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Levar os estudantes a problematizarem os mitos e realidades relativos à colonização portuguesa contemporânea na África à luz da história.

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Academic year: 2021

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Unidade Orgânica Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais

Unidade curricular Teorias Sociais Avançadas (Doutoramento) Teorias Sociais Contemporâneas (Mestrado) Módulo: Política: História política e social do

colonialismo português contemporâneo em África

Carga Horária Contacto: 15 horas

Docente: Michel Cahen

Carga Horária 09 a 17/12/2015 Horário: 17h30 às 20h30 1. Objectivos da Unidade Curricular

 Levar os estudantes a problematizarem os mitos e realidades relativos à colonização portuguesa contemporânea na África à luz da história.

 Contribuir para o repensar de alguns paradigmas relacionados às análises das lutas de libertação e do nacionalismo nos países africanos colonizados por Portugal

2. Metodologia de aprendizagem e Avaliação

Trata-se de um curso intensivo. Por isso, a parte dedicada aos trabalhos de grupos durante as sessões será necessariamente reduzida. No entanto, analisar-se-ão vários documentos históricos e a participação de cada estudante nesse trabalho será integrada à avaliação final, tendo um peso de

(30%). Os estudantes deverão de seguida elaborar uma resenha (mini-ensaio) de no mínimo 2 e máximo 3 páginas (70%), versando temáticas abordadas ao longo das sessões.

3. Questões para a reflexão (Indicar o conteúdo do curso)

O curso debruça-se mais especificamente sobre questões relativas à colonização portuguesa em África, suscitando perguntas tais como: houve realmente uma colonização durante cinco séculos? E paralelamente houve uma “resistência africana” de cinco séculos? Foi esta colonização no século XX arcaica em comparação com as outras colonizações europeias? Sendo a metrópole era fascista, foi a colonização “colonial-fascista”? Foram os portugueses que iam para a África ou camponeses lusitanos integrados nos Trópicos? E verdade que foi uma colonização sem racismo? Será que o trabalho forçado não foi mais do que a continuação da escravatura? Que pensar do período tardio da colonização portuguesa (1961-1975)? Qual era a natureza das fracas elites africanas? Haverá uma relação com o tipo de movimentos de libertação que apareceram? Será que a descolonização foi de “tipo especial”, isto é, ao contrário do que aconteceu nos outros países africanos? Não teria sido neocolonial?

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5. Plano do Curso : conteúdo programático 1

1a sessão, quarta-feira 9 de Dezembro de 2015

 Textos a ler para esta sessão: é aconselhado ter lido, antes do curso, o livro de Armelles ENDERS,

História da África lusófona, Lisboa, Publicações Europa-América, 1997, 136 p., ISBN :

5603121290012 [este livro trata principalmente dos períodos anteriores ao século XX, que não serão abordados no curso]

Introdução

1. Um historiador francês na colonização de Outros…

2. Considerações gerais sobre mitos e realidades da colonização portuguesa

I. Geopolítica da colonização portuguesa, do Congresso de Berlim (1884-1885) à Primeira República (1910-1926)

I.1. Os três impérios da história colonial portuguesa – a história de longo prazo na história de curto prazo

I.2. Do Congresso de Berlim ao Estado Novo I.3. A geopolítica internacional

I.4. A República (1910-1926)

I.5. A dimensão militar da colonização

2a sessão, quinta-feira 10 de Dezembro de 2015

 Textos a ler para esta sessão: 1. Acto Colonial (1930), 2. Estatuto indígena (1926), 3. Cabo Verde e o indigenato (extratos), 4. Estatuto indígena (1954)

II. O salazarismo e a África

II.1. Fascismo e conservantismo II.2. O salazarismo na metrópole

II.3. O salazarismo em África (1926 ao anos 1950) :

II.3.a. Os grandes textos legais da colonização II.3.a.1. Os grandes textos legais da colonização II.3.a.2. Reflexão sobre a natureza do trabalho forçado II.3.a.3. Os casos específicos cabo-verdiano e santomense

II.3.b. O condicionamento industrial

1 Se houver tempo suficiente, o curso continuará para o período das independências, mas a prioridade será dada ao

período colonial (1875-1975). Este curso não dá prioridade específica a Cabo Verde, abrange o Império no seu conjunto; haverá cinco sessões, mais uma conferência complementar no dia 16 de Dezembro de 2015.

