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FORTISSIMO Nº VOCÊ ESTÁ AQUI. Allegro Vivace 16 MAR 17 MAR

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Academic year: 2021

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2008 2009 2010 2011 201

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16 MAR

17 MAR

VOCÊ

E S T Á

AQUI

Allegro

Vivace

F O R T I S S I M O N º 0 3 2017

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LINHA DO TEMPO — 2 de 12 Em cada programa

de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.

19 fev e 3 mar 24 mai 6 e 7 jun 22 jul 5 set 26 e 27 nov

Primeiros concertos de assinatura

As séries da Filarmônica passaram a contar com os assinantes. A primeira Campanha de Assinaturas obteve 705 adesões, confirmando o apoio do público ao trabalho da Orquestra.

Estreia dos Concertos

para a Juventude

O auditório do Instituto de Educação assistiu à abertura da série que iniciou a aproximação da música clássica ao público mais jovem. Concerto conduzido pelo então regente assistente, Fabio Costa, com solo de eufônio por Rafael Mendes.

Estreia na

Sala São Paulo

A Filarmônica subiu ao palco da Sala São Paulo na companhia do Don Quixote de Richard Strauss. Com Fabio Mechetti na regência, o violoncelo de Antonio Meneses e João Carlos Ferreira na viola.

Primeiro

Laboratório

de Regência

Em iniciativa pioneira no Brasil, a Filarmônica passou a contribuir para o aprimoramento de jovens regentes brasileiros, com aulas técnicas e teóricas e a experiência de um concerto. Desde então, 301 regentes se inscreveram e 108 participaram do Laboratório.

Primeira

gravação de

Villa-Lobos

A Orquestra e o maestro Mechetti gravam Floresta do Amazonas, de Villa-Lobos, com a soprano Edna d’Oliveira e as vozes masculinas do Coral Lírico de Minas Gerais.

Rio Folle

Journée, Mozart

Em dois concertos na Sala Cecília Meireles, a Filarmônica participou da edição brasileira desse festejado festival francês e fez sua estreia no Rio de Janeiro. Regência de Fabio Mechetti e Arnaldo Cohen ao piano.

Turnê nacional

Brasília e Goiânia

Sempre levando o nome de Minas Gerais, a Filarmônica se apresentou em Brasília, no Teatro Nacional Claudio Santoro, e em Goiânia, no Teatro Rio Vermelho do Centro de Convenções. Villa-Lobos, Liszt e Stravinsky sob as mãos de Fabio Mechetti e Arnaldo Cohen. 10 a 15 nov FO TO: GLAD ST ONE CAMPO S FO TO: ALEXANDRE L OPES

(3)

Também na noite de hoje iniciamos a celebração dos cinquenta anos da morte de Zoltán Kodály, um dos compositores mais importantes da Hungria, responsável por uma obra voltada à criação e à formação musical mais influentes do século XX. O caráter cigano da música húngara se fará obviamente presente nas suas Danças de Galanta.

Mais uma sequência de danças encerra o programa da noite, com a apresentação da última peça sinfônica escrita por Rachmaninov. Da marcha à valsa, à polonaise, à transfiguração da dança como sinônimo de vida, Rachmaninov explora de forma magistral os recursos da orquestra, fazendo dessa peça uma de suas obras-primas. Aproveitem.

Raramente temos a oportunidade de escutar uma gaita numa sala de concertos. Muito menos com a maestria e domínio demonstrados por um exímio intérprete desse instrumento. É por isso que o concerto desta noite torna-se um dos mais interessantes de toda a temporada, ao recebermos Robert Bonfiglio interpretando o famoso

Concerto para harmônica de Villa-Lobos.

