Jornal Espírita de Uberaba – Ano 6 – Nº 77 – Fevereiro/2013
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“E, se erraste, não tombes em desespero, mas, trabalhando e servindo,
receberás de Deus a oportunidade da retificação e da paz”. Meimei
EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA
EVENTO: Lançamento do livro “Casa Espírita Adelino de
Carvalho – Evolução Histórica, Jubileu de Ouro – 1961/2011” de
Evani José da Silva e Palestra com Ozires Borges Filho
LOCAL: Casa Espírita Adelino de Carvalho (Rua Minas Gerais nº
336 – Santa Maria – Uberaba-MG)
DATA: 21 de fevereiro de 2013 (quinta-feira)
HORÁRIO: 20h
REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA
PALESTRA: O ROMANCE “RENÚNCIA”
Palestrante: Ozíris Borges Filho (Uberaba-MG)
Programação: Apresentações Musicais; Palestra; Sorteio de
Livros; e, Confraternização.
Data: 23 de fevereiro de 2013 (sábado)
Horário: 19h30min
Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº
449 – Estados Unidos – Uberaba-MG)
Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba
XLV ENCONTRO DE PREPARAÇÃO DE ORIENTADORES DA INFÂNCIA E
XXIX ENCONTRO DE PREPARAÇÃO DE COORDENADORES DE JUVENTUDE I
CICLO (PRÉ-JUVENTUDE)
DATA: 23 e 24 de fevereiro de 2013
LOCAL:
Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados
Unidos – Uberaba-MG)
PROGRAMAÇÃO:
Dia: 23/02/2013 (sábado) – 13h às 17h30min: Seminário com Sandra Borba (Natal-RN)
Tema: “A Evangelização da Criança e do Jovem perante Jesus, Kardec e Chico Xavier”
Ano 6 – nº 77 – Fevereiro /2013 – Responsável: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil)
TWITTER: @jornalespirita
FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba I e II
SITE:www.jornalespiritadeuberaba.com.br
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Dia: 24/02/2013 (domingo) – 8h às 11h: 1ª Parte: “Orientações espíritas sobre Páscoa,
Festas Juninas e Natal” (Elizabeth Martins) / 2 Parte: “Mediunidade em crianças e
jovens” (Rita De Blasus)
Dia: 24/02/2013 (domingo) – 13h30min às 17h: Oficinas
1- DIJ-Infância:
1.1- Ciclo Bebês (0 a 2 anos): Trabalhando a Obra Mediúnica de Francisco Cândido
Xavier “A Vida Fala I, II e III” (de Neio Lúcio) – Rose, Taciana, Simone, Camila e Cícera
1.2- Ciclo Jardim (3 a 6 anos): Trabalhando a Obra Mediúnica de Francisco Cândido
Xavier “A Vida Fala I, II e III” (de Neio Lúcio) – Eliana Scalon, Cristina Scalon,
Alessandra Almeida e Thaís
1.3- Ciclo Primário (7 a 9 anos): Trabalhando a Obra Mediúnica de Francisco Cândido
Xavier “A Vida Fala I, II e III” (de Neio Lúcio) – Patrícia, Sueli, Nilda e Fátima
1.4- Ciclo Intermediário (10 a 12 anos): Trabalhando a Obra Mediúnica de Francisco
Cândido Xavier “Antologia dos Imortais” (Espíritos Diversos) – Maria Luisa (Jô), Cláudia
e Maria Miranda
2- DIJ-Juventude I Ciclo (Pré-Mocidade/13 a 15 anos) – 1ª Parte: Trabalhando a Obra
Mediúnica de Francisco Cândido Xavier “Renúncia” (Emmanuel) – Ozíris Borges Filho /
2ª Parte: Trabalhando a Obra Mediúnica de Francisco Cândido Xavier “Reportagens de
Além-Túmulo” (Humberto de Campos) = Edna Matias
ATENÇÃO: No local, será realizada a XVI Mini-feira do Livro Espírita Infanto-juvenil.
I CICLO DE PALESTRAS NO GRUPO ESPÍRITA DA PRECE DE CHICO XAVEIR
LOCAL: Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier (Av. João XXIII nº 1.495 –
Uberaba-MG)
HORÁRIO: Todas as palestras acontecerão às 19h30min
PROGRAMAÇÃO:
Data: 15/02/2013 – sexta-feira
Tema: Chico Xavier Prossegue com Jesus
Palestrante: Divaldo Pereira Franco
Data: 15/03/2013 – sexta-feira
Tema: Emmanuel: Educador por Excelência
Palestrante: Juselma Coelho
Data: 16/03/2013 – sábado
Tema: Chico Xavier e o Audiovisual
Palestrante: Oceano Vieira de Melo
Data: 29/03/2013 – sexta-feira
Tema: A Poesia na Obra de Chico Xavier
Palestrante: Therezinha Oliveira
Data: 30/03/2013 – sábado
Tema: Ciência, Poesia e Espiritualidade: Algo
Sobre Chico Xavier
Palestrante: Regis de Moraes
Data: 02/04/2013 – terça-feira
Tema: Humberto de Campos e Chico Xavier:
Resgate do Evangelho
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Palestrante: Haroldo Dutra Dias
PROMOÇÃO E ORGANIZAÇÃO: Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier e Casa de
Memórias e Lembranças de Chico Xavier
OBSERVAÇÃO: Entrada franca. Sujeito a lotação do espaço.
VEM AÍ MAIS UM FEMEU
A UMEU após ouvir as críticas e sugestões de músicos espíritas, de jurados que já
participaram de outras edições do FEMEU, e pessoas ligadas à arte espírita, decidiu
implantar
uma
série
de
mudanças na organização e
realização do XII FEMEU –
Festival de Música Espírita de
Uberaba (nacional).
Essas mudanças visam
ampliar
e
facilitar
a
participação
dos
músicos
espíritas de todo o Brasil.
Dentre as inovações as
serem
implantadas
neste
FEMEU estão:
Permissão
para
a
utilização de playback
(isso é importante para
grupos que são grandes e
não tem disponibilidade
de deslocamento de todo
o grupo).
Democratização da premiação com a adoção de novos critérios, sendo do 1º ao 6º
lugar, além de Músico destaque e Grupo destaque (total de 8 classificações) – sem
repetições de prêmios.
Construção do site do FEMEU para a maior divulgação da música espírita.
Adoção de 3 (três) etapas de seleção, sendo:
Primeira Etapa: Seleção das letras (dentro da Doutrina Espírita) por uma
Comissão Avaliadora de Espíritas.
Segunda Etapa: As músicas aprovadas serão postadas no site e as pessoas
de todo o Brasil e do Mundo estarão entrando no site e votando nas
músicas, onde serão selecionadas as 15 (quinze) músicas mais votadas –
com acompanhamento dos números das votações.
Terceira Etapa: Apresentação das 15 (quinze) músicas mais votadas e que
serão avaliadas pelo júri (músicos ligados à doutrina espírita).