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II.4. A características de um período colonial e a viragem “arcaizante” da primeira metade dos anos 1950

3a sessão, sexta-feira 11 de Dezembro de 2015

 Textos a ler para esta sessão: 5. “Portugal, Empire, and Migrations – Was There 
Ever an Autonomous Social Imperial Space? »

III. Os colonizadores no século XX

III.1. Uma colonização de povoamento

III.2. Natureza da emigração portuguesa para África III.3. As funções dos colonos urbanos

III.4. Camponeses portugueses nos Trópicos ?

III.4.a. Haverá uma “diáspora colonial portuguesa” em África?

4a sessão, segunda-feira 14 de Dezembro de 2015

 Textos a ler para esta sessão: 6. “Maria do Huambo. Uma Vida de indígena”, 7. A questão do bilhete de identidade, 8. Seis teses sobre o trabalho forçado

IV. Os colonizados no século XX

IV.1. O trabalho forçado e as culturas obrigatórias IV.2. O papel dos chefes tradicionais

IV.3. As religiões

IV.4. Os indígenas nas cidades e vilas

V. As relações entre colonizadores e colonizados

V.1. A mestiçagem

V.2. Dimensão social da contradição entre colonizadores e colonizados V.3. Reflexões sobre o racismo colonial

V.4. Teoria da assimilação e luso-tropicalismo

5a sessão, terça-feira 15 de Dezembro de 2015

 Textos a ler para esta sessão: 9. Luta de emancipação anti-colonial ou movimento de libertação nacional?

VI. A crise final (1958-1964/1974)

VI.1. A crise da economia colonial VI.2. As crises de 1958 a 1960

VI.3. Contexto social de nascimento do anticolonialismo e o papel do marxismo VI.4. A guerra colonial

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VII. Historicidade das crises na África da antiga colonização portuguesa

VII.1. A natureza das independências dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOPs)

VII.2. A natureza da ruptura com a metrópole

VII.2a. Uma metrópole ideologicamente ligada à África

VII.2b. Uma antiga metrópole incapaz de construir um neocolonialismo potente

VII.3. A natureza dos regimes “nacionalistas” independentes

VII.3a. Reflexões sobre as guerras de libertação

VII.3b. As políticas de construção do Estado-Nação moderno (1975/1988-90)

VII.4. A natureza das relações com os países do Leste VII.5. Liberalismo econômico e viragem pluralista

VII.6. Conclusão : a “culpa do marxismo” e o poder das elites fracas

Conclusão geral : será o colonialismo português excepcional ?

Conferência (16/12/2015): CPLP: uma organização para quê?

Bibliografia do curso de M. Cahen, PPGCS/UniCV, Dezembro de 2015

História Social e Política da África Portuguesa (1885-1975)

Esta bibliografia é um instrumento de trabalho: os estudantes não poderão ler de imediato senão uma parte mínima das referências indicadas. Mas ficarão, durante e depois do curso, com esta bibliografia do período contemporâneo da colonização portuguesa em África como ferramenta para poder aprofundar outros aspectos.

Nota importante: além dessas indicações bibliográficas, alguns documentos serão proporcionados aos estudantes durante o curso.

Bibliografia prioritária:

— ler os capítulos relativos aos países africanos de língua portuguesa no livro de Leila LEITE

HERNANDEZ, A África na sala de aula. Visita à história contemporânea, São Paulo, Selo Negro

Edições, 2008 [4a ed.], 678 p.

— ler A. ENDERS, História da África Lusófona, Lisboa, Editorial Inquérito, 1997. [este manual é a

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Bibliografia complementar:

O ideal seria ler: 1°) um livro sobre temática geral e 2°) uma monografia em livro, ou três artigos de revista, sobre um país ou um problema em particular:

Livros ou artigos sobre o Império:

— V. ALEXANDRE, “O Império português (1825-1890): ideologia e economia”, Análise Social, 2004,

XXXVIII (169): 959-979

— V. ALEXANDRE (ed.), O império africano (séculos XIX e XX), Lisbonne, Edições Colibri, 2000,

196 p.

— V. ALEXANDRE, Velho Brasil, Novas Áfricas. Portugal e o Império (1808-1975), Porto,

Afrontamento, 2000, 246 p.

— V. ALEXANDRE, Os sentidos do império : questão nacional e questão colonial na crise do antigo regime Português, Porto, Afrontamento, 1993, 837 p. (« Biblioteca das ciências do homem.

Historia », 5)

— F. BETHENCOURT & A. PEARCE (eds), Racism and Ethnic Relations in the Portuguese-Speaking

World, Londres, British Academy / Oxford, Oxford University Press, juillet 2012, 380 p. :

149-171, ISBN : 978-0-19-726524-6 (« Proceeedings of the British Academy », 179)

— D. BIRMINGHAM, Portugal and Africa, Athens, Ohio University Press, 2004, viii-203 p. (« Research in international studies. Africa series », 81)

— M. CAHEN (ed.), Vilas et Cidades. Bourgs et villes en Afrique lusophone, Paris, L’Harmattan,

1989, 300 p. (collection « Villes et Entreprises »).

