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'divulgação o,icial da história'?" jornalismo é esperar a. Indústria têxtil e novos designers aquecem economia. Queremos arbs.

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(1)

páginas4e5

FLORIANÓPOLIS,

JULHO

DE

2010

CURSO

DE

JORNALISMO

ANO

XXVIII, NÚMERO

4

"Basta de

impunidade

para

ricos

e

famosos"

"Desde

quando praticar

jornalismo

é

esperar

a

'divulgação

o,icial

da

história'?"

"ESTUPRO

NEM

PENSAR!

Queremos

aRBS

nessa

campanha"

Ficha

limpa

experimenta

o

poder

da

internet

Educação

em

debate

A convite do

Zero,

candidatos à

presidência

da

República

falam sobresuas

propostas

parauma

área

que muito nosinteressa: o ensino

superior

noBrasil,

Esnecial

Indústria

têxtil

e

novos

designers

aquecem

economia

Investimentos na

ampliação

do

tradicional parque fabril do estado dão novo

fôlego

à

produção

têxtil. O estímulo

à

formação

especializada

emmoda e a

aposta

em novos

designers,

associadoaocrescimento

industrial,

refletemno

destaque

de marcas eestilistas catarinensesno

cenário

nacional, •

páginas8e9

Usuários

de rede sociais

encabeçaram

a luta

pela

instauração

do

projeto,

Em apenas seismeses, arede deu

força

ao movimento e

ajudou

a

angariar

mais de 500 mil assinaturas,

E mais: Um breve

perfil

dosnove

(2)

2

I

Opinião

Florianópolis, julho

de2010

Felipe

Melo,

o

culpado?

Desdeoinício da copa todo mundo

sa­

bia:

Felipe

Melo vai

perder

a

cabeça; Felipe

MelovaifazeroBrasil

perder; Felipe

Melo...

Claro,

é fácil

culpá-lo,

mas

parou para

pensarqueele

pode

nãotersidoo

responsá­

vel

pela

derrota? Eleéobode

expiatório

que

representatodoummodus

operandi

do fu­ tebol brasileiro.

José Rodríguez

Baster,

empresário

do

jogador, poderia

ser um

culpado.

Afinal ele

conseguiu

que um

jogador

mediano fosse umpeso de chumbo na

balança

comercial

de

exportações

de atletasbrasileiros.Foram

70 milhões de reaispagos

pela

Juventus

de

Turímporum

jogador

que atéentão sóhavia brilhadonobrilhanteCruzeirode 2003.Mas

de nada adiantaessevalor

pelo

atleta que

atrapalhou

Júlio

Césarno

primeiro

gol.

A

culpa

seria então do chorão

Júlio

Cé­

sar? Ele saiu

errado,

não? Será que foram

as vuvuzelas que

atrapalharam

o aviso do

goleiro

para

Felipe?

Oua

desculpa

favorita dos

arqueiros,

a

Jabulani?

Atéo

guarda-redes

flamenguista

Bruno diz queestábotando à

culpa

damorte desua

ex-companheira

na

bola.

Mas não seria

culpa

da

bola,

porque par­ cela da

culpa

éde

Stekelemburg

que defendeu todososchutes de

Kaká,

e aIabulaninem se mexeu.Outro motivofoi que CidMoreira não

falou

jabulãããííí

no

gol

tomado

pelo

Brasil. Além do mais,

gol

nenhum saisozinho

(ou

sai?).

Restariaainda botar a

culpa

no

Dunga.

Foiele quemconvocou,escalouenão tirou

Felipe

Melo do

jogo.

Semfalar queotécni­

conão

conseguiu,

emnenhum

jogo,

armar

todootimeparaque

jogasse

coletivamente.

Era sempreovelho

"passa

abola pramim queeu resolvo".Foi

jogando

assimtambém

queotimedo fã de

Felipe

Melo, Maradona,

caiunacopa.

Háaindaa

hipótese

que

alguns

futebolis­

tas

defendem,

quea

culpa

étoda da

Holanda,

que

jogou

melhor queoBrasil.

