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A sinistralidade rodoviária no concelho do Porto. Como se pode eliminar os acidentes num local em particular?

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Professora Doutora Sara Ferreira

Monitor João Rocha

A sinistralidade rodoviária no concelho do

Porto.

Como se pode eliminar os acidentes num

local em particular?

Grupo CIV205

Daniela Dinis (ec10019) João Nogueira (ec10114) Diana Abrunhosa (ec10023) José Calejo (ec10175)

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Outubro 2010

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Projecto FEUP

Professora Doutora Sara Ferreira Monitor João Rocha

A sinistralidade rodoviária no concelho do

Porto.

Como se pode eliminar os acidentes num

local em particular?

Grupo CIV205

Daniela Dinis (ec10019) João Nogueira (ec10114) Diana Abrunhosa (ec10023) José Calejo (ec10175)

Duarte Afonso (ec10094) José Pimenta (ec10159)

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Resumo

O Porto é a cidade com a segunda maior taxa de sinistralidade rodoviária de Portugal e que tende a aumentar de ano para ano. É, por isso, uma zona que necessita de mudanças no plano rodoviário, nas quais um Engenheiro Civil possui um papel importante.

Com este trabalho, pretende-se esclarecer a posição e a função que um Engenheiro Civil normalmente assume quando se trata de solucionar problemas relacionados com a sinistralidade de um local. Irão ser focadas as principais preocupações que deve ter, como deve operar e a que regras deve obedecer. Além disso, procura-se saber mais sobre sinistralidade rodoviária no Porto, as características principais dos acidentes no Grande Porto e como se pode diminuir o número de acidentes em determinados locais.

Com isto e para diferenciar este projecto, ficou decidido procurar dois locais de intervenção urgente e planear possíveis soluções a aplicar nas respectivas zonas a fim de diminuir a sua taxa de sinistralidade. Estas soluções vão ser decididas com base na pesquisa e investigação.

Este relatório tem como fim mostrar a ideia base do projecto, os objectivos principais e as metodologias que serão usadas para chegar a conclusões.

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Agradecimentos

Agradecemos o apoio fornecido pela docente Sara Ferreira, que nos indicou sites úteis, a sua própria tese de mestrado e documentos escritos que enriqueceram bastante o nosso trabalho e nos ajudaram a desenvolver todo o projecto. Temos também de agradecer ao nosso coordenador, João Correia, por nos ajudar a orientar o trabalho e se mostrar sempre disponível a ajudar.

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Índice

1.Introdução... 6

2.Corpo do Relatório ... 7

2.1.Evolução da sinistralidade no Porto ... 7

2.2.Factores condicionantes dos acidentes ... 8

2.3.Função de um Engenheiro Civil ... 11

2.4.Escolha dos Locais a intervir ... 14

2.4.1.Intersecção Av. Aliados e Praça da Liberdade ... 15

2.4.2.Intersecção Av. Fernão de Magalhães e Rua das Antas ... 17

3.Conclusão... 19

4.Bibliografia ... 20

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1.Introdução

Através deste projecto pretende-se abordar um problema bastante actual e que, todos os anos, tem provocado dezenas de mortos na cidade do Porto, sendo este, “A Sinistralidade nas estradas”.

Os principais objectivos são:

• Enumerar as diversas causas que levam ao acidente e os respectivos

intervenientes (homem, viatura e infra-estrutura);

• Estudar a evolução percentual de acidentes rodoviários nesta

região;

• Dar a conhecer algumas das zonas de maior sinistralidade, analisar

os principais problemas aí presentes e apresentar possíveis soluções tendo em conta as normas e leis impostas pelo código da estrada e respeitadas pelos Engenheiros Civis.

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2.Corpo do Relatório

2.1.Evolução da sinistralidade no Porto

O número de acidentes no Grande Porto tem vindo a diminuir ao longo dos anos e consequentemente o número de mortes, feridos graves e feridos ligeiros também diminuiu.

Tudo isto se deve a vários factores tais como:

• Campanhas de sensibilização (ver anexo – Figura 1);

• Desenvolvimento dos veículos (ABS, airbags);

• Melhoramentos nas estradas (melhores métodos de drenagem do

asfalto, inclinações mais eficazes nas curvas);

• Melhoramentos na sinalização (aperfeiçoamento da sinalização em

alguns locais, reajuste de alguns sinais provenientes de erros);

• Criar zonas de escoamento de trânsitos, evitando assim os

engarrafamentos e consequentes acidentes.

