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IMIGRAÇÃO, TRABALHO E SOCIABILIDADE: A TRAJETÓRIA DE ITALIANOS DENTRO DO CONE SUL DURANTE AS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX.

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IMIGRAÇÃO, TRABALHO E SOCIABILIDADE: A TRAJETÓRIA DE ITALIANOS DENTRO DO CONE SUL DURANTE AS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX.

Fernanda Trentini Ambiedo Mestranda no PPGH - PUCRS fernanda.ambiedo@acad.pucrs.br

Palavras - chaves: Imigração Italiana - migração no cone sul - cadeias de relacionamentos

INTRODUÇÃO

As condições contrastadas no fenômeno1 da imigração trazem questionamentos sobre suas constituições dentro do cone sul americano, estas divergências e convergências podem ser analisadas a partir de um estudo de caso que se propõe analisar aspectos de um fluxo migratório iniciado na segunda metade do século XIX para a América. Este artigo visa analisar especificamente as questões que permeiam a vinda de imigrantes provenientes da região meridional italiana da Sicília, que tiveram uma breve passagem por Buenos Aires antes de se estabelecer definitivamente em Porto Alegre em 1925.

É um estudo de caso que representa uma tipologia de imigração, frequente entre os italianos que optaram, por melhores oportunidades, a migração interna no cone sul para assim se inserir num setor industrial alimentício graças à própria experiência profissional já exercida na pátria de origem. Portanto a imigração qualificada que continua valorizando os métodos e as tradições italianas, se beneficiando de ligações diretas com os lugares de proveniência.

Será proposto uma análise comparativa da imigração italiana entre os países Brasil e Argentina, em que as características que fazem estas migrações ocorrerem tornam-se muito semelhantes, tal como as cadeias de relacionamento, o transnacionalismo econômico e cultural e a imigração para centros urbanos.

Estas cadeias de relacionamento que auxiliam a vinda de novos imigrantes, principalmente no século XX, podem ser definidas como um conjunto de contatos pessoais, comunicações, favores entre famílias, amigos, conterrâneos, seja na sociedade emissora ou na

1 Tendo em vista as diversas vertentes de pesquisa, procurei a partir do autor Mauro Augusto dos Santos (2010)

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receptora (CONSTANTINO, 2015, p. 37), do qual se tornou comum principalmente nos países americanos que receberam grande fluxo de imigrantes, como Estados Unidos, Brasil e Argentina. É proposto analisar tais cadeias a partir de um caso especifico entre os dois países já citados, tal como a partir de leituras que abrangem o estudo teórico da imigração no cone sul americano.

O transnacionalismo é definido pela antropologia como o processo em que o migrante constrói um campo social que liga seu país de origem com aquele de chegada (AMBROSINI, 2009, p 7), ou seja, será proposto analisar como houve a organização destes imigrantes em busca de encontrar o entre - lugar2 do imigrante. Constantino (2007) conclui que a imigração urbana acaba por se dividir em dois viés, a primeira que ocorre através de uma colonização oficial que optam para partir a centros urbanos depois de uma breve experiencia nas colonias, e a dita ‘espontânea’ que são àqueles chegados diretamente de países vizinhos, em particularmente Uruguai e Argentina.

Imigração italiana para Argentina

A imigração em massa para América datada na segunda metade do século XIX teve aspectos diferenciais para aqueles que optariam por emigrar para a Argentina, houve um movimento espontâneo de imigrantes italianos que se contrastava entre imigrantes vindos com a família, que procuravam a permanência, e jovens do gênero masculino que estavam em busca de uma imigração temporária. Alicia Bernasconi revela dado que cerca de ⅔ dos imigrantes que foram para Argentina optariam mais tarde ou ao retorno para sua terra natal ou a reemigração. Apesar dos mínimos estímulos recebidos pelo Estado argentino, tanto nos mecanismos de migração como os de inserção profissional (BERNASCONI, 1999, p. 81), esse movimento migratório teve como fundamental relevância as relações familiares e de amizade, que assim construíram as chamadas cadeias de relacionamento. Diferentemente do Brasil, que optou por trabalhar com uma imigração subsidiada por um longo período, a Argentina teve poucos anos com esse método de atração de imigrantes, acredita-se que durou apenas poucos anos ao fim da década de 1880. (1999, p. 62).

