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J k > i N. asi/funai í» FNAIHBR * ju s SFÍJAI BR DE FUNAI MANAUS NR Q

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S E B A S T I A O A MA N C I O DA COSXTA SUPEX 5 AS UER MAO

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A M É R I C O M A R A N H Ã O V'Z

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NA CT1 DO H O S P I T A L UN IV E R S I T Á R I O G E T U L I O VARGAß- PT É DE T O T A L INTERESS

DESTA PR ESIDÊNCIA M A N T E R - S E INFORMADA A R E S P E I T O DAS C O N D I Ç Õ E S DE SAÚD

REFERIDO ÍNDIO PT V.S2> D EVERÂ TAMBEM COL OCA R TOD OS OS MEIOS P O S S Í V E I S A A

I

SUA DI SP OSI Ç Ã O PARA ASSE GURAR A PLENA R E C U P K R A Ç Â O DO IN T E R N O PT DETERMINO

AINDA A V.S« P R O V I DENCI AR A N E C E S S Á R I A S E G U R A N Ç A PARA 0 W D I O A M É R I C O MARA

NHÃO VG UMA VEZ QUE VG S EGUNDO AS D E N U N C I A S DAI IMPRl\r^

i/C, 0 M E S M O TERIA

Siac VITIMA DE UM A TE NT AD O PT ATS R O MER O

JUCAH FILHO / P R ESIDENTE FUNAI

J.XL

Bit. 50*3 • H8U10

(3)

F U N A I

F undarão N acional do índio

MINISTÉRIO 00 INTEHI0H

CT. 0 0 1 / P R E S I / N 2 m

/88

Brasília,

OG

do abril do 1980

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Il m 2 S r 2

Dr. ROMEU TUMA

MD. D i r e t o r - G e r a l d o D e p a r t a m e n t o

de P o lícia Federal

Nesta

S e n h o r D i r e t o r G e r a l,

Sob

os títulos "índios a m a z o n e n s e s usad os no cam

balacho dos dólares", "A farsa q u e co n d u z aos dóla r e s " e "Aten

tado ao líder tukano ligado a d e n ú n c i a " o jornal "A

Crítica",

de M anaus, em su a ú lt im a e d iç ã o de 03 do c o r r e n t e , p u b l ic a ,

na

capa e à p á g in a 10, m a t é r ia s onde a c u s a i n s t i t u i ç õ e s t a i s

como

a

UNI (União das N a ç õ e s Indígenas)

e o

IEA (institut o de Estu

d o s

Amazônicos)

de ob terem r e c u r s o s no e x t e r i o r p a ra

u t i l i z a ,

ção em

"projetos fantasmas".

A

d e n ú n c ia , S e n h o r D i r e t o r G e r a l, é da m a io r g r a

v id a d e , no e n te n d e r d e s t a F u n d a çã o N a c io n a l do í n d i o , uma

vez

que, se g u n d o q _ m a t e r ia l em an exo que e sta m o s e n v ia n d o a

V . S a . ,

o í n d i o b r a s i l e i r o é u t i l i z a d o p o r e s t a s e n t id a d e s numa

ação

que, além de p r e j u d i c a r a imagem do G o ve rn o

B r a s i l e i r o

ju n t o

à o p in iã o p ú b l ic a internacional,em n a d a a u x i l i a / à a r / s is t ê n c ia e

o

d e s e n v o lv im e n t o d a s co m u n id a d e s i n d í g e n a s

t ia is .

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F U N A I

Fundação Nacional do índio

MINISTÉRIO DO INTERIOR

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No n o t i c i á r i o do jornal "A Critica", há

ainda

uma d e nú n c i a que nos deixa con sternados:

a de que o índio tu

kano Am é r i c o Maranhão, que se e ncontra em es t a d o gra ve na CTI

do Hospital U n i v e r s i t á r i o G e t ú l i o Varg as teria l igações co m

o

fato e saberia de todos os d e t a l h e s e n v o l v e n d o a entrada

de

recursos para estas entidades.

Desta forma, s o l i c i tamo s a V.Sa., ime diata aber

tura de inquérito no se ntido de a v e r i g u a r estas d e n ú n c i a s e, se

p rec i so for, p r o v i d e n c i a r as n e c e s s á r i a s g a r a n t i a s de vida

pa

ra o índio hospitalizado, caso se c o m p r o v e ser este testemunha

importante no processo.

