• Nenhum resultado encontrado

OS VERBOS DE COMUNICAÇÃO NO PB: INTERFACE SINTAXE-SEMÂNTICA LEXICAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "OS VERBOS DE COMUNICAÇÃO NO PB: INTERFACE SINTAXE-SEMÂNTICA LEXICAL"

Copied!
9
0
0

Texto

(1)

OS VERBOS DE COMUNICAÇÃO NO PB: INTERFACE SINTAXE-SEMÂNTICA LEXICAL

Marcella Monteiro Lemos COUTO1

Resumo

Este trabalho é resultado de uma pesquisa descritiva dos verbos de comunicação do português brasileiro por meio de suas valências verbais, isto é, as possíveis construções com esses verbos. As construções representam um grau mais elevado de abstração do que simplesmente a menção das estruturas observadas, e são essenciais para a análise. O objetivo era listar, sistematizar e analisar, os verbos classificados como “dicendi” ou “de comunicação” na literatura. Examinei a relação entre forma e significado de alguns verbos desse grupo e testei a afirmação de Levin (1993) de que há uma relação entre o significado do verbo e seu comportamento sintático. Então, um grupo de verbos que compartilham de significados semelhantes possui semelhanças de construções a que podem ocorrer. Uma pergunta respondida é se o que se pode classificar como “de comunicação” são os verbos ou as construções em que esses verbos ocorrem.

Palavras-chave: descrição do português brasileiro; valência verbal; verbos de comunicação

Introdução

Este estudo tem como tema central os verbos tidos como de comunicação do português do Brasil. Por mais que esse rótulo nos remeta imediatamente a um certo grupo de verbos, não há uma certa definição desse termo na literatura. O que geralmente se encontra é a lista de verbos que estariam nessa classificação. Aqui, não há endosso de nenhuma corrente teórica específica. A proposta é realizar o levantamento dessa lista de verbos classificados na literatura como de comunicação e descrevê-los em termos de estruturas formais e suas representações semânticas. Por ser necessário certa limitação, considero apenas a ocorrência dos verbos nos períodos simples.

Valência verbal e a noção de construção

(2)

A valência verbal é o conjunto de construções em que um verbo pode ocorrer. Em especial, ressaltam-se as construções que não valem para todo e qualquer verbo e que, portanto, caracterizam um verbo como membro de uma subclasse. Por exemplo, a construção transitiva, composta de sujeito Agente + verbo + objeto Paciente, não vale para todos os verbos da língua.Notem que, a notação da construção transitiva acima apresenta a estrutura sintática e a informação semântica do constituinte por meio de seu papel semântico.

A título de conceituação de termos importantes, construção é, principalmente, uma representação esquemática que pode se realizar em sintagmas e frases. Cada construção se compõe de uma representação sintática associada a uma estrutura de significado que, para nossos objetivos, se reduz a papéis semânticos de cada constituinte.

Goldberg (1995), ao questionar a ideia de composicionalidade, explora as relações entre o significado da construção e o significado de suas partes. Segundo ela, as construções devem ser analisadas levando em conta tanto as generalizações mais amplas, como os formalistas, também os padrões mais limitados, chegando a considerar morfemas como construções. (A autora também enfatiza o papel das construções como o pareamento de forma e função. Em seus estudos, ela foca nas construções de estrutura argumental, que são sentenças compostas por um verbo e seus argumentos – essas são justamente as construções que nos interessam aqui.

Estudo dos papéis semânticos

Estudos sobre papéis semânticos não são recentes. Tiveram início com os trabalhos de Gruber (1965), Fillmore (1968) e Jackendoff (1972), que postulavam que as funções gramaticais – como sujeito e objeto – não eram suficientes para representar as relações de dependência que existem entre os itens das sentenças. Apesar de recorrente na literatura linguística, o que temos ainda é uma ideia preliminar da lista completa dos papéis semânticos. Além, também, de não haver consenso entre os pesquisadores sobre suas definições e rótulos. Perini (2008) diz que um número limitado de papéis semânticos pode dar conta dos fatos da língua. As relações semânticas entre o verbo e seus complementos podem ser consideradas como um contínuo de relações minimamente distintas – as relações cognitivas

elaboradas – e um conjunto de relações discretas e esquemáticas – os papéis semânticos.

