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Artigo de REVISÃO
Braz J Health, 2010; 1: 193-200
O álcool como precursor na unidade de emergência: uma
questão de saúde pública
The alcohol as precursor in emergency unit: a matter of public health
Rafael Marini1, Andréia Regina Lopes Grigoleto 2 1
Pós-graduando, Hospital Dona Balbina – Porto Ferreira, SP; 2Universidade Camilo Castelo Branco
Resumo
Trata-se de um estudo descritivo cujo objetivo é mostrar que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, bem como a sua dependência, tornaram-se responsáveis por um significativo aumento nos atendimentos de emergência, onde muitas vezes a ingestão de álcool não está associada apenas aos acidentes de trânsito, mas, também com acidentes domésticos, brigas com violência física, tentativas de suicídio e certamente os problemas que envolvem o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, como problemas hepáticos e até mesmo o coma. Dessa forma o alcoolismo torna-se um problema de saúde publica que requer atenção e investimentos a fim de se evitar prejuízos maiores á sociedade e aos próprios indivíduos dependentes, que colocam em risco a todos.
Palavras-chaves: atendimentos; acidentes e mortes; alcoolismo
Abstract
This is a descriptive study whose objective is to show that excessive consumption of alcoholic beverages, as well as its dependence, became responsible for a significant increase in emergency room, where often the alcohol intake is not associated only with traffic accidents, but also with domestic accidents, fights, physical violence, suicide attempts, and certainly the issues involving the excessive consumption of alcoholic beverages such as liver problems and even coma. Thus alcoholism becomes a public health problem that requires attention and investment in order to avoid greater losses to society and to their own dependent individuals who pose a risk to everyone.
Key-words: attendances; accidents; alcoholism
Introdução
O consumo de bebidas alcoólicas tem
aumentado muito nos últimos anos,
sobretudo entre a população mais jovem. Este
crescimento tem sido associado ao fato de que, o álcool, muitas vezes, proporciona a falsa impressão de ingresso e status social. O
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uso do álcool, tanto para os homens como para as mulheres, iniciam com degustação, no entanto alguns deles passam a fazer uso freqüente dessas bebidas (CARLINI, 2002).
A mesma bebida alcoólica, a qual proporciona efeitos estimulantes ou de euforias, observáveis em muitos usuários, torna-a promotora de animação e desinibição muito propícias às reuniões sociais, se ingerida em altas doses levará o individuo a inconsciência, pois tem ação de um anestésico geral. Vale ressaltar que, a dose que deixa o indivíduo inconsciente é muito próxima à dose letal (SERRAT, 2001).
Destaca-se dessa forma que, o álcool é uma droga psicotrópica, ou seja, trata-se de uma substância que atua diretamente no
sistema nervoso central promovendo
alterações no comportamento e com elevado potencial para desencadear dependência (COLAVITTI, 2006).
Estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), coloca que, cerca de 2 bilhões de pessoas, de todo o mundo, ingiram bebidas alcoólicas e aproximadamente 76 milhões possuam diagnóstico de alcoolismo (COLAVITTI, 2006).
Segundo estatísticas o álcool está relacionado a 50% das causas de mortes com acidentes automobilístico, em São Paulo motoristas alcoolizados são responsáveis por 65% dos acidentes fatais, relacionados à cerca de 50% dos homicídios e 25% dos suicídios. Portadores de outros transtornos mentais como ansiedade, pânico, fobias,
depressão e esquizofrenia apresentam maior prevalência de problemas relacionados ao uso de álcool do que a população em geral. Às vezes, o álcool é até utilizado como sedativo, para inquietação, ansiedade e insônia (REVISTA PLANTÃO MÉDICO, 1998).
Com relação às alterações
comportamentais e psicológicas, o
alcoolismo está ligado às situações de violência física, envolvendo brigas, estupros e acidentes pessoais, além dos acidentes de trânsito (OMS / OPAS, 2001).