A maior parte dos parâmetros referidos anteriormente compete aos Engenheiros, nomeadamente aos Engenheiros civis, tentando de certa forma aperfeiçoar as estradas, zelando pela segurança e pela qualidade destas, com o objectivo de diminuir cada vez mais o número de acidentes. Quando se fala de um Engenheiro especializado em vias, não falamos de um Engenheiro que apenas projecta e constrói uma estrada, mas sim num Engenheiro que também delimita sinais de trânsito, marcas rodoviárias e não só.

Como se sabe, as estradas ficam intactas mas os métodos de construção destas vão evoluindo, permitindo assim aos Engenheiros melhorar a construção das estradas feitas há mais tempo ou que por vezes contêm erros na sua concepção/construção designadamente, deficiência

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dos materiais aplicados no piso, má projecção do declive das curvas, erros na sinalização horizontal e vertical entre outros, são estas mesmas as responsáveis em grande parte pelos acidentes de viação.

Esta actualização dos métodos da engenharia é sem dúvida eficaz na diminuição do número de acidentes, pois o alvo da engenharia é alcançar a perfeição no que compete às estradas satisfazendo critérios mais exigentes de comodidade e segurança.

2.2.Factores condicionantes dos acidentes

Para atingir um nível satisfatório de segurança rodoviária é necessário encontrar um equilíbrio entre três factores indissociáveis: o veículo, a infra-estrutura e o condutor, por ordem crescente de influência nos acidentes.

O veículo, embora seja o elemento com uma menor influência na sinistralidade, é o que tem sido alvo de mais estudos e investimentos. A idade, condições e o estado dos veículos são dados bastante importantes Figura 2. Distribuição dos três principais factores que condicionam os acidentes (Jordão 2008)

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a ter em conta. Actualmente todos os veículos vendidos têm a inclusão de determinadas medidas de segurança como obrigatória. Nos últimos anos têm vindo a ser desenvolvidas tecnologias bastante avançadas nesta área, nomeadamente Sistemas de Transportes Inteligentes (STI). O principal objectivo destas tecnologias prende-se com a redução do erro humano, actuando principalmente nas seguintes áreas:

- Engenharia de sistemas aplicada ao veículo e à rede viária que influencia os erros (por exemplo, controlando o limite de velocidade do veículo, ou a distância que este mantém em relação aos outros veículos);

- Desconcentração, grau de álcool no sangue entre outros factores que possam colocar a condução em risco (por exemplo, exigindo ao condutor que realize alguns testes antes de iniciar a condução ou até mesmo notificação automática);

- Indecisões potencialmente perigosas;

- Imediata comunicação às equipas de socorro no caso de ocorrência de acidentes.

É necessária uma revisão controlada dos veículos para evitar qualquer imprevisto que possa causar o aumento da mortalidade ou simplesmente no número de feridos nas estradas.

Relativamente ao comportamento do condutor nas estradas, a falta de educação cívica, escolar e profissional, a fiscalização e a informação no desenvolvimento de comportamentos seguros são os três factores principais que o caracterizam. A educação é a base para uma condução

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segura por parte dos utentes, no entanto, por si só não é suficiente pelo que é necessária a fiscalização como incentivo à conservação do comportamento adequado. Os limites de velocidade, muitas das vezes não cumpridos, e o consumo de substâncias ilícitas têm também um grande efeito na sinistralidade pelo que, hoje em dia, o desenvolvimento de novas tecnologias tem tornado o papel da fiscalização cada vez mais importante pois criam no condutor a sensação de estar constantemente a ser observado podendo diminuir os acidentes por negligência.

Melhorar as infra-estruturas é o facto que, por si só, tem maior potencialidade para aumentar a segurança rodoviária. A concepção, construção, conservação e principalmente a sinalização das vias não são, em alguns locais, as melhores, o que originam os chamados “Pontos Negros” - “Lanço de estrada com o máximo de 200 metros de extensão, no qual se registaram, pelo menos, 5 acidentes com vítimas, no ano em análise, e cuja soma de indicadores de gravidade é superior a 20” (Jordão 2008). Os investimentos nas vias de comunicação assentam essencialmente em três factores: difusão do uso de Auditorias de Segurança Rodoviária na elaboração dos projectos, condução de investigações nas vias existentes focalizadas nos locais com pior historial e desenvolvimento de projectos e medidas com o objectivo de aumentar a segurança dos peões, ciclistas e motociclistas (ver anexo - Figura 3).

