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Publicação:
Rissho Kosei-kai Internacional
Fumonkan, 2-6-1 Wada, Suginami-ku, Tokyo, 166-8537 Japan TEL: 03-5341-1124 FAX: 03-5341-1224 E-mail: living.the.lotus.rk-international@kosei-kai.or.jp
Editor Responsável: Shoko Mizutani Editora: Etsuko Nakamura
Tradutora: Nicia Lemi Kishi Revisora: Angela Sivalli Ignatti Equipe de Edição: Shiho Matsuoka,
Mayumi Eto, Sayuri Suzuki, Eriko Kanao, Shizuyo Miura, Sachi Mikawa, Yurie Nogawa, Yoshihiro Nakayama, Bold Munkhtsetseg
No tulo Living the Lotus – Buddhism in Everyday Life (Vivendo o Sutra de Lótus – O Budismo dentro da vida diária) está condo o desejo de enriquecer e fazer ser mais valiosa a vida a parr da vivência do Sutra de Lótus no codiano, assim como a bela flor de lótus, a qual floresce de dentro da lama. Através da internet, temos nos dedicado em entregar, ao público leitor do mundo todo, o ensinamento do budismo que pode ser vivenciado dentro da vida diária.
O informavo Living the Lotus é publicado em quatorze línguas, com a cooperação das filiais do exterior. Entretanto, em algumas línguas a publicação é irregular e contém apenas a orientação do Mestre Presidente Niwano. Connuaremos tentando aperfeiçoar o informavo e, para tanto, contamos com o precioso apoio e comentários dos leitores.
Living the Lotus
Vol. 107 (agosto 2014) Kaiso Zuikan, vol.7, p.74-75
A BASE DE TUDO ESTÁ
NA GRATIDÃO AOS PAIS
Founder’s Essay
Existem pessoas que não têm filhos, mas não existem pessoas que não possuam pais. O filho nasce tendo o elo com os pais, e é primordial essa relação para podermos viver neste mundo. Se o pensamento em relação aos pais não estiver consolidado, não haverá como o relacionamento com as outras pessoas ir bem.
Há um antigo provérbio japonês, “Koowa hyakoono moto”, que significa: “A devoção filial é a base para todas as boas ações”. Se eu quiser ser feliz, em primeiro lugar tenho que saber ser gentil e atencioso com meus pais. Shonin Nichiren disse: “A devoção filial é suprema; o céu é supremo mas não tanto quanto a devoção filial. A devoção filial tem espessura; a terra é espessa mas não tanto quanto a devoção filial. Os deuses e sábios partiram do lar da devoção filial.”.
Se não for possível ter gratidão aos pais, que é o ponto de partida no relacionamento humano, não será possível manter o relacionamento entre as pessoas na sociedade ou o relaciona-mento entre os países. Se o ponto de partida não estiver sólido, quanto mais amplo se torna o relacionamento, maiores serão as lacunas a serem preenchidas.
Creio que a base dos vários problemas sociais encontra sua causa no fato de não se ensinar mais sobre o débito de gratidão de termos recebido vida de Buda através de nossos pais.
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Basic Buddhism through Comics
by Mitsutoshi Furuya
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A Verdade que Elimina o Sofrimento e
Dá Esperança e Coragem
(As Quatro Nobres Verdades)
A Verdade Da Causa 1
Da última vez falei sobre a Verdade do Sofrimento, uma das Quatro Nobres Verdades. Muito obrigado atodos por terem mais uma vez vindo assistir a minha apresentação. Verdade do Sofrimento Verdade da Causa Verdade da Extinção Verdade do Caminho As Quatro Nobres Verdades A Verdade do Causa Desta vez iremos aprender a Verdade da Causa, que revelará a causa do sofrimento da Sra. Kuma. Vimos da outra
vez que a Sra. Kuma estava sofrendo com o problema do marido que bebia demais. A Verdade do Sofrimento é descobrir quem, com o que e como está sofrendo; a verdadeira origem do sofrimento.
2
Continua na página 10
3 LIVINGTHE LOTUS agosto 2014
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito dos editores.
Bem, é melhor eu explicar o que é a Lei da Causalidade antes de analisarmos a causa do sofrimento da Sra. Kuma. Faço qualquer coisa que me
disser, até É melhor
não deixá-la fazer isso.
Chega de
brincadeira, senão nossos leitores não vão nos levar a sério.
