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José Carlos Abbud Grácio CSTI Promoção: Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso CADA

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José Carlos Abbud Grácio – CSTI gracio@marilia.unesp.br

Promoção: Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso – CADA

(2)

 Analista de Informática - fev/1995  Diretor de Informática -1995-2009  Membro do CSTI - 2009

 Graduação em Ciência da Computação – UNICAMP  Mestrado em Ciência da Informação – UNESP de

Marília: Metadados

 Doutorado em Ciência da Informação – UNESP de

Marília:

Preservação digital na gestão da informação: um modelo processual para as instituições de ensino

superior

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 Emissão de certificados com assinatura digitalizada

e trâmite de documentos digitalmente: informação digital

 Gestão da Informação e de Documentos Eletrônicos

em Arquivos Universitários

Preservação digital

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(4)

 A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na

UNESP

 Gestão da Informação

 Contexto atual e a UNESP

 Características da informação digital  Cultura organizacional e informacional

 Preservação Digital: definição, iniciativas, aspectos e

estratégias

 Modelo de Gestão para Preservação Digital  Considerações e Encaminhamentos

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 Histórico: 1ª reunião em 19/11/08; proposta à Reitoria;

Comitê Provisório de TI

 Abril/2009: CSTI

 O CSTI é um órgão assessor do Vice-Reitor e tem

como objetivo melhor ordenar os assuntos relativos à TI da UNESP.

 www.unesp.br/csti

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(7)

 Informação -> conhecimento e tomada de decisões

 Criação de Processos: conhecimento -> Informação

registrada

 Necessário: políticas e estratégias

 “[...] administração de uma rede de processos que

adquirem, criam, organizam, distribuem e usam a informação” (CHOO, 2003, p. 403)

 É estratégica, inclusive no contexto digital (TIC)

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 Informação: “conjuntos significantes com a

competência e a intenção de gerar conhecimento no indivíduo, em seu grupo e na sociedade” (Barreto, 1999).

 Lei de acesso à informação - Art. 4o (BRASIL, 2011)  “I - informação: dados, processados ou não, que

podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato.”

 “Informação digital: um tipo de informação, com os

mesmos objetivos, mas cuja especificidade se refere a suas formas de produção, organização, administração, distribuição e preservação, bem como quanto aos suportes de armazenamento.”

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 Ferreira (2006) define objeto digital “como todo e

qualquer objeto de informação que possa ser representado através de uma sequencia de dígitos binários, como por exemplo textos científicos, bancos de dados, fotos digitais, vídeos, páginas Web, software, etc.”

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(10)

 Os avanços nas Tecnologias de informação e

comunicação (TIC) fez surgir um novo suporte, meio digital, e com ele a necessidade de preservar um

novo patrimônio, a informação digital.

Como preservar a informação digital diante das mudanças e dos avanços nas TIC?

Nova área de pesquisa

PRESERVAÇÃO DIGITAL

 A Preservação Digital está fortemente relacionada

com a Gestão da Informação

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(11)

 É representada por meio de uma sequência de bits;  É registrada em um ou mais objetos digitais e

armazenada em um ou mais suportes digitais;

 Necessita de um hardware, de um software, de um

suporte e de um formato de representação;

 Necessita de mecanismos de busca e recuperação;  Conteúdo esta dissociado do suporte;

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 Permite mudanças no seu conteúdo (problema:

garantir a autenticidade;)

 Permite o compartilhamento por meio de redes de

computadores;

 Passa por processos constantes de readequação ao

contexto digital, devido às mudanças e avanços constantes nas TIC;

 Insere-se em uma cultura em rápida expansão, mas

que ainda não atingiu toda a sociedade, como o papel.

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 obsolescência do hardware e do software. Ex: micros

SEM drive de disquete, editor de texto, ...

 mudanças e avanços nas tecnologias de acesso à

informação digital. Ex: troca de mensagem por Facebook, Whatsapp

 as mudanças no formato dos arquivos e das mídias

de armazenamento. Ex: e-book; disquete -> DVD -> nuvem

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 explosão da quantidade de informação armazenada

em meio digital.

 “Os resultados da pesquisa mostram que 100% das

empresas brasileiras com 50 funcionários ou mais utilizam computadores, e 97% delas possuem

computador com acesso à Internet.”(PESQUISA SOBRE O USO DAS TICs NO BRASIL 2008. São Paulo : Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2009.)

