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MARINHA ORDEM DA ARMADA 1.ª SÉRIE. OA1 N.º de fevereiro de 2019

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ORDEM DA ARMADA

1.ª SÉRIE

OA1 N.º 10 - 20 de fevereiro de 2019

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada determina e manda publicar o seguinte:

Louvores, Condecorações e Prémios 1

Legislação 14

Atos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada 15

Portarias, Directivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada 19

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Louvores, Condecorações e Prémios

Louvores:

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 26 de setembro de 2018, pelo 20581 Comodoro VALENTIM JOSÉ PIRES ANTUNES RODRIGUES, Comandante da Zona Marítima dos Açores, ao 401381 Capitão-tenente STC CARLOS JOSÉ DA SILVA GRAÇA, o qual se publica:

Após 37 anos e 4 meses ao serviço da Marinha, vai passar à situação de reserva o 401381 CTEN STC CARLOS JOSÉ DA SILVA GRAÇA. Durante este alargado período cumpriu várias comissões de embarque como rádio operador telegrafista, nomeadamente no navio reabastecedor S. Gabriel, na primeira e na terceira guarnições da fragata Corte-Real e, em terra, na Estação Radionaval de Ponta Delgada, na Estação Radionaval Comandante Nunes Ribeiro, no Centro de Comunicações do comando NATO CINCIBERLANT e no Centro de Comunicações e de Cifra da Armada.

Promovido a oficial em outubro de 2002, o comandante Graça iniciou a sua nova etapa na Marinha como Chefe do Serviço de Comunicações da Estação Radionaval Comandante Nunes Ribeiro, tendo posteriormente sido nomeado para integrar o Grupo de Projeto de Modernização das Estações Radionavais em representação do Comando Naval. Mais tarde, exerceu funções de Chefe do Serviço de Comunicações na primeira guarnição do Centro de Comunicações, de Dados e de Cifra da Marinha, Adjunto do Capitão do Porto de Ponta Delgada e nomeado primeiro Diretor do Centro de Comunicações dos Açores (CCA).

Durante os últimos 13 meses, o comandante Graça exerceu o cargo de Chefe do Departamento de Apoio e, em acumulação, o cargo de Chefe da Secção de Logística do Estado-Maior deste Comando. Nestas funções são de realçar as ações que desenvolveu para a adaptação da Plataforma EasyVista, a gestão da manutenção de todas as infraestruturas e sistemas edificados no Comando da Zona Marítima dos Açores (CZMA), e ainda o papel fundamental, que teve na edificação da ferramenta EdocLink no CZMA, tendo em vista a desmaterialização dos processos administrativos e a sua ação no processo para a segregação das redes administrativa da Marinha e MMHS e na elaboração dos planos de manutenção das estações costeiras GMDSS HF e VHF do Faial e Flores.

Pelo que antecede, considero da mais elementar justiça fazer uso da competência que me confere o n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar para louvar o 401381 CTEN STC CARLOS JOSÉ DA SIIVA GRAÇA, pelo excelente desempenho e relevantes qualidades militares, pessoais e técnico-profissionais amplamente reconhecidas e evidenciadas ao longo da sua longa carreira e que em muito se refletiram neste período de comissão, contribuindo, de modo determinante para a missão do Comando da Zona Marítima dos Açores e da Marinha, considerando que os serviços por si prestados o creditam como um militar de muito e elevado mérito.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 25 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 5 de setembro de 2018, pelo 23885 Capitão-de-mar-e-guerra JOSÉ DIOGO PESSOA ARROTEIA, Comandante da Esquadrilha de Navios de Superfície, ao 22606 Primeiro-tenente BRUNO JOSÉ DA CUNHA TEIXEIRA, o qual se publica:

Após vinte e dois meses, vai o 22606 Primeiro-tenente BRUNO JOSÉ DA CUNHA TEIXEIRA entregar o comando do NRP Pégaso, cargo que exerceu com elevada competência e eficiência.

O tenente Teixeira exerceu a sua ação de comando de forma sóbria, ponderada e capaz, o que aliado à sua forte determinação, pragmatismo e firmeza, permitiu manter a sua guarnição permanentemente motivada e focalizada em extrair o máximo rendimento do navio, tanto no aprontamento como no cumprimento das missões atribuídas. Em paralelo, o tenente Teixeira geriu eficazmente os recursos de pessoal e material ao seu

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dispor, do que resultou um navio com uma elevada taxa de disponibilidade para emprego operacional de 86%, fruto de um diminuto índice de limitações operacionais.

Sob o seu comando, para além da realização de um Plano de Treino Básico com resultados satisfatórios, o navio desenvolveu uma intensa e diversificada atividade operacional que se traduziu no cumprimento de cinco missões na Zona Marítima do Centro, três missões na Zona Marítima do Sul e uma na Zona Marítima do Norte, nas quais é de realçar a ação de busca e salvamento em que esteve envolvido junto a Sagres. Participou, ainda, no exercício nacional INSTREX 181, para além de um diversificado conjunto de ações de representação e de presença naval, da qual se destaca a participação nas comemorações do Dia da Marinha 2018, em Peniche, missões de colaboração com entidades civis e militares, bem como na colaboração e apoio dos planos de treino de outras unidades navais da Esquadra.

Durante o seu período de comando, o navio permaneceu 245 dias com missão atribuída, tendo navegado 1100 horas, durante as quais, e no exercício da ação de soberania nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, realizou 160 ações de fiscalização marítima, das quais resultaram 15 embarcações em situação de presumível infração.

No campo do normativo, torna-se obrigatório salientar o trabalho realizado pelo tenente Teixeira, no desenvolvimento da publicação que uniformiza para todos os navios da classe o respetivo manual de marinharia.

Assim, é com enorme satisfação e sentido de justiça que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 22606 Primeiro-tenente BRUNO JOSÉ DA CUNHA TEIXEIRA pela forma competente e eficaz como desempenhou as funções de Comandante do NRP Pégaso, facto que contribuiu significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do navio e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 25 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 24 de setembro de 2018, pelo 23885 Capitão-de-mar-e-guerra JOSÉ DIOGO PESSOA ARROTEIA, Comandante da Esquadrilha de Navios de Superfície, à 23906 Primeiro-tenente MARTA FILIPA GONÇALVES SIMÕES, o qual se publica:

Após cerca de dois anos, vai a 23906 Primeiro-tenente MARTA FILIPA GONÇALVES SIMÕES entregar o comando do NRP Cassiopeia, cargo que exerceu com elevado profissionalismo e empenho.

Militar serena, discreta e sensata, a tenente Simões exerceu o seu comando de forma pragmática e eficiente, demonstrando, de forma sólida e sustentada, uma forte liderança e determinação, garantido que a sua guarnição se mantivesse focalizada no cumprimento da missão e que o navio tivesse uma elevadíssima taxa de disponibilidade para emprego operacional, cerca de 98%. A tenente Simões, apresentou, ainda, elevados índices de caráter e de espírito de cooperação, tal como uma extrema lealdade para com o serviço e a sua cadeia hierárquica, resultando numa saudável e equilibrada autonomia na sua ação de comando.

Sob o seu comando, para além da realização de um Plano de Treino Específico com resultados satisfatórios, o navio desenvolveu uma intensa atividade operacional que se traduziu no cumprimento de seis missões na Zona Marítima do Centro, quatro missões na Zona Marítima do Sul e uma na Zona Marítima do Norte, nas quais são de realçar as três ações de busca e salvamento em que esteve envolvida, nomeadamente no reboque da embarcação à deriva DIPLODUS. Participou ainda nos exercícios nacionais COASTEX 17, ATLANTIC POLEX 2017, SWORDFISH 18 e REP 18, para além de um diversificado conjunto de ações de representação e de presença naval, das quais se destacam a participação nas Comemorações do Dia da Marinha 2017, em Leixões, e dos 700 anos da Marinha, em 2017, bem como na colaboração e apoio dos planos de treino de outras unidades navais da Esquadra.

