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Academic year: 2021

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(1)

Boletim de

Pesquisa

03

e Desenvolvimento

ISSN 0101 – 9805 Dezembro, 2001

Desempenho Produtivo de

Cultivares Comerciais e

Pré-Comerciais de Milho em

Três Municípios da Região

Amazônica

4

(2)

República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso Presidente

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Marcus Vinícius Pratini de Moraes

Ministro

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Conselho de Administração

Márcio Fontes de Almeida Presidente

Alberto Duque Portugal Vice-Presidente Dietrich Gerhard Quast José Honório Acarini Sérgio Fausto

Urbano Campos Ribeiral Membros

Diretoria–Executiva da Embrapa Alberto Duque Portugal

Diretor-Presidente

Dante Daniel Giacomelli Scolari Bonifácio

José Roberto Rodrigues Peres Diretores-Executivos

Embrapa Roraima

Eduardo Alberto Vilela Morales Chefe Geral

Francisco Joaci de Freitas Luz

Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento Rosivalda Duarte de Castro

Chefe Adjunta de Administração

(3)

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agroflorestal de Roraima Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ISSN 0101 – 9805 Dezembro, 2001

Boletim de

Pesquisa

e Desenvolvimento

03

Desempenho Produtivo de

Cultivares Comerciais e

Pré-Comerciais de Milho em Três

Municípios da Região Amazônica

Pedro Hélio Estevam Ribeiro André Rostand Ramalho

Francisco Ronaldo Sarmanho de Souza Oswaldo Marques Gomes Júnior

Boa Vista, Roraima 2001

(4)

Exemplares desta publicação podem ser obtidos na: Embrapa Roraima

Rod. BR-174 Km 08 - Distrito Industrial Boa Vista-RR Caixa Postal 133 69301-970 - Boa Vista - RR Telefax: (095) 626.7018 e_mail: sac@cpafrr.embrapa.br www.cpafrr.embrapa.br Comitê de publicações:

Presidente: Daniel Gianluppi

Secretária-Executiva: Maria Lucilene Dantas de Matos Membros: Antônio Carlos Centeno Cordeiro

Haron Abrahim Magalhães Xaud Ramayana Menezes Braga

Editoração: Maria Lucilene Dantas de Matos

Normalização Bibliográfica: Maria José Borges Padilha

7

RIBEIRO, P.H.E.; SOUZA, J.C. de; RAMALHO, A.R; SOUZA, F.R.S. de. Desempenho Produtivo de Cultivares Comerciais e Pré-Comerciais de Milho em Três Municípios da Região Amazônica. Boa Vista: Embrapa Roraima, 2001. 38p. (Embrapa Roraima. Boletim de Pesquisa, 3)

ISSN 0101-9805

• Milho – Desempenho produtivo. 2. Brasil. 3. Região Amazônica.

633.1509811

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Sumário

Resumo...4 Abstract...7 Introdução...10 Material e Métodos...13 Resultados e Discussão...18 Conclusões...35 Referências Bibliográficas...35 8

(6)

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

(7)

Desempenho Produtivo de

Cultivares Comerciais e

Pré-Comerciais de Milho em Três

Municípios da Região Amazônica

Pedro Hélio Estevam Ribeiro1

André Rostand Ramalho2

Francisco Ronaldo Sarmanho de Souza3

Oswaldo Marques Gomes Júnior4

Resumo

Com a expansão da área cultivada com grãos na Amazônia, tem-se criado uma grande expectativa no que diz respeito a obtenção e recomendação de cultivares. Neste sentido as atenções estão voltadas para materiais competitivos em termos de desempenho produtivo e que apresente melhor estabilidades possível. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho produtivo de cultivares pré-comerciais e pré-comerciais de milho em três estados da região Norte, Rondônia, Pará e Roraima. Foram avaliadas 24 cultivares comerciais e 6 pré-comerciais de milho em três 1 Pesquisador Dr. Melhoramento de Plantas Embrapa-Roraima BR- 174 Km 8, Boa

Vista-RR, CEP: 69301-970, pesteavm@cpafrr.embrapa.br

2 Pesquisador MsC. Melhoramento de Plantas Embrapa-Rondônia, rostand@cpafro.embrapa.br

3 Pesquisador MsC. Melhoramento de Plantas Embrapa-Amazônia Oriental, Cx.P 48,

CEP: 66095-100

4 Pesquisador Dr. Melhoramento de Plantas Aventis Seed, Cx.P. 1205, Uberlândia,

CEP: 38400-434

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municípios da região Norte. Em Vilhena no Estado de Rondônia, Paragominas no Estado do Pará e Boa Vista em Roraima. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso com duas repetições. As parcelas foram constituídas de uma linha de 5m espaçadas de 0,90m com 0,20m entre plantes, com cinco plantas por metro após o desbaste, que foi

realizado quando as plantas apresentavam em torno de 4 a 5 folhas abertas. Os sistemas de cultivo foram de acordo com cada local de condução dos experimentos. Observou-se efeito significativo para fonte de variação cultivar, local e para