2 Termo forjado por Homi Bhaba (1998) que ao defini-lo propõe que esses “entre - lugares” fornecem o terreno

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A partir do estudo de Bernasconi podemos analisar que ocorreu uma leva de imigrantes de regiões especificas para a Argentina, entre 1876 e 1914 as regiões da Calábria, Piemonte e Sicília se destacaram por enviar mais italianos os portos argentinos, porém analisando essas três regiões de origem acredita-se que os imigrantes sicilianos foram os que menos permaneceram no território argentino, como exemplo deste fato podemos analisar o estudo de caso em que uma família italiana primeiramente destina-se à Buenos Aires e após alguns meses opta-se em emigrar para Porto Alegre, este caso revela aspectos já analisados por teóricos como por exemplo as cadeias de relacionamentos. Em 1924 os irmãos mais velhos do personagem estudado, decidiram sair da região de Adrano próximo a Catânia para embarcar para Buenos Aires, após alguns meses de permanência e aproveitamento na região, é enviado o recado de que seu irmão mais novo, no caso Giuseppe Pappalardo, poderia vir para Buenos Aires, pois nesse momento já se tem um endereço fixo e trabalho para todos. Como Constantino demonstra que a existência destas cadeias de relacionamento para estes imigrantes espontâneos são fundamentais, pois com elas há a informação de possibilidades de trabalho, como podem se alojar e até quais são os melhores meios para realizar a emigração. (2015, p. 37).

A principal maneira manter-se nesse país como imigrante, no caso dos Pappalardo, foi reproduzir um oficio familiar aprendido de gerações a gerações na Sicília. A confecção de massa foi especialmente importante para a constituição do que chamamos de um transnacionalismo cultural, em que a partir de conhecimentos prévios do seu local de origem são aplicados e reproduzidos no seu país destino. A identidade cultural ligada à gastronomia é apresentada como parte de uma memória coletiva representativa de um grupo que se identifica por traços culturais comuns. Os italianos em particular, aproveitaram a riqueza e variedade culinária para defender e ao mesmo tempo promover o próprio modelo gastronômico nos países onde se inseriram. A culinária, em alguns casos, se tornou uma referencia simbólica de grande impacto na representação desse grupo migratório.

Ao pesquisar a vinda destes imigrantes nos deparamos no site do Centro de Estudios Migratorios Latinoamericanos3 do qual há uma lista de imigrantes, não importando

a origem, em que há informações como sobrenome, cidade de origem, idade, navio e porto de

3 Site organizado a partir de pesquisas de Luigi Favero. http://cemla.com/ Acessado dia 14/07/2016 as

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partida. Nesta pesquisa foram encontradas, como pode ser observado na tabela abaixo, quatro migrantes com características semelhantes ao personagem trabalhado.

Tabela 01:

Sobrenome Nome Idade Nacionalidade Profissão Data de

Chegada

Lugar de nascimento

Pappalardo Giuseppe 04 Italiana 20/10/1924

Pappalardo Giuseppe 0 Italiana 02/12/1924 Salerno

Pappalardo Giuseppe 42 Italiana Comerciante 26/12/1924 Catania

Pappalardo Giuseppe 24 Italiana Agricultor 26/12/1924 Catania

Pappalardo Giuseppe 19 Italiana ? 08/09/1925 Catania

A partir de informações recebidas após uma entrevista feita com Maria Graça Pappalardo4, filha de Giuseppe, podemos acreditar que seu pai é aquele que ingressou em 8 de setembro de 1925 em Buenos Aires. É percebido, ao visualizar fazer uma pesquisa mais completa referente a todos os Pappalardos ingressos no período proposto na Argentina, que em sua maioria se destina a profissão agricultor, este aspecto é analisado por Bernasconi que

“(...) Uma difundida crença de que os imigrantes declaravam ser agricultores mesmo não o sendo, porque essa era a exigência do país – ou sua expectativa de ocupação futura -, não parece ter base de sustentação na documentação real de ingresso de ingresso dos viajantes. A profissão contadino, já impressa em alguns formulários confeccionados em Nápoles, é mais um sinal de preguiça administrativa do que uma tentativa de engano da autoridade de imigração e era, geralmente, corrigida em Gênova, quando as listas de Nápoles eram passadas para a lista geral. E, antes que ocupação, era uma condição: contadino, paysan, campagnuolo, todas essas

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expressões monotonamente traduzidas para o espanhol agricultor.” (BERNASCONI, 1999. p. 68).