Durante o seu período de comando, o navio permaneceu 405 dias com missão atribuída, tendo navegado 1630 horas, durante as quais, e no exercício da ação de soberania nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, realizou 326 ações de

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fiscalização marítima, das quais 25 em presumível infração, valores consideravelmente notáveis.

No campo do normativo, torna-se obrigatório salientar o trabalho realizado pela tenente Simões, no desenvolvimento da publicação que uniformiza as Instruções Permanentes para todos os navios da classe.

Assim, é com enorme satisfação e sentido de justiça que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo a 23906 Primeiro-tenente MARTA FILIPA GONÇALVES SIMÕES pela forma competente e meritória como desempenhou as funções de Comandante do NRP Cassiopeia, facto que contribuiu significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do navio e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 25 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 5 de setembro de 2018, pelo 23885 Capitão-de-mar-e-guerra JOSÉ DIOGO PESSOA ARROTEIA, Comandante da Esquadrilha de Navios de Superfície, ao 22206 Segundo-tenente JOÃO DE SOUSA TRABULA, o qual se publica:

Após dois anos de comissão, vai o 22206 Segundo-tenente JOÃO DE SOUSA TRABULA entregar o comando do NRP Centauro, cargo que exerceu com entusiasmo e profissionalismo.

O tenente Trabula exerceu a sua ação de comando de forma discreta e eficiente, o que aliado à sua capacidade de adaptação e sentido humano, permitiu manter a sua guarnição permanentemente motivada e focalizada no cumprimento da missão, retirando o máximo rendimento do navio, do que resultou um navio com uma elevada taxa de disponibilidade para emprego operacional.

Sob o seu comando, o navio desenvolveu uma intensa e diversificada atividade operacional que se traduziu no cumprimento de oito missões na Zona Marítima do Centro, três missões na Zona Marítima do Sul, nas quais são de realçar as três ações de busca e salvamento em que esteve envolvido. Participou ainda nos exercícios REAL THAW 17, INSTREX 171 e SWORDFISH 2018, para além de um variado conjunto de ações de representação e de presença naval, do qual se destaca a participação nas comemorações do Dia da Marinha de 2018, em Peniche, e dos 700 Anos da Marinha, em 2017, na qual foi o navio que realizou a revista naval com Sua Exa. o Presidente da República embarcado a bordo. Realizou ainda diversas missões de apoio a entidades civis e militares, e de colaboração nos planos de treino de outras unidades navais da Esquadra.

Durante o seu período de comando, o navio permaneceu 390 dias com missão atribuída, tendo navegado 2000 horas, durante as quais, e no exercício da ação de soberania nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, realizou mais de 300 ações de fiscalização marítima, das quais resultaram 11 embarcações em situação de presumível infração, valores consideráveis e dignos de relevo.

No campo do normativo, torna-se obrigatório salientar o trabalho realizado pelo tenente Trabula, no desenvolvimento das publicações PGNAVSUP 109, uniformizando para todos os navios da classe o respetivo manual de manobra.

Assim, é com enorme satisfação e sentido de justiça que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 22206 Segundo-tenente JOÃO DE SOUSA TRABULA pela forma competente como desempenhou as funções de Comandante do NRP Centauro, facto que contribuiu significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do navio e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 25 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 27 de setembro de 2018, pelo 23885 Capitão-de-mar-e-guerra JOSÉ DIOGO PESSOA ARROTEIA, Comandante da Esquadrilha de Navios de Superfície, ao 23607 Segundo-tenente PEDRO FILIPE FIGUEIRA SAIAL, o qual se publica:

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Vai, o 23607 Segundo-tenente PEDRO FILIPE FIGUEIRA SAIAL, entregar o comando do NRP Argos, cargo que exerceu com elevada mestria e eficiência, ao longo dos últimos vinte e seis meses.

O tenente Saial exerceu a sua ação de comando de forma equilibrada e capaz, o que aliado à sua forte capacidade de adaptação, flexibilidade e firmeza, permitiu gerir eficazmente os recursos de pessoal e material ao seu dispor, retirando o máximo rendimento do navio, enquanto este esteve disponível para emprego operacional, até maio de 2018, data a partir da qual o tenente Saial, foi nomeado Comandante da UAM Madeira, por um período de quatro meses, não renegando a esforços para que o trabalho anteriormente realizado pelos seus antecessores, tivesse a necessária continuidade.

Sob o seu comando, para além da realização de um Plano de Treino Básico com resultados satisfatórios, o navio desenvolveu uma ativa e variada atividade operacional que se traduziu no cumprimento de quatro missões na Zona Marítima do Centro, três missões na Zona Marítima do Sul, nas quais é de realçar as três ações de busca e salvamento em que esteve envolvido. Participou, ainda, no exercício nacional PRONTEX 17, para além de um diversificado conjunto de ações de representação e de presença naval, da qual se destaca a participação nas comemorações do Dia Mundial do Mar de 2016 e 2017, em Setúbal, missões de colaboração com entidades civis e militares, bem como na colaboração e apoio dos planos de treino de outras unidades navais da Esquadra.

Durante o seu período de comando, o navio permaneceu 342 dias com missão atribuída, tendo navegado 1430 horas, durante as quais, e no exercício da ação de soberania nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, realizou 306 ações de fiscalização marítima, das quais resultaram 50 embarcações em situação de presumível infração, indicadores dignos de realce.

No campo do normativo, torna-se obrigatório salientar o trabalho realizado pelo tenente Saial, no desenvolvimento das publicações que uniformizam para todos os navios da classe os planos de emergência de destruição e de evacuação.

Assim, é com enorme satisfação e sentido de justiça que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 23607 Segundo-tenente PEDRO FILIPE FIGUEIRA SAIAL pela forma competente e eficaz como desempenhou as funções de Comandante do NRP Argos, facto que contribuiu significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do navio e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 3 de setembro de 2018, pelo 24988 Capitão-de-fragata JOÃO PEDRO ALVES DE BRITO MONTEIRO DA SILVA, Comandante do NRP D. Francisco de Almeida, ao 851390 Sargento-ajudante MQ VÍTOR MANUEL DIALES PAIS, o qual se publica:

Presta serviço desde abril de 2015, a bordo do NRP D. Francisco de Almeida, onde desempenha as funções de Adjunto do Chefe de Departamento de Propulsão e Energia, o 851390 Sargento-ajudante Maquinista Naval VÍTOR MANUEL DIALES PAIS.

Ao longo deste período, o sargento Pais, teve como principal função a coordenação do sistema de gestão da manutenção no Departamento de Propulsão e Energia, função que desempenhou de forma extremamente metódica e organizada, demonstrando uma elevada capacidade de coordenação e de congregação de esforços, face à transversalidade dos sistemas, contribuindo decisivamente, para a fiabilidade dos sistemas da plataforma.

O seu rigor, dedicação e capacidade de liderança foram também notórios na forma como supervisionou o sistema de acompanhamento de condição, quer seja por medição de vibrações, mas em especial através da análise de fluidos, bem como o controlo das certificações de equipamentos e aparelhos de medida, permitindo evitar avarias e assegurar a operacionalidade dos equipamentos.

Para além das suas funções específicas, e fruto da sua larga experiência e saber acumulado, e como um dos elementos com mais tempo de comissão, o apoio e conselho do sargento Pais foram de grande valor, tanto para os novos Chefes de Quarto à Central da Plataforma, como para o seu Chefe de Departamento. De realçar, também, o seu papel como sargento mais antigo do departamento, a sua colaboração e permanente empenho

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na gestão dos sargentos e praças, contribuindo para que a equipa trabalhasse tendo em vista os objetivos do Comando.

