Setembro/2017
eSocial | Precisamos falar sobre essa mudança
eSocial:
Precisamos falar sobre
essa mudança.
O que é o eSocial:
Toda empresa precisa enviar diferentes informações de seus trabalhadores aos órgãos públicos.
Agora, o envio dessas informações vai ser unificado em um sistema online.
Ou seja, os formulários e declarações que antes você enviava para o Ministério do Trabalho, a Receita Federal e o INSS, por exemplo, passam a estar integrados e com um único destinatário.
Resumidamente,
funciona assim:
A empresa gera um documento eletrônico, com as informações exigidas para cada momento da relação com o trabalhador.
Isso vai poder ser feito via webservice ou diretamente no portal eSocial.
O documento é assinado digitalmente e transmitido via internet.
Antes de mais
nada, você precisa
saber:
Nenhuma das obrigações trabalhistas,
previdenciárias e tributárias existentes hoje vai mudar.
O eSocial vai apenas racionalizar o cumprimento dessas obrigações.
Quais órgãos vão
estar integrados ao
eSocial:
• Receita Federal
• Caixa Econômica Federal
• INSS
• Ministério do Trabalho
Quando o eSocial
entra em vigor:
Para empresas que tiveram faturamento
acima de R$ 78 milhões em 2016: o início é em 1 de janeiro de 2018.
Para empresas que tiveram faturamento abaixo de R$ 78 milhões em 2016: o início é em 1 de julho de 2018.
Fonte: Circular MF/CAIXA nº 761/17 (DOU de 17/04/2017).
As datas de início
valem para todo
tipo de informação
a ser enviada?
Não. As informações de saúde e segurança do trabalhador passam a ser exigidas 6 meses depois. Ou seja:
1 de julho de 2018 para empresas que tiveram faturamento acima de R$ 78 milhões em 2016.
1 de janeiro de 2019 para empresas que tiveram faturamento abaixo de R$ 78 milhões em 2016.
Falando da nossa parte:
Antes de qualquer
coisa, uma
explicação rápida:
Existem duas palavras que vamos usar muito daqui para a frente: evento e leiaute.
Evento é o tipo de informação que a empresa precisa enviar para o eSocial.
Leiaute é o documento eletrônico em si, que tem uma configuração específica para cada tipo de evento.
Onde a RH Vida
entra no eSocial:
Nosso papel é disponibilizar as informações de saúde e segurança dos trabalhadores atendidos pela RH Vida. Ou seja, referentes aos eventos que você contratou com a
gente.
Importante: quem gera o documento
eletrônico, assina digitalmente e transmite para o eSocial é sempre o empregador.
Eventos atendidos
pela RH Vida:
Evento S-1060
Tabela de Ambientes de Trabalho: tabela a ser usada em eventos posteriores, que deve conter os ambientes existentes na empresa e os fatores de risco a ele associados,
Evento S-2220
Monitoramento da Saúde do Trabalhador: acompanhamento da saúde do trabalhador durante seu contrato de trabalho, com as informações relativas aos ASOs.
Eventos atendidos
pela RH Vida:
Evento S-2240
Condições Ambientais do Trabalho –Fatores de Risco: vinculação de cada trabalhador aos ambientes em que exerce atividades no empregador (código do evento S-1060) e descrição das proteções coletivas e
individuais e sua eficácia.
Eventos atendidos
Evento S-2241
Insalubridade, Periculosidade e
Aposentadoria Especial: neste evento, o empregador informará se as exposições declaradas no evento S-2240 acarretam o direito ao pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade ou se
reconhece a exposição a condições para fins de aposentadoria especial e respectivo custeio.
Eventos atendidos
pela RH Vida:
A RH Vida já está
se preparando
para o eSocial?
Sim. Estaremos prontos para fornecer a você, por webservice, a captura das
informações dos trabalhadores, organizadas por evento, a partir das datas exigidas por lei.
O que é importante
para que a
transmissão ao
Ambiente Nacional
do eSocial seja
bem sucedida?
A empresa deve sanear sua base de dados com relação aos registros obrigatórios
estabelecidos no Manual Técnico do eSocial ( exemplo CPF, NIS, etc)
Cabe sempre ao empregador manter estes dados atualizados junto à RH Vida.
