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Primeira Montagem do Planejamento Integrado de Recursos Energéticos no estado de São Paulo

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Academic year: 2021

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Resumo – Este trabalho avalia a aplicação da nova metodologia de planejamento energético, o PIR (Planejamento Integrado de Recursos Energéticos) na Região Administrativa de Araçatuba, localizada no oeste paulista, Brasil. É apresentado o atendimento da crescente demanda de energia elétrica da região através da alocação racional e eficiente de ambos os recursos: do lado da oferta e da demanda, indistintamente. O PIR, baseado numa análise sistêmica, holística e racional dos recursos energéticos, fornecerá uma seleção de recursos energéticos que auxiliará a tomada de decisão no suprimento de energia futura da Região Administrativa de Araçatuba. A demanda por eletricidade na região atingirá 3.118 GWh em 2039, de acordo com as projeções do GEPEA-IEE/USP. O estudo de caso demonstra o grande potencial da região com o gerenciamento pelo lado da demanda e inclusão de fontes alternativas pelo lado da oferta no período considerado de estudo, com o respeito ao desenvolvimento sustentável.

Palavras-chave — Planejamento Integrado de Recursos, Plano Preferencial, Sustentabilidade, PIR, Araçatuba.

I. INTRODUÇÃO

provisão de energia através do planejamento tradicional é focada basicamente no método técnico-econômico, sendo as dimensões ambiental e social tratadas posteriormente a esta primeira análise. Para um planejamento de suprimento energético que visa à sustentabilidade é importante que sejam observados os impactos nas diversas dimensões que serão afetadas, entre elas: ambiental, social, político e técnico-econômico. No modelo proposto, os fatores impactados são tratados de forma paralela e com um balanço equilibrado de importâncias para a decisão da melhor alternativa durante o planejamento. Este modelo tem caráter participativo da sociedade, dos envolvidos e interessados e avalia as principais opções tanto pelo lado da oferta quanto pelo da demanda energética, sendo considerado o menor custo de impactos nos fatores de referência do PIR (sociais, técnico-econômicos, políticos e ambientais). Foram utilizados dados obtidos de trabalhos técnicos específicos desenvolvidos na região pelo GEPEA-IEE/USP: Relatórios Técnicos Científicos. Projeto FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, entre os anos de 2009 e 2010 [1]-[11].

F. M. Maruyama (e-mail:fmaruyama@usp.br), O. T. Kinto (e-mail: oscar.kinto@usp.br), M. E. M. Udaeta (e-mail: udaeta@pea.usp.br), L. C. R. Galvão (e-mail: lcgalvao@pea.usp.br)

GEPEA/USP - Grupo de Energia do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa 3, 158; CEP: 05508-900; São Paulo-SP, Brasil. Tel.: 55-11-3091-5568.

O Plano Integrado de Recursos Preferencial é um dos principais produtos do Planejamento Integrado de Recursos (PIR). Este plano auxiliará o tomador de decisão a decidir sobre os melhores recursos a serem utilizados e ao planejamento para a inclusão destes. É apresentada neste artigo a construção do Plano Preferencial para a Região Administrativa de Araçatuba (RAA): a participação de todos os envolvidos e interessados (En-In) no processo, as etapas para a integração dos recursos e tabelas dos resultados de integração para o atendimento da previsão de demanda ao longo de 29 anos. O Planejamento Integrado de Recursos tem como premissa considerar todos os recursos energéticos, a priori, pois um recurso que não se apresenta interessante no presente pode ser incluído em um planejamento energético no futuro.

II. AREGIÃO ADMINISTRATIVA DE ARAÇATUBA A Região Administrativa de Araçatuba localiza-se no estado de São Paulo, Brasil. É composta por 43 municípios, com área total de 18.560 km2 (7,5% do total do estado), situando-se no oeste do estado. Com uma população de 736.081 habitantes, a região representa aproximadamente 1,78% do total da população do estado, com uma baixa densidade demográfica de 39,66 habitantes por km2 [12]. Dentro da região de Araçatuba, os quatro municípios mais populosos – Araçatuba, Birigui, Penápolis e Andradina – representando 55% do total da população regional. Essa região administrativa caracteriza-se pela grande extensão territorial e esparsa ocupação populacional. A economia é marcada pela importância da agropecuária e pelo desempenho da indústria sucroalcooleira; ambas as atividades amparadas por uma infraestrutura de transportes de carga com caráter multimodal: porto fluvial, ramal ferroviário, aeroporto regional e rodovias. A atividade de geração de energia elétrica representa individualmente 28% do valor adicionado fiscal gerado em 2008. Em seguida destacam-se as atividades industriais, com 37,7% do total do valor adicionado fiscal gerado em 2008 [12]. A região é responsável pela geração de 47% da energia no estado. A multimodalidade no transporte de mercadorias, por meio de boa estrutura rodoviária, hidroviária e ferroviária, deu à região privilegiada posição no tocante ao comércio, tornando-a importante rota para o centro-oeste do país.