Esperamos que essas mudanças possam agradar a maioria dos músicos espíritas
do Brasil.
Fique atento às novas notícias do FEMEU.
Pedimos a divulgação desta notícia a todos os músicos espíritas espalhados pelo
Brasil.
Luiz Carlos de Souza
Diretor Artístico e Cultural da UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba
Coordenador do FEMEU – Festival de Música Espírita de Uberaba
E-mail: femeu.uberaba@gmail.com
Telefone: (34) 9969-7191
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BLOG DO FEMEU – Festival de Música Espírita de Uberaba (nacional):
http://femeu.blogspot.com/
CANAL FEMEU DE MÚSICAS NO YOUTUBE:
Músicas do VII ao X FEMEU: http://www.youtube.com/user/FEMEU1
Músicas a partir do XI FEMEU: http://www.youtube.com/FEMEU2
EM DIA COM O ESPIRITISMO
SAIU O SITE DO JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA
Já está no ar, o site do
JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA,
que
tem
como
propósito,
promover e divulgar a Doutrina
Espírita e também os eventos
espíritas.
Em nosso site, você poderá:
Ler o Jornal Espírita de
Uberaba do mês.
Divulgar seu evento espírita.
Conhecer os eventos
espíritas.
Ler as notícias do movimento espírita.
Visitar inúmeros sites – todos relacionados à Doutrina Espírita, divididos por
blocos: Arte Espírita, Cinema Espírita, Música Espírita, Juventude Espírita, Chico
Xavier Especial, Evangelização Infantil, Organizações Espíritas, Tv’s Espírita,
Rádios Espírita, Jornais Espírita, Revistas Espírita, e Sites Espíritas Interessantes.
Conhecer todos os Centros Espíritas de Uberaba.
Ler todas as edições anteriores do Jornal Espírita de Uberaba.
Faça-nos uma visita em nosso site: www.jornalespiritadeuberaba.com.br.
Ajude a divulgar essa informação. Convite seus amigos e familiares para visitarem
nosso site.
INSCREVA-SE PARA O ESDE E EADE 2013
Novas Turmas de ESDE – Estudo Sistematizado da
Doutrina Espírita. Sábado às 17h e segunda-feira às
19h30min. Início: 02 e 04 de Fevereiro.
Nova Turma de EADE – Estudo
Aprofundado da Doutrina Espírita
(Para quem concluiu o ESDE).
Terça-feira às 19h30min. Início: 05 de
Fevereiro.
Local: Casa da Cultura Espírita de
Uberaba (Rua Tocantins nº 285 / Vila
Celeste – Uberaba-MG).
Inscrições:
E-mail: eepe@eepe.com.br – Site: www.eepe.com.br
Livraria Espírita Emmanuel (Rua Artur Machado nº 288 – Edifício
Fausto Salomão, sala 4 – Fone: 3312 8327).
Banca do Livro Espírita Maria Dolores (Praça Henrique Kruger nº 60
– Centro – Uberaba-MG – Fone: 3316-6050).
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NOVIDADES
Saiu o blog da “Difusão Doutrinária” da AME/Uberaba. Acessem e conheçam.
http://difusaoameuberaba.blogspot.com
Acesse o link com dos livros do “Clube do Livro” da Livraria Espírita Ponto de
Luz de Uberaba, do mês de Fevereiro de 2013.
http://pontodeluzlivrariaespirit.nuvemshop.com.br/clube-do-livro-livros-do-mes/
Ponto de Luz Livraria Espírita (Rua João Pinheiro nº 313 – Centro – Uberaba–MG – (34)
3333-0034).
A web “Tv Espírita A Caminho da Luz”, está agora com a loja virtual facilitando
para você ter os nossos produtos ai na sua casa.
São dvd’s de palestras com oradores consagrados como, Carlos A.Baccelli, André
Luis C.Villar, Dr Francisco Cajazeiras, Agnaldo Paviani, Eulália Bueno, Sergio Santos,
Roosevelt Tiago, coral União e Harmonia, Liszt Rangel, entre outros.
Confira já o nosso catalogo e faça a sua compra! www.lojaacaminhodaluz.com.br
NOVAS DINÂMICAS PARA O CFN DA FEB
Nos dias 2 e 3 de fevereiro, reuniu-se a Comissão Executiva do Conselho
Federativo Nacional da Federação Espírita
Brasileira, em Brasília, para analisar os Planos de
Ação das Áreas – inclusive com recomendações
específicas para algumas Áreas, preparar pautas
das Reuniões das Comissões Regionais do CFN;
análise para providências com relação a alguns
documentos aprovados pelo CFN, e, definições
sobre o 4º. Congresso Espírita Brasileiro (abril de
2014), inclusive as cidades sedes: Centro: Vitória;
Nordeste: João Pessoa; Norte: Manaus; Sul:
Campo Grande. O evento comemorará os 150
anos de O Evangelho Segundo o Espiritismo. As
reunião foi dirigida pelo presidente interino da FEB Antonio Cesar Perri de Carvalho.
Informações:cfn@febnet.org.br; www.febnet.org.br
7º CONGRESSO ESPÍRITA MUNDIAL
Com a realização dos Congressos Espíritas Mundiais, o Conselho Espírita
Internacional procura consolidar um espaço no âmbito internacional para a divulgação
dos ensinos espíritas em todos os países. A presença de reconhecidos oradores de
diferentes nacionalidades, programas e temários sempre atuais e a presença crescente
de milhares de congressistas, dentre outros destaques, fazem de cada Congresso
Espírita Mundial um evento único.
O primeiro congresso, realizado pelo CEI, ocorreu em Brasília, no ano de 1995. O
segundo foi em Portugal na capital Lisboa, no ano de 1998. A cidade de Guatemala em
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Guatemala foi em 2001 sede do terceiro congresso espírita mundial. O 4º congresso, em
homenagem ao bicentenário de Allan Kardec, em 2004, foi realizado em Paris, na
França, e em 2007, no ano de comemoração dos 150 anos do lançamento do Livro dos
Espíritos, a cidade de Cartagena, na Colômbia foi palco do 5° Congresso.
O último foi o 6º Congresso Espírita Mundial, que se realizou em Valencia, na
Espanha.
O 7º. Congresso Espírita Mundial será realizado em Havana – Cuba, de 22 a 24 de
março de 2013 e terá como tema central: “A Educação Espiritual e a Caridade na
Construção de um Mundo de Paz” -150 anos de O Evangelho segundo o Espiritismo.
Mais informações no site oficial do Congresso: www.7cem.org.
BIBLIA DO CAMINHO
A “Biblia do Caminho” é uma compilação de todas as
obras de Allan Kardec e de Francisco Cândido Xavier e
uma versão completa do Antigo e Novo Testamentos,
sendo todos os livros e textos inter-relacionados através de
um Índice temático.
A última versão da “Bíblia do Caminho” traz o ESDE
– Estudos Sistematizados da Doutrina Espírita, versão
completa.