Treinamento para
as clínicas
credenciadas.
Para nossas clínicas credenciadas, vamos disponibilizar acesso ao Módulo de
Credenciamento, que possibilita a digitação diretamente no sistema da RH Vida.
A ferramenta poderá ser utilizada já a partir de janeiro de 2018 e para isto serão
realizados treinamentos para o uso da ferramenta.
Agora, vamos falar do que
Por que começar já
a se preparar:
Independentemente de quando sua empresa vai ser obrigada a entrar no eSocial (janeiro ou julho de 2018), é muito importante
começar o quanto antes a se preparar.
Em qualquer mudança grande como essa, os imprevistos acontecem, principalmente quando lidamos com tantas informações.
A RH Vida preparou algumas orientações importantes para você seguir.
Regularize o
cadastro de todos
os trabalhadores.
É preciso verificar todos os dados, como nome, CPF e data de nascimento. Alguns trabalhadores se casam ou se separam, alterando o sobrenome. Outros possuem mais de um PIS ativo. Tudo precisa estar em conformidade antes do eSocial.
A regularização é feita no Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis).
Caixa, INSS e
Receita Federal:
Também é preciso fazer a verificação dos dados de cada trabalhador nesses órgãos, para evitar possíveis divergências,
especialmente em relação a NIS, CPF e data de nascimento.
Estabeleça
processos.
Mesmo regularizando o cadastro dos trabalhadores, é preciso estabelecer
procedimentos internos para impedir que
novas não conformidades surjam daqui para a frente.
Você pode criar manuais, promover
treinamentos etc., sobre o passo a passo na contratação de um trabalhador, por exemplo.
O importante é ter em mente que dados corretos são o objetivo de tudo.
Divida as tarefas.
A adaptação para o eSocial envolve diferentes áreas da empresa. Separe o que diz respeito a cada uma e os respectivos responsáveis:
• Departamento Pessoal
• Recursos Humanos
• Fiscal
• Contábil
• Financeiro
• Saúde e Segurança do Trabalho
• Jurídico
Revise os
documentos.
O eSocial vai considerar os eventos
ocorridos apenas a partir da data de entrada do novo sistema em vigor.
Importante saber que a exigência com a correção vai ser maior do que é hoje.
Você precisa estabelecer formas de evitar erros no preenchimento de dados.
Por fim, automatize
os processos.
Sendo o eSocial um sistema digital, você vai precisar adaptar seus procedimentos a ele, inclusive para ganhar agilidade.
Independentemente do sistema que sua empresa utilizará, é importante contar com apoio de sua TI.
O que é mito e o
que é verdade
sobre o eSocial:
Como o eSocial é um projeto que vem sendo desenvolvido há algum tempo, muitas
informações foram ficando desencontradas pelo meio do caminho.
Veja a seguir tudo que já foi dito, e o que realmente está valendo, de acordo com a lei.
O que diz a lei:
Exame admissional: mesmo prazo de envio do correspondente evento S-2200 – Admissão de Trabalhador (fim do dia anterior ao início da prestação de serviço)
Demais exames médicos: até o dia 07 do mês subsequente ao da realização do correspondente exame.
Se o empregador fizer a opção de enviar as informações
preliminares de admissão por meio do evento S-2190 – Admissão do Trabalhador – Registro Preliminar, o prazo de envio do evento S-2200 – Admissão é até o dia 7 do mês subsequente ao de sua ocorrência, antecipando-se este vencimento para o dia útil
imediatamente anterior quando não houver expediente bancário, ou antes da transmissão de qualquer outro evento relativo a esse trabalhador.
Os dados do exame admissional devem ser encaminhados
obrigatoriamente no fim do dia anterior ao início da prestação de serviço.
O que diz a lei:
Prazos distintos conforme eventos de SST constantes no Manual Técnico do eSocial.
Prazo de 24 horas para todas as informações dos eventos relacionados a SST.
O que diz a lei:
O eSocial não exige o ASO digitalizado, e sim a disponibilização das informações conforme prazos constantes no Manual Técnico do eSocial.