Quando essa causa entra em Acho que li isso na revista Yakushin. Lógico, todos sabem disso, até mesmo os pássaros nas árvores. Atchim! A propósito... qual é a relação entre a Lei da Causalidade e a Verdade da Causa? Boa pergunta!
De acordo com a Lei da Causalidade, nada acontece por acaso. Não existe nenhum resultado sem uma causa.
Então o meu sofrimento tem uma causa – é Desculpe! Prontos? Tudo neste mundo tem uma causa. mesmo uma demonstr ação artística.
contato com uma condição, é produzido um efeito. Isto é conhecido como a Lei da Causalidade. isso que o senhor quer dizer?
APRECIANDO O CALOR
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ORIENTAÇÃO DO
MESTRE PRESIDENTE
Nichiko Niwano
Mestre Presidente da Risho Kossei-kai
LIVINGTHE LOTUS agosto 2014
Devotar-se em uma coisa
Pode ser o fator aquecimento da Terra, mas
sabemos que a temperatura no mundo todo está
aumentando. O Japão também não é exceção, e
por causa das altas temperaturas, a cada ano o
verão está se tornando cada vez mais
insuportável, trazendo efeitos nocivos à saúde de
muitas pessoas.
Em um trecho do Sutra Avatamsaka, Sutra da
Guirlanda, temos: “Quando o calor do verão está
rigoroso demais, é bom desejar afastar-se da
febre dos desejos mundanos e querer adquirir o
sabor da refrescante iluminação”. Não significa
que ao desejarmos isso vamos logo nos sentir
refrescados; creio que a mensagem que se quer
repassar aqui é a de que, dependendo do nosso
modo de pensar, mesmo não havendo mudança
de temperatura, sentiremos alguma diferença.
Um exemplo seria a devoção em alguma coisa
a ponto de nos esquecermos do calor. Quando
jovem pratiquei o kendô (esgrima japonesa) e era
exatamente no calor escaldante do verão que
fazíamos mais treinos. Ao movimentarmos o
corpo e nos tornarmos um só com o calor,
esquecemos dele e ainda desenvolvemos a força
física para suportar o frio do inverno. Dizem que
quando suamos muito no calor, não só ativamos a
função das glândulas de secreção como também
conseguimos fazer o controle da temperatura do
corpo no verão e no inverno.
A propósito, ao baixarmos a temperatura
corpórea, acarretaremos resultados também de
abstenção alimentar. Porém é necessário realizar
isso com segurança, junto de um orientador.
Geralmente, é importante nos lembrarmos de
que devemos comer pouco. Quando chega o
verão, há muitas pessoas que emagrecem por
falta de apetite. Pode ser que é a forma de o nosso
corpo naturalmente resistir ao calor.
A palavra “comer demais”, escrita em japonês,
também tem o sentido de “errar”. Não vamos
falar aqui sobre o suprimento nutricional de
quando se come exaustivamente a ponto de a
comida não passar mais pela garganta, mas
podemos dizer que o comer pouco diariamente é
a maneira mais saudável de se passar o ano.
Certa vez um educador disse: “Vamos parar de
dizer ‘que calor, que calor!’ reclamando do
calor”. Ao dizermos “que calor!” estamos nos
advertindo de que estamos apegados ao calor, e
assim dizemos como se isso fosse uma maneira
de esquecermos do calor.
A partir daí, como nas palavras “ao se
extinguir a alma e a mente, o fogo se tornará
refrescante”, mesmo dentro de um intenso calor,
pode ser que não consigamos chegar a pensar que
o calor seja “refrescante”, mas podemos nos unir
ao calor e talvez possamos atingir o estado
mental de não se incomodar com isso.
É um fato lógico o verão ser quente. Mesmo
assim, será que não estamos sofrendo com o fato
de desgostar do calor? Pelo fato de não sermos
dóceis em aceitar o trabalho da natureza,
concentramo-nos no calor e sofremos ainda mais.
Se conseguirmos superar o sentimento “que
coisa chata!” e ainda ampliar o modo de ver e
pensar em relação ao calor, irá ocorrer uma
grande mudança no modo de se sentir o calor.