Acesse agora o site:
www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu
micro. Você pode acessar também os sites:
www.bibliaespirita.com;
www.espiritismocristao.com.br;
www.doutrinaespirita.com;
www.ocaminho.com.
CAMPANHAS DE SOLIDARIEDADE
HOSPITAL DO FOGO SELVAGEM PEDE AJUDA
Conhecido por espíritas e não-espíritas por seu
trabalho de auxílio ao próximo, sobretudo a
portadores da grave doença dermatológica
pênfigo-foliáceo, o popularmente chamado “fogo-selvagem”,
o Lar da Caridade, de Uberaba, no Triângulo Mineiro,
está
enfrentando
sérias dificuldades.
Fundado
em
1957, vive hoje um
dos seus momentos
mais
delicados,
sobretudo por conta da crise mundial, que levou muitos
colaboradores a suspenderem as suas contribuições. Para
se ter uma idéia da gravidade da situação, a folha de
pagamento da instituição está em aberto desde janeiro e
as dívidas ao mês podem chegar a R$55 mil.
Se algo não for feito rápido, o futuro do Lar pode
até estar ameaçado.
O Lar da Caridade – Hospital do Fogo Selvagem é
presidido atualmente por Ivone Aparecida Vieira da Silva,
neta de Dona Aparecida, cuja instituição está localizada
na Rua João Alfredo, 437 – Abadia – CEP 38025-300
Uberaba, MG.
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Doações, de qualquer valor, podem ser feitas pelas seguintes
contas-correntes: 3724-9, agência 3278-6, do Banco do Brasil; e 14572-6, agência
0264-0, do Bradesco. O CNPJ da instituição é 25440835/0001-93. Outras
informações, pelo telefone (34) 3318-2900 ou através dos correios eletrônicos
fogoselvagem@terra.com.br e larcaridade@hotmail.com.
O SANATÓRIO ESPÍRITA PEDE SOCORRO!!!
O Sanatório Espírita de Uberaba – SEU, foi fundado em 31/12/1933, pela estimada
Maria Modesta Cravo. Atualmente o Sanatório possui 120 leitos e com uma média de
130 internações por mês.
Para garantir todo esse tratamento, o
Sanatório conta com uma equipe de 92
funcionários, além das 12 equipes de
médiuns passistas que fazem o tratamento
espiritual de segunda-feira a sábado nos
períodos matutino e noturno.
O Sanatório está passando por
dificuldades financeiras, por isso, lançou a
campanha “O Sanatório Espírita Pede
Socorro”.
Se você desejar ajudar o Sanatório
Espírita de Uberaba, faça sua doação:
Conta Poupança do Sanatório Espírita
de Uberaba – Caixa Econômica Federal
– Agência: 1538 – Conta: 013.7394-6.
Conta Corrente do Sanatório Espírita
de Uberaba – Banco do Brasil –
Agencia – 3278-6 – Conta Corrente–
3763-X
Para efetuar transferência bancárias, o
CNPJ é: 25.445.347/0002-50.
Outras informações pelo telefone (34) 3312-1869 com Marcio Roberto Arduni –
Diretor Administrativo do Sanatório Espírita de Uberaba.
ESTUDO
DESENCARNE EM MASSA EM SANTA MARIA-RS
O ESCLARECIMENTO ESPÍRITA
Já tivemos a oportunidade
de refletir sobre catástrofes,
tsunamis, guerras e acidentes
aéreos, em alguns textos que
têm
sido
difundidos
pela
internet, sempre com o intuito
de
explicá-los
à
luz
do
Espiritismo e trazer alento tanto
para os familiares das vítimas
como para a Humanidade que,
atônita, contempla a dor de
centenas
ou
milhares
de
pessoas, caso a caso.
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As imagens que já estão sendo divulgadas e que irão permanecer, ainda, por certo
tempo nos meios midiáticos, serão retratos em cores fortes da dor que visita inúmeras
criaturas, abaladas com o ocorrido e que, não raro, se perguntam: - Por que, meu
Deus?
De positivo, o gesto
de solidariedade fraternal
daqueles
que
enviam
mensagem
de
condolências,
os
que
confortam os familiares e
amigos presencialmente e
as mobilizações para a
doação de sangue para
atendimento dos muitos
feridos
sobreviventes.
Digno exemplo de quem se
importa com o semelhante
e faz o possível para
minorar a dor alheia.
A filosofia espírita, debruçando-se sobre o tema que envolve os chamados
desencarnes em massa, nos remete ao núcleo central do evento dos desencarnes
decorrentes da tragédia: [...] a destruição é uma necessidade para a regeneração moral
dos Espíritos", a teor do contido no quesito 737 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan
Kardec. Há, assim, três núcleos semânticos no trecho achurado: destruição, necessidade
e regeneração moral.
Analisemos. Destruição importa necessariamente o aniquilamento da vida
material, a interrupção da atual experiência reencarnatória. Há, segundo a cátedra
espírita, os desencarnes naturais, os provocados e os violentos, em um dos vértices de
análise conhecidos. Os naturais decorrem do esgotamento dos órgãos (questões 68 e
154, do livro citado) e representam o encerramento “programado” das existências
corporais, segundo a lei de causa e efeito e o planejamento encarnatório do ser. Os
provocados resultam da ação humana no espectro da criminalidade e da agressividade
(assassínio, atentados, guerras), como decorrem de ações negligentes, imprudentes ou
imperitas como parece ser a situação verificada na tragédia de Santa Maria. Os
violentos encampam a ocorrência de catástrofes naturais (enchentes, terremotos,
maremotos, ciclones, erupções, desmoronamentos, entre outros).
Em muitas das situações, o nexo causal entre a catástrofe e a ação humana
acha-se preacha-sente. Movido
por
interesses
mesquinhos e sem a
adequada
compreensão
do
conjunto
(vida
imortal,
espiritual)
os homens centram
sua
atenção
e
interesse nas coisas
transitórias da vida,
em que se situam, por exemplo, a ganância desenfreada, a busca do “lucro pelo lucro” e
a conivência de autoridades e fiscais que deixam de exigir os padrões mínimos de
segurança. O evento “causa” do fogo, informado pelos sobreviventes como sendo o
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acendimento de um sinalizador dentro da boite é
apenas a ponta do iceberg em relação à sucessão
de fatos que desencadearam este imenso drama.
As várias vítimas fatais e os sobreviventes
assim como os familiares e amigos dos que
faleceram, estão situados no quadrante daqueles
que possuem vínculos entre si, muitas vezes
datados de épocas anteriores (vidas pregressas),
e a circunstância de seu retorno à vida espiritual
estava prevista pelo Ministério Divino, em nível de
resgate (veja-se, a propósito, a questão 258,
novamente de “O Livro dos Espíritos”). Muitos
deles são Espíritos com laços de reciprocidade e
relação direta, já que "[...] as faltas coletivamente
cometidas são expiadas solidariamente" (conforme
outra livro de Kardec, “Obras Póstumas”, no item
“Questões e Problemas”), não se afastando os
que, ainda que não tivessem questões a expiar, ali
estavam por decisão de seu livre-arbítrio e
assumindo o risco da permanência naquele
ambiente (mesm
o sem conscientemente saberem
que adviria o episódio fatal) têm o evento
“aproveitado” como provação na atual existência.
