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NÍVEL SUPERIOR Cargo: PROFESSOR LETRAS

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Academic year: 2021

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CONCURSO PÚBLICO - EDITAL N.º 001/2011 – PREFEITURA MUNICIPAL DE ANAPU PROVA OBJETIVA: 13 de novembro de 2011

NÍVEL SUPERIOR

Cargo: PROFESSOR – LETRAS

INSTRUÇÕES AO CANDIDATO

1.

Confira se a prova que você recebeu corresponde ao cargo/nível de

escolaridade ao qual você está inscrito, conforme consta no seu cartão de

inscrição e cartão-resposta. Caso contrário comunique imediatamente ao

fiscal de sala

.

2. Confira se, além deste BOLETIM DE QUESTÕES, você recebeu o CARTÃO-RESPOSTA, destinado à marcação das respostas das questões objetivas.

3. Este BOLETIM DE QUESTÕES contém 30 (trinta) questões objetivas, sendo 10 de Língua Portuguesa, 05 de Noções de Informática, 05 de Noções de Meio Ambiente e 10 de Conhecimentos Específicos. Caso exista alguma falha de impressão, comunique imediatamente ao fiscal de sala. Na prova há espaço reservado para rascunho. Esta prova terá duração de 04 (quatro) horas, tendo seu início às 8:00h e término às 12:00h (horário local).

4. Cada questão objetiva apresenta 04 (quatro) opções de resposta, identificadas com as letras (A), (B), (C) e (D). Apenas uma responde adequadamente à questão, considerando a numeração de 01 a 30.

5. Confira se seu nome, número de inscrição, cargo de opção e data de nascimento, consta na parte superior do CARTÃO-RESPOSTA que você recebeu. Caso exista algum erro de impressão, comunique imediatamente ao fiscal de sala, a fim de que o fiscal registre na Ata de Sala a devida correção.

6. É obrigatório que você assine a LISTA DE PRESENÇA e o CARTÃO-RESPOSTA do mesmo modo como está assinado no seu documento de identificação.

7. A marcação do CARTÃO-RESPOSTA deve ser feita somente com caneta esferográfica de tinta preta ou azul, pois lápis não será considerado.

8. A maneira correta de marcar as respostas no CARTÃO-RESPOSTA é cobrir totalmente o espaço correspondente à letra a ser assinalada, conforme o exemplo constante no CARTÃO-RESPOSTA.

9. Em hipótese alguma haverá substituição do CARTÃO-RESPOSTA por erro do candidato. A substituição só será autorizada se for constatada falha de impressão.

10. O CARTÃO-RESPOSTA é o único documento válido para o processamento de suas respostas.

11. O candidato deverá permanecer, obrigatoriamente, na sala de realização da prova por, no mínimo, uma hora após o início da prova. A inobservância acarretará a eliminação do concurso.

12. O candidato deverá devolver no final da prova, o BOLETIM DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA, recebidos.

13. Será automaticamente eliminado do Concurso Público da Prefeitura Municipal de Anapu, o candidato que durante a realização da prova descumprir os procedimentos definidos no Edital nº 001/2011-PMA.

Boa prova.

Nome do Candidato: ______________________________________________________ Nº de Inscrição: ________________________

________________________________________

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LÍNGUA PORTUGUESA

COM BASE NA LEITURA DO TEXTO ABAIXO, ASSINALE A ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE AS QUESTÕES DE 01 A 10.

DA IMPARCIALIDADE

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

A imparcialidade é uma atitude desonesta. De duas uma: ou o imparcial está mentindo, traindo acaso as suas mais legítimas preferências, ou então não passa de um exato robô, mero boneco mecânico sem opinião pessoal, sem nada de humano.

Aquela frase de Voltaire, tão citada: “Não creio numa só palavra do que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito de dizer”, é uma das coisas mais demagógicas que alguém já poderia ter proferido; se achamos que algo é nocivo, meu Deus, como dormir tranquilos sem evitar sua propagação? Felizmente para Voltaire, a sua vida toda foi um desmentido a isto, e até hoje nos admiramos da sua corajosa parcialidade.