Apesar das boas condições de vida propiciadas em Buenos Aires, as oportunidades de aprimoramento de técnicas já adquiridas apareceram em Porto Alegre, e assim a família Pappalardo migra-se novamente.

Imigração italiana no Brasil

A imigração europeia para o Brasil deu-se por uma preocupação do Governo Imperial de criar uma substituição da mão de obra escrava pela assalariada, que fosse ainda de baixo custo, como a de imigrantes. Além de que também era sentida a necessidade de povoar o território brasileiro, em particular as províncias do Sul, não só pra incrementar a renda nacional, mas por razões de caráter político - militar, pois se tratava de áreas de fronteira e, portanto, sujeitas a influências e pressões de países limítrofes, como Uruguai e Argentina (TRENTO, 1988, p. 77). Como estopim da procura pela migração, Olívio Manfroi analisa estas questões de dependência econômica e política italiana logo após a unificação que fizeram que o êxodo fosse exorbitante, havia a esperança de encontrar um novo “Eldorado” e isso atraiu diversos imigrantes para o Brasil, num primeiro momento migratório (2001, p. 44). Ao analisar o trabalho de Celso Furtado, os pesquisadores Rita Pauli e Roberto Uebel nos salientam que

“Reconhecia-se assim que a política de imigração e colonização do governo imperial em nada contribuía para solucionar o problema de mão de obra da grande lavoura, ao mesmo tempo em que barrava a entrada de grupos migratórios, como os espanhóis. Além disso, a subvenção aos demais grupos combalia os cofres imperiais, levando a classe dirigente da economia cafeeira a preocupar-se diretamente com esse problema, que na época parecia, à primeira vista, insolúvel.” (PAULI e UEBEL, p. 3)

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Já Porto Alegre durante o século XIX apresentava um novo processo de modernização em que a cidade crescia e se tornava, como Constantino define de ‘o grande centro exportador’ a partir da leitura de Manique da Silva, ou seja, Porto Alegre recebia um contingente vindo tanto do exterior como das colônias, principalmente italianas. (CONSTANTINO, 2007, p. 62). Porto Alegre passava por reformas estruturais no início do século XX, e dentro deste contexto social - histórico, a cidade de Porto Alegre estava passando por uma transformação política, econômica, mas principalmente social, onde as camadas mais pobres, de trabalhadores de baixa renda, imigrantes, ex - escravos se interligavam e contrastavam com uma Porto Alegre em crescimento, em construção de uma modernidade aos moldes europeus, sob o olhar positivista do progresso. (PESAVENTO, 2002).

Em 1925 por iniciativa do Intendente Municipal Otávio Rocha foi criada a Banda Municipal, e para a constituição foi procurado nos países vizinhos, principalmente nas cidades de Montevidéu e Buenos aires, artistas especializados. Esta banda tinha cerca de 60 músicos, em sua maioria italianos vindos das regiões vizinhas.5 Entre eles estava os irmãos Pappalardo, que além do oficio da massa também eram músicos, e por um desejo de Giuseppe Pappalardo há a migração para Porto Alegre no final de 1925. Em paralelo a Banda Municipal foi aberta uma empresa de massas artesanais que durou 34 anos, e assim houve a reprodução intensa de um “pedaço” da Sicília.

Apesar da importância das cadeias de relações já apresentadas, neste estudo de caso não houveram ligações familiares que pudessem assegurar a vinda destes imigrantes para o Brasil, fato que se diferencia bastante do que foi encontrado no mesmo período na Argentina. Esta mobilidade é analisada por De Ruggiero (2015) que ao estudar os textos de Constantino (1991), percebe que a capital gaúcha acaba por se transformar em um grande centro do qual se fortalece graças a essa migração interna, principalmente vinda de outras regiões da América Latina.

