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REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS (ESTÁGIO SUPERVISIONADO - PRÁTICA SIMULADA E PRÁTICA REAL)

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REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS

(ESTÁGIO SUPERVISIONADO - PRÁTICA SIMULADA E

PRÁTICA REAL)

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS GERAIS DO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS

Art. 1º. O Núcleo de Práticas Jurídicas – NPJ, vinculado ao Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberaba, em observância às diretrizes do Ministério da Educação e, nos termos regulados pela Ordem dos Advogados do Brasil é encarregado de desenvolver, controlar e supervisionar as atividades essencialmente práticas dos estudantes do Curso de Direito, relacionadas ao Estágio Supervisionado (prática jurídica real e aos Laboratórios Jurídicos - prática jurídica simulada), proporcionando ao aluno conhecimento quanto ao exercício das práticas jurídicas (reais e simuladas), a partir do 7º (sétimo) período.

Art. 2º. As atividades do Núcleo de Práticas Jurídicas devem buscar, em todas as suas variáveis, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, e fundamentar-se nos seguintes princípios:

I - Dignidade da Pessoa Humana e Ética Profissional; II – Universalidade do ensino;

III – Interdisciplinaridade;

IV – Garantia de qualidade e eficiência na prática jurídica;

V - Atendimento jurídico gratuito à sociedade, cumprindo seu papel social. Parágrafo único. As atividades de estágio são essencialmente práticas e devem proporcionar ao estudante a participação em situações, simuladas e reais, do exercício das profissões jurídicas, bem como a análise crítica das mesmas.

Art. 3º. O estudo da ética profissional e sua prática devem perpassar todas as atividades vinculadas ao Núcleo.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS SEÇÃO I

DA ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO

Art. 4º. O Núcleo de Práticas Jurídicas possui uma gestão vinculada à Coordenação do Curso de Direito, que será a responsável pelo acompanhamento, supervisão e orientação de todas as atividades relacionadas ao eixo de formação prática do estagiário.

Art. 5º. O Núcleo de Práticas Jurídicas funciona em estrutura anexa ao Curso de Direito com entrada independente.

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Art. 6º. O Núcleo de Práticas Jurídicas - NPJ é o órgão de coordenação e supervisão das atividades de estágio dos alunos do Curso de Graduação em Direito, sendo composto:

a) pelo coordenador de estágios;

b) pelos professores supervisores de estágio; c) pela secretaria de estágio.

§ 1º. O Coordenador do NPJ é designado pelo Diretor Geral da Faculdade, entre os professores do curso de graduação em Direito.

§ 2º. O professor designado para exercer a Coordenação do Núcleo tem a carga horária semanal de 20 horas-administrativas, destinada ao exercício das atividades administrativas.

§ 3º. O Coordenador do NPJ é substituído, em suas faltas e impedimentos eventuais, por professor do curso de Direito, designado pelo Coordenador do Curso de Direito.

SEÇÃO II

DAS ATRIBUIÇÕES GERAIS DO COORDENADOR, ORIENTADORES E ESTAGIÁRIOS

Subseção I – Do Coordenador

Art. 7. Compete ao Coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas:

I – planejar, organizar, gerir e supervisionar todas as atividades do Estágio Supervisionado;

II – integrar o Colegiado do Curso, com direito a voz e voto;

III – implementar as decisões do Colegiado do Curso referentes às práticas exercidas no Núcleo de Práticas Jurídicas;

IV – elaborar, semestralmente, proposta de distribuição entre os Orientadores das diversas atividades concernentes ao Estágio Supervisionado, encaminhando-a ao Coordenador do Curso;

V – elaborar a escala de horário dos estagiários, de forma a manter uma distribuição eqüitativa de acadêmicos nos diversos horários de funcionamento do NPJ;

VI – propor ao Coordenador do Curso projetos de trabalho interdisciplinar, a serem desenvolvidos em conjunto com outros cursos ou programas da faculdade;