Apesar da entrada em vigor do novo Código Brasileiro de Trânsito em 1998, podemos observar que o número de acidentes
ainda se encontra elevado, quando
comparado a outros países. O álcool tem sido apontado como um dos principais fatores de risco nessas estatísticas, estimando-se que 70% dos casos fatais dos acidentes de trânsito estão relacionados com o uso e o abuso dessas bebidas (ABREU, 2011).
Estudo realizado em três hospitais do Rio de Janeiro demonstram que 42,5% das vitimas fatais de acidentes de trânsito apresentavam alcoolemia positiva, das quais 66,2% com valores concentrados entre 0,6e 2,0 g/l de álcool no sangue, o que pode representar mais de quatro a oito doses foram consumidas nas últimas horas antes do acidente. Isso nos mostra sério envolvimento do álcool com os acidentes de trânsito (ABREU, 2011).
O Brasil é o líder mundial em acidentes de trânsito nas estradas, de acordo
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com dados do Departamento de Polí¬cia Rodoviária Federal do Brasil de 2008, sendo que na última década apesar de diversos esforços das autoridades policiais e de medidas de prevenção tomadas em nível nacio¬nal não houve redução no número de tais acidentes (DENATRAN, 2010).
Em uma pesquisa do tipo metanálise sobre o impacto do abuso de bebidas alcoólicas, problemas associados e sintomas da dependência em pacientes admitidos na emergência, 15 estudos foram verificados, onde concluiu-se que as variáveis sócio-culturais, a quantidade e a freqüência na ingestão são fatores que precedem a relação entre o álcool e lesões (CHERPITEL, 2003).
Os usuários de bebida alcoólica representam um numero considerável dos pacientes atendidos na emergência. Estima-se que 110 milhões de atendimentos nestes serviços, nos Estados Unidos a cada ano, estejam relacionados ao uso abusivo do álcool, equivalendo 24 a 31% de todos os pacientes tratados na emergência e 50% dos
ferimentos graves, com conseqüente
internação hospitalar, sendo esta muitas vezes em uma unidade de tratamento intensivo (D´ONOFRIO, 2002).
Estudos em emergência, no Brasil, apontam limitações, bem como o foco relaciona-se ao consumo de álcool, no
entanto trazem em seus resultados
associações entre acidentes, violência e alcoolemia positiva (CHAVES, 1989).
Em decorrência das observações, na prática diária em um pronto socorro de um município do interior paulista, em relação aos atendimentos decorrentes do uso de álcool, bem como, com os dados acima apresentados acredita-se que os profissionais da área da saúde necessitam reunir forças, buscar aprimoramentos e conhecer a políticas publicas, no intuito de contribuir para a mudança dessa realidade. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo apontar aos profissionais da saúde medidas de prevenção para a redução de atendimentos na emergência relacionado ao uso abusivo de álcool.
Metodologia
Trata-se de um trabalho de revisão da literatura, do tipo atualização. Para realização do estudo foram utilizados artigos sobre o tema disponíveis nas bases de dados da saúde on-line; materiais impressos dos sites especializados Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD) e Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID); teses; dissertações e trabalhos de conclusão de curso.
Desenvolvimento
O Uso de Álcool no Brasil
Estudo brasileiro de avaliação sobre o padrão de consumo do álcool na população realizado pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) em 2006 mostra que o
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porcentual da população brasileira
dependentes do álcool é maior entre os homens com 11% e as mulheres 4%. Considerando que a população do Brasil em 2006 era de aproximadamente 185.564.000 habitantes (fonte IBGE 2008), temos que o número de homens adultos que apresentavam dependência alcoólica era maior do que vinte milhões e o número de mulheres dependentes superava sete milhões. Ainda de acordo com a pesquisa, o problema do alcoolismo afeta, também, as crianças, pois 1 em cada 5 já presenciou ou sofreu violência doméstica por pessoas intoxicadas pelo álcool (CEBRID, 2005).
Essas agressões são fatores
contribuintes para o aumento de
encaminhamentos dos envolvidos às
unidades de emergência, seja pela atuação da polícia militar ou mesmo de parentes das vítimas.