O mesmo educador disse: “Este intenso calor
é que faz cultivar e colher o arroz e outras
culturas no outono; vamos ter gratidão ao calor
do verão!”. Ter gratidão ao que achamos uma
coisa chata – isso é aceitar e apreciar aquilo que
não gostamos. Quando investigamos a fundo
aquilo que achamos ser sofrimento, percebemos
que tanto o calor escaldante como a chuva que
não pára são a luz que nos faz crescer; são a
chuva da compaixão. Este sentimento de gratidão
não seria a sabedoria que se liga ao trecho do
nosso Hino, “Sob a luz da verdade, uniremos com
devoção” e ao trecho inicial deste artigo “querer
adquirir o sabor da refrescante iluminação”?
Quando avançamos a idade, não conseguimos
fazer bem o controle da temperatura corpórea e,
sem que percebamos, podemos ficar
desidratados. Portanto, é importante tomarmos
muito líquido, utilizarmos racionalmente o ar
condicionado e cuidarmos da nossa saúde. Por
outro lado, pode ser que isso não serja viável em
outros países do mundo, mas, no Japão, devemos
nos lembrar da sabedoria antiga de jogar água nas
calçadas e descansar na sombra. Dando
importância a uma vida simples, gostaríamos de
passar um verão apreciando “o calor da época de
calor”.
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Revista Koosei de agosto
ORIENTAÇÃO DO
MESTRE PRESIDENTE
Spiritual Journey
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Este relato de experiência foi realizado na Cerimônia de Falecimento de Shakyamuni Buda, na regional de Chicago, em 15 de junho de 2014.
A VIDA
Quando despertei para essa luz...
Igreja de Nova Iorque, regional Chicago Coordenadora Kayo Murakami
LIVINGTHE LOTUS agosto 2014
Meus agradecimentos pela função recebida nesta Cerimônia de Falecimento de Shakyamuni Buda. A todos, por favor, me guiem.
Este ano completamos cinquenta anos de construção do Grande Salão Sagrado. O Mestre Presidente lembrou da orientação do Mestre Fundador e nos orientou, em suas palavras de início de ano, que o mais importante neste marco dos cinquenta anos é relembrarmos a origem do espírito de fé.
Este ano estou completando 24 anos após ter recebido a função de coordenadora da regional de Chicago. Vivo há 45 anos nos Estados Unidos. Passei mais da metade da minha vida nos Estados Unidos com a função de coordenadora. Graças aos meus pais, desde pequena, cresci dentro da Risho Kossei-kai. Comecei a frequentar a regional de Chicago em 1975 e fui líder shunin recebendo orientação da ex-coordenadora Matsumoto.
Após a coordenadora se aposentar, na época, o Reverendo Suzuki, por compaixão, indicou a mim, que ainda precisava praticar muito, para a função de
coordenadora. Em 1990 o Mestre Fundador havia vindo a Nova Iorque para o Encontro Mundial pelas Crianças, e foi nessa oportunidade que recebi, diretamente do Mestre Fundador, a indicação de coordenadora. Na ocasião recebi do Mestre Fundador as palavras: “Ao se tornar dócil e dizer sim às pessoas, a regional de Chicago irá transbordar de gente”. Essas palavras se tornaram a minha grande força até os dias de hoje.
Pensando bem, vim aos Estados Unidos contrariando a vontade dos meus pais e ao pensar o quanto eles rezaram por mim, fico repleta de gratidão pela felicidade que tenho hoje, graças ao ensinamento.
Na época eu fazia um trabalho de meio expediente numa companhia aérea. Vivi intensamente a função de coordenadora, trabalhando e tendo uma família. Meu marido tinha orgulho de mim, pois eu era responsável pela regional, e me apoiava em silêncio. Nossos dois filhos cresceram, casaram-se e vivem felizes.
Em março de 2002 meu marido faleceu aos 74 anos. Em 2005, quando completei 60 anos, meus filhos me recomendaram ter uma vida mais sossegada. Eu já estava me aposentando da empresa na qual trabalhei 22 anos, decidi me afastar dela e iniciar o sonho de me dedicar todo o tempo somente à função na Risho Kossei-kai.
A regional de Chicago faz parte da igreja de Nova Iorque e não é sempre que o Reverendo está por perto. Cuidei-me para que a minha comunicação com o Reverendo fosse mais particular e me dediquei em ser o canal de ligação com os membros. Comecei essa minha função com grandes sonhos, mas não foi nada fácil. Eu achava que estava me dedicando, mas os problemas só aumentavam e muitas vezes eu parecia um navio encalhado na areia.