É bastante importante conhecer as causas e as circunstâncias dos acidentes para que se possa resolver a situação diminuindo assim a gravidade dos mesmos. Deve-se, portanto, apostar em campanhas de sensibilização através dos diversos meios de comunicação, não deixando

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os valores transmitidos pela educação cair no esquecimento, aumentar as fiscalizações de condutores e veículos e a implementação de melhorias das infra-estruturas, nomeadamente, na clareza dos projectos.

2.3.Função de um Engenheiro Civil

O Engenheiro Civil é um elemento essencial na projecção, construção e manutenção de infra-estruturas rodoviárias como estradas, pontes, viadutos. Praticamente desde a projecção até à conclusão do projecto de uma via de comunicação, o Engenheiro Civil é responsável por um grande leque de pormenores e normas a ter em conta.

Durante a fase da projecção de uma via rodoviária, o Engenheiro Civil tem de prestar atenção redobrada aos seguintes aspectos:

• Locais que se pretendem ligar através da via em questão;

• Topografia do terreno por onde irá passar a via;

• Características do solo em que se constrói;

• Ângulo de abertura das curvas;

• Volume de tráfego estimado;

• Tipo de piso;

• Sinalização necessária;

• Características do meio urbanos em redor.

Estas e outras condicionantes são delimitadas através de normas estabelecidas por vários organismos especializados. É por estes conjuntos

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de regras que um Engenheiro Civil se deve guiar na projecção de uma estrada ou de outra infra-estrutura rodoviária.

Além deste papel durante a projecção, o Engenheiro Civil é também responsável por modificar e realizar as alterações necessárias para melhorar uma via. Normalmente, estas modificações baseiam-se em valores da sinistralidade rodoviária de um determinado local.

Quando existe a necessidade de alterar uma via de trânsito ou um entroncamento devido à elevada taxa de sinistralidade que se verifica nesse local, então o Engenheiro Civil tem que avaliar o local e tomar em atenção outros aspectos importantes. Os aspectos principais são:

• Quantidade e tipo de acidentes;

• Principais causas dos acidentes;

• Condições/estado do condutor;

• Sinalização existente;

• Condições do pavimento;

• Respeito das normas de traçado.

Após o estudo e investigação destes parâmetros já é possível proceder a alterações na via que visam a melhorar o trânsito e a diminuir o número de acidentes na área em questão.

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No entanto, apesar de todas as normas e regras impostas, estas alterações são sempre resultados de uma avaliação em parte subjectiva, pois os locais são todos diferentes e portanto muitos aspectos têm de se adaptar à situação. É esta adaptação que requer bom senso e alguma lógica por parte do Engenheiro Civil.

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2.4.Escolha dos Locais a intervir

Um dos objectivos principais deste trabalho era seleccionar dois locais com uma elevada taxa de sinistralidade, investigá-los e procurar soluções que se poderiam aplicar para reduzir o número de acidentes.

Para se proceder à escolha e procura de locais foi utilizada a dissertação da Dra. Sara Ferreira (“Caracterização da Sinistralidade Rodoviária em Meio Urbano”). Este documento contém informações pormenorizadas relativas ao número de acidentes em zonas do Grande Porto, assim como causas dos acidentes, condições do pavimento, tipo de acidente (atropelamento, embate frontal ou lateral) e ainda número e tipo de vítimas (feridos leves, graves e mortos). Com base nestes dados, a dissertação apresenta ainda um conjunto de mapas que, com a ajuda de uma malha, mostram a localização dos locais onde houve acidentes no período definido, separando-os em três escalões: média, alta e urgente prioridade de intervenção.

Os dois locais escolhidos são de urgente prioridade de intervenção e são os seguintes (ver anexo - Figura 5):

• ID 1776 – Intersecção Av. Aliados e Praça da Liberdade

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2.4.1.Intersecção Av. Aliados e Praça da Liberdade

Ao analisar este local concluiu-se que já haviam sido solucionados a maioria dos problemas existentes, embora ainda haja determinados parâmetros que possam ser alterados de modo a diminuir a sinistralidade rodoviária nesta zona.