Outro estudo realizado com discentes dos cursos de graduação de Direito, Agronomia e Medicina Veterinária de uma universidade do interior de São Paulo (Unicaselo), em 2010, demonstrando a freqüência da ingestão de bebidas alcoólicas e alarmante referente a finais de semana, onde 50% disseram fazer uso dessa
substância. Uma prática comum,
principalmente em festas organizadas pelos universitários, seja em bares, chácaras ou mesmo nas repúblicas. Não obstante, esse consumo na maioria das vezes exagerado de bebidas acaba fazendo com que muitos deles
envolvam-se em situações de desinteligência, ocasionando violência física, venham a passar mal ou sofram acidentes de trânsito, o que implica, em todos esses casos, no encaminhamento desses jovens ao pronto socorro para atendimento emergencial (TACÃO, 2010).
Outro estudo realizado no ano de 2007 em uma escola publica do ensino médio e fundamental do interior paulista, demonstra que o numero de usuários do sexo feminino aumentou drasticamente. Nesta pesquisa pode se observar 64,3% das entrevistadas disseram fazer uso da substância (BABOR, 2001).
A mais ampla pesquisa já realizada sobre o consumo de álcool no Brasil, mostra que pela primeira vez as meninas estão bebendo quase tanto quanto os meninos, 7% dos homens de até 25 anos bebem uma ou mais vezes por semana, entre as mulheres dessa faixa etária, 5% manifestam o mesmo padrão de consumo. Nos últimos 3 anos aumentou em 78% o número de mulheres que procuram tratamento relacionados ao uso de álcool, no Centros de Saúde (MCBRIDE, 2000).
Medidas de prevenção para a redução de atendimentos na emergência relacionado ao uso abusivo de álcool
A detecção precoce quanto a
utilização abusiva de álcool é preditivo para evitar as resultados sociais e de saúde na
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instrumentos de triagem podem ser utilizados, sendo o principal, atualmente, o Alcohol Use Disorders Identifi cation Test (AUDIT), sendo este instrumento de auto-relato desenvolvido no intuito de identificar os diversos padrões de uso de álcool. É considerado de fácil aplicação e com validação transcultural, criado para ações de preventivas quanto ao uso de risco (MCBRIDE, 2000).
Observa-se que as intervenções preventivas se revelam mais eficazes, por meio das diversas abordagens teóricas, quando realizadas nos períodos críticos do desenvolvimento comportamental dos jovens, ou seja, estas devem ser realizadas visualizando-se a prevenção primária para o uso dessas substâncias, visando intervenções antes que os padrões comportamentais estejam estáveis e ocorra resistência às mudanças (BARROSO, 2006).
Em uma revisão baseada em
evidências realizada em 2006 em Lisboa, encontrou uma grande diversidade de programas de intervenção para prevenção do uso abusivo de álcool entre os jovens, o que dificultou a visualização de um modelo comparativo que permitisse relacionar as variáveis que melhor contribuem para a eficácia das intervenções. No entanto, concluíram que a maioria dos programas de prevenção de uso/abuso de álcool dirigidos aos adolescentes em meio escolar é eficaz, mesmo que as ações sejam mais limitada e que aquelas realizadas a longo prazo e/ou
com reforços em anos subseqüentes foram
aquelas que melhores resultados
apresentaram (CORRADI – WEBSTER, 2005).
Dentre os desafios encontrados, os apontados em um trabalho realizado em 2007 estão a indisponibilidade de tempo, o despreparo profissional, o medo de incomodar em relação ao assunto, o conceito de que o alcoolismo não é assunto para ser discutido no serviço de emergência, bem como de que o alcoolista não responde a intervenções (TACÃO, 2010).
Desenvolver programas de prevenção nas escolas, onde o uso de drogas como álcool possa ser discutido dentro de um contexto mais amplo de saúde. Um modelo de prevenção deve contribuir para que os indivíduos se responsabilizem por si mesmos, a fim de que comportamentos de risco da sociedade como um todo possam ser modificados (MARINI, 2000).
Desenvolver um trabalho de
conscientização e orientação da população por parte das autoridades de trânsito, professores de escolas a partir da mais tenra idade da criança, continuando em todos os níveis e profissionais de saúde, sobre os riscos dessa associação letal e a importância de respeitar as leis de trânsito (COSTA, 2011).
