Ano: 2012 Banca: FUNDATEC Órgão: PROCERGSProva: Técnico de Nível Superior Administração
a)
Apenas I.b)
Apenas II.c)
Apenas III.d)
Apenas I e II.e)
I, II e III.01
Q337857Português Fonologia
Considere as seguintes afirmações sobre determinadas palavras do texto: I. contrário (linha 09) possui um encontro consonantal, um dígrafo vocálico e um ditongo crescente. II. questão (linha 12) contém um ditongo nasal, além de possuir mais letras que fonemas. III. Em consequência (linha 02), imposições (linha 07) e abissais (linha 11), as letras sublinhadas representam o mesmo fonema. Quais estão corretas?02
BETAAno: 2013 Banca: Quadrix Órgão: CREF 3ª Região (SC)Prova: Advogado
a)
todas.b)
nenhuma.c)
somente I e II.d)
somente II e III.e)
somente I e III.02
Q455389Português Fonologia
Sobre a palavra "joelhos", analise as afirmações a seguir. I. Possui um hiato. II. Possui mais letras que fonemas. III. É oxítona. Está correto o que se afirma em:Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Paulo SPProva: Professor Português
a)
não só desconhecem a origem e o significado da expressão, como também desconhecem a própriaexpressão; ou seja, não sabem que fazer gato e sapato de alguém (I) e fazer do gato um sapato (V) não existem em português; daí a falta de entendimento entre os debatedores no site.
b)
acabam criando expressões sem sentido, porque, não compreendendo metáforas (gato sob pata =ultraje), inventam e divulgam construções sintática e semanticamente incompreensíveis (fazer do gato um sapato).
c)
se responsabilizam, individualmente, pelo processo de reanálise, que toma estruturas, sob algumponto de vista, obscuras (sopata; fazer alguém gatosapato) e as torna mais transparentes para a maioria dos usuários da língua (fazer do gato um sapato).
d)
manifestam intuições sobre aspectos que, também na visão do especialista, podem ter interferido noprocesso de fixação da expressão, como, por exemplo, a semelhança fônica entre gato e sapato.
e)
mobilizam conhecimentos ‘sobre o mundo’ − Eu acho que porque o gato e o sapato chutase para olado pra você não tropeçar −, o que não acontece no texto do especialista, rigidamente concentrado na consideração das formas linguísticas.
Ano: 2013 Banca: UNA Concursos Órgão: Prefeitura de Portão RSProva: Biólogo
03
Q605170Português Fonologia
Considere o texto abaixo para responder a questão. Em um site dedicado ao esclarecimento de dúvidas diversas entre internautas, foram encontrados uma pergunta e um conjunto de respostas sobre o significado da expressão ‘gato e sapato’. Abaixo, estão reproduzidos alguns desses textos, com adaptações e sem identificação dos autores. I. Qual o significado da expressão ‘gato e sapato’? Sempre dizem, por exemplo: ‘Separese deste cara, ele faz gato e sapato de você!’. Bom, eu sei q quer dizer ‘fazer o que quiser com alguém’, mas o q eu quero saber é por que é gato e sapato... Afinal, o que tem a ver gato com sapato??? II. Gato é o cara, sapato é você; aí sim, ele faz o que quer de você. Se você é o Gato, ele é o sapato e sofre na sua mão. Imagine um gato brincando com um sapato. [...] Além de tudo, tem a rima que ajuda na memorização e dá força ao dito popular.III. Gato é o mesmo que dizer: tratar você como animal (como se os animais não merecessem todo nosso carinho) sapato: é uma coisa que a gente pisa nela entendeu?
IV. Tratar você de qualquer maneira, sem um jeito especial. Eu acho que porque o gato e o sapato chutase para o lado pra você não tropeçar. O gato tem mania de parar na sua frente de repente, ele não sai e você acaba chutando ele para o lado, e com o sapato é a mesma coisa, quando alguém deixa o sapato no meio do caminho você não chuta? Eu penso que seja isso!