Aqui

entram argumentos consistentes como: "fez mais

gols

queo

Brasil,

porisso

ganhou"

e"tomou

menos

gols

que o

adversário,

por isso não

perdeu".

Quase

fim dotexto,umaladainhaenor­

me,achei mil

culpados,

efiz minha

especia­

lidade,

nãofalei nada. Nemao menos con­

segui

isentar o

Felipe

Melo. Claro que tirar

a

culpa

do número cinco da

seleção

não é

tãofácilassim,masaceiteiescrevereste tex­ toporque tenho umargumento infalível: a

culpa

éminhacaro

leitor,

fuieu! Nodia dois de

julho

eunãoestavacomminhasmeiasda

sorte.

Peço

sinceras

desculpas.

Thomas Michel

EDITORIAL

Um

jomallaboratório

que compensa

No Cursode

Jornalismo

da

UFSC,

ZEROé

obrigação.

Seja

o

repórter

promissor,

afutura

apresentadora

de

telejornal,

ouaindaa novavozdorá­

dio da

cidade,

todosterão que

cumprir

metas,apurar, escrever,editaredis­ tribuiro

premiado jornallaboratório.

Não étarefa fácile

ninguém

consegue

sozinho.Porisso,háanecessidade deuma

equipe

com

disposição,

tempo,

facilidade de

locomoção,

conhecimento

geral,

umtextode

qualidade

eque

ainda

seja

produzido

com

rapidez.

Comodesafio

lançado,

os29 alunosmatriculadosnaturmade2010.1

secolocaramà

disposição,

demarçoaoiníciode

julho,

para editara

página

do

fulano,fotografar

opersonagem damatériadocicrano,ou

diagramar

a

capa de todos.Aomesmotempo,

produziam

suasmatérias.

Cumpriam

suas

funções

emlacunas detempo

recheadas de

estágio,

exercícios deoutras

disciplinas,

provas,

leituras,

TCC,outrocursoe, por quenão,festasedemais

formas de lazer.

O mundo ainda

juntava

os cacos

gerados pelos

terremotos no Haiti

e no

Chile, quando

fechávamoso

primeiro número,

em abril.Na capa, o título "Os

professores

estão com medo" alertava para o aumento

na ocorrênciade casos de

agressão

contra

educadores,

em escolas da Grande

Florianópolis.

Além da

polêmica

eoutrosassuntos,tratamosda novidade

Chatroulette,

site queconectausuáriosde

qualquer

parte do mundo de forma aleatóriaparaum

bate-papo

que

pode

ser, ao mesmo

tempo,

superficial

eíntimo.

Com a

vacinação

contraa

gripe

A

disponível

eem

discussão,

cadaum com sua

página,

constituíamosonúmero

2,

emmeados demaio. Nacapa,o

retratoda

frustração

dacomunidade da

Lagoa

da

Conceição

emdecorrência

do

rompimento

doscanaisde

participação popular

na

formulação

do Plano

CHARGE

Diretorda

capital.

Como

polêmica

épautaporsi

só,

nãofaltaram

pulseín.

nhasdosexo e o

impacto

causado por elasnas

relações

entreos

jovens,

e como

educadores, pais

e

especialistas

estãolidandocom tal fenômeno.

Nocaminho donúmero3,no finaldemaio,nadaseria maisclichê do

queproporcomopauta

alguma

matéria sobre

Copa

do Mundo.Oassunto

eratratadoà exaustão portodaa

imprensa

brasileira desdeoiníciodo ano, do

jornal

de bairro aosrecordistas de

tiragens.

Mascom a

justificativa

de

todo editornesta

época

doano

-Copa

é

Copa!

-nãofizemosuma

matéria,

mastodaa

edição

voltadaaoevento.Assumindooassunto

batido,

procura­

mosinovar: acapafoi pura arte,com

futebol,

obviamente.Nosdedicamos

afazer oleitor entendercomo

alguém

pode

ignorar

a

competição.