O sargento Pais foi um elemento cujo contributo foi muito importante na manutenção dos padrões de prontidão e operacionalidade dos equipamentos do seu departamento, bem como no aprontamento e cumprimento das missões atribuídas ao navio, sendo de realçar a sua participação no Plano de Treino Básico, em 2017, em exercícios nacionais e internacionais, como o INSTREX, CONTEX PHIBEX, BREEZE, SEA SHIELD, NORTHERN COASTS, JOINT WARRIOR, TRIDENT JUNCTURE, SWORDFISH, LUSITANO, MULTICOOPERATIVE EXERCISE, MARE APERTO e BRILLIANT MARINER, entre 2015 e 2018, nas operações ACTIVE ENDEAVOUR, em 2015, SEA GUARDIAN, em 2017 e 2018, e na operação THEMIS, da Agência Europeia FRONTEX, em 2018, e na integração, por duas vezes, no Standing NATO Maritime Group One (SNMG1), durante o segundo semestre de 2015 e de 2017.

Assim, é com toda a justiça e especial agrado que, fazendo uso da competência que me é conferida por lei, louvo o 851390 Sargento-ajudante Maquinista Naval VÍTOR MANUEL DIALES PAIS, pelo seu relevante desempenho e pela forma abnegada com que se dedicou ao serviço, que aliado às suas elevadas qualidades profissionais, técnicas e pessoais contribuiu, de forma assinalável, para a eficiência, eficácia, prestígio e bom cumprimento da missão do NRP D. Francisco de Almeida e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 5 de novembro de 2018, pelo 25685 Capitão-de-fragata RUI ALEXANDRE SOARES RIBEIRO LEITE DA CUNHA, Chefe da Repartição de Situações e Efetivos, da Direção de Pessoal, ao 401387 Sargento-ajudante C SÉRGIO DOS ANJOS CHARRUA DAVID, o qual se publica:

O 401387 SAJ C SÉRGIO DOS ANJOS CHARRUA DAVID, vai destacar da Direção de Pessoal, onde desempenhou com elevada competência e eficácia as funções de chefe da Subsecção de Justiça da Secção de Registos da Repartição de Situações e Efetivos, durante cerca de 3 anos.

Ao longo deste período, o SAJ David demonstrou, em todas as circunstâncias, notáveis qualidades militares e profissionais, alicerçadas numa sólida formação cívica e moral, as quais lhe permitiram com um elevado sentido de responsabilidade e grande exigência, o controlo e manutenção dos Processos Individuais de Justiça de todos os militares da Marinha, nomeadamente a notificação atempada de militares para audiências em tribunais ou respetivas sentenças, assim como a preparação da abertura ou reabertura dos vários processos de averiguações por acidente em serviço, confirmando de forma inequívoca, ser um militar dinâmico e diligente, possuidor de uma grande capacidade de organização.

Das atividades desenvolvidas pelo sargento David, são ainda de realçar a sua preciosa colaboração na análise, registo e publicação em Ordem do Pessoal do início e fecho de processos de acidentes com viaturas da Armada e processos disciplinares, o elevado rigor na elaboração de processos de deserção, administrativos de responsabilidade civil e processos-crime, assim como a notificação de penhoras de vencimento, a emissão da informação disciplinar para efeitos de propostas de condecorações, promoções, convites, renovação de contratos, registo de penas e a respetiva atualização das classes de comportamento em Sistema Integrado de Informação de Pessoal.

Militar disciplinado e leal, de postura assertiva e opinião franca, é possuidor de qualidades humanas e de relacionamento que lhe granjearam estima e consideração de todos os que com ele lidaram, contribuindo de forma muito significativa para um excelente ambiente de trabalho.

Assim, ao abrigo da competência que me confere o n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, é com grato prazer e elementar sentido de justiça que louvo o 401387 SAJ C SÉRGIO DOS ANJOS CHARRUA DAVID, pelas suas excelentes qualidades profissionais, militares e humanas, assim como, pela forma competente, determinada e dedicada, como desempenhou as funções de Chefe da Subsecção de Justiça da Secção de Registos, contribuindo, assim, para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Direção de Pessoal e, consequentemente, da Marinha.

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--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 13 de setembro de 2018, pelo 23186 Capitão-de-fragata PAULO JORGE OLIVEIRA INÁCIO, Diretor do Centro de Comunicações, de Dados e Cifra da Marinha, ao 405387 Sargento-ajudante C LUÍS FERNANDO PEREIRA DE OLIVEIRA, o qual se publica:

Vai destacar do Centro de Comunicações, de Dados e de Cifra da Marinha - VALM Moreira Rato (CCDCM), a fim de frequentar o Curso de Promoção a Sargento-chefe, o 405387 Sargento-ajudante C LUÍS FERNANDO PEREIRA DE OLIVEIRA onde exerceu, ao longo dos últimos quatro anos e dez meses de comissão, as funções de Supervisor de Comunicações e Sistemas de Informação.

Ao longo da sua comissão o sargento Pereira de Oliveira revelou, constantemente, elevada competência, profissionalismo, sentido das responsabilidades e permanente disponibilidade para com o serviço que, aliados à sua perseverança, se refletiram numa atuação, de forma eficaz e eficiente, perante as constantes alterações introduzidas nos procedimentos, métodos e conceitos de comunicações e sistemas de informação.

O vasto conhecimento do sargento Pereira de Oliveira na área das comunicações e sistemas de informação e a sua elevada capacidade de adaptação a novas situações foram essenciais durante os processos de instalação e atualização dos sistemas de comunicações levados a cabo pelo órgão de direção técnica, sendo também de realçar o seu importante contributo na análise consistente da gestão e exploração da infraestrutura do Broadcast, Maritime Rear Link and Ship Shore System (BRASS), traduzindo-se o seu trabalho num desempenho de grande relevância.

Militar muito responsável, donde sobressaem as suas qualidades militares e humanas e o espírito de camaradagem, atributos que em muito contribuíram para um excelente ambiente de trabalho, reforçando o espírito de equipa, e lhe mereceram elevada consideração e estima por parte de todos os que com ele conviveram, contribuindo para o elevado desempenho dos turnos, muitas vezes por si liderados, mas, também, para o cumprimento da missão do CCDCM.

Assim, usando da competência que me é conferida pelo n.º 2 do Artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 405387 Sargento-ajudante C LUÍS FERNANDO PEREIRA DE OLIVEIRA, pelo excelente desempenho e relevantes qualidades militares, pessoais e técnico-profissionais, que contribuíram para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Centro de Comunicações, de Dados e Cifra da Marinha - VALM Moreira Rato, do Comando Naval e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 3 de setembro de 2018, pelo 24988 Capitão-de-fragata JOÃO PEDRO ALVES DE BRITO MONTEIRO DA SILVA, Comandante do NRP D. Francisco de Almeida, ao 9329306 Primeiro-marinheiro TA BRUNO MIGUEL FERNANDES RODRIGUES, o qual se publica:

Presta serviço desde fevereiro de 2016, a bordo do NRP D. Francisco de Almeida, onde desempenha as funções de Ajudante de Manutenção de Sistema de Armas, o 9329306 Primeiro-marinheiro Técnico de Armamento BRUNO MIGUEL FERNANDES RODRIGUES.

Ao longo deste período, o marinheiro Rodrigues revelou-se um elemento essencial nas equipas de artilharia e da ponte, como marinheiro do leme e vigia, cujo desempenho, pautado pelo elevado conhecimento técnico, metodologia e profissionalismo, foi preponderante para o bom desempenho do navio e do Departamento de Armas e Eletrónica.

Graças ao seu rigor, esforço, disponibilidade para o serviço e abnegação, foi possível, em todas as ocasiões, manter um elevado estado de conservação e uma ininterrupta operacionalidade e disponibilidade do armamento portátil, ligeiro e, em especial, da peça de artilharia Otomelara de 76mm, onde participou em complexas ações de manutenção e correção, como a mudança da culatra e resolução de falhas de fogo da peça.

Militar afável, correto, empático e com uma atitude, invariavelmente positiva, granjeou a estima de todos quantos com ele trabalharam. O seu desempenho e

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comportamento irrepreensível, aliados à vontade e espírito de bem-servir, fizeram dele um exemplo para os seus pares, sobretudo para os mais jovens. Na ponte revelou-se um elemento muito importante, não só pela confiança transmitida na sua atitude, conhecimento e desempenho, como pela sua capacidade pedagógica e de enquadramento dos elementos mais modernos.