Enquanto os níveis mais elaborados são elementares para efetuar a conexão entre a estrutura gramatical e a compreensão da frase; os mais esquemáticos são, geralmente, mais relevantes para a descrição gramatical. Então, o que nos interessa na descrição são os níveis mais

(3)

esquemáticos e de possíveis generalizações nas categorias, isto é, os papéis semânticos. Vejamos os exemplos a seguir:

(1) João chutou a bola. (2) João quebrou o prato. (3) João acariciou o gato.

Nos três exemplos acima, João, também sujeito das orações, pratica a ação de chutar; de quebrar e de acariciar. Só que percebam, chutar é bem diferente de acariciar. Da mesma forma, chutar a bola e chutar o gato são coisas diferentes; ao passo que acariciar a bola e acariciar o gato parece não haver grande diferença. Acontece que a língua não “vê” essas diferenças. Se o Agente é o elemento que pratica a ação, João é Agente nas três orações. Nem mesmo essa gradação de “malevolência” que representa de chutar a bola (nenhuma) e chutar

o gato (possível crueldade animal) a língua diferencia. Aqui temos que limitar qual é o papel

da língua e qual é o conhecimento de mundo de indivíduo que interpreta essas orações. A construção para os três exemplos é a mesma, a saber:

Suj>Agente Verbo SN>Paciente

Como percebe-se, um papel semântico dá conta de uma grande variedade de relações elaboradas – o que é “chutado”; o que é “quebrado”; o que é “acariciado”, por exemplo. Então, é possível dizer que em

(4) João chutou a bola.

(5) João chutou a resposta da questão.

Temos o mesmo fenômeno acontecendo. A língua não “vê” a diferença entre João

chutar a boa ou João chutar a resposta. Temos, sintaticamente, um sujeito, um verbo (o

mesmo, inclusive) e um objeto. A diferença está no significado. Aqui, adota-se critérios de

semelhança semântica e de necessidade na descrição da construção (PERINI, 2008). Como

já dito, “um número limitado de papéis semânticos podem dar conta dos fatos da língua”, partimos da ideia da existência de uma paisagem mental evocada para chutar a bola, então temos um “chutador” e algo “chutado”. Mesmo sabendo da diferença de significado e abstração entre chutar bola e chutar resposta, é o nosso conhecimento de mundo quem nos diz que são coisas diferentes e, chutar resposta também exige um “chutador” e “algo chutado”. Há semelhança semântica e não há necessidade de se colocar sob outro rótulo que não o de Paciente para ambos os argumentos.

(4)

Para o grupo de verbos em estudo, os “de comunicação” isso é importante, porque, em suas construções, alguns verbos, como o dizer, teremos o núcleo semântico do “falante” como uma elaboração do Agente; assim como o núcleo semântico de “receptor” é uma elaboração do papel semântico de Meta. Vejamos a seguir:

(6) Karina entregou os papéis ao juiz.

(7) Karina disse umas palavras breves ao juiz.

Essas frases mostram dois tipos de semelhança: primeira, é possível entender a relações cognitivas elaboradas de Karina como elaboração de Agente, dos papéis como elaboração do Tema e do juiz como elaboração da Meta. Segunda, a codificação sintática é a mesma. Esse duplo paralelismo nos permite atribuir a ambas a mesma análise, uma construção que pode subcassificar o verbo.