— C. CASTELO, O modo português de estar no mundo : o luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933-1961), Porto, Edições Afrontamento, 1999, 166 p.

— C. CASTELO, Passagens para África. O Povoamento de Angola e Moçambique com Naturais da

Metrópole (1920-1974), Edições Afrontamento, 2007, 405 p., ISBN 978-972-36-0879-3.

— C. CASTELO et alii, Os Outros da Colonização. Ensaios sobre o colonialismo tardio em Moçambique, Lisboa, Imprensa de Ciências sociais, 2012, 362 p.

— P. CHABAL et alii, A history of postcolonial Lusophone Africa, Londres, C. Hurst, 2002, xx-339 p. — W.G. CLARENCE-SMITH, The Third Portuguese Empire 1825-1975. A Study in Economic Imperialism, Manchester, 1985, Manchester University Press, x-246p. (ed. port.: O III imperio portugues : 1825-1975, Lisboa, Teorema, 272 p.

— J.R. DIAS, J. SERRÃO, V. ALEXANDRE, Nova história da expansão portuguesa. Vol. 11. O Império africano (1890-1930), Lisbonne, Estampa, 2001, 863 p.

— N. MACQUEEN, The decolonization of Portuguese Africa : metropolitan revolution and the

dissolution of empire, Londres – New York, Longman, 1997, xvii+266 p. [ed. port.: A descolonização da África portuguesa : a revolução metropolitana e a dissolução do Império,

Mem Martins, Inquerito, 1998, 307 p., ISBN: 972-670-313-1]

— D. Cabrita MATEUS, Memórias do colonialismo e da guerra, Porto, edições ASA, 2006, 670 p. — É. MORIER-GENOUD (ed.), Sure Road ? Nations and Nationalisms in Guinea, Angola and

Mozambique, Leyde, Brill, avril 2012, xxvi+270 p., pp. 1-30, ISBN : 978 90 04 22261 8

(« African Social Studies Series », 28)

— É. MORIER-GENOUD & M. CAHEN, Imperial Migrations. Colonial Communities and Diaspora in the Portuguese World, Palgrave MacMillan, Basingstoke (R.-U.), novembre 2012, 368 p., bibl.,

index, ISBN : 978-0-230-35369-5 ("Migrations, Diasporas and Citizenship", dir. Robin Cohen). — M.D.D. NEWITT, Portugal in Africa: The Last Hundred Years, C Hurst & Co Publishers,1981,

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— O. Ribeiro THOMAZ, Ecos do Atlântico Sul. Repredsentaçoes sobre o terceiro império português,

Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2002, 360 p., ISBN: 85-7108-251-0.

— W. TRAJANO FILHO, « Pequenos mas honrados : um jeito português de ser na metrópole e nas colónias », In Série Antropologia. Brasília : 2003, pp. 2-32

Monografias em livro:

— E. Silva ANDRADE, Les îles du Cap-Vert, de la « découverte » à l’indépendance nationale (1460-1975), Paris, L’Harmattan, 1996, 352 p. (ed. port.: As Ilhas de Cabo Verde : da "Descoberta" à Independência Nacional : 1460-1975, Paris, L'Harmattan, 1996, 319 p. ISBN 2-7384-3689-7).

— J. C. dos ANJOS, Intelectuais, literatura e poder em Cabo Verde : lutas de definição da identidade

nacional, Porto Alegre, UFRGS, 2006 (1a ed.), ISBN 85-7025-878-X. [a versão original não

publicada (tese de doutorado) está no CEA-USP, registo 153]

— A. BARBEITOS, Angola/Portugal : des identities coloniales équivoques. Historicité des

representations de soi et d’autrui, Paris, L’Harmattan, 2008, 442 p.

— M.B. BASTO, A guerra das escritas. Literatura, nação e teoria pós-colonial em Moçambique,

[Lisbonne], Edições Vendaval, 2006, 320 p.