III. ARQUITETURA DO PLANO INTEGRADO DE RECURSOS ENERGÉTICOS

O Planejamento Integrado de Recursos conta com quatro

Primeira Montagem do Planejamento Integrado

de Recursos Energéticos no estado de São Paulo

F. M. Maruyama, O. T. Kinto, M. E. M. Udaeta e L. C. R. Galvão

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grandes fases de desenvolvimento: Levantamento de Informações Prévias da Região, Ranqueamento dos Recursos Energéticos, Integração dos Recursos Energéticos e o Plano Preferencial de Recursos Energéticos. Sendo cada etapa subdividida, conforme diagrama da fig. 1.

Para o tratamento dos dados são utilizados os programas computacionais: Long range Energy Alternatives Planning System (LEAP), de planejamento de alternativas energéticas de longo alcance e o Decision Lens (DL), de decisão de alternativas. Estes programas auxiliam a análise e seleção de carteiras de recursos, avaliação de riscos e incertezas, planejamentos de alternativas energéticas e criação de cenários, previsão de demanda energética, para o Ranqueamento e a alocação de recursos financeiros dos recursos energéticos dentro da carteira definida, considerando as quatro dimensões do PIR.

Fig. 1. Diagrama esquemático simplificado do processo de Planejamento de Recursos através do PIR.

IV. INFORMAÇÃO REGIONAL PRÉVIA

Foram levantados os dados atuais e futuros da RAA relativos a todos os meios (antrópico, terrestre, aquático e aéreo). O processo de aquisição de informações foi organizado em três partes:

A. Inventário Ambiental

Descreve-se todo o processo de como deve ser feito o levantamento dos impactos ambientais nos meios aquático, aéreo, antrópico e terrestre;

B. Listagem e Seleção de recursos

Apresentam-se procedimentos de como devem ser levantados os recursos energéticos, tanto do lado da demanda, como do lado da oferta;

C. Identificação dos Interessados e Envolvidos

Procura-se levantar todos os atores, os órgãos dos governos

que podem participar na tomada de decisões, as ONG’s (Organizações não Governamentais), a sociedade em geral. Também são levantadas as informações sobre os especialistas da região que participam no desenvolvimento do processo do PIR.

Com estas informações (detalhadas nas dimensões: social, ambiental, político e técnico-econômico) foram verificadas as necessidades e aptidões regionais de geração de energia elétrica para que seja aperfeiçoada a sua matriz energética visando sempre o desenvolvimento sustentável.

A listagem dos recursos energéticos visa identificar todos os recursos energéticos passíveis de uso ao longo do horizonte de planejamento, independente de características tecnológica, econômica ou de sua aceitação pela sociedade ou especialistas. Esta listagem engloba Recursos Energéticos do Lado da Oferta – RELO’s – e os Recursos Energéticos do Lado da Demanda – RELD’s – que no PIR são avaliados e classificados da mesma forma, sendo considerados de forma integrada e indissociável. Os RELO’s são caracterizados, na metodologia do PIR, pelo “duo” fonte/tecnologia, ou seja, a fonte da energia (solar, eólica, térmica, hídrica, etc.) e a tecnologia empregada (painéis fotovoltaicos, turbinas eólicas, etc.). Já os RELD’s são caracterizados pela associação das medidas de gerenciamento do lado da demanda aplicada a um uso final em um determinado setor. Por exemplo: substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas, equipamentos controladores de demanda, refrigeradores de alta eficiência, seleção e substituição de energéticos, etc.

Foram identificadas as presenças de entidades relevantes no processo de planejamento, os Envolvidos e Interessados (En-In). A participação dos En-In é feita de forma qualificada através de oficinas e dinâmicas de grupo, onde são apresentados os recursos energéticos através das quatro dimensões do PIR. Alguns En-In identificados na região: Prefeituras dos municípios da RAA, COOPERHIDRO, Nestlé, Clealco, Aralco, Bertin, Klin, Equipav, outras empresas, UniSalesiano, Aeroporto Dário Guarita, Sociedade em geral (organizada) e os especialistas de diversas áreas do conhecimento.

