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4.10.1 Dos Gestores:

“a sugestão ou o fato principal seria a presença da família na escola”.

“a formação de uma equipe de profissionais voltada pra acompanhamento psicológico dos alunos”.

“preparar primeiro a família, criar programas durante o horário contrário para os alunos ficar ocupados”.

“palestras e estabelecer regras”.

“trabalhar com clareza dos direitos e deveres aos alunos e família. Manter uma equipe organizada, unida no recinto escolar”.

4.10.2 Dos professores:

“trazer palestrantes que fale a respeito do assunto”.

“a presença dos pais constantemente, bem como visitas diárias da Patrulha Escolar”.

“uma ronda mais efetiva da Patrulha Escolar, palestras à comunidade, pais e responsáveis sobre temas relevantes como: drogas, alcoolismo, violência doméstica e medidas educacionais preventivas associados aos temas citados”.

“cursos educacionais para os responsáveis pelos alunos, no caso os pais, orientando sobre a importância do respeito e da educação mútua. Talvez assim,

diminua a violência... os pais deveriam ser preparados no período de gravidez. Também haver só com os pais, mas com o próprio sistema de governo”.

“palestra da própria Patrulha Escolar”.

4.10.3Dos alunos:

“tenha mais palestras sobre esse assunto pra nós alunos”.

“não sei o que deve ser feito, isso sempre vai existir de alguma forma, pois é uma guerra de poder entre alunos e outros”.

“a escola tem que ser mais rígida, as pessoas que administra [Equipe Gestora] uma escola de quase 4.000 alunos, exemplo..., tem que contratar um diretor mais autoritário...”.

“tirar, expulsar esses alunos da escola, porque esses mesmo na escola não vão ter futuro nenhum”.

“respeito uns com os outros”.

“eu acho que o apoio da polícia que é a Patrulha Escolar”.

“mais fiscalização por parte do diretor, é ouvir quando alguém vir denunciar outros alunos, e também evitar colocar quem denunciou a frente de quem está sendo acusado”

“eu acho um pouco mais de conversa com os alunos e professores”

“a elaboração de projetos governamentais onde os alunos tenham a chance de conhecer um pouco mais uns aos outros, proporcionando desta maneira, maior interatividade com a classe. Assim um terá conhecimento das dificuldades dos outros e poderá respeitar para que não ocorram desrespeitos”.

“ter mais rigidez com os alunos e elaborar novas regras de comportamento”.

“podem ser realizados projetos na escola junto com a comunidade e professores. Palestras sobre a desigualdade humana, sobre respeito um para com o outro, e assim levar para a vida todos esses quesitos”.

“muitas atividades escolares. Educação integral”.

“... deve-se implementar projetos que tragam paz nas escolas, uma forma de que todos respeitam...”.

“intervenção da Patrulha Escolar nas escolas já vem diminuindo a violência nas escolas, mas uma intervenção maior nos bairros onde está localizado as escolas, ensinando e educando desde cedo”.

“implantar mais educadores nas escolas e voltar os guardas que tomavam conta da escola”.

“tornar todas as escolas militares”.

“implantação de novas câmeras de segurança...”.

“tira [da escola] as pessoas que vocês estão vendo que não querem estudar, porque a maioria das agressões acontece... dessas pessoas”.

“mais educação”.

“chamar polícia, que os pais conversem com seus filhos e etc”

“na realidade, pra mim, não adianta fazer muita coisa, porque vai continuar e nunca vai acabar [a violência na escola]”.

“ter mais policiamento dentro da escola, mais atenção dos funcionários, mais câmeras, etc”.

“palestras, devemos entender esses alunos. Muito diálogo, paciência com eles”. “ter mais segurança e respeito, isso é o mais importante”.

“palestras sobre o assunto, vídeos mostrando aos alunos, panfletos, cartazes, jornais e outros tipos de amostras para serem mostrados aos alunos sobre o erro do que é a violência na escola”.

“deve ter programas de reeducação para essas pessoas”. “pagar com o mesmo preço”.

“aumentar o policiamento nas escolas, ensinar os alunos mal educados a melhorarem os comportamentos”.

Este ponto é essencial, pois nele contém inúmeras dicas para se controlar, coibir e combater a violência dentro da escola. As sugestões são: inserir a presença familiar na escola, formação de equipe de profissionais, atuação da Patrulha Escolar, palestras, educar os alunos diante de seus direitos e deveres, medidas educacionais, orientação e atendimento as vítimas, pedir para que os agressores se retirem da escola, dialogo com os alunos, mais atenção com eles, e entre outros. Acrescido com o ideal de formar uma equipe de alunos e professores preparados para trabalhar a conscientização entre os alunos por meio de cartazes, textos, panfletos e muitas outras maneiras de se levar ao outro a atitude dialogal para se construir dentro da escola uma cultura de paz, uma sociedade justa e participativa, uma família escolar.

5 CONCLUSÃO

Em virtude dos fatos mencionados é imprescindível que todos se conscientizem de que a violência escolar se tornou um fenômeno complexo demais e que cresce a cada ano nas escolas públicas de Porto Velho. A pesquisa foi bibliográfica, tipo estudo de caso, quali-quantitativa realizada por meio de autores inteirados no assunto e de campo (realizada numa escola estadual de Porto Velho) com perguntas abertas e fechadas como, tentativa de entender o fenômeno violência escolar.

