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Í N D I O T U K A N OA M É R I C O M A R A N H Ã O V'Z
I N T !NA CT1 DO H O S P I T A L UN IV E R S I T Á R I O G E T U L I O VARGAß- PT É DE T O T A L INTERESS
DESTA PR ESIDÊNCIA M A N T E R - S E INFORMADA A R E S P E I T O DAS C O N D I Ç Õ E S DE SAÚD
REFERIDO ÍNDIO PT V.S2> D EVERÂ TAMBEM COL OCA R TOD OS OS MEIOS P O S S Í V E I S A A
ISUA DI SP OSI Ç Ã O PARA ASSE GURAR A PLENA R E C U P K R A Ç Â O DO IN T E R N O PT DETERMINO
AINDA A V.S« P R O V I DENCI AR A N E C E S S Á R I A S E G U R A N Ç A PARA 0 W D I O A M É R I C O MARA
NHÃO VG UMA VEZ QUE VG S EGUNDO AS D E N U N C I A S DAI IMPRl\r^
i/C, 0 M E S M O TERIA
Siac VITIMA DE UM A TE NT AD O PT ATS R O MER O
JUCAH FILHO / P R ESIDENTE FUNAI
J.XL
Bit. 50*3 • H8U10
F U N A I
F undarão N acional do índio
MINISTÉRIO 00 INTEHI0H
CT. 0 0 1 / P R E S I / N 2 m
/88
Brasília,
OG
do abril do 1980
m
m
Il m 2 S r 2
Dr. ROMEU TUMA
MD. D i r e t o r - G e r a l d o D e p a r t a m e n t o
de P o lícia Federal
Nesta
S e n h o r D i r e t o r G e r a l,
Sob
os títulos "índios a m a z o n e n s e s usad os no cam
balacho dos dólares", "A farsa q u e co n d u z aos dóla r e s " e "Aten
tado ao líder tukano ligado a d e n ú n c i a " o jornal "A
Crítica",
de M anaus, em su a ú lt im a e d iç ã o de 03 do c o r r e n t e , p u b l ic a ,
na
capa e à p á g in a 10, m a t é r ia s onde a c u s a i n s t i t u i ç õ e s t a i s
como
a
UNI (União das N a ç õ e s Indígenas)
e o
IEA (institut o de Estu
d o s
Amazônicos)
de ob terem r e c u r s o s no e x t e r i o r p a ra
u t i l i z a ,
ção em
"projetos fantasmas".
A
d e n ú n c ia , S e n h o r D i r e t o r G e r a l, é da m a io r g r a
v id a d e , no e n te n d e r d e s t a F u n d a çã o N a c io n a l do í n d i o , uma
vez
que, se g u n d o q _ m a t e r ia l em an exo que e sta m o s e n v ia n d o a
V . S a . ,
o í n d i o b r a s i l e i r o é u t i l i z a d o p o r e s t a s e n t id a d e s numa
ação
que, além de p r e j u d i c a r a imagem do G o ve rn o
B r a s i l e i r o
ju n t o
à o p in iã o p ú b l ic a internacional,em n a d a a u x i l i a / à a r / s is t ê n c ia e
o
d e s e n v o lv im e n t o d a s co m u n id a d e s i n d í g e n a s
t ia is .
I ASI/FUfcAI«.388,
I
e m/ 3/ 4 /
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-■ i. ■ UF U N A I
Fundação Nacional do índio
MINISTÉRIO DO INTERIOR
f5S.S82tp.9jj/
No n o t i c i á r i o do jornal "A Critica", há
ainda
uma d e nú n c i a que nos deixa con sternados:
a de que o índio tu
kano Am é r i c o Maranhão, que se e ncontra em es t a d o gra ve na CTI
do Hospital U n i v e r s i t á r i o G e t ú l i o Varg as teria l igações co m
o
fato e saberia de todos os d e t a l h e s e n v o l v e n d o a entrada
de
recursos para estas entidades.
Desta forma, s o l i c i tamo s a V.Sa., ime diata aber
tura de inquérito no se ntido de a v e r i g u a r estas d e n ú n c i a s e, se
p rec i so for, p r o v i d e n c i a r as n e c e s s á r i a s g a r a n t i a s de vida
pa
ra o índio hospitalizado, caso se c o m p r o v e ser este testemunha
importante no processo.