Discussão
Os resultados utilizados nesse estudo mostram que a dependência alcoólica é um
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grave problema social que vem crescendo no decorrer dos últimos anos e cujas conseqüências, individuais ou coletivas, são quase sempre desastrosas. O alcoolismo é uma doença (segundo definição da OMS) que trás muitos problemas físicos e psiquiátricos aos dependentes e que se alastra pelo mundo em grande velocidade devido à aceitação e tolerância do consumo de bebidas pela sociedade de maneira geral.
Além de ser um problema para o próprio dependente, o álcool também afeta pessoas que não são dependentes e em muitos casos nem tem relação com o doente (caso de muitos acidentes de trânsito e situações de violência física) tornando a doença uma questão de saúde pública de alta relevância. No referido estudo é importante o destaque para o crescente aumento de atendimentos nas unidades de emergência e prontos socorros por todo país devido ao consumo de
bebidas alcoólicas, mesmo com a
implantação e cumprimento da Lei Seca. Está se tornando cada vez mais freqüente a procura por atendimento emergencial de socorro provocada por situações em que os envolvidos fizeram uso do álcool.
Muitas das ocorrências atendidas pela polícia militar, nas quais há encaminhamento de socorro médico, estão ligadas ao uso freqüente e consumo excessivo de bebidas alcoólicas, sejam tais ocorrências: acidentes de trânsito, violência doméstica, agressão física em vias públicas, estupros, tentativas de homicídio e suicídio.
Embora os níveis de alcoolemia adotados por cada país possam apresentar diferenças, mesmo que sutis, sabe-se que a partir de 0,4 g/l (4 decigramas por litro) o álcool já pode comprometer os reflexos e a percepção das pessoas. No Brasil, o Código Nacional de Trânsito estabelece nível máximo tolerado de 0,6 g/l.
Também é importante considerar que o maior número de óbitos acontece na população considerada ativa (18 a 45 anos) causando impacto na economia e até mesmo na Previdência Social. Para a Saúde Pública, o impacto é ainda maior, pois os recursos financeiros nem sempre são suficientes para atender todo o público usuário.
Com relação aos resultados analisados é bastante claro que a dependência alcoólica e o seu consumo excessivo são maiores entre os homens do que entre as mulheres, mas em ambos os casos vêm aumentando nos dois sexos e principalmente entre os jovens. Já quanto à consumo de álcool ocorrer em todas as classes sociais, ele é bem mais significativo nas classes C e D, o que reflete que a procura pelas drogas, de maneira geral, é uma válvula de escape para os problemas sócios econômicos.
Conclusões
O alcoolismo é uma questão de saúde pública que requer a adoção de medidas urgentes com o propósito de reduzir as
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vítimas dessa doença e os malefícios sociais causados por ela.
Faz-se necessário que as políticas
públicas invistam em campanhas de
conscientização sobre os danos causados pela dependência e consumo excessivo do álcool. Restrições à propaganda, proibição da venda para menores de forma rigorosa, incentivo aos projetos sociais e organizações que visam à reabilitação dos dependentes são algumas medidas que podem ser tomadas, mas por tratar-se de uma doença que cresce e atinge muitas pessoas é imprescindível que as Secretarias Municipais e Estaduais bem como o Ministério da Saúde busquem implantar, em parceria, programas de atendimento à sociedade não apenas com intuito de reabilitação dos dependentes, mas, também, o de prevenção. Tais medidas podem ser
coordenadas juntamente com outras
Secretarias e Ministérios, como já ocorre com a Educação.
O atendimento emergencial às vítimas de acidentes envolvendo álcool é um direito como o de qualquer outro cidadão, mas o fator preocupante do ponto de vista da Saúde Pública é que esse tipo de incidente está se tornando muito freqüente e maior a cada dia, o que o torna um precursor não apenas de problemas relacionados à saúde, mas, também de problemas econômicos e sociais.
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Recebido em: 10/08/2011 Aceito em: 11/11/2011
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