Está inserido na instituição escolar o fenômeno violência. Na escola e em seus arredores existem um amontoado de crianças e jovens buscando conhecimento, socialização e interação uns com os outros. Nestas interações surgem as competições, os conflitos e depois as ações violentas entre eles, causando, assim, um grave problema social. Isto é um fato preocupante, pois existe a ideia de que a escola é um lugar seguro para buscar o conhecimento. A violência é a quebra do paradigma coletivo do convívio social amigável por meio da força. Os tipos mais comuns de violências: a violência em si, os golpes, chutes, violência sexual, roubos, os crimes e o vandalismo. A incivilidade que são as humilhações, palavras grotescas e falta de respeito. A violência simbólica, a escola não tem sentido e estudar não tem sentido.

A investigação verificou a realidade visível com referência à violência na escola pública da rede estadual de Porto Velho. Mostrou que ela realmente existe e está crescendo paulatinamente e que se não for feito algo para inibir tal ação será necessário ações mais duras. Denunciou, também, a carência das ações realizadas pela equipe gestora, professores e pais como tentativa de solução desta problemática. A família tem como papel importante nesta empreitada, pois os alunos vêm para o ambiente escolar por meio dela. Ela deve ser o suporte de ditar regras aos alunos, e quando não conseguem surge os reflexos agressivos dentro da escola.

Na pesquisa de campo foi evidenciado que a maioria dos alunos gosta da escola em que estudam e os meninos gostam mais da escola do que as meninas. A maioria também gosta dos outros colegas da escola e ao contrário do anterior, as meninas gostam mais dos colegas do que os meninos. Maior parte dos alunos gostam dos seus professores e os meninos e meninas gostam por igual.

A análise dos fatos demonstra que os tipos de violência mais comuns são: a violência verbal, cometida por apelidos, bullying e palavreados. Depois a física, entre eles os socos e insultos, e em terceiro é a material, roubo de objetos. Quem sofre mais violência na escola são as meninas e elas são as que mais cometem violência contra outros colegas. Quando ocorre algum tipo de violência, aluno possuindo armas ou drogas, a maioria dos alunos tem coragem de denunciá-los à Equipe Gestora, e são os meninos que mais possuem audácia para realizar a denúncia.

Os gestores e professores confirmam os dados anteriores alegando que são os alunos que mais cometem violência escolar, alguns professores também cometem, mas é mais fácil solucionar o problema. A escola não possui estrutura adequada para combater a violência. E que a solução mais viável é o apoio da Patrulha Escolar que ajuda na maioria das vezes.

O significado de violência escolar foi caracterizado pelos entrevistados como sendo um comportamento capaz de causar dano físico ou moral intencional ao outro. O preconceito, injustiça, desamor ao próximo, extinção da estrutura familiar, o uso do bullying, ausência de respeito e drogas. O entorno da escola possui ambientes que proporcionam a violência. Foram abstraídas algumas sugestões para prevenir e combater a violência escolar, a saber: formação de equipe preparada na escola, envolver a família na escola, palestras de assuntos pertinentes aos fatos, presença da Patrulha Escolar com mais frequência, cursos educacionais, profissionais qualificados, expulsar alunos rebeldes, escola rígida, atuação fiscalizadora da Equipe Gestora, dialogo entre as partes, execução de projetos educativos, e entre outros.

Por todos esses aspectos entendemos que a violência traz em si uma complexidade fenomenal e que deve ser tratada com respeito aos fatos e primordial a busca de soluções para o problema. Haja vista que há uma necessidade de abranger mais a pesquisa com referência a violência nas escolas públicas de Porto Velho, pois a necessidade de entender e procurar o que os órgãos competentes estão fazendo para encontrar meios de atuação diante da violência. Os jovens parecem ociosos com o mundo tecnológico e não conseguem acompanhar o ritmo e descarregam suas energias com violência ao outro, ao próximo. A pesquisa deve continuar por causa da complexidade do assunto.

6 REFERÊNCIAS

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FANTÁSTICO. Programa da Rede Globo. 2014. Entrevistando os ganhadores do

Prêmio Nobel da Paz de 2014. Kailashe e Malala. Salvando crianças em trabalho

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HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e Civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

MEIRA, Marisa Eugênia Melillo. Para uma crítica da medicalização na educação.

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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572012000100014>. Acesso em 10 Out. 2014.

MURATORI, Filippo. Jovens violentos: quem são, o que pensam, como

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SILVA, Aida Maria Monteiro. A violência na Escola: A percepção dos alunos e

professores. 2002. Disponível em:

http://www.dhnet.org.br/educar/redeedh/bib/aida2.htm. Acesso em 03 Out 2014. VISTAS, Ponto de. Frases do Facebook. Crianças aprendem melhor quando

gostam do seu professor. 2013. Disponível em: < http://perguntasparvas.blogs.

7 ANEXOS

FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E DE TECNOLOGIA-FATEC

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