V. CÔMPUTO E VALORAÇÃO DO POTENCIAL COMPLETO (CVPC)

O CVPC é a base para a Avaliação de Custos Completos e consequentemente, para o Ranqueamento de recursos. Pois esta fornece os dados de entrada para possibilitar a análise, Ranqueamento e formação das carteiras de Recursos Energéticos. No CVPC são aplicados valores a cada um dos critérios e subcritérios definidos para cada recurso energético. Estes valores podem ser numéricos ou apenas descritivos que caracterizem e permitam uma comparação entre recursos. A metodologia de valoração dos recursos é concebida de forma a ressaltar o caráter local de cada recurso. Isto acarreta em um profundo estudo da região, listando os tipos de recursos disponíveis do lado da oferta, das atividades específicas e dos hábitos de utilização de energia elétrica pelos consumidores finais (setor industrial, residencial, comercial, público e de transportes). Seguem abaixo os critérios e subcritérios comuns

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aplicados tanto à oferta quanto à demanda a todos os recursos disponíveis na região:

A. Dimensão Técnico-Econômico

• Técnico: Fator de capacidade; Domínio tecnológico; Facilidade técnica;

• Econômico: Custo de implantação; Tempo de retorno; Custos de O&M; Valor Presente Líquido VPL; Vida útil;

• Capacidade: Volume de Energia; Potência. B. Dimensão Social

• Geração de Empregos: Durante a Construção; Durante a Operação;

• Percepção de Conforto;

• Influência no Desenvolvimento: Atividades Econômicas; Infraestrutura;

• Impacto Humano Decorrente do Espaço Ocupado: Pessoas Deslocadas ou Lesadas; Existência de Sítios Arqueológico-Históricos;

• Desequilíbrio Ambiental no Meio Social: Poluição Sonora; Impactos na Saúde Pública; Impactos na Agricultura; Impactos nas Edificações.

C. Dimensão Ambiental

• Meio Terrestre: Dejetos – Sólidos; Dejetos – Líquidos; Ocupação do Solo;

• Meio Aquático: Consumo de Água; Qualidade de Água – Emissão de Poluentes; Qualidade de Água – Demanda de Oxigênio – DBO e QDO; Qualidade de Água – Variação de Temperatura; Qualidade de Água – Alteração do pH; Alteração do Volume de Escoamento;

• Meio Aéreo: Poluentes Atmosféricos – Gasosos; Poluentes Atmosféricos – Material Particulado; Gases do Efeito Estufa; Gases Degradantes da Camada de Ozônio. D. Dimensão Política

• Aceitação Grandes Consumidores; Aceitação Distribuidores; Aceitação Geradores; Aceitação de ONG’s; Aceitação da População; Motivação de Grandes Consumidores; Motivação de Distribuidores; Motivação de Geradores; Motivação de ONG’s; Motivação da Sociedade Organizada; Motivação do Governo; Apoio Gov. Apoio Político; Apoio Gov. Incentivos Fiscais; Propriedade do Recurso Fonte; Propriedade do Recurso; Variação Cambial; Propriedade do Recurso Tecnologia; Conjunção e Encontro de Interesses.

Cada recurso analisado com o critério da dimensão política acima foi dividido nas seguintes faixas de potências: de até 1 kW; de 1 kW até 10 kW; de 10 kW até 100 kW; de 100 kW até 500 kW; de 500 kW até 2 MW; de 2 MW até 30 MW; de 30 MW até 200 MW; acima de 200 MW.

Um dos resultados da valoração é volume de energia que exprime o potencial teórico de cada recurso [2]-[6].

VI. CONSTRUÇÃO DO RANQUEAMENTO

Para a construção do Ranqueamento utiliza-se a ferramenta de Análise de Custos Completos (ACC). A ACC é uma importante etapa de cálculo de custos completos de um

empreendimento, onde mesmo não sendo possível a precificação de custos externos (não arcados pelo usuário ou empresa, mas impostos a outros elementos da sociedade) considera uma precificação na forma holística. A utilização da ACC dentro do PIR é feita de duas formas distintas que convergem para um único Ranqueamento de recursos energéticos, sendo necessário que os atributos, subatributos e alternativas sejam idênticos para um posterior cruzamento de suas informações. Para o tratamento dos dados foi utilizado o software Decision Lens (DL), baseado no método: Processo de Análise Hierárquico (PAH), que realiza comparações par-a-par, para a geração dos dois Ranqueamentos: O Determinístico (provindos de dados da valoração) e o Holístico (provindos de dados dos especialistas e En-In).