FO

TO: BRUNA BRANDÃO

Caros

amigos e

amigas,

F A B I O M E C H E T T I

(4)

F O T O: ANDRÉ F O SS A TI

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca. No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

Fabio Mechetti

D I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R FO TO: D ANIELA P A OLIELL O

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FABIO MECHETTI, regente ROBERT BONFIGLIO, harmônica

Z O L T Á N K O D Á L Y

S E R G E I R A C H M A N I N O V

Danças Sinfônicas, op. 45

• Non allegro

• Andante con moto (Tempo di valse) • Lento assai – Allegro molto vivace

programa

16 e 17 / MAR

Allegro e Vivace

intervalo

Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais apresentam

Danças de Galanta

H E I T O R V I L L A - L O B O S

Concerto para harmônica

• Allegro moderato

• Andante • Allegro

*

*

(6)

F O T O: ANDRÉ F O SS A TI

Chamado de “o Paganini da harmônica” pelo Los Angeles Times, Robert Bonfiglio deslumbra plateias em todo o mundo com a sua constante reinvenção da harmônica, desde concertos clássicos até o blues. Bonfiglio foi solista em concertos para harmônica com mais de duzentas orquestras, incluindo a Minnesota

Orchestra, Orchestre de la Suisse Romande, Filarmônica de Buenos Aires, Filarmônica de Luxemburgo, MDR Leipzig Radio Symphony Orchestra, Filarmônica de Hong Kong, Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, Orquestra RTVE de Madri, Sinfônica de Edmonton, Filarmônica de Roterdã, Filarmônica da Cidade do México, Sinfônica de Pittsburgh, Sinfônica Nacional, Sinfônica de Milwaukee, Sinfônica de Indianápolis, Orquestra de Louisville, Boston Pops, The New York Pops e Filarmônica de Los Angeles. Apresentou-se nas principais salas de concerto, como o Carnegie Hall, o Gewandhaus, Teatro Colón, Teatro Massimo, Teatro Amazonas, Kennedy Center, Boston Symphony Hall, Lincoln Center e no Hollywood Bowl. Sua primeira gravação pelo selo RCA, com Gerard Schwarz e a Orquestra de Câmara de Nova York, apresentando o Concerto para harmônica de Villa-Lobos, teve seu lançamento aclamado pela crítica.

Bonfiglio interpretou esse Concerto mais de quatrocentas vezes, com as maiores orquestras do mundo. Ele gravou também para os selos Arista, CBS, Sine Qua Non, High Harmony e QVC e participou da gravação do álbum Ragtime, vencedor do Grammy. No campo da música popular, Robert Bonfiglio se apresentou e gravou com Bernadette Peters, Chaka Kahn, Mandy Patinkin, Marvin Hamlisch, John Sebastian, Phoebe Snow e Roberto Carlos. Outro compositor com quem Robert Bonfiglio colabora é o norte-americano Paul Moravec, ganhador do Prêmio Pulitzer de Composição, que está escrevendo um Concerto para Bonfiglio. Lowell Liebermann também está compondo um Concerto para harmônica a ser estreado com a Orquestra de Minnesota. Robert Bonfiglio recebeu seu Master’s Degree em Composição pela Manhattan School of Music. Ele estudou harmônica com Cham-ber Huang e foi orientado durante doze anos por Andrew Lolya, Flauta Principal do Balé de Nova York; durante esse período, Bonfiglio estudou os mais importantes trabalhos para harmônica e orquestra. Robert Bonfiglio estudou Composição com Aaron Copland. Robert Bonfiglio é fundador e diretor do Grand Canyon Music Festival.

FO

TO: RON ZAK

(7)

Z O L T Á N K O D Á L Y

Danças de Galanta

Zoltán Kodály e Béla Bartók são os mais importantes representantes do nacionalismo musical húngaro, bem como precursores no trabalho de documentação do repertório musical

folclórico do leste europeu. A parceria

deles, que teve início em 1905, tinha como motivação inicial a identificação de novas fontes musicais que servissem a seus interesses composicionais, uma vez que ambos sentiam que o Romantismo tardio alemão e vienense em que foram educados havia se esgotado enquanto proposta estética. Sobre o colega, Bartók declara: “Se eu tivesse que nomear um compositor com a obra que represente a mais perfeita materialização do espírito húngaro, diria: Kodály”. A carreira de Kodály como compositor abrange sete décadas, estendendo-se de seus primeiros manuscritos, em 1897, à sua última obra, terminada em 1966. Seu estilo toma forma, incialmente, através de obras

camerísticas ou para instrumento solo, e apenas após os anos 1920 o compositor se volta de fato para a composição de