interação cultivares x locais para os caracteres ‘floração masculina, altura de planta e de espigas e peso de espigas despalhadas. A maior estimativa média para peso de espigas despalhadas, foi obtida no Estado do Pará e a menor em Rondônia, onde observou-se que as cultivares não diferiram estatisticamente entre si pelo teste f. As cultivares com maior rendimento de peso de espigas despalhadas foram o híbrido simples C-333B e o híbrido triplo HT 96-1-98. Sendo o híbrido triplo o que apresentou também maior estabilidade fenotípica. Os resultados permitem concluir ser possível identificar cultivares de elevado potencial produtivo e boa estabilidade fenotípica para utilização nas regiões produtoras de grãos dos estados estados do Pará, Rondônia e Roraima.

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Desempenho Produtivo de

Cultivares Comerciais e

Pré-Comerciais de Milho em Três

Municípios da Região Amazônica

Pedro Hélio Estevam Ribeiro1

André Rostand Ramalho2

Francisco Ronaldo Sarmanho de Souza3

Oswaldo Marques Gomes Júnior4

Abstract

1 Pesquisador Dr. Melhoramento de Plantas Embrapa-Roraima BR- 174 Km 8, Boa

Vista-RR, CEP: 69301-970, pesteavm@cpafrr.embrapa.br

2 Pesquisador MsC. Melhoramento de Plantas Embrapa-Rondônia, rostand@cpafro.embrapa.br

3 Pesquisador MsC. Melhoramento de Plantas Embrapa-Amazônia Oriental, Cx.P 48,

CEP: 66095-100

4 Pesquisador Dr. Melhoramento de Plantas Aventis Seed, Cx.P. 1205, Uberlândia,

CEP: 38400-434

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Introdução

Estima-se que nos estados que compõem a Amazônia legal (Quadro 1)1, as áreas de florestas alteradas e áreas de

cerrado somadas totalizam 146,7 milhões de hectares. Resultados de pesquisas têm demostrado que nos solos destas áreas é possível a exploração agrícola com cultivo de grãos, desde que devidamente bem manejados, corrigidos e fertilizados (Sanches, 1984; El-Husny, Andrade e Meyer, 1988; Souza, et al., 1999; Ribeiro, Ramalho e Souza, 2000). Todavia, a expansão da exploração agrícola com cultivo de grãos, tem se verificado mais nas regiões de solo de cerrado, cuja área é em torno de 95,2 milhões de hectares. Deste total 12,9 milhões de hectares estão distribuídos entre os estados do Pará (5,8), Rondônia (3,2) e Roraima (3,9), sendo os Estados do Mato Grasso e Tocantins os maiores detentores de área de cerrado da Amazônia legal.

A produção de grãos na Amazônia legal teve um crescimento acentuado nos últimos 15 anos, principalmente devido ao baixo custo da terra, a validação de tecnologias para áreas de cerrado de baixa latitude e baixa altitude e aos incentivos dos governos estaduais voltados a essa atividade. As estimativas indicam que nessa região a área explorada com cultivo de 1 Adaptado de Emeleocípio B. de Andrade e Adilson Serrão (impresso A

PRODUÇÃO DE GRÃOS NA AMAZÔNIA) 13

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grãos (Arroz, Feijão, Milho e Soja) está em torno de 5,276 milhões de hectare com produção aproximada de 11.654 milhões de toneladas (Quadro 2)1. Nos Estados do Pará,

Rondônia e Roraima são cultivados com grãos em torno de 939 mil hectares, o que representa 10% da área total de cerrado desses estados. Considerando-se tanto a área já cultivada como a área potencialmente a ser explorada nesses três estado, tem-se um cenário bastante promissor em termos de agronegócio. Vale salientar também, que o maior

crescimento no que diz respeito a produção e área plantada nos últimos cinco anos, tem-se verificado com as culturas de soja e milho. Isto em virtude do mercado garantido para esses dois cereais, principalmente a soja para exportação, bem como a complementariedade entre essas duas culturas em cultivos rotacionais.

O crescimento observado na área cultivada com a cultura do milho, nos Estados do Pará, Rondônia e Roraima, tem refletido na demanda por sementes de cultivares adaptadas às condições edafoclimáticas da região. Via de regra, as cultivares disponíveis no mercado, principalmente híbridos, são desenvolvidas, avaliadas e recomendadas com base nas condições de cultivo dos grandes centro produtores de grãos, como as regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste do país. Nestas regiões as condições de solo e clima são bem

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distintas das encontradas nos estados da região Amazônica. Essas diferenças, principalmente climáticas, pode ocasionar a ocorrência de interação genótipos x ambientes. Essa

interação dar-se quando não há comportamento coincidente das cultivares nas diferentes condições ambientais

(Vencovsky e Barriga, 1992 e Ramalho, Santos e Zimmermann, 1993).

