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O USO DAS FÁBULAS NO ENSINO DE ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA (E/LE) Uma experiência com alunos do 3ª ano do fundamental I.

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O USO DAS FÁB ULAS NO ENSINO DE ESPANHOL COMO

LÍNG UA ESTRANGEIRA (E/LE)

Uma e xpe r iê nc ia co m a luno s do 3ª a no d o fund a me nt a l I.

DAN TAS1, J es s ica So ar es SI LVA2, M yke l ine Vie ir a da CCHLA/ DLEM/ PROBEX

RES UM O

A lit e r a t ura é m uit o i mp or t a nte p ar a o de se nvo lv i me nt o int e le ct ua l das c r ia nça s, e co mo a s es co la s sã o se mp re a s ún ic as med ia do ra s e ntr e os a luno s e o s te xto s l it e rá r ios , o t r aba lho c o m e la é ind isp e nsá ve l. A fáb u la, co mo te xt o l it er á r io , pod e se r be m ut i l iza da p ar a a s a t ivid a de s e m sa la de a ula , j á q ue a ux il ia m a os p ro fe ss or es a de se nvo lve r nos es t ud a nte s, a lé m do c o nhec i me nt o e ns i nad o , um b o m c e nso de c id ad a nia po is a me s ma po s s ib il it a uma r e fle xã o sob re q ue st õe s mo ra is , so c ia is e c ult ur a is. P ar a o de se nvo lv i me nt o de st e t ra ba lho fo ra m ne ce ss ár ia s pes q uis as co m re sp e it o à i mp or t â nc ia do t ra ba lho c o m lit e ra t ur a nas a ula s de e spa nho l c o mo lín gua e s t ra nge ir a ( E/ LE) e a lg uns mé t odo s de e ns ino q ue p ud es se m s e ad eq ua r ao c o nte údo m in is t rad o e ao int e r es se dos a luno s .

PALAVRA S-CLHAVES: C r ia nça , Ens ino d e E/ LE, Fá b ula s.

INTR OD UÇÃO

O pre se nt e a rt igo fa z p ar t e de um p ro je to de inve s t iga çã o e e xte nsã o int it u la do “Espa nho l p ar a to do s ” do c ur so d e Le tr as Espa nho l da Unive r s ida de F ede r a l da P ar a íba . Pa r te da nec es s ida de d os pro fe s so re s d e l ín gua e sp a nho la t ra ba lh a r na s s uas a ula s te xt os lit e r ár io s, po is e ss es te xto s nã o re ce be m a imp or t â nc ia q ue me re ce m. ‘A s fáb ula s não são q ua se ut i l iza da s p e los p ro fe s so re s co mo i ns t r ume nt o de e ns ino / ap re nd iza ge m, e q ua nd o sã o , p os s ue m a pe nas a fina l id ad e de e ntr et e ni me nt o, nã o sã o co ns ide ra da s co mo me io de a pr e nd i za ge m’ (M ÉN DEZ, 2 012 ).

As fáb ula s s ão na r ra t iva s c ur ta s e m q ue o s pe rs o na ge ns sã o o s a nima is o u ob je t os co m ca ra c te r ís t ic as huma na s, s e mpr e t ra ze m um e ns ina me nt o pa r a r e fle t ir e ap l ic ar na v ida . Ela s e s tão d iv id id as e m d uas

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Universidade Federal da Paraíba, discente voluntário extensionista, jessicasoaresdantas@hotmail.com.

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par t es , a pr i me ir a é a his t or ia p ro pr ia me nt e d it a , e a se gund a é a mo ra l. Os e xe mp lo s de mor a l são a pr es e nta do s p or me io do q ue aco nt ec e co m os at ua nt es, q ue pod e m s e r b o m o u r u im, d ep e nd e nd o d o ca rá te r de ca da um. ( M ÉN DEZ, 2 012 )

O uso de s te t ipo d e t e xto po de se r de gra nde ut i l ida de p ar a a apr e nd iza ge m do s es t uda nt es , t e nd o e m vis t a q ue pod e de sp er t ar o int e re s se do s me s mos pe la le it ur a , a ss i m co mo t a mbé m pe la e sc r it a. Co mo as es co la s são as int e r me d iad or as e nt re o s a lu no s e o s te xt os l it er á r ios , o lu ga r p a ra q ue oc or ra e st a c o nsc ie nt i za ção nã o é o ut ro se não a pr óp r ia ins t it u iç ão e sc o lar .