Quem começou a desmoralizar o conceito de imparcialidade, se não me

engano, foi Pôncio Pilatos, que apenas desempenhou uma pontinha na História... Mas que pontinha! Todavia, a verdadeira imparcialidade não deve ser essa de Pilatos, tão cômoda e tão cara aos hedonistas. Mas sim a proclamação da verdade própria, ou da própria verdade, antes, acima e apesar de tudo. E, como o leitor em geral adora fatos e boceja com ideias, exemplifiquemos, para terminar, com dois casos da última grande guerra.

Von Braum, quando o instaram para que apressasse, inventasse, descobrisse, o quanto antes, por motivos óbvios, um novo foguete V, ou melhor, um V3, respondeu aos chefes nazistas: “Que importa quem ganhe a guerra? Eu quero é ir à Lua!”

E, por sua vez, o prefeito de Nagasaqui, Tsume Tajawa, após o bombardeio atômico de sua cidade, declarou: “Se o Japão possuísse o mesmo tipo de arma, tê-la-ia usado”.

Eis aqui duas imparcialidades: uma subjetiva, a outra objetiva, uma idealista, a outra realista.

Só resta discutir o que você teria feito se estivesse na pele de Pôncio Pilatos...

QUINTANA, Mário. Da preguiça como método de trabalho. São Paulo: Globo, 1994, p. 80-81.

01. Mário Quintana defende a ideia de que (A) ser parcial é mais humano.

(B) nada deve impedir o julgamento isento e imparcial.

(C) é necessário defender o direito de alguém, mesmo sem se acreditar no que é dito. (D) se deve procurar eximir-se das responsabilidades e do cumprimento deobrigações.

02. A palavra que não mantém relação de sentido com a ideia de “imparcialidade”, na perspectiva de Quintana, é

(A) traição. (B) mentira. (C) sinceridade. (D) desonestidade.

03. Segundo Mário Quintana, ser imparcial significa ser uma pessoa (A) autêntica, franca e honesta.

(B) fiel às suas mais legítimas escolhas. (C) espontânea e que tem ideias próprias. (D) sem ideias próprias e sem nada de humano.

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04. O pensamento de Voltaire, citado pelo autor, (A) é um perfeito exemplo de atitude parcial. (B) corrobora as ideias defendidas por Quintana.

(C) ilustra apenas superficialmente a tese de Mário Quintana. (D) consiste na proposição contrária à ideia defendida por Quintana.

05. Ao se perguntar “se achamos que algo é nocivo, meu Deus, como dormir tranquilos sem evitar sua propagação?” (linhas 6-7), o autor demonstra

(A) força. (B) descrença. (C) indignação. (D) desesperança.

06. Em relação aos dois casos da última grande guerra citados por Mário Quintana, pode-se afirmar que

(A) estão a serviço da crítica feita por Quintana à imparcialidade. (B) ambos ilustram comportamentos extremamente demagógicos.

(C) o primeiro, se comparado ao segundo, relata um fato histórico de menor gravidade. (D) os dois casos revelam o comprometimento das pessoas com as causas da humanidade.

07. Com relação à regência verbal, a classificação do verbo destacado (indicada entre parênteses) não está correta em

(A) “boceja com ideias” (linha 14) (verbo intransitivo).

(B) “respondeu aos chefes nazistas” (linhas 17-18) (verbo transitivo indireto). (C) “se estivesse na pele de Pôncio Pilatos..." (linha 24) (verbo de ligação).

(D) “traindo acaso as suas mais legítimas preferências” (linha 2) (verbo transitivo direto). 08. No contexto em que se encontra, o termo “pontinha” (linha 11) significa

(A) “parte extrema de um objeto”. (B) “papel de pequena importância”. (C) “primeira posição ou primeiro lugar”. (D) “condição de alguém que se destaca”.