As construções de comunicação

As construções que interessam em um trabalho descritivo são aquelas que podem subclassificar o verbo, chamadas diáteses. Para efeitos de diátese, assumo que dentro do significado do verbo estão incluídas as relações semânticas de seus argumentos. Quando pensamos no significado do verbo quebrar, pensamos em seus argumentos, “o quebrador” e “a coisa quebrada”. Logicamente, o evento acontece em algum tempo e de algum modo; entretanto, esses complementos são semanticamente transparentes e não dependem do verbo para a atribuição de seu papel semântico. Isso quer dizer que esses argumentos não são relevantes para a descrição.

Os dados analisados na pesquisa foram retirados do “Dicionário gramatical de verbos do português contemporâneo” de Francisco Borba (1990), além de dados de observação informal. Isso quer dizer que alguns dicionários on-line e a própria internet foram também consultados sobre alguns usos verbais. É importante ressaltar que dados da intuição são necessários também para testar a gramaticalidade de alguma sentença. Cada metodologia tem um perfil diferente, mas assume-se aqui que só a introspecção tem acesso exclusivo ao significado.

Como o conceito de verbo de comunicação é mal delimitado na literatura, e percebemos que esses verbos podem ocorrer em construções que nada têm a ver com comunicação, então se faz necessário delimitá-lo e conceituá-lo. Abaixo, apresenta-se uma análise prévia e algumas construções de três verbos de comunicação encontrados na literatura:

dizer, falar e chamar e os problemas que surgem ao se categorizar os verbos como “de

(5)

(8) Você disse uma grande verdade.

(9) Ela dizia “rúbrica” em vez de “rubrica”.

Note que no exemplo (8) com o verbo dizer há um conteúdo de mensagem sendo transmitido pelo sintagma uma grande verdade. O exemplo (9) é sobre a maneira como ela diz determinada palavra, esse é um caso de papel semântico Modo e não há um conteúdo de mensagem sendo transmitido. Nossa definição de construção de comunicação é, portanto, aquela que inclui uma ocorrência de complemento com o papel semântico Mensagem, exprimindo a informação que é transmitida do emissor ao receptor.

Outros exemplos de construções de “maneira de falar” são:

(10) Essa professora fala muito. (11) A Agnes falou em alemão.

Ao contrário de:

(12) Margarete fala espanhol.

Em (10), Agnes poderia ter falado qualquer coisa, no entanto, coisa falada em alemão, novamente, uma maneira de falar. Em (10), isso ocorre por meio do modificador muito. Em (12), o SN espanhol refere-se a algo que Margarete sabe e não é a mensagem transmitida. Note que, até o momento, as frases analisadas não dizem respeito somente à transmissão de mensagens, o que faz com que não seja adequado classificar os verbos, nesse contexto, como sendo de “transmissão de mensagem”.

(13) Eles falaram toda a verdade. (14) O povo está falando de você.

(15) Ela só falava de dinheiro com o marido.

Em (13), (14) e (15), as sentenças apresentam o conteúdo da mensagem transmitida através dos SNs toda verdade, de você e de dinheiro. Aqui temos exemplos de quando a diátese será de comunicação. Algumas construções com os mesmos verbos são semelhantes sob o ponto de vista da sintaxe, entretanto, a semântica difere entre elas e isso é extremamente relevante para a análise. Levin (1993) apresenta exemplos com o verbo to talk; traduzindo, temos:

(16) Ellen falou/conversou para/com Helen sobre o problema.

(6)

Mas a autora não trata de exemplos como:

(17) John fala com sotaque.

Que certamente diz algo sobre o modo de falar de John não informando nenhum conteúdo de mensagem transmitida. Para efeitos do trabalho não existem verbos de

comunicação e sim construção de comunicação.

As construções de comunicação apresentam um sujeito Agente elaborado como “emissor”; a Mensagem, entenda-se “conteúdo da mensagem” e, em algumas sentenças, a Meta pode aparecer, denotando o “receptor da mensagem”. A proposta é que o que fará delas construções de comunicação é a transmissão de uma mensagem, explícita ou não, de um Agente a uma Meta, ou a troca de mensagens entre Parceiros. Essa é a definição de “construção de comunicação” para efeitos de nosso estudo.

