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TRIGO Período de 26 a 30/10/2015

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Tabela I - PREÇO PAGO AO PRODUTOR (em R$/60 kg) Centro de

Produção Unid.

Períodos anteriores Semana Atual

12 meses 1 mês (*) 1 sema-na Preço Atual Preço Mínimo (**)

Básico Doméstico Pão Melhorador PR 60 kg 29,51 34,01 36,47 36,75

21,24 26,52 34,98 36,63 RS 60 kg 25,26 30,07 32,31 32,26

SC 60 kg 28,76 32,34 33,56 34,37

Nota: (*) Preço médio do mês; (**) Preço Mínimo da Região Sul para o T 1.

Tabela II - PREÇO NO ATACADO – FARINHA DE TRIGO (em R$/50Kg) Centro de Comercialização Unid. Períodos anteriores Semana atual 12 meses 1 mês (*) 1 semana SP 50 Kg 94,10 95,31 110,00 110,50 PR 50 kg 91,81 82,77 77,99 78,15

Notas: Farinha de trigo especial - São Paulo e Paraná (*) Preço médio do mês

Tabela III - PREÇO INTERNACIONAL (em US$/t) Centro de

Referência Unid.

Períodos anteriores Semana atual

12 meses 1 mês (*) 1 semana Mercado

Paridade de Importação (US$/t) (3) Paraná R. G. Sul EUA (1) t 291,00 216,03 214,60 220,28 267,90 (R$1.041) 262,75 (R$1.021) Argentina (2) t 270,00 223,00 224,00 222,00 227,82 (R$886) 222,68 (R$866)

Câmbio: R$3,8875/US$ (*) Preço médio do mês. Notas: (1) Preço trigo Hard, FOB Golfo do México.

(2) Preço trigo Hard, FOB portos argentinos. (3) Desembarque em São Paulo.

1. MERCADO INTERNO E EXTERNO

1.1 – IMPORTAÇÕES DE TRIGO DA RÚSSIA

A Instrução Normativa SDA nº 22, de 7 de outubro de 2015 alterou o Art. 5º da Instrução Normativa nº 39 que passa vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º: É vedada a entrada de grãos de trigo da Rússia pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.”

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INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA Nº 39, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2009

DOU 04/12/2009

O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 9º e 42, do Anexo I, do Decreto nº

5.351, de 21 de janeiro de 2005, no Decreto nº 24.114, de 12 de abril de 1934, no Decreto nº 5.759, de 17 de abril de 2006, no Decreto nº 1.355, de 30 de dezembro de 1994, na Instrução Normativa nº 23, de 2 de agosto de 2004, na Instrução Normativa nº 6, de 16 de maio de 2005, e considerando ainda o resultado da Análise de Risco de Pragas e o que consta do Processo nº 21000.000898/2003-47, resolve:

Art. 1º Aprovar os requisitos fitossanitários para a importação de grãos de trigo (Triticum aestivum)

(Categoria 3, Classe 9) produzidos na Rússia.

Art. 2º O envio especificado no art. 1º deverá estar acompanhado de Certificado Fitossanitário - CF,

emitido pela Organização Nacional de Proteção Fitossanitária - ONPF da Rússia, com as seguintes Declarações Adicionais - DA:

I - DA2: o envio foi tratado com fumigação (especificar: produto, dose ou concentração, temperatura, tempo de exposição), para o controle do inseto Trogoderma variabile e dos ácaros Acarus siro e Penthaleus major, sob supervisão oficial";

II - DA5: o local de produção de grãos de trigo foi submetido à inspeção oficial durante o ciclo da cultura e não foram detectadas as plantas daninhas Orobanche spp. e Cirsium arvense; e

III - DA15: os grãos de trigo encontram-se livres dos nematóides Anguina tritici, Ditylenchus

destructor e Heterodera avenae; dos fungos Tilletia laevis, Urocystis agropyri e Ceratobasidium cereale; das plantas daninhas Orobanche spp., Cirsium arvense, Acroptilon repens, Alopecurus myosuroides, Amaranthus blitoides, Centaurea difusa, Euphorbia helioscopia, Heliotropium europaeum, Lolium rigidum, Hibiscus trionum, Polygonum scabrum, Setaria pumila e Sonchus arvensis, de acordo com o resultado da análise oficial em laboratório nº ( ).