09. No enunciado “Todavia, a verdadeira imparcialidade não deve ser essa de Pilatos” (linha 11), o elemento coesivo sublinhado

(A) introduz uma explicação. (B) expressa uma conclusão.

(C) indica uma relação de causalidade. (D) estabelece uma relação de oposição.

10. Em relação à posição do adjetivo “própria” (linhas 12 e 13), é correto afirmar que (A) a anteposição atenua a crítica que o autor faz a Pôncio Pilatos.

(B) a anteposição do adjetivo não assinala nenhuma diferença semântica.

(C) a alternância é apenas um recurso de estilo para enfatizar a essência da imparcialidade.

(D) há dois sentidos diferentes: “verdade própria” significa “verdade pessoal” e “própria verdade”, “verdade autêntica”.

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

11. O programa que permite agrupar as conversas em forma de “messenger”, que possui integração com o Orkut, e que pode ainda notificar os usuários em relação a novos e-mails e a recebimento de recados é o

(A) Google Talk. (B) Altavista. (C) Access. (D) Writer.

12. Para inserir um novo contato no Microsoft Office Outlook 2007, é necessário selecionar a guia “Contatos” e em seguida utilizar o atalho de teclado

(A) Shift + C. (B) Ctrl + Alt + C. (C) Alt + O. (D) Ctrl + O.

13. Analisando a fórmula abaixo inserida na célula B1, que calcula a média aritmética dos valores armazenados nas células A1 a A4, numa planilha do Microsoft Office Excel 2007, observamos que ela pode ser alterada se a substituirmos pela função MÉDIA com o seguinte formato:

=(A1+A2+A3+A4)/4 (A) =MÉDIA(A1,A4)

(B) =MÉDIA(A1..A4) (C) =MÉDIA(A1:A4) (D) =MÉDIA(A1;A4)

14. No Microsoft Office Word 2007, para selecionar um texto verticalmente, utiliza-se a tecla ______, clicando e arrastando com o mouse.

- A tecla que preenche a lacuna acima é a (A) Ctrl.

(B) Tab. (C) Shift. (D) Alt.

15. No Windows XP, a alteração dos atributos de um arquivo pode ser realizada através de um clique inverso sob o mesmo, escolhendo o comando “Propriedades”. O atributo utilizado pelas ferramentas de backup para verificar se o arquivo é novo ou apresentou alguma alteração é chamado

(A) Arquivo oculto. (B) Arquivo morto. (C) Somente leitura. (D) Arquivo normalizado.

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NOÇÕES DE MEIO AMBIENTE

16. Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação,

(A) arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos.

(B) arbitrar, em última instância administrativa, os conflitos existentes entre Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos.

(C) deliberar sobre os projetos de aproveitamento de recursos hídricos cujas repercussões extrapolem o âmbito dos Estados em que serão implantados.

(D) estabelecer critérios gerais para a outorga de direitos de uso de recursos hídricos e para a cobrança por seu uso.

17. Compete ao órgão ambiental estadual o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades (A) localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe.

(B) localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no mar territorial. (C) localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados.

(D) cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais municípios. 18. O processo que ocorre em vários ambientes naturais quando bactérias oxidam o amônio até o nitrato, denomina-se

(A) nitratação. (B) nitrosação. (C) nitrificação. (D) desnitrificação.

19. No processo administrativo para apuração de infração ambiental, o infrator deve oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração no prazo máximo de

(A) cinco dias. (B) dez dias. (C) quinze dias. (D) vinte dias.

20. As unidades de conservação integrantes do Sistema Estadual de Unidades de Conservação que têm como características básicas a proteção total, de forma transitória, dos recursos naturais e o uso indireto sustentável por parte das comunidades tradicionais são classificadas como Unidades de

(A) Manejo Sustentável. (B) Manejo Provisório. (C) Proteção Integral. (D) Proteção Parcial.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 21. A respeito da noção de linguagem, não se pode afirmar que

(A) implica fenômenos ligados à transmissão da mensagem no interior de uma situação sociocomunicativa.