O local em questão é uma curva imediatamente após a descida acentuada da rua dos Clérigos, em piso do tipo paralelo, que entra numa zona característica de atropelamentos.

Figura 6. Mapa do local analisado - Intersecção Av. Aliados e Praça da Liberdade. (adaptado Google Maps 2007)

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Após um breve estudo e análise do local, são propostas as seguintes modificações:

• Colocar apenas um semáforo antes da curva, o que iria

impossibilitar o arranque dos automóveis antes desta onde não é possível verificar correctamente se existem peões a atravessar a rua;

• Colocar lombas entre os dois semáforos para impedir velocidades

elevadas na curva de visibilidade reduzida ou então colocar um espelho de forma a melhorar a visão de toda a via por parte dos automobilistas;

• Em certos pontos da via os autocarros passam muito próximos

do passeio. Deviam por isso ser colocadas barreiras que indicassem aos peões o dever de não se aproximarem em demasia da berma (ver Figura 7).

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2.4.2.Intersecção Av. Fernão de Magalhães e Rua das

Antas

Embora se tenha verificado que não existe qualquer tipo de problemas que justificassem uma urgente intervenção, são apresentadas algumas mudanças que poderiam melhorar o tráfego e diminuir o número de acidentes:

• Lombas antes da passadeira na ligação à rua Nova de São Crispim

(visto que muitos carros venham em velocidade elevada na subida da avenida);

• Sinal vertical de “velocidade moderada” para os carros que vão

em sentido descendente na avenida (uma vez que existe apenas uma via neste sentido e pode levar a um congestionamento do trânsito);

Figura 8. Mapa do local analisado - Intersecção Av. Fernão Magalhães e Rua das Antas. (adaptado Google Maps 2007)

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• Incremento do tempo do sinal verde para os peões na saída para

a rua Dr. Henrique Miranda devido à grande largura da faixa de rodagem (ver Figura 9).

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3.Conclusão

Os objectivos deste trabalho foram concretizados com sucesso, tendo-se concluído que a melhoria da segurança rodoviária é um processo contínuo e que depende de vários factores, pelo que exige investimentos em diversas áreas para que possa ser eficiente.

Ao longo dos últimos anos tem-se verificado um enorme esforço por parte dos engenheiros civis e das empresas automóveis. Os primeiros no âmbito da melhoria das vias, que vai desde a sinalização rodoviária ao tipo de piso e os segundos na melhoria dos sistemas de segurança dos veículos. Contudo, para que esse esforço possa surtir efeitos será necessária uma maior consciencialização da população.

O estudo dos locais em questão permitiu concluir que, nos últimos anos, o trabalho dos engenheiros tem sido bastante eficiente, uma vez que os graves problemas existentes há alguns anos estão agora solucionados e o trânsito flui sem qualquer tipo de dificuldade nessas zonas. Provando, assim, o importante papel dos engenheiros, pois por muito investimento que possa vir a ser feito nas vias e/ou viaturas a maior problemática continuará a ser a mentalidade de quem as utiliza.

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4.Bibliografia

• ANRS (Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária)

http://www.ansr.pt/Default.aspx?tabid=220 (accessed October 08,

2010)

• Estradas de Portugal. 2009. É a estrada que faz a ponte entre o

passado e o futuro.

http://www.estradasdeportugal.pt/index.php/seguranca-rodoviaria/58-evolucao-da-sinistralidade-rodoviaria- (accessed

October 06, 2010)

• Zona-S. Portal de Educação e Segurança Rodoviária.

http://www.zona-s.pt/default.aspx?Page=3997 (accessed October

06, 2010)

• http://www.ascendi.pt/gca/index.php?id=53 (accessed October 06,

2010)

• Marketing e prevenção rodoviária.

http://marketingprevencao.blogspot.com/2009/02/pontos-negros-nas-estradas-de-portugal.html (accessed October 06, 2010)

• Jordão, Susana. 2008. Segurança Rodoviária. Aplicação de medidas

correctivas em zonas acumulação de acidentes de estradas de elevado fluxo de tráfego. Dissertação de Mestrado. Universidade de Trás os Montes e Alto Douro em parceria com Instituto Politécnico de Leiria.

• Ferreira, Sara Maria Pinho. 2002. Caracterização da Sinistralidade

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5.Anexos

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22 Figura 3. Gráfico referente aos principais defeitos nas estradas portuguesas. (adaptado “Marketing e prevenção rodoviária”)

Referências

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