Mesmo considerando apenas os Estados do Pará, Rondônia e Roraima verifica-se uma acentuada diversificação nos sistemas de cultivo do milho. Entre estes estados pode ser observadas variações de solo, regime pluviométrico e

tempera dentre outras. Neste estados, a época de semeadura dá uma idéia da diversificação nas práticas de cultivo, já que a época recomendada para a semeadura do milho vai de abril a junho em Roraima, de setembro a dezembro em Rondônia e de novembro a fevereiro no Pará. Decorrente dessa diversidade ambiental em que o milho e regularmente cultivado, entre ou mesmo dentro de uma mesma região, é esperado conforme já comentado, a ocorrência de interação de genótipos x ambientes. Como essa interação tem reflexo direto na seleção e recomendação de genótipos, tem-se que buscar alternativas que minimizem seus efeitos, e uma prática que está se tornado cada vez mais usada na cultura do milho, é a regionalização das avaliações dos genótipos como forma

(13)

de atenuar os efeitos da interação e pró maximizar seus efeitos. Sendo assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento agronômico de cultivares comerciais e pré-comerciais de milho em três estados da região Norte do Brasil.

Material e Métodos

Foram avaliadas 30 cultivares comerciais e pré-comerciais de milho, sendo 9 híbridos simples, 11 híbridos triplos e 6

híbridos duplos cedidos pela empresa Aventis Seed e mais quatro híbridos simples de diferentes empresas, C-333B, P30F80, TORK e XL-357. Vale salientar que esses quatro híbridos comerciais além de serem bastante comercializados nas regiões produtoras de grãos, são também os mais

cultivados na região Norte.Os experimentos foram conduzidos em solos de cerrado de três municípios da região Norte. Em Vilhena no Estado de Rondônia, Paragominas no Estado do Pará e Boa Vista em Roraima. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso com duas repetições. As parcelas foram constituídas de uma linha de 5m espaçadas de 0,90m com 0,20m entre plantes, com cinco plantas por metro após o desbaste, que foi realizado quando as plantas apresentavam em torno de 4 a 5 folhas abertas.

(14)

Os sistemas de cultivo foram de acordo com cada local de condução dos experimentos. Em Rondônia a semeadura deu-se em 24-11-1999 cuja adubação de badeu-se foi de 500Kg/ha da formulação 02-18-18+ 0,4Zn, mais 50Kg/ha de FTE BR-12. A adubação de cobertura, realizada quando as plantas

apresentavam de 10-12 folhas abertas, foi de 57Kg/ha de nitrogênio na forma de Uréia. O experimento conduzido no Pará foi instalado em 01/03/2000 e a adubação constou de 300 kg/ha da formulação comercial 10-28-20+0,4Zn. Em cobertura foram utilizados 80 kg/ha de N na forma de uréia, aplicados quando as plantas apresentavam em torno de 10-12 folhas abertas. Em Roraima, o experimento foi instalado em 08/06/2000. A adubação de planto constou de 400 kg/ha da formulação 10-20-20+0,4Zn e em cobertura foram

aplicados 80 kg/ha de N, parcelados em duas aplicações iguais. A primeira deu-se com sulfato de amônia quando as plantas apresentavam em torno de 6 folhas abertas, e a segunda aplicação foi realizada com uréia quando as plantas apresentavam em torno de 12 folhas abertas.

Foram avaliados os caracteres: dias decorridos da

germinação à floração masculina (FLOM), altura de planta (ALTP) e de espigas (ALTE) e peso de espigas despalhadas (PESD). Para o caráter peso de espigas despalhadas fez-se correção para umidade de 13% e estande ideal de 25 plantas/

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parcela por meio de covariância, utilizando-se os

procedimentos apresentado por Vencovsky e Barriga, (1992). Inicialmente foram realizadas as análises de variâncias para cada local, e com as médias de cada local fez-se a análise conjunta considerando os três locais conforme procedimento apresentado por Ramalho, Ferreira e Oliveira (2000). As análises de variâncias foram realizadas utilizando-se o Software SISVAR (Ferreira e Zambalde, 1997). Na

discriminação das estimativas das médias entre as cultivares foi aplicado o teste de Scott Knott, (1974) a 5% de

probabilidade. Para o cálculo das estimativas dos parâmetros da análise de variância considerando os três locais utilizou-se o seguinte modelo:

Yij = µ + Gi + Aj + GAij + R/Ajk +

ijk _

E

Em que

Yijé a observação da variável Y na k-ésima repetição da

i-ésima cultivar no j-ésimo ambiente;

µ é a média geral;

Gj é o efeito da i-ésima cultivar, com i= 1, 2, ....,10;

Aj é o efeito do jésimo ambiente, com j= 1, 2, 3;

GAij é o efeito da interação da i-ésima cultivar com o

j-ésimo ambiente;

(16)

R/Ajk é o efeito da k-ésima repetição dentro do j-ésimo

ambiente, com k=1, 2, ...,5 e

ijk _

E

é o erro médio aleatório associado a Yijk

observação.