— D. BIRMINGHAM, Empire in Africa: Angola and its neighbors, Athens, Ohio University Press, 2006, ix-190 p. (« Research in international studies. Africa series », 84)

— S. BORGES, Amílcar Cabral: Estratégias políticas e culturais para a independência da Guiné e

Cabo Verde, Dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Letras da Universidade de

Lisboa, 2008

— J. L. CABAÇO, Moçambique. Identidade, colonialismo e libertação, São Paulo, Editora UNESP,

2009 [a versão original (tese de doutorado) está no CEA-USP, registo: 186]

— P. CHABAL, Amilcar Cabral, revolutionary leadership and People’s war, Cambridge, Cambridge

University Press, 1983, xiii-272 p. (« African studies series », 37) [CEAN-GB-20]

— P. Chabal, A History of Postcolonial Lusophone Africa, Indiana University Press, 2002, 346 p. [com seu título indica, o livro é sobre o período pós colonial mas contém muitos elementos sobre a colonização]

— P. CHABAL & N. VIDAL, Angola : the weight of history, New York, Columbia University Press,

2007, 246 p.

— J. DÁVILA, Hotel Trópico. O Brasil e o desafio da descolonização africana 1950-1980, São

Paulo, Editora Paz e Terra, 2011, 334 p., ISBN: 978-85-7753-179-0 [tradução do original inglês:

Hotel Trópico. Brazil and the challenge of African Decolonization, 1950-1980]

— M. DHADA, Warriors at work: how Guinea was really set free, Niwot [USA], University Press of

Colorado, 1993, xxxiii-324 p.

— A. KEESE, Living with Ambiguity. Integrating an African Elite in French and Portuguese Africa

(1930-1961), Stuttgart, Franz-Steimer, 2007, 346 p.

— M. LESOURD, État et société aux îles du Cap-Vert. Alternatives pour un petit État insulaire, Paris,

Karthala, 1996, 524 p.

— C. LOPES, Etnia, Estado e relações de poder na Guiné-Bissau, Lisbonne, Edições 70, 1982, 142 p. (« Biblioteca de estudos africanos », 8).

— L. MACAGNO , Outros muçulmanos- Islão e narrativas coloniais, Lisbonne, ICS, 254 p.

— C. MESSIANT, 1961. L’Angola colonial, histoire et société : les prémisses du mouvement

nationaliste, Bâle, P. Schlettwein, 2006, 443 p.

— M.D.D. NEWITT, A History of Mozambique, Londres, Hurst, 1995, xxii-679 p. (ed. port.: História

de Moçambique, Mem Martins, Europa-América, 1997, 509 p., ISBN : 972-1-04370-2.

— Didier PECLARD, Les incertitudes de la nation en Angola. Aux racines sociales de l'Unita, Paris, Karthala, 2015 [livre d'histoire, indispensable pour comprendre l'hétérogénéité de l'espace

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national angolais]

— René PÉLISSIER, História da Guiné : portugueses e africanos na Senegâmbia (1841-1936),

Lisboa : Estampa, 1989, 2 vols.

— René PÉLISSIER, História de Mocambique : formação e oposição 1854-1918, Lisboa, Estampa,

1994, 2 vol.

— René PÉLISSIER, História das Campanhas de Angola : resistência e revoltas (1845-1941), Lisboa : Estampa, 1986, 2 vols

— René PÉLISSIER & Douglas L. WHEELER, História de Angola, Lisboa, Tinta da China, 2011

— J.M. PENVENNE, African Workers and Colonial Racism. Mozambican Strategies and Sgtruggles

in Lourenço Marques, 1877-1962, Portsmouth, Heinemann, etc., 1995, 230 p. (« Social History

of Africa »)

— F. Tavares Martins PIMENTA, Brancos de Angola : autonomismo e nacionalismo (1900-1961),

Coimbra, Minerva, 2005 (« Minerva História »).

— F. Tavares Martins PIMENTA, Angola no percurso de um nacionalista : conversas com Adolfo Maria, Porto, Afrontamento, 2006, 339 p.(« Colecção Textos », 49)

— M. Calafate RIBEIRO, Uma História de Regressos: Império, Guerra Colonial e Pós-Colonialismo, Coimbra, Centro de estudos sociais, 2003, 40 p. (« Oficina do CES », 188) [téléchargeable sur <http://www.ces.uc.pt/publicacoes/oficina/oficina.php>].

— Maria Emília Madeira SANTOS, « Ultimatum, Espaços coloniais e formações políticas africanas »,
 Africa. Revista do CEA-USP, 1993-1994, 16-17 [CEA-USP e FFLCH]

— M. E. Madeira SANTOS, M.M. TORRÃO, M.J. SOARES (eds), História concisa de Cabo Verde,

Lisbonne, IICT – Praia, IIPC, 2007

— G. SEIBERT, Comrades, Clients And Cousins: Colonialism, Socialism and Democratization in Sao Tome and Principe, Leyde, Brill Academic Publishers, 2006 (2e éd.revue et augmentée), 615 p. (African Social Studies Series) [ed. port.: Camaradas, clientes e compadres : colonialismo,

socialismo e democratização em São Tomé e Príncipe / 2a ed., rev. e aument., Lisboa,

Vega, 2002, 559 p., ISBN : 972-699-698-8].

