a

cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 82.

§ 32 É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo.

Seção IV

Da desapropriação com pagamento em títulos

Art. &º Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a

obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com

pagamento em títulos da dívida pública.

§ 1-º Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão resgatados no prazo de até

dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais de

seis por cento ao ano.

§ 22 O valor real da indenização:

I - refletirá o valor da base de cálculo do IPTU, descontado o montante incorporado em função de obras

realizadas pelo Poder Público na área onde o mesmo se localiza após a notificação de que trata o § 22 do art. 52 desta Lei;

II - não computará expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios.

§ 32 Os títulos de que trata este artigo não terão poder liberatório para pagamento de tributos.

§ 4.Q O Município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo de cinco anos, contado a

partir da sua incorporação ao patrimônio público.

§ 52 O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado diretamente pelo Poder Público ou por meio de alienação

ou concessão a terceiros, observando-se, nesses casos, o devido procedimento licitatório.

§ 62 Ficam mantidas para o adquirente de imóvel nos termos do § 52 as mesmas obrigações de parcelamento, edificação ou utilização previstas no art. 5º- desta Lei.

Seção V

Da usucapião especial de imóvel urbano

Art. 92 Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados,

por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o

(14)

Art.

,

18. (VETADO) Art. 19. (VETADO)

Art. 20. (VETADO)

Seção VII

Do direito de superfície

Art. 21. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo

determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis.

§ 12 O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno,

na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística.

§ 22 A concessão do direito de superfície poderá ser gratuita ou onerosa.

§ 3º O superficiário responderá integralmente pelos encargos e tributos que incidirem sobre a propriedade

superficiária, arcando, ainda, proporcionalmente à sua parcela de ocupação efetiva, com os encargos e tributos sobre

a área objeto da concessão do direito de superfície, salvo disposição em contrário do contrato respectivo.

§ 4Q O direito de superfície pode ser transferido a terceiros, obedecidos os termos do contrato respectivo.

§ Sº Por morte do superficiário, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros.

Art. 22. Em caso de alienação do terreno, ou do direito de superfície, o superficiário e o proprietário,

respectivamente, terão direito de preferência, em igualdade de condições à oferta de terceiros.

Art. 23. Extingue-se o direito de superfície:

I - pelo advento do termo;

II - pelo descumprimento das obrigações contratuais assumidas pelo superficiário.

Art. 24. Extinto o direito de superfície, o proprietário recuperará o pleno domínio do terreno, bem como das

acessões e benfeitorias introduzidas no imóvel, independentemente de indenização, se as partes não houverem

estipulado o contrário no respectivo contrato.

§ 1Q Antes do termo final do contrato, extinguir-se-á o direito de superfície se o superficiário der ao terreno

destinação diversa daquela para a qual for concedida.

§ 22 A extinção do direito de superfície será averbada no cartório de registro de imóveis.

Seção VIII

Do direito de preempção

Art. 25. O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano

objeto de alienação onerosa entre particulares.

§ 12 Lei municipal, baseada no plano diretor, delimitará as áreas em que incidirá o direito de preempção e fixará

prazo de vigência, não superior a cinco anos, renovável a partir de um ano após o decurso do prazo inicial de

vigência.

§ 2Q O direito de preempção fica assegurado durante o prazo de vigência fixado na forma do § 1Q,

independentemente do número de alienações referentes ao mesmo imóvel.

Art. 26. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas para:

I - regularização fundiária;

11- execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;

(15)

Seção X

Das operações urbanas consorciadas

Art. 32. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação de operações

consorciadas.

§ 1.Q Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder

Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados,

com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização

ambiental.

§ 2Q Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

I - a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como

alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente:

1I - a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

111 - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de impactos

ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas, de tecnologias que reduzam

os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem

contempladas. (Incluído Rela Lei nO 12.836, de 2013)

Art. 33. Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o plano de operação urbana

consorciada, contendo, no mínimo:

I - definição da área a ser atingida;

II - programa básico de ocupação da área;

111 - programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação;

IV - finalidades da operação;

V - estudo prévio de impacto de vizinhança;

VI Gontrapartida a ser e*igida dos proprietários, I:Jsl:Jários perR'!anoAtas o iAvostidoras pri ••• ados aR'! fl:JAÇão da

utilizaoãe dos benefíoies orovistos nes inoisos I e II do ~ ~ do art. 22 desta lei:

VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da

utilização dos benefícios previstos nos incisos 1,11 e 111 do § 2Q do art. 32 desta Lei; .(Redação dada Rela Lei nO 12.836, de 2013)

VII - forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação da sociedade civil.