Uma palavrinha sobre o papel semântico Mensagem

A noção de Mensagem será dada a partir da noção de “transmissão de mensagem” expressa pelo verbo e praticada por um Agente. Faço isso dar conta de frases como:

(18) A notícia se espalhou. (19) Ela deu uma informação.

Ou seja, o papel semântico dos argumentos a notícia e de uma informação não é Mensagem, mas sim, Paciente. Não é possível encontrar “mensagem” como um dos ingredientes semânticos dos verbos espalhar e dar. As elaborações de mensagem estão nas palavras notícia e informação e independem do verbo para tal. Perceba-se que tratamos o tempo todo de processos de elaboração. O verbo dar, em um nível mais esquemático, é algo como “transferência de posse”, em (19) a transferência, além de não ser visível, também carrega uma “paisagem mental” diferente de:

(20) João deu um brinquedo para o Miguel.

A diferença fica a cargo dos esquemas evocados pelas palavras informação e

brinquedo.

Existem duas maneiras de exprimir a mensagem:

(a) uma expressão mais ou menos completa do que foi dito (descontando-se fatores sintáticos como modo verbal etc.); e

(7)

(b) uma indicação-chave que permite a reconstrução de como foi expressa a mensagem. Os dois tipos ocorrem às vezes com o mesmo verbo, e em ambos os casos se considera a construção como de comunicação.

Outra palavrinha sobre reciprocidade

O desafio que existe em trabalhar com relações semânticas é saber qual é o fundamento confiável que nos permite estabelecer uma relação entre as relações cognitivas elaboradas e os papéis semânticos. O acarretamento é uma relação de sentido existente entre sentenças. Se a informação de uma sentença (b) está contida na informação de uma sentença (a), então, dizemos que (a) acarreta (b). Como em:

(21) a) João e Maria conversaram. b) João conversou com Maria.

Se João e Maria conversaram (a), é verdade que João conversou com Maria (b). Na interpretação do exemplo (b), mesmo que haja certa tendência a imaginar que João teve mais iniciativa na ação de conversar do que Maria, não é possível (intuitivamente) acontecer uma conversa sem, pelo menos, dois participantes conversando. Digo isso com base no esquema evocado pela paisagem mental de [CONVERSAR].

Perini (2019) afirma que a definição do papel semântico Parceiro não pode ser simplesmente “participante de um evento”. Se fosse assim, não poderíamos distinguir esse papel do Agente ou Paciente, que também podem ser participantes de um evento. A solução encontrada pelo autor foi a de definir o papel semântico Parceiro como um participante de uma relação recíproca com outro parceiro. Definido o critério de atribuição do papel semântico Parceiro, é preciso determinar quais os critérios que definem a relação de reciprocidade nos verbos aqui trabalhados. Um teste que se mostrou eficiente na leitura de reciprocidade nas construções de comunicação investigadas foi o de colocar o SN o casal no lugar do sujeito das orações, por exemplo, em

(22) a) O casal conversou. b) O casal discutiu. c) O casal dialogou.

Todas as sentenças acima têm um sentido de que se o casal conversou, discutiu ou

dialogou, certamente, os participantes conversaram, discutiram ou dialogaram mutualmente.

Ao passo que, os verbos que não denotam reciprocidade, a sentença fica incompreensível ou não acarreta essa mutualidade, por exemplo

(8)

(23) a) O casal falou. b) O casal gritou. c) O casal argumentou.

Apesar de alguns verbos, como o gritar, possuírem a mesma montagem de estrutura sintática, (Sujeito Verbo com SN, suas sentenças não possuem uma relação de acarretamento:

(24) a) Ana e Carol gritaram. b) Ana gritou com Carol.