Anexos: 05 cópias de ma t eri a l

p u b li c ad o em "A Crítica", de

03 de a bril do c o rr e n t e ano.

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Instituições nacionais, sediadas em São Paulo e

Curitiba, tais como a União das Nações Indígenas (UNI)

e o Instituto de Estudos Amazônicos' (IEA), que há

muitos anos atuam na questão indígena, vivem apenas da

estratégia de solicitar verbas no exterior, usando

o nome do índio e a preservação ecológica amazônica. A 11

denúncia é do pesquisador indígena Roberto Zuazd,

que está em Manaus. Ele sustenta que os projetos dessas

e de outras entidade^ são simplesmente “ fantasmas” , /f

Isaac Amo rim

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Completando sua denúncia sobre o manuseio de verbas >

. destinadas à causa indígena, Zuazo sustenta que o . i A

. caso do índio Ticuna Américo Maranhão, que foi

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encontrado em estado de coma, tem ligações com o fato

„ que ele agora está denunciando, pois o índio sabia

de todos os detalhes do cambalacho. A situação na

- região do Capacete, onde ocorreu um massacre de

índios Tucano é tensa. Os indígenas pensam em sair

• ■

- c para a desforra contra os posseiros (Página 10).

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Escritórios nas áreas indígenas e im­ plantação de um Fundo de Direitos Humanos para' 1.500.000 (hum rr.iilhão e quinhentos) seringueiros amazonen­ ses sào algumas das propostas de insti­ tuições nacionais, sediadas em São Paulo e Curitiba, a UNI (Uniãd das Nações Indígenas) e IEA (Instituto de Estudos Amazônicos), que existem há anos, e vivem apenas para solicitar ver­ bas no exterior, utilizando o nome do índio e ■ a preservação ecológica da Amazônia.

A denúncia foi feita pelo pesquisador etno-lingüístico, índio Roberto Zua.!0, que se encontra em Manaus para reati­ var o Centro de Artes do Amazonas, em convênio com a filial do Canadá, com o objetivo de promover, divulgar e pesquisar a arte e a cultura da região amazônica e seu ecossistema. Segundo' Zuazo, alétn da UNI e do IEA, tam­ bém estão envolvidos, a Aliança dos Povos Indígenas, Conselho Nacional dos Seringueiros e o Centro Cultural Ir.dígena.

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Surpresa — Afirma Roberto Zua- zo, que participou cm Nova Yorque da Conferência de Florestas Tropicais, or­ ganizada pela Aliança de Florestas Tropicais de Nova Yorque” , realizado > na Universidade dc Hunter College. O evento reuniu pesquisadores de todas as florestas tVopicais existentes no mundo que estudam c debatem metó- dos dc preservação do meio ambiente. “ Nesta conferência fiquei surpreso quando tive contato com a brasileira Maria Lcgrette, do Paraná, que se di­ zia coordenadora do Instituto dc Estu­ dos Amszônicos — IEA. A referida se­ nhora, em sua conferência, apresentou 3 projetos: 2 da UNI e 1 do IEA, visan­ do a obtenção dc verbas. Um detalhe importante é que os projetos são fan­ tasmas. Quem r . nhece seis escritórios d a UNI dentro de territórios indíge­ nas? Ou um Fundo de Direitos Huma­ nos, que ajuda 1.500 seringueiros amazonenses?”

Todas as denúncias do pesquisador, foram comprovadas, através de diver­ sos folders e projetos originais destas instituições, que foram distribuídos du­ rante a conferência cm Nova Yorque. O projeto apresentado pela UNI, relata que a extinção da floresta amazônica é uni grave problema e que há necessida­ de de verbas para um trabalho com­ pacto nesta área, como também a ma­ nutenção dc 6 escritórios da entidade: "**A repercussão da extinção das flores­

tas tropicais

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alarmante, segundo os "experts” . A floresta atualmente con­ tribui com 70% das ingredientes para a fabricação dc medicamentos da medi­ cina atual. Vivendo da subsistência nas florestas tropicais por milhares de anos, o povo indio precisa da -conser- vaçio desus matas” . '

Dessa forma o projeto da UNI prevê ainda a vinda de uma brasileira que re­ side nos Estadas Unidbs, Maria Amá- lia, para estudar a operação da UNI, seguimentos dos seus projetos e assun­ tos que necessitam maior atenção; tra­ balhar com os" escritórios regionais dá UNI para se identificar o local e região dos trabalhos; participar de debates en­ tre meio ambiente brasileiro e grupos de serviço social e instituições que te­ nham patrocinado o trabalho da UNI; e identificar os obstáculos para o suces­ so da UNI e estudar possíveis maneiras de diminá-los eventualmente com uma maior proteção internacional.

