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CORRENTES DIADINÂMICAS DE BERNARD. Profa. Dra. Patrícia Pereira Alfredo

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Academic year: 2021

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CORRENTES DIADINÂMICAS DE

BERNARD

(2)

CORRENTES DIADINÂMICAS DE BERNARD

Histórico:

– Pierre Bernard, 1929 - alívio da dor

– São correntes alternadas senoidais de baixa frequência (50 a 100 Hz) com retificações monofásicas interrompidas

(3)

CARACTERÍSTICAS DAS CORRENTES

DIADINÂMICAS

Difásica Fixa (DF): corrente alternada de 100 Hz em ondas

completas retificadas

Monofásica Fixa (MF): corrente alternada de 50 Hz em

semi-ondas retificadas

Modulada em Curto Período (CP): forma de corrente MF e DF

de conexão alternada

 Modulada em Longo Período (LP): forma de corrente MF

mesclada com uma segunda forma de corrente MF, cuja fase está desenvolvida em semi-onda, variando sua amplitude entre zero e o valor máximo

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• Caraterizada por apresentar frequência de 100Hz com retificação com onda completa

• Cada pulso tem a duração de 10ms, não havendo intervalo entre eles

• Esta indicada para tratamento inicial antes da aplicação de outra corrente

• Indicada para o tratamento de transtornos circulatórios

• Durante a aplicação o paciente sente fibrilação e um formigamento que vão desaparecendo gradativamente (acomodação)

• Se elevar muito a intensidade da corrente pode gerar contração muscular = efeito não desejado

(6)

i

t

CORRENTE DIADINÂMICA DIFÁSICA FIXA (DF)

10 ms

Difásica Fixa (DF):

corrente alternada de 100 Hz em

ondas completas retificadas

(7)

Difásica fixa:

•Preparatória para outras correntes •Tonificação

•Vasomotricidade

•Analgesia temporária

•Fibrilação

•Formigamento

•Sem contração muscular

•Tratamento de transtornos

circulatórios funcionais periféricos.

Efeito

Sensação

(8)
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• Apresenta pulso alternado

• Diferencia-se da DF apenas por apresentar retificação em semi-onda com frequência de 50Hz

• Cada pulso da corrente tem duração de 10ms com intervalo de igual duração

• É indicada para a estimulação do tecido conjuntivo (inespecífica)= acelera seu metabolismo

(10)

Utilizada no tratamento de dores que não tenham origem espasmódica, com prévia aplicação da DF

Produz contrações musculares com doses < que a corrente DF = = efeito não desejado

Ao aumentar lentamente a intensidade: 1°- fasciculação muscular

(11)

i

T

Corrente Diadinâmica Monofásica Fixa (MF)

10 ms 10 ms

Monofásica Fixa (MF):

corrente alternada de 50 Hz

em semi-ondas retificadas

(12)

Monofásica fixa:

•Acelera o metabolismo conjuntivo •Analgésico

•Forte vibração como se a corrente fosse

penetrante e resistente (persiste por + tempo que a DF)

•Pode provocar contração muscular

•Estimulação do tecido conjuntivo •Espasmo muscular após a DF •Estrias, celulites e flacidez

Efeito

Sensação

(13)
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• Trata-se da MF e DF aplicadas alternadamente por 1seg cada

• Evita acomodação sensitiva, possuindo frequência variando entre 50 e 100Hz

• Muito utilizada para o tratamento de dores de diferentes origens, estados pós-traumáticos e alterações tróficas

(15)

O paciente percebe claramente a troca entre os períodos monofásicos e difásicos

• No período difásico o enfermo sente um ligeiro tremor que diminui rapidamente com aplicação de uma intensidade constante

• No período monofásico sente um forte vibração que é constante

• Ao ultrapassar o limiar de excitação motora, produz-se contração muscular rítmica

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i

t

Corrente Diadinâmica Curto Período (CP):

1 sg

1 sg. 1 sg.