Anexos: 05 cópias de ma t eri a l
p u b li c ad o em "A Crítica", de
03 de a bril do c o rr e n t e ano.
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Curitiba, tais como a União das Nações Indígenas (UNI)
e o Instituto de Estudos Amazônicos' (IEA), que há
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muitos anos atuam na questão indígena, vivem apenas da
estratégia de solicitar verbas no exterior, usando
o nome do índio e a preservação ecológica amazônica. A 11
denúncia é do pesquisador indígena Roberto Zuazd,
■
que está em Manaus. Ele sustenta que os projetos dessas
e de outras entidade^ são simplesmente “ fantasmas” , /f
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Completando sua denúncia sobre o manuseio de verbas >
. destinadas à causa indígena, Zuazo sustenta que o . i A
. caso do índio Ticuna Américo Maranhão, que foi
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encontrado em estado de coma, tem ligações com o fato
„ que ele agora está denunciando, pois o índio sabia
de todos os detalhes do cambalacho. A situação na
- região do Capacete, onde ocorreu um massacre de
índios Tucano é tensa. Os indígenas pensam em sair
• ■
- c para a desforra contra os posseiros (Página 10).
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Escritórios nas áreas indígenas e im plantação de um Fundo de Direitos Humanos para' 1.500.000 (hum rr.iilhão e quinhentos) seringueiros amazonen ses sào algumas das propostas de insti tuições nacionais, sediadas em São Paulo e Curitiba, a UNI (Uniãd das Nações Indígenas) e IEA (Instituto de Estudos Amazônicos), que existem há anos, e vivem apenas para solicitar ver bas no exterior, utilizando o nome do índio e ■ a preservação ecológica da Amazônia.
A denúncia foi feita pelo pesquisador etno-lingüístico, índio Roberto Zua.!0, que se encontra em Manaus para reati var o Centro de Artes do Amazonas, em convênio com a filial do Canadá, com o objetivo de promover, divulgar e pesquisar a arte e a cultura da região amazônica e seu ecossistema. Segundo' Zuazo, alétn da UNI e do IEA, tam bém estão envolvidos, a Aliança dos Povos Indígenas, Conselho Nacional dos Seringueiros e o Centro Cultural Ir.dígena.
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dSurpresa — Afirma Roberto Zua- zo, que participou cm Nova Yorque da Conferência de Florestas Tropicais, or ganizada pela Aliança de Florestas Tropicais de Nova Yorque” , realizado > na Universidade dc Hunter College. O evento reuniu pesquisadores de todas as florestas tVopicais existentes no mundo que estudam c debatem metó- dos dc preservação do meio ambiente. “ Nesta conferência fiquei surpreso quando tive contato com a brasileira Maria Lcgrette, do Paraná, que se di zia coordenadora do Instituto dc Estu dos Amszônicos — IEA. A referida se nhora, em sua conferência, apresentou 3 projetos: 2 da UNI e 1 do IEA, visan do a obtenção dc verbas. Um detalhe importante é que os projetos são fan tasmas. Quem r . nhece seis escritórios d a UNI dentro de territórios indíge nas? Ou um Fundo de Direitos Huma nos, que ajuda 1.500 seringueiros amazonenses?”
Todas as denúncias do pesquisador, foram comprovadas, através de diver sos folders e projetos originais destas instituições, que foram distribuídos du rante a conferência cm Nova Yorque. O projeto apresentado pela UNI, relata que a extinção da floresta amazônica é uni grave problema e que há necessida de de verbas para um trabalho com pacto nesta área, como também a ma nutenção dc 6 escritórios da entidade: "**A repercussão da extinção das flores
tas tropicais
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alarmante, segundo os "experts” . A floresta atualmente con tribui com 70% das ingredientes para a fabricação dc medicamentos da medi cina atual. Vivendo da subsistência nas florestas tropicais por milhares de anos, o povo indio precisa da -conser- vaçio desus matas” . 'Dessa forma o projeto da UNI prevê ainda a vinda de uma brasileira que re side nos Estadas Unidbs, Maria Amá- lia, para estudar a operação da UNI, seguimentos dos seus projetos e assun tos que necessitam maior atenção; tra balhar com os" escritórios regionais dá UNI para se identificar o local e região dos trabalhos; participar de debates en tre meio ambiente brasileiro e grupos de serviço social e instituições que te nham patrocinado o trabalho da UNI; e identificar os obstáculos para o suces so da UNI e estudar possíveis maneiras de diminá-los eventualmente com uma maior proteção internacional.