Em srjrunda instânda o projeto com­ pleto conterá: descrição e análises dos seguimentos dos projetos; sugestões para ndcvànda dos projetos futuros da comunidade local, como também o fortaíedmciuo do movimento de unifi­ cação nacional; apresentação dc infor­ mes extensivos a serem usados por gru-a . pos internacionais preocupados com assuntos indicam; e uma série dc “sli­ des” , materiais gráficos e outros indo?;

visuais.

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Absurdo — Zuazo considerou uni» total enganação todos estes tópi­ cos tq'«sent»d05, visto que, como

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-iquisador das áreas indígenas e conhe­ cedor profundo de sua realidade, des­ conheço que a UNI exerça tais ativida­ des em defesa da causa indígena., “ Pa- •ra mim tudo isto é um grande absurdo, mão tenho conhedmento da existência destes escritórios, bem como a Funai também não o tem, c muito menos os índios que vivem praticamente aban- (Honados. Pelo meu contato com eles s«i perfeitamente, que nenhuma insti­ tuição do Sul ampara as pessoas que se dizem seus representantes. Um exem­ plo claro disso é o índio Moura, que atualmente seria o coordenador geral dtvs povos da Bacia Amazônica, ou no passado, o Álvaro. Ambos não têm nena dinheiro para se manter, e muito menos administram algum escritório. A única atividade da UNI no território nacional, que não é segredo para nin- guéjn, é fazer média em Brasília com os políticos. Esta é a prindpal função de Ailton Krenac, coordenr.dor da en­ tidade. Estou

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qiiéstiOnandò'1 * agora, porqiue tenho provas da atuação da U N I, no exterior,-qtie apenas Usa o no­ me do índio como logotipo dc marke­ ting, para adquirir verbas. Onde está este * dinhei ro? Em que foi empregado?”

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Farsante? — Explica Zuazo, que a

brasile:ira Maria Amália Souza, vive nos EUA, apenas manuseando verbas destinada a luta dos povos indígenas. Durante a conferênda ela foi apresen­ tada oomo graduada em Desenvolvi­ mento ; Internacional e Estudos do Meio Ambiente na Wolrd Collegd West, i^Pctalina, Califórnia). Ela tciri pesquisado o problema do meio am­ biente tr sodal relativos aos desmata-j mentos das florestas do Amazonas en-j quanto fazia estágios com a Rain F0-1 rest Actiion NetWork (Rede de Ação de Florestas Tropicais), o Centro de In-, formações Indígena da América Cen-| trai e do Sul, e o Comitê de Serviços dos Amigos davArnérica. Segundo os informes dados', Maria Amália serviu de intérpr<etc para Ailton Krenac, coor­ denador tia UNI, na Conferênda do Banco Mundial em Washington, sobre

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Florestas Tropicais e Povos Indígenas./

Na ótica do pesquisador, esta brasi­ leira é o c/<tmcnto chave do grupo, é o elo de ligação para a aquisição dc ver­ bas. Na conferênda realizada em Nova Yorque, dentro do projeto da UNI, ela relata: “ Residindo nos EUA, eu tenho tido consdenda dos recursos urais disponíveis deste país e o potencial pa­ ra maior partidpação cm assuntos ds ~ âmbito intcTTiadonal. Os cidadãos

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americanos patrocinam verbas para o trabalho da UNI que poderia fazer uma grande diferença no esforço de ajudar a eles próprias (no caso eles, se­ riam os indios os beneficiados). Mas uma das maiores barreiras é a partici­ pação internacional em assuntos liga­ dos ao Índio, na América do Sul, e a falta de informação sobre a situação de cada uma nação. O projeto que propo­ mos deve auxiliar a solucionar estes problemas” .