Coordenadora Murakami, em seu relato de experiência na Cerimônia de Falecimento de Shakyamuni Buda, dia 15 de junho de 2014.
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Spiritual Journey
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À esquerda, Coordenadora Murakami fazendo ensaio do Cerimonial na igreja de Nova Iorque.
Certa vez o Reverendo chegou a me dizer: “Coordenadora, os membros não estão conseguindo te acompanhar por causa do seu rigor; será que não é melhor passar seu cargo a outra pessoa?”. Depois disso, eu, que não queria compreender o sentimento do Reverendo, sofri sozinha por não conseguir confidenciar nada a ninguém e pensava: “Por que tenho que ouvir isso?”. Eu vivia uma novela. Por longo tempo eu não tentei melhorar o meu sentimento e, quando percebi, eu só tinha a missão de cuidar da regional. Qualquer coisa que eu fazia, pensava: “Tudo eu, tudo eu...”. Eu estava completamente dominada pelo egocentrismo. Eu não tinha a humildade de deixar os outros fazerem por mim. Eu tinha o sentimento muito limitado; queria que todas as pessoas pensassem como eu. Por essa razão a regional sempre tinha problemas; as reuniões não levavam as pessoas ao senso comum e eu acabava criando um contínuo sentimento de insatisfação em todos. Pouco a pouco me senti solitária e depressiva.
Comecei a sentir o limite da minha função, mas dentro de mim existiam dois sentimentos contraditórios: “Vou largar a minha função” e “Mas o que foram estes vinte anos de função?!”. Passei dias em vão com essas dúvidas dentro de mim.
Em dezembro de 2012 a Reverenda Fujita foi indicada para exercer sua função na igreja de Nova Iorque. Quando fui para lá ela falou da prática de reverenciar a natureza búdica o tempo todo, e da importância e dificuldade de se conscientizar disso. Foi nesse momento que percebi que era essa a prática que eu necessitava fazer.
Eu, que ficava ora feliz e ora triste com os acontecimentos que se desenrolavam à minha frente, acabei me abrindo à Reverenda, a qual havia vindo a Chicago para a disseminação. Falei a respeito do meu sofrimento. Comecei dizendo: “Não me sinto envolvida quando faço algo”. A Reverenda me ouviu atentamente e quando percebi, estava falando do sofrimento do passado, dos 22 anos que havia me dedicado à igreja. A Reverenda, que havia me ouvido com muita atenção, disse: “É pelo fato de a senhora ter essa responsabilidade em relação à sua missão e pelo fato de ter a regional sob a sua guarda que existe o agora, não é? Também é graças à senhora não ter esquecido o sentimento de homenagear os Três Tesouros, durante mais de vinte anos. Não é qualquer
pessoa que consegue fazer isso. É graças à senhora, por favor, elogie a si mesma!”. E ela reverenciou a minha natureza búdica. Depois disso, tive a oportunidade de aprender, ao lado da Reverenda Fujita, quando ela vinha fazer tedori, a imagem de como ela reverenciava profundamente o Buda, como ela reverenciava a natureza búdica dos membros com atenção e carinho. Percebi que havia recebido a oportunidade de fazer a minha função e que a energia que eu tinha era graças ao fato de estar sob a proteção de Buda. Pouco a pouco o meu foco foi se consolidando.
Este fato aconteceu na manhã do dia em que se comemora o início da primavera. Eu tinha um desejo, que era de começar a nova estação com o sentimento purificado, espantando o sentimento diabólico do meu interior.
Era como se Buda tivesse ouvido o meu desejo e, nesse dia, pude renascer e receber uma percepção gratificante.
No final de janeiro a Reverenda veio a Chicago e, durante uma das aulas, após ter respondido à pergunta do membro que chamarei aqui de “A”, aconteceu o seguinte: A Reverenda disse para “A”: “Nós estamos estudando o gratificante ensinamento do Mestre Fundador e do Mestre Presidente. Gostaria que o membro “A” seguisse conosco esta fé. Preciso da sua ajuda!”. Dizendo isso, a Reverenda pegou a mão de “A” e apertou com muita força.
No dia seguinte a Reverenda e o pessoal voltaram para Nova Iorque, e, aquele fato foi o início do incidente.