DESENVOLVIMENTO

A lit e r at ur a te m funç õe s be m d e fi nid a s no q ue se re fe re à le it ur a, des sa for ma e la po de ab r ir a s p or t as da ima g ina çã o d os a luno s , p ar a q ue por me io d os t e xto s lit e r ár io s, e le s p os sa m cr ia r o utr os mund os d ife re nt es e lo nge d o no ss o ( TRAP ERO, 2 010 ). O e ns ino d e líng ua esp a nho la pa r a as c r ia nça s co m o a ux i lio da s fá b ula s po de s er uma fo r ma de d es pe r ta r a i ma g ina çã o d as me s ma s. A t ra vé s d as fá b ula s o p ro fe ss or pode c o ntr ib u ir pa ra a fo r ma ção d o a lu no co mo fut ur o c id ad ão, co ns ide ra ndo q ue a o fi na l de to da s a s fá b ula s há uma mo ra l q ue pos s ib il it a a d is c uss ão e re f le xão e m sa la .

Noss o ob je t ivo a q ui é ap re se nt a r uma pr opo s ta d id á t ica p eda gó gic a bas ea da na ab or da ge m lit e rá r ia da s fáb ula s no e ns ino de e sp a nho l co mo E/ LE, t e nta ndo d es e nvo lve r a c r it ic id ad e do a luno , c o mo me nc io na mos a nte r ior me nt e , por me io d a re f le xão na mo ra l a pr es e nta da e m fá b ula s. Co mo pod e mo s ob se r var na a fir ma ç ão d e M e nde z (2 012 ), a fáb ula po de des pe r ta r o de se nvo l vi me nt o i nt er pr e ta t ivo e c r ít ic o d os a luno s :

A s i mis mo , e n l a e t a p a d e l a e d u c a c ió n in fa n t i l , h a y q u e re fe r i rs e a l a f á b u la y a q u e e n d iv e rs o s a s p e c t o s p e d a g ó g ic o s s e c o n s id e ra mu y i mp o rt a n t e p a ra e l d e s a r ro l lo in fa n t i l , p u e s t o q u e e s u n a e s t ra t e g ia q u e mo t iv a a l n iñ o n o s o la me n t e a d e s a r ro l la r s u c a p a c id a d d e a n á l is is , d e d ib u jo , a rg u me n t a c ió n , a u t o n o mí a , e s p o n t a n e id a d , e n t r e o t ro s , s in o q u e a d e má s in h e re n t e a e l lo t ie n e u n a c o n n o t a c ió n i mp o rt a n t e y e s la d e a d q u i r i r v a lo re s é t i c o s a t r a v é s d e lo s d iv e rs o s re la t o s l l e v á n d o lo a s e r me jo r p e rs o n a e n t o d a s s u s

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d i me n s io n e s . M u c h o s s is t e ma s e d u c a t iv o s u t i l i za n l a f á b u la s o lo c o mo r e c re a c ió n ; e n o t ro s , c o mo re c u rs o me t o d o ló g ic o , y n o c o mo r e c u rs o l it e ra r io s in t e n e r e n c u e n t a q u e e s t e p u e d e t e n e r u n a ma y o r i mp l i c a c ió n e n e l p ro c e s o d e e n s e ñ a n z a y a p re n d i z a je c u a n d o s e le v a lo ra c o mo a c t iv id a d d e d e s a r ro l lo c o g n it iv o . (M ÉN D EZ , 2 0 1 2; p . 3 7 )

O t rab a lho co m as fá b ula s fo i fe it o no mê s de j ul ho, e m q ue t ive mo s u ma a ula po r s e ma na c o m d ur aç ão de uma ho ra . Em to da s as a ula s uma fáb ula d i fe re nt e e ra a pr es e nta da e m e spa nho l e e m se guid a er a m re a li zad as at iv id ad es lúd ic a s ba se ada s na co mp re e nsão d o t e xto e na d isc ur s ão da mo ra l. Se mp r e te nt a mo s cr ia r uma p o nte e nt r e a mo ra l das fá b ula s e a vid a do s a lu no s. A lgu ns do s c o nte údo s tr a tad os po r me io das fá b ula s fo ra m : o me io a mb ie nt e, os no me s d os a ni ma is , e tc ., e co m re spe it o à fo r ma ção c id adã , a q ues tã o d a “pr e guiç a ” fo i a bo rda da co mo se ndo a lgo q ue se de ve co mb at er .