A sua conduta, alicerçada na elevada experiência, esforço, dedicação, conhecimento técnico e capacidade de liderança inata, contribuíram de forma muito importante para a manutenção dos padrões de prontidão e operacionalidade dos equipamentos da sua secção, bem como para o aprontamento e cumprimento das missões atribuídas ao navio, sendo de realçar a sua participação no Plano de Treino Básico, em 2017, em exercícios nacionais e internacionais, como o INSTREX, SWORDFISH, LUSITANO, MULTICOOPERATIVE EXERCISE, MARE APERTO, NORTHERN COASTS e BRILLIANT MARINER, entre 2016 e 2018, na operação SEA GUARDIAN, em 2017, e na integração no Standing NATO Maritime Group One (SNMG1), durante o segundo semestre de 2017.

Assim, é com toda a justiça e especial agrado que, fazendo uso da competência que me é conferida por lei, louvo o 9329306 Primeiro-marinheiro Técnico de Armamento BRUNO MIGUEL FERNANDES RODRIGUES, pelo seu relevante desempenho e pela forma abnegada com que se dedicou ao serviço, que aliado às suas elevadas qualidades profissionais, técnicas e pessoais contribuiu, de forma assinalável, para a eficiência, eficácia, prestígio e bom cumprimento da missão do NRP D. Francisco de Almeida e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 3 de setembro de 2018, pelo 24988 Capitão-de-fragata JOÃO PEDRO ALVES DE BRITO MONTEIRO DA SILVA, Comandante do NRP D. Francisco de Almeida, à 9315108 Primeiro-marinheiro C CÁTIA ANDREIA SÁ PEREIRA, o qual se publica:

Presta serviço, desde fevereiro de 2015, a bordo do NRP D. Francisco de Almeida, onde desempenha as funções de Operadora de Comunicações da Secção de Sinais, a 9315108 Primeiro-marinheiro da classe de Comunicações CÁTIA ANDREIA SÁ PEREIRA.

Ao longo deste período, a marinheiro Pereira, fruto da sua sólida formação técnica e militar, demonstrou ser uma militar competente, determinada e com um elevado espírito de iniciativa e eficácia na execução das suas tarefas. Como adjunta à secção de publicações, demonstrou ser uma militar organizada e muito responsável, garantindo assim, o controlo eficaz e eficiente de todas as publicações à sua responsabilidade.

Com a sua atitude positiva e profissional, a marinheiro Pereira, contribuiu para a manutenção dos padrões de prontidão, na sua área funcional, bem como para o aprontamento e cumprimento das missões atribuídas ao navio, sendo de realçar, a sua participação no Plano de Treino Básico, em 2017, em exercícios nacionais e internacionais, como o INSTREX, CONTEX PHIBEX, BREEZE, SEA SHIELD, NORTHERN COASTS, JOINT WARRIOR, TRIDENT JUNCTURE, SWORDFISH, LUSITANO, MULTICOOPERATIVE EXERCISE, MARE APERTO e BRILLIANT MARINER, entre 2015 e 2018, nas operações ACTIVE ENDEAVOUR e SEA GUARDIAN, em 2015, 2017 e 2018, na operação THEMIS, em 2018, e na integração, por duas vezes, no Standing NATO Maritime Group One (SNMG1), durante o segundo semestre de 2015 e de 2017.

Calma, com uma atitude correta e ponderada, são as suas qualidades pessoais que mais marcam a sua convivência e que contribuem, de forma importante, para o seu bom desempenho profissional, granjeando assim, a estima e amizade de todos quantos com ela privaram. A sua camaradagem, espírito de entreajuda, capacidade de trabalho e dedicação, ficam patentes na sua permanente disponibilidade, atitude muito positiva para com o serviço e espírito de missão, que sempre demonstrou.

Assim, é com toda a justiça e com especial agrado que, fazendo uso da competência que me é conferida por lei, louvo a 9315108 Primeiro-marinheiro da classe de Comunicações CÁTIA ANDREIA SÁ PEREIRA, pelo seu relevante desempenho e pela forma abnegada como se dedicou ao serviço, que aliado às suas elevadas qualidades profissionais, técnicas e pessoais contribuiu, de forma assinalável, para a eficiência, eficácia, prestígio e bom cumprimento da missão do NRP D. Francisco de Almeida e, consequentemente, da Marinha.

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--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 5 de setembro de 2018, pelo 23091 Capitão-tenente AN NUNO JOSÉ FILIPE MENDES, Diretor da Messe de Cascais, ao 9342706 Primeiro-marinheiro TFD DIOGO FILIPE CRAVEIRO PEREIRA, o qual se publica:

Após um período de cerca de três anos vai destacar da Messe de Cascais, onde desempenhou funções como empregado de mesa, por ter sido escolhido para desempenhar funções no Gabinete do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, o 9342706 Primeiro-marinheiro TFD DIOGO FILIPE CRAVEIRO PEREIRA.

O Primeiro-marinheiro TFD Pereira é possuidor de uma sólida formação técnico-profissional, que aliada à sua competência e ao elevado sentido do cumprimento do dever contribuíram, através do seu desempenho, para o sucesso dos inúmeros eventos realizados por esta Unidade, dos quais se destacam os eventos realizados na Messe de Cascais e nas instalações do Farol da Guia, mas também em diversos eventos realizados fora das instalações afetas à Messe de Cascais, nomeadamente no Museu da Presidência na Cidadela de Cascais; no Pavilhão das Galeotas do Museu de Marinha; na Fragata D. Fernando II e Glória e no Forte de S. Julião da Barra.

A sua conduta, disponibilidade e sentido de bem servir são qualidades que o creditam como um extraordinário elemento e um valioso colaborador, características que o levaram a ser escolhido para as importantes funções que irá desempenhar. A par das qualidades evidenciadas, o Primeiro-marinheiro TFD Pereira revela ainda um elevado espírito de cooperação, disponibilidade para o trabalho, sentido de disciplina, espírito de camaradagem e sentido das responsabilidades, qualidades que muito contribuíram para a criação de um ambiente saudável, assim granjeando a consideração e respeito de todos com quem privou, sejam eles militares ou civis.

Assim, fazendo uso da competência que me confere o n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, considero de inteira justiça louvar o 9342706 Primeiro-marinheiro TFD DIOGO FILIPE CRAVEIRO PEREIRA pelas excecionais qualidades humanas, profissionais e militares que revelou e pela forma extremamente eficaz como exerceu a sua função, tendo com a sua destacada ação contribuído significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Messe de Cascais e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 3 de setembro de 2018, pelo 24988 Capitão-de-fragata JOÃO PEDRO ALVES DE BRITO MONTEIRO DA SILVA, Comandante do NRP D. Francisco de Almeida, à 9330608 Primeiro-marinheiro L SARA ALEXANDRA LÚCIO COELHO, o qual se publica:

Presta serviço, desde abril de 2016, a bordo do NRP D. Francisco de Almeida, onde desempenha as funções de Encarregado de Paiol, da Secção de Material, do Serviço de Abastecimento, a 9330608 Primeiro-marinheiro da classe de Abastecimento SARA ALEXANDRA LÚCIO COELHO.

A marinheiro Coelho é uma militar discreta, mas bastante empenhada, revelou grande espírito de entreajuda, camaradagem e espírito de missão, mantendo uma ligação muito positiva entre a sua secção e as restantes secções de bordo, fator que em muito facilitou a execução das tarefas de bordo.

Ao longo da sua comissão, a marinheiro Coelho demonstrou uma elevada capacidade de adaptação, disponibilidade e dedicação o que lhe permitiu atingir um desempenho assinalável na gestão dos paióis de sobressalentes, através da verificação exaustiva dos artigos existentes a bordo e no aprontamento das missões através da produção de informação relevante e de qualidade para o apoio à decisão.