Necessidade de ASO digitalizado em 24 ou 48
horas para o RH da empresa cliente.
O que diz a lei:
O eSocial não exige o, prontuário médico digitalizado e sim a
disponibilização das informações do ASO conforme prazos constantes no Manual Técnico do eSocial.
Necessidade de prontuário médico digitalizado para o RH da empresa cliente.
O que diz a lei:
O empregador/contribuinte/órgão público gera um arquivo eletrônico contendo as informações previstas nos leiautes, assina-o digitalmente, transfassina-ormandassina-o-assina-o em um documento eletrônico que será transmitido pela internet para o Ambiente Nacional do eSocial.
O médico deve preencher os atendimentos diretamente no portal do eSocial.
O que diz a lei:
A empresa prestadora é responsável apenas pelas informações vinculadas aos produtos contratados.
A empresa prestadora é
responsável pelo repasse de todos os registros dos eventos de SST do eSocial.
VERDADE!
Não é obrigatório o registro de resultado dos exames
complementares do ASO (normal, alterado, estável, agravamento).
O que diz a lei:
Não haverá mudança na NR9.
Mudança da NR9 com
obrigatoriedade de indicação de riscos ergonômicos.
O que diz a lei:
Não, se o empregador não fez a abertura, não é obrigado a transmitir, seguindo a regra existente atualmente.
O empregador será obrigado a transmitir os registros de CAT
emitida por sindicato ou outros que não o empregador.
O que diz a lei:
Os riscos deverão estar de acordo com a tabela 23, não sendo possível riscos
genéricos, como nome de produtos.
O empregador deverá obrigatoriamente utilizar GHE na elaboração do PPRA, pois somente desta forma a tabela S-1060 poderá ser construída.
O que diz a lei:
Não haverá um evento específico para o PPP. As informações estarão
espalhadas por diversos eventos, mas não haverá inserção, alteração ou exclusão de qualquer dos elementos atualmente exigidos.
PPP deixa de existir.
CPF é campo obrigatório e
VERDADE!
Eventos devem seguir sequência lógica das informações conforme Manual
Técnico do eSocial. Os eventos entregues pelas
empresas prestadoras de serviço poderão ser recusados pelo
eSocial caso os pré-requisitos de responsabilidade da empresa cliente não sejam enviados previamente.
Enquadramento de PCD. Possibilidade de registro de deficiência intelectual que não está no decreto 5.296.
PCD está presente em mais de um evento (S-2200, S-2205).
VERDADE!
O eSocial não é um Programa Gerador de Declaração (PGD) off-line ou
Validador e Assinador (PVA), ou seja, não possui aplicativo para download no ambiente do empregador para
importação ou alimentação de dados com etapa de validações antes da transmissão.
O eSocial não é um
programa off-line gerador de declaração e com validações prévias.
Para efeito do estabelecimento do início da obrigatoriedade de envio dos eventos de Saúde e Segurança do Trabalhador – SST, não é
considerado como integrante deste grupo o evento de S-2230 –
Afastamento Temporário.
O que diz a lei:
Existem também motivos que não estão relacionados a SST. Exemplos: alistamento eleitoral e licença
maternidade. Todos os motivos de afastamento
relacionados na tabela 18 estão associados a produtos de Saúde e Segurança do Trabalho.
O que diz a lei:
Não é obrigatório, e poderá ser
preenchido o campo “Observação”, que esta vinculado ao nome do procedimento.
Código TUSS (Terminologia
Unificada de a Saúde Suplementar) é obrigatório para todos os exames complementares.
A data do exame
complementar deve ser igual
O que diz a lei:
CNES (Cadastro Nacional de
Estabelecimento de Saúde) 0-1 não
é campo obrigatório.
CNES é registro
obrigatório no evento
S-2220.
Conte com a
RH Vida
.
Essa foi apenas nossa conversa inicial sobre o eSocial. Ainda vamos falar muito dessa mudança, no que diz respeito a saúde e segurança do trabalhador.
Quanto mais bem informado, melhor você vai saber como realizar as adaptações, não deixando nunca para a última hora.