VII – encaminhar ao Coordenador do Curso, na forma regimental, com parecer conclusivo, propostas de convênios para realização de estágio, apresentadas por escritório de advocacia, órgão ou empresa da região;

VIII – emitir parecer sobre a exeqüibilidade didática e prática dos projetos alternativos de estágio, encaminhados pelos orientadores de Estágio Supervisionado, a serem submetidos à deliberação do Colegiado do Curso;

IX – autorizar estágios externos, em escritório de advocacia ou órgão, entidade ou empresa conveniada com a Faculdade, após aprovação do projeto pelo Colegiado do Curso;

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X – promover avaliação semestral das atividades de estágios desenvolvidas em escritórios de advocacia, órgãos, entidades e empresas conveniadas;

XI – aprovar escala dos Estagiários para atuação nas audiências realizadas nos períodos de férias escolares;

XII – aprovar escala dos Orientadores nos períodos de férias escolares e atendimento dos plantões;

XIII – apresentar, semestralmente, ao Coordenador do Curso, relatório das atividades do Estágio Supervisionado;

XIV – em instância administrativa, decidir as medidas necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento, dirimir dúvidas referentes à aplicação deste Regulamento, bem como, suprir suas lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem necessários, salvo competência destinada aos outros órgãos;

XV – integrar o processo de avaliação institucional da Faculdade, participando, juntamente com o Coordenador do Curso, de todas as atividades relacionadas à avaliação do curso de Direito, em todas as suas funções.

Subseção II - Do Orientador

Art. 8º. Ao Orientador do Estágio Supervisionado (prática real) e do Laboratório Jurídico (prática simulada), que deverá possuir inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, compete no que couber, principalmente:

I – orientar, acompanhar, fiscalizar e avaliar as atividades reais e simuladas dos estagiários sob sua responsabilidade no Estágio Supervisionado;

II – zelar pela ética profissional, orientando os estagiários no Estágio Supervisionado, em todos os aspectos relacionados ao correto exercício das profissões jurídicas; III – orientar e acompanhar a elaboração de peças reais e simuladas, corrigindo-as e incentivando a pesquisa doutrinária e jurisprudencial, bem como, corrigindo-assinar, juntamente com os estagiários pelos quais for responsável, as petições encaminhadas ao Poder Judiciário;

IV – avaliar a participação dos estagiários, pelos quais for responsável, nas audiências dos processos judiciais;

V – orientar os estagiários durante os atendimentos, averiguando a pertinência das informações prestadas aos assistidos e supervisionando a aplicação dos critérios constantes do roteiro de atendimento aos usuários da assistência jurídica;

VI – autorizar o arquivamento dos processos liquidados;

VII – receber, relatórios de atendimentos feitos pelos estagiários e proceder à correção, examinando todos os registros de atendimento dos estagiários;

VIII – orientar os estagiários sobre todas as atividades a serem realizadas durante o período regular letivo, repassando o calendário com as datas respectivas;

IX - o exercício da advocacia nos processos de responsabilidade do NPJ com a participação dos estagiários;

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Parágrafo Único - A escala de trabalho dos Orientadores responsáveis pelo Estágio Supervisionado e Laboratórios Jurídicos é aprovada pelo Coordenador do Curso, após proposta apresentada pelo Coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas.

Subseção III - Dos Estagiários e dos matriculados nos laboratórios jurídicos Art. 9º. São considerados estagiários do Estágio Supervisionado e matriculados nos Laboratórios Jurídicos os alunos que cursam respectivas disciplinas, por conseguinte a efetuação da matricula nos diversos semestres ( sétimo, oitavo, nono e décimo períodos), competindo-lhes, no que couber, principalmente:

I – desempenhar suas atividades em conformidade com o estabelecido pelo presente Regulamento, pelo Coordenador e Orientadores do NPJ;

II – preencher fichas de atendimento de todos os usuários da assistência jurídica que forem atendidos, encaminhando-as à Secretaria do Núcleo para cadastramento, na forma do roteiro de atendimento;