A marinheiro Coelho demonstrou um excecional profissionalismo e cooperação com os seus pares, que se realçam no seu desempenho através da execução das funções que lhes estão incumbidas como elemento da guarnição, quer na situação de navio atracado quer a navegar, nomeadamente como elemento da brigada de intervenção rápida, nas

(10)

9

ações de limitação de avarias, na equipa de convés de voo em operações com helicópteros e nas ações de marinharia como o reabastecimento no mar.

Desde o período de preparação para as missões até à execução das mesmas, a marinheiro Coelho foi um elemento cujo contributo foi muito importante na garantia da sustentabilidade logística, sendo de realçar a sua participação no Plano de Treino Básico, em 2017, em exercícios nacionais e internacionais, como o INSTREX, SWORDFISH, LUSITANO, MULTICOOPERATIVE EXERCISE, MARE APERTO, NORTHERN COASTS e BRILLIANT MARINER, na operação SEA GUARDIAN, em 2017 e 2018, e na operação THEMIS, da Agência Europeia FRONTEX, em 2018, e na integração no Standing NATO Maritime Group One (SNMG1), durante o segundo semestre de 2017.

Assim, é de inteira justiça e com especial agrado que, fazendo uso da competência que me é conferida por lei, louvo a 9330608 Primeiro-marinheiro da classe de Abastecimento SARA ALEXANDRA LÚCIO COELHO, pelo seu relevante desempenho e pela forma responsável e abnegada com que se dedicou ao serviço, que aliado às suas elevadas qualidades profissionais, técnicas e pessoais contribuiu, de forma assinalável, para a eficiência, eficácia, prestígio e cumprimento da missão do NRP D. Francisco de Almeida e, consequentemente, da Marinha.

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 3 de setembro de 2018, pelo 24988 Capitão-de-fragata JOÃO PEDRO ALVES DE BRITO MONTEIRO DA SILVA, Comandante do NRP D. Francisco de Almeida, à 9300410 Primeiro-marinheiro OP ANDREA DUTRA ALVES GOMES SEBASTIÃO, o qual se publica:

A 9300410 Primeiro-marinheiro da classe de Operações ANDREA DUTRA ALVES GOMES SEBASTIÃO prestou serviço, numa primeira fase, entre fevereiro de 2014 e fevereiro de 2017, regressando a bordo do NRP D. Francisco de Almeida em maio de 2017, onde desempenha as funções de Operador de Guerra Eletrónica.

Ao longo deste período, a marinheiro Sebastião, fruto da sua sólida formação técnica e militar, revelou ser uma militar exemplar, disciplinada e com um elevado sentido de responsabilidades, desempenhando as suas funções com um distinto brio e dedicação, demonstrando uma imagem de indiscutível competência e profissionalismo, sendo considerada uma militar de referência na Secção de Guerra Eletrónica e no Centro de Operações do NRP D. Francisco de Almeida.

A marinheiro Sebastião foi um elemento cujo contributo foi muito importante na manutenção dos padrões de prontidão, na sua área funcional, e operacionalidade dos equipamentos da sua secção, bem como no aprontamento e cumprimento das missões atribuídas ao navio, sendo de realçar a sua participação em exercícios nacionais e internacionais, como o INSTREX, SWORDFISH, LUSITANO, NORTHERN COASTS e BRILLIANT MARINER, na operação SEA GUARDIAN, em 2017 e 2018, na operação THEMIS, em 2018, e na Integração no Standing NATO Maritime Group One (SNMG1), durante o segundo semestre de 2017.

Calma, educada e ponderada, mas sempre perspicaz e possuidora de assinalável inteligência, são as suas qualidades pessoais e profissionais que mais marcam a sua convivência e que contribuem, de forma importante, para o seu bom desempenho, granjeando assim, a estima e amizade de todos quantos com ela privaram. A camaradagem, espírito de entreajuda, capacidade de trabalho, permanente disponibilidade, atitude muito positiva para com o serviço e espírito de missão são caraterísticas que sempre demonstrou.

Assim, é com toda a justiça e especial agrado que, fazendo uso da competência que me é conferida por lei, louvo a 9300410 Primeiro-marinheiro da classe de Operações ANDREA DUTRA ALVES GOMES SEBASTIÃO, pelo seu relevante desempenho e pela forma abnegada com que se dedicou ao serviço, que aliado às suas elevadas qualidades profissionais, técnicas e pessoais contribuiu, de forma assinalável, para a eficiência, eficácia, prestígio e bom cumprimento da missão do NRP D. Francisco de Almeida e, consequentemente, da Marinha.

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Condecorações:

Medalha Militar de Mérito Militar – 2.ª Classe

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos do artigo 1.º e da alínea b) do artigo 22.º do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Mérito Militar de 2.ª Classe, ao militar seguinte:

401381 Capitão-tenente STC CARLOS JOSÉ DA SILVA GRAÇA Medalha Militar da Cruz Naval – 3.ª Classe

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 25 de janeiro de 2019:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos do artigo 1.º e das alínea c) do número 1 do artigo 26.º, da alínea c) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar da Cruz Naval de 3.ª Classe, aos militares seguintes: 22606 Primeiro-tenente BRUNO JOSÉ DA CUNHA TEIXEIRA

23906 Primeiro-tenente MARTA FILIPA GONÇALVES SIMÕES 22206 Segundo-tenente JOÃO DE SOUSA TRABULA

23607 Segundo-tenente PEDRO FILIPE FIGUEIRA SAIAL Medalha Militar da Cruz Naval – 4.ª Classe

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos do artigo 1.º e das alíneas c) do número 1 do artigo 26.º, da alínea d) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, aos militares seguintes: 851390 Sargento-ajudante MQ VÍTOR MANUEL DIALES PAIS

401387 Sargento-ajudante C SÉRGIO DOS ANJOS CHARRUA DAVID 405387 Sargento-ajudante C LUÍS FERNANDO PEREIRA DE OLIVEIRA

Medalha Militar da Cruz Naval – 4.ª Classe

--- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 29 de janeiro de 2019:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos do artigo 1.º e das alíneas c) do número 1 do artigo 26.º, da alínea d) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, aos militares seguintes:

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11

9329306 Primeiro-marinheiro TA BRUNO MIGUEL FERNANDES RODRIGUES 9315108 Primeiro-marinheiro C CÁTIA ANDREIA SÁ PEREIRA

9342706 Primeiro-marinheiro TFD DIOGO FILIPE CRAVEIRO PEREIRA 9330608 Primeiro-marinheiro L SARA ALEXANDRA LÚCIO COELHO

9300410 Primeiro-marinheiro OP ANDREA DUTRA ALVES GOMES SEBASTIÃO

Estado-Maior da Armada, em 20 de fevereiro de 2019 O SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

Aníbal Soares Ribeiro Contra-almirante

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ÍNDICE DOS ANEXOS

ANEXO A - Legislação Diversa (Sumário)

Página

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14

ANEXO B - Portaria n.º 137/2019, de 15 de fevereiro: Atribuição do Estandarte Nacional à Unidade Naval

do tipo Patrulha Oceânico NRP Setúbal.

Página

_

15

ANEXO C - Despacho n.º 1702/2019, de 15 de fevereiro: Reorganização do Sistema de Saúde Militar

(SSM) - Assunção de Encargos.

Página

_

16

ANEXO D - Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, n.º 14/19, de 20 de fevereiro:

Lotação Especial do NRP Bartolomeu Dias.

Página

_

19

ANEXO E - Despacho n.º 1660/2019, de 14 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

Naval no Chefe da Divisão Administrativa e Financeira do Comando Naval.

Página

_

23

ANEXO F - Despacho n.º 1661/2019, de 14 de fevereiro: Subdelegação de competências do Diretor de

Pessoal no Chefe da Repartição de Nomeações e Colocações da Direção de Pessoal.

Página

_

24

ANEXO G - Despacho n.º 1662/2019, de 14 de fevereiro: Subdelegação de competências do Diretor de

Pessoal no Chefe da Repartição de Recrutamento e Seleção da Direção de Pessoal.

Página

_

26

ANEXO H - Despacho n.º 1663/2019, de 14 de fevereiro: Subdelegação de competências do Diretor de

Pessoal no Chefe da Repartição de Situações e Efetivos da Direção de Pessoal.