O Ranqueamento total, o qual considera a média entre os Ranqueamentos holístico e determinístico, serve de parâmetro para a Integração de Recursos Energéticos e na construção da Carteira de Recursos. Este Ranqueamento leva em conta dados factuais, as escolhas da sociedade e de especialistas, apresentando os recursos energéticos na forma ordenada, do mais indicado para o menos indicado e considerando todos os custos de forma simultânea através das dimensões técnico-econômicas, políticas, social e ambiental.

A presença de altos limites energéticos da tabela de Ranqueamento não representa nem que este já esteja implantado, nem que haja a possibilidade total de implementação de todo o potencial ao longo dos anos, mas que o potencial que estará disponível naquele determinado ano seja seu limite subtraído do potencial aproveitado anteriormente.

O Ranqueamento final resultou em 182 recursos energéticos [11], RELD’s e RELO’s, ordenados do mais indicado ao menos indicado, de acordo com os critérios nas quatro dimensões do PIR (social, política, ambiental e técnico-econômico).

VII. MAPEAMENTO REGIONAL

O Mapeamento Regional, no Plano Preferencial, fornece as características da região de estudo. É através dele que se verifica se um determinado recurso, proveniente do Ranqueamento, está pronto para ser inserido na Integração de Recursos. Comporta-se como uma “fotografia” da região no instante de entrada do recurso. Para a construção do Mapeamento Regional as informações do Inventário Ambiental Prévio são utilizadas e convertidas em índices e parâmetros a serem utilizadas na integração dos recursos, sempre respeitando a modelagem consolidada do PIR na RAA. Os seguintes indicadores são definidos no PIR a fim de controlar o processo de integração de recursos:

A. Meio Aéreo

O3 (atmosférico), MP, VOHC (medição de organovoláteis - CH4), GEE;

B. Meio Aquático

Disponibilidade Hídrica, DBO, PH, Meio Terrestre, Uso do Solo, Áreas Impróprias, IQR;

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C. Meio Antrópico

Grau de urbanização, Crescimento Populacional, Vínculos Empregatícios, IDH.

VIII. PREVISÃO DA DEMANDA DA RAA

Foram realizados levantamentos de dados de demanda energética da RAA e distribuída basicamente nos setores de consumo como residencial, comercial, público, e industrial. Sendo que para cada setor as informações foram estratificadas por classes de distribuição de renda, por demandas, eletrificadas ou não, por usos finais e por intensidade de utilização de energéticos ao longo do ano. Estes cenários energéticos são construídos com o intuito de criar uma realidade futura de demandas por energéticos no horizonte de planejamento da região de estudo. Em um país em desenvolvimento como o Brasil, muitas variáveis devem ser consideradas para responder às demandas energéticas: o crescimento populacional, PIB, eficiência energética, nível de eletrificação e distribuição de energéticos, acesso às novas tecnologias, estruturas regulatórias, demandas reprimidas e crescimento da infraestrutura. A partir destes cenários foi possível se obter a Previsão de Demanda, verificar e analisar se os recursos energéticos atendem às necessidades ao longo do tempo para o caso em estudo, no horizonte de planejamento considerado, de 29 anos. Para a elaboração do Plano Preferencial da região, dentre os 4 cenários elaborados, foi utilizado o Cenário Tendencial, uma vez que este cenário representa um crescimento de demanda contínuo, com tendências que os setores apresentam de crescimento, distribuição, evolução de eficiências e perspectivas sociais, econômicas ou políticas, para um determinado setor. Dessa forma, este cenário representa o atendimento da demanda em um dos casos mais conservadores e críticos de crescimento, simulado no horizonte de planejamento de 29 anos [10].

Fig. 2. Demanda por eletricidade - Cenário Tendencial em Mil MWh. De acordo com o relatório [10] a demanda de exportação de energia elétrica será de 60 TWh constantes no período avaliado. Para esta avaliação foi adotado como premissa que o atendimento da demanda de exportação será realizado pelas usinas hidrelétricas existentes da região.