Modulada em Curto Período (CP):

forma de corrente

MF e DF de conexão alternada

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Curtos Períodos:

•Analgesia

•Estimula o trofismo

•Preparatória para outras correntes •Analgesia temporária

•Distinção dos períodos MF e DF (tremor

no DF e vibração do MF)

•Contração muscular ritmica com

intensidade alta

•Neurites, neuralgias, mialgias

•Pós-traumatismo ósteo-articular e tecidos

moles

•Transtornos tróficos.

Efeito

Sensação

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• É formada pela composição da corrente monofásica com duração de 10s e por uma segunda forma de monofásica de amplitude variável entre zero e o seu valor máximo, com uma duração de 5s

• Não há sensação brusca de alternância

• Caracteriza-se por um efeito analgésico favorável e persistente

• Utilizada no tratamento de diferentes formas de mialgias e neuralgias

(20)

i

t

Corrente Diadinâmica Longo Período (LP)

10 sg 5 sg

 Modulada em Longo Período (LP): forma de corrente MF mesclada com

uma segunda forma de corrente MF, cuja fase está desenvolvida em semi-onda, variando sua amplitude entre zero e o valor máximo

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Longos Períodos

Efeito analgésico (ao nível muscular)- relaxamento.

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(23)

 Esta corrente nada mais é do que a própria corrente monofásica com trens de pulso de 1s, intercalando com período de repouso de mesma duração

 Sua frequência é de 50Hz/0hz

 Aumenta o tônus e o trofismo

 Fortalece a musculatura

 Melhora retorno venoso e linfático

 Melhora o metabolismo e nutrição

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i

t

Corrente Diadinâmica RS

1 sg 1 sg 1 sg

Ritmo Sincopado (RS):

forma de corrente MF com

pausas

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Ritmo sincopado

•Força e tônus muscular

•Contração muscular isotônica

•Imobilização prolongada •Atrofias por desuso

•Estética(rugas, tecidos flácidos)

•Provas de diagnóstico farádica dos nervos motores e dos músculos

Efeito

Sensação

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EFEITOS FISIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS

Elevação do Limiar de Dor:

– Teoria das Comportas (“Efeito de Mascaramento”)

Correntes DF e MF

Liberação de Substância de Eficácia Vasomotora:

– Após a aplicação da corrente ocorrerá uma vasodilatação e consequentemente uma hiperemia a partir do aparecimento de substância tissular ativa (ex. histamina)

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• Diminuição da inflamação e do edema devido ao aumento da ação de bombeamento muscular e da circulação local

• Alterações na permeabilidade da membrana celular

• Facilitação da cicatrização de tecidos devido às alterações circulatórias locais e aos efeitos polares, levando a um aumento na atividade celular

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EFEITOS FISIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS

Influência Direta Sobre os Músculos:

– as correntes CP e LP produzem contrações musculares quando se eleva a intensidade a limites contráteis

Destonização da musculatura hipertônica melhor

irrigação  efeito analgésico

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INDICAÇÕES

Enfermidades do Aparelho

Músculo-Ligamentoso-Esquelético

Transtornos Circulatórios

Afecções dos Nervos Periféricos

Transtornos Funcionais Vegetativos de Órgãos

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CONTRAINDICAÇÕES

Uso de Marcapassos

Endopróteses

Grampos Medulares

(33)

Direção do Fluxo da Corrente

Eletrodo negativo posicionado distalmente e o positivo proximalmente

ao local da lesão

Visa reproduzir o padrão do fluxo elétrico que ocorre naturalmente no

corpo

A direção da corrente pode também influenciar a mudança do conteúdo

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Efeitos Químicos

Ocorrem mudanças no pH sob cada eletrodo, vasodilatação e fluxo de íons

O efeito de estimulação tecidual é atribuído ao eletrodo negativo

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Eletrodos

 Devem ser metálicos (preferencialmente alumínio), de

tamanho adequado (ou carbono-silicone)

 Pode-se usar a técnica bipolar ou monopolar

Bipolar= consiste na utilização de dois eletrodos de tamanhos iguais com o objetivo de distribuir uniformemente a corrente pela superfície do segmento a ser tratado

Monopolar= eletrodos de tamanhos diferentes proporcionam uma concentração maior da corrente no eletrodo de menor tamanho (enfatizando assim o local a ser tratado)