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Coordenadora Murakami com o sangha. (fileira de baixo à esquerda)
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de início da primavera na regional de Chicago, antes de iniciar a cerimônia, a esposa de “A” veio perto de mim e disse: “Meu marido recebeu um forte aperto de mão da Reverenda, mas está dizendo que não consegue dar um passo à frente porque quer esclarecer uma coisa que o preocupa. Ele está dizendo que quer falar por telefone o sentimento de ódio dele em relação à coordenadora”.
Normalmente eu teria de imediato perdido a paciência e dito: “Que indelicadeza é essa?”, mas nessa hora, não sei dizer por que, consegui aceitar tudo aquilo e respondi: “Vou perguntar à Reverenda”. Foi inexplicável a frieza com que respondi à pergunta. Durante muito tempo, não me dei bem com “A”. Fiquei até com complexo de perseguição porque sempre achei que era maltratada por ele. Porém, quando ouvi aquelas palavras, ao mesmo tempo consegui sentir dentro de mim o quanto “A” se sentiu maltratado, assim como eu pensava ter sido maltratada.
Eu estava vendo tudo egocentricamente, achando que eu é quem vim sendo maltratada, dando importância só ao meu pensamento, nem sequer se colocando no lugar de “A”. Nunca havia passado pela minha cabeça que, por longo tempo, “A” estava ressentido. Como eu era presunçosa! Eu era uma pessoa que preferia não enfrentar aquilo que não me convinha, e percebi que estava fugindo de tudo. Senti-me profundamente abalada com isso.
Tive, através desse incidente, a oportunidade de refletir profundamente sobre o meu próprio
sentimento. A cada dia consigo apreciar a sensação de que renasci. Às vezes tenho que punir o meu sentimento de perder o equilíbrio e consigo agora revertê-lo em gratidão.
A regional de Chicago, alguns meses após aquele incidente, passou a receber pessoas no Hooza semanal de domingo, vindas através do site ou porque queriam um dia entrar por passarem frente à regional. Recebemos também universitários que necessitam fazer um trabalho e às vezes sentimos até o salão apertado, de tanto movimento que temos tido. O estacionamento também fica lotado e às vezes ficamos sem controle. Percebemos que os membros estão muito felizes com tanta tarefa a fazer.
Lembro-me agora das palavras do Mestre Fundador quando recebi a indicação para coordenadora. Estou me sentindo estar na linha de partida das palavras gratificantes que recebi: “Ao se tornar dócil e dizer sim às pessoas, a regional de Chicago irá transbordar de gente”.
Tenho recebido o trabalho de Buda com espanto e gratidão.
É muito oportuno que no 50º ano de construção do Grande Salão Sagrado e no marco do início do 51º ano a regional de Chicago e eu, como coordenadora, conseguimos finalmente sair de dentro da concha e pudemos dar o primeiro passo com um novo espírito. A formação do time de disseminação da regional também foi estabelecida e surgiram cinco novos líderes shunin. Gratificante é saber que eles estão sentindo responsabilidade e alegria em poder contatar os membros do seu grupo. Gostaria de transmitir minuciosamente o tão precioso ensinamento, objetivando a verdadeira salvação de cada um dos membros que, por longo tempo, não tiveram a atenção merecida.
Ouvi dizer que, há 120 anos, o budismo nos EUA foi pela primeira vez apresentado em Chicago. A partir desse elo, o meu desejo é que o maior número de norte-americanos possa conhecer o sentimento do Mestre Fundador e do Mestre Presidente, e que sejam guiados para a fé. Com o grande sonho de que a roda do sangha se amplie por toda Chicago com alegria, gentileza e calor humano, faço o meu voto de me perseverar.
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Through Comics
3 Continuação da página 3Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito dos editores.
Lógico, a bebida em excesso do Sr. Kuma é a causa do sofrimento dela, não é?
Calma aí! Não posso dizer qual a verdadeira causa sem ouvir a história dela do começo ao fim.
Mas como? Agora mesmo consigo dizer o que está errado.
Quando acontece alguma coisa, existem tão numerosas causas que fica difícil encontrar a verdadeira causa.
É mesmo. Tenho tanta coisa a dizer que nem sei por onde começar.
A senhora não deve se preocupar demais com as causas indiretas (condições). A causa Por favor me explique melhor. direta, que é a maior força que trabalha quando acontece algo, é conhecida como a causa verdadeira.
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Bem, agora quero ouvir a respeito do seu problema em detalhes. Está bem. Quando é que o seu marido começou a beber?
