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Escrever palavras de acordo com a letra inicial solicitada. Aprender a trabalhar em dupla, desenvolvendo comportamento cooperativo.

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Academic year: 2021

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PROPOSTA DIDÁTICA

Público-alvo: Professores do 1º ano Duração: 7 aulas

Área de conhecimento envolvida: Língua Portuguesa

Abordagem de tema transversal: Pluralidade Cultural e Ética

Objetivos de aprendizagem

• Ampliar o conhecimento que já possuem sobre a escrita do próprio nome e do nome dos colegas de sala de aula.

• Refletir sobre as letras que formam seu nome e o nome dos colegas de sala de aula. • Reconhecer o nome das letras e a correspondência entre letra e som em novos nomes. • Escrever palavras de acordo com a letra inicial solicitada.

• Aprender a trabalhar em dupla, desenvolvendo comportamento cooperativo.

• Reconhecer a importância da ordem alfabética enquanto recurso de organização de informações escritas.

Recursos

• Uma folha de papel ofício para cada aluno.

• Material para pintura, como canetinhas hidrocor, lápis de cor e jogo de letras. • Folha de papel ofício com as letras do alfabeto em sequência na vertical. • Lista de nomes dos alunos, letras móveis em um saquinho.

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Sugestão 1

Trabalho com nomes próprios

O trabalho, sistemático e frequente, com os nomes próprios dos alunos da classe representa importante estratégia didática voltada para a alfabetização. Além disso, envolve a questão da identidade e da cidadania.

Para compreender o sistema de escrita, a criança precisa usar diferentes recursos. Inicialmente, apoiar-se em palavras cujo sentido conheça e cuja escrita saiba de memória possibilita que, com base nelas, estabeleça relações e escreva novas palavras. Essas palavras que são material de reflexão e recurso para a escrita de outras chamamos de vocabulário estável, repertório estável ou palavras estáveis.

No entanto, é importante enfatizar que, as situações didáticas e intervenções realizadas pelo professor, envolvendo o nome próprio, só favorecem avanços na compreensão do sistema alfabético se propuserem a análise e reflexão da sua escrita. Considere o fato de que não é a escrita dos nomes próprios que auxilia no processo de alfabetização, mas pensar sobre a escrita do nome – como ele começa e quais os outros nomes da classe que começam do mesmo jeito; quantas letras o nome tem e quantas letras apresentam outros nomes; qual a última letra do nome e quais outros nomes que acabam com a mesma letra; quais as letras do nome e quais as letras de outros nomes; qual a primeira letra, a segunda, a terceira etc.

Portanto, a escrita do próprio nome representa uma oportunidade privilegiada de reflexão sobre o funcionamento da escrita, pelas razões abaixo.

• É uma repertório estável que favorece às crianças refletirem sobre: » A forma e o valor sonoro convencional das letras.

» A quantidade de letras necessárias para escrever os nomes.

» A variedade, a posição e a ordem das letras em uma escrita convencional. » A realidade convencional da escrita, que serve de referência para checar as

próprias hipóteses.

• É um nome que se refere a um único objeto, eliminando para a criança ambiguidade na interpretação.

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• Do ponto de vista da função, a identificação de indivíduos com nomes (e também de objetos) faz parte dos intercâmbios sociais da nossa cultura.

• Do ponto de vista da estrutura daquilo que está escrito, a pauta linguística e o referente coincidem.

Os alunos que frequentaram a Educação Infantil entram no Ensino Fundamental sabendo ler e escrever algumas palavras estáveis, como por exemplo, o próprio nome. Observamos que, na maioria das vezes, não conseguem usar as letras do seu nome para ler ou escrever novas palavras, não conseguem perceber partes do seu nome presentes no nome de outros colegas etc. Ou seja, não compreenderam o sistema de escrita. A retomada desse trabalho, no 1º ano, tem como objetivo ampliar as análises e reflexões realizadas sobre o sistema de escrita, ajudando assim na alfabetização.

No início do ano, o fato de os alunos não se conhecerem proporciona contextos interessantes para a exploração da escrita de próprio nome e para a leitura dos nomes dos colegas.

