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Embora eu não seja propriamente contra figura da ElRELI, eu acho que algumas questões acabaram por dificultar a sua aplicação.

Primeiro, pela imposição para a sua constituiçro de um capital integralizado (que a lei equivocadamente chama de capital social) não inferior a 100 vezes o maior salário-mínimo vigente no País, valor esse que me pareceu um pouco excessivo e que pode inibir a escolha daquele tipo sociJtário por empresários com menor

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utilização por parte de. pessoas jurídicas, como acabou ficando normatizado pelo Departamento Nacional do Registro do Comércio (DNRC) após longa Jolêmica acerca da exegese da Lei nOI2.441, que acabou por limitar sobremaneira a utilização das EIRELI's.

Acredito assim que a introdução da sOCiedLe limitada unipessoal em nosso ordenamento jurídico permitirá que Pessoas JJrídicas constituam tais sociedades, corrigindo a distorção que acabou sendo causada no caso das ElRELIs, como aconteceu em Portugal, de onde surgiu a inspiração para a criação das sociedades unipessoais conforme se depreende da Justificação do referido projeto de lei. Em

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não seja o mais preciso para uma entidade titulada por apenas uma pessoa, seja ela física ou jurídica, já que sociedade pressupõe um coletivo. Mas nada que afete materialmente o conteúdo do projeto em tramitação,já que a forma como a Sociedade Limitada Unipessoal se encontra regulamentada na redação do projeto de lei me pareceu satisfatória e, nesse diapasão, acredito que poderá efetivamente dispensar a figura do sócio com participação simbólica no caso de umasociedade constituída por uma pessoa jurídica (que vulgarmente édenominado como "sócio laranja"), coisa que a EIRELI não conseguiu.

Se aprovada a pertinência da proposta, pediria que seja a mesma convolada em indicação, nesse caso encaminhando à Comissão Permanente de Direito Empresarial para a designação de um relator para o estudo e acompanhamento do projeto de lei.

Muito obrigado e boa noite a todos.

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Exmo. Sr. Presidente, Exmos. Consórcios deste Instituto:

Em recente reunião da Comissão Permanente de Direito Empresarial, chegou ao meu conhecimento a existência da trarnitação de um Projeto de Lei do Senado, o Projeto de Lei n° 96/2012, de autoria do Senador Paulo Bauer, que visa àreforma do Código Civil na parte do Direito de Empresa objetivando a criação de nova figura societária: a Sociedade Limitada Unipessoal.

Achei importante que o IAB se manifestasse sobre o assunto e nesse sentido_, _, gostaria de encaminhar uma proposta de indicação de estudo e acompanhamento do referido projeto de lei.

Eu entendo que o projeto é bastante pertinente pois busca corrigir uma distorção que acabou surgindo com a instituição da chamada "Empresa Individual de Responsabilidade Limitada", a EIRELI, pela Lei n" 12.441/2011, já debatida aqui nesta casa.

Embora eu não seja propriamente contra a figura da ElRELI, eu acho que algumas questões acabaram por dificultar a sua aplicação.

Primeiro, pela imposição para a sua constituição de um capital integralizado (que a lei equivocadamente chama de capital social) não inferior a 100 vezes o maior salário-mínimo vigente no País, valor esse que me pareceu um pouco excessivo e que pode inibir a escolha daquele tipo societário por empresários com menor liquidez.

E, sobretudo, pela impossibilidade de sua utilização por parte de pessoas jurídicas, como acabou ficando normatizado pelo Departamento Nacional do

Registro do Comércio (DNRC) após longa polêmica acerca da exegese da Lei n012.441, que acabou por limitar sobremaneira a utilização das ElRELI's.

Acredito assim que a introdução da sociedade limitada unipessoal em nosso ordenamento jurídico permitirá que Pessoas Jurídicas constituam tais sociedades, corrigindo a distorção que acabou sendo causada no caso das ElRELls, como aconteceu em Portugal, de onde surgiu a inspiração para a criação das sociedades unipessoais conforme se depreende da Justificação do referido projeto de lei. Em Portugal, com a criação das sociedades unipessoais, forma semelhante porém mais flexível que as ElRELI's, estas acabaram em desuso.

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não seja o mais preciso para uma entidade titulada por apenas uma pessoa, seja ela fisica ou jurídica, já que sociedade pressupõe um coletivo. Mas nada que afete materialmente o conteúdo do projeto em tramitação, já que a forma como a Sociedade Limitada Unipessoal se encontra regulamentada na redação do projeto de lei me pareceu satisfatória e,nesse diapasão, acredito que poderá efetivamente dispensar a figura do sócio com participação simbólica no caso de uma sociedade constituída por uma pessoa jurídica (que vulgarmente é denominado como "sócio laranja"), coisa que a EIRELI não conseguiu.

Se aprovada a pertinência da proposta, pediria que seja a mesma convolada em indicação, nesse caso encaminhando à Comissão Permanente de Direito Empresarial para a designação de um relator para o estudo e acompanhamento do projeto de lei.

Muito obrigado e boa noite a todos.

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SE-924/20 12 Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2012. Prezado Consócio,

Referência: Indicação n° 075/2012, de autoria do consócio Dr. Luiz Otávio P. Vill ela, sobre "Projeto de Lei n" 96/2012, que visa à reforma do Código Civil na parte do Direito de Empresa objetivando a criação de nova figurasocietária".

Comunicamos que o Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros decidiu submeter à Comissão Permanente de Direito Empresarial a Indicação em referência.

Lembramos que, na f0!IDa do .Regimento Interno, em seu artigo 30 § 2°, o prazo para apresentação do parecer é de 30 (trinta) dias, e que deve ser precedido de ementa e encerrado com conclusões, .em cópia impressa e, se possível, também, por meio virtual.

Reiteramos as expressões de estima e consideração.'

Exmo. Sr.

Dr. Paulo Moraes Penalva Santos

DD. Presidente da Comissão Permanente de Direito Empresarial Rua da Assembléia, 10/38° Andar