Par t ic ip a ra m d es ta pr opo s ta p ed a gó g ica 15 a luno s d e o r ige m pop ula r da E sco la d e E ns in o Fu ndam ent a l Af on so Pe re ir a d a Si lv a , co m fa ixa e s ta r ia e ntr e 0 7 e 10 a nos de id ad e q ue nunc a t ive r a m c o nta to co m a lín gua e spa nho la ( E/ LE). Alé m do ma is p ar a o de se nvo lv i me nt o de s te tr ab a lho t i ve mo s a lgu ma s re un iõ es co m no s sa o r ie nta do ra, nas q ua is fo ra m d isc ut id a s a s at i vid a de s p ro pos t as co m o uso da s fá b ula s.

Na ap l ic aç ão de st a p ro po st a co m o us o d e fáb u la s, b us ca mo s

e nc o ntr ar mé tod os q ue p ude s se m a uxi l ia r a co mp r ee nsã o e a

apr e nd iza ge m le xic a l d a l íng ua es pa nho la po r me io de s te gê ner o te xt ua l . U m do s mé to do s e nco nt ra do s e ut i l iza do s fo i o T.P. R. ( Tot a l P hís ic o Re sp o nse ), co nhe c ido co mo Res po st a F ís ic o To ta l. Es te mé tod o é bas ea do na re spo s ta d os a luno s ao s c o ma ndos e st ab e lec id os pe lo pro fe s so r. Ass i m, o vo cab ulá r io fo i ap re se nt ado nas a t iv id ade s lúd ica s de ma ne ir a imp líc it a, o fo co es ta va na int e ra ção do s a lu nos po r me io d os mo vi me nt os fís ico s q ue e le s e xec ut a va m.

Out ro mé t odo ta mb é m usa do fo i o co mu nic a t ivo , de ac or do co m Le ffa (19 88 ) es te mé to do s e bas e ia na ite ra ção p ro fe s so r - a luno , e m q ue o pro fe s so r não é o d o no d o co nhe c ime nt o a bs o lut o , a ss i m o pa pe l do doc e nte é ma is d e o r ie nta r. A a fe t ivid a de é t ra ta da p e lo p ro fe ss or de ma ne ir a a d es pe r ta r o int e re ss e do s a luno s pe lo s co nt e úd os ap re se nt ado s,

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e nfa t iza ndo a s a t iv id ade s co le t iva s pa ra q ue ha j a me lho r co mpa r t il ha me nt o d e in fo r ma çõe s.

Est es d o is mé tod os for a m ut i l iza do s no p la ne ja me nt o de tod as a s a ula s c o m o us o d as fáb ula s , ma s nes t e a r t igo va mo s de s tac a r a pe nas a pr i me ir a a t iv ida de r ea l iza d a co m a fáb ula “La li eb re y la t ort u ga . ” Pa ra es ta a ula ut i l iza mo s um ap ar e lho d e s o m de MP 3, a fá b ula , de se nho s d os a nima is, lo usa e p ilo t o.

No pr ime ir o mo me nt o da a u la a fáb ula fo i na r ra da e m es pa nho l po r me io do a pa re lho d e MP3 . O s a lu no s, e nvo lt a do ap ar e lho t e nta ra m co mp ree nd er o q ue es ta va se ndo d it o, q ua nd o e le s id e nt if ic a va m uma pa la vra a pr o nunc ia va m e m po rt uguê s . Q ua ndo a nar r açã o t er m ino u, per gunt a mo s a e les o q ue ha v ia m e nt e nd ido, e le s p ud er a m ide nt i f ic ar a lgu ma s pa la vr a s so lt a s c o mo : m et ro ( me t ro ); l ie br e ( le br e ); cab ra (c ab ra ); g at o ( ga to ) ; et c. A mor a l d a his tó r ia p ôde se r co mp re e nd id a co m a nos sa or ie nt a ção . Depo is te nt a mos r ec o nst r uir a his t ó r ia p a rt ind o do q ue e le s já s ab ia m e d o q ue e le s e nt e nde ra m.