O aluno pode ser desafiado a:

• Escrever o próprio nome no quadro de giz, respondendo aos seus questionamentos; ler o próprio nome acompanhando com o dedo, fazendo ajustes.

• Observar um colega que escrever seu nome no quadro de giz e refletir sobre a escrita a partir dos seus questionamentos; tentar escrever o nome do colega e ler acompanhando com o dedo.

• Responder às solicitações quando na lousa, o professor escreve os nomes dos ajudantes do dia e pede a leitura e análise da escrita dos mesmos; faz a chamada com os crachás para identificação; solicita que escrevam o nome em um dos trabalhos do dia; pede que identifiquem os próprios nomes e dos colegas em uma lista, em frases, ou em versos de cantigas envolvendo nomes.

Nas atividades com os nomes, o principal desafio será o de escrever o próprio nome em contextos reais de comunicação, com o objetivo de identificar-se, identificar os seus pertences e os de seus colegas, ou seja, usar o nome em contextos de organização do material e da rotina escolar. É fundamental que o professor mostre às crianças as possibilidades de investigação e recurso de pesquisa que o vocabulário estável pode oferecer a elas nessa fase da alfabetização.

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do material apostilado e no guia do professor várias atividades contextualizadas, lúdicas e significativas de análise e reflexão do sistema de escrita com os nomes próprios, entre elas:

1º ano

• Elaboração de crachá para brincar de bingo. • Formação do nome com o jogo de letras.

• Elaboração de lista com os nomes dos alunos para ficar afixada na sala. • Atividades de leitura e escrita envolvendo alguns nomes da lista da classe. • Comparação das letras que formam alguns nomes da lista da classe. • Leitura de capas de livros de literatura com nomes próprios.

• Jogo: Descubra o nome sorteado.

• Formação de novos nomes a partir das letras do nome LUCIANA. • Jogo - ZIP ZAP ZO.

• Listagem de nomes seguindo determinado critério. • Pesquisa com familiares sobre a história do seu nome.

• Roda de conversa sobre as histórias dos nomes dos alunos da classe. • Montagem de um livro ilustrado pelos alunos com as histórias dos nomes. • Identificação dos materiais em com etiquetas adesivas com a escrita do nome.

2º ano

• Brincadeira de roda completando a música ‘A canoa virou’ com o nome dos alunos da classe.

• Leitura de documentos de identidade: certidão, carteira de vacinação, carteira de identidade.

• Jogo: ‘Procure seu par’ com crachás.

• Organização de nomes em ordem alfabética.

• Leitura de capas de livro contendo nomes e apelidos. • Roda de leitura com o livro “O apelido de Mariana”.

• Conversa sobre o uso de apelidos ofensivos para conscientização da turma sobre casos de bullying.

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Para enriquecer o seu planejamento sugerimos mais quatro atividades envolvendo o nome dos alunos da classe.

Sugestão 2

Construir acróstico com as letras do nome

Participantes - todos os alunos da sala organizados em duplas. Espaço para a atividade - na sala de aula.

Material - uma folha de papel ofício para cada um e material para pintura - canetinhas hidrocor,

lápis de cor e jogo de letras.

Número de aula - 3 aulas. Encaminhamentos:

• Antes que cada aluno construa um acróstico com o próprio nome, apresente para a classe alguns acrósticos, analisando com os alunos suas características. Para exemplificar, construa o acróstico de alguns nomes com eles, no quadro de giz. • A organização dos alunos em duplas favorece a realização da proposta por todos. Dê

uma folha de papel ofício para cada um; material para pintura - canetinhas hidrocor, lápis de cor; e jogo de letras.

• Peça a cada um que, individualmente, escreva seu nome em linha vertical (uma letra abaixo da outra). Depois, solicite aos alunos que, para cada letra de seu nome, formem outra palavra que inicie com essa letra. Acompanhe o trabalho das duplas, pois alguns alunos com hipóteses iniciais de escrita poderão sentir muita dificuldade.

• Se sentir necessidade, faça a atividade oralmente e vá registrando no quadro de giz para os alunos copiarem Ao final, cada aluno irá decorar seu acróstico, fazendo pequenos desenhos e enfeites no papel.