V. Eu acho que o certo é: fazer do gato um sapato! Quer dizer, fazer um sapato do couro do gato! [...] GATOSAPATO
‘FAZER ALGUÉM GATOSAPATO’ é maltratar, tratar alguém com desprezo. A expressão teria surgido por associação com o mais vil dos ultrajes felinos: ser subjugado por um cão e assim ficar um ‘gato sob pata’. Aí, ‘sob pata’ se teria transformado em sopata (tal como ‘sob o papo’ virou sopapo e ‘sob pé’ virou sopé). Mas a palavra nem chegou a se estabelecer: foi logo substituída por sapato porque (a) ninguém conhecia sopata, (b) sapato todo o mundo conhecia e era a palavra mais parecida com sopata e (c) sapato rimava com gato. (Reinaldo Pimenta. A Casa da Mãe Joana. Curiosidades nas origens das palavras, frases e marcas. 10 ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2010, p.104)
O confronto desse texto com o conjunto formado por I, II, III, IV e V leva a observar que os falantes não especializados em estudos da linguagem que utilizaram o site
04
Q617994Português Fonologia
OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.".
a)
E – C – E – Cb)
C – E – C – Cc)
E – E – C – Ed)
C – C – C – CAno: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERHProva: Enfermeiro
a)
Paraguai – trato galho.b)
Chave – carro campeão.c)
Chuva – pedra campeão.d)
Passo – chave – trigo. A fragilidade da vida A ideia de que a vida é frágil demais nos assusta ... cada instante! Remetenos à reflexão importante sobre o modo de ser do homem contemporâneo. Este homem que trabalha, trabalha e trabalha e que nunca se encontra realizado profissionalmente, vivendo em uma busca constante, em sua __________ profissional e pessoal. Cada vez mais vivemos numa sociedade da técnica, sociedade esta, digitalizada, em que tudo parece previsível, passível de transformação numérica. E é justamente no íntimo dessa convicção sobre o exato, que o inesperado faz sua intromissão devastadora, deixando marcas na história da humanidade. Na forma brutal, de um acidente fatal, onde a morte aproximase no recôndito do corpo de pessoas que estavam em um avião, que se abate sobre um edifício, causandonos tamanha perplexidade e um sentimento enorme de impotência. O desenvolvimento científico dos últimos anos, em progressão geométrica, __________ criado condições para uma vida saudável e uma idade avançada, um prolongamento da expectativa de vida que não conhecíamos ... alguns poucos decênios passados. Somos com isso induzidos a uma segurança absoluta. O __________ tornase permanente até que o inesperado acontece e levanos ... ter uma nova concepção de vida. O tempo tem nova dimensão na velocidade dos acontecimentos que passam por nós numa sucessão ininterrupta, tudo reduzindo ao instante presente como se fosse eterno. Os dias não __________ fim com o por do sol, prolongandose pelas noites que se estendem até o raiar do sol. No entanto, apesar de tudo isso, é terrível constatar que a vida humana é muito frágil. Nossos dias passam velozes. Não nos adianta toda a segurança do mundo, toda a riqueza e poder. Estamos sujeitos sempre aos incômodos, incluindose as doenças e ... morte. Portanto, devemos viver nossos dias com sabedoria, pois, a vida é uma só, uma única e poderosa oportunidade para realizarmos projetos grandiosos e enobrecedores, capazes de produzir efeitos enriquecedores nos outros e principalmente em nós mesmos. Para isso, olhe ao seu redor, perceba o reflexo que causa nos demais, perceba como se sente perante os mesmos e todos os dias perante você próprio. Faça uma autoanálise de como está vivendo. O que me fez ficar pensando hoje foi o fato de a vida ser tão frágil. Em um momento estamos aqui bem, e em outro, em um piscar de olhos, não estamos mais. Tal fato contribuiu e muito para que eu