VIII - natureza dos incentivos a serem concedidos aos proprietários, usuários permanentes e investidores privados,

uma vez atendido o disposto no inciso 111 do § 2Q do art. 32 desta Lei. .(Incluído Rela Lei nO 12.836, de 2013)

§ 1.Q Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI deste artigo serão aplicados

exclusivamente na própria operação urbana consorciada.

§ 2Q A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e autorizações a cargo do

Poder Público municipal expedidas em desacordo com o plano de operação urbana consorciada.

Art. 34. A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a emissão pelo Município de

quantidade determinada de certificados de potencial adicional de construção, que serão alienados em leilão ou

utilizados diretamente no pagamento das obras necessárias à própria operação.

§ 1Q OS certificados de potencial adicional de construção serão livremente negociados, mas conversíveis em

direito de construir unicamente na área objeto da operação.

§ 2Q Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de potencial adicional será utilizado no

pagamento da área de construção que supere os padrões estabelecidos pela legislação de uso e ocupação do solo,

(16)

Art, 39. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à" qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes

previstas no art. 2º desta Lei.

Art. 40.

o

plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e

expansão urbana.

§ 1Q O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as

diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas.

§ 2Q O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo.

§ 3-º A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.

§ 4Q No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo

e Executivo municipais garantirão:

I - a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações

representativas dos vários segmentos da comunidade;

II - a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos;

111- o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos.

§ 5Q (VETADO)

Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:

I - com mais de vinte mil habitantes;

II - integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

I1I - onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no

§_

do art. 182 da

Constituição Federal;

IV - integrantes de áreas de especial interesse turístico;

v

-

inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de

âmbito regional ou nacional.

VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande

impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. ,(Incluído Rela Lei n° 12.608,~

2012)

§ 1Q No caso da realização de empreendimentos ou atividades enquadrados no inciso V do caput, os recursos

técnicos e financeiros para a elaboração do plano diretor estarão inseridos entre as medidas de compensação

adotadas.

§ 2º No caso de cidades com mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser elaborado um plano de transporte

urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido.

§ 3-º As cidades de que trata o caput deste artigo devem elaborar plano de rotas acessíveis, compatível com o

plano diretor no qual está inserido, que disponha sobre os passeios públicos a serem implantados ou reformados pelo

poder público, com vistas a garantir acessibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida a todas as

rotas e vias existentes, inclusive as que concentrem os focos geradores de maior circulação de pedestres, como os

órgãos públicos e os locais de prestação de serviços públicos e privados de saúde, educação, assistência social,

esporte, cultura, correios e telégrafos, bancos, entre outros, sempre que possível de maneira integrada com os sistemas

de transporte coletivo de passageiros. (Incluído Rela Lei nO 13.146, de 2015) ,(yjgência).

Art. 42. O plano diretor deverá conter no mínimo:

I - a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou utilização

compulsórios, considerando a existência de infra-estrutura e de demanda para utilização, na forma do art. 5Q desta

(17)

§ $2 Os Municípios adequarão o plano diretor às disposições deste artigo, por ocasião de sua revisão,

observados os prazos legais. .(Incluído pela Lei n° 12.608, de 2012)

§ 4º Os Municípios enquadrados no inciso VI do art. 41 desta Lei e que não tenham plano diretor aprovado terão

o prazo de 5 (cinco) anos para o seu encaminhamento para aprovação pela Câmara Municipal. .(Incluído P.e.ill

Lei nO 12.608, de 2012)

Art. 42-8. Os Municípios que pretendam ampliar o seu perímetro urbano após a data de publicação desta Lei

deverão elaborar projeto específico que contenha, no mínimo: (Incluído pela Lei nO 12.608, de 2012)

I - demarcação do novo perímetro urbano; .(Incluído pela Lei nO 12.608, de 2012)

11 - delimitação dos trechos com restrições à urbanização e dos trechos sujeitos a controle especial em função de

ameaça de desastres naturais; (Incluído pela Lei n° 12.608, de 2012)

111 - definição de diretrizes específicas e de áreas que serão utilizadas para infraestrutura, sistema viário,

equipamentos e instalações públicas, urbanas e sociais; (Incluído pela Lei nO 12.608, de 2012)

IV - definição de parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo, de modo a promover a diversidade de

usos e contribuir para a geração de emprego e renda; .(Incluído pela Lei nO 12.608, de 2012)

V - a previsão de áreas para habitação de interesse social por meio da demarcação de zonas especiais de

interesse social e de outros instrumentos de política urbana, quando o uso habitacional for permitido; .(Incluído pela

Lei n° 12.608, de 2012)

VI - definição de diretrizes e instrumentos específicos para proteção ambiental e do patrimônio histórico e cultural;

e ,(Incluído pela Lei nO 12.608, de 2012)

VII - definição de mecanismos para garantir a justa distribuição dos ônus e benefícios decorrentes do processo de

urbanização do território de expansão urbana e a recuperação para a coletividade da valorização imobiliária resultante da

ação do poder público.