A compreensão espírita, calcada no sério
estudo e na relação direta entre os fundamentos
filosóficos espíritas e o cotidiano do ser, na análise
de tudo o que lhe rodeia, permitem, assim, a
desconsideração do termo "fatalidade" como
sendo algo relativo à desgraça, ao destino
imutável dos seres. A teor do contido no quesito
851 da obra primeira do Espiritismo, já
mencionada, tal fatalidade “[...] existe unicamente
pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta
ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a,
institui para si uma espécie de destino, que é a
consequência mesma da posição em que vem a
achar-se colocado. Falo das provas físicas, pois,
pelo que toca às provas morais e às tentações, o
Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao
bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de
resistir”.
Para o Espiritismo, assim, situações como
essa não são “acidentais”, nem, tampouco, “obras
do acaso”. Não há, na filosofia espírita, espaço
para “sorte” ou “azar”, "ventura" ou "maldição", e
cada ser vive o que está contido na Lei de Causa e
Efeito, uma diretriz inteligente que, longe de ser
absoluta e pré-determinada (inafastável) para
todas as circunstâncias, nos coloca no ponto de
partida e de chegada de todas as situações que
conosco ocorrem, nesta e em outras encarnações.
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Mesmo considerando o chamado “planejamento encarnatório”, feito ainda no plano
espiritual e com, em regra, nossa anuência, o direito (inalienável) ao livre-arbítrio
possibilita a alteração do plano, em virtude de nossas escolhas presentes. Podemos
dizer, assim, que há “tendências”, “caminhos”, “diretrizes”, mas, no plano concreto,
somos nós quem tomamos as decisões, sempre.
Também, a presença de mentores espirituais (anjos de guarda ou protetores) para
cada um de nós, em missão de orientação particular, em relação a cada espírito, e o que
chamamos de “intuição”, “sexto sentido”, ou, “voz interior”, é, na verdade, a sugestão
(não indução) de alguém que "nos quer bem" e que "deseja o nosso sucesso", para que
possamos tomar as “melhores” decisões, caso a caso. O protetor, contudo, não interfere
em nossas escolhas e, quando resolvemos fazer “o que bem entendemos”, ele se afasta,
momentaneamente, retornando após, para continuar a sua tarefa.
Neste
sentido, a palavra
“destino” também
ganha
um
redesenho,
para
representar,
tão-somente, o mapa
de probabilidades e
ocorrências
da
existência corporal,
resultantes,
em
regra, das escolhas e adequações realizadas no pré-reencarne, somadas às atitudes e
aos condicionantes do contexto encarnatório, onde, com base no seu discernimento e no
livre-arbítrio, continuará o rol de decisões que levarão o ser aos caminhos diretamente
proporcionais àquelas, colocando-o, sempre, na condição de primeiro e principal
responsável por tudo o que lhe ocorra.
Como o Espiritismo não “fecha questão” nem destaca “única hipótese”, há que se
avaliar a circunstância daqueles que deixaram de comparecer ao evento festivo, por
motivos vários, desistindo no último momento ou aqueles que, em lá estando, não
sucumbiram, mesmo apresentando ferimentos. Como não há, para a Doutrina Espírita,
um “determinismo estrito”, muitas pessoas podem ter sido “avisadas” por vozes
invisíveis ou conselhos mentais e escaparam de estar naquele fatídico evento, como que
“por milagre”, diria o adágio popular.
É verdadeiramente por isto que cognominamos o Espiritismo como a “Doutrina da
Responsabilidade”, porque se-nos permite a análise criteriosa de nossa relação direta
com fatos e acontecimentos da vida (material e espiritual).
Com a ocorrência deste trágico evento, devemos voltar nossos olhos para a
legislação e a prática da fiscalização de locais públicos, sobretudos os que permitem
aglomerações de inúmeras pessoas que só desejavam se divertir. Não podemos nos
“acostumar” nem esquecer as tragédias, tratando-as com “naturalidade”. Do contrário,
esperamos que os cidadãos conscientes saibam protestar, bem como as autoridades
competentes mesmo provocadas passem a atuar de modo preventivo e necessário,
diminuindo ao patamar mínimo o risco de novas ocorrências, erradicando, se possível,
as causas que possam levar a tais eventos infelizes. Que a apatia e o comodismo não
sejam, assim, motivo para “deixarmos de lado” a responsabilização (perante a justiça
humana) daqueles que deram causa, direta ou indiretamente ao ocorrido, já que
sabemos pelas denúncias da imprensa que há responsáveis entre empresários e poder
público, além do imprudente músico que acionou artefato que produziu faíscas.
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Ante eventos como a tragédia de Santa Maria, que possamos solidariamente
enviar nossas vibrações e preces, para que estas alcancemos espíritos socorristas, que
encaminham as “vítimas” do desencarne em massa, ao necessário e consequente
despertar no Novo Mundo. E que eles, despertos e recuperados das mazelas
físico-espirituais, possam compreender, novamente, que o curso da evolução espiritual
continua. Para eles, que voltaram e para todos nós, que ainda aqui estagiamos.
Marcelo Henrique
Assessor Administrativo da Associação Brasileira de Divulgadores do
Espiritismo (ABRADE), Assistente da Vice-Presidência de Cultura e Ciência da
Federação Espírita Catarinense (FEC) e Delegado e Membro do Conselho
Executivo da Confederação Espírita Pan-Americana (CEPA).
Transcrito do Notícias do Movimento Espírita / 31 de janeiro de 2013
MORTE NA BOATE
Tragédias como a de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que vitimou 231 pessoas
sempre suscitam a dúvida crucial: Maktub? Estava escrito?
A meu ver está escrito apenas
que morreremos um dia, mas sem
definição do dia e hora, já que estes
pertencem
às
contingências
humanas, subordinadas ao
livre-arbítrio. Raros vivem integralmente
o tempo concedido por Deus para as
experiências humanas. Multidões
retornam antes do tempo
à
espiritualidade por cuidarem mal do
corpo, por se comprometerem no
vício,
no
desregramento,
na
indisciplina, no crime…
Há quem diga que débitos
cármicos, nascidos de desvios
cometidos em passadas existência
teriam originado uma espécie de resgate coletivo na funesta madrugada.
Além de logisticamente complicado juntar pessoas que queimam e sufocam seus
semelhantes para morte igual, tal resgate lembra a pena de talião defendida por Moisés,
o olho por olho, à distância do amor que cobre a multidão dos pecados, ensinado por
Jesus.