Ap ós pe r gunt a r mos o q ue e le s e nte nde r a m , p od ía mo s at r ib uir se nt id o a s in fo r ma çõe s de ma ne ir a co er e nte e m es pa nho l. Q ua ndo t oda a fáb u la ha via s ido r ec o nst r uíd a, pe r gunt a mo s q ua l e ra a liç ão q ue s e p od ia apr e nde r, a re spo s ta fo i q ue nin gué m de ve s e c o ns ide ra r me l ho r q ue os o ut ro s. Pa r t indo do q ue e le s d iss e ra m, t ra ta mo s na a ula do re sp e it o a o s o ut ro s pa ra c o nsc ie nt i zá- los q ue uma bo a q ua l id ade não t or na uma pes so a me lho r q ue o ut r a.

Pa ra sa be r se e le s re a lme nt e t inha m ap r e nd id o o vo ca b ulá r io apr es e nta do na fáb ula d iz ía mo s o s no me s do s a ni ma is e m e sp a nho l pa ra q ue e le s q ue i m it as se m o a n ima l. No fina l d e mos a e le s a lg uns d es e nhos de a ni ma is pa ra q ue e le s p int a s se m e o s a ss oc ia ss e m co m o s no me s de le s e m e spa nho l co lo ca dos no q uad ro .

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Co mo r es ult a do da p ro po st a d id á t ica ob se r va mo s q ue ao me s mo te mp o e m q ue os a l uno s s e d ive r t ia m p ud er a m ap re nde r s ob re a l íng ua esp a nho la, e a ss i m re f le t ir s ob re a i mpo r tâ nc ia d e re spe it a r as d i fe re nça s. As s i m po de mo s d ize r q ue a s fáb u la s nã o d e ve m se r ut i li za da s p e los

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pro fe s so re s so me nt e co mo e nt r e t e ni me nt o, p or q ue co mo p od e mos co mp ro var e la s s ão ó t ima s fe rr a me nta s de e ns ino , t a nto pa r a uma l íng ua es tr a nge ir a, po is po ss ib i l it a o e ns ino de co nte údo s e s co la re s c o mo a aq uis iç ão d e voca b ulá r io, c o mo d e l íng ua ma te r na .

Tr aba lha r c o m e s te t ip o de ma t e r ia l p ro po rc io na a int e r aç ão e nt re os a luno s e o p ro fe s so r, po is me s mo q ue o s a lu no s não te nha m l id o a his t ór ia e le s a r ec o nhec e m pe lo s d es e nhos a ni ma do s e f il me s j á c r iad os bas ea dos ne las . Ass i m, po de- s e cr ia r uma ap ro xi ma çã o ba sea d a no q ue os a luno s j á id e nt if ic a m. Ess es mé tod os p os s ib i lit a m uma int e r aç ão e nt re o obj e t ivo do pr o fes so r e o d os a luno s .

Os mo vi me nt os co rpo r a is e fac ia is nes t e t ipo de a t ivid a de s s er ve m par a f ixa r os co nt e úd os , po is no mé to do T.P. R., o s mo vi me nt o s s ão as soc ia do s a os co ma ndo s na l íng ua es t ra nge ir a, a ss i m, q ua ndo o a l uno re a li za a lg um mo v ime nt o se le mb ra rá d a lí ngua e m q ue o co ma nd o fo i pro nunc iad o.

REFER ÊN CI AS

LEF F A, Vi ls o n J . Met o do log i a do en si no de lí ngu as . I n BOHN , H. I. ; VAN DRES EN, P. Tó p ico s e m li ngu ís t ic a ap l ic ad a : O e ns ino de lí ngua s es tr a nge ir as . F lo r ia nóp o lis : Ed . da UF SC, 198 8. p. 21 1- 236 . Disponível em: << http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/Metodologia_ensino_linguas.pdf >> Acessado em 15/07/2013 ás 11:30hrs.

M ÉNDEZ, Consuelo F. La fábula como estrategia metodológica para el desarrollo de

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caguán. Florencia, - Caquetá. Disponível em:

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Referências

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