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(15)

 Falta de uma cultura de preservação por parte dos

criadores da informação digital e por parte das instituições responsáveis em preservar essa informação. Ex: disquetes de 3,5”

 Custo elevado para as ações de preservação digital e

a necessidade de recursos financeiros permanentes no orçamento das instituições. Ex: servidores de

dados com grande capacidade de armazenamento, estrutura de gestão

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(16)

 Como tratar esses problemas e desafios?

 Preservação Digital: são os processos de gestão

envolvidos na administração das atividades

necessárias para garantir que um objeto digital possa ser acessado e utilizado no futuro, a partir das TICs existentes na época, e com garantias de sua

autenticidade (GRÁCIO, 2012, p. 61)

 Envolve questões administrativas, técnicas, legais,

econômicas e culturais

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 Preservação digital implica na necessidade de

mudança de elementos da cultura organizacional (valores, normas e comportamentos)

 Implica também na mudança na cultura informacional  As pessoas devem entender a importância de

preservar a informação digital para a UNESP

 Mudança na gestão da universidade e o envolvimento

de toda comunidade. Cultura voltada para PD.

 Responsabilidades: produtor e da UNESP

 Lei de Acesso à Informação, Art. 3º - diretrizes: ”IV -

fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;”

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(18)

 Assim, a implementação de um modelo para

preservação digital depende, além dos aspectos administrativos, legais e tecnológicos, de fatores relacionados à cultura organizacional e informacinal, como os valores, crenças, normas, processos de comunicação, comportamento organizacional e outros.

 Dessa forma, a preservação digital busca preservar

informações importantes para o conhecimento e para a tomada de decisão, auxiliando no desenvolvimento e no crescimento da instituição.

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(19)

 UNESCO, por meio da “Carta para a Preservação do

Patrimônio Digital” (15/10/03): define, em 12 artigos, os princípios que devem nortear o assunto

 Na Europa, o projeto Eletronic Resource Preservation

and Access Network (ERPANET) - 2001

 CEDARS (Reino Unido e Irlanda), CAMILEON (Reino

Unido e Estados Unidos) e NEDLIB (projeto colaborativo entre bibliotecas da Europa)

 Austrália: Biblioteca Nacional - Preserving Access to

Digital Information (PADI) e PANDORA

(20)

 Projeto InterPARES do Canadá (International Research

on Permanent Authentic Records in Electronic System), início em 1999, coordenado pela University of British Columbia, com a participação de pesquisadores de diversas áreas (Arquivologia, Biblioteconomia,

Tecnologia da Informação, Informática, Direito e outros) da Europa, Ásia, África e Américas. O Brasil participa no projeto com o Arquivo Nacional.

 Tem como objetivo fomentar estudos e desenvolver

soluções para a preservação de documentos arquivísticos digitais autênticos.

(21)

 No Brasil, as iniciativas e os projetos publicados ainda

são incipientes quando comparados com o exterior, e não há participação efetiva das IES. Uma participação

importante no Projeto Interpares é da Universidade Estadual de Campinas(UNICAMP).

 O Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ): aprovou a

“Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital: preservar para garantir o acesso”.

(22)

GRÁCIO, 2012, p. 75

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 Vários aspectos envolvem a preservação digital, e a

definição de uma política de preservação digital para as IES e a forma de atuação dos profissionais envolvidos dependem do modo pelo qual esses aspectos são tratados.

 Política de Preservação Digital tem como objetivo

garantir que as instituições tenham um planejamento e estratégias bem definidas para o armazenamento e uso de recursos de informação digital para longos períodos de tempo. Essa política deve garantir a continuidade do processo de preservação digital.

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(25)

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Dizem respeito à gestão da instituição e têm o objetivo de dar continuidade às atividades de preservação digital, independente das mudanças que possam ocorrer na gestão das mesmas

Objetivos da instituição

 Missão e Visão Institucional

 Visibilidade acadêmica, científica, tecnológica e

cultural da instituição

 Definição de quais os tipos de informação

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Equipe multidisciplinar

 Política de preservação digital deve envolver vários

aspectos (culturais, técnicos, legais e organizacionais) e várias áreas do conhecimento

 Qual profissional tem essa formação?

 Equipe Integrada <==> Objetivos Institucionais  Capacitação continuada

(27)

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Responsabilidades

 Definir as responsabilidades do criador e da

instituição. Ex: R$: Administração; Descrição dos metadados: Biblioteca; Backup: STI; Aspectos legais: Assessoria Jurídica; ...