III – entregar ao Orientador relatório detalhado de todas as atividades realizadas e peças processuais ou extraprocessuais, quando solicitado pelo Coordenador, e/ou Orientador, para ser avaliado;

IV – redigir as petições de todos os processos nos quais participaram ativamente, delas fazendo constar a sua identificação e assiná-las juntamente com o Orientador; V – comparecer aos atos processuais decorrentes dos processos sob sua responsabilidade;

VI – acompanhar as publicações oficiais, juntamente com a Secretaria do NPJ, visando manter atualizada a agenda de audiência e demais atos processuais;

VII – ter zelo para com os documentos e a causa do assistido;

VIII – cumprir as intimações que forem efetuadas nos processos sob sua responsabilidade;

IX – agir de acordo com a ética profissional e zelar pelo bom nome da Faculdade e do Curso, bem como, tratar a todos os integrantes do NPJ, tais como, Coordenador, Orientadores, secretária, usuários da assistência jurídica e demais estagiários, com respeito e cordialidade;

X – comparecer às audiências, trajado de acordo com as sugestões dos Orientadores;

XI – restaurar os processos sob sua responsabilidade, na eventualidade de perda ou extravio;

XII – manter cópias de todas as peças processuais produzidas nos processos encaminhados ao Poder Judiciário;

XIII – elaborar as peças processuais, reais e simuladas, segundo orientações prestadas pelo Orientador e normas de formatação do Núcleo, repassadas pelo Coordenador;

XIV – evitar tecer diagnóstico jurídico precipitado, gerando insegurança e insatisfação ao assistido;

XV – preencher a ficha de atendimento dos usuários da assistência jurídica com o máximo de detalhes, anotando os documentos requeridos e colhendo assinaturas, contatos atualizados e demais qualificações ;

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XVI - realizar a triagem dos usuários da assistência jurídica, de acordo com a ficha econômica;

XVII - cumprir este Regulamento e as demais determinações e normas legais referentes ao Estágio Supervisionado;

Art. 10º. É vedado ao estagiário do NPJ:

I - Tomar ciência nos autos do processo de quaisquer atos do juiz; II - Deixar-se se intimar pessoalmente em quaisquer situações;

III - Assinar, isoladamente, qualquer petição, sem acompanhamento e supervisão do orientador responsável;

IV - Fazer carga dos autos sem a solicitação expressa do professor orientador Supervisor responsável.

V - Fazer atendimentos a clientes sem a supervisão do professor orientador responsável.

VI - Receber importâncias ou remuneração de qualquer natureza, nem compensação por serviços prestados aos assistidos.

VII - Entregar qualquer documento ao assistido sem prévia autorização do professor orientador Responsável;

VIII - Indicar profissionais aos assistidos pelo Núcleo de Práticas Jurídicas. Art. 11. Poderão ser aplicadas aos estagiários as seguintes sanções:

I. Advertência oral. II. Advertência escrita.

III. Suspensão por um período de estágio. IV. Exclusão.

§ 1º Caberá advertência oral no caso de impontualidade, ausência injustificada e negligência relativa às atribuições do estagiário.

§ 2º A advertência escrita será aplicada em caso de extravio de peças processuais ou reincidência nas hipóteses do parágrafo anterior.

§ 3º Será aplicada a suspensão, com perda da carga horária até então atribuída, em caso de dupla reincidência de qualquer das hipóteses dos parágrafos anteriores ou, nos casos em que, sem justo motivo, o estagiário perder prazo processual, der causa a arquivamento de processo por falta de andamento, adotar conduta antiética, desonrosa ou de desacato em atividade relacionada ou não ao estágio ou se recusar, sem justificativa, a executar tarefas próprias de estágio determinadas pelo professor orientador ou pela Coordenação.

§ 4º A exclusão será aplicada quando o estagiário reincidir em quaisquer das hipóteses do parágrafo anterior ou no caso de desvio de clientela ou obtenção de vantagem financeira, por prática de ilícito infamante, conforme o artigo 20, do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB.