As suiwsições de Zuazo são confir­ madas por unia carj!} enviada à várias instituições norte americanas, com a data de 13 de março de 87, onde o Cen­ tro de Informação do índio da Améri­ ca Central c do Sul, traça o perfil de Maria Aniália Souza: “ Esta carta é pa­ ra fortalecer o aj>oio do projeto pro-

jximo pela srta. Maria Aniália Sou/a, que jA recebeu o patrocínio da The Earth Island Institute. O projeto surge quando a UNI está procurando meios ' apropriados paru identificar patrocina­

dores iiilcnmeioiiuis para seu trabalho. Este apoio só será possível quando o mundo, cm larga escala, compreender a perspectiva do índio da Amazônia cotn rdação às forças do câmbio e o desenvolvimento com o qual eles estão lutando para sobteviver... Metodologi­ camente o projeto da UNI apresenta um ótimo efeito e resultado positivo para favorecer um dos mais ambicio­ sas planos da UNI no momento: Disse­ minar informação e conscientizar o pú- hüeo sobre o indígena. Maria Amália '"tem trabalhado com nossa .organiza­

ção, c tem ;. mostrado extremamente cficiente em ícus contatos para ajuda financcita’'.

Proteção ao seringueiro — Ao abordar o caso específico do projeto de apoio ao seringueiro, Zuazo comenta que a alegação de preservar ecológica- mente a Amazônia, é argumento que já virou um vicio. O projeto apresenta­ do pela brasileira Maria Legrcte, na conferência de Nova Yorque, tem o apoio da UNI, do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS) e do Centro Culiural da Anuuõnia. Eis o projeto na integra:

"A população extrativista do Ama­ zonas, í calculada aproximadamente

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cm 1.500 pessoas, vivendo da extração <la borracha, castanha, palmito, frutas tropicais, òleos, resinas, fibras, utili- rando do uso das fontes naturais de lima maneira não predatória. Eles são desoeodentes de imigrantes nordestinos que vierem a esta mnão no fim do sé­ culo passsdo c viveram até reccnle- mente w tw o jogo das regras impostas

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a eles, como conseqüência de suas divi­ das nos seringais. Hoje cm dia, em al­ guns lugares a situação continua a mes­ ma, para enfrentar os grandes projetos empresariais, interessados na implanta­ ção das fazendas de gado, exploração de minérios, construção de estradas na região amazônica, os seringueiros co­ meçaram a defender a floresta contra o desmatamento.

Para tentar auxiliar os seringueiros, ternos o Fundo dos Direitos Humanos para os seringueiros amazonenses, que irá capacitá-los para que sc organizem entre si, para lutar por seus direitos, fa­ zendo com que seus problemas sejam melhor reconhecidos, pelo público na­ cional c internacional. Estas ações cha­ marão alenção de bancos multilaterais, sobre o impacto que têm Os grandes projetos na vida do seringueiro.

■ Os indígenas e os seringueiros são tradicionalmente duas‘ comunidades ri­ vais e hostis, mas se uniram para de­ fenderem seuYricio ambiente, sua vida,; a UNI c o CNS estão atualmente cin[>e nhados na demarcação das reservas in digenas c na criação de reservas extrati vistas florestais.

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Os recursos deste Fundo dos Direitos Humanos do seringueiro amazonense, são para capacitar as seguintes ativida­ des: Financiamento de viagens para os líderes do CNS; Auxílio financeiro pa­ ra o deslocamento dentro da região,/ para organizar os habitantes da flores­ ta, no sentido de lutar contra o desma-j tamente; Contratar assistência jurídica; • legal, p.tra obrigar o governo a respei­

tar a lei. **: •>

• O fundo seria administrado pelo CNS, c orientado tecnicamente pelo IEA, uma organização independente, sem fins lucrativos, dedicado à criação de alternativas de desenvolvimento viá­ veis de subsistência para a Amazônia. Fundada cm 1986 o IEA integra cien­ tistas conscrvacionistas para informes, c pretente patrocinar c divulgar os pri­ meiros movimentos comunitários para a defesa da Amazônia. O IEA trabalha com projetos de desenvolvimento co­ munitário e projetos educacionais” .

Ao filial do projeto de auxílio aos se­ ringueiros, a entidade fornece dois en­ dereços: ‘‘Se você desejar fazer um pa­ trocínio com uma verba jkxIc enviar sua contribuição para: CNS — Banco do Brasil, cota n? 5.359-7, agência 1243, que se localiza na av. Erasmo Gacitncr, 160, CEP 82500 — Curitiba — Brasil: ou ainda você pode enviar para o Instituto de Estudos da Am, nia, na rua llupaiva, 12120, Curi

Brasil.