Há sempre a ideia supostamente consoladora, de que tudo vem de Deus. Assim
pensando, seria, porventura, mais razoável imaginar que Deus estimula a negligência, a
indisciplina, os vícios, os assassinatos, as bebedeiras, a agressividade, a maldade, a
violência, as guerras, que diziam milhões de pessoas para que as pessoas paguem suas
dívidas?
Seria razoável imaginar que Deus inspirou os americanos a soltar duas bombas
atômicas em Hiroshima e Nagasaki, para que 200 mil japoneses quitassem seus
débitos?
Essas mortes são de inspiração humana, jamais divina.
O verdadeiro consolo está em considerar que o Espírito, a individualidade
pensante, não morrerá jamais.
Nascer e morrer são apenas duas faces da mesma moeda: a vida imortal, que se
estende ao infinito, no desdobrar de experiências que nos conduzem à perfeição. Então,
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 6 – Nº 77 – Fevereiro/2013
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como diz Jesus, não mais experimentaremos a experiência da morte, em planos de
matéria densa como a Terra. Nessa concepção está o verdadeiro consolo.
Quanto aos nossos amados, que nos antecedem no retorno à Espiritualidade,
estão ausentes apenas aos nossos olhos.
Se pudéssemos ver saberíamos que eles nos procuram, sofrem com nossa
angústia, perturbam-se com nosso desconsolo, fortalecem-se com nossa coragem,
vibram com nossas esperanças, torcem para que sejamos firmes e fortes no enfrentar
os embates da existência a fim de que o reencontro mais tarde se dê em bases de
vitória sobre as provações humanas, ensejando-nos luminoso porvir.
Richard Simonetti
Transcrito do Notícias do Movimento Espírita / 01 de fevereiro 2013
No Portal da Feb, há um banner de solidariedade sobre tragédia em Santa Maria,
desde ontem, com acesso à mensagem “Desencarnações coletivas”: www.febnet.org.br
Site de Chico – mensagens sobre desencarnações coletivas.
JUVENTUDE
ENTREVISTA COM CARLOS AUGUSTO ABRANCHES
Tema: Juventude e Espiritismo
01. Como a Doutrina Espírita avalia a participação de um jovem que desde
tenra idade estuda com afinco esta mesma Doutrina, que segundo Kardec é
uma Doutrina Evolucionista, e este jovem resolve entrar para a política de seu
País? Qual é o papel desse jovem, em relação a sua posição futura na
Sociedade?
Ele
poderá
conviver de ambos os lados
servindo a Deus e a Mamon?
RESPOSTA: É preciso entender
bem
as
duas
posições
colocadas
em
extremos
diferentes. Política e Espiritismo
não devem ser considerados
necessariamente
condições
próprias de mundos opostos,
como Espiritismo ligado a Deus
e Política vinculada a Mamon. O
jovem espírita que desejar
seguir uma carreira política
pode levar para seu ambiente
de
atividades
todos
os
princípios
estudados
na
Doutrina, assim como qualquer
espírita deve fazê-lo em seu
meio profissional. Se vai ser possível ou não uma convivência entre dois mundos
diferentes, tudo vai depender da fidelidade desse jovem aos valores ético-morais
assimilados
livremente
em
suas
reflexões
espíritas.
02. Os jovens cujos pais não aceitam a participação de reuniões espíritas
devem continuar indo sem a permissão ou consentimento dos pais? Como
proceder?
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 6 – Nº 77 – Fevereiro/2013
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para prosseguir em suas atividades doutrinárias deve buscar de todas as formas abrir
caminhos para facilitar a compreensão familiar a respeito do que seja efetivamente a
Doutrina. Ademais, nesses dias de absoluta liberdade sob qualquer aspecto, proibições
de caráter religioso são absurdas e devem ser refletidas em conjunto, para que as
perspectivas de liberdade de consciência preconizadas pelo Espiritismo sejam vitalizadas
por jovens firmes e conscientes de seus direitos.
03. Sabemos que o jovem sempre
tem resistência para fazer algumas
coisas. Uma delas é dirigir-se ao
centro, participar das atividades
evangélico-doutrinárias. Sou mãe de
uma jovem de quinze anos, que
apesar de fazer parte do Coral
Espírita do centro que freqüentamos
não participa das outras atividades.
O que fazer para estimulá-la a nos
acompanhar, já que ela tem o
exemplo meu e de meu marido?
RESPOSTA: Saiba que seu exemplo e
de seu marido são os maiores
patrimônios que poderiam deixar aos filhos. Esse é o passo fundamental. Os outros são
um permanente diálogo, no sentido de lembrá-lo(a) de seus deveres enquanto ser
imortal, incentivá-la sempre a buscar na Casa Espírita as companhias e os ambientes
propiciadores de equilíbrio e renovação pessoal. Por fim, é necessário também refletir
sempre, junto aos companheiros da Mocidade, se as reuniões de jovens estão atraentes
o bastante para que haja interesse na permanência deles no Centro. Em um mundo
onde tudo atrai pela beleza e pelo prazer, se a reunião da juventude não tiver atrativos
que prendam a atenção e o interesse dela, a tarefa de formar um ser mais amadurecido
no futuro que se aproxima fica realmente mais difícil.
04. Sou jovem e gostaria de saber como a Doutrina Espírita trata o assunto
“sexo”. Como um jovem espírita deve se comportar perante as inúmeras
facilidades quanto ao sexo, que há hoje em dia? Ao sair à noite ele poderá
manter relações sexuais sem responsabilidade sentimental alguma sem que
isso o prejudique? Como o espiritismo vê o jovem que se relaciona
sexualmente sem compromisso com várias mulheres, que também não estão
preocupadas em relacionamentos sérios?
RESPOSTA: O Espiritismo considera o sexo como uma das formas mais profundas de
contribuir com a natureza e a humanidade na formação de sentimentos superiores e de
vibrações sublimes. Como é força construtiva, a energia sexual mobiliza intensamente o
jovem, quando ele sente aflorar o desejo de viver o prazer que ela propicia. Em um
mundo sem regras, fica fácil viver essa descoberta sem os devidos cuidados com o
sentimento alheio. Fazer sexo com qualquer pessoa, sem o senso de compromisso que
essa vinculação deveria despertar, deixa a impressão de que tudo é muito fácil e
permitido. As próprias garotas, por também estarem inseridas em um contexto
extremamente erotizado, acabam envolvidas por pressões do meio e começam a
praticar o sexo sem a devida maturidade e noção do que seja o uso das forças
genésicas. Aí entra o aspecto revolucionário do Espiritismo. Na visão profundamente
libertadora da Doutrina, o sexo pode ser educado dentro das mais nobres concepções de
responsabilidade. São elas que vão definir, com clareza e tranqüilidade, o tempo certo
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de se começar, a pessoa certa com quem dividir essa intimidade, e os meios adequados
para se atingir essa condição. Que o jovem espírita não tenha pressa; que ele não
sucumba com facilidade às pressões nem sempre éticas da sociedade consumista, que
deseduca ao ensinar o ser humano a amar as coisas e usar as pessoas, quando o
correto é o contrário; que ele siga estudando sempre, ininterruptamente, os livros
fundamentais da Doutrina, bem como conversando bastante com pessoas mais vividas e
equilibradas, para ouvir quem já enfrentou batalhas nesse campo.