Parágrafo único: Em caso de constatação de ineficácia da fumigação prevista no inciso I deste

artigo, será realizada nova fumigação sob supervisão oficial da ONPF da Rússia.

Art. 3º Os compartimentos que transportarão os grãos de trigo deverão passar por tratamento de

desinfestação pré-embarque com produtos à base de inseticidas com comprovada eficiência.

Parágrafo único. As especificações do tratamento (produto, dose ou concentração, temperatura,

umidade e tempo de aplicação) devem constar do Certificado Fitossanitário - CF.

Art. 4º Os compartimentos dos navios ou contêineres serão de uso exclusivo para transporte dos

envios especificados no art. 1º desta Instrução Normativa, não podendo acondicionar outro produto.

Art. 5ºOs pontos de entrada para as partidas de trigo da Rússia serão nos Estados da Federação

cujos moinhos estão localizados na zona portuária. (Alterado pelo art 1º da Instrução Normativa SDA nº 21, DOU 06/07/2011)

§ 1º As partidas de grãos de trigo da Rússia serão processadas exclusivamente nestes moinhos,

sendo vedado o trânsito interno do produto in natura importado. (Alterado pelo art 1º da Instrução Normativa SDA nº 21, DOU 06/07/2011)

§ 2º É vedada a entrada de grãos de trigo da Rússia pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio

Grande do Sul (Alterado pelo art 1º da Instrução Normativa SDA nº 21, DOU 06/07/2011)

Art. 6º As partidas importadas de grãos especificadas no art. 1º serão inspecionadas no ponto de

ingresso (Inspeção Fitossanitária - IF) e estarão sujeitas à coleta de amostras para análise fitossanitária em laboratórios oficiais ou credenciados.

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Parágrafo único. Em caso de coleta de amostras, os custos do envio destas, bem como os das

análises fitossanitárias, serão com ônus para os interessados.

Art. 7º Caso seja interceptada praga quarentenária ou praga sem registro de ocorrência no Brasil, nas

partidas importadas citadas no art. 1º desta Instrução Normativa, deverão ser adotados os procedimentos constantes no Decreto nº 24.114, de 12 de abril de 1934.

Parágrafo único. Ocorrendo a interceptação de que trata o caput deste artigo, a ONPF do país de

origem será notificada e a ONPF do Brasil poderá suspender as importações até a revisão da Análise de Risco de Pragas.

Art. 8º A ONPF da Rússia deverá comunicar à ONPF do Brasil qualquer ocorrência de nova praga

nos cultivos de trigo em território russo.

Art. 9º Em caso de não cumprimento desta Instrução Normativa, a ONPF da Rússia será notificada e

as importações de grãos de trigo produzidos na Rússia poderão ser suspensas pela ONPF do Brasil.

Art. 10. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 11. Fica revogada a Instrução Normativa SDA nº 4, de 19 de fevereiro de 2009.

INÁCIO AFONSO KROETZ

1.2 - MERCADO INTERNO

Como visto na tabela acima, os preços médios semanais no mercado de balcão nos Estados do Paraná e Santa Catarina apresentaram valorização, enquanto houve decréscimo no Rio Grande do Sul.

Desta forma, a iminente demanda dos moinhos do Nordeste por trigo do Paraná, dada a sua competitividade em relação ao estadunidense e ao Argentino, aqueceu o mercado em conjuntura de menor produção em quantidade e qualidade. O Estado do Paraná deverá produzir um excedente próximo de 1,0 milhão de toneladas, além das suas necessidades para o consumo próprio de 2,6 milhões de toneladas.

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Como visto, o valor atual do preço mínimo de R$34,98 é maior em 2,85% ao preço médio de R$34,01 recebido pelo produtor no Paraná no mês de setembro, e, em 14,03% ao do Rio Grande do Sul, de R$30,07. Na quinta semana de outubro o preço no Paraná evoluiu para R$36,75 (R$36,47), ou seja, 5,06% acima do preço mínimo, enquanto que o preço do Rio Grande do Sul recuou para R$32,26 (R$32,31), 7,64% abaixo do preço mínimo.