Primeiramente, é importante salientar que a preposição com aparece nas circunstâncias de companhia, modo, instrumento, entre outras. A sentença (24a) não acarreta a sentença (24b). Se Ana e Carol gritaram, então Ana gritou e Carol gritou.

Em

(25) a) Elisa cantou com a sogra. b) Elisa berrou com a sogra.

Em (25a), a preposição com marca a companhia. Já em (25b), a preposição está marcando a Meta, Elisa berrou para a sogra. Nosso conhecimento de mundo e os esquemas evocados pelos verbos facilitam essas interpretações que são mais imediatas. Por essas razões, tenho dois tipos de análise:

(i)uma representa a reciprocidade da construção, com a atuação do papel semântico

Parceiro; e a outra

(ii) representa a “transmissão de mensagem” de um “emissor” a um “receptor”, a

saber:

(21) João conversou com Maria.

SujV>Parceiro V comSN>Parceiro Considerações finais

Uma das questões que direcionaram este trabalho foi a de testar se as semelhanças semânticas dos verbos implicam em semelhanças de valência, a partir de Levin (1993). Aqui, foram testados alguns verbos classificados como “de comunicação” na literatura e verificou-se não verificou-ser adequado classificar o verbo como “de comunicação”. O que deve verificou-ser classificada é a construção, então, prototipicamente, temos quatro construções de comunicação, a saber:

(9)

(i) Suj V> Agente V SN> Mensagem

(ii) Suj V> Agente V SN> Mensagem a/para SN> Meta

(iii) Suj V> Agente V com + SN> Meta

(iv) Suj V>Parceiro V com SN> Parceiro

O que sabemos até agora é que as construções de comunicação são aquelas que constituem um conteúdo de comunicação que decorre da elaboração de um “emissor” para um “destinatário”. O “conteúdo da mensagem” frequentemente pode ser apagado e, na maioria dos casos analisados, é precedido por preposições. O “emissor” da mensagem ocupa a posição de sujeito em todas as construções de comunicação. Ou seja, a julgar pelos casos examinados aqui, a afirmação de Levin (1993) pode ser parcialmente confirmada.

REFERÊNCIAS

BORBA, Francisco da S. Dicionário gramatical dos verbos do português contemporâneo. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1990.

GOLDBERG, Adele E. Constructions: a construction Grammar approach to argument structure. Chicago: The University of Chicago Press, 1995.

GOLDBERG, Adele E. Constructions at Work: The Nature of Generalization in Language. Chicago: Paperback, Oxford, 2006.

JACKENDOFF, Ray S. Meaning and the Lexicon. Oxford, UK: Oxford University Press, 2010.

LEVIN, Beth. English verb classes and alternations: A preliminary investigation. University of Chicago press, 1993.

PERINI, Mário A. Describing Verb Valency: Pratical and Teoritical Issues. Springer Cham Heildeberg. New York, 2015.

PERINI, Mário A. Thematic Relations. Springer International Publishing, 2019.

PERINI, Mário A. Estudos de gramática descritiva: as valências verbais. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

Referências

Documentos relacionados

[r]

[r]

[r]

II.14 A Universidade poderá enviar aos inscritos, por via postal e/ou mediante e-mail, nos endereços cadastrados pelos interessados no Requerimento de Inscrição:

“existe uma correlação muito forte entre mobilidade e fenómenos de exclusão social, daí que se chame a atenção para uma inclusão social na mobilidade”; “está na altura

Em caso de utilização de zolpidem durante os três últimos meses da gravidez ou durante o trabalho de parto, efeitos na criança recém-nascida como temperatura do corpo abaixo

2º - Designar os servidores abaixo relacionados, sob a coordenação do primeiro, pertencentes ao quadro permanente do IFCE, para comporem o NAPNE (Núcleo de Atendimento às Pessoas

Então, é importante uma averiguação aprofundada para saber se a paciente também apresenta depressão bipolar visto que com o uso do escitalopram não houve melhora do quadro