Página

_

27

ANEXO I - Despacho n.º 1664/2019, de 14 de fevereiro: Subdelegação de competências do Diretor de

Pessoal no Chefe da Repartição de Militarizados e Civis da Direção de Pessoal.

Página

_

29

ANEXO J - Despacho n.º 1665/2019, de 14 de fevereiro: Subdelegação de competências do Diretor de

Pessoal no Chefe da Repartição de Militarizados e Civis da Direção de Pessoal.

Página

_

31

ANEXO K - Despacho n.º 1666/2019, de 14 de fevereiro: Subdelegação de competências do Diretor de

Pessoal no Chefe do Departamento Administrativo, de Normalização e de Comunicação da Direção de

Pessoal.

Página

_

33

ANEXO L - Despacho n.º 1667/2019, de 14 de fevereiro: Subdelegação de competências do Diretor de

Pessoal no Chefe do Departamento Administrativo, de Normalização e de Comunicação da Direção de

Pessoal.

Página

_

34

ANEXO M - Despacho n.º 1668/2019, de 14 de fevereiro: Subdelegação de competências do Diretor de

Pessoal no Chefe da Repartição de Nomeações e Colocações da Direção de Pessoal.

Página

_

35

ANEXO N - Despacho n.º 1774/2019, de 20 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

Naval no Comandante da Base Naval de Lisboa.

Página

_

37

ANEXO O - Despacho n.º 1775/2019, de 20 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

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13

ANEXO P - Despacho n.º 1776/2019, de 20 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

Naval no Diretor do Centro de Comunicações, de Dados e de Cifra da Marinha VALM Moreira

Rato.

Página

_

39

ANEXO Q - Despacho n.º 1777/2019, de 20 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

Naval no Comandante da Esquadrilha de Helicópteros.

Página

_

40

ANEXO R - Despacho n.º 1778/2019, de 20 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

Naval no Comandante do Corpo de Fuzileiros.

Página

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41

ANEXO S - Despacho n.º 1779/2019, de 20 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

Naval no Diretor do Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval.

Página

_

42

ANEXO T - Despacho n.º 1780/2019, de 20 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

Naval no Comandante da Esquadrilha de Subsuperfície.

Página

_

43

ANEXO U - Despacho n.º 1781/2019, de 20 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

Naval no Comandante da Esquadrilha de Navios de Superfície.

Página

_

44

ANEXO V - Despacho n.º 1782/2019, de 20 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

Naval no Comandante da Zona Marítima dos Açores.

Página

_

45

ANEXO W - Despacho n.º 1783/2019, de 20 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

Naval no Comandante da Zona Marítima da Madeira.

Página

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47

ANEXO X - Despacho n.º 1784/2019, de 20 de fevereiro: Subdelegação de competências do Comandante

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Legislação

Legislação Diversa (Sumário)

--- Diário da República, 1.ª série, n.º 32, de 14 de fevereiro de 2019: MINISTÉRIO DO MAR

Portaria n.º 62/2019:

Procede à segunda alteração da Portaria n.º 286-C/2014, de 31 de dezembro, alterada pela Portaria n.º 322/2016, de 16 de dezembro, que define o modelo de gestão da quota portuguesa de sarda (Scomber scombrus) nas zonas 8c, 9 e 10 definidas pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIEM) e na divisão 34.1.1 definida pelo Comité das Pescas para o Atlântico Centro Este (CECAF).

--- Diário da República, 1.ª série, n.º 34, de 18 de fevereiro de 2019: MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

Portaria n.º 63/2019:

Alteração da Tabela Constante do Anexo I do Decreto-Lei n.º 12/97, de 16 de janeiro - Taxa de Farolagem e Balizagem.

--- Diário da República, 1.ª série, n.º 35, de 19 de fevereiro de 2019: MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL – GABINETE DO MINISTRO

Despacho n.º 1743/2019:

Alteração do Regulamento para Atribuição do Prémio Defesa Nacional.

--- Diário da República, 1.ª série, n.º 36, de 20 de fevereiro de 2019: MINISTÉRIO DO MAR – GABINETE DO SECRETÁRIO ESTADO DAS PESCAS

Despacho n.º 1788/2019:

Altera o Despacho n.º 46-A/2019, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 1, de 2 de janeiro de 2019, que estabelece, para 2019, os períodos de defeso para a pesca na ria de Aveiro.

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15

Atos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada

PAA 41 (A) SUP FUO - III --- PORTARIA n.º 137/2019:

ATRIBUIÇÃO DO ESTANDARTE NACIONAL À UNIDADE NAVAL DO TIPO PATRULHA OCEÂNICO NRP SETÚBAL.

A Portaria n.º 78/2019, de 7 de dezembro de 2018, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 10, de 15 de janeiro de 2019, aumentou o efetivo dos navios de guerra da Marinha, a partir de 28 de dezembro de 2018, com uma unidade naval do tipo patrulha oceânico, designada NRP Setúbal.

Tratando-se de uma unidade militar com carácter permanente, de acordo com o disposto na alínea b) do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 46/92, de 4 de abril, a unidade naval do tipo patrulha oceânico NRP Setúbal tem direito ao Estandarte Nacional.

A atribuição do Estandarte Nacional à unidade naval do tipo patrulha oceânico NRP

Setúbal foi proposta ao Ministro da Defesa Nacional pelo Conselho de Chefes de

Estado-Maior.

Assim, nos termos do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 46/92, de 4 de abril, manda o Governo, pelo Ministro da Defesa Nacional, o seguinte:

Artigo 1.º

Atribuição do Estandarte Nacional

É atribuído o Estandarte Nacional à unidade naval do tipo patrulha oceânico NRP

Setúbal.

Artigo 2.º

Entrada em vigor

A presente portaria entra em vigor na data da sua publicação.

22 de janeiro de 2019. - O Ministro da Defesa Nacional, João Titterington Gomes

Cravinho.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 33, de 15 de fevereiro de 2018, pelo Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Ministro).

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PAA 16 (A) - VII --- Despacho.º 1702/2019:

REORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE MILITAR (SSM) - ASSUNÇÃO DE ENCARGOS.

No âmbito da reforma do Sistema de Saúde Militar (SSM), o Despacho n.º 511/2015, de 30 de dezembro de 2014, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 12, de 19 de janeiro de 2015, determinou a responsabilidade financeira do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), dos ramos das Forças Armadas e da entidade gestora da Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM) pela assunção dos encargos decorrentes da prestação de cuidados de saúde aos beneficiários deste subsistema, consoante estivessem em causa atos médicos no âmbito da saúde operacional ou da saúde assistencial. O referido despacho determinou ainda a aplicação ao processo de faturação, relativo aos cuidados prestados pelas estruturas do SSM, das regras e tabelas de preços em vigor para o regime convencionado da ADSE, revogando o Despacho n.º 4881/98, de 11 de março, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 70, de 24 de março de 1998, que mandava aplicar as regras vigentes para a rede hospitalar do Serviço Nacional de Saúde.

Por sua vez, o Despacho n.º 139/MDN/2015, de 22 de outubro (não publicado no Diário da República), determinou, entre outros aspetos, que o Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA, I. P.), o EMGFA e os ramos, de forma conjunta e articulada, implementassem o processo de faturação para os atos médicos e cuidados de saúde prestados a beneficiários da ADM, no âmbito da atuação clínica da saúde assistencial do SSM.

Sucede, porém, que as mudanças introduzidas no financiamento do SSM, sobretudo pelo Despacho n.º 511/2015, de 19 de janeiro, vieram consubstanciar um peso demasiado expressivo da ADM no financiamento do SSM, provocando um conjunto de dificuldades e de constrangimentos que conduziram ao avolumar da dívida da entidade gestora deste subsistema a terceiros, incluindo o Hospital das Forças Armadas (HFAR) e o Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos (LMPQF), consequentemente penalizados no respetivo funcionamento.