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Polaridade da Corrente Diadinâmicas

Sob o polo negativo:

 Aumento dos líquidos extracelulares (linfa e

sangue)

 Aumento da permeabilidade das lipoproteínas de

membrana (maiores trocas entre os meios intra e extracelulares, aumento da fuga leucocitária, melhora da oxigenação a nível tecidual)

 Aumento da excitabilidade tecidual (aumento do

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Sob o polo positivo (acontecerá o inverso):

 Coagulação

 Diminuição da permeabilidade das membranas

lipoproteícas

 Diminuição da excitabilidade tecidual (diminuindo a

taxa metabólica do tecido

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(39)

Pode-se mudar a polaridade respeitando

a fase fisiopatológica

 Inflamação aguda: coloca-se sempre o polo

positivo sobre essa região

 Quando os sinais inflamatórios não estão mais

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Tipo de eletrodo

 Técnica bipolar: sedação, analgesia

Aplicar na superfície do corpo dois eletrodos de mesmo tamanho

O tamanho dos eletrodos depende da área a ser tratada

QUANTO MENOR O ELETRODO, MAIOR A CONCENTRAÇÃO DO FLUXO DE CORRENTE E VICE-VERSA

Deve-se ir reduzindo a área de aplicação para obter > efeito da corrente

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TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DOS

ELETRODOS

Aplicação no Ponto Doloroso (monopolar e bipolar):

Coloca-se diretamente sobre o ponto da dor ou inflamado

(polo + / eletrodo pequeno)

O polo – é colocado nas proximidades do primeiro (eletrodo

grande) é colocado ao nível proximal do segmento ou na emergência da raiz nervosa correspondente a área

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Aplicação no Tronco Nervoso ou Troncular: Aplica-se um eletrodo na emergência da raiz nervosa e outro no trajeto do nervo

Aplicação paravertebral: bilateral ao logo da coluna

Aplicação gangliotrópica: eletrodos pequenos a uma curta distância de separação (2-5cm) com o polo – sobre o gânglio vegetativo

Aplicação vasotrópica: aplicado seguindo o trajeto da corrente vascular

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Aplicação Mioenergética: eletrodos aplicados sobre ambas as extremidades do músculo (a corrente atravessará o músculo em toda sua extensão)

Aplicação Transregional ou Transarticular: eletrodos do mesmo tamanho posicionados em cada lado de uma área de interesse

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(50)

APLICAÇÃO SUB-AQUÁTICA

“BANHO GALVÂNICO”

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INTENSIDADE DA CORRENTE

Depende do tamanho e técnica dos eletrodos

A dosificação é individual - sensação clara e tolerável da

corrente

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TEMPO DE APLICAÇÃO

 Total de 10 - 12 minutos com o uso de 3 correntes distintas

no mesmo local

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NÚMERO DE SESSÕES

Na maioria dos casos uma sessão não é suficiente para se

obter um efeito terapêutico persistente, sendo necessário no mínimo 3 sessões.

A partir da 3ª sessão, os sintomas deverão ter

desaparecidos ou minimizados, no entanto deve-se continuar com mais 3 ou 4 sessões para estabilizar os efeitos terapêuticos.

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NÚMERO DE SESSÕES

O tempo de uma sessão para outra não deve ultrapassar 48

horas.

No caso de dores agudas tem-se evidenciado como favorável

iniciar o tratamento com uma sessão diária podendo se possível realizar 2 sessões nas primeiras 24 horas.

Os casos que necessitem mais que 7 sessões contínuas,

(55)
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Protocolos de Tratamento

• Entorses articulares: DF e CP

• Lesões ligamentares: DF, MF e CP • Contusão muscular: DF, CP ou LP • Distensão muscular: DF, MF e LP

• Sinovite traumática (subluxação): DF e CP • Tendinites: DF, MF e LP

• Mialgias: DF, CP (intercostais) e DF, MF, CF (lombar, fadiga)

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Bibliografia

Lesões no Esporte- diagnóstico, prevenção

e tratamento

Moisés Cohen

Rene Jorge Abdalla

Editora Revinter

Referências

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