• Nenhum resultado encontrado

FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E DE TECNOLOGIA FATEC-RO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO, ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E DE TECNOLOGIA FATEC-RO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO, ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR"

Copied!
37
0
0

Texto

(1)

FATEC-RO

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO, ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR

HÉLIO DE ARAÚJO CARNEIRO

A GESTÃO ESCOLAR DIANTE DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE PORTO VELHO

Porto Velho 2015

(2)

HÉLIO DE ARAÚJO CARNEIRO

A GESTÃO ESCOLAR DIANTE DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE PORTO VELHO

Trabalho de conclusão de curso (artigo) apresentado à Faculdade de Ciências Administrativas e Tecnologia - FATEC como requisito parcial à obtenção do título de especialista em Gestão, Orientação e Supervisão Escolar.

Orientador: Prof. Me Rosana M. Matos Silva

Porto Velho 2015

(3)

HÉLIO DE ARAÚJO CARNEIRO

A GESTÃO ESCOLAR DIANTE DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE PORTO VELHO

Este Artigo Cientifico foi julgado adequado para obtenção de título de Pós – Graduação lato sensu em GESTÃO, ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR e aprovado pela banca da Faculdade de Ciências Administrativa e de Tecnologia de Rondônia FATEC-RO

___________________________________ Prof. Ms. Fernanda W. Faria

Coordenadora do Geral da Pós Graduação

BANCA EXAMINADORA

___________________________________ Prof. Ms ROSANA M. MATOS SILVA

___________________________________ Prof. Ms. Dr. Nilson Gonçalves Vieira

__________________________________ Prof. NOME DO MEMBRO DA BANCA

(4)
(5)

A GESTÃO ESCOLAR DIANTE DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE PORTO VELHO1

Hélio de Araújo Carneiro2 hacarneiro@hotmail.com Me Rosana M. Matos Silva3 rosanammatos@gmail.com.br RESUMO

O presente artigo visa evidenciar a realidade sobre a violência na escola pública da rede estadual de Porto Velho, com objetivo de verificar quais ações estão sendo realizadas pela equipe gestora, professores e pais como tentativa de solução deste impasse. Onde será verificado o significado de violência escolar, os tipos de violência que mais ocorrem na escola, o gênero de alunos que mais cometem conflito na escola, quem mais sofre e quem mais comete esse tipo de violência, o quantitativo de alunos que gostam ou não da escola, dos outros alunos e dos seus professores, bem como as sugestões que os pesquisados deixaram para um eventual trabalho de prevenção e coibição da violência escolar. Foi realizada pesquisa bibliográfica e de campo, com estudo de caso, quali-quantitativa através de um questionário envolvendo perguntas fechadas e abertas com a equipe gestora, professores e alunos de uma escola pública estadual de Porto Velho. Bem como, análise de bibliografias de autores especialistas na área. O resultado da pesquisa foi satisfatório e de maneira sucinta a suprir as indagações oferecidas pelos objetivos. Tais resultados traz à tona a complexidade que a violência demonstra quando adentra os ambientes escolares, mostrando que são muitas as situações que fazem com que os administradores escolares tentem buscar meios para analisar, organizar e agir diante da violência escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Gestão Escolar. Violência. Escola Pública.

INTRODUÇÃO

O impulso da pesquisa é educativo focando o ser humano em seu comportamento dentro do ambiente escolar. Pois a pessoa em busca do conhecimento dentro da escola sempre estará produzindo valores a tudo que está em sua volta: bom e mal; bonito e feio; agradável e ruim. É assim que gera a

1 Artigo Científico apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Gestão, Supervisão e Orientação Escolar VI, da Faculdade de Ciências e Tecnologias (FATEC) como requisito final de avaliação para conclusão do curso.

2 Professor de Filosofia pela rede estadual. Cursando Serviço Social pela UNOPAR.

3 Pedagoga, Professora, Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Doutoranda em Educação.

(6)

subjetividade humana do aluno. O sujeito (aluno) ético cria seu próprio modo de ser de sua subjetividade gerada pela prática ética ou antiética, moral ou imoral, educado ou violento.

Considerando que o ser humano enquanto aluno é protagonista e, ao mesmo tempo, reprodutor de suas ações no ambiente escolar. Surge, então, a importância de investigar as situações de violência que ocorrem entre alunos nas escolas públicas estaduais da cidade de Porto Velho, visando encontrar soluções desta problemática, mesmo sabendo que é um fenômeno complexo.

Diante de um nível considerável de violência em escolas públicas da cidade de Porto Velho Estado de Rondônia, existem sinais de que a equipe gestora, os educadores e a equipe de apoio possuem algum tipo de dificuldade para lidar com a situação-problema. Pois se trata de uma atitude não aceitável e de grande nível de complexidade. A família também possui papel importante na instrução de seus filhos para que não cometam algum tipo de ato violento contra alguém no ambiente escolar. Os pais são responsáveis pela educação social, cultural e moral de seus filhos e a escola entra com a educação intelectual para que o mesmo não seja pessoa violenta e sim um ser social, político e crítico diante da sociedade num todo.

Em várias escolas públicas sempre ocorrem fatos de algum tipo de violência: seja verbal, física e material. Haja vista que diante desses fatos há algumas motivações relevantes para investigar o que está acontecendo com os alunos.

Para levar a efeito a pesquisa, foram determinadas algumas questões de investigação:

 Quais os tipos de violência que mais ocorrem na escola?

 Quais os gêneros de alunos que mais cometem esse tipo de conflito? São as meninas ou meninos? E qual ou quais as causas de tais conflitos?

 O que a equipe gestora está fazendo e o que ela deve fazer diante disso? O ambiente escolar é um meio de ações democráticas que envolvem todo o corpo técnico-pedagógico, alunos e seus familiares. Dentro de uma ação violenta a escola e família devem promover ações e interdições para evitar e inibir a violência na escola. Os debates entre os grupos escolares devem ser feitos periodicamente como forma de prevenção à violência. Deve haver um processo de conscientização entre os alunos de que a violência não tem valor nenhum e nem espaço no ambiente educacional.

(7)

1 ASPECTOS CONCEITUAIS DA VIOLÊNCIA ESCOLAR

O fenômeno violência também está presente no âmbito escolar, pois nas escolas existem um aglomerado de crianças e jovens buscando conhecimento, socialização e interação uns com os outros. E diante disto ocorrem ações violentas entre os estudantes. Mesmo sabendo que a violência que ocorre nas escolas não é considerada um fenômeno recente e sim, a priori, um grave problema social.

Segundo Abramovay (2003, p. 26) diz que “a violência escolar é um acontecimento preocupante, por afetar diretamente o agressor e por possuir a tendência de quebrar a ideia de que a escola é um lugar de conhecimento, de educação, de formação do ser para a vida”. As escolas se tornaram um cenário de ocorrências violentas onde já não transmite sabedoria e lugar de integração social. Diante desses fatos serão verificados alguns conceitos que envolvem as ações violentas praticadas por estudantes de escola públicas no Estado de Rondônia.

Para ver os tipos de violências ocorridas em escolas públicas não precisa ir muito longe. O fenômeno já chegou até mesmo nas redes sociais. Basta digitar no sítio de busca Google a combinação de palavras “violência na escola”, que surge inúmeros artigos, trabalhos de conclusão de curso, pesquisas de vários autores interessados no assunto, e notícias de algum tipo de violência ocorrido em escolas. Os jovens estão tão ousados que postam os vídeos dos conflitos nas redes sociais. Se você buscar no sítio do Youtube há muitos vídeos amadores gravados pelos próprios estudantes num estado de conflito com o colega de escola.