Em srjrunda instânda o projeto com pleto conterá: descrição e análises dos seguimentos dos projetos; sugestões para ndcvànda dos projetos futuros da comunidade local, como também o fortaíedmciuo do movimento de unifi cação nacional; apresentação dc infor mes extensivos a serem usados por gru-a . pos internacionais preocupados com assuntos indicam; e uma série dc “sli des” , materiais gráficos e outros indo?;
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Absurdo — Zuazo considerou uni» total enganação todos estes tópi cos tq'«sent»d05, visto que, como
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. \-iquisador das áreas indígenas e conhe cedor profundo de sua realidade, des conheço que a UNI exerça tais ativida des em defesa da causa indígena., “ Pa- •ra mim tudo isto é um grande absurdo, mão tenho conhedmento da existência destes escritórios, bem como a Funai também não o tem, c muito menos os índios que vivem praticamente aban- (Honados. Pelo meu contato com eles s«i perfeitamente, que nenhuma insti tuição do Sul ampara as pessoas que se dizem seus representantes. Um exem plo claro disso é o índio Moura, que atualmente seria o coordenador geral dtvs povos da Bacia Amazônica, ou no passado, o Álvaro. Ambos não têm nena dinheiro para se manter, e muito menos administram algum escritório. A única atividade da UNI no território nacional, que não é segredo para nin- guéjn, é fazer média em Brasília com os políticos. Esta é a prindpal função de Ailton Krenac, coordenr.dor da en tidade. Estou
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qiiéstiOnandò'1 * agora, porqiue tenho provas da atuação da U N I, no exterior,-qtie apenas Usa o no me do índio como logotipo dc marke ting, para adquirir verbas. Onde está este * dinhei ro? Em que foi empregado?”:‘Y,
tFarsante? — Explica Zuazo, que a
brasile:ira Maria Amália Souza, vive nos EUA, apenas manuseando verbas destinada a luta dos povos indígenas. Durante a conferênda ela foi apresen tada oomo graduada em Desenvolvi mento ; Internacional e Estudos do Meio Ambiente na Wolrd Collegd West, i^Pctalina, Califórnia). Ela tciri pesquisado o problema do meio am biente tr sodal relativos aos desmata-j mentos das florestas do Amazonas en-j quanto fazia estágios com a Rain F0-1 rest Actiion NetWork (Rede de Ação de Florestas Tropicais), o Centro de In-, formações Indígena da América Cen-| trai e do Sul, e o Comitê de Serviços dos Amigos davArnérica. Segundo os informes dados', Maria Amália serviu de intérpr<etc para Ailton Krenac, coor denador tia UNI, na Conferênda do Banco Mundial em Washington, sobreI
Florestas Tropicais e Povos Indígenas./Na ótica do pesquisador, esta brasi leira é o c/<tmcnto chave do grupo, é o elo de ligação para a aquisição dc ver bas. Na conferênda realizada em Nova Yorque, dentro do projeto da UNI, ela relata: “ Residindo nos EUA, eu tenho tido consdenda dos recursos urais disponíveis deste país e o potencial pa ra maior partidpação cm assuntos ds ~ âmbito intcTTiadonal. Os cidadãos
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americanos patrocinam verbas para o trabalho da UNI que poderia fazer uma grande diferença no esforço de ajudar a eles próprias (no caso eles, se riam os indios os beneficiados). Mas uma das maiores barreiras é a partici pação internacional em assuntos liga dos ao Índio, na América do Sul, e a falta de informação sobre a situação de cada uma nação. O projeto que propo mos deve auxiliar a solucionar estes problemas” .