Adicionalmente as análises de variância e aos testes de médias utilizados, realizou-se um estudo buscando verificar quais as cultivares que apresentam maior estabilidade. Para isto, utilizou-se o método proposto por Annicchiaricho (1992), através do qual estima-se um índice denominado de índice de confiança (reliability index), que tem como característica o fato de possibilitar a recomendação de uma cultivar considerando o risco de esta apresentar desempenho abaixo de um dado padrão, como por exemplo, a média geral. Para a estimativa do índice de confiança, as médias das cultivares em cada ambiente são primeiramente expressas em termos de percentagens da média do ambiente. Então a média e a estabilidade de uma cultivar “i” são computadas como a média “yj” e o desvio padrão “Si” de sua percentagem nos

diferentes ambientes. O índice de confiança “Ii” é

representado pela estimativa do menor valor de produção expressa como percentagem da média dos ambientes, e é obtido com a probabilidade (1-α) para a adoção da cultivar “i”.

(17)

Sendo assim, Ii = Yi – Z(1-α)Si. Em que, Z(1-α) é a

percentagem da distribuição normal padronizada, para a qual a função de distribuição cumulativa tem valor de (1-α). Na ausência de informações claras para escolha do valor de α

(risco presumível) o autor sugere como razoável um nível de 0,25, ou seja uma probabilidade de 75%.

Resultados e Discussão

Nas tabelas 1, 2 e 3 são apresentados os resumos das análises de variância para cada local. Observa-se que para a fonte de variação cultivar em Rondônia (Tabela 1) não se verificou efeito significativo, pelo teste f a 5% de

probabilidade, apenas para peso de espigas despalhadas. No experimento realizado no Pará (Tabela 2) verificou-se o inverso do observado em Rondônia, ou seja, houve efeito significativo somente para o caráter peso de espigas despalhadas. Já em Roraima, a diferença estatística entre cultivares foi verificada para todas as características. As estimativas do coeficiente de variação, que expressa a precisão experimental, apresentaram valores que indicam média precisão, para o caso de peso de espigas

despalhadas, e boa precisão para as demais características segundo os critérios de classificação apresentado por

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Scapim, Carvalho e Cruz (1985). Conforme já mencionado em materiais e métodos, o número de repetições nos

experimentos foi de apenas duas, isto pode ter contribuído para que a precisão para peso de espigas despalhadas tenha sido média, e que de certa forma isso tenha influenciado na discriminação das médias, principalmente no caso de Rondônia. Pois é sabido que quanto maior o número de repetições, melhor as estimativas das médias, uma vez que o erro padrão da média é função do desvio padrão do erro experimental e do número de repetições. Desta forma, tem-se que um maior número de repetições possibilitaria melhores estimativas do erro experimental, melhorando

consequentemente a precisão das estimativas das médias e do poder dos testes estatísticos (Cruz e Regazzi, 1994 e Ramalho, Ferreira e Oliveira, 2000).

Após ter sido realizadas as análises de variâncias individuais, e ter se verificado que não houve problemas de

homogeneidade de variância do erro, foram realizadas as análises conjuntas envolvendo as médias dos três locais (Tabela 4). Considerando-se a significância de 1% ou 5% de probabilidade pelo teste f, verificou-se efeito significativo para as fontes de variação, Cultivares, Locais e para interação Cultivares x Locais, donde depreende-se principalmente que o desempenho médio dos cultivares variou em função do local.

(19)

Nas Tabelas 5 e 6 são apresentadas as médias por local e conjunta para todas as características avaliadas. Conforme acima mencionado verificou-se diferenças significativas para fonte de variação local. Essa diferença pode ser observada comparando-se as estimativas das médias por local, onde nota-se que o teste de Scot Knott discrimina os três locais para todas as características. Para o caráter peso de espigas despalhadas (Tabela 6), por exemplo, a maior estimativa da média foi obtida no experimento conduzido em Altamira no Pará, e a menor estimativa da média foi em Roraima. Observa-se ainda que a maior discrepância para essa

característica, entre as médias individuais (máxima e mínima) foram obtidas no Pará e em Roraima.

Embora este trabalho tenha sido conduzido sem a pretensão de comparar os diferentes grupos de cultivares: híbridos simples (HS), híbridos triplos (HT) e híbridos duplos (HD), foram estimadas as médias de cada um deles considerando-se apenas as cultivares pré-comerciais. Uma quarta média foi obtida para os híbridos comerciais (HC) , sendo assim, foram obtidas as médias para o grupo dos sete HS=7615 kg/ha, dos onze HT=7822 kg/ha, dos seis HD=8306 kg/ha e por fim dos seis HC=9485kg/ha. Observa-se aí que a maior estimativa da média entre os grupos de cultivares, HS, HT e HD foi obtida

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com os HD, enquanto que as médias dos grupos dos HS e HT foram muito semelhantes.