No Brasil há escolas que tem se mostrado violentas em seu aspecto físico e administrativo e há outras escolas que passam por situações de violência. A primeira demonstra ser violenta em seu ambiente, possui em si uma imagem violenta, mesmo quando ela deixar de ser, ainda assim haverá uma imagem negativa. A segunda não é tida como violenta, mas possui algumas situações de violência, algo corriqueiro, mas de fácil solução.

1.1 CONCEITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA

Para alguns estudiosos do assunto, conceituar violência é um tanto complexo, supostamente por se tratar de um grave problema social. Entrelaçado por vários motivos que levam uma pessoa a praticar tal ato. Mas, a saber, segundo

(8)

Hannah Arendt e Sposito (1961) a violência num todo é um ato que implica a ruptura de uma coesão social pelo uso de força. Sendo assim, entre as pessoas nega-se, totalmente, a relação social instalada pela comunicação, pelo uso das palavras, pelo diálogo e pelo conflito (Abramovay, 2003, p.22). Já em outros países como os Estados Unidos, consideram a violência como uma delinquência juvenil. Na Inglaterra consideram violência os atos que causem suspensão, atos disciplinares e prisão, isto quando ocorre entre professores e alunos (Idem, p.23).

No site do Conceito de (2011), eles consideram que:

A violência contempla os atos que se exercem para impor ou obter algo através da força. Trata-se de ações deliberadas que podem causar danos físicos ou psíquicos à outra pessoa. Noutros termos, a violência também é aquilo que está fora do seu estado natural, fora do controle próprio de quem a exerce.

Silva (2002) diz que a violência nada mais é do que a ausência e desrespeito aos direitos do outro. De acordo com Silva (2002) a violência é uma transgressão aos direitos humanos de uma pessoa. É transgressão à sua liberdade de ir e vir. A saber, é uma eliminação do outro, pegar possessivamente tudo o que outro possui. Sem valorizar o que ele é e o que ele representa.

No dicionário Aurélio (1993, p. 1779), a violência é conceituada como constrangimento físico ou moral, uso da força; coação.

O indiano Kailashe, em uma reportagem ao Fantástico (2014), disse que violência é “pobreza, analfabetismo e abuso” realizado contra crianças por meio do trabalho forçado.

O filósofo Thomas Hobbes (1588-1674), disse que o homem em seu estado de natureza (primitivo) vive num clima de guerra, onde agem todos contra todos. Nesse estado, as pessoas não sentem prazer na companhia uns dos outros. Por exemplo, se dois ou mais deles desejam a mesma coisa, um não hesita em destruir o outro para conseguir o que quer. E, segundo Hobbes (1999), a única saída, é criar um poder que esteja acima deles e que os obriguem a viverem em paz. E esse poder precisa ter a função de proteger um ao outro. E a esse poder ele designa o Estado como figura de Soberano, onde todos devem obediência e sujeição. Realizado um acordo por meio do contrato social entre as partes. Daí a paz, harmonia e o respeito terão espaço na vida em sociedade (HOBBES, 1999, p. 143-144).

(9)

1.2 CONCEITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA ESCOLAR

Depois que foi feita a reflexão do conceito de violência basta inserir tal conceito dentro do ambiente escolar. Envolvendo a equipe gestora, professores, alunos e equipe de apoio. Para Abramovay (2003, p.13):

Num determinado período anterior a este, a violência escolar era vista apenas como uma simples questão de disciplina escolar, que bastava algum diálogo e penitência somente; logo depois passou a ser considerada como manifestação de delinquência juvenil, uma espécie de expressão de comportamento anti-social. Haja vista que atualmente, se tem uma visão mais ampla sobre a violência escolar, isso ocorre pela perspectiva da expressão fenômeno da globalização e exclusão social.

Já os autores Charlot e Émin (1997) falam da dificuldade de definir a violência escolar, pelos fatos que esta remete aos fenômenos heterogênios, e é difícil de delimitar e ordenar e também pelas desestruturas representações sociais que, por assim dizer, possui valor fundador. Eles exemplificam a ideia de infância associada à ideia de inocência e a ideia de escola associado a refúgio de paz (apud ABRAMOVAY, 2003, p. 21).

Tais situações, segundo os autores, trazem complexidades conceituais no que se refere à violência escolar, onde Charlot amplia o conceito de violência escolar para três níveis, a saber:

a) Violência: golpes, ferimentos, sexual, roubos, crimes, vandalismo e outros; b) Incivilidades: humilhações, palavras grosseiras, falta de respeito etc; c) Violência simbólica ou institucional: a falta de sentido [neurose noogênica]

de permanecer na escola por tantos anos, um desprazer que obriga o jovem a aprender conteúdos alheios aos seus interesses etc (ABRAMOVAY, 2003, p. 21 apud CHARLOT).

Abramovay (2003, p.27) alega que por causa de tais situações e muitas facetas, compreender o conceito do fenômeno das violências nas escolas impõe, muitas vezes, desafios de uma ótica transdisciplinar, multidimensional e pluricausual.

Segue uma definição pesquisada por Silva (2002) que define a ideia de violência feita por alunos e professores de uma escola:

(10)

Foi a partir da análise da violência em um contexto mais amplo, que procuramos investigar neste trabalho quais representações os sujeitos que produzem a prática escolar, têm sobre a violência, como esta se reproduz no interior da escola, e quais as alternativas para tratar com este tipo de violência.

Assim, para os alunos, violência representa agressão física, simbolizada pelo estupro, brigas em família e também a falta de respeito entre as pessoas, conforme as falas: "violentar é romper a liberdade e os direitos do

cidadão. É alguém que passa dos limites e invade a privacidade do outro. É a falta de solidariedade e o desrespeito aos direitos dos humanos. É a agressão física, psicológica, sexual e moral".

Enquanto que para os diretores, coordenadores pedagógicos e professores, a percepção que estes apresentam, com mais frequência, é da violência, enquanto descumprimento das leis e da falta de condições materiais da população, associando a violência à miséria, à exclusão social e ao desrespeito ao cidadão: "violência é atingir o direito do outro, o direito de

viver, de trabalhar. É o descumprimento das leis em todos os sentidos. É a fome, o preconceito, o autoritarismo e a perda da dignidade".

Percebe-se pelo que Silva (2002) encontrou são duas ideias distintas que denotam a realidade da violência na prática e não na teoria, eles conceituaram aquilo que eles veem no cotidiano escolar.

Abramovay (2003, p.27) diz que a violência é uma intervenção física de um indivíduo ou grupo contra a integridade de outro grupo e também, ao mesmo tempo, contra si mesmo. Abrangendo desde os suicídios, espancamentos de vários tipos, roubos, assaltos e homicídios. Ela diz, também, que a violência é uma forma de negociação que exclui o diálogo com o outro (Idem, p. 63).

Segundo o site do Conceito de (2011) a violência escolar é produzida pela atuação ou omissão prejudicial que é exercida entre os membros de uma comunidade educativa, ou seja, uma ação indisciplinar manifestada entre alunos, pais, professores ou o pessoal de apoio, e que pode ocorrer quer nas instalações escolares, quer noutros espaços diretamente relacionados com a escola.