Neste contexto, e atento o teor do Relatório da auditoria realizada pela Inspeção-Geral da Defesa Nacional (IGDN) ao HFAR (Auditoria/46/2017) relativo ao processo de faturação, pagamento e controlo das despesas no âmbito do SSM, que identificou lacunas ao nível da comunicação entre este Hospital e as restantes entidades do SSM, em particular com o IASFA, I. P., foi determinada a criação de uma Plataforma, através do Despacho n.º 9490/2018, de 4 de agosto, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 196, de 11 de outubro de 2018, composta por representantes do EMGFA (da DIRSAM, do HFAR e da UEFISM), das Direções de Saúde dos Ramos, do LMPQF, da Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), da Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional (SG/MDN), do IASFA, I. P., e do SNS, com a missão de assegurar a permanente comunicação e articulação entre as entidades com responsabilidades no SSM, tendo em vista a eficaz monitorização do seu funcionamento.

O mesmo despacho determinou que a referida Plataforma deveria apresentar, até 30 de novembro de 2018, uma proposta de alteração do Despacho n.º 511/2015 e do Despacho n.º 139/MDN/2015, caso concluísse pela oportunidade, necessidade e adequabilidade da referida proposta, no sentido da sustentabilidade financeira da ADM.

A Plataforma apresentou o seu relatório em 7 de dezembro de 2018, propondo que os encargos com cuidados de saúde prestados em entidades do SSM a militares nas situações de ativo e de reserva na efetividade de serviço sejam suportados pelos orçamentos dos ramos das Forças Armadas, em virtude da primordial missão do SSM consistir em garantir a permanente prontidão daqueles militares, devendo caber ao Estado assegurar e financiar tal missão através das receitas do Orçamento do Estado.

A Plataforma apresentou também uma estimativa dos encargos correspondentes aos cuidados de saúde prestados no HFAR aos militares nas situações de ativo e de reserva na efetividade de serviço.

Atento o trabalho apresentado pela Plataforma e atendendo ainda às conclusões, remetidas para contraditório, do relato da Auditoria de Resultados ao IASFA, I. P. (Proc.º

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17

5/2018), do Tribunal de Contas, cabe aprovar novas regras relativas à responsabilidade financeira pela saúde militar, que reflitam o entendimento consensual de que compete aos ramos das Forças Armadas assumir os encargos decorrentes da prestação de cuidados de saúde a militares na efetividade de serviço, desde que prestados nas entidades do SSM. Com o presente despacho pretende-se responder a problemas já identificados da ADM, cientes, porém, de que esta é uma medida avulsa. Como tal, os efeitos do presente despacho terão necessariamente uma vigência limitada no tempo, até que seja aprovada uma reforma mais estrutural da ADM e do SSM.

Foi ouvido o Conselho Superior Militar.

Assim, nos termos da competência que me é conferida pela alínea p) do n.º 3 do artigo 14.º da Lei de Defesa Nacional, aprovada pela Lei Orgânica n.º 1-B/2009, de 7 de julho, na sua redação atual, determino o seguinte:

1 - Não são suportados pela entidade gestora da ADM os encargos decorrentes da prestação de cuidados de saúde a militares na efetividade de serviço, desde que prestados nas entidades do SSM a que se refere o Decreto-Lei n.º 84/2014, de 27 de maio.

2 - São suportados pelos orçamentos dos ramos das Forças Armadas os encargos decorrentes da prestação de cuidados de saúde nas Unidades de Saúde dos ramos das Forças Armadas de Tipo I, II e III.

3 - Continuam a ser suportados pela entidade gestora da ADM os encargos decorrentes dos cuidados de saúde:

a) Prestados ao universo de militares na efetividade de serviço em entidades com as quais a ADM tenha celebrado acordos ou da livre escolha dos beneficiários;

b) Prestados aos restantes beneficiários da ADM, nos termos do respetivo regime jurídico e da regulamentação em vigor, no HFAR e em entidades com as quais a ADM tenha celebrado acordos ou da livre escolha dos beneficiários.

4 - O processo de faturação relativo aos cuidados de saúde prestados no HFAR aos beneficiários da ADM referidos na alínea b) do número anterior tem por referência as tabelas de preços em vigor para o regime convencionado da ADSE, não havendo lugar a copagamentos, atento o disposto no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 167/2005, de 23 de setembro.

5 - O HFAR e o IASFA, I. P., devem, no prazo de trinta dias contados da data de assinatura do presente despacho, celebrar um protocolo para prestação de cuidados de saúde aos beneficiários da ADM referidos na alínea b) do n.º 3, com efeitos desde o dia 1 de janeiro de 2019, aplicando-se o disposto no número anterior.

6 - A Plataforma criada pelo Despacho n.º 9490/2018, de 11 de outubro, no âmbito da sua missão, deve:

a) Continuar a monitorizar o funcionamento do SSM, devendo a informação financeira relativa ao impacto do presente despacho no HFAR e na ADM ser disponibilizada mensalmente pelos respetivos representantes aos restantes elementos;

b) Até 28 de fevereiro de 2019:

i) Apresentar-me um plano para a complementaridade que deve existir entre o SSM e outras entidades prestadoras de cuidados, nomeadamente do SNS, sempre que aquele não consiga garantir uma capacidade de resposta eficaz aos utentes, principalmente aos militares na efetividade de serviço;

ii) Apresentar-me um plano que contribua para referenciar ou encaminhar os beneficiários da ADM das regiões de Lisboa e Porto, preferencialmente, para o HFAR;

c) Até 29 de março de 2019, apresentar-me um relatório que espelhe as conclusões do trabalho realizado, incluindo avaliação do impacto financeiro, e respetivas propostas que se afigurem pertinentes no sentido da consolidação da sustentabilidade do SSM, e, em particular, da ADM, que tenha em consideração os estudos já realizados no âmbito do EMGFA, a que se refere o n.º 3 do Despacho n.º 9490/2018, de 11 de outubro, assim

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como as conclusões do processo de Auditoria de Resultados ao IASFA, I. P. (Proc.º 5/2018), do Tribunal de Contas.

7 - No ano de 2019 dos encargos relativos aos cuidados de saúde prestados no HFAR aos militares na efetividade de serviço são suportados pelos orçamentos do EMGFA/Serviços centrais, dos ramos das Forças Armadas e da Secretaria-Geral, através da concretização de uma alteração orçamental para reforço do orçamento do EMGFA/HFAR, nos seguintes valores e proveniências:

i) EMGFA/Serviços centrais - 288 095, 00 EUR; ii) Marinha - 1 047 838,00 EUR;

iii) Exército - 2 119 637,00 EUR; iv) Força Aérea - 776 500,00 EUR; v) Secretaria-Geral - 50 355,00 EUR.

8 - Em 2020 e anos seguintes as verbas correspondentes à estimativa dos encargos relativos aos cuidados de saúde prestados no HFAR aos militares na efetividade de serviço serão previstas nos orçamentos iniciais do EMGFA/HFAR.

9 - São revogados os Despachos n.º 511/2015, de 30 de dezembro de 2014, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 12, de 19 de janeiro de 2015, e n.º 139/MDN/2015, de 22 de outubro (não publicado no Diário da República).

10 - O presente despacho produz efeitos desde 1 de janeiro de 2019.

24 de janeiro de 2019. - O Ministro da Defesa Nacional, João Titterington Gomes Cravinho.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 33, de 15 de fevereiro de 2018, pelo Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Ministro).

(20)

19

Portarias, Diretivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada

PAA 19 - VIII --- Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, n.º 14/19, de 20 de fevereiro:

LOTAÇÃO ESPECIAL DO NRP BARTOLOMEU DIAS.

No âmbito do projeto Midlife Upgrade (MLU) do NRP Bartolomeu Dias, a decorrer entre 2018 e 2020, e por forma a adequar a afetação dos recursos humanos ao cumprimento da missão a efetuar, torna-se necessário rever a Lotação Especial (LE) do NRP Bartolomeu Dias.

A LE, composta por 122 militares, será empregue durante o MLU, que cobre a fase de preparação e a fase de fabricos. Deste quantitativo de pessoal, o número de cargos providos durante o período de fabricos em estaleiro, é de 83 militares, tendo os restantes 39 militares sido movimentados para a Direção de Pessoal.