§ 5º As hipóteses que ensejarem exclusão serão comunicadas à OAB, para efeito de cancelamento da inscrição como estagiário, bem como em abertura de inquérito administrativo pela IES.

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§ 6º. No exercício de atividades aplicam-se aos estagiários as normas do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil.

Art. 12. As sanções serão aplicadas pela Coordenação do NPJ, mediante a apresentação de relatório circunstanciado dos fatos que a ensejaram, cabendo recurso à Coordenação do Curso, no prazo de 5 (cinco) dias, contados a partir da ciência do estagiário.

Art. 13. As penalidades de suspensão e exclusão fica assegurado o direito ao contraditório e ampla defesa, conforme procedimento previsto no Regulamento Geral da IES.

SEÇÃO V - DA SECRETARIA

Art. 14. À Secretaria do Núcleo de Práticas Jurídicas compete:

I – manter arquivos de toda a correspondência recebida e expedida, bem como de toda a documentação e legislação referentes ao estágio;

II – expedir todas as declarações e certidões pertinentes ao Estágio Supervisionado, respeitadas as competências específicas do Coordenador do Curso, previstas na legislação e normas vigentes da Faculdade;

III – manter arquivo de controle de todos os convênios que a Faculdade possui para estágios na área do Direito, bem como, cópias dos termos de compromisso de todos os alunos que estiverem realizando Estágio Supervisionado com fundamento nesses convênios;

IV – divulgar as ofertas de estágio externo;

V – apoiar no protocolo das atividades das visitas orientadas e audiências realizadas;

VI – manter arquivo com cópias de todos os processos ajuizados que devem ser atualizados pelos estagiários;

VII – manter cadastro atualizado das triagens, com base nos dados fornecidos pelos estagiários a cada novo atendimento ou ato processual;

VIII – fazer a inscrição e encaminhamento dos usuários da assistência jurídica ao atendimento pelos estagiários, respeitando a proporcionalidade dos alunos presentes;

IX – manter uma agenda das audiências referentes aos processos ajuizados, a ser atualizada pelos estagiários;

X – acompanhar, juntamente com os estagiários, as publicações oficiais; XI – desempenhar as demais atividades de sua competência e as que lhes forem determinadas pelo Coordenador do Núcleo, na forma deste Regulamento.

XII – controlar a frequência dos Estagiários, mantendo atualizado, semanalmente, o gráfico de todas as turmas.

CAPÍTULO III

DO FUNCIONAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 15. As atividades do Núcleo de Prática Jurídica obedecem as diretrizes curriculares, a legislação sobre estágios, ao presente regulamento e as normas especificas,

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aprovadas pelo colegiado do curso, sendo que a prática jurídica desenvolve-se dentro do âmbito do Estágio Supervisionado ( I, II, III e IV) da seguinte forma:

IV;

I – Práticas Jurídicas Simuladas por meio dos Laboratórios Jurídicos I, II, III e II – Prática Jurídica Real, com assistência jurídica por intermédio prática real. Art. 16. O Estágio Supervisionado consiste nos Laboratórios Jurídicos I, II, III e IV (Prática Jurídica Simulada) e na Prática Jurídica Real e tem carga horária total de 500 (quinhentas) horas e constituem estágio curricular obrigatório para a colação de grau.

SEÇÃO II – DA PRÁTICA JURÍDICA REAL

Art. 17. A Prática Jurídica Real de assistência jurídica é desenvolvida dentro do Estágio Supervisionado a partir do 9º período.

§ 1º As atividades de prática real são desenvolvidas pelos estagiários no atendimento ao usuário da assistência jurídica, por meio de:

I – análise de casos reais apresentados pelos assistidos; II – adoção de medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis; III – exame de processos reais em tramitação;

IV – interpretação de despachos;

V – elaboração de peças processuais, utilizando a pesquisa doutrinária e jurisprudencial.