— A. TOMÁS, O fazedor de utopias : uma biografia de Amílcar Cabral, Lisbonne, Tinta da China,

2008 [2e éd.], 343 p.

— L. VAIL & L. WHITE, Capitalism and colonialism in Mozambique: a study of Quelimane district,

Londres, Nairobi, Ibadan, Heinemann,1980, XII-419 p.

— Carlos Moreira Henriques SERRANO, Angola: nasce uma nação – um estudo sobre a construção

da identidade nacional, tese de doutorado, 1988, 352 p. [CEA-USP : registo 58, também na

FFLCH]

— D.L. WHEELER & R. PÉLISSIER, História de Angola, Lisbonne, Tinta da China, 2009

Artigos da revista Lusotopie, acesso internet livre e gratuito:

— A. MARGARIDO, « Pour une histoire des géopolitiques culturelles des îles du Cap-Vert »,

Lusotopie, I, 1994, pp. 103-112, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma94.html>.

— M. CAHEN, « Mozambique, histoire géopolitique d’un pays sans nation », Lusotopie, I, 1994,

pp. 213-266, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma94.html>

— G. SEIBERT, « Le massacre de février 1953 à São Tomé, raison d’être du nationalisme

santoméen », Lusotopie, IV, 1997, pp. 173-192,

<http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma97.html>

— Y. LEONARD, « Salazarisme et lusotropicalisme, histoire d'une appropriation », Lusotopie, IV, 1997, pp. 211-226, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma97.html>

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l’Angola au XXe siècle », Lusotopie 1997, pp. 327-359,

<http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma97.html>

— O. B. YAI, « Les " Agudas " (Afro-Brésiliens) du Golfe du Bénin. Identité, apports, idéologie : essai de réinterprétation », Lusotopie, IV, 1997, pp. 275-284,

<http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma97.html>

— C. Messiant, « " Chez nous, même le passé est imprévisible " : l’expérience d’une recherche sur le nationalisme angolais, et particulièrement le MPLA : sources, critique, besoins actuels de la recherche », Lusotopie, V, 1998, p. 157-197, <

http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma98.html>

— L. MACAGNO, « Um antropólogo norte-americano no " mundo que o português criou " : relações raciais no Brasil e Moçambique segundo Marvin Harris », Lusotopie, VI, 1999, p. 143-161, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma99.html>

— E. A. ALPERS, « Islam in the Service of Colonialism ? Portuguese Strategy During the Armed Liberation Struggle in Mozambique », Lusotopie, VI, 1999, p. 165-184,

<http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma99.html>

— V. ZAMPARONI, « Monhés, Baneanes, Chinas e Afro-maometanos. Colonialismo e racismo em Lourenço Marques, Moçambique, 1890-1940 », Lusotopie, VII, 2000, p. 191-222,

<http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma2000.html>

— J. P. Borges COELHO, « Da violência colonial ordenada à ordem pòs-colonial violenta ; sobre um legado das guerras coloniais nas ex-colónias portuguesas », Lusotopie, 2003, X, p. 175-193, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma2003.html>

— N. C. TIESLER, « Islam in Portuguese-speaking Areas: Historical accounts, (post)colonial

conditions and current debates », Lusotopie, XIV (1), 2007, pp. 91-101,

<http://brill.publisher.ingentaconnect.com/content/brill/luso/2007/00000014/00000001/art00003 >

— Â. CAMPOS, « "We are still ashamed of our own history". Interviewing ex-combatants of the Portuguese colonial war (1961-1974) », Lusotopie, XV (2), 2008, pp. 107-126,

<http://brill.publisher.ingentaconnect.com/content/brill/luso/2008/00000015/00000002/art00005 >

— A. K. BATTISTONI, Julie J. TAYLOR, « Indigenous identities and military frontiers. Reflections on San and the Military in Namibia and Angola, 1960-2000 », Lusotopie, XVI (1), 2009, pp. 113-131, <http://brill.publisher.ingentaconnect.com/content/brill/luso/2009/00000016/00000001/art00007>

Além disso, é de assinalar que vários artigos de M. Cahen estão on line: <https://sciencespobordeaux.academia.edu/MichelCahen>.

Referências

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