1.3 TIPOS DE VIOLÊNCIA

Existem vários tipos de violências que ocorrem em meio à sociedade e nas escolas públicas. Por exemplo, Abramovay (2002, p. 23), diz que nos Estados Unidos existem: gangues, xenofobia e bullying4. E assim por diante: delitos contra objetos e propriedades, intimidações físicas e verbais, descuido com o asseio das áreas coletivas (banheiros e etc), ostentação de símbolos de violência, atitudes para

4 Nancy Day (1996, p. 44-46) define bullying como abuso físico ou psicológico contra alguém que não é capaz de se defender (ABROMOVAY, 2002, p. 23).

(11)

provocar medo, atos ilícitos (consumo de drogas). No Brasil, acorrem: ações contra o patrimônio, agressão interpessoal, narcotráfico, exclusão social e ações de gangues.

A autora Abramovay (2003, p. 95) ressalta em seu livro a pesquisa do sociólogo francês Bernard Charlot (1997) que classifica a violência escolar em três níveis, a saber:

1° A violência: golpes, violência sexual, roubos, crimes e vandalismo; 2° Incivilidades: humilhações, palavras grosseiras e falta de respeito;

3° Violência simbólica ou institucional: falta de sentido permanecer na escola por muito tempo.

Segundo Charlot (1997) a segunda violência que é a incivilidade representa a ameaça principal para o sistema escolar. Realmente as grosserias (violência verbal) estão mais presentes nos ambientes escolares e ela é uma porta para as outras violências. É um tipo de violência que está mais visível nos ambientes escolares. Pois, os jovens ao receber uma ação grotesca imediatamente ele revida ou com outra incivilidade ou parte para a violência física (ABRAMOVAY, 2003. p. 95).

Abramovay (2002, p. 34) expõe que algumas escolas não flexíveis geram a violência institucional (violência de abuso de poder) sobre os alunos. Pois impõe suas regras e força os alunos a aceitarem. Agindo, assim, contra a argumentação do aluno não deixando nenhum tipo de defesa da parte deles.

2 REFLEXÕES SOBRE VIOLÊNCIA ESCOLAR

A violência escolar é uma ação que causa desconforto tanto para os envolvidos quanto para o ambiente da escola, e também, retira a identidade da escola. Em vez de existir uma escola de encontro social e busca do conhecimento e da cultura pela interação se torna lugar de medo para alguns jovens.

Abramovay (2003, p.65) descreve que a violência traz várias consequências e uma delas é que muitos jovens alegam não conseguir se concentrar no ambiente escolar por causa da violência e em seguida uma parte dos jovens diz ficar nervosos e revoltados em tal ambiente, recusando assim, o ambiente escolar e por causa disso causam neles a perda da vontade de ir à escola. Também traz perdas para os

(12)

professores, boa parte deles prefere transferir das escolas violentas para escolas mais seguras. Com isso as escolas ficam com defasagem de professores.

Silva (2010, p.15), fala que “há uma necessidade de entendimento de que é no início de nossa vida que devemos aprender a não tolerar qualquer tipo de violência, de preconceito e de desrespeito ao próximo”.

A busca pelo entendimento sobre o fenômeno violência na escola envolve todas as áreas do conhecimento. A tal ponto que desde a década de 80, na Europa os pesquisadores da mente humana deram início a nobre tarefa de nomear determinadas condutas de jovens entre si, dentro dos seus universos acadêmicos, ou seja, dentro da Instituição Escolar (SILVA, 2010, p. 13).

Abramovay (2003, p. 25) alega que para alcançar uma compreensão clara ou até mesmo explicação deste fenômeno – violência na escola – se faz necessário ir ao encontro de fatores internos e externos à escola. Por exemplo, os aspectos exteriores que são, a saber: verificação do gênero dos alunos (quem mais causa atritos, meninas ou meninos); relações raciais (racismo, xenofobia e etnocentrismo); o social da família (como estão sobrevivendo); a influência dos meios de comunicação (as influência das novelas e filmes) e o espaço social da escola (dentro e o entorno dela). Bem como ligado aos aspectos externos há a necessidade de verificar os aspectos internos que são: as idades e séries dos alunos (alunos atrasados junto com alunos aprovados, uma grande diferença de idade); o comportamento dos professores para com os alunos (entra a questão da violência institucional); a vulnerabilidade da escola (escola sem estrutura); os preconceitos (descriminalização); as ações de bullying e entre outros. Tais aspectos sendo analisados de forma minuciosa poderá, então, entender o emaranhado da violência na escola.

2.1 FATORES QUE LEVAM JOVENS A PRATICAR ATOS VIOLENTOS

Existem vários fatores que levam os jovens a praticarem algum tipo de violência contra si mesmo e contra o outro do seu convívio escolar. Abramovay (2003, p. 94) enumera alguns fatores que devem ser levados em considerações para entender a ações violentas ocorridas em escolas. A primeira é a expansão das gangues (as ações de grupos violentos, também, atuam dentro e no entorno da escola); as drogas (o narcotráfico age de má fé influenciando jovens de todas as

(13)

classes a servi-los e de obterem dinheiro fácil); armas de fogo (o narcotráfico demonstra aos jovens que ao ter posse de uma arma de fogo ele terá poder sobre os outros) e as mediações da escola (há escolas que é envolvida em seu entorno de bares e “boca de fumo”).

Um aspecto principal que leva os jovens a agirem violentamente é a desestruturação familiar. Quando a família deixa de ser o alicerce (Porto Seguro) para aquele jovem, imediatamente ele procurará sentido em outro local, e é aí que o narcotráfico o adota como membro. Os alienam com promessas falsas de felicidades, mulheres e dinheiro fácil.

Muratori (2007, p. 41) alega que é do conhecimento antigo que a estreita relação que os maus-tratos e os abusos mantêm com a atitude de comportamento violentos dos jovens. Todos os maus-tratos designado à criança, é um fator de maior risco para o surgimento de comportamentos violentos nas idades posteriores. Adiante, Muratori (2007, p. 45) verificou em uma pesquisa que crianças que sofreram algum tipo de espancamento se tornaram precocemente agressivas para com os outros, e principalmente com os mais fracos (irmãos menores, conhecidos mais jovens, animais, idosos e etc).

Outros fatores e causadores de violência escolar são apontados por Abramovay (2003, p. 62), a saber: alunos e membros de gangues, entre alunos e não-alunos; Policiais também praticam algum tipo de violência aos jovens/alunos, isso ocorre na maneira de abordá-los; Os professores e funcionários também estão na lista, mas estes são menos mencionados nas pesquisas.

Silva diz que os jovens violentos podem ser de ambos os sexos. Eles possuem em sua personalidade características de desrespeitos e maldade. E que na maior parte esse aspecto mal está ligado a um perigoso poder de liderança, que é obtido por meio da força, ou até mesmo pelo assédio psicológico sobre a outra pessoa (SILVA, 2010, p. 43).