VI – elaboração de relatório de acompanhamento dos atendimentos feitos pelo estagiário e processos em tramitação no qual atua o estagiário.

VII- participação em atividades reais de negociação, mediação, conciliação e arbitragem no NPJ.

§ 2º O Orientador é obrigado a utilizar todos os instrumentos de avaliação previstos no parágrafo anterior;

§ 3º A prestação da assistência jurídica abrange a área cível, criminal e trabalhista e se destina à população hipossuficiente, conforme triagem realizada pelos Estagiários do Núcleo.

§ 4º Os Estagiários poderão executar as atividades reais em equipes, conforme sugestões dos Orientadores e autorização do Coordenador do NPJ.

§ 5º As atividades reais de negociação, mediação, conciliação e arbitragem no NPJ devem ser desenvolvidas em sala apropriada e designada no Núcleo de Práticas Jurídicas, conforme os seguintes fundamentos:

I- técnica de aproximação com função apaziguadora; II- instrumento de cessões recíprocas;

III- alcance de solução altruística.

Art. 18. A prática jurídica real dentro do Estágio Supervisionado ocorre durante o ano letivo, com horário de atendimento ao público, fixado pelo Coordenador do Núcleo, obedecida a legislação vigente e ouvido o Colegiado do Curso.

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Parágrafo único. Nos períodos interescolares haverá plantão, em horário fixado pelo Coordenador do Núcleo, com a finalidade de prestar assistência jurídica de urgência, inclusive, para acompanhar os processos em andamento, sendo definido o recesso do NPJ juntamente com o recesso forense, nos termos do Código de Processo Civil.

SEÇÃO III

DO ESTÁGIO EXTERNO

Art. 19. O estudante pode cumprir os Estágios Supervisionados (9º e 10º período), após autorização do Coordenador do NPJ e observada a carga horária respectiva, por intermédio de estágio externo em Instituições Conveniadas, respeitado o limite de até 50% (cinquenta por cento) do total da carga horária do Estágio Supervisionado III e IV.

Parágrafo único. No caso de dispensa do estágio supervisionado previsto no

caput deste artigo, para realizá-lo em instituições externas conveniadas, o aluno deverá optar se

a dispensa será realizada no Estágio Supervisionado III (9º período) ou Estágio Supervisionado IV (10º período.

Art. 19 – A. Para fins de cumprimento de parte da carga horária, nos termos do artigo anterior, o aluno poderá realizar Estágio Externo:

I - em departamentos jurídicos de entes privados e públicos;

II – nos órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, polícia judiciária, da Defensoria Pública e das Procuradorias e demais órgãos jurídicos oficiais;

III – em escritórios de advocacia e consultorias jurídicas;

§1º. O credenciamento para fins de estágio externo obedece aos critérios e às condições estabelecidos pelo Colegiado do Curso, ouvido o coordenador de estágios, ao disposto neste Regulamento e às demais legislações vigentes sobre convênios para realização de estágios curriculares.

§ 2º. Para a realização e cumprimento do Estágio Supervisionado Externo, no que tange ao Convênio, este, obrigatoriamente, deverá perpassar pelos seguintes critérios:

a. Termo de convênio, Termo de Compromisso de Estágio e Capa do Relatório

devidamente assinados;

b. Declarações mensais de frequência nos meses respectivos que compõe o convênio,

devidamente assinadas pelo responsável, contendo a carga horária mensal (conforme modelo enviado);

c. Copia xerografada de 06 (seis) peças processuais, sendo uma peça para cada mês.

As peças deverão estar assinadas pelo estagiário e devidamente protocoladas.

d. Relatório de participação em 04 (quatro) audiências

e. Declaração contendo carga horária total e uma avaliação do responsável pelo

estágio, contendo um conceito entre REGULAR, BOM ou ÓTIMO, equivalendo os dois últimos conceitos em APROVAÇÃO.

f. Acompanhar 01(uma) visita orientada agendada pelo NPJ, durante o semestre letivo, e apresentar relatório, não sendo válidas visitas fora deste contexto.