obras orquestrais. Em 1929, a pedido do maestro Arturo Toscanini, Kodály orquestra as Danças de Marosszék, que tinham sido compostas originalmente para piano, entre 1923 e 1927, e que são consideradas pelo compositor uma das origens estéticas de sua subsequente suíte, Danças de Galanta. As Danças de Galanta foram compostas em 1933, para o 80º Aniversário da Sociedade Filarmônica de Budapeste, a partir de um conjunto de melodias ciganas relacionadas à cidade de Galanta (antigo Império Austro-Húngaro, atual Eslováquia), onde Kodály morou entre os anos 1885 e 1892. Embora seu título sugira uma suíte, a obra constitui, de fato, um poema sinfônico estruturado em forma rondó, isto é, uma série variada de seções intercaladas com uma primeira seção recorrente, como um refrão. Numa curiosa descrição em terceira pessoa, Kodály explica que “Galanta é uma pequena cidade mercantil conhecida daqueles que viajam entre Viena e Budapeste. O compositor passou sete anos de sua infância ali. Naquele tempo, havia

uma famosa banda cigana que desde então desapareceu. Essa foi a primeira sonoridade ‘orquestral’ a chegar aos ouvidos da criança. Os antepassados daqueles ciganos já eram conhecidos há mais de cem anos. Por volta de 1800, alguns livros de danças húngaras foram publicados em Viena, um dos quais continha músicas ‘de vários ciganos de Galanta’. Eles preservaram as velhas tradições. A fim de mantê-las vivas, o compositor retirou seus principais temas dessa velha publicação”. De fato, a obra é concebida a partir de um conjunto de verbunkos – danças apresentadas durante os recrutamentos compulsórios do exército Habsburgo e consideradas, até o século XIX, a dança nacional húngara. Embora associadas aos ciganos, que frequentemente compunham as bandas de verbunkos, essas danças são originalmente húngaras e delas derivam as famosas

csárdás do século XIX. A obra foi

estreada em 23 de outubro de 1933 pela Orquestra da Sociedade Filarmônica, regida por Ernest von Dohnányi, e tornou-se rapidamente a mais popular das obras orquestrais de Kodály.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, tímpanos, percussão, piano, cordas.

PARA OUVIR CD Kodály – Háry János Suite; Dances of Galanta; Peacock Variations – Philharmonia Hungarica – Antal Doráti, regente – Decca 00028944300628 – 1994 CD Zoltán Kodály & Ferenc Fricsay – RIAS Symphony Orchestra – Ferenc Fricsay, regente – Deutsche Grammophon 00028945774527 – 1999

Kodály – Dances of Galanta; Bartók – Dance Suite – London Philharmonic Orchestra – Georg Solti, regente – Naxos Classical Archives 9.80572 – 1952 (somente streaming e download)

PARA ASSISTIR Filarmônica de Londres – Vladimir Jurowski, regente Acesse: fil.mg/kgalanta

PARA LER Elizabeth Travassos – Os Mandarins Milagrosos: Arte e Etnografia em Mário de Andrade e Béla Bartók – Funarte/Jorge Zahar Editor – 1997 (somente em sebos)

50 ANOS DE MORTE

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.

15 min

1933 Hungria, 1967

Hungria, 1882

Última apresentação desta obra 5 abr 2011 — Fabio Mechetti, regente

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H E I T O R V I L L A - L O B O S

Concerto para harmônica

A história da harmônica como instrumento de concerto deve-se, principalmente, a três harmonicistas: Larry Adler (1914-2001), John Sebastian (1914-1980) e Tommy Reilly (1919-2000). Virtuosos e versáteis, eles não apenas introduziram a harmônica nas salas de concerto, mas também foram os principais responsáveis pela consolidação de seu repertório, contribuindo

com transcrições, composições e encomendando obras a consagrados compositores. Dentre os três, John Sebastian destaca-se como o primeiro harmonicista a adotar um repertório inteiramente dedicado à música de concerto, e é para ele que Villa-Lobos compõe seu Concerto para harmônica. Villa-Lobos já desfrutava de grande reconhecimento e sucesso internacionais quando Sebastian lhe encomendou, em 1954, um concerto para harmônica e orquestra. A ascensão internacional do compositor brasileiro deveu-se principalmente à sua projeção no cenário musical norte-americano, que tem início quando de sua apresentação à frente da Janssen Symphony Orchestra, em Los Angeles, em 26 de novembro de 1944.