05. Como fazer para integrar os jovens, adolescentes e pré-adolescentes, nas
atividades do Centro Espírita?
RESPOSTA: Jovem integrado é jovem que participa adequadamente do espaço que lhe
é legitimamente oferecido para
trabalhar. É preciso ampliar o
horizonte das atividades da
Mocidade dentro da Casa
Espírita, para que ele veja que
o trabalho de hoje é a
sementeira
das
responsabilidades
seguintes,
que lhe chegarão à medida que
o tempo for passando e ele for
amadurecendo convicções e
conhecimentos.
06. Gostaria de saber mais sobre mediunidade na adolescência. Como lidar com
esse assunto?
RESPOSTA: Mediunidade deve sempre ser tratada com conhecimento teórico e
educação do sentimento. Por conhecimento teórico compreendo o estudo sistematizado
da Doutrina Espírita, sobretudo dos livros que tratam diretamente do assunto, como "O
Livro dos Médiuns", apenas para citar um. Por educação do sentimento, entendo o
domínio das características que definem a criatura. Ela é amorosa, orgulhosa,
arrogante, sensível, dedicada, disciplinada? Educar-se significa descobrir quais são essas
qualidades pessoais e tratar de eliminar as não muito boas com o reforço das boas.
Todo médium, seja jovem ou não, deveria comprometer-se com uma atividade de
caráter assistencial. Visite em grupo um asilo, ou um orfanato, ou um hospital; forme
uma equipe de passes para atender quem não possa ir a um Centro Espírita; integre
grupos de apoio à evangelização da infância. Dedique-se a causas nobres, mantendo
seu coração sempre desperto para as vibrações de amor. Só assim, a espiritualidade
poderá servir-se de sua mediunidade com o equilíbrio e o amor indispensáveis ao bom
exercício de tão valiosa tarefa.
07. Como você vê a "avalanche" de atividades artísticas no movimento juvenil
espírita?
RESPOSTA: Atividades artísticas são características da juventude. Elas são sempre bem
vindas, desde que preservem o equilíbrio e bom senso preconizados pela Doutrina. Seja
no teatro, na música, na dança, na poesia, a arte pode e deve ser incentivada, para que
o sentimento de "avalanche", ou a sensação de que está acontecendo muita coisa sob
esse rótulo dentro da casa espírita sem o devido cuidado, seja substituído pela da
prudência e da serenidade. Muito cuidado: esses valores devem ser vividos pelos mais
amadurecidos, sem que de certa forma apaguem o ímpeto criativo da juventude. Dar
espaços com sabedoria é tão importante quanto saber cortar os excessos.
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08. Kardec utilizou-se basicamente de médiuns que encontravam-se ainda na
fase da adolescência. Por que as instituições Espíritas na atualidade têm
resistência em admitir a participação de jovens nos trabalhos mediúnicos?
RESPOSTA: Talvez a resistência seja em função da pouca experiência de vida dos mais
jovens. Além disso, é preciso considerar que a tarefa de Kardec era missionária, assim
como a presença daqueles jovens profundamente amadurecidos ao seu redor, apesar da
pouquíssima idade. Na condição atual, os mais novos que se interessarem pela prática
da mediunidade deveriam ser acompanhados pelos mais experientes com todo o carinho
e respeito que merecem, para que se integrem paulatinamente nas atividades
mediúnicas da casa, sem prejuízo de suas lutas particulares, como definições
profissionais, formação de família e desafios de cunho íntimo de toda espécie.
09. Existe alguma forma de tomar decisões, como por exemplo, escolher a
carreira a seguir, sem que sejamos prejudicados pela despreocupação natural
ou modismos típicos da juventude? Como não desviar dos "planos" com que
nos comprometemos na espiritualidade (ou a nossa missão)?
RESPOSTA: A melhor forma de não "desviar" do plano traçado na espiritualidade é a
prece. Toda vez que nos recolhermos para esse exercício de despertamento íntimo,
devemos pedir aos amigos que nos orientam que nos ajudem na relembrança paulatina
dos compromissos assumidos antes do nascimento. Seguindo assim, vamos ter a
intuição necessária para chegar às metas traçadas previamente, ainda que enfrentando
os tropeços e inseguranças propiciados por um mundo difícil e cheio de alternativas
como é o em que vivemos.
10. Como educar nossos filhos dentro da Doutrina Espírita sem no entanto
torná-los “carolas”?
RESPOSTA: Tudo vai depender da forma com que os pais compreendam a Doutrina.
Quanto mais ela for entendida como um elemento moderno, dinâmico e vivo em nossa
vida, menos carola ela será, e menos carola também vai ser nossa convivência com
nossos filhos. A Doutrina não
cabe em argumentações de
caráter dogmático e moralista,
elementos muito comuns em
determinados diálogos entre
pais e filhos. Espiritismo deve
ser conversado sem meias
palavras. Assim como deve ser
sentido, pode ser dialogado
abertamente, com a clareza que
nos ajuda a aceitá-lo como chave libertadora de uma vida limitada, rumo a novas
possibilidades de crescimento. Se os pais não entenderem a Doutrina de uma forma
autêntica, vão ficar reproduzindo clichês pretensamente educativos para os filhos e
afastando-os sem perceber do interesse pelos postulados sublimes da Doutrina.
11. Nos tempos atuais, o número de jovens que se aproximam da Doutrina
Espírita, freqüentando Centros e buscando o conhecimento, através dos cursos
neles ministrados, cresceu bastante em relação há vinte, trinta anos atrás.
Qual seria a explicação, levando em conta a chegada do terceiro milênio e o
afastamento do planeta como um 'mundo de expiação e provas', e aproximação
para o de 'regeneração'?
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RESPOSTA: A juventude que chega vem trazendo compromissos de ordem espiritual
registrados na consciência. Essa é a prova de que o mundo, apesar das atrocidades
vividas em diversas regiões, registra a chegada de legiões elevadas de espíritos
comprometidos com a transformação profunda do planeta. São os futuros cientistas
preocupados com o equilíbrio ecológico; são os músicos, chegando com novas noções de
harmonia e estruturação musical, que se implantadas vão provocar sensíveis mudanças
na concepção que o próprio homem tem de si mesmo. Enfim, em todas as áreas, jovens
e crianças chegam, com a mensagem silenciosa de Jesus, de que Ele e o Pai estão
atentos aos destinos da Terra como casa dos regenerados, dos que estamos nos
esforços para a superação das mazelas íntimas.
12. Sendo o jovem ainda muito entusiasta, condição que lhe permite energia de
pesquisa, mas não lhe confere maturidade, o que você pensa sobre ele ser
orientado enquanto estudioso da doutrina?