No âmbito da psicologia a autora Meira (2012, p. 137) fala de dois tipos de transtornos que podem levar jovens a ter atitudes agressivas no ambiente escolar, a saber, o primeiro deles é o TDAH que sua nomenclatura é Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade que é caracterizado como um transtorno neurobiológico de causas genéticas que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Haja vista que indivíduos com este transtorno tipicamente fazem comentários inoportunos, interrompem demais os outros, metem-se em assuntos

(14)

alheios, agarram objetos de outros, pegam coisas que não deveriam tocar e fazem palhaçadas. A impulsividade pode levar a acidentes e ao envolvimento em atividades potencialmente perigosas, sem consideração quanto às possíveis consequências. E eles cometem atos violentos por não ter controle de seus impulsos. O segundo é o TOD que se chama Transtorno de Oposição e Desafio, isso ocorre na maioria das vezes contra as regras que a instituição apresenta. A característica essencial do TOD é um padrão recorrente de comportamento negativista, desafiador, desobediente e hostil para com figuras de autoridade, que persiste por pelo menos seis meses. O jovem com esse transtorno perde facilmente o controle e as coisas seguem do jeito que eles desejam. Isso é válido para uma atitude agressiva, o jovem se opõe ao outro e daí gera a violência.

2.2 FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS CONTRA VIOLÊNCIA ESCOLAR

Já foram abordadas várias questões sobre violência na escola. Agora se deve atentar nas medidas para inibir a violência escolar. E para descobrir como e de que forma deve-se agir para combater a violência nas escolas, Abramovay (2003, p. 73) alega que é necessário partir de três premissas gerais, a saber:

a) Realizar diagnósticos e pesquisas para conhecer o fenômeno em sua concretude;

b) Legitimação pelos atores/sujeitos envolvidos;

c) Fazer monitoramento permanente das ações nas escolas.

A autora complementa dizendo que para uma escola atuar com medidas de prevenção às violências deve possuir quatro características importantes:

a) Lugar de encontro da diversidade cultural

b) Estratégia para tecer relações com a comunidade; c) Criar e experimentar medidas de prevenção;

d) Formação de valores e transmissão de conhecimento. (Idem).

É necessário apresentar aqui alguns exemplos de projetos que deram e dão certo até hoje: Abramovay (2003, p.74) fala dos projetos: SAVE – Servilha Ante Violência Escolar, criado nos Estados Unidos em 1995, com o ponto de vista psico educativos e da escola como lugar de vida em comum entre jovens. Há voluntários que atuam em vários Estados Americanos. No Brasil existe o Projeto Abrindo espaços: Educação e cultura para Paz foi criado em 2000 pela UNESCO – Com o

(15)

objetivo de combinar elementos de inclusão social e educação, tal projeto foi expandido em vários estados com os nomes Escola de Paz no Rio de Janeiro – atuando em 250 escolas públicas, eles abrem as portas em finais de semanas para produção cultural; tal projeto expandiu e, também, recebeu o nome de Escola Aberta.

Abramovay (2003, p. 68) apresenta algumas medidas compartilhadas para coibir a violência escolar:

Aumentar a vigilância policial nas escolas e imediações;

Diálogo entre alunos, professores e diretores (parceria entre comunidade e escola);

Medidas disciplinares mais duras (exemplo: expulsão); Muros altos ou grades;

Revista dos alunos (bolsas); Apoio de psicólogos;

Cultura e educação (auto-estima e solidariedade).

Segundo Abramovay (2003, p. 70), tais medidas trarão os seguintes resultados: melhoria da relação escola e comunidade; abertura de canais de expressão dos alunos; grade curricular flexível com apelo às linguagens da arte; mudança do ambiente físico da escola; trabalho em equipe respeitando as regras estabelecidas pela escola, valorizando os alunos; políticas públicas como prevenção e proposta pedagógica na linguagem juvenil.

A relação professor e alunos, como medida de prevenção à violência na escola. Pois a autora Abramovay (2003, p. 39) discorre que a maioria dos alunos sabe valorizar aqueles professores que os incentivam a prosseguir com os estudos até uma faculdade, mostrando interesses por eles, preocupando-se com o seu desempenho, dando conselhos, dialogando e sendo amigos.

O pesquisador Gordon Neufeld é psicólogo do desenvolvimento e afirma que

“Crianças aprendem melhor quando gostam do seu professor e quando sabem que ele gosta delas” (VISTAS, 2013 apud NEUFELD).

Silva (2010, p.57) diz que cabe não somente à escola como, também, à sociedade transmitir à geração atual e futura valores e modelos educacionais nos quais os jovens possam pautar seu caminho rumo à sua vida adulta como cidadão ético, moral e responsável. Quando o jovem estudante adquire bom senso, por meio de exemplos dados pela escola, ele se apossa da responsabilidade de buscar um sentido melhor para sua vida e para seu futuro. Construindo assim, um alicerce ético, moral e saudável em meio ao ambiente escolar e à sociedade em volta.

(16)

3 METODOLOGIA

Foi realizada uma pesquisa quali-quantitativa com o intuito de descobrir sobre o fenômeno da violência na escola pública de Porto Velho. A procura por resultados foram de cunho bibliográfico: leitura das opiniões de alguns autores; descritiva de campo, através de questionários in loco, com perguntas abertas e fechadas.

Para levar a efeito a pesquisa, foram determinadas algumas questões de pesquisa:

 Se os alunos gostam da escola, dos colegas e dos seus professores.  Quem mais cometeu e quem mais sofreu violência na escola.

 Os tipos de violência que mais ocorrem na escola.

 Quais os gêneros de alunos que mais cometem esse tipo de conflito? São as meninas ou meninos? E qual ou quais as causas de tais conflitos?

 O que a equipe gestora está fazendo e o que ela deve fazer diante disso?

 A Patrulha Escolar ajuda ou não a prevenção da violência escolar.  Sugestão dos pesquisados para combater a violência escolar.

O ambiente escolar é um meio de ações democráticas que envolvem todo o corpo técnico-pedagógico, alunos e seus familiares. Dentro de uma ação violenta a escola e família devem promover ações e intervenções para evitar e inibir a violência na escola. Os debates entre os grupos escolares devem ser feitos periodicamente como forma de prevenção à violência. Deve haver um processo contínuo de conscientização entre os alunos.

A população que foi abordada foi à equipe gestora da escola, professores e os alunos de uma escola pública estadual das turmas do 7º, 8º e 9º ano do ensino fundamental e a 3ª série do ensino médio, com o total de 75 alunos. Os alunos possuem idade variada entre 14 a 18 anos. Bem como foi realizada coleta de dados por meio de questionário, contendo 08 perguntas abertas e fechadas – pertinentes ao tema abordado e ao grupo de foco. Foram entrevistados, também, 05 gestores e 05 professores.

(17)

A coleta de dados foi realizada em uma escola pública da rede estadual em Porto Velho e por meio de questionários focando a equipe gestora, os professores e os alunos. Bem como análise das opiniões de especialistas na área violência-educação.

Os dados coletados foram analisados de forma interpretativa das respostas coletadas nos questionários, tendo em vista perguntas abertas e fechadas. Também será feito um gráfico dos dados resumidos para que sejam verificadas de forma sucinta as opiniões dos entrevistados para que assim seja útil para o futuro da educação. Haja vista que após a aplicação do questionário, foi realizada a análise do conteúdo das respostas.

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Os dados coletados na pesquisa das perguntas fechadas serão apresentados de forma gráfica acompanhada de comentários sobre o resultado, e as respostas das perguntas abertas serão apresentados de forma escrita por grupos:

4.1 Alunos que gostam da escola, dos outros alunos e dos professores:

Gráfico 1 - Alunos, por identificação de gosto pela escola, segundo a pesquisa realizada com 75 alunos de ambos os sexos, que hora, está representado por um total percentual de 100%.