IX. INTEGRAÇÃO DE RECURSOS ENERGÉTICOS

A Integração de Recursos busca distribuir os recursos ao

longo do horizonte de planejamento, de acordo com o menor custo completo nas quatro dimensões do PIR. Nesta etapa os recursos serão alocados ao longo do período de planejamento, convenientemente de acordo com as capacidades de energia realizáveis de cada recurso em seu respectivo setor e potencial no ano. O processo de alocação dos recursos será realizado respeitando a classificação dos recursos obtida no Ranqueamento e ao cenário energético elaborado. Ao conjunto de recursos que atendam ao primeiro ano, denominar-se-á Plano Preferencial do momento um. Nenhum recurso deve ser descartado devido à sua classificação, pois dentro do PIR ainda serão consideradas variáveis temporais, geográficas, políticas e a disponibilidade do recurso, podendo ser viável daqui algum tempo um recurso que no início do horizonte de planejamento se encontrava em posições inferiores no “ranking” de recursos energéticos [9].

Alguns fatores de eficiência foram considerados devido à intersecção de alguns recursos de demanda, ou seja, a existência de aplicação de um recurso que pode afetar na energia disponível de outro recurso complementar. E a concorrência de recursos de oferta, tanto no aspecto espacial quanto ao energético, por exemplo, uma planta solar afetando o potencial teórico da energia do bagaço de cana. Desta forma, aos recursos de demanda dos setores comerciais e residenciais foram adotados fatores de eficiência de 25% sobre os potencias teóricos e aos recursos industriais de 30%. Aos recursos de oferta foi adotado um fator de eficiência aos potenciais teóricos de 20%.

A fig. 3 ilustra as classes de recursos preferenciais do lado da demanda a serem implantados para cada ano em questão em seu respectivo setor. Na figura é indicado o potencial de recursos de demanda utilizados para o suprimento do crescimento da demanda de cada ano. Verifica-se que para o ano de 2011 a 2014 os recursos de demanda suprirão integralmente o incremento de demanda energética no período. A partir de 2014, sendo os recursos de demanda insuficientes para o atendimento da demanda da região, será necessária a distribuição de recursos de oferta. Para isso, os recursos foram distribuídos de acordo com sua posição no Ranqueamento.

Fig. 3. Potencial dos recursos de demanda a serem utilizados para o atendimento do crescimento da demanda.

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 2011 2014 2019 2024 2029 2034 2039 Comercial Industrial Residencial 0 50 100 150 200 250 300 350 2011 2014 2019 2024 2029 2034 2039 Recursos Demanda comercial anual (Mil MWh) Recursos Demanda Industrial anual (Mil MWh) Recursos Demanda residencial anual (Mil MWh) Incremento Demanda anual (Mil MWh)

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Os recursos: Energia Hidrelétrica de 500 kW a 2 MW (posição 62) apresenta potencial energético teórico de 1.800.198 MWh, Solar fotovoltaico de 1 kW a 10 kW apresenta 3.330.000 MWh (posição 66) e Biocombustível álcool de 1 kW a 10 kW apresentando 4.380.000 MWh (posição 67) de potencial energético teórico. Aplicando um fator de eficiência para estes recursos de 20%, verificamos que o restante da demanda energética da região poderá ser suprida com os três recursos de oferta.

Fig. 4. Recursos de oferta para o atendimento da demanda.

A fig. 4 ilustra os potenciais realizáveis dos recursos de oferta, sendo que para o período de 2011 a 2014 seus potenciais não serão aplicados (serão atendidos pelos recursos de demanda). De 2014 a 2029 o recurso 62 será aplicado, e seu potencial para atendimento ao aumento de demanda exaurirá no final deste período, sendo complementado em 2029 pelo recurso 66 que suprirá a crescente demanda até 2034. De 2034 a 2039 o recurso 67 suprirá o restante do incremento da demanda energética.

(Em Mil MWh) 2011 2014 2019 2024 2029 2034 2039 Incremento demanda RAA 32,8 102,1 183,2 206,6 233,9 263,5 299,1 RELD Residencial 13,3 40,1 65,9 51,2 18,4 1,9 1,9 RELD Industrial 11,8 37,4 22,4 1,8 0,5 0,6 0,8 RELD Comercial 7,5 24,1 21,5 5,19 1,1 1,2 1,5 RELO Hidro pos. 62 0,2 0,6 73,4 148,4 137,6 0,0 0,0 RELO Solar pos. 66 0,0 0,0 0,0 0,0 76,4 259,9 0,0 RELO Biocombust. pos. 67 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 294,8 Tab. 1. Atendimento do incremento da demanda através dos recursos do Ranqueamento.