Comparando as estimativas das médias dos quatro grupos verifica-se que os híbridos comerciais foram os mais

produtivos. Observe que este grupo é composto somente por HS, os quais foram os menos produtivos na comparação entre grupo de cultivares. Isto pode ser explicado tendo em vista que foram escolhidos os cultivares comerciais com melhor desempenho produtivo na região. No entanto, considerando as médias por cultivares verifica-se que, na média dos três ambientes, as maiores estimativas de peso de espigas despalhadas foram obtidas com o híbrido simples C-333B e o híbridos triplo HT 96-1-98, os quais são

estatisticamente iguais entre si pelo teste de Scott Knott. O índice de confiança (reliability index) proposto por Annicchiarico (1992) tem sido utilizado no estudo de

estabilidade para a recomendação de cultivares. Este índice (Ii), tem como característica o fato de possibilitar a

recomendação de uma cultivar considerando o risco de esta apresentar desempenho abaixo de um dado padrão, como por exemplo, a média geral. A probabilidade de insucesso será tanto menor quanto maior for esse índice. No Brasil esta metodologia já foi utilizada em outras oportunidades

(21)

(Gonsalves, 1997; Ribeiro, Ramalho e Ferreira, 2000). Dentre as cultivares avaliadas o híbrido triplo HT 96-1-98, além de estar entre as duas cultivares com maior rendimento de espigas, apresentou maior estimativa de (Ii) 117%, ou seja, apresenta o menor risco de adoção considerando os ambientes utilizados neste estudo (TABELA 7).

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QUADRO 1. Áreas alteradas de florestas e de cerrados na Amazônia Legal. 1996 (Em milhões de hectares)

Estados Florestas Total Alterada % Cerrados Total Munic. Total (Alter + Cer) Acre 15,4 1,3 8,44 0 0 1,3 Amapá 13,2 0,2 1,51 0,93 2 1,1 Amazonas 156,1 2,7 1,73 0,14 1 2,8 Maranhão 15,5 9,9 63,9 14,0 55 23,9 Mato Grosso 58,5 11,9 20,3 42,2 53 54,1 Pará 121,8 17,6 14,5 5,8 10 23,4 Rondônia 22,4 4,9 21,9 3,2 12 8,1 Roraima 18,8 0,5 2,2 3,9 2 4,4 Tocantins 2,1 2,1 100 25,0 74 27,5 Total 423,8 51,5 12,0 95,2 209 146,7

Fonte : Feanrside, 1997; INPE, 1997 e Pereira et al. 1997

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QUADRO 2. Produção de grãos na Amazônia Legal na safra 1997/98. ( x 1000 toneladas e 1000 hectares)

Grãos Unidade Brasil Estados da Amazônia Legal

MA MT PA RO RR TO TOTAL Área (há) 11.598,5 304,2 162,1 313,9 144,4 13,5 55,2 993,3 Milho Produção (t) 31.520,5 209,9 560,9 568,2 264,3 16,2 97,4 1.719,9 Produti (kg/ha) 2.717 690 3.460 1.810 1.830 1.200 1.764 1.728 Área (há) 3.204,1 435,3 428,0 203,4 111,4 15,7 131,5 1.325,3 Arroz Produção (t) 8.510,6 587,7 1.018,6 292,9 188,3 49,6 348,5 2.485,6 Produti (kg/ha) 2.656 1.350 2.380 1.440 1.690 3.159 2.650 1.875 Área (há) 3.958,8 99,5 18,4 34,4 94,2 2,1 3,3 251,9 Feijão Produção (t) 2.263,2 35,8 11,7 18,2 67,8 0,6 1,2 135,3 Produti (kg/ha) 572 359,7 636 529 720 286 364 537 Área (há) 13.175,9 144,0 2.514,8 1,6 4,7 - 40,1 2.705,2 Soja Produção (t) 31.355,6 302,4 6.915,7 3,2 14,1 - 80,2 7.315,6 Produti (kg/ha) 2.380 2.094 2.750 2.000 3.000 - 2.000 2.704 Total Área (há) 31.937,3 983 3.123,3 553,3 354,7 31,3 230,1 5.275,7 Produção (t) 73.649,9 1.136 8.506,9 882,5 534,5 66,4 527,3 11.653,6 Fonte: Conjuntura Econômica. V.10, 1998

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TABELA 1. Resumo da análise de variância para peso de espigas despalhadas (PESD) em kg/ha, número de dias para floração masculina (FLOM), altura de planta (ALTP) e de espiga (ALTE) em cm de cultivares comerciais e pré-comerciais de milho no Estado de Rondônia, 2001.

FONTES DE VARIAÇÃO G.L. QUADRADOS MÉDIOS PESD Pr>Fc FLOM Pr>Fc ALTP Pr>Fc ALTE Pr>Fc Cultivares 29 139025,19 0,5051 5,54 0,0000 274,78 0,0000 210,20 0,0000 Repetição 1 114756,27 0,7723 13,07 0,0013 1904,07 0,0000 673,35 0,0001 Erro 29 1345448,85 1,03 56,58 30,52 C.V.(%) 16,47 1,73 3,27 4,75 Média 7040,90 58,80 229,93 116,38 6

(25)

TABELA 2. Resumo da análise de variância para peso de espigas despalhadas (PESD) em kg/ha, número de dias para floração masculina (FLOM), altura de planta (ALTP) e de espiga (ALTE) em cm de cultivares comerciais e pré-comerciais de milho no Estado do Pará, 2001.