(18)

Gráfico 2 - Alunos, por identificação de gosto pelos outros alunos, segundo a pesquisa realizada com 75 alunos de ambos os sexos, que hora, está representado por um total percentual de 100%.

Fonte: Pesquisa de campo, 2014.

Gráfico 3 - Alunos, por identificação de gosto pelos professores, segundo a pesquisa realizada com 75 alunos de ambos os sexos, que hora, está representado por um total percentual de 100%.

Fonte: Pesquisa de campo, 2014).

Os dados coletados acima foram de setenta e cinco alunos e alunas, ambos responderam as perguntas se gostam da escola, se gostam dos colegas da escola e se gostam de seus docentes. A primeira categoria é que dos setenta e cinco alunos entrevistados trinta e seis por cento gostam da escola, sendo a maioria, e nove por cento não gostam do ambiente escolar, e um percentual de vinte e seis disseram que gostam da escola, às vezes, sendo que a maioria são meninos com percentual

(19)

de vinte e oito contra dezessete por cento das meninas. Os meninos gostam mais da escola do que as meninas.

Quanto ao gosto pelos outros alunos, cinquenta e oito por cento responderam que gostam dos colegas contra doze por cento que não gostam. E que as meninas gostam mais dos colegas do que os meninos com percentual de vinte e nove por cento contra vinte e oito por cento dos meninos.

Alunos que gostam dos seus professores, de acordo com a pesquisa, cinquenta e sete por cento dos alunos gostam dos professores e apenas sete por cento disseram não gostar dos alunos. E destes, estão iguais, tanto as meninas quanto os meninos com vinte e nove por cento disseram que gostam de seus professores.

4.2 Alunos que já sofreram ou já cometeram algum tipo de violência na escola:

Gráfico 4 - Alunos, por identificação que já sofreram algum tipo de violência na escola, segundo a pesquisa realizada com 75 alunos de ambos os sexos, que hora, está representado por um total percentual de 100%.

Fonte: Pesquisa de campo, 2014.

Gráfico 5 - Alunos, por identificação que já cometeram algum tipo de violência na escola, segundo a pesquisa realizada com 75 alunos de ambos os sexos, que hora, está representado por um total percentual de 100%.

(20)

Fonte: Pesquisa de campo, 2014.

Gráfico 6 - Alunos, por identificação que possui coragem de denunciar outro aluno que cometeu violência, possui arma ou droga na escola, segundo a pesquisa realizada com 75 alunos de ambos os sexos, que hora, está representado por um total percentual de 100%.

Fonte: Pesquisa de campo, 2014.

Os dados especificados nos gráficos quatro, cinco e seis demonstram as respostas dos alunos referentes o cometimento ou não de algum tipo de violência contra alguém na escola, e que já sofreram ou não algum tipo de violência no ambiente escolar e se possui ou não coragem de denunciar algum tipo de violência, ou aluno com posse de droga e de arma. O montante é de setenta e cinco alunos e alunas entrevistados. Sendo que quarenta e um por cento nunca sofreram violência na escola contra trinta por cento que já sofreram. Desses, dezenove por cento das meninas nunca sofreram violência contra treze por cento que já sofreram algum tipo

(21)

de violência na escola. A violência mais sofrida na escola é verbal com trinta e quatro por cento, a física está entre nove por cento, e a violência material está em último lugar com um por cento. Por tanto, quem sofre mais violência na escola são as meninas com um percentual de quinze contra os treze por cento dos meninos.

Cinquenta e um por centos dos alunos disseram que nunca cometeram algum tipo de violência na escola e vinte e dois por cento disseram que sim. A violência que mais foi cometida foi a verbal com quinze por cento, a física com oito por cento e a violência material com um por cento. As meninas comentem mais violência na escola do que os meninos, com percentual de quinze por cento contra nove por cento dos meninos.

Quarenta e oito por cento dos alunos possuem coragem de denunciar algum colega que esteja cometendo algum tipo de violência, contra alunos, portando drogas ou armas dentro da escola. E vinte e três por cento disseram que não têm coragem de denunciar o colega. Sendo que, quem denuncia mais são os meninos com percentual de vinte e três contra vinte por cento das meninas.

4.3 Gráficos representando a resposta dos Gestores e professores:

Gráfico 7 – Gestores e professores, por identificação quem comete mais violência na escola, segundo a pesquisa realizada com 05 gestores e 05 professores de ambos os sexos, que hora, está representado por um total percentual de 100%.

(22)

Gráfico 8 – Gestores e professores, por identificação se a escola possui estrutura adequada para combater à violência, segundo a pesquisa realizada com 05 gestores e 05 professores de ambos os sexos, que hora, está representado por um total percentual de 100%.

Fonte: Pesquisa de campo, 2014.

Gráfico 9 – Gestores e professores, por identificação se a Patrulha Escolar ajuda ou não na prevenção e combate à violência escolar, segundo a pesquisa realizada com 05 gestores e 05 professores de ambos os sexos, que hora, está representado por um total percentual de 100%.

Fonte: Pesquisa de campo, 2014.

Considerando aqui um montante de dez pessoas entrevistadas, entre elas, cinco gestores (diretor, vice, orientadora e supervisor) e cinco professores de ambos os sexos. Segundo os gestores e professores da escola, quem comete mais violência no espaço escolar são os alunos com a média percentual de noventa por

(23)

cento, e desses, as meninas cometem mais violência do que os meninos, e do que os docentes.

Para eles, a escola não possui estrutura adequada para prevenir, inibir, combater a violência escolar. Sendo que a maioria alegou que não há um espaço adequado na escolar para este tipo de trabalho. Há aí a necessidade de se firmar parceria entre o governo, escola, comunidade e familiares para atuarem de forma conjunta na construção do ambiente adequado.

Os gestores e professores, também, disseram que a atuação da Patrulha Escolar ajuda em média noventa por cento na prevenção e no combate à violência dentro da instituição escolar. Deve-se firmar parceria com a Polícia Militar para trabalhar na conscientização aos alunos que cometem algum tipo de violência na escola.

4.5 Significado de violência escolar para os pesquisados:

4.5.1 Os Gestores dizem que:

“é um comportamento, onde há causa de dano físico ou moral intencional”. “é tudo e qualquer tipo de agressão, seja ela física ou verbal”.

“quando se agride verbalmente e fisicamente”.

“é um comportamento que causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra pessoa ou ser vivo. Estar associado ao assédio (moléstia) escolar ou bullying. Isto é, o maltrato físico ou verbal que se produz entre estudantes de forma repetida e insistente em longo prazo”.

4.5.2 Os professores dizem que:

“é tudo aquilo que perturbe a paz do ser humano e na escola a mais comum é bullying”.

“a violência como própria nomenclatura se refere... podendo ser físicas, verbal, (palavras) atitudes, desrespeito, falta de apoio familiar religiosidade”.

“é um ato de denegrir fisicamente ou psicologicamente o indivíduo de maneira que gere transtornos individuais ou coletivos”.

(24)

4.5.4 Os alunos dizem que:

“é como uma demonstração de poder entre alunos”.

“a violência escolar significa a maior barbaridade, por nada os alunos discutem e acabam brigando sem motivo algum, isso acontece com aqueles alunos perversos e sem união”.