Desde que nos casamos ele sempre gostou de beber mas nunca ficou fora do seu próprio controle.
E vocês conversavam muito?
Ele é um homem de poucas palavras, assim como todo carpinteiro. Ele cuidava das crianças quando eram pequenas.
No fundo ele deve ser carinhoso.
Aliás, agora ele fala muito quando bebe. Sobre o que ele fala? A maioria das vezes só reclama.
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Ele diz que quer fazer um trabalho caprichado mas o chefe tem pressa e quer que termine logo o serviço.
O chefe está
preocupado com a hora extra que tem que pagar ao funcionário.
No dia seguinte ele não vai trabalhar.
Uma época ele foi responsável por um grande projeto. Fui várias vezes ao templo para rezar
Nossa, eu queria que minha mulher ouvisse isso.
Por causa das minhas orações, tudo correu bem, mas ele nunca me agradeceu por isso. O nosso vizinho de vez em quando leva a família às estações de água. Nós nunca fizemos isso!
Mas outro dia a senhora foi viajar com as senhoras da vizinhança. De vez em quando preciso sair para poder respirar. E usei minhas
economias para ir!
Meu marido se queixa disso tantas vezes que eu já parei de ouvir.
Isso significa muito problema para o chefe e sofrimento para nós, pelo dinheiro que não entra em casa.
para que desse tudo certo.
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As crianças vão crescendo e
precisam de roupa e dinheiro para irem à escola. Quando digo isso ao meu marido ele me ignora.
Faço para ele a mesma marmita que faço para as crianças e ele reclama que não gostou.
É por isso que não consigo sorrir quando ele sai para o trabalho, apesar de não me sentir bem com isso.
Espero pela chance de pedir perdão, mas ele fica fora até tarde e quando volta está bêbado.
Ainda pede mais sakê! Quem vai dar mais bebida para ele? Eu não!
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Pelo jeito a senhora falou tudo que estava entalado, não é? Desculpe-me, mas quanto mais falo mais fico com raiva e acabo falando demais. Ela tem o gênio forte igual ao marido. Que vergonha... Agora fiquei sabendo das circunstâncias e compreendi a causa do seu sofrimento. A senhora suportou essa situação por muito tempo, não é? O que o senhor pode fazer por esse meu marido?
Por favor, cure esse problema da bebida dele.
Eu disse que entendi a causa do problema mas não disse que eu poderia fazer alguma coisa por isso.
Como? Na realidade, sinto dizer, mas a pessoa que precisa fazer algo é a senhora, Sra. Kuma. Como? Eu? O que o senhor quer dizer com isso?
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito dos editores.
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Continua
15 LIVINGTHE LOTUS agosto 2014
Sim, a causa do seu sofrimento está em seu próprio comportamento. Ein?!?
A causa não está no Sr. Kuma e está nela? Que surpresa e tanto! De repente esta história tomou um rumo inesperado. Hachi parece estar desnorteada, mas as palavras ouvidas eram a pura verdade. A história da Verdade da Causa está se aproximando do clímax, e eles irão fazer uma investigação mais profunda na causa do sofrimento. Este é um processo tão importante que iremos falar mais detalhadamente sobre isso numa próxima vez. Por hoje é só, senhoras e senhores. Muito obrigado pela atenção dispensada.
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A Risho Kossei-kai é uma organização de budistas leigos, fundada em 05 de março de 1938 pelo Fundador Nikkyo Niwano e pela co-fundadora Myoko Naganuma. O Tríplice Sutra de Lótus é a base deste ensinamento. Trata-se da reunião de pessoas que deseja a paz mundial através do ensinamento de Buda, partindo da convivência diária em seus lares, locais de trabalho e dentro da sociedade. Atualmente, junto com o Mestre Presidente Nichiko Niwano, os membros trabalham ativamente para a difusão do ensinamento, de mãos dadas com outras religiões e organizações, realizando várias atividades para a paz, dentro e fora do Japão.
Column
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É o terceiro verão que passo no Japão, após meu retorno do exterior. As pessoas que conhecem o verão do Japão sabem o quanto é quente e úmido nessa época. Entretanto, a mesma temperatura pode ser sentida diferentemente dependendo do modo de pensar. As palavras de orientação do Mestre Presidente deste mês são a versão de verão do budismo aplicado de imediato na vida diária. Em trechos do artigo lemos: “Aceitar naturalmente que o verão é quente”. “Ao dizermos ‘que calor!’, ficamos mais apegados ao calor”. “Vamos procurar o lado positivo do calor e agradecer”.