(B) supõe a existência de uma função simbólica e de centros nervosos geneticamente especializados. (C) se trata da capacidade específica da espécie humana de comunicar por meio de um sistema de signos

vocais.

(D) é um tesouro depositado pela prática da fala em todos os indivíduos pertencentes a uma mesma comunidade.

22. A língua, de acordo com o sociointeracionismo, é um(a) (A) ato individual de vontade e inteligência.

(B) sistema de signos distintos que correspondem a ideias distintas, no qual de essencial só existe a união do sentido e da imagem acústica.

(C) faculdade que tem o homem de exprimir seus estados mentais por meio de um sistema de sons vocais, organizados em uma representação compreensiva em face do mundo exterior objetivo e do mundo subjetivo interior.

(D) sistema que nasce, vive e se modifica na interação, e que se estrutura para a interação; a realidade fundamental desse sistema é a interlocução – a ação linguística entre sujeitos – que se faz através dos textos, falados ou escritos.

23. Há referência à gramática normativa tradicional no seguinte fragmento de texto:

(A) Diz respeito ao conjunto e à natureza dos elementos que compõem uma língua e às restrições que comandam sua união para formar unidades maiores nos contextos reais de uso (MARTELOTTA, M. E. Conceitos de gramática. In: MARTELOTTA, M. E. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2008, p. 44).

(B) Ao fundamentar sua análise na língua escrita, difundiu falsos conceitos sobre a natureza da linguagem. Ao não reconhecer a diferença entre língua escrita e língua falada passou a considerar a expressão escrita como modelo de correção para toda e qualquer forma de expressão linguística. [...] assumiu desde sua origem um ponto de vista prescritivo em relação à língua (PETER, Margarida. Linguagem, língua, linguística. In: FIORIN, J. L. (Org.) Introdução à Linguística. São Paulo: Contexto, 2002, p. 19).

(C) Abarca todas as regras de uso de uma língua. Envolve, portanto, desde os padrões de formação das sílabas, passando por aqueles níveis mais complexos de distribuição e arranjo das unidades para a constituição das frases e dos períodos. Nada na língua, em nenhuma língua, escapa a essa gramática. Por isso é que se diz que não existe língua sem gramática. Nem existe gramática fora da língua (ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábolas, 207, p. 26).

(D) Analisa a estrutura gramatical das línguas, vendo-a como reflexo de um modelo formal de linguagem preexistente às línguas naturais e faz desse modelo o próprio objeto da linguística. Os fenômenos linguísticos analisados constituem o material no qual os argumentos são baseados. Nessa perspectiva, a linguagem passa a ser vista como o reflexo de um conjunto de princípios inatos – e, portanto, universais – referentes à estrutura gramatical das línguas (MARTELOTTA, M. E. Conceitos de gramática. In: MARTELOTTA, M. E. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2008, p. 58). 24. Quanto à noção de “variante padrão”, é correto afirmar que se trata de uma variante

(A) cujo uso traz prestígio social e acesso a privilégios sociais.

(B) usada em contextos informais e que segue normas pouco explícitas.

(C) utilizada pelas classes de menor prestígio e que ocorre, portanto, em contextos pouco formais. (D) legalmente institucionalizada como meio de comunicação regional, resultado de processos

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25. Leia o fragmento de texto abaixo:

[...] O primeiro desses conceitos é o que poderíamos chamar de senso comum, tradicional ou ideológico, e é aquele que tem mais ampla circulação na sociedade. Na verdade, trata-se muito mais de um preconceito do que um conceito propriamente dito. E que preconceito seria esse? É o preconceito de que existe uma única maneira certa de falar a língua, e que seria aquele conjunto de regras e preceitos que aparece estampado nos livros chamados gramáticas.