“algum tipo de agressão, seja ela verbal, física ou o famoso bullying”. “uma falta de amor com o próximo”.

“violar o direito do próximo, atacando com violência verbal ou não verbal”.

“agressão física, ou verbal, tendo como objetivo atingir a outra pessoa denegrindo sua imagem e caráter”.

”violência na escola e em qualquer lugar significa uma forma de constranger uma pessoa, de forma verbal ou física ou psicológica”.

“... significa uma falta de respeito com o aluno, pois muitos vem para estudar, e a minoria vem para arranjar confusão”.

“o ato de colocar em perigo o outro aluno, agredindo-o e muitas vezes de uma forma verbal...”.

“brigas entre alunos, professores... violência verbal ou corporal”.

“significa pessoas violentas, agressivas que não tem respeito e pessoas chatas”. “xingamento, palavreados, apelidos, brigas por inveja e ciúme e etc”.

“bullying na escola, os alunos um maltratando o outro, ou diminuindo o outro aluno por sua classe social, raça ou cor”.

“violência escolar para mim, significa alunos da escola contra outras escolas, ou até mesmo os estudantes agredirem os seus amigos de sua escola...”.

“não significa nada, porque traz muitos problemas”. “violência é que os alunos se batem...”.

“significa bullying por exemplo. Também os alunos que batem uns nos outros no caso dessa escola quase sempre os alunos caem em pancadaria porque não tem paciência”.

“são brigas entre alunos e professores”.

De acordo com as perguntas abertas, os gestores, professores e alunos descreveram sobre o significado do que é a violência escolar. A saber, alguns exemplos: conflito de alunos contra outras escolas, bullying contra outro colega, conflito entre professores e alunos, demonstração de poder entre as partes, comportamento inadequado no ambiente escolar, agressão física, verbal, e material,

(25)

violação dos direitos do outro, ato de colocar o outro em perigo, xingamento, palavreados, apelidos, brigas entre outros. Causar um desconforto ao colega da escola é um dos tipos comuns de violência escolar.

4.6 O que causa a violência escolar para os pesquisados:

4.6.1 Para os Gestores:

“preconceitos, injustiças, maldade. Muitos se vingam mal e nas pessoas erradas, a ignorância, o orgulho, principalmente o amor ao próximo”.

”a falta de amor, caráter e má formação na família”.

“a falta de estrutura, tanto familiar quanto da própria escola”. “são vários condicionantes, dentre eles o bullying”.

4.6.2 Para os professores:

“a ausência de respeito e educação por parte dos alunos”.

“são vários fatores que contribuem para a violência como: estrutura familiar, bullying, aliciamento para uso de drogas, álcool. E muitas vezes alunos usuários aliciando outro na escola”.

“consumo de drogas, educação familiar”.

Segundo os pesquisados o que mais causa a violência no ambiente escolar é a falta de respeito, estrutura familiar, desobediência, egoísmo, falta de amor ao próximo, vício pela droga e uso de armas de fogo, busca pelo poder entre a turma e assim por diante. A causa é variada e de acordo com o indivíduo, grupo social e cultural.

4.7 Algum professor já cometeu algum tipo de violência na escola:

4.7.1 Para os Gestores:

“Sim, violência moral, à medida que disse ignorar alunos com desvios comportamentais”.

“já, mas nada grave”.

“já, mas foi verbalmente há uns cinco anos atrás, rejeitar o aluno. Porém, o professor recusava o aluno”.

(26)

Em alguns casos o professor é capaz, sim, de cometer violência contra alunos, e o mais comum é ignorar o aluno dentro do ambiente escolar. É uma sensação horrível estar juntos num ambiente e ser ignorado, como se não existisse ali. O uso da autoridade também causa algum tipo de trauma, a violência.

4.8 O entorno da escola possui algum tipo de influência que incite a violência aos alunos:

4.8.1 Para os Gestores:

“sim, alguns bares onde se concentra uns elementos com influência com drogas”.

4.8.2 Para os professores:

“sim, muita das vezes grupinhos formados incentiva as drogas”. “a mistura de classes sociais”.

“alguns indivíduos que às vezes estão nos arredores da escola em muitas vezes em atitudes suspeitas como: aliciando alunos para uso de entorpecentes”.

A escola está sujeita a sofrer com as suas remediações, pois ela está inserida numa coletividade social, o bairro. Mas se devem verificar as imediações da mesma, para assim, evitar algum tipo de influência de drogas e bebidas aos alunos. A parceria com a Patrulha Escolar é importante neste caso.

4.9 O que fazer diante de uma situação de violência na escola:

4.9.1 Para os Gestores:

“Após várias conversas com a professora e não aceitava o aluno, ela saiu da escola. Por que, ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas respeitar”.

“dependendo da situação, o professor é remanejado e o aluno transferido”. “deve-se mobilizar a equipe pedagógica para reintegrar o respeito”.

“solicita a presença dos pais e conversa com o aluno agressor”.

4.9.2 Para os professores:

“procuram resolver em conjunto com o corpo técnico da escola e os responsáveis pelos alunos, no caso os pais”.

(27)

“no caso de violência física separar os envolvidos, ouvi-los e conversar após leva-los a orientação da escola. Fazer um relatório para que sejam tomadas as medidas educacionais”.

“depois da notificação ao gestor, retira o aluno de sala e dependendo da infração pode ser suspenso pelo docente”.

“muita das vezes que me deparo com determinado casos eu procuro conversar”.

A atitude diante da violência escolar é de difícil decisão das partes dos gestores e professores. Para os gestores e professores deve averiguar os fatos, o diálogo em primeiro lugar, conversar com os pais, e depois aplicar a pena adequada. Mas é necessário dialogar muito promovendo ao aluno conselhos e exemplos de vida.

4.10 Sugestões para combater a violência escolar:

4.10.1 Dos Gestores:

“a sugestão ou o fato principal seria a presença da família na escola”.

“a formação de uma equipe de profissionais voltada pra acompanhamento psicológico dos alunos”.

“preparar primeiro a família, criar programas durante o horário contrário para os alunos ficar ocupados”.

“palestras e estabelecer regras”.

“trabalhar com clareza dos direitos e deveres aos alunos e família. Manter uma equipe organizada, unida no recinto escolar”.

4.10.2 Dos professores:

“trazer palestrantes que fale a respeito do assunto”.

“a presença dos pais constantemente, bem como visitas diárias da Patrulha Escolar”.

“uma ronda mais efetiva da Patrulha Escolar, palestras à comunidade, pais e responsáveis sobre temas relevantes como: drogas, alcoolismo, violência doméstica e medidas educacionais preventivas associados aos temas citados”.

“cursos educacionais para os responsáveis pelos alunos, no caso os pais, orientando sobre a importância do respeito e da educação mútua. Talvez assim,

(28)

diminua a violência... os pais deveriam ser preparados no período de gravidez. Também haver só com os pais, mas com o próprio sistema de governo”.

“palestra da própria Patrulha Escolar”.

4.10.3Dos alunos:

“tenha mais palestras sobre esse assunto pra nós alunos”.

“não sei o que deve ser feito, isso sempre vai existir de alguma forma, pois é uma guerra de poder entre alunos e outros”.

“a escola tem que ser mais rígida, as pessoas que administra [Equipe Gestora] uma escola de quase 4.000 alunos, exemplo..., tem que contratar um diretor mais autoritário...”.