§ 1º O projeto específico de que trata o caput deste artigo deverá ser instituído por lei municipal e atender às

diretrizes do plano diretor, quando houver. ,(Incluído pela Lei nO 12.608, de 2012),

§ 22 Quando o plano diretor contemplar as exigências estabelecidas no caput, o Município ficará dispensado da

elaboração do projeto específico de que trata o caput deste artigo. (Incluído pela Lei n° 12.608, de 2012)

§ 3º A aprovação de projetos de parcelamento do solo no novo perímetro urbano ficará condicionada à existência

do projeto específico e deverá obedecer às suas disposições. ,(Incluído Rela Lei nO 12.608, de 2012)

CAPíTULO IV

DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE

Art. 43. Para garantir a gestão democrática da cidade, deverão ser utilizados, entre outros, os seguintes

instrumentos:

I - órgãos colegiados de política urbana, nos níveis nacional, estadual e municipal;

II - debates, audiências e consultas públicas;

111- conferências sobre assuntos de interesse urbano, nos níveis nacional, estadual e municipal;

IV - iniciativa popular de projeto de lei e de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;

V - (VETADO)

Art. 44. No âmbito municipal, a gestão orçamentária participativa de que trata a alínea f do inciso 111 do art. 4º

desta Lei incluirá a realização de debates, audiências e consultas públicas sobre as propostas do plano plurianual, da

lei de diretrizes orçamentárias e do orçamento anual, como condição obrigatória para sua aprovação pela Câmara

(18)

Art .• 52. Sem prejuízo da punição de outros agentes públicos envolvidos e da aplicação de outras sanções cabrveis, o Prefeito incorre em improbidade administrativa, nos termos da .l.&Loº 8.429, de 2 de junho de 1992, quando:

1- (VETADO)

II - deixar de proceder, no prazo de cinco anos, o adequado aproveitamento do imóvel incorporado ao patrimônio

público, conforme o disposto no § 42 do art. 82 desta Lei;

111- utilizar áreas obtidas por meio do direito de preempção em desacordo com o disposto no art. 26 desta Lei;

IV - aplicar os recursos auferidos com a outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso em

desacordo com o previsto no art. 31 desta Lei;

v

-

aplicar os recursos auferidos com operações consorciadas em desacordo com o previsto no § 1º do art. 33

desta Lei;

VI - impedir ou deixar de garantir os requisitos contidos nos incisos I a 111 do § 42 do art. 40 desta Lei;

VII - deixar de tomar as providências necessárias para garantir a observância do disposto no § 32 do art. 40 e no art. 50 desta Lei;

VIII - adquirir imóvel objeto de direito de preempção, nos termos dos. arts. 25 a 27 desta Lei, pelo valor da

proposta apresentada, se este for, comprovadamente, superior ao de mercado.

AFt. 53. O aFt. 1e da Lei nO 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a vigorar aoresoido de nO'lO inoiso 111, renumerando o atual inoiso 111 e os subseqüentes: .(Revogado Rela Medida Provisória nO 2.180-35, de 24.8.2001)

"i\Ft. 1 e, .. " •• ,' . .-0- •.•• '- •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

111 .. à ordem urbanístiea:

... !!....fNRi

Art. 54. O art. 4º da Lei nO 7.347, de 1985, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4º Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive,

evitar o dano ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem urbanística ou aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO)." (NR)

Art. 55. O art. 167, inciso I, item 28, da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, alterado pela Lei ~ 6.216, de 30 de junho de 1975, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 167 .

1- .

28) das sentenças declaratórias de usucapião, independente da regularidade do

parcelamento do solo ou da edificação;

... " (NR)

Art. 56. O art. 167, inciso I, da Lei nº 6.015, de 1973, passa a vigorar acrescido dos seguintes itens 37, 38 e 39:

"Art. 167 .

1- .

37). dos termos administrativos ou das sentenças declaratórias da concessão de uso

especial para fins de moradia, independente da regularidade do parcelamento do solo ou da edificação;

(19)

Fede com o Senado

==

Portais

Ativi

da

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lati

v

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Q.

j

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Ar

t.

1 82

Título VII

Da Ordem Econômica e Financeira

Capítulo II

Da Política Urbana

Art.

182

.

A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme

diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da

cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.

§

1° O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil

habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

§

r

A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de

ordenação da cidade expressas no plano diretor.

§

3° As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

§

4° É facultado ao poder público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor,

exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado

que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

r -

parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

Ill - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente

aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,

Referências

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