Atéo

colunistaCacau Menezes apareceucomo

entrevistado,

contandoumpouco

da

experiência

dequatrocopasdo mundo.

E agora,nesteúltimo

número,

trazemosumpanoramada modaemSan­

ta Catarina,

impulsionada

pelo

avançonaindústria têxtil estadual.

Apre­

sentamos o

crowdfunding,

umaalternatívacriativade financiamento de

projetos

inovadores.Emnomeda

democracia,

abrimosespaço para queal­

gunsdos candidatosà

presidência

da

República

apresentemsuaspropostas

voltadasaoEnsino

Superior.

Aofinal de quatromeses,

respondemos

na

prática

váriasdúvidas que

tínhamos sobrenossa

própria

capacidade profissional.

Nos

deparamos

e so­

lucionamos

problemas

quese

repetirão

ao

longo

denossascarreiras. Esta­

mosmaisprontosaodesafio deencararideias

divergentes

embusca deum

produto final,

com

qualidade. Após

carregaropeso detão

prestigiado jornal

laboratório,

todos temossentimentos

diferentes,

obviamente.Masno

fim,

mesmosendo

obrigação,

valeuapena.

ZERO NO

TEMPO

JECNOUUUA

E

ÉnCA:

, O

IMPASSE

DA IMPRENSA

�/���_.._,___--l2cJr--�

.(;.

:5�-Adefesa da éticano

jornalismo

sempre

foi um dos

pilares

do

ZERO,

como mos­

traa

imagem acima,

de agosto de 1993.

O recente caso noticiado

pelo blogueiro

"Mosquito"

reavivaa

polêmica,

que você

pode

conferirna

página

aoladoem ma­

téria do

repórter

Rafael Balbinotti.

Rodrigo Silveira da Silva tem 24 anos, é

estudante de Design Gráfico da UDESC e

trabalhacomofreelanceremWeb Design.Para entrarem contatocom o autorescrevapara o

e-mail

rodrigopistacerta@hotmail.com.

Se você é daquelesque quando lêuma notícia

logo a imagina numa charge, desenhe para o ZERO e envie para zero@cce.ufsc.br. Sua

charge podeserpublicadanesseespaçoefazer

partedas

próximas edições

dojornal.

REDAÇÃO

AlessandraLopes Flores,AnnaBárbaraMedeiros,CinthiaRaasch, DaelLimaco, DanielLudwich,

...

Daniela Ferreira, Fábio Queiroz, Felipe Machado, Francisco Dantas, Jacqueline de Carvalho Moreno, Luíza

ZEBO

.Fregapani,

NatáliaIzidoro,Nathália VieiraCarlesso,RafaelBalbinotti,ThomasMichel,Yásmine Holanda

EDiÇÃO

CapaMariana PortoOpiniãoMarcone Tavella Entrevista Daniel LudwichEleiçõesFranciscoDantas,Mariana Porto

Educação

Rayani Mariano dos Santos Meio Ambiente Luíza Fregapani Especial Yasmine Holanda

.

Economia Ana ClaraMontez,Maria Luiza Gil

Comportamento

AnnaBárbaraMedeiros,Natália Izidoro Cultura Daniela FerreiraContracapa FelipeMachado FOTOGRAFIAFábioQueiroz,FelipeMachado,Thomas Michel

EDITORAÇÃO

CinthiaRaasch, Daniel Ludwich, FelipeMachado, FernandaBurigo, Jacqueline deCarvalho

Moreno, JoiceBalboa, LuízaFregapani, MarconeTavella,Maria LuizaGil,MarianaPorto,Marina Martini Lopes, NatáliaIzidoro,Nathale EthelFragnani, Nathalia Vieira CarlessoINFOGRAFIAJoice Balboa PROFESSOR­ COORDENADOR Jorge Kanehide Ijuim MTb/SP 14.543

COORDENAÇÃO

GRÁFICA

Sandro Lauri

Galarça MTb/RS 8357 MONITORIA Gabriela Cabral, Juliana Passos APOIO PEDAGÓGICO Gabrielle Bittelbrun

IMPRESSÃO

Diário Catarinense

CIRCULAÇÃO

NacionalTIRAGEM5.000exemplares

Curso de Jornalismo -CCE -UFSC- Trindade Florianópolis -CEP88040-900 Tel.:(48) 3721-6599/3721-9490 Site: www.zero.ufsc.br E-mail: zero@cce.ufsc.br

...