FONTES DE VARIAÇÃO G.L.

QUADRADOS MÉDIOS

PESD Pr>Fc FLOM Pr>Fc ALTP Pr>Fc ALTE Pr>Fc Cultivares 29 9998101,12 0,0000 1,85 0,9355 218,98 0,5150 178,48 0,1356 Repetição 1 5762280,60 0,1134 7,35 0,1453 40,02 0,6743 62,17 0,4743 Erro 29 2162277,94 3,28 222,08 118,02 C.V.(%) 15,00 3,89 6,81 9,66 Média 9803,10 46,62 218,68 112,42 7

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TABELA 3. Resumo da análise de variância para peso de espigas despalhadas (PESD) em kg/ha, número de dias para floração masculina (FLOM), altura de planta (ALTP) e de espiga (ALTE) em cm de cultivares comerciais e pré-comerciais de milho no Estado de Roraima, 2001.

FONTES DE VARIAÇÃO G.L. QUADRADOS MÉDIOS PESD Pr>Fc FLOM Pr>Fc ALTP Pr>Fc ALTE Pr>Fc Cultivares 29 5806962,64 0,0000 4,87 0,0000 641,67 0,0001 410,27 0,0002 Repetição 1 7272505,35 0,5461 0,15 0,6875 260,42 0,1956 38,40 0,5461 Erro 29 1509462,93 0,91 148,42 102,95 C.V.(%) 15,75 1,96 5,08 7,81 Média 7799,12 48,65 240,02 129,93 8

(27)

TABELA 4. Resumo da análise de variância conjunta para peso de espigas despalhadas (PESD) em kg/ha, número de dias para floração masculina (FLOM), altura de planta (ALTP) e de espiga (ALTE) em cm de cultivares comerciais e pré-comerciais de milho em três estados da Norte, 2001.

FONTES DE VARIAÇÃO G.L.

QUADRADOS MÉDIOS

PESD Pr>Fc FLOM Pr>Fc ALTP Pr>Fc ALTE Pr>Fc Cultivares (C) 29 8822170,36 0,0000 7,28 0,0000 473,00 0,0000 344,31 0,0000 Locais (L) 2 122205905,54 0,0000 2555,90 0,0000 6833.47 0,0000 5061,71 0,0000 C x L 58 4160959,29 0,0001 2,49 0,0653 331,22 0,0002 227,32 0,0000 Repetição/L 3 4383180,74 0,0558 6,86 0,0110 734,83 0,0025 257,92 0,0317 Erro 87 1672396,91 1,74 142,36 83,83 C.V.(%) 15,74 2,57 5,20 7,66 Média 8214,37 51,36 229,54 119,58 9

(28)

TABELA 5. Médias por local e conjunta de altura de planta e altura de espiga (cm) de cultivares comerciais e pré-comerciais de milho avaliadas nos Estados de Rondônia-RO, Pará-PA e Roraima-RR, 2001.

CULTIVARES MÉDIAS DE ALTURA DE PLANTA1 MÉDIAS DE ALTURA DE ESPIGAS1

RO PA RR MÉDIA RO PA RR MÉDIA A 2555* HS 213 a 217 a 210 a 213 a 97 a 117 a 110 a 108 a A 2662* HS 241 b 235 a 255 b 243 b 132 c 128 a 132 a 130 b HS 34526 HS 220 a 208 a 255 b 228 b 115 b 106 a 139 b 120 b HS 58-2-96 HS 244 b 210 a 263 b 239 b 115 b 103 a 131 a 116 a HS 49-1-97 HS 238 b 217 a 212 a 222 a 122 c 106 a 116 a 115 a HS 6-3-97 HS 243 b 217 a 263 b 241 b 124 c 110 a 143 b 126 b HS 44-1-98 HS 245 b 214 a 260 b 240 b 110 a 103 a 122 a 111 a HS 63-1-98 HS 222 a 220 a 206 a 216 a 115 b 111 a 114 a 113 a HS 73-1-98 HS 244 b 207 a 255 b 235 b 130 c 105 a 151 b 128 b AX 3575 HT 244 b 212 a 249 b 235 b 124 c 108 a 125 a 119 a AX 3663 HT 231 b 205 a 247 b 228 b 118 b 89 a 140 b 116 a AX 3776 HT 225 a 222 a 220 a 222 a 105 a 114 a 110 a 110 a HT 6-1-97 HT 235 b 219 a 232 a 228 b 115 b 111 a 138 b 121 b HT 40-2-97 HT 235 b 223 a 240 b 233 b 124 c 116 a 130 a 123 b HT 66-2-97 HT 232 b 231 a 234 a 232 b 126 c 128 a 122 a 125 b HT 31-1-98 HT 235 b 253 a 253 b 247 b 124 c 136 a 131 a 130 b