“tirar, expulsar esses alunos da escola, porque esses mesmo na escola não vão ter futuro nenhum”.

“respeito uns com os outros”.

“eu acho que o apoio da polícia que é a Patrulha Escolar”.

“mais fiscalização por parte do diretor, é ouvir quando alguém vir denunciar outros alunos, e também evitar colocar quem denunciou a frente de quem está sendo acusado”

“eu acho um pouco mais de conversa com os alunos e professores”

“a elaboração de projetos governamentais onde os alunos tenham a chance de conhecer um pouco mais uns aos outros, proporcionando desta maneira, maior interatividade com a classe. Assim um terá conhecimento das dificuldades dos outros e poderá respeitar para que não ocorram desrespeitos”.

“ter mais rigidez com os alunos e elaborar novas regras de comportamento”.

“podem ser realizados projetos na escola junto com a comunidade e professores. Palestras sobre a desigualdade humana, sobre respeito um para com o outro, e assim levar para a vida todos esses quesitos”.

“muitas atividades escolares. Educação integral”.

“... deve-se implementar projetos que tragam paz nas escolas, uma forma de que todos respeitam...”.

“intervenção da Patrulha Escolar nas escolas já vem diminuindo a violência nas escolas, mas uma intervenção maior nos bairros onde está localizado as escolas, ensinando e educando desde cedo”.

(29)

“implantar mais educadores nas escolas e voltar os guardas que tomavam conta da escola”.

“tornar todas as escolas militares”.

“implantação de novas câmeras de segurança...”.

“tira [da escola] as pessoas que vocês estão vendo que não querem estudar, porque a maioria das agressões acontece... dessas pessoas”.

“mais educação”.

“chamar polícia, que os pais conversem com seus filhos e etc”

“na realidade, pra mim, não adianta fazer muita coisa, porque vai continuar e nunca vai acabar [a violência na escola]”.

“ter mais policiamento dentro da escola, mais atenção dos funcionários, mais câmeras, etc”.

“palestras, devemos entender esses alunos. Muito diálogo, paciência com eles”. “ter mais segurança e respeito, isso é o mais importante”.

“palestras sobre o assunto, vídeos mostrando aos alunos, panfletos, cartazes, jornais e outros tipos de amostras para serem mostrados aos alunos sobre o erro do que é a violência na escola”.

“deve ter programas de reeducação para essas pessoas”. “pagar com o mesmo preço”.

“aumentar o policiamento nas escolas, ensinar os alunos mal educados a melhorarem os comportamentos”.

Este ponto é essencial, pois nele contém inúmeras dicas para se controlar, coibir e combater a violência dentro da escola. As sugestões são: inserir a presença familiar na escola, formação de equipe de profissionais, atuação da Patrulha Escolar, palestras, educar os alunos diante de seus direitos e deveres, medidas educacionais, orientação e atendimento as vítimas, pedir para que os agressores se retirem da escola, dialogo com os alunos, mais atenção com eles, e entre outros. Acrescido com o ideal de formar uma equipe de alunos e professores preparados para trabalhar a conscientização entre os alunos por meio de cartazes, textos, panfletos e muitas outras maneiras de se levar ao outro a atitude dialogal para se construir dentro da escola uma cultura de paz, uma sociedade justa e participativa, uma família escolar.

(30)

5 CONCLUSÃO

Em virtude dos fatos mencionados é imprescindível que todos se conscientizem de que a violência escolar se tornou um fenômeno complexo demais e que cresce a cada ano nas escolas públicas de Porto Velho. A pesquisa foi bibliográfica, tipo estudo de caso, quali-quantitativa realizada por meio de autores inteirados no assunto e de campo (realizada numa escola estadual de Porto Velho) com perguntas abertas e fechadas como, tentativa de entender o fenômeno violência escolar.

Está inserido na instituição escolar o fenômeno violência. Na escola e em seus arredores existem um amontoado de crianças e jovens buscando conhecimento, socialização e interação uns com os outros. Nestas interações surgem as competições, os conflitos e depois as ações violentas entre eles, causando, assim, um grave problema social. Isto é um fato preocupante, pois existe a ideia de que a escola é um lugar seguro para buscar o conhecimento. A violência é a quebra do paradigma coletivo do convívio social amigável por meio da força. Os tipos mais comuns de violências: a violência em si, os golpes, chutes, violência sexual, roubos, os crimes e o vandalismo. A incivilidade que são as humilhações, palavras grotescas e falta de respeito. A violência simbólica, a escola não tem sentido e estudar não tem sentido.

A investigação verificou a realidade visível com referência à violência na escola pública da rede estadual de Porto Velho. Mostrou que ela realmente existe e está crescendo paulatinamente e que se não for feito algo para inibir tal ação será necessário ações mais duras. Denunciou, também, a carência das ações realizadas pela equipe gestora, professores e pais como tentativa de solução desta problemática. A família tem como papel importante nesta empreitada, pois os alunos vêm para o ambiente escolar por meio dela. Ela deve ser o suporte de ditar regras aos alunos, e quando não conseguem surge os reflexos agressivos dentro da escola.

Na pesquisa de campo foi evidenciado que a maioria dos alunos gosta da escola em que estudam e os meninos gostam mais da escola do que as meninas. A maioria também gosta dos outros colegas da escola e ao contrário do anterior, as meninas gostam mais dos colegas do que os meninos. Maior parte dos alunos gostam dos seus professores e os meninos e meninas gostam por igual.

(31)

A análise dos fatos demonstra que os tipos de violência mais comuns são: a violência verbal, cometida por apelidos, bullying e palavreados. Depois a física, entre eles os socos e insultos, e em terceiro é a material, roubo de objetos. Quem sofre mais violência na escola são as meninas e elas são as que mais cometem violência contra outros colegas. Quando ocorre algum tipo de violência, aluno possuindo armas ou drogas, a maioria dos alunos tem coragem de denunciá-los à Equipe Gestora, e são os meninos que mais possuem audácia para realizar a denúncia.

Os gestores e professores confirmam os dados anteriores alegando que são os alunos que mais cometem violência escolar, alguns professores também cometem, mas é mais fácil solucionar o problema. A escola não possui estrutura adequada para combater a violência. E que a solução mais viável é o apoio da Patrulha Escolar que ajuda na maioria das vezes.

O significado de violência escolar foi caracterizado pelos entrevistados como sendo um comportamento capaz de causar dano físico ou moral intencional ao outro. O preconceito, injustiça, desamor ao próximo, extinção da estrutura familiar, o uso do bullying, ausência de respeito e drogas. O entorno da escola possui ambientes que proporcionam a violência. Foram abstraídas algumas sugestões para prevenir e combater a violência escolar, a saber: formação de equipe preparada na escola, envolver a família na escola, palestras de assuntos pertinentes aos fatos, presença da Patrulha Escolar com mais frequência, cursos educacionais, profissionais qualificados, expulsar alunos rebeldes, escola rígida, atuação fiscalizadora da Equipe Gestora, dialogo entre as partes, execução de projetos educativos, e entre outros.

Por todos esses aspectos entendemos que a violência traz em si uma complexidade fenomenal e que deve ser tratada com respeito aos fatos e primordial a busca de soluções para o problema. Haja vista que há uma necessidade de abranger mais a pesquisa com referência a violência nas escolas públicas de Porto Velho, pois a necessidade de entender e procurar o que os órgãos competentes estão fazendo para encontrar meios de atuação diante da violência. Os jovens parecem ociosos com o mundo tecnológico e não conseguem acompanhar o ritmo e descarregam suas energias com violência ao outro, ao próximo. A pesquisa deve continuar por causa da complexidade do assunto.