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SEÇÃO III – DOS LABORATÓRIOS JURÍDICOS I, II, III E IV – PRÁTICA JURÍDICA SIMULADA

Art. 20. Os Laboratórios Jurídicos consistem em disciplinas de práticas simuladas, oferecidas a partir do 7º período, nas salas de aula da própria Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberaba, nas quais se desenvolve atividades jurídicas simuladas, sendo da seguinte forma:

I - Laboratório Jurídico I: Prática Processual Civil I e Mediação, Conciliação e Arbitragem; (7º Período);

II - Laboratório Jurídico II: Prática Processual Civil II e Prática Processual Constitucional; ( 8º período)

III - Laboratório Jurídico III: Prática Processual Penal e Prática Processual em Direito Tributário (9º Período);

IV - Laboratório Jurídico IV: Prática Processual Trabalhista e Prática Processual em Direito Administrativo (10º Período);

Parágrafo único. Os Laboratórios Jurídicos constituem disciplinas do eixo de formação prática obrigatórias para a colação de grau.

Art. 21. As atividades de prática simulada são desenvolvidas para aprimoramento da prática forense e não forense desempenhada pelos principais operadores jurídicos, por meio de:

I – análise de autos findos; II – visita orientada;

III – elaboração de, no mínimo, 06 (seis) peças processuais em casos simulados;

IV – Atuação oral, que envolve participação em:

1-Audiências simuladas, em todas as disciplinas de Laboratório Jurídico; 2- Júri simulado no Laboratório Jurídico III;

3- Atividades simuladas de negociação, mediação, conciliação e arbitragem na no Laboratório Jurídico I;

V – frequência em 04 audiências reais;

§ 1º O Orientador é obrigado a utilizar todos os instrumentos de avaliação previstos no caput;

§ 2º O desenvolvimento da prática simulada abrange as áreas cível, penal e trabalhista, conforme critérios de distribuição definidos pelo Colegiado do Curso de Direito nos projeto pedagógico e planos de ensino.

§ 3º Os Estagiários poderão executar as atividades simuladas em equipes, conforme sugestões dos orientadores.

§ 4º A carga horária das visitas orientadas é supervisionada pelos orientadores e definida pelo Coordenador do NPJ.

§ 5º A pauta de visita orientada deve abranger os diversos órgãos do Poder Judiciário, Ministério Público, das Defensorias, Procuradorias e Conselho Tutelar, bem como, outras instituições que desenvolvam atividades jurídicas, judiciárias ou não judiciárias,

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§ 6º As visitas orientadas e as audiências reais são avaliadas por meio de relatórios circunstanciados, que devem ser elaborados pelos Estagiários.

Art. 22. As atividades simuladas de negociação, mediação, conciliação e arbitragem devem ser desenvolvidas em sala apropriada e designada no Núcleo de Práticas Jurídicas, conforme os seguintes fundamentos:

I- técnica de aproximação com função apaziguadora; II- instrumento de cessões recíprocas;

III- alcance de solução altruística. CAPÍTULO IV

DO APROVEITAMENTO NA FORMAÇÃO DA PRÁTICA JURÍDICA DO ESTAGIÁRIO

Art. 23. A aferição do aproveitamento do Estagiário em sua formação prática/jurídica no âmbito do Estágio Supervisionado será efetuada, por meio dos conceitos “apto” ou “inapto”, atribuído com fulcro nos relatórios periódicos e no desempenho efetivo dos estagiários acerca da assistência jurídica.

§1º A aptidão no Estágio Supervisionado (Prática Jurídica Real) somente pode ser obtida se o estagiário, durante o regular período letivo, referente ao semestre matriculado:

I- obtiver, no mínimo, 75% (setenta e cinco) de frequência no respectivo período letivo.