 Deveres e responsabilidades para docentes,

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Recursos financeiros

 Investimentos em tecnologia, infraestrutura e

capacitação. Ex: registro de preços de computadores, rede de computadores com alta velocidade, treinamentos, ...

 $ = investimento na preservação do capital

intelectual da instituição e de sua história

 Valor dependo de quais objetos digitais a instituição

deseja preservar

 Necessário prever no orçamento anual os recursos

(29)

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Atos administrativos

 Complementares às de leis (estatutos,

regimentos, resoluções, portarias, ofícios ...)

 Buscam adequar a instituição às suas finalidades,

características e à sua cultura organizacional, buscando regulamentar e disseminar seus padrões de conduta relacionados à PD

 As instituições devem definir através dos atos

administrativos a estrutura de gestão dos processos envolvidos na preservação digital

(30)

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Buscam garantir a legalidade dos processos de preservação digital para as IES e para o criador do objeto digital

Leis

 A política deve seguir a legislação vigente

 Não existe legislação específica os processos  CONARQ – Doc. Arq. Eletrônico

 Lei de Acesso à Informação: Lei nº 12.527, de

18/11/2011

 Dispõe sobre os procedimentos previstos para

assegurar o direito fundamental de acesso à informação, para orgãos públicos, autarquias e outras.

(31)

 Art. 3o – defines as diretrizes

 III - utilização de meios de comunicação viabilizados

pela tecnologia da informação;

 Art. 5o – É dever do Estado garantir o direito de

acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão.

 Art. 6o – Cabe aos órgãos e entidades do poder

público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:

 II - proteção da informação, garantindo-se sua

disponibilidade, autenticidade e integridade;

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Art. 7o – O acesso à informação de que trata esta Lei

compreende, entre outros, os direitos de obter:

 II - informação contida em registros ou documentos,

produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;

 Art. 8o – É dever dos órgãos e entidades públicas

promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

 § 2o – Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos

e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm

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Direitos autorais

 Preservação digital => COPIAR

 A política de estar amparada em leis que

respaldam a instituição e garantam ao autor a propriedade intelectual

 Brasil: Lei 9.610 de 1998. Projeto de revisão da

Lei de Direito Autoral. Lei 12.853 de 14/08/2013.

 Formação em Direito Digital e Propriedade

Intelectual realizada (06/03/2013 - NEaD/Unesp).

http://acervodigital.unesp.br/handle/123456789/65695

 Manual de Propriedade Intelectual – 02/05/2013

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Dizem respeito às questões técnicas, buscando tratar da obsolescência do hardware, do software, do formato e do suporte, da autenticidade e das mudanças/avanços nas TIC

Modelos, padrões e iniciativas

 Padronização de elementos que compõem a gestão

de objetos digitais a serem preservados

 Participação em iniciativas e projetos corporativos

possibilita a troca de experiências e informações entre instituições

 Open Archival Information Systems (OAIS); formatos

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Infraestrutura tecnológica

 Atender e garantir além da preservação do objeto

digital, sua disponibilidade

1. Ambiente de Preservação: preservar os objetos

digitais e os metadados

2. Ambiente de Acesso: proporcionar a busca,

recuperação e acesso desses objetos digitais

 Demandas: equipamentos (hardware) e software

adequados, formato dos arquivos acessíveis, suporte seguros, capacidade de armazenamento, diferentes necessidades de acesso (“off-line” e/ou “on-line”), ...

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Repositórios institucionais/digitais

 Tem o objetivo divulgar e disponibilizar o acesso à

produção científica das instituições, através de um conjunto de serviços de acesso livre que a universidade oferece com o objetivo de gerenciar e disseminar o material digital criado por seus membros, como artigos, livros e outros

 Aumenta a visibilidade, a confiança e o valor da

instituição

 Devem ser capazes de manter os objetos digitais

disponíveis ao longo do tempo

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Seleção e descarte

 Definir as informações digitais a serem

preservadas - seleção

 A política de seleção deve se basear:  Objetivos da instituição

 Necessidades da comunidade interna e

externa

 Custos

 Definir prioridades

 Descarte: legislação vigente; atos administrativos;

(38)

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Estratégias de preservação

 Objetivo: adequação dos objetos digitais às

tecnologias atuais

 Dependem do objeto digital e das tecnologias

existentes

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Estratégias de preservação

 Dois tipos:

1. Conservar o objeto digital no seu formato original:

 Refrescamento: transferir a informação de um

objeto físico de armazenamento (suporte) para outro mais atual, antes que o primeiro deteriore. Exemplo: cd-rom para cd-rom; Disquete para CD

 Emulação: técnica de criar um ambiente

tecnológico que emule o ambiente original do objeto digital.