A divulgação das expectativas de negociações para o Nordeste de trigo paranaense e gaúcho e os problemas com a qualidade, elevam a possibilidade de novos aumentos dos preços internos já que os moinhos locais do Sul deverão garantir sua quota de estoques, enquanto ainda houver trigo de boa qualidade disponível.

A Emater/RS informa que as condições meteorológicas entre 22 e 28 de outubro, foram marcadas por muitas variações no clima, com temporais e granizo e variações de temperatura nas zonas de produção. Para a próxima semana, uma frente fria trará instabilidade, diariamente, ao Estado do Rio Grande do Sul.

A Secretaria de Agricultura do Paraná anunciou que 85% (69%) das lavouras já foram colhidas e que 32% já foram comercializadas. Em boas condições estão 61% das lavouras, 31% médias e 8% ruins. O cultivo está 24% na fase de frutificação e 76% em maturação.

A desvalorização do Real tem tornado o valor do Preço Mínimo em dólar menor a cada alteração negativa da moeda brasileira. Por outro lado, o trigo Nacional ganha competitividade no mercado interno e externo, visto que menos dólares serão necessários para se importar trigo brasileiro.

Os preços no mercado de lotes continuam valorizados devido aos problemas ocorridos recentemente com a safra. No Paraná já se observam vendedores pedindo R$800,00/t. No Rio Grande do Sul, os produtores trabalham pedindo entre R$650,00 e R$700,00, mas a tendência é que o trigo branqueador evolua a R$750,00 em novembro. 1.3 – MERCADO EXTERNO

Os preços mensais, FOB Golfo do México, alcançaram US$335,00 em abril de 2014, evoluindo para US$243,00 em maio/15, US$241,20 em julho, US$219,00 em agosto e US$216,03 em setembro. Na semana atual, evoluíram para US$220,28 ante US$214,60 na semana anterior. Dessa forma, na semana, o preço FOB Golfo se mantem abaixo ao preço FOB portos da Argentina em 0,78%, contra 4,2% na semana anterior. O mercado de clima continua a se manifestar e novamente elevou as cotações na Bolsa de Kansas. A supersafra mundial e os elevados volumes de estoques no mundo e nos EUA não foram suficientes para impedir a elevação das cotações nesta semana.

Como visto, a cotação do trigo estadunidense em outubro de 2014 foi de US$291,00 por tonelada, ou seja, o recuo até a semana atual foi de 24,3%.

A manutenção do dólar em valor elevado, os fretes mais longos e a cobrança de tarifa para importação de fora do Mercosul fizeram com que o cereal dos EUA se mantivesse mais caro posto em São Paulo e, com isso, o cereal brasileiro ganhasse mais competitividade no âmbito interno e internacional. Com a desvalorização do Real, menos dólares são necessários para os importadores comprarem trigo do Paraná e Rio Grande do Sul.

O Ministério da Agricultura da Argentina reduziu a previsão de área plantada com trigo em 2015/16 de 4,8 para 4,0 milhões de hectares, devido à falta de chuvas no

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mês de julho. Portanto, a estimativa de produção deverá ser menor, reduzindo de 13,9 para 11,1 milhões de toneladas. O Usda estima a produção argentina em 10,5 milhões de toneladas e a Bolsa de Cereais de Buenos Aires – BCBA em 9,5 milhões de toneladas. Aguarda-se nova estimativa do Governo argentino.

Em 23 de agosto/15 a pauta oficial do trigo argentino foi reduzida para US$223,00 por tonelada, depois de US$226,00 a partir de 21 de maio/15. Em 07 de outubro/15 foi estabelecida em US$224,00/t e em 27 de outubro/15 reduzida para US$222,00/t. Sobre esse valor são deduzidas as retenciones de 23%, que são o imposto cobrado do agricultor de US$51,06 por tonelada. Ao câmbio de R$3,8875, o valor do imposto representa R$198,49 por tonelada, ou seja, R$11,90 por saca de 60 quilos.