Esta orientação para que apreciemos o calor também tem a ver com o modo de viver a vida. “Aceitar naturalmente que a vida não acontece como eu quero”. “-Não quero, se eu estiver sofrendo não quero dizer nada”. “Vamos procurar o lado positivo da situação problemática e agradecer”. Como a brisa refrescante do verão, a sabedoria de Shakyamuni Buda cria o frescor dentro da febre dos desejos mundanos.
Nossa vida é preciosa. Vamos realizar a missão a nós confiada com frescor no corpo e na alma. Aos leitores do hemisfério sul, por favor releiam a orientação do Mestre Presidente daqui a seis meses.
VERSÃO DE VERÃO
DO BUDISMO APLICADO DE IMEDIATO NA VIDA DIÁRIA
REV. SHOKO MIZUTANI Director of Rissho Kosei-kai International
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Tel: 1-650-359-6951 Fax: 1-650-359-6437 e-mail: info@rksf.org http://www.rksf.org
Rissho Kosei-kai of Seattle’s Buddhist Learning Center
28621 Paci¿c Highway South, Federal Way, WA 98003, U.S.A.
Tel: 1-253-945-0024 Fax: 1-253-945-0261
e-mail: rkseattle@juno.com http:// www.buddhistLearningCenter.com
Rissho Kosei-kai of Sacramento Rissho Kosei-kai of San Jose Rissho Kosei-kai of Vancouver
Rissho Kosei-kai of New York
320 East 39th Street, New York, NY 10016, U.S.A.
Tel: 1-212-867-5677 Fax: 1-212-697-6499 e-mail: koseiny@aol.com http://rk-ny.org/
Rissho Kosei-kai of Chicago
1 West Euclid Ave., Mt. Prospect, IL 60056, U.S.A.
Tel : 1-773-842-5654
e-mail: murakami4838@aol.com
http://home.earthlink.net/~rkchi/
Rissho Kosei-kai Dharma Center of Oklahoma
2745 N.W. 40th Street, Oklahoma City, OK 73112, U.S.A.
Tel & Fax: 1-405-943-5030
e-mail: ok.risshokoseikai@gmail.com http://www.rkok-dharmacenter.org
Rissho Kosei-kai Buddhist Center of Dallas Rissho Kosei-kai Buddhist Center of Klamath Falls
1660 Portland St. Klamath Falls, OR 97601, U.S.A.
Rissho Kosei-kai, Dharma Center of Denver
1571 Race Street, Denver, Colorado 80206, U.S.A.
Tel: 1-303-810-3638
Rissho Kosei-kai Dharma Center of Dayton
446 “B” Patterson Road, Dayton, OH 45419, U.S.A http://www.rkina-dayton.com/
Risho Kossei-kai do Brasil
Rua Dr. José Estefno 40, Vila Mariana, São Paulo-SP, CEP 04116-060, Brasil
Tel: 55-11-5549-4446 / 55-11-5573-8377 Fax: 55-11-5549-4304
e-mail: risho@terra.com.br http://www.rkk.org.br
Risho Kossei-kai de Mogi das Cruzes
Av. Ipiranga 1575-Ap 1, Mogi das Cruzes-SP, CEP 08730-000, Brasil
Rissho Kosei-kai of Taipei
4F, No. 10 Hengyang Road, Jhongjheng District, Taipei City 100, Taiwan
Tel: 886-2-2381-1632 Fax: 886-2-2331-3433
http://kosei-kai.blogspot.com/
Rissho Kosei-kai of Taichung
No. 19, Lane 260, Dongying 15th St., East Dist., Taichung City 401, Taiwan
Tel: 886-4-2215-4832/886-4-2215-4937 Fax: 886-4-2215-0647
Rissho Kosei-kai of Tainan
No. 45, Chongming 23rd Street, East District, Tainan City 701, Taiwan
Tel: 886-6-289-1478 Fax: 886-6-289-1488
Rissho Kosei-kai of Pingtung Korean Rissho Kosei-kai
423, Han-nam-dong, Young-San-ku, Seoul, Republic of Korea
Tel: 82-2-796-5571 Fax: 82-2-796-1696 e-mail: krkk1125@hotmail.com
Korean Rissho Kosei-kai of Pusan
1258-13, Dae-Hyun-2-dong, Nam-ku, Kwang-yok-shi, Pusan, Republic of Korea
Tel: 82-51-643-5571 Fax: 82-51-643-5572
Branches under the Headquarters Rissho Kosei-kai of Hong Kong