(40)

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Estratégias de preservação:

2. Conservar o conteúdo intelectual do objeto digital:

 Migração: técnica que consiste em transferir

periodicamente um objeto digital de uma tecnologia de hardware e/ou software para outra mais atual.

Exemplo: MySQL para Postgree; PHP para JAVA; Redator para Word; Word para Libre; ...

 Descrever o histórico das estratégias de

preservação aplicadas aos objetos digitais => Metadados

(41)

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Metadados

 “[...] conjunto de elementos que descrevem as

informações contidas em um recurso, com o objetivo de possibilitar sua busca e recuperação” (GRÁCIO, 2002, p. 23).

 Chave para as estratégias de preservação digital e

essenciais para a descrição do conteúdo de um objeto digital e para preservação do mesmo.

 Autenticidade

 Exemplos: MARC, Dublin Core (DC) e Metadata

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Metadados

 Devem acompanhar todo o ciclo de vida do recurso e

apoiar todo o processo de preservação digital ao longo do tempo, registrando todas as estratégias aplicadas e as mudanças ocorridas.

(43)

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Autenticidade

 “refere-se à capacidade de garantir que o objeto

digital seja autêntico, ou seja, que reflita o conteúdo original de sua criação” (GRÁCIO, 2012, p. 62).

 as IES devem garantir a autenticidade dos

documentos digitais, ou seja, garantir que os mesmos estejam protegidos contra acréscimos, supressão, alteração, uso e ocultação indevidos.

 Aplicar métodos, técnicas e rotinas adequados que

garantam a autenticidade do objeto digital, e registrar todos os procedimentos executados (metadados).

 A instituição deve definir através de sua política o

(44)

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Suporte Digital

 meio físico para preservação, busca e recuperação  Deterioração e obsolescência (disquete > CDROM

-> DVD --> nuvem --> ...)

 Vida útil do suporte varia de acordo com o tipo

 Confiabilidade: temperatura; umidade relativa do ar;

tempo de uso; qualidade da mídia; campos magnéticos; manipulação; poluição e as pessoas

(45)

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(46)

A partir dos aspectos, dos modelos de gestão da

informação e da carência de estudos relacionados

à gestão da preservação digital nas IES

Modelo processual de preservação digital

para gestão da informação

Proposta: gestão com um conjunto de processos

Processos: cíclicos, correlatos e dinâmicos

Inserido na cultura organizacional (pessoas, grupos

e comportamento)

Envolvidos pelas TIC existentes e disponíveis

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 Interação com os usuários (produtores e consumidores)  Adequar-se ao tipo de informação e de objeto digital, com

a adoção de critérios, requisitos e um organograma

GRÁCIO, 2012, p. 166

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Cultura Organizacional/TIC

◦ Processos (7) ◦ Entidades:  Usuários  IES  TIC  Ambiente externo ◦ Aspectos ◦ Resultados esperados ◦ Fluxos

(49)
(50)

Identificação das

necessidades

Definir políticas, normas

e tipos de informações e os objetos digitais, de responsabilidade da IES, que devem ser

(51)
(52)

Seleção

Definir o que deve

ser preservado, baseado nas

políticas, normas, critérios e

(53)

Descarte e

manutenção

Definir o que deve ser

descartado e como fazê-los

Definitivo ou Arquivo digital

(54)
(55)

Organização

Montar infraestrutura

técnica e de pessoal

Tratamento e

armazenamento

Objetos digitais novos Metadados

(56)

Tratamento e

armazenamento

Objetos digitais sob

custódia da IES

Aplicação das estratégias

(57)

Tratamento e

armazenamento

Objetos digitais

(58)
(59)

Desenvolvimento de

produtos e serviços

Criar e disponibilizar

ferramentas para busca e recuperação da informação digital preservada

Premissas: facilidade,

eficiência, adaptabilidade e acessibilidade

(60)
(61)

Distribuição e

acesso

Verificar privilégios de

acessos dos usuários, definir os formatos e gerar o pacote de informação para

(62)
(63)

Uso

Avaliação Se os objetos digitais e os produtos e serviços relacionados a eles estão atendendo à IES e aos usuários Levantar dados

(64)
(65)

Monitoramento

informacional

Atividade de

acompanhamento e

adequação constante dos processos que abrangem o modelo às

necessidades da IES e dos usuários

Observação, análise e

(66)

 O modelo busca subsidiar

as IES nas atividades

envolvidas na preservação digital (15 aspectos, TIC,

cultura e usuários internos e externos)

 Pode ser aplicado e

adaptado a vários tipos de informação e objetos digitais relacionados às atividade de ensino, pesquisa, extensão e gestão.