BAGNO, Marcos. Língua & Poder na Sociedade Brasileira. São Paulo: Parábola, 2003, p. 43. Marcos Bagno faz referência ao conceito de

(A) norma culta. (B) dialeto regional. (C) variante não padrão. (D) variante estigmatizada.

26. À luz da Linguística, “ninguém fala errado o português, fala-se diferentemente”, o que implica a ideia de que

(A) a noção de diferença está ligada à de correção gramatical. (B) não há línguas equivalentes do ponto de vista comunicativo.

(C) as práticas linguísticas são impermeáveis ao contexto comunicativo. (D) a noção de erro é questionável e deve ser substituída pela de adequação. 27. Leia o fragmento de texto abaixo:

A língua é produzida socialmente. Sua produção e reprodução é fato cotidiano localizado no tempo e no espaço da vida dos homens: uma questão dentro da vida e da morte, do prazer e do sofrer. Numa sociedade como a brasileira – que, por sua dinâmica econômica e política, divide e individualiza as pessoas, isola-as em grupos, distribui a miséria entre a maioria e concentra os privilégios nas mãos de poucos – a língua não poderia deixar de ser, entre outras coisas, também a expressão dessa mesma situação. Miséria social e miséria da língua confundem-se. Uma engendra a outra, formando o quadro triste da vida brasileira, vale dizer, o quadro deprimente da fala brasileira. A economia desumana praticada no Brasil mata antes de nascer milhares de futuros falantes. A taxa de mortalidade infantil do Brasil é uma das maiores do mundo, a voz de milhares de brasileiros é calada antes mesmo de dar o primeiro choro. Mas alguns ainda conseguem chegar até os dois anos e aí apropriar-se de um instrumental importante, a língua, a linguagem.

GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997, p. 14. Geraldi chama a atenção para o (a)

(A) estreita vinculação existente entre língua e fatos sociais.

(B) necessidade de se desclassificar o uso da língua que se afasta da norma culta.

(C) fato de a língua permitir representações simbólicas presentes nas atividades mais triviais do cotidiano.

(D) o desvio à norma, apresentada pela gramática, poder significar o seguimento de outra norma pertencente ao sistema linguístico.

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9 28. Quanto à noção de coesão, é falso afirmar que

(A) se trata da propriedade pela qual se cria e se sinaliza toda espécie de ligação, de laço, que dá ao texto uma unidade de sentido ou unidade temática.

(B) a continuidade que se instaura pela coesão é, fundamentalmente, uma continuidade de sentido que se expressa, no geral, pelas relações de reiteração, associação e conexão.

(C) a coesão pela conexão corresponde à relação pela qual os elementos do texto são retomados, criando-se um movimento constante de volta aos elementos prévios, como se um fio o perpassasse do início ao fim.

(D) a associação é o tipo de relação que se cria no texto graças à ligação de sentido entre as diversas palavras presentes. Palavras de um mesmo campo semântico ou de campos semânticos afins criam e sinalizam esse tipo de relação.

29. A expressão “tipo textual” designa

(A) uma construção teórica (em geral uma sequência subjacente aos textos) definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, estilo).

(B) as entidades comunicativas em que predominam os aspectos relativos a funções, propósitos, ações e conteúdos; sua tipicidade vem de suas características funcionais e de sua organização retórica. (C) as práticas discursivas nas quais podemos encontrar um conjunto de gêneros textuais que às vezes

lhes são próprios ou específicos como rotinas comunicativas institucionalizadas e instauradoras de relações de poder.

(D) os textos materializados em situações comunicativas recorrentes que apresentam padrões sociocomunicativos característicos, definidos por composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente realizados na integração de forças históricas, sociais e técnicas.

30. São características da língua escrita:

(A) sintaxe simples e abundância de nominalizações.

(B) pouca especificação no nível sintático e seletividade lexical.

(C) forte densidade informacional e predominância de frases complexas com subordinação abundante. (D) presença de enunciados econômicos e alusivos e utilização conjunta de elementos verbais,

Referências

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