Neste estudo de caso a demanda futura dentro do horizonte de planejamento da Região Administrativa de Araçatuba será suprida pelos 58 recursos de demanda entre as posições 1 a 59 e três recursos de oferta, posições: 62, 66 e 67, do Ranqueamento geral. O processo do PIR apresenta

flexibilidade que deverá ser continuamente reavaliado, sendo suas etapas ajustadas de acordo com os avanços de tecnologias, restrições ambientais, políticos e sociais para cada época de aplicação.

A fig. 5 ilustra o atendimento integral do crescimento da demanda energética da RAA através dos recursos de oferta e demanda resultantes do processo de Integração de Recursos.

Fig. 5. Alocação temporal de recursos na RAA (Mil MWh). X. PLANO PREFERENCIAL

Os recursos energéticos, analisados em 2011, destinados ao atendimento da crescente demanda energética da região da RAA estão listadas na tab. 2.

Ao ano de 2039 não será necessário a inclusão de recursos para o atendimento da demanda no momento em seu respectivo setor, devido a ações (inclusão de recursos) realizadas em anos anteriores que continuam fornecendo seu potencial à demanda daquele determinado ano.

Ano Plano de Recursos Energéticos (RELO e RELD)

2011 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 13, 15, 17, 21, 23, 31, 36, 39 2014 7, 9, 11, 14, 16, 18, 19, 22, 24, 26, 28, 32, 40, 41, 42, 52, 62 2019 12, 25, 27, 29, 30, 33, 37, 38, 47, 48, 51, 53, 54, 57, 58, 59 2024 35, 43, 53, 56 2029 34, 46, 66 2034 20, 67 2039 -

Tab. 2. Tabela Preferencial de aplicação de recursos energéticos por posição no Ranqueamento.

Ano Recursos Energéticos (RELO e RELD)

2011

INDEDU1, INDEDU2, RESEQU3, RESEQU1, INDEDU4, INDEDU5, COMEQU2, INDEQU7, RESEDF7, COMEQU1, COMEQU7, COMCAR3, COMEQU3, COMEQU4, RESTAR2, RESEDF2

2014

INDEQU6, INDTAR2, INDEQU2, INDEQU4, COMEDU2, INDTAR1, COMCAR1, INDEQU5, INDEQU1, INDTAR5, INDTAR4, COMEDU7, COMEQU8, RESCAR2, COMTAR4, INDCAR4, OEH5

2019

INDEDF2, COMTAR2, COMEDU3, COMEDF2, COMEDU1, RESTAR1, RESTAR3, COMTAR1, INDEQU8, INDCAR1, RESEDU3, RESEDU1, RESEDU2, COMCAR2, INDCAR5, RESEQU2

2024 INDCAR2, COMEDU3, RESEDU1, COMEQU3 2029 COMEDF7, COMTAR7, OSO2

2034 INDEDF7, OBI2 2039 -

Tab. 3. Tabela Preferencial de aplicação de recursos energéticos. 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2011 2014 2019 2024 2029 2034 2039 biocombustivel (Mil MWh) pos. 67 solar(Mil MWh) pos. 66 hidro (Mil MWh) pos. 62 TOTAL RECURSOS OFERTA NECESSÁRIOS 0 50 100 150 200 250 300 350 2011 2014 2019 2024 2029 2034 2039 biocombustivel pos. 67 solar pos. 66 hidro pos. 62 RELD Comercial RELD Industrial RELD Residencial Incremento de demanda da RAA

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Recursos de Oferta

Fonte Tecnologia

OSO - Energia Solar 1 - Menores que 1 kW OEO - Energia Eólica 2 - Entre 1 kW e 10 kW OEH - Energia Hidráulica 3 - Entre 10 kW e 100 kW OQD - Queima Direta 4 - Entre 100 kW e 500 kW OBI - Biocombustíveis 5 - Entre 500 kW e 2 MW ODP - Derivados de Petróleo 6 - Entre 2 MW e 30 MW OGN - Gás Natural 7 - Entre 30 MW e 200 MW OCV - Carvão 8 - Maiores que 200 MW

ONU - Nuclear

Tab. 4. Legenda de aplicação de recursos energéticos de Oferta. Recursos de Demanda

RES - Residencial COM - Comercial IND - Industrial

Medidas Usos Finais

EDU - Programas de Informação, 1 - Refrigeração Educação e Capacitação 2 - Iluminação

QUE - Substituição, Ajuste 3 - Aquecimento de Água Dimensionam. Equipam. 4 - Força Motriz estacionária TAR - Tarifação e Regulação 5 - Fornos, Caldeiras, Fogões EDF - Proj. Edificações Eficientes 6 - Aquecim. (coletor solar) CAR - Controle de Carga 7 - Condicionam. Ambiental COB - Seleção e Substituição de 8 - Aquecimento Água (Gás) Energéticos e Eficientização 9 - Aquecimento

de Sistemas de Combustão

Tab. 5. Legenda de aplicação de recursos energéticos de Demanda.