II- desempenhar corretamente as atividades previstas no art. 17, realizando, no mínimo 80% (oitenta por cento) das atividades propostas no respectivo período letivo.

§ 2º A prática jurídica real do Estágio Supervisionado trata-se de atividade eminentemente prática, não recuperável por meio de provas.

§ 3º Compete ao Coordenador do NPJ o lançamento dos conceitos “apto” ou “inapto”, após informações obtidas junto aos Orientadores.

§ 4º A distribuição das atividades e avaliações não obedecem ao sistema de 03 (três) avaliações da Faculdade, em razão desta disciplina ser conceitual.

Art. 24. A aptidão nos Laboratórios Jurídicos (Prática Jurídica Simulada),somente pode ser obtida se o estagiário, durante o regular período letivo, referente ao semestre matriculado:

I- obtiver, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência no respectivo período letivo.

II- desempenhar corretamente as atividades previstas no art. 21, realizando, no mínimo 80% (oitenta por cento) das atividades propostas no respectivo período letivo.

III – Aproveitamento de 60 (sessenta) pontos nas atividades de avaliação estabelecidas, conforme art. 25.

Art. 25. A distribuição das avaliações nos Laboratórios Jurídicos (práticas jurídicas simuladas) obedecerá ao sistema de 03 avaliações no total, a serem aplicadas durante o semestre letivo pelos orientadores, obedecido o Regulamento Geral da Faculdade quanto a pontuação geral e prazos, da seguinte forma:

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1° ETAPA DE AVALIAÇÃO

Frequência em 02 audiências reais – 10 pontos Participação em Visitas Orientadas – 10 pontos Análise de autos de processos – 10 pontos SUB TOTAL: 30 PONTOS

2° ETAPA DE AVALIAÇÃO

Frequência em 02 audiências reais – 10 pontos

Ter cumprimento de todas as peças processuais propostas – 10 pontos Realização de audiência simulada ou se for o caso júri simulado – 10 pontos SUB TOTAL: 30 PONTOS

3° ETAPA DE AVALIAÇÃO

Simulado da Prova da Ordem promovido pelo NPJ - 40 pontos SUB TOTAL: 40 PONTOS

TOTAL GERAL: 100 PONTOS

§1º. Somente o discente que obtiver o aproveitamento de no mínimo 60 (sessenta) pontos será considerado aprovado.

§2º. O estagiário matriculado, que não alcançar os 60 ( sessenta) pontos necessários para a aprovação pode requerer, ainda, o exame especial, desde que tenha obtido no semestre o mínimo de 30 ( trinta) pontos.

§ 3º Para submeter-se ao exame especial o aluno deve requerê-lo na Secretaria do NPJ.

§ 4º O exame especial vale 100 (cem) pontos. A nota nele obtida substitui a nota de avaliação e é considerada como resultado do semestre.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 26. Os honorários advocatícios relativos a sucumbência, devem ser atribuídos em prol do Núcleo de Práticas Jurídicas, revertendo em melhorias de estrutura física e jurídica e outras necessidades de caráter eventual, devidamente justificadas.

Art. 27. Integra o presente regulamento o Manual de padronização do Estágio Supervisionado na forma do ANEXO ÚNICO.

Art. 28. O presente Regulamento só pode ser alterado por voto da maioria do colegiado do Curso de Direito.

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ráticas

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urídicas

Art. 29. Compete ao Colegiado do Curso, em grau de recurso, dirimir dúvidas referentes à aplicação deste Regulamento, bem como, suprir suas lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem necessários.

Parágrafo único. Das decisões do Colegiado do Curso, nesta matéria, cabe recurso, à Direção da Faculdade.

Art. 30. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de Direito, revogando-se as disposições em contrário, aplicando-se a todos os alunos em curso, professores e técnico-administrativos, e passa a fazer parte integrante do Regimento da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberaba.

Uberaba, 13 de julho de 2017.

Emiliano Campos Furtado Diretor Geral

Luís Fernando Alves Silva Murillo Sapia Gutier

Referências

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