• Os acrósticos serão expostos no mural ou varal da sala. Você pode construir um livrinho com os acrósticos produzidos e entregar aos pais na Reunião de Pais e Mestres.

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Sugestão 3

Brincadeira - Adivinhe quem é

Participantes - todos os alunos da classe divididos em duas equipes. Espaço - quadra, pátio ou outro espaço amplo da escola.

Material - lista de nomes dos alunos, letras móveis em um saquinho. Número de aulas - 1aula.

Encaminhamentos:

• Disponha os alunos sentados um ao lado do outro em dois grupos. • Escolha um dos alunos para ficar em pé, de costas para os demais.

• O aluno escolhido vai sortear uma letra do saquinho e, sem olhar, vai entregá-la a você. • Mostre a letra aos demais e aponte na lista um nome iniciado pela letra sorteada. • Os alunos da mesma equipe dão três dicas sobre o colega. Por exemplo, é alto, seu

nome tem sete letras etc.

• Se o aluno que está em pé acertar, sua equipe ganha um ponto e outro aluno da mesma equipe ganha a vez de ficar em pé e sortear outra letra.

• Se o aluno não conseguir adivinhar, o professor aponta o nome na lista, o dono desse nome levanta-se, diz seu nome em voz alta e sua equipe ganha um ponto. Ele será o próximo a sortear uma letra e tentar adivinhar o nome de outro colega.

• Ganha o jogo a equipe que tiver o maior número de pontos ao final.

Sugestão 4

Escrita da lista dos alunos em ordem alfabética

Participantes - todos os alunos da classe. Espaço – sala de aula.

Material – lista com o nome dos alunos. Número de aula – 1 aula.

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Encaminhamentos:

• A proposta de organizar um cartaz com os nomes dos alunos em ordem alfabética pode acontecer a partir de um cartaz com os nomes em ordem aleatória.

• No coletivo, proponha a organização de um novo cartaz com os nomes em ordem alfabética. Mostre aos alunos que é possível utilizar o alfabetário. Vá perguntando qual o primeiro nome, o segundo consultando o alfabetário e escrevendo na lousa.

• É preciso discutir o que fazer se mais de um nome começar com a mesma letra. Discuta com eles fazendo referência à segunda, terceira ou quarta letra dos nomes. E se os dois forem iguais? Analise a escrita dos sobrenomes.

• Depois da discussão, passe para a cartolina. Esclareça aos alunos que esse cartaz vai facilitar a consulta. O cartaz é afixado e usado como fonte de informação para a escrita de palavras novas.

• Outras discussões fazem parte dessa sequência de atividades – nomes que terminam com “a”, e com “o”, quais nomes têm mais letras, menos, comparações entre o próprio nome e os demais.

Sugestão 5

Leitura para os alunos de livros de literatura que tratam do nome próprio ou

que exploram a relação sonora entre os nomes

Sugestões:

• Livro: Daniel no mundo do silêncio. Autor: Walcyr Carrasco. Editora Ática. • Livro: Clarice Bean sou eu. Autor: Lauren Child. Editora Ática.

• Livro: Clara e os fantasminhas. Autor: Thierry e Philippe. Editora Ática. • Livro: Belinda, a bailarina. Autor:Amy Young. Editora Ática.

• Livro: As mentiras de Paulinho. Autor: Fernanda Lopes. Editora Ática. • Livro: Alice no país da mentira. Autor: Pedro Bandeira. Editora Ática. • Livro: A palavra feia de Alberto. Autor: Audrey Wood. Editora Ática. • Livro: A escolinha as Serafina. Autor: Cristina. Editora Ática.

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Avaliação

• Analisar o aproveitamento dos alunos no reconhecimento do valor sonoro das letras do alfabeto e no avanço na compreensão do sistema de escrita.

• Verificar se consultam a lista de nomes como referência para a leitura e escrita de novas palavras.

• Verificar a participação e o aproveitamento dos alunos nas atividades em duplas ou grupos.

• Observar se os alunos aprenderam a produzir acrósticos.

• Observar se eles se utilizam da ordem alfabética enquanto recurso de organização de informações escritas.

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Referências

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