Flat D, 5/F, Kiu Hing Mansion, 14 King’s Road, North Point, Hong Kong,
Special Administrative Region of the People’s Republic of China
Tel & Fax: 852-2-369-1836
Rissho Kosei-kai
Rissho Kosei-kai of Ulaanbaatar
39A Apartment, room number 13, Olympic street, Khanuul district, Ulaanbaatar, Mongolia
Tel & Fax: 976-11-318667 e-mail: rkkmongolia@yahoo.co.jp
Rissho Kosei-kai of Sakhalin
4 Gruzinski Alley, Yuzhno-Sakhalinsk 693005, Russian Federation
Tel & Fax: 7-4242-77-05-14
Rissho Kosei-kai of Roma
Via Torino, 29-00184 Roma, Italia
Tel & Fax : 39-06-48913949 e-mail: roma@rk-euro.org
Rissho Kosei-kai of the UK Rissho Kosei-kai of Venezia
Castello-2229 30122-Venezia Ve Italy
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86 AV Jean Jaures 93500 Tentin Paris, France
Rissho Kosei-kai of Sydney
International Buddhist Congregation (IBC)
5F Fumon Hall, 2-6-1 Wada, Suginami-ku, Tokyo, Japan
Tel: 81-3-5341-1230 Fax: 81-3-5341-1224 e-mail: ibcrk@kosei-kai.or.jp http://www.ibc-rk.org/
Rissho Kosei-kai of South Asia Division
5F Fumon Hall, 2-6-1 Wada, Suginami, Tokyo, 166-8537, JapanTel: 81-3-5341-1124 Fax: 81-3-5341-1224
Thai Rissho Friendship Foundation
201 Soi 15/1, Praram 9 Road, Bangkapi, Huaykhwang Bangkok 10310, Thailand
Tel: 66-2-716-8141 Fax: 66-2-716-8218 e-mail: info.thairissho@gmail.com
Rissho Kosei-kai of Bangladesh
85/A Chanmari Road, Lalkhan Bazar, Chittagong, Bangladesh
Tel & Fax: 880-31-626575
Rissho Kosei-kai of Dhaka
House No.467, Road No-8 (East), D.O.H.S Baridhara, Dhaka Cant.-1206, Bangladesh
Tel: 880-2-8413855
Rissho Kosei-kai of Mayani
Maitree Sangha, Mayani Bazar, Mayani Barua Para, Mirsarai, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Patiya
Patiya, sadar, Patiya, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Domdama
Domdama, Mirsarai, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Cox’s Bazar
Ume Burmese Market, Main Road Teck Para, Cox’sbazar, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Satbaria
Satbaria, Hajirpara, Chandanish, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Laksham
Dupchar (West Para), Bhora Jatgat pur, Laksham, Comilla, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Raozan
West Raozan, Ramjan Ali Hat, Raozan, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Chendirpuni
Chendirpuni, Adhunagor, Lohagara, Chittagong, Bangladesh
Rissho Kosei-kai of Sri Lanka
382/17, N.A.S. Silva Mawatha, Pepiliyana, Boralesgamuwa, Sri Lanka
Tel & Fax: 94-11-2826367
Rissho Kosei-kai of Polonnaruwa Rissho Kosei-kai of Habarana
151, Damulla Road, Habarana, Sri Lanka
Rissho Kosei-kai of Galle Rissho Kosei-kai of Kandy
Branches under the South Asia Division Delhi Dharma Center
B-117 (Basement Floors), Kalkaji, New Delhi-110019, India
Tel & Fax: 91-11-2623-5060 e-mail: sakusena@hotmail.com
Rissho Kosei-kai of West Delhi
A-139 Ganesh Nagar, Tilak Nagar New Delhi-110018, India
Rissho Kosei-kai of Kolkata
E-243 B. P. Township, P. O. Panchasayar, Kolkata 700094, India
Rissho Kosei-kai of Kolkata North
AE/D/12 Arjunpur East, Teghoria, Kolkata 700059, West Bengal, India
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Ward No. 3, Jhamsilhel, Sancepa-1, Lalitpur, Kathmandu, Nepal
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