. .

MelhorPeçaGráficaI, II, III, IV,VeXISetUniversitário 1 PUC-RS (1988,89, 90, 91,92e98)

Melhor Jornal-LaboratórionoIPrêmio Foca SindicatodosJornalistas deSC 2000

3°melhor Jornal-Laboratório do Brasil EXPOCOM1994

JORNAL

LABORATÓRIO

ZERO

AnoXXVIII - N° 2- Maio de 2010

UniversidadeFederal de Santa Catarina- UFSC

Fechamento: 08 dejulho

(3)

Flôríanópolis,

julho

deZOlO

Entrevista

I

3

"Agora

oscarasnazistasda TV não vão mais

poder

falar de

estupro."

Tijoladas

na

imprensa·

o

uso

da

vírgula

obedece

a

critérios

totalmente

pessoais.

A

linguagem

é

grosseira

-não

liberdade

estilística

ou

postura

que

a

justifique.

O

site

é

visualmente

poluído.

E

não é

que,

com

tudo

isso,

Amilton Alexandre tornou-se

o

blogueiro

mais

comentado de

Florianópolis? Após

denunciar

suposto estupro

de

adolescente,

Mosquito

abre

ao

ZERO

os

bastidores do

seu

blog

e

critica

a

mídia

tradicional

Nilton

Alexandre,

mais conhecido

orno

Mosquito,

resolveu criar seu

róprio

blog

em novembro de Z008.

m menosde dois anos,

Tijoladas

do

Mosquito

acumula diversos furosna

impren­

sa catarinense. O número de visitantes do

site nãopara decrescer e

se

aproxima

de dois

milhões,

commédia diária decinco mil acessos e mais de 500usuários cadastrados.

O

segredo?

Mosquito

nãotitubeia ao ccntar:

"São minhas fontes". Administrador de em­

presas formado

pela

UFSC,Amilton trabalhou

mais de dez anos como

jornalista, passando

por diversos veículos de Santa Catarina, in­

clusive

pela própria

RBS,oque ele afirmater

lhe

garantido

uma rede de informantessem

igual

parater sempre uma novidade quente

namanga.

Nasúltimassemanas,

Florianópolis

foi aba­ lada porumsupostocasodeestupro.Ofilho de 14anosdeumdos diretoresdaRBS,afiliada

da Rede Globono

Estado,

teria

abusado, junto

comdois outrosgarotos,deuma adolescente

de 13 anos.Os nomes?

Quem quiser,

pode

ver no

Tijoladas

do

Mosquito,

que deu anotícia em

primeira

mão, sem se

importar

com as

consequências.

Amilton afirmaterrecebidoa

denúncia através do telefonema deum

amigo

queobteve

informações

no

hospital

emquea

garota foi atendidaeorientadaaprocuraro

IML. Umafonte

policial

de

Mosquito

forneceu

a

intimação

da

polícia.

"Ele tinhaacesso aos

dados e memandouo

documento,

eutrans­

crevie

joguei

no

blog",

revela

Mosquito.

Are­

ação

foi

instantânea;

aimensa

quantidade

de

acessos

chegou

adeixarosite

lento,

eatémes­ mofora

do'

ar durante aúltimasemana. "O

pessoal

pensou quefosseporcausada

justiça,

mas erasómuitagente

acessando", explica.

Durante estaentrevista ao

ZERO, Mosquito

nos

interrompeu

para atenderaurntelefone­

ma."Erao

pessoal

da

Veja",

disse.

Segundo ele,

a revista

queria

saber os nomes dos garotos acusadosecontatosda família dagarotavio­

lentada,

masissoelenãofornece. "Essescaras

conhecemos

Sirotsky,

e