RESPOSTA: Todo jovem deve ser orientado quanto aos estudos doutrinários. Ninguém
se encontra no direito de achar que está pronto, no campo do saber. Quanto ao
entusiasmo, eis uma qualidade que todos deveriam ter. O ser entusiasmado é aquele
que carrega "um deus por
dentro
de
si".
Nessa
condição, ele muito pode
fazer, e se estiver bem
orientado, maior será o
alcance de seus empenhos.
13. Qual o seu conceito
atual sobre a juventude
brasileira e mundial e
qual a importância da juventude na dinâmica de transformações morais no
Brasil e no mundo?
RESPOSTA: A juventude tem grande contribuição a dar para qualquer sociedade.
Treinando agora as bases da originalidade, criatividade e autonomia, o jovem de hoje
terá amplas condições de ser o homem amadurecido do futuro que em tempo correto,
aprendeu a temperar o ânimo e encontrar a medida certa das coisas. O Espiritismo é
justamente um dos trunfos que ele pode ter para bem se conduzir na administração
dessa força vivencial chamada juventude.
14. A que ponto devemos atribuir o comportamento de um jovem a influências
da infância?
RESPOSTA: Influências da infância estão sempre "tocando" nas causas de muitos
comportamentos da vida, seja na adolescência ou na vida adulta. É preciso encontrar a
medida exata do bom senso para saber até que ponto algum fato vivido na primeira
idade seja realmente o elemento desencadeador das dificuldades seguintes. Uma boa
orientação psicológica pode ajudar a aclarar essa questão.
15. Tenho 15 anos e sou gay. Como o espiritismo vê esta questão que tem se
tornado mais comum?
RESPOSTA: Já é bastante conhecida a forma que o Espiritismo compreende a
homossexualidade. Há muitos livros que tratam da questão. Procure em seu centro as
obras que estudam esse fenômeno. Um dos que gosto de sugerir como leitura é “Vida e
Sexo”, de Emmanuel, pelo profundo teor de afeto que o benfeitor espiritual utiliza
quando estuda o tema. Talvez não seja ainda muito assimilada a maneira prática com
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que os espíritas deveriam ter para conviver com o homossexualismo e os homossexuais.
Preservadas todas as questões que se referem à necessidade de equilíbrio e respeito ao
próximo, entendo pessoalmente que é justo cada ser humano buscar a forma mais
adequada de conhecer a própria sexualidade. Se a opção da pessoa é pela
homossexualidade, entendo que ele ou ela devam, assim como qualquer heterossexual,
preocupar-se em respeitar o outro e a si mesmos, descobrindo a capacidade de conviver
ao mesmo tempo com o prazer e a responsabilidade, com a alegria e a maturidade.
16. Trabalho da educação espírita de jovens na faixa de 15 anos em diante, e
gostaria de saber qual a melhor metodologia para o aprendizado: O que
poderíamos chamar de “Beabá”, ou poderíamos usar a própria curiosidade do
jovem como temas para serem usados nas aulas, usando o codificação de
Kardec?
RESPOSTA: Toda criatividade é bem vinda, na hora de se trabalhar com jovens. A
rigor, conteúdo doutrinário nunca deveria ser "passado", mas sim "partilhado", para que
os jovens se sentissem partes integrantes do processo de formular pensamentos
adequados em torno das concepções doutrinárias. Continue sendo criativa, que sua
equipe vai repercutir essa forma de educar logo depois, na hora de agir diante dos
desafios do mundo.
Fonte: CVDEE – Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo -
www.cvdee.org.br
Transcrito do site:
http://casadeemmanuel.org.br/entrevista_carlos_abranches.html
LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER
CASO 35 – VOCÊ JÁ SERVIU DE PONTE, CHICO?
Bem ensina Emmanuel: — “A Natureza é sempre o
celeiro abençoado de lições maternais. Em seus círculos de
serviço, coisa alguma permanece sem propósito, sem
finalidade justa”.
Nela vemos o Ensino de tudo; qualquer elemento,
qualquer coisa, o quadro de uma paisagem, a árvore, o rio,
a fonte, o próprio estrume, tudo nos dá lições, quando
vestidos com a virtude da humildade, sem visões estreitas,
lemos o Livro de Deus.
Falávamos ao Chico sobre esses assuntos ao
passarmos sobre uma ponte.
E ele lembrou Casimiro Cunha, em sua maravilhosa
CARTILHA DA NATUREZA, que ele psicografou, dizendo:
“Ponte silenciosa,
No esforço fiel e ativo,
É um apelo à lei de amor,
Sempre novo, sempre vivo”.
“Vendo-a nobre e generosa,
Servindo sem altivez,
Convém saber se já fomos
Como a Ponte alguma vez”.
Lembrou-se também de haver Emmanuel lhe perguntado, um dia:
— Você já serviu de ponte alguma vez, Chico? E que ele silenciara.
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 6 – Nº 77 – Fevereiro/2013
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Mas, dias depois, viajando com um sacerdote, de Pedro Leopoldo para Belo
Horizonte, num ônibus, recordara da pergunta de seu querido Guia, e servira de Ponte.
Com uma hora de boa conversa, repartiu com o irmão e companheiro de viagem o
que já havia ganho.
Sentiu que fora Ponte, para que o servo do Cristo, em tarefa testemunhal,
ganhasse a outra margem do conhecimento novo com o Amigo Celeste e se sentisse
maravilhado.
Quantas vezes podemos ser Pontes e deixamos passar a oportunidade... Que a
lição nos sirva.
Abençoada lição de Emmanuel e Casimiro Cunha!
Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.
MENSAGEM ESPÍRITA
ANJO MUDO
Meus filhos, a vida é exemplo de permanente
dinamismo.
Tudo no Universo se movimenta na direção de
Deus.
Mesmo os que preferem atalhos, chegarão aos
pés da Suprema Bondade.
Que a piedade nos impulsione a acolher os
irmãos de corações endurecidos, ovelhas desgarradas
do Pastor Único, Jesus, que um dia deverão
reencontrar as alternativas para se harmonizarem
consciencialmente com as Leis Harmônicas que regem
o Universo.
A vida terrena simboliza tão só um instante fugidio, para que nos deixemos
envolver com tantos dissabores e desditas, que nos infelicitam.
O legítimo amor faz tremular as fibras mais íntimas dos nossos corações, e nos
convida para estreitar vínculos com os outros, quebrando as barreiras da
consanguinidade, que tantas vezes nos confiscam as motivações, e nos tornam
insensíveis uns diante dos outros.
Se por opção nos distanciamos de Deus, a Soberana Perfeição, existe ela, o Anjo
Mudo, que se encarrega de nos acordar para as responsabilidades da vida.
Acordemos meus filhos... Tudo se movimenta. O progresso é lei.
Pelo menos em certos aspectos, mesmo os páreas da sociedade melhoram-se. Até
errando, a alma faz com que nela despontem valores que a aprumem na direção do
bom caminho.