As suiwsições de Zuazo são confir madas por unia carj!} enviada à várias instituições norte americanas, com a data de 13 de março de 87, onde o Cen tro de Informação do índio da Améri ca Central c do Sul, traça o perfil de Maria Aniália Souza: “ Esta carta é pa ra fortalecer o aj>oio do projeto pro-
jximo pela srta. Maria Aniália Sou/a, que jA recebeu o patrocínio da The Earth Island Institute. O projeto surge quando a UNI está procurando meios ' apropriados paru identificar patrocina
dores iiilcnmeioiiuis para seu trabalho. Este apoio só será possível quando o mundo, cm larga escala, compreender a perspectiva do índio da Amazônia cotn rdação às forças do câmbio e o desenvolvimento com o qual eles estão lutando para sobteviver... Metodologi camente o projeto da UNI apresenta um ótimo efeito e resultado positivo para favorecer um dos mais ambicio sas planos da UNI no momento: Disse minar informação e conscientizar o pú- hüeo sobre o indígena. Maria Amália '"tem trabalhado com nossa .organiza
ção, c tem ;. mostrado extremamente cficiente em ícus contatos para ajuda financcita’'.
Proteção ao seringueiro — Ao abordar o caso específico do projeto de apoio ao seringueiro, Zuazo comenta que a alegação de preservar ecológica- mente a Amazônia, é argumento que já virou um vicio. O projeto apresenta do pela brasileira Maria Legrcte, na conferência de Nova Yorque, tem o apoio da UNI, do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS) e do Centro Culiural da Anuuõnia. Eis o projeto na integra:
"A população extrativista do Ama zonas, í calculada aproximadamente
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cm 1.500 pessoas, vivendo da extração <la borracha, castanha, palmito, frutas tropicais, òleos, resinas, fibras, utili- rando do uso das fontes naturais de lima maneira não predatória. Eles são desoeodentes de imigrantes nordestinos que vierem a esta mnão no fim do sé culo passsdo c viveram até reccnle- mente w tw o jogo das regras impostasy
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a eles, como conseqüência de suas divi das nos seringais. Hoje cm dia, em al guns lugares a situação continua a mes ma, para enfrentar os grandes projetos empresariais, interessados na implanta ção das fazendas de gado, exploração de minérios, construção de estradas na região amazônica, os seringueiros co meçaram a defender a floresta contra o desmatamento.
Para tentar auxiliar os seringueiros, ternos o Fundo dos Direitos Humanos para os seringueiros amazonenses, que irá capacitá-los para que sc organizem entre si, para lutar por seus direitos, fa zendo com que seus problemas sejam melhor reconhecidos, pelo público na cional c internacional. Estas ações cha marão alenção de bancos multilaterais, sobre o impacto que têm Os grandes projetos na vida do seringueiro.
■ Os indígenas e os seringueiros são tradicionalmente duas‘ comunidades ri vais e hostis, mas se uniram para de fenderem seuYricio ambiente, sua vida,; a UNI c o CNS estão atualmente cin[>e nhados na demarcação das reservas in digenas c na criação de reservas extrati vistas florestais.
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Os recursos deste Fundo dos Direitos Humanos do seringueiro amazonense, são para capacitar as seguintes ativida des: Financiamento de viagens para os líderes do CNS; Auxílio financeiro pa ra o deslocamento dentro da região,/ para organizar os habitantes da flores ta, no sentido de lutar contra o desma-j tamente; Contratar assistência jurídica; • legal, p.tra obrigar o governo a respei
tar a lei. **: •>
• O fundo seria administrado pelo CNS, c orientado tecnicamente pelo IEA, uma organização independente, sem fins lucrativos, dedicado à criação de alternativas de desenvolvimento viá veis de subsistência para a Amazônia. Fundada cm 1986 o IEA integra cien tistas conscrvacionistas para informes, c pretente patrocinar c divulgar os pri meiros movimentos comunitários para a defesa da Amazônia. O IEA trabalha com projetos de desenvolvimento co munitário e projetos educacionais” .
Ao filial do projeto de auxílio aos se ringueiros, a entidade fornece dois en dereços: ‘‘Se você desejar fazer um pa trocínio com uma verba jkxIc enviar sua contribuição para: CNS — Banco do Brasil, cota n? 5.359-7, agência 1243, que se localiza na av. Erasmo Gacitncr, 160, CEP 82500 — Curitiba — Brasil: ou ainda você pode enviar para o Instituto de Estudos da Am, nia, na rua llupaiva, 12120, Curi
Brasil.