À estreia, seguiu-se uma série de concertos em Boston, Chicago e Nova York, quando Villa-Lobos se apresentou como regente e compositor. Concomitantemente, o importante crítico musical do

The New York Times Olin Downes

publicou uma entrevista com Villa-Lobos que, com os concertos, o colocaria sob os holofotes do mundo musical internacional. O sucesso alcançado nos Estados Unidos consolidou uma carreira recheada de vinte prestigiosas encomendas que lhe ocuparam seus últimos quinze anos de trabalho. Entre 1954 e 1955, Villa trabalhou no

Concerto para harmônica, estreado em

27 de outubro de 1959, em Jerusalém, por John Sebastian à frente da Kol Israel Orchestra, regida por George Singer. Em crítica publicada no Jerusalem Post de 1º de novembro do mesmo ano, lê-se: “Villa-Lobos parece ter escrito esse concerto não apenas para Sebastian, mas, de fato, com ele: (...) as possibilidades da harmônica foram exploradas em sua máxima extensão, permitindo a Sebastian demonstrar sua doce cantilena bem como suas acrobacias de tirar o fôlego (especialmente na cadência

do terceiro movimento)”. Villa-Lobos realmente contou com a colaboração de Sebastian na preparação da obra: o harmonicista não apenas revisou, corrigiu e editou a cadência do terceiro movimento, como também preparou para o compositor uma série de desenhos demonstrando o funcionamento e o potencial de seu instrumento, a fim de ressaltar principalmente sua surpreendentemente ampla tessitura e suas ricas combinações sonoras. O Concerto para harmônica, de caráter mais neoclássico e menos nacionalista, conta com três movimentos: um Allegro

moderato de caráter modal e dividido

em três seções; um Andante melancólico e tranquilo em forma ternária; e um

Allegro final mais rítmico e marcado pela

cadência escrita por Villa-Lobos e John Sebastian (e recomposta por Tommy Reilly). A primeira apresentação deste Concerto na América do Sul aconteceu em Belo Horizonte, no Auditório do Instituto de Educação, no dia 13 de dezembro de 1964, por ocasião do Festival Villa-Lobos, apresentado pela Orquestra Mineira de Concertos Sinfônicos, tendo como solista Aluisio Rocha e regente Sebastião Viana.

INSTRUMENTAÇÃO Flauta, oboé, clarinete, fagote, 2 trompas, trombone, tímpanos, percussão, harpa, celesta, cordas.

PARA OUVIR CD Villa-Lobos – New York Chamber Symphony – Gerard Schwarz, regente – Robert Bonfiglio, harmônica – RCA Victor Red Seal 7986-2-RC – 1989

CD Philharmonica – Villa-Lobos; Groven; Milhaud – Norwegian Radio Orchestra – Christian Eggen, regente – Sigmund Groven, harmonica – Pro Musica PPC9050 – 2004

PARA ASSISTIR Sinfônica Juvenil de Caracas – Isaac Karabtchevsky, regente (1º movimento)

Acesse: fil.mg/vlharmonica

PARA LER Lisa Peppercorn – Villa-Lobos: Biografia ilustrada do mais importante compositor do Brasil – Ediouro – 2000 (esgotado) Paulo de Tarso Salles – Villa-Lobos: Processos Composicionais – Unicamp – 2009

PARA VISITAR

www.museuvillalobos.org.br

MAIS REFERÊNCIAS Acesse: fil.mg/ccav2

19 min

1955/1956 Brasil, Rio de Janeiro, 1959 Brasil, Rio de Janeiro, 1887

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.

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S E R G E I R A C H M A N I N O V

Danças Sinfônicas, op. 45

A composição das Danças Sinfônicas permitiu a Sergei Rachmaninov um mergulho nas lembranças de sua antiga Rússia. Última de suas obras, as

Danças Sinfônicas são como um resumo

de sua vida de compositor. De colorido orquestral ímpar, grande vitalidade rítmica e lirismo intenso, a obra é plena de reminiscências dos cantos da Igreja Ortodoxa Russa e de citações de obras do próprio Rachmaninov, além de Rimsky-Korsakov, Stravinsky e vários outros. Sua criação se deu em momento de extrema tensão na vida pessoal do compositor que, embora vivesse nos Estados Unidos, afligia-se por sua filha mais nova, Tatiana, que permanecera na França. Com a invasão de 1940, sem notícias frequentes da filha, impossibilitado de voltar à Europa e prevendo que em breve a Rússia também seria invadida, Rachmaninov mergulhou em uma angústia profunda que seria canalizada para a composição das suas Danças Sinfônicas.