Informações de mercado apontam grandes volumes de trigo importado do Paraguai pelo Brasil. O trigo do Paraguai está cotado a US$206/t, nos portos do Rio da Prata e, do Uruguai, em Nueva Palmira, a US$210/t.

Segundo Agridatos, os preços do trigo paraguaio no mercado doméstico giram em torno de US$160/t, ou seja, R$622 ao câmbio médio da semana atual de R$3,8875; US$175 (R$680) em Cascavel e US$195 (R$758) em Curitiba.

Perspectivas de seca em importantes regiões produtoras de trigo de inverno, no Sul dos Estados Unidos, Rússia, Ucrânia e Austrália fizeram os preços subir nesta semana.

1.4 - PREÇOS FUTUROS

A U.S. Wheat Associates informa que por três semanas consecutivas os preços futuros mantiveram relativa estabilidade entre 21 de setembro e 9 de outubro e recuos de preços nas duas semanas seguintes, de 12 a 23 de outubro, de 4,95%. Já, na semana atual, novos acréscimos foram observados ficando 3,84% mais valorizados.

A recuperação dos preços atuais se deu por falta de chuvas necessárias para favorecer o plantio nas zonas de produção no Sul dos Estados Unidos, Rússia e Ucrânia,

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e para completar o ciclo para a colheita na Austrália. O bom desempenho exportador na semana também favoreceu o aquecimento dos preços. O recorde de oferta mundial, estoques elevados no mundo e nos Estados Unidos, além do dólar forte, não foram suficientes para impedir a alta das cotações na semana dos preços FOB Golfo.

O Usda estimou que 83% (76%) do trigo de inverno dos EUA já foi semeado, frente a 85% na média dos últimos 5 anos.

Informes de mercado revelam que o movimento de barcaças no rio Mississipi está restrito em várias áreas devido aos baixos níveis de água, podendo dificultar as exportações de trigo.

Semana de 30/03 a 03/04/2015

MAI/15 JUL/15 SET/15 DEZ/15 MAR/16

214,12 215,31 218,99 224,22 228,36

Semana de 06 a 10/07/2015

JUL/15 SET/15 DEZ/15 MAR/16 MAI/16

204,84 210,26 217,61 222,75 225,60

Semana de 07 a 11/09/2015

SET/15 DEZ/15 MAR/16 MAI/16 JUL/16

168,65 177,19 182,24 185,92 189,41

Semana de 21 a 25/09/2015

DEZ/15 MAR/16 MAI/16 JUL/16 SET/16

183,81 189,13 192,81 196,11 201,17

Semana de 28/09 a 02/10/2015

DEZ/15 MAR/16 MAI/16 JUL/16 SET/16

183,90 189,13 192,81 196,48 201,63

Semana de 05/10 a 09/10/2015

DEZ/15 MAR/16 MAI/16 JUL/16 SET/16

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Semana de 12/10 a 16/10/2015

DEZ/15 MAR/16 MAI/16 JUL/16 SET/16

177,65 183,16 186,84 190,51 195,47

Semana de 19 a 23/10/2015

DEZ/15 MAR/16 MAI/16 JUL/16 SET/16

174,71 180,32 184,08 187,66 192,72

Semana de 26 a 30/10/2015

DEZ/15 MAR/16 MAI/16 JUL/16 SET/16

181,42 187,39 191,06 194,74 199,70

Aos valores da tabela acima deverá ser acrescido o Prêmio (Basis) para se obter o valor FOB Golfo do México. A U.S. Wheat Associates estima o FOB em Março/16, variando entre US$220,00 e US$226,00 por tonelada, conforme o percentual de proteína entre 11,0% e 12,5%, respectivamente. Na semana atual o valor médio na Bolsa de Kansas foi de US$179,88/t (US$174,92) e o FOB Golfo de US$220,28, ante US$214,60 da semana anterior e US$216,03/t no mês de setembro.

Paulo Magno Rabelo – Superintendência de Gestão da Oferta – Gerência de Alimentos Básicos - Analista de Mercado. Fone (61) 3312-6354, FAX (61) 3321-2029.

Referências

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