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Américo Maranhão continua em coma no Hospital Getúlio Vargas
- O pesquisador Roberto Zuazo vai mais longe em sua denúncia, quando liga o atentado sofrido pc!o índio tucano, A m érico M aranh a^, que está entre a .. . vida e a m orte no C T I do Hospital U niversitário G e- ' '..tú lio Vargas. Segundo Z u a zo , o indígena ficou bas- ‘ tante impressionado quando soube das denúncias, e inclusive pediu para si, xerox de todos os docum en- r • - . tos que o pesquisador trouxe dos Estados U nidos.
L o g o que chegou a M anaus, Zuazo conta que reu- ' niu algumas lideránças indígenas em sua casa para ____ expor sobre a conferência realizada em N o v a Io rq u e . & T * ~ ^ , N a ocasião ele contou tudo o que descobrira. Os in -
dígenas, p o r sua vez pediram que Z uazo traduzisse todos os documerttos e “ folders” , para guardarem , »consigo u m a p r o v a rü n tra estas entidades.
“ A m é ric o M a ra n h ã o saiu da m inha casa com to dos os documentos e um dia depois sumiu. E le ten- .„ c io n a v a levar os documentos para m ostrar tu d o às outras lideranças do alto rio Negro, mas não teve opo rtun idad e. N ã o sei quem o agrediu, mas conside ro que seu atentado tem ligação com a m inha denún- , cia e o seu interesse pelo assunto” .
V Nascido em Pari-Cachoeira, Am érico é sobrinho do m estre-cantor tucano, Tom az M a ra n h ã o . E le é casado, tem seis filhos e vinha a M anaus, para fa la r com cel. G o d o y . Explica o índio tucano, G a b rie l G e n til, que se M a ra n h ã o vier a m orrer ele será um a grande perda para o Amazonas, devido aos seus co nhecimentos orais das culturas autoctones do alto rio N egro, p ara pesquisadores do Jnpa, a n tro p ó lo gos, foicloristas e escritores.
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“ A União das Nações Indígenas, a Aliança dos Povos Indígenas, Conse lho Nacional dos Seringueiros, o Ins tituto de Estudos da Amazônia e o j ; Centro Cultural Indígena não pas
sam de organizações fantasmas, que i se utilizam do nome do índio da | Amazôma como logotipo de marke
ting para arrecadar somas fabulosas em dólares".
A denúncia foi feita pelo pesquisa dor etno-lingüístico indígena. Rober to Zuazo, que se encontra em Ma naus para reativar o Centro dt Anes do Amazona.«, em convênio corr. a fi lia’ do Canada, com o objetivo de promovei. divulgar e pesquisar a arte e a cultura da região amazônica e seu ecossistema.
O rganizações fantasm as —
Com o apoio do indic aculturado Gabriel dos Santos Gentil, da tribo Tukano do Alto rio Negro, que tam bém confirma o desconhecimento to tal da existência dessas instituições em benefício do índio. Roberto Zua zo pretende visitar varias áreas dc in terior e contatar com as comunidades indígena5, para prova: que essas
or-Gabriei Gentil reforçou a denúncia
■ganizaçôes apenas usam o nome do índio para receberem dinheiro de ins tituições internacionais.Ao participar de várias conferên cias internacionais nos Estados Uni dos, Canadá e Europa sobre a preser vação ecológica das florestas tropi cais e dos povos autóctones, Zuazo revelou ter constatado que essas insti tuições fantasmas se utilizam tanto do nome do índio, quamc dos serin gueiros e até da preservação do boto I para arrecí-da: somas astronômicas em dólares, mas não realizam ne nhum trabalho consistente.
A Earth island Institute, dos Esta dos Unidcõ — disse Roberto Zuazo — auxilia com fundos para projetos de manutenção de seis escritórios.da União d2- Nações Indígenas, com sc- dt em Sãc Pauio. Trata-se de escritó rios fantasmas, que não existem em termos de proteção jundica ao índio, apesar de proclamar que as verbas re cebidas destinam-se ao auxílio da so brevivência de uma infra-estrutura de apoio .iurídico nas áreas do Acre, Amazonas. Rondônia. Amapá, Ro raima e Para.