No artigo, a distribuição de recursos limitou-se ao primeiro ano de alocação de recursos, gerando um conjunto de recursos da iteração 0 (zero). O processo do Planejamento Integrado de Recursos é revisto periodicamente através da atualização das informações, tecnologias, políticas públicas, num processo dinâmico e iterativo. Ao final de cada processo de alocação de recursos é revisada a curva de demanda, que afetada pelo ingresso de recursos, terá sua previsão futura alterada, assim como monitorar as variáveis restritivas, tanto no âmbito social, quanto político, ambiental e técnico-econômico, que poderão limitar e/ou favorecer parcialmente ou totalmente um recurso no próximo período de alocação.

XI. CONCLUSÕES

O sistema modular da metodologia de montagem do PIR resultou em uma carteira de recursos energéticos para aplicação na Região Administrativa de Araçatuba. Dos 182 recursos energéticos mapeados, analisados e valorados (entre oferta e demanda) foram classificados e considerados 61 para o atendimento da demanda energética dos próximos 29 anos, segundo um cenário tendencial. Verificou-se que com os recursos de gerenciamento pelo lado da demanda haverá um resguardo na entrada de novos recursos do lado da oferta até o ano de 2014, quando, a partir de então, integrará conjuntamente com os recursos já aplicados os recursos renováveis de oferta: Energia Hidrelétrica de 500 kW a 2 MW (62) a partir de 2014; Recurso Energia Solar (66) a partir de 2029 e, finalmente, de 2034 em diante, pelo recurso Biocombustíveis Etanol (67).

O atendimento da crescente demanda energética na Região Administrativa de Araçatuba através no Plano Integrado de Recursos Energéticos estará baseada na alocação racional e eficiente de ambos os recursos: do lado da oferta e da demanda, indistintamente, com respeito ao desenvolvimento

sustentável.

XII. REFERÊNCIAS Relatórios Técnicos:

[1] RTC/PIRnaUSP- nº 402. “Inventário Energo Ambiental da Região Administrativa de Araçatuba, nos meios Antrópico, Aéreo, Aquático e Terrestre, definidos no PIR, visando os impactos globais dos empreendimentos energéticos”; Relatório Técnico Científico. FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, 2009. Disponível em:

<http://seeds.usp.br/fapesp/03064417/rtcpirnausp402.pdf>

[2] RTC/PIRnaUSP- nº 404. “Valoração dos Recursos Energéticos pelo Lado da Oferta Utilizados no PIR – Dimensão Técnico-Econômica”; Relatório Técnico Científico. FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, 2009. Disponível em:

<http://seeds.usp.br/fapesp/03064417/rtcpirnausp404.pdf>

[3] RTC/PIRnaUSP- nº 405. “Valoração dos Recursos Energéticos pelo Lado da Oferta Utilizados no PIR – Dimensão Social”; Relatório Técnico Científico. FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, 2010. Disponível em:

<http://seeds.usp.br/fapesp/03064417/rtcpirnausp405.pdf>

[4] RTC/PIRnaUSP- nº 406. “Valoração dos Recursos Energéticos pelo Lado da Oferta Utilizados no PIR – Dimensão Ambiental”; Relatório Técnico Científico. FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, 2010. Disponível em:

<http://seeds.usp.br/fapesp/03064417/rtcpirnausp406.pdf>

[5] RTC/PIRnaUSP- nº 407. “Valoração dos Recursos Energéticos pelo Lado da Oferta Utilizados no PIR – Dimensão Política”; Relatório Técnico Científico. FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, 2010. Disponível em:

<http://seeds.usp.br/fapesp/03064417/rtcpirnausp407.pdf>

[6] RTC/PIRnaUSP- nº 408. “Valoração dos Recursos Energéticos do Lado da Demanda no PIR”; Relatório Técnico Científico. FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, 2010. Disponível em:

<http://seeds.usp.br/fapesp/03064417/rtcpirnausp408.pdf>

[7] RTC/PIRnaUSP- nº 409. “Mapeamento Energo-Ambiental de Indicadores Para o PIR da RAA”; Relatório Técnico Científico. FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, 2009. Disponível em:

<http://seeds.usp.br/fapesp/03064417/rtcpirnausp409.pdf>

[8] RTC/PIRnaUSP- nº 410. “Primeiro Balanço Energo-Ambiental Regional para a RAA/SP 2009 (Ano Base 2008)”; Relatório Técnico Científico. FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, 2009. Disponível em:

<http://seeds.usp.br/fapesp/03064417/rtcpirnausp410.pdf>

[9] RTC/PIRnaUSP- nº 412. “Plano Preferencial Integrado de Recursos Energéticos da RAA”; Relatório Técnico Científico. FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, 2009. Disponível em:

<http://seeds.usp.br/fapesp/03064417/rtcpirnausp412.pdf>

[10] RTC/PIRnaUSP- nº 417. “Cenários Socioeconômicos Visando a Previsão de Demanda no Contexto do PIR para a RAA”; Relatório Técnico Científico. FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, 2009. Disponível em:

<http://seeds.usp.br/fapesp/03064417/rtcpirnausp417.pdf>

[11] RTC/PIRnaUSP- nº 424. “Análise do Ranqueamento Final dos Recursos Energéticos de Oferta e Demanda do PIR”; Relatório Técnico Científico. FAPESP nº 03/06441-7. USP – SP, 2010. Disponível em:

<http://seeds.usp.br/fapesp/03064417/rtcpirnausp424.pdf> Banco de Dados Governamental:

[12] SEADE – “Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados”. Região Administrativa de Araçatuba: banco de dados. Disponível em: <http://www.seade.gov.br/>. Acesso em: 10 jan. 2011.

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XIII. BIOGRAFIAS

Flávio Minoru Maruyama graduou-se na Escola

Politécnica da Universidade de São Paulo (2000) em Engenharia Elétrica. Foi pesquisador do Departamento de Alta Tensão da Universidade de Utsunomiya, Japão. Trabalhou como engenheiro de projetos na Copem Engenharia Ltda. de 2002 - 2005 e atualmente é engenheiro de projetos na Promon Engenharia Ltda., desde 2005. É mestrando da Escola Politécnica da USP, Departamento de Energia e Automação Elétricas. Área de Pesquisa: Planejamento Integrado de Recursos, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Planejamento Energético, Desenvolvimento Sustentável, Análise Integrada de Recursos, Recursos Energéticos, Energia e Meio Ambiente.

Oscar Tadashi Kinto graduou-se na Escola

Politécnica da Universidade de São Paulo (2001) em Engenharia Elétrica. Pós-graduado em Administração de Projetos pelo Instituto Vanzolini. É engenheiro de projetos da Yokogawa América do Sul desde 2001. É mestrando da Escola Politécnica da USP, Departamento de Energia e Automação Elétricas. Área de Pesquisa: Planejamento Integrado de Recursos, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Planejamento Energético, Desenvolvimento Sustentável, Análise Integrada de Recursos, Recursos Energéticos, Energia e Meio Ambiente.

Miguel Edgar Morales Udaeta possui graduação em

Engenharia Elétrica - Universidad Mayor de San Simón (1984), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (1990), doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (1997), e pós-doutorado em Planejamento Energético e Planejamento Integrado de Recursos pela USP. Atualmente é PV do PRH-ANP/04 do IEE/USP (Instituto de Eletrotécnica e Energia USP) e professor de pós-graduação e pesquisador na EPUSP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo). Especialidade na área de Engenharia de Energia e Economia da Energia, com ênfase em Planejamento Integrado de Recursos Energéticos, Planejamento Energético, Cadeia Produtiva do Gás Natural, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, atuando principalmente nos seguintes temas: Planejamento Energético, Desenvolvimento Sustentável, Análise Integrada de Recursos, Recursos Energéticos, Energização Rural e Energia e Meio Ambiente.

Luiz Cláudio Ribeiro Galvão possui graduação em

Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (1970), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (1975) e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (1981). Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em Sistemas Elétricos de Potência. Chefe do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da EPUSP 1995 - 1999, de 2001-2003 e de 2006 até hoje. Foi docente na Escola de Engenharia de Lins e Faculdade de Engenharia de Sorocaba. Estágios no exterior: um ano na Direzione della Destribuizone, Roma, e três anos no Centro di Ricerca Elettrica da Enel-Ente Nazionale per L'Energia Elletrica, Milão, Itália. Especialidade na área de Engenharia de Energia e Eficiência Energética, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Análise Integrada de Recursos, Recursos Energéticos, Energização Rural e Energia e Planejamento Energético.

Referências

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