(32)

6 REFERÊNCIAS

ABRAMOVAY, Miriam ET alli. Violência nas escolas. Brasília: UNESCO, Instituto Airton Sena, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford, CONSED, UNDIME, 2003.

ABRAMOVAY, Miriam. Escola e violência. Brasília: UNESCO, UCB, 2002.

AURÉLIO, Marco. Novo dicionário da língua portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 197.

CONCEITO de. Conceito de violência escolar. 2011. Disponível em: <http://conceito.de/violencia-escolar>. Acesso em: 03 Out. 2014.

FANTÁSTICO. Programa da Rede Globo. 2014. Entrevistando os ganhadores do

Prêmio Nobel da Paz de 2014. Kailashe e Malala. Salvando crianças em trabalho

forçado na Índia. Exibido em 02 nov. 2014.

HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e Civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

MEIRA, Marisa Eugênia Melillo. Para uma crítica da medicalização na educação.

Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional,

SP. Volume 16, Número 1, Janeiro/Junho de 2012: 135-142. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572012000100014>. Acesso em 10 Out. 2014.

MURATORI, Filippo. Jovens violentos: quem são, o que pensam, como

ajudá-los? Tradução de Antônio Efro Feltrin. São Paulo: Paulinas, 2007.

SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

SILVA, Aida Maria Monteiro. A violência na Escola: A percepção dos alunos e

professores. 2002. Disponível em:

http://www.dhnet.org.br/educar/redeedh/bib/aida2.htm. Acesso em 03 Out 2014. VISTAS, Ponto de. Frases do Facebook. Crianças aprendem melhor quando

gostam do seu professor. 2013. Disponível em: < http://perguntasparvas.blogs.

(33)

7 ANEXOS

FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E DE TECNOLOGIA-FATEC COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO-CPG

Nome Completo do Aluno: HÉLIO DE ARAÚJO CARNEIRO Curso: Gestão Orientação e Supervisão Escolar

Professor(a) Orientador(a): Rosana Matos Linha de Pesquisa: Educação e Violência

Titulo do Trabalho: GESTÃO ESCOLAR DIANTE DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

PÚBLICAS DE PORTO VELHO

Local da Pesquisa de Campo:

Pesquisa sobre violência na escola. Perguntas para Gestores.

Data:____/____/_____ Sexo:____ Há quanto tempo você atua na escola?____ Idade:___ 1 – Para você, o que significa violência e violência escolar?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2 – O que causa a violência na escola?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3 – Quem causa mais violência na sua escola?

( ) os meninos ( ) as meninas ( )

outros:__________________________________________________

4 – A escola possui estrutura adequada ou algum programa para combater a violência? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

Quais?______________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 5 – O entorno da escola possui algum tipo de influência que incita a violência aos alunos? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6 – O que a Equipe Gestora faz diante de um ato violento na escola?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ _____________________________________________

7 – Você acha que a Patrulha Escolar ajuda no combate à violência escolar? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes

Por quê:____________________________________________________________________ 8 – Dê algumas sugestões para combater à violência na escola.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

(34)

FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E DE TECNOLOGIA-FATEC COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO-CPG

Nome Completo do Aluno: HÉLIO DE ARAÚJO CARNEIRO Curso: Gestão Orientação e Supervisão Escolar

Professor(a) Orientador(a): Rosana Matos Linha de Pesquisa: Educação e Violência

Titulo do Trabalho: GESTÃO ESCOLAR DIANTE DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

PÚBLICAS DE PORTO VELHO

Local da Pesquisa de Campo:

Pesquisa sobre violência na escola. Perguntas para Orientador(a).

Data:____/___/_____ Sexo:_____ Há quanto tempo você atua na escola?____ Idade?_____ 1 – Para você, o que significa violência e/ou violência escolar?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2 – O que causa a violência na escola?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3 – Quem causa mais violência na sua escola?

( ) os meninos ( ) as meninas ( )

outros:__________________________________________________

4 – A escola possui estrutura adequada ou algum programa para combater a violência? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

Quais?______________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 5 – O entorno da escola possui algum tipo de influência que incita a violência aos alunos? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6 – O que o(a) Supervisor(a) faz diante de um ato violento na escola?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 7 – Você acha que a Patrulha Escolar ajuda no combate à violência escolar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

Por quê:____________________________________________________________________ 8 – Dê algumas sugestões para combater à violência na escola.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

(35)

FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E DE TECNOLOGIA-FATEC COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO-CPG

Nome Completo do Aluno: HÉLIO DE ARAÚJO CARNEIRO Curso: Gestão Orientação e Supervisão Escolar

Professor(a) Orientador(a): Rosana Matos Linha de Pesquisa: Educação e Violência

Titulo do Trabalho: GESTÃO ESCOLAR DIANTE DA VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

PÚBLICAS DE PORTO VELHO

Local da Pesquisa de Campo:

Pesquisa sobre violência na escola. Perguntas para Supervisor(a).

Data:____/____/_____ Sexo:____ Há quanto tempo você atua na escola?___ Idade:____ 1 – Para você, o que significa violência e/ou violência escolar?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2 – O que causa a violência na escola?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 3 – Quem causa mais violência na sua escola?

( ) alunos ( ) professores ( )

outros:__________________________________________________

4 – A escola possui estrutura adequada ou algum programa para combater a violência? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

Quais?______________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 5 – Algum(a) professor(a) já cometeu algum tipo de ato de violência contra alunos, nesta escola?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6 – O que fazer diante de uma situação de violência cometida por um professor ou contra o professor?

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 7 – Você acha que a Patrulha Escolar ajuda no combate à violência escolar?

( ) sim ( ) não ( ) às vezes

Por quê:____________________________________________________________________ 8 – Dê algumas sugestões para combater à violência na escola.

___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

Referências

Documentos relacionados

Neste tipo de situações, os valores da propriedade cuisine da classe Restaurant deixam de ser apenas “valores” sem semântica a apresentar (possivelmente) numa caixa

Esta organização da gestão empreendida na EMBN faz parte da organização cultural que a equipe gestora utiliza no gerenciamento cotidiano da escola em estudo. É

O Estudo de Caso analisou os fatores extra e intraescolares associados à eficácia escolar do Instituto de Educação Eber Teixeira de Figueiredo, instituição de ensino da

Na escola atualmente não funciona o Programa de Tempo Integral (PROETI), uma vez que o público prioritário para atendimento do programa são alunos de baixo desempenho. Sendo

Esta dissertação pretende explicar o processo de implementação da Diretoria de Pessoal (DIPE) na Superintendência Regional de Ensino de Ubá (SRE/Ubá) que conforme a

Podemos realçar algumas justificativas para a aplicabilidade do empreendedorismo à gestão escolar, tais como: as exigências das esferas públicas, bem como de toda a

Diante do relato do Professor 1, percebe-se que a escola oferece uma sala de recursos com variedade de matérias pedagógicos, como jogos e livros. Contudo, o espaço e o número de

Desse modo, foram elencados três eixos analíticos: (i) a política de seleção na escola de tempo integral: quem são esses alunos; (ii) as características da escola eficaz: o