refletisse e decidisse a viver cada momento, aproveitar cada oportunidade, ficar junto de quem gosto o máximo de tempo possível. Sei que é difícil, mas acho que tenho que parar de esperar que as coisas melhorem, que o trabalho diminua, que eu tenha mais dinheiro, que eu encontre um grande amor para aproveitar o que a vida está me oferecendo agora. Não sei se estarei aqui daqui a um dia, daqui a um mês, daqui a um ano. Estarei aqui o tempo que me for permitido e quero que esse seja o melhor tempo de todos. (Marizete Furbino – disponível em www.portaldafamilia.org/artigos adaptado) Coloque C para as afirmativas corretas e E para as erradas: ( ) A separação silábica da palavra “ininterrupta" é: ininterrupta ( ) As palavras “coisas" e “dinheiro" apresentam hiato. ( ) As palavras “progressão" e “enriquecedores" apresentam dígrafo. ( ) A palavra “numa" é resultado da contração da preposição “em" com o artigo indefinido “uma". A sequência correta, de cima para baixo, é:05
Q619642Português Fonologia
Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam dígrafo.e)
Trigo – pedra – Paraguai.Ano: 2014 Banca: INSTITUTO PRÓMUNICÍPIO Órgão: Prefeitura de Patos PBProva: Advogado
a)
A tirinha critica a supervalorização que o Brasil dar ao futebol em detrimento de outras necessidades básicas do povo;b)
As palavras “vaquinha” e “Índia” possuem mais letras que fonemas;c)
As palavras “gastar” e “sagrada” possuem encontros consonantais;d)
A letra “U” de “aqui” e “vaquinha” é semivogal;e)
Em “Brasil” e “futebol” a letra L é considerada semivogal.Ano: 2016 Banca: IOBV Órgão: Prefeitura de Chapecó SCProva: Engenheiro de Trânsito
a)
É a menor unidade sonora distintiva da palavra.b)
É o fonema vocálico que se agrupa com a vogal, numa sílaba.c)
É a letra que representa dois fonemas ao mesmo tempo.d)
É o conjunto de duas letras que representam um único fonema.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDUESProva: Professor Língua Portuguesa
a)
polifonia.06
Q626097Português Fonologia
Leia a tirinha: É incorreto afirmar:07
Q635446Português Fonologia
Diga qual destas definições é a que cabe para dígrafo?08
Q635983Português Fonologia
O locutor pode indicar diferentes pontos de vista em uma asserção, atribuindo sua responsabilidade a outro enunciador. Para isso, pode utilizarse da negação, de marcadores de pressuposição, do emprego de verbos que indiquem mudança ou permanência de estado, de certos operadores argumentativos, do futuro do pretérito com valor de metáfora temporal. Essa definição de KOCH, BENTES e CAVALCANTE (2008) corresponde ao conceito deb)
intertextualidade temática.c)
intertextualidade tipológica.d)
intertextualidade explícita.e)
intertextualidade implícita.Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Valença BAProva: Técnico Ambiental Biologia
a)
Próprias.b)
Drogas.c)
Sorriso09
Q639672Português Fonologia
A felicidade é deprimente Contardo Calligaris É possível que a depressão seja o mal da nossa época. Ela já foi imensamente popular no passado. Por exemplo, os românticos (sobretudo os artistas) achavam que ser langoroso e triste talvez fosse o único jeito autêntico de ser fascinante e profundo.Em 1859, Baudelaire escrevia à sua mãe: “O que sinto é um imenso desânimo, uma sensação de isolamento insuportável, o medo constante de um vago infortúnio, uma desconfiança completa de minhas próprias forças, uma ausência total de desejos, uma impossibilidade de encontrar uma diversão qualquer”.
Agora, Baudelaire poderia procurar alívio nas drogas, mas ele e seus contemporâneos não teriam trocado sua infelicidade pelo sorriso estereotipado das nossas fotos das férias. Para um romântico, a felicidade contente era quase sempre a marca de um espírito simplório e desinteressante.