Em agosto de 1940 escreveu ao célebre regente da Orquestra da Filadélfia, Eugene Ormandy, comunicando a finalização de sua nova obra: “Meu caro Ormandy, na semana passada terminei

minha nova obra sinfônica, a qual naturalmente eu gostaria de presentear, em primeiro lugar, a você e a sua orquestra. Chama-se Danças Fantásticas. Devo logo começar a orquestrá-la. Infelizmente minha turnê de concertos inicia-se em 14 de outubro e tenho que praticar ao piano um monte de obras. Não sei se serei capaz de terminar a orquestração antes de novembro”. Como um dos maiores pianistas de sua época, Rachmaninov precisava dividir-se entre suas duas carreiras. Considerando que Danças Fantásticas era um título já muito utilizado por importantes autores, Rachmaninov mudou o nome para Danças Sinfônicas. Também esse não era um título original, pois Grieg intitulara Quatro Danças

Sinfônicas a uma obra sinfônica

sobre temas populares noruegueses. O fato é que Rachmaninov jamais se sentiu à vontade com o título dessa composição. Em entrevista ao New York

World-Telegram, declarou: “Eu deveria

ter escolhido como título apenas Danças, mas temia que as pessoas pudessem pensar que eu escrevera música de dança para as orquestras de jazz”.

Ormandy logo anunciou que a estreia da nova obra sinfônica de Rachmaninov se daria em janeiro de 1941.

A orquestração foi completada durante a turnê, em quartos de hotéis, entre uma viagem e outra. Em novembro de 1940 o editor preparou a partitura do regente e as partes individuais dos instrumentistas; em dezembro iniciaram-se os ensaios. Em 3 de janeiro de 1941 era estreada a obra, Danças

Sinfônicas, pela Orquestra da Filadélfia,

sob a regência de Eugene Ormandy. Rachmaninov desejava ainda ter essa obra transformada em balé, sonho que ele não viveria para ver realizado. No verão de 1941 mostrou a partitura ao coreógrafo russo Mikhael Fokine, que se mostrou maravilhado com suas possibilidades coreográficas. Mas, antes que começasse a trabalhar na obra, em agosto de 1942, Fokine falecia em Nova York, na mesma época em que Rachmaninov era diagnosticado com um melanoma maligno. O compositor veio a falecer na casa que alugara em Beverly Hills, em 28 de janeiro de 1943, quatro dias antes de seu septuagésimo aniversário.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, saxofone alto, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, piano, cordas.

PARA OUVIR CD Rachmaninoff – Symphonic Dances; The isle of the dead – Royal Concertgebouw Orchestra – Vladimir Ashkenazy, regente – Decca – 1991

PARA ASSISTIR Radio

Filharmonisch Orkest, Holanda – Edward Gardner, regente Acesse: fil.mg/rdancas

PARA LER Sergei Bertensson; Jay Leyda – Sergei Rachmaninoff: a lifetime in music – Indiana University Press – 2009

GUILHERME NASCIMENTO

Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

35 min Última apresentação desta obra

23 nov 2010 — Fabio Mechetti, regente

1940 Estados Unidos, 1943 Rússia, 1873

(10)

FO

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DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO Marcos Arakaki

* principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes –

Spalla associado

Ara Harutyunyan –

Spalla assistente

Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Joanna Bello Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira SEGUNDOS VIOLINOS Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Gideôni Loamir Hyu-Kyung Jung Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch VIOLAS

João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina VIOLONCELOS Philip Hansen * Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Lina Radovanovic Robson Fonseca William Neres CONTRABAIXOS Nilson Bellotto * André Geiger *** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano FLAUTAS Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova OBOÉS Alexandre Barros * Públio Silva *** Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva FAGOTES Catherine Carignan * Victor Morais*** Andrew Huntriss Francisco Silva SAXOFONE Robson Saquett **** TROMPAS

Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata TROMPETES Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado TROMBONES Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa TUBA Eleilton Cruz * TÍMPANOS Patricio Hernández Pradenas * PERCUSSÃO Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira Leonardo Gorosito **** HARPA Matthieu Martin * TECLADOS Ayumi Shigeta * GERENTE Jussan Fernandes INSPETORA Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira ARQUIVISTA Ana Lúcia Kobayashi ASSISTENTES Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM Rodrigo Castro MONTADORES André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

Instituto Cultural Filarmônica

CONSELHO ADMINISTRATIVO PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman PRESIDENTE Roberto Mário Soares CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco Mauricio Freire Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena DIRETORIA EXECUTIVA DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers EQUIPE TÉCNICA GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL Gabriela Souza PRODUTORES Luis Otávio Rezende Narren Felipe ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo Mariana Garcia Renata Gibson Renata Romeiro ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOS Itamara Kelly Mariana Theodorica ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez EQUIPE ADMINISTRATIVA GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho GERENTE DE RECURSOS HUMANOS Quézia Macedo Silva ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho SECRETÁRIA EXECUTIVA Flaviana Mendes ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Cristiane Reis ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS Vivian Figueiredo RECEPCIONISTA Meire Gonçalves AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda Conceição Rose Mary de Castro

MENSAGEIROS Bruno Rodrigues Douglas Conrado JOVEM APRENDIZ Yana Araújo

SALA MINAS GERAIS

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃO Mauro Rodrigues Rafael Franca ASSISTENTE OPERACIONAL Rodrigo Brandão FORTISSIMO março — nº 3 / 2017 ISSN 2357-7258 EDITORA

Merrina Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale ILUSTRAÇÕES Mariana Simões FOTO DE CAPA Bruna Brandão

O Fortissimo está indexado aos sistemas nacionais e internacionais de pesquisa. Você pode acessá-lo também em nosso site.

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para melhor apreciar um concerto

CONVERSA

O silêncio é o espaço da música. Por isso, evite conversas ou comentários durante a execução das obras.

CRIANÇAS

Não é recomendável a presença de menores de 8 anos nos concertos noturnos. Caso traga crianças, escolha assentos próximos aos corredores para que você possa sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.

COMIDAS E BEBIDAS

Não são permitidas no interior da sala de concertos.

APARELHOS CELULARES

Não se esqueça de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho eletrônico. O som e a luz atrapalham a orquestra e o público.

FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO

Não são permitidas durante os concertos.

APLAUSOS

Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

TOSSE

A tosse perturba a concentração. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

PONTUALIDADE

FILARMÔNICA ONLINE

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Iniciamos a Temporada 2017 com grandes concertos e esperamos contar com a sua presença em cada um deles. Mas, caso você não possa comparecer a algum, lembre-se de doar o seu ingresso para o nosso programa INGRESSO SOLIDÁRIO. Ele permite o acesso de um estudante de música ao concerto, e sua cadeira estará sempre ocupada! Para doar, envie um e-mail para assinatura@filarmonica.art.br ou ligue para 3219-9009. Estamos prontos para atendê-lo(la) de segunda a sexta, entre 9h e 18h. Saiba mais em: www.filarmonica.art.br/ assinaturas/area-do-assinante.

AMIGOS DA FILARMÔNICA

Ao preencher a sua declaração de imposto de renda deste ano, não se esqueça de informar os dados do Instituto Cultural Filarmônica e o valor doado por você para o nosso programa. Só assim o benefício fiscal será concedido. Esses dados podem ser encontrados no recibo de doação que enviamos para o seu e-mail. Caso tenha dúvidas, estamos disponíveis através dos nossos canais de relacionamento.

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RUA PIUM-Í, 229 CRUZEIRO

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concertos serão fechadas.

DIA 4, 18h

FORA DE SÉRIE / BARROCO FRANCÊS Rameau Lully Charpentier Couperin Ravel

DIAS 9 E 10,

20h30

PRESTO / VELOCE Wagner Lalo Schumann

DIA 12, 11h

JUVENTUDE / ERA UMA VEZ... UMA ORQUESTRA

DIAS 16 E 17,

20h30

ALLEGRO / VIVACE Kodály Villa-Lobos Rachmaninov

DIAS 23 E 24,

20h30

PRESTO / VELOCE J. Stamitz Barber Mignone Grofé

Concertos —

março

(13)

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