CULTIVARES MÉDIAS DE ALTURA DE PLANTA1 MÉDIAS DE ALTURA DE ESPIGAS1

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RO PA RR MÉDIA RO PA RR MÉDIA HT 36-1-98 HT 226 a 218 a 260 b 235 b 117 b 113 a 156 b 129 b HT 87-1-98 HT 225 a 216 a 251 b 230 b 126 c 114 a 140 b 127 b HT 96-1-98 HT 228 a 211 a 258 b 232 b 115 b 110 a 150 b 125 b HT 98-1-98 HT 240 b 229 a 245 b 238 b 124 c 121 a 126 a 124 b AX 4646 HD 233 b 223 a 253 b 236 b 126 c 111 a 158 b 131 b MTL 9877 HD 234 b 202 a 220 a 218 a 107 a 107 a 115 a 110 a HD 11-2-97 HD 243 b 210 a 232 a 228 b 123 c 106 a 123 a 117 a HD 56-1-98 HD 218 a 225 a 250 b 231 b 103 a 123 a 138 b 121 b HD 70-2-98 HD 234 b 220 a 235 a 230 b 134 c 115 a 143 b 130 b HD 72-2-98 HD 239 b 207 a 262 b 236 b 119 b 105 a 145 b 123 b C 333B* HS 217 a 231 a 222 a 223 a 102 a 122 a 115 a 113 a P30F80* HS 216 a 221 a 226 a 221 a 105 a 102 a 115 a 107 a TORK* HS 208 a 217 a 214 a 213 a 100 a 122 a 111 a 111 a XL 357* HS 201 a 229 a 225 a 218 a 101 a 117 a 115 a 111 a MÉDIA 230 B 219 A 240 C 230 116 B 112 A 130 C 120 MÁXIMO 245 253 263 247 134 136 158 131 MÍNIMO 201 202 206 213 97 89 110 107

1Letras minúsculas discriminam as médias entre as cultivares e letras maiúsculas discriminam as médias entre os locais a 5% de

probabilidade pelo teste de Scott Knott; HS=Híbrido simples, HT=híbrido triplo, HD=híbrido duplo e *=cultivares comerciais

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TABELA 6. Médias por local e conjunta para número de dias para floração masculina e de peso de espigas despalhadas (kg/ha) de cultivares comerciais e pré-comerciais de milho avaliadas nos Estados de Rondônia-RO, Pará-PA e Roraima-RR, 2001.

CULTIVARES MÉDIAS DE FLORAÇÃO MASCULINA1

MÉDIAS DE PESO DE ESPIGAS DESPALHADAS (kg/ha)1 RO PA RR MÉDIA RO PA RR MÉDIA A 2555* HS 56 a 46 a 47 a 50 a 6537 a 12771 d 6778 b 8695 b A 2662* HS 60 b 47 a 51 b 52 c 8154 a 11246 c 8357 c 9252 b HS 34526 HS 59 b 46 a 49 b 51 b 6116 a 13150 d 8811 c 9359 b HS 58-2-96 HS 59 a 48 a 48 a 51 b 6236 a 11200 c 8528 c 8655 b HS 49-1-97 HS 57 a 46 a 50 b 51 b 6003 a 8240 b 7477 b 7240 a HS 6-3-97 HS 61 c 48 a 50 b 53 c 6337 a 6336 a 8376 c 7016 a HS 44-1-98 HS 58 a 47 a 49 b 51 b 6659 a 8288 b 9959 c 8302 b HS 63-1-98 HS 62 c 47 a 50 b 53 c 5573 a 7830 b 3079 a 5494 a HS 73-1-98 HS 63 c 48 a 52 b 54 c 6780 a 9143 b 5794 a 7239 a AX 3575 HT 60 b 45 a 50 b 52 b 7502 a 8696 b 7458 b 7885 a AX 3663 HT 58 a 48 a 51 b 52 c 6671 a 10356 c 5054 a 7360 a AX 3776 HT 59 b 46 a 49 b 51 b 6901 a 10969 c 7265 b 8378 b HT 6-1-97 HT 59 b 47 a 50 b 52 c 6761 a 8304 b 7512 b 7525 a HT 40-2-97 HT 60 b 47 a 49 b 52 c 6487 a 9522 c 9505 c 8505 b HT 66-2-97 HT 61 c 47 a 49 b 52 c 6559 a 6203 a 7803 b 6855 a HT 31-1-98 HT 59 a 49 a 51 b 53 c 8251 a 5158 a 7353 b 6921 a 12

(31)