Durante o período de fabricos em estaleiro, o cargo de comandante do navio poderá não estar provido em permanência.

Assim, no uso da competência que me é conferida pelo artigo 17.º da Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas (LOBOFA)1, e nos termos do disposto no artigo

1.11 do Regulamento Interno das Forças e Unidades Navais (RIFUN), determino que: 1 - A lotação especial do NRP Bartolomeu Dias é a que consta do anexo ao presente despacho, e que dele faz parte integrante.

2 - Tendo em vista a otimização no emprego dos aludidos 83 militares, pelo menos 30 destes militares ficam deslocados na Holanda e os restantes em Portugal (em diligência na Esquadrilha de Navios de Superfície), em regime de rotatividade.

3 - O Comando do Navio submete ao Comandante da Esquadrilha de Navios de Superfície uma proposta de rotatividade dos militares, em função das necessidades identificadas pelo Grupo de Programa para a Modernização de Meia-Vida das Fragatas (GP MLU FFGH), dando conhecimento ao Estado-Maior da Armada e à Superintendência do Pessoal.

4 - É revogado o Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada n.º 9/18, de 3 de abril, publicado na OA1 n.º 17/04-04-18 - Anexo B.

__________________

1 A Lei n.º 1-A/2009, de 7 de julho, alterada e republicada pela Lei Orgânica n.º 6/2014, de 1 de setembro, foi

publicada na OA1 n.º 37/03-09-14, Anexo-F. Marinha).

(21)

ANEXO

(ao Despacho do Chefe do Estado-Maior da Armada n.º 14/19, de 20 de fevereiro)

LOTAÇÃO ESPECIAL DO NRP BARTOLOMEU DIAS

Oficiais: Marinha Capitão-de-fragata ... (1) 1 Capitão-tenente ... (2) 2 Subalterno ... (3) 5 Administração Naval Subalterno ... 1 Engenheiros Navais Capitão-tenente ... (4) 2 Subalterno ... (5) 3 Serviço Técnico Subalterno ... (6) 1 Técnicos de Saúde: ... Subalterno ... (7) 1 16 Sargentos e praças: Administrativos (8) Primeiro-sargento ou segundo-sargento ... 1 Cabo ... 1 Primeiro-marinheiro ... (9) 6 Comunicações Primeiro-sargento ou segundo-sargento ... (10) 1 Cabo ... (11) 2 Primeiro-marinheiro ... (12) 4 Segundo-marinheiro ou primeiro-grumete ... (13) 1

1 Durante o período de fabricos em estaleiro, o cargo de comandante do navio poderá não estar provido em

permanência.

2 Um especializado numa das seguintes especializações: artilharia (A), armas submarinas (A/S), comunicações

(C) ou navegação (N).

3 Um especializado em N. Quatro oficiais subalternos destacam do navio com o início dos fabricos. 4 Um do ramo de mecânica (EN-MEC) e um do ramo de armas e eletrónica (EN-AEL).

5 Um do ramo de armas e eletrónica (EN-AEL) e dois do ramo de mecânica (EN-MEC), podendo um ser da classe

serviço técnico ramo mecânica (STMEC).

6 Um do ramo de armas e eletrónica (STAEL), que pode ser do serviço especial ramo eletrotecnia (SEE)

7 Oriundo da classe de enfermeiro / técnico de diagnóstico e terapêutica (H), subclasse de enfermeiros (HE). Até

que esteja concluído o processo de transição de categoria dos sargentos da classe de H, pode ser primeiro-sargento ou segundo-primeiro-sargento HE.

8 Até que todos os sargentos e praças sejam da classe de administrativos, deverão ser considerados sargentos e

praças da classe de abastecimento (L).

9 Um pode ser cabo. Três primeiros-marinheiros administrativos destacam do navio com o início dos fabricos. 10 Destaca do navio com o início dos fabricos.

11 Um cabo de comunicações (C) destaca do navio com o início dos fabricos. 12 Dois primeiros-marinheiros C destacam do navio com o início dos fabricos. 13 Destaca do navio com o início dos fabricos.

(22)

21 Eletromecânicos Primeiro-sargento ou segundo-sargento ... (14) 3 Cabo ... (15)10 Primeiro-marinheiro ... (16) 9 Segundo-marinheiro ou primeiro-grumete ... 6 Eletrotécnicos Sargento-ajudante ... (17) 2 Primeiro-sargento ou segundo-sargento ... (18) 8 Manobra (19) Primeiro-sargento ou segundo-sargento ... 1 Cabo ... 1 Primeiro-marinheiro ... 3 Segundo-marinheiro ou primeiro-grumete ... (20) 2 Maquinistas Navais Sargento-ajudante ... 1 Primeiro-sargento ou segundo-sargento ... 4 Mergulhadores Primeiro-marinheiro ... (21) 2 Operações Sargento-ajudante ... (22) 1 Primeiro-sargento ou segundo-sargento ... (23) 2 Cabo ... (24) 5 Primeiro-marinheiro ... (25) 5 Taifa Primeiro-sargento ou segundo-sargento ... (26) 1 Cabo

...

(27)

3

14 Até que todos os sargentos sejam oriundos da classe de eletromecânicos (EM), devem ser considerados

sargentos das atuais classes: dois condutores de máquinas (CM) e um eletricista (E).

15 Até que todas as praças sejam oriundas da classe de EM, devem ser consideradas praças das atuais classes:

sete CM e três E.

16 Dois podem ser cabos.

17 Um do ramo artilharia (ETA), e um dos seguintes ramos: informações de combate (ETI), armas submarinas

(ETS), ou comunicações (ETC).

18 Dois ETA, Um ETC, Um ETS e Quatro ETI. 19 Podem ser da classe de manobra e serviços (MS). 20 Destacam do navio com o início dos fabricos. 21 Destacam do navio com o início dos fabricos.

22 Deve ser da classe de radaristas (R) até que todos os sargentos sejam oriundos da classe de operações (OP). 23 Até que todos os sargentos sejam oriundos da classe OP, devem ser considerados das atuais classes de

torpedeiro-detetor (T) e R: um T e um R. Um sargento de operações destaca do navio com o início dos fabricos.

24 Até que todos as praças sejam oriundas da classe de OP, deverão ser considerados cabos das atuais classes de

R, A e T: três R, um A e um T. Um cabo de operações destaca do navio com o início dos fabricos.

25 Destacam do navio com o início dos fabricos. 26 Destaca do navio com o início dos fabricos.

27 Um da subclasse de despenseiro (TFD), um da subclasse de cozinheiro (TFH), e um da subclasse de padeiro

(23)

Primeiro-marinheiro ... (28) 8 Segundo-marinheiro ou primeiro-grumete ... (29) 4 Técnicos de armamento Primeiro-sargento ou segundo-sargento ... 1 Cabo ... (30) 2 Primeiro-marinheiro ... 3 Segundo-marinheiro ou primeiro-grumete ... 1 Qualquer Classe Primeiro-sargento ou segundo-sargento ... (31) 1 Primeiro-marinheiro ... (32) 1 106 Oficiais ... 16 Sargentos ... 27 Praças ... 79

Total ...

122

28 Seis TFD e dois TFH. Dois TFD e um TFH podem ser cabos. Sete primeiros-marinheiros da taifa destacam do

navio com o início dos fabricos.

29 Três TFD e um TFP. Um TFD e um TFP podem ser primeiros-marinheiros. Destacam do navio com o início dos

fabricos.

30 Até que todos as praças sejam oriundas da classe de TA, devem ser consideradas praças das atuais classes de

A e T: um A e um T. Um cabo TA destaca do navio com o início dos fabricos.

31 Sargento da classe A/C/OP/T/TA/L ou eletrotécnico (ET), especializado em técnicas de informática ou

aperfeiçoado em administração de redes.

32 Praça da classe A/C/T/OP/T/TA ou L, especializado em técnicas de informática ou aperfeiçoado em

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