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Américo Maranhão continua em coma no Hospital Getúlio Vargas

- O pesquisador Roberto Zuazo vai mais longe em sua denúncia, quando liga o atentado sofrido pc!o índio tucano, A m érico M aranh a^, que está entre a .. . vida e a m orte no C T I do Hospital U niversitário G e- ' '..tú lio Vargas. Segundo Z u a zo , o indígena ficou bas- ‘ tante impressionado quando soube das denúncias, e inclusive pediu para si, xerox de todos os docum en- r • - . tos que o pesquisador trouxe dos Estados U nidos.

L o g o que chegou a M anaus, Zuazo conta que reu- ' niu algumas lideránças indígenas em sua casa para ____ expor sobre a conferência realizada em N o v a Io rq u e . & T * ~ ^ , N a ocasião ele contou tudo o que descobrira. Os in -

dígenas, p o r sua vez pediram que Z uazo traduzisse todos os documerttos e “ folders” , para guardarem , »consigo u m a p r o v a rü n tra estas entidades.

“ A m é ric o M a ra n h ã o saiu da m inha casa com to ­ dos os documentos e um dia depois sumiu. E le ten- .„ c io n a v a levar os documentos para m ostrar tu d o às outras lideranças do alto rio Negro, mas não teve opo rtun idad e. N ã o sei quem o agrediu, mas conside­ ro que seu atentado tem ligação com a m inha denún- , cia e o seu interesse pelo assunto” .

V Nascido em Pari-Cachoeira, Am érico é sobrinho do m estre-cantor tucano, Tom az M a ra n h ã o . E le é casado, tem seis filhos e vinha a M anaus, para fa la r com cel. G o d o y . Explica o índio tucano, G a b rie l G e n til, que se M a ra n h ã o vier a m orrer ele será um a grande perda para o Amazonas, devido aos seus co­ nhecimentos orais das culturas autoctones do alto rio N egro, p ara pesquisadores do Jnpa, a n tro p ó lo ­ gos, foicloristas e escritores.

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“ A União das Nações Indígenas, a Aliança dos Povos Indígenas, Conse­ lho Nacional dos Seringueiros, o Ins­ tituto de Estudos da Amazônia e o j ; Centro Cultural Indígena não pas­

sam de organizações fantasmas, que i se utilizam do nome do índio da | Amazôma como logotipo de marke­

ting para arrecadar somas fabulosas em dólares".

A denúncia foi feita pelo pesquisa­ dor etno-lingüístico indígena. Rober­ to Zuazo, que se encontra em Ma­ naus para reativar o Centro dt Anes do Amazona.«, em convênio corr. a fi­ lia’ do Canada, com o objetivo de promovei. divulgar e pesquisar a arte e a cultura da região amazônica e seu ecossistema.

O rganizações fantasm as —

Com o apoio do indic aculturado Gabriel dos Santos Gentil, da tribo Tukano do Alto rio Negro, que tam­ bém confirma o desconhecimento to­ tal da existência dessas instituições em benefício do índio. Roberto Zua­ zo pretende visitar varias áreas dc in­ terior e contatar com as comunidades indígena5, para prova: que essas

or-Gabriei Gentil reforçou a denúncia

■ganizaçôes apenas usam o nome do índio para receberem dinheiro de ins­ tituições internacionais.

Ao participar de várias conferên­ cias internacionais nos Estados Uni­ dos, Canadá e Europa sobre a preser­ vação ecológica das florestas tropi­ cais e dos povos autóctones, Zuazo revelou ter constatado que essas insti­ tuições fantasmas se utilizam tanto do nome do índio, quamc dos serin­ gueiros e até da preservação do boto I para arrecí-da: somas astronômicas em dólares, mas não realizam ne­ nhum trabalho consistente.

A Earth island Institute, dos Esta­ dos Unidcõ — disse Roberto Zuazo — auxilia com fundos para projetos de manutenção de seis escritórios.da União d2- Nações Indígenas, com sc- dt em Sãc Pauio. Trata-se de escritó­ rios fantasmas, que não existem em termos de proteção jundica ao índio, apesar de proclamar que as verbas re­ cebidas destinam-se ao auxílio da so­ brevivência de uma infra-estrutura de apoio .iurídico nas áreas do Acre, Amazonas. Rondônia. Amapá, Ro­ raima e Para.

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