(67)

Workshop Preservação Digital de documentos eletrônicos em Sistemas Informatizados da UNESP José Carlos Abbud Grácio - CSTI

 Na UNESP, reconhecida como uma organização de

produção de conhecimento científico, a gestão da informação é estratégica, também no contexto digital, e o conhecimento produzido e socializado, quando registrado, permite conhecer sua história, sua trajetória e sua contribuição para o desenvolvimento científico, político, social e tecnológico.

 Implantação de uma política de preservação digital

 Objetivo principal: garantir a autenticidade dos

objetos digitais sob custódia da UNESP

 Consolidar a Preservação Digital como valor da

(68)

Workshop Preservação Digital de documentos eletrônicos em Sistemas Informatizados da UNESP José Carlos Abbud Grácio - CSTI

 Necessidade de um Modelo processual de gestão para

preservação da informação digital na UNESP, que trate dos aspectos culturais, organizacionais, legais e técnicos.

 Primeiro passo: inserção da preservação digital nos

objetivos da UNESP e nos projetos de TIC.

 Criação de uma Comissão Permanente de

Preservação Digital (multidisciplinar).

 Entender os aspectos que envolvem a PD e seus

(69)

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 Estabelecer parcerias com outros instituições e

projetos

 Garantir a autenticidade de seus objetos digitais

 Necessidade do envolvimento, comprometimento e

capacitação de profissionais de várias áreas da UNESP nos processos de preservação digital

 Participação dos usuários é fundamental (internos e

externos)

 “Temos muito mais a discutir sobre documento digital

antes de chegarmos a qualquer fórmula ou resultado, porém, é assustador imaginar que enquanto discutimos, muitos documentos foram e estão sendo perdidos” - Humberto Innarelli (UNICAMP)

(70)

Aprofundar as discussões sobre a Gestão da

Informação na UNESP

Definir uma Política de Preservação Digital para

a UNESP

Estabelecer

um

Modelo

Processual

de

Preservação Digital para Gestão da Informação

Debater o uso da Assinatura/Certificado Digital.

Onde e como usar?

Entender o que a Lei de Acesso à Informação

afeta a gestão da informação na UNESP

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Workshop Preservação Digital de documentos eletrônicos em Sistemas Informatizados da UNESP José Carlos Abbud Grácio - CSTI Barreto, Aldo Albuquerque (1999). A oferta e a de-manda da informação: condições técnicas,

econômicas e políticas. // Ciência da Informação. 28:2 (1999) 168-173.

BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos previstos para assegurar o direito fundamental de acesso à informação, para orgãos públicos, autarquias e outras. Brasília, DF, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm

CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. Tradução Eliana Rocha. São Paulo: Senac, 2003. 431 p.

Ferreira, Miguel (2006). Introdução à preservação digital – Conceitos, estratégias e atuais consensos. Guimarães, Portugal: Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 2006.

https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1 /livro.pdf (2007-01-17).

Grácio, José Carlos Abbud. Metadados para a descrição de recursos da Internet: o padrão Dublin Core, aplicações e a questão da interoperabilidade. Marília: Unesp, 2002. 104f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2002.

______. Preservação digital na gestão da informação: um modelo processual para as instituições de ensino superior. 1 ed. Cultura Acadêmica. São Paulo. 2011. 218p.

Innarelli, Humberto Celeste, Santos, B. V. e Sousa, R. T.. Arquivística: temas contemporâneos. 1 ed. Editora Senac São Paulo. 2007. 224p.

Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil : TIC Domicílios e TIC Empresas 2008 / [coordenação executiva e editorial, Alexandre F. Barbosa]. São Paulo : Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2009.

(72)

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Programa de Publicações Digitais da Pró-Reitoria de

Pós-graduação da UNESP Coleção PROPG Digital Selo Cultura Acadêmica

www.culturaacademica.com.br Pesquisa por autor: Grácio

Revista

Perspectivas em ciência da informação http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/in

(73)

Perguntas, dúvidas, sugestões, ...

José Carlos Abbud Grácio gracio@marilia.unesp.br

Referências

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