Enfim, diferente dos românticos, o deprimido contemporâneo não curte sua fossa: ao contrário, ele quer se desfazer desse afeto, que não lhe parece ter um grande charme.
Alguns suspeitam que a depressão contemporânea seja uma invenção. Uma vez achado um remédio possível, sempre é preciso propagandear o transtorno que o tal remédio poderia curar. Nessa ótica, a depressão é um mercado maravilhoso, pois o transtorno é fácil de ser confundido com estados de espírito muito comuns: a simples tristeza, o sentimento de inadequação, um luto que dura um pouco mais do que desejaríamos etc.
De qualquer forma, o extraordinário sucesso da depressão e dos antidepressivos não existiria se nossa cultura não atribuísse um valor especial à felicidade (da qual a depressão nos privaria). Ou seja, ficamos tristes de estarmos tristes porque gostaríamos muito de sermos felizes.
Coexistem, na nossa época, dois fenômenos aparentemente contraditórios: a depressão e a valorização da felicidade. Será que nossa tristeza, então, não poderia ser um efeito do valor excessivo que atribuímos à felicidade? Quem sabe a tristeza contemporânea seja uma espécie de decepção. Em agosto de 2011, I. B. Mauss e outros publicaram em “Emotion” uma pesquisa com o título: “Será que a procura da felicidade faz as pessoas infelizes?”. Eles recorreram a uma medida da valorização da felicidade pelos indivíduos e, em pesquisas com duas amostras de mulheres (uma que valorizava mais a felicidade e a outra, menos), comprovaram o óbvio: sobretudo em situações positivas (por exemplo, diante de boas notícias), as pessoas que perseguem a felicidade ficam sempre particularmente decepcionadas. Numa das pesquisas, eles induziram a valorização da felicidade: manipularam uma das amostras propondo a leitura de um falso artigo de jornal anunciando que a felicidade cura o câncer, faz viver mais tempo, aumenta a potência sexual – em suma, todas as trivialidades nunca comprovadas, mas que povoam as páginas da grande imprensa. Depois disso, diante de boas notícias, as mulheres que tinham lido o artigo ficaram bem menos felizes do que as que não tinham sido induzidas a valorizar especialmente a felicidade. Conclusão: na população em geral, a valorização cultural da felicidade pode ser contraprodutiva. Mais recentemente, duas pesquisas foram muito além e mostraram que a valorização da felicidade pode ser causa de verdadeiros transtornos. A primeira, de B. Q. Ford e outros, no “Journal of Social and Clinical Psychology”, descobriu que a procura desesperada da felicidade constitui um fator de risco para sintomas e diagnósticos de depressão. A pesquisa conclui que o valor cultural atribuído à felicidade leva a consequências sérias em saúde mental. Uma grande valorização da felicidade, no contexto do Ocidente, é um componente da depressão. E uma intervenção cognitiva que diminua o valor atribuído à felicidade poderia melhorar o desfecho de uma depressão. Ou seja, o que escrevo regularmente contra o ideal de felicidade talvez melhore o humor de alguém. Fico feliz.
Enfim, em 2015, uma pesquisa de Ford, Mauss e Gruber, em “Emotion”, mostra que a valorização da felicidade é relacionada ao risco e ao diagnóstico de transtorno bipolar. Conclusão: cuidado, nossos ideais emocionais (tipo: o ideal de sermos felizes) têm uma função crítica na nossa saúde mental. Como escreveu o grande John Stuart Mill, em 1873: Só são felizes os que perseguem outra coisa do que sua própria felicidade. Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2015/10/1699663afelicidadeedeprimente.shtml Acesso em 10 de março de 2016. Na palavra “charme”, presente no texto, há um Dígrafo. Em qual das palavras a seguir encontramos o mesmo recurso?
d)
Marca.e)
Tristeza.Ano: 2015 Banca: Itame Órgão: Câmara Municipal de Inhumas GOProva: Arquivista