Os homens insensíveis, os que propagam lágrimas também amam, têm seus
círculos íntimos de afetividade e de igual maneira, também estão em processo de
crescimento.
Bom ânimo filhos, nada está acontecendo de maneira que os olhos do Divino
estejam alheios. A ordem está em Seu poder.
O sofrimento é criação humana, não Divina.
Deus, a maximização da bondade e da justiça, age com sabedoria e sabe usar o
sofrimento na condição de instrumento que nos possibilita escalonar os Céus, embora
reflita o comportamento desregrado das condutas humanas.
A dor é o Anjo silencioso, que nos toma nos braços, às vezes adormecidos pelas
ilusões, e nos acorda para as realidades à nossa volta.
Jornal Espírita de Uberaba – Ano 6 – Nº 77 – Fevereiro/2013
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O compromisso de Jesus, o Divino e Meigo Amigo, de que estaria conosco até que
os séculos se consumassem, não filhos, não foi quebrado, e para representá-Lo, eis o
Espiritismo, O Consolador Prometido.
E, para vingar e continuar espalhando bênçãos por toda parte, ainda tem
requerido o comprometimento de seareiros de boa vontade, que capazes sejam de
enxergarem que a Obra é maior que si próprios, porquanto são apenas instrumentos
passíveis de substituições.
Eurípedes Barsanulfo (Mensagem recebida na noite de 15/11/2012 no Lar
Espírita Irmã Valquíria, pelo médium Alaor Borges Junior, na cidade de
Uberaba-MG).
TRABALHO IMPORTANTE
CONCAFRAS-PSE
A CONCAFRAS-PSE –
Confraternização
das
Campanhas de Fraternidade
“Auta de Souza” e Promoção
Social Espírita – é um
encontro
anual
de
trabalhadores espíritas. Foi
criada com a finalidade de dinamizar as Campanhas de Fraternidade “Auta de Souza”,
porém hoje, possui diversos objetivos. Acontecendo há 57 anos, ininterruptamente, a
CONCAFRAS-PSE não tem sede definitiva.
Trata-se de uma caravana de amor e fraternidade, constituindo-se de um
movimento de caravaneiros, integrando o Movimento Espírita na Pátria do Evangelho, e
não de um órgão. Sua presidência alterna-se anualmente, conforme a instituição
espírita que a patrocine.
Acontece sempre no período de Carnaval, contrapondo-se às trevas do momento
mais triste do nosso país, conforme nos elucida o espírito Manoel Philomeno de Miranda
em sua obra “Nas Fronteiras da Loucura”, psicografada pelo médium Divaldo Pereira
Franco.
A CONCAFRAS-PSE tem deixado nas cidades por onde passou um rastro de luz,
através da fundação e do aperfeiçoamento de centenas de Campanhas de Fraternidade
“Auta de Souza” e de trabalhos de assistência e promoção social espírita, além da
divulgação da Doutrina Espírita de porta em porta, através da realização da Campanha
de Fraternidade “Auta de Souza” por todos os caravaneiros que comparecem ao
conclave, o que atinge milhares de lares todos os anos.
Depoimento de Nympho Corrêa
“Uns três ou quatro meses após a criação da primeira campanha no Departamento
de Assistência da Federação, com magníficos resultados não só na divulgação, como na
arrecadação de gêneros alimentícios, roupas usadas, agasalhos, etc. Alguns irmãos,
mais interessados, frequentadores de outros Centros Espíritas, nos procuraram com o
fim de criarmos a campanha em seus Centros, o que realmente aconteceu. Assim foi
que, após uns seis meses, já haviam várias campanhas funcionando, em vários bairros
de São Paulo.
Com o crescimento das campanhas começaram a surgir dúvidas e pequenos
problemas que eu sentia dificuldade em sanar sozinho. (...).
No decorrer dos meses começaram a surgir pedidos para a criação de novas
campanhas, só que em cidades diferentes como Jundiaí, Santos, Franca, Ribeirão Preto,
etc.(...) Foi quando, depois de vários estudos e algumas reuniões com os diretores das
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campanhas, resolveu-se que, para melhor aproveitamento de todos, fosse organizada
uma reunião anual com melhores estudos e mais tempo de preparação. (...).
E a primeira, que recebeu o nome de Concentração das Campanhas de
Fraternidade “Auta de Souza”, foi realizada na cidade de Ribeirão Preto, no ano de
1957, tendo sido escolhido para o encontro, os dias do carnaval.
Daí pra frente vem se realizando, sem interrupção, o que hoje se chama
Confraternização das Campanhas de Fraternidade “Auta de Souza” e Promoção Social
Espírita, com as mesmas intenções do início, porém com o acréscimo de novos estudos.
Esse Conclave mereceu tamanha assistência do Plano Espiritual e Material que no
terceiro dia em seu conselho, já ficou resolvido o seu prosseguimento, tendo sido
escolhida a cidade de Araçatuba-SP para sediar o segundo Conclave e assim por diante,
até hoje.
Campanha de Fraternidade “Auta de Souza”
A Campanha de Fraternidade é um dos instrumentos de que se valem os Centros
Espíritas para a realização da assistência social e a propagação do Evangelho de Jesus.
É ela um componente de um todo, para
um objetivo único - a prática da caridade,
material, moral e espiritual – via pela qual
chegaremos todos, um dia, até Deus.
A Campanha de Fraternidade “Auta
de Souza” é uma campanha de rua que se
destina a levar a sublimidade dos ensinos
de Jesus, através da Doutrina Espírita, aos
lares visitados, de porta em porta, sob a
forma de uma palavra de conforto e de
bom ânimo, de um ensinamento ou de
uma amorosa vibração através de
mensagens transmitidas pelos Espíritos
responsáveis pela Evangelização do Brasil,
e, bem assim, angariar donativos para as
famílias carentes de ajuda em alimentos,
roupas, agasalhos, etc.
Vem e Ajuda... é o divino convite que ecoa em nossos corações, porém o mesmo
deve estar sempre presente como uma chama viva e de fé e amor ao semelhante,
porque, se não tivermos amor, embora dando todos os haveres inclusive as roupas do
corpo, não teremos caridade.
Quais são os objetivos da Campanha?
“[…] divulgação da Doutrina Espírita, nos lares (de porta em porta), através da
difusão de mensagens de Espíritos reconhecidos evangelizadores […].”
“[…] arrecadar donativos em alimentos, roupas, etc., a serem distribuídos às
famílias carentes, assistidas […]”.
“[…] beneficiar o trabalho do caravaneiro como servidor, no exercício da
humildade e tolerância […], proporcionando a muitos corações oportunidade de trabalho
assim como fonte de cura aos enfermos da alma”.
“[…] dar oportunidade a tantas criaturas desejosas de praticar a caridade, de
fazê-la através dos caravaneiros da Campanha”.
“[…] aproveitar, também, o grande potencial da criança, ensinando-a a ser o
caravaneiro do futuro”.
Transcrito do site:
http://www.concafras.com/concafras/index.php/conheca-concafras
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