CULTIVARES MÉDIAS DE FLORAÇÃO MASCULINA1

MÉDIAS DE PESO DE ESPIGAS DESPALHADAS (kg/ha)1 RO PA RR MÉDIA RO PA RR MÉDIA HT 36-1-98 HT 60 b 45 a 50 b 52 b 8204 a 9722 c 7380 b 8435 b HT 87-1-98 HT 61 c 48 a 50 b 53 c 6280 a 6601 a 6327 b 6403 a HT 96-1-98 HT 60 b 47 a 48 a 51 b 8553 a 12175 d 10281 c 10336 c HT 98-1-98 HT 57 a 46 a 49 b 51 b 7450 a 9912 c 5960 a 7774 a AX 4646 HD 60 b 46 a 48 a 51 b 7801 a 10180 c 8729 c 8903 b MTL 9877 HD 58 a 47 a 47 a 50 a 6939 a 10308 c 5627 a 7624 a HD 11-2-97 HD 59 a 46 a 49 b 51 b 6042 a 8590 b 8150 c 7594 a HD 56-1-98 HD 60 b 46 a 47 a 51 b 6900 a 10116 c 10031 c 9016 b HD 70-2-98 HD 59 b 49 a 48 a 52 c 7003 a 8850 b 8418 c 8090 a HD 72-2-98 HD 57 a 46 a 48 a 50 a 6973 a 10283 c 8579 c 8611 b C 333B* HS 58 a 47 a 47 a 50 a 7582 a 15015 d 11561 c 11386 c P30F80* HS 58 a 47 a 49 b 51 b 8688 a 12830 d 7529 b 9682 b TORK* HS 57 a 47 a 47 a 50 a 8029 a 11958 d 8753 c 9580 b XL 357* HS 56 a 46 a 46 a 49 a 7263 a 10148 c 7547 b 8319 b MÉDIA 59 C 47 A 49 B 51 7041 A 9803 C 7799 B 8214 MÁXIMA 63 49 52 54 8688 15015 11561 11386 MÍNIMA 56 45 46 49 5573 5158 3079 5494

1Letras minúsculas discriminam as médias entre as cultivares e letras maiúsculas discriminam as médias entre os locais a 5%

de probabilidade pelo teste de Scott Knott; HS=Híbrido simples, HT=híbrido triplo, HD=híbrido duplo e *=cultivares comerciais

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TABELA 7. Estabilidade segundo o índice de confiança de (reliability index) de Annicchiarico (1992) para peso de espigas despalhadas (PESD) em kg/ha, número de dias para floração masculina (FLOM), altura de planta (ALTP) e altura de espiga (ALTE) de cultivares comerciais e pré-comerciais de milho avaliados em Rondônia, Pará e Roraima, 2001.

ÍNDICE DE CONFIANÇA (Ii)

CULTIVARES TIPO PESD FLOM ALTP ALTE A 2555* HS 64.66 93.58 86.73 75.42 A 2662* HS 104.80 98.83 87.01 78.29 HS 34526 HS 72.37 97.70 80.18 74.89 HS 58-2-96 HS 81.63 96.54 91.86 92.05 HS 49-1-97 HS 77.70 94.23 93.12 87.34 HS 6-3-97 HS 51.97 101.69 96.12 90.31 HS 44-1-98 HS 65.13 97.68 82.76 86.55 HS 63-1-98 HS 28.14 98.65 89.44 84.77 HS 73-1-98 HS 68.33 101.34 98.35 86.11 AX 3575 HT 82.16 94.42 78.63 79.85 AX 3663 HT 53.61 96.60 93.39 87.28 AX 3776 HT 85.02 97.70 90.08 74.22 HT 6-1-97 HT 81.46 98.87 100.95 94.96 HT 40-2-97 HT 77.52 99.38 88.60 78.22 HT 66-2-97 HT 53.34 98.34 95.00 101.52 HT 31-1-98 HT 34.18 98.66 97.71 95.21 HT 36-1-98 HT 84.43 94.42 86.71 81.70

ÍNDICE DE CONFIANÇA (Ii)

CULTIVARES TIPO PESD FLOM ALTP ALTE HT 87-1-98 HT 61.04 101.69 94.39 95.79

(33)

HT 96-1-98 HT 117.01 97.08 93.09 87.58 HT 98-1-98 HT 68.47 95.36 94.10 95.03 AX 4646 HD 101.66 96.01 99.31 103.17 MTL 9877 HD 63.22 94.68 101.54 89.90 HD 11-2-97 HD 75.69 97.70 88.52 85.50 HD 56-1-98 HD 82.98 94.00 90.25 84.73 HD 70-2-98 HD 84.70 95.35 94.75 88.81 HD 72-2-98 HD 95.62 96.10 99.49 99.71 C 333B* HS 95.31 94.68 92.31 77.78 P30F80* HS 87.23 97.68 89.68 84.29 TORK* HS 107.54 93.78 85.24 84.25 XL 357* HS 94.90 92.03 83.70 74.54 MÉDIA 96.82 76.73 91.44 86.66 MÁXIMO 101.69 117.01 101.54 103.17 MÍNIMO 92.03 28.14 78.63 74.22

HS=Híbrido simples, HT=híbrido triplo, HD=híbrido duplo e *=cultivares comerciais

(34)

Conclusões

Os resultados aqui obtidos permitem concluir que:

1. Nas recomendações de cultivares para os Estados de Rondônia, Pará e Roraima deve-se considerar os efeitos da interação genótipos x ambientes.

2. É possível obter cultivares de elevado potencial produtivo e boa estabilidade fenotípica para utilização nas regiões produtoras de grãos dos estados do Para.

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Referências

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