Leonardo Conedera destaca, a partir da leitura de Giovanni Raffaele, que houve o desenvolvimento de “pequenas sicílias” em que se propôs conservar características particulares (dialetos, tradições e comemorações) das cidades de origem (2012, p. 23). A conservação dessas características podem ser analisadas a partir de leitura de vários jornais,

5 Informações retiradas da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre.

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revistas e almanaques comerciais “étnicos” em língua italiana publicados nos estados brasileiros que recebiam fluxos migratórios da península, os italianos e também os descendentes residentes no Brasil, apesar de participar ao processo rápido de integração, não renunciavam nas novas pátrias a recriar alguns traços de suas memórias, tradições e símbolos. No que pertence a gastronomia podemos afirmar que os italianos mantiveram sempre formas de “resistências” mais evidentes do que outros processos de melting pot6 cultural. Além disso o conhecimento de técnicas e produção de alimentos permitiu uma mais fácil inserção neste setor nos principais contextos urbanos também do Rio Grande do Sul.

Núncia Constantino (2015) ao trabalhar com os modos de vivencia dos moraneses que vieram para Porto Alegre aponta que os mesmos acabaram por se concentrar em determinados ramos do comércio, como venda de carnes e gêneros alimentícios. Isto aconteceu também por que se beneficiaram de redes e cadeias sociais entre o mesmo grupo de imigrantes. A mesma lógica pode ser aplicada nas relações sociais da família Pappalardo, três irmãos que chegaram em Porto Alegre graças ao convite recebido por dois deles a integrar a Banda Municipal local composta quase exclusivamente por elementos italianos.

Ao analisar uma empresa que esteve dentro do contexto social de Porto Alegre durante três décadas, têm-se a preocupação de entender as movimentações e importância do empreendedorismo dentro da imigração italiana. Nesse sentido trata-se de uma imigração qualificada que a partir das primeiras décadas do século XX, supre a uma demanda de mão de obra especializada que ainda falta no Brasil, principalmente no setor das construções civis (DE RUGGIERO, 2015), mas também em vários outros setores artesanais e industriais. O know how importado auxiliou e permitiu uma a ascensão social de vários indivíduos especializados nas mais diversas áreas que caracterizaram o desenvolvimento sempre mais frenéticos das principais cidades.

Conclusão

Podemos entender que há semelhanças profundas entre os relacionamentos formadores da imigração italiana no Brasil e Argentina, além de podermos identificar

6 Giralda Seyferth procura definir o termo melting pot que fundamentam algumas identidades étnicas

formalizadas por grupos de imigrantes. Melting pot seria qualquer lugar onde existem diversas pessoas, com diferentes estilos de vida, culturas, religiões e raças.

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diversas correlações entre, principalmente, as funções das cadeias de relação em ambos países. Apesar de que o estudo de caso aqui apresentado não tenha em um segundo momento, já no Brasil, sido recebido por um familiar, como era comum, foi estimulado a partir de uma relação trabalhista, de interesse mútuo e segurança garantida pelos contratantes. Mas a questão familiar foi de maneira determinante para que se reemigrasse, pois houve uma migração familiar. Sem que nenhum permanecesse em Buenos Aires. A partir da leitura de

um artigo do órgão CEDEPLAR7 vemos a interpretação da importância da família dentro de

ciclos migratórios de Fawcett em que

“Discutindo sua aplicabilidade para o caso da migração internacional. Fawcett levanta algumas hipóteses sobre os diferentes tipos de correlações, sendo que todas reforçam o papel das redes de parentesco. O autor afirma que “as relações familiares têm um persistente impacto na migração, pois políticas, regras e mesmo normas podem mudar, porém, obrigações entre membros familiares são de natureza persistente” (Fawcett, 1989:678). A necessidade de informações válidas e confiáveis sobre os possíveis locais de destino também reforçariam, segundo Fawcett, a importância das redes de parentesco, pois a efetividade da comunicação está muito relacionada com a credibilidade da informação recebida, sendo os membros familiares considerados as mais confiáveis fontes de informação. Além disso, as informações seriam mais bem absorvidas e retidas quando o vocabulário utilizados para transmiti-las são próximos dos utilizados no cotidiano dos indivíduos.” (SANTOS, Mauro, BARBIERI, Alisson, CARVALHO, José, MACHADO, Carla. 2010, p. 14)

A escassez de fontes primárias em arquivos porto alegrenses pode garantir a falta de estímulo para que tais pesquisas ocorram, pois no geral apenas em arquivos privados é encontrado uma documentação em que se comprove a viagem, seja por relatos a partir de

7 Artigo acessado dia 13/07/2016 às 16h50min

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entrevistas, diários, ou até mesmo documentação oficial como passaportes e documentos de liberação para viagem.

A importância do estudo de caso da família Pappalardo aqui apresentado é uma excelente forma de demonstrar os conceitos trabalhados neste artigo, pois o mesmo nos mostra que a imigração italiana produziu um mobilidade interna ao cone sul transformou o modo de se pensar o período, pois ela, diferente da imigração direta e sem mudanças, trouxe acréscimos a sociedade, tanto argentina como brasileira.

BIBLIOGRAFIA

AMBROSINI, Maurizio. Intraprendere fra due mondi. Bologna: Società editrice il Mulino, 2009.

BERNASCONI, Alicia. “Imigrantes Italianos na Argentina (1880 - 1930): Uma Aproximação”. In: FAUSTO, Boris (Org.). Fazer a América: A Imigração em Massa para a América Latina. São Paulo: EdUsp, 1999.

CONSTANTINO, Núncia Santoro de. O italiano da esquina: meridionais na sociedade porto – alegrense e permanência da identidade entre moraneses. Porto Alegre: EST, 2007.

_______. “Imigrantes italianos: partir, transitar, chegar”. In: Reckziegel, Ana Luiza Setti; AXT, Gunter (Org.). História geral do Rio Grande do Sul. República Velha (1889 – 1930). Passo Fundo: Méritos, 2007. v. 3, p. 395 – 418.

______. “Redes Sociais e ocupação de espaços econômicos: imigrantes italianos em Porto Alegre”. In: FAY, Claudia Musa. RUGGIERO, Antonio de. Imigrantes empreendedores na história do Brasil: Estudos de casos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014.

DE RUGGIERO, Antonio. “Os italianos nos contextos urbanos do Rio Grande do Sul: Perspectivas de pesquisa”. In: VENDRAME, Maíra Ines; KARBURG, Alexandre; WEBER, Beatriz; FARINATTI, Luis Augusto. Micro-história, trajetórias e imigração. São Leopoldo: Oikos, 2015.

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PAULI, Rita. UEBEl, Georg. Imigração também é economia: os aportes da história econômica e da geoeconomia para análise dos primórdios da imigração no Brasil. IN: Anais do III Seminário de Jovens pesquisadores em Economia e Desenvolvimento/UFSM.

http://coral.ufsm.br/seminarioeconomia/anais/wp- content/uploads/2013/08/Imigra%C3%A7%C3%A3o-tamb%C3%A9m-%C3%A9-economia-

os-aportes-da-hist%C3%B3ria-econ%C3%B4mica-e-da-geoeconomia-para-an%C3%A1lise-dos-prim%C3%B3rdios-da-imigra%C3%A7%C3%A3o-no-Brasil.pdf acesso dia 14/07/2016

às 16h50min.

PESAMENTO, Sandra Jatahy. O imaginário da Cidade: visões literárias do urbano – Paris, Rio de Janeiro, Porto Alegre. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.

POLLINI, Gabriele & SCIDÁ, Giuseppe. Sociologia delle migrazioni e dela societá multiétnica. Milão: Ed. FrancoAngeli, 2002.

SAYAD, Abdemalek. Imigração: Ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: EDUSP, 1998.

TRENTO, Angelo. Do outro lado do Atlântico: um século de imigração italiana no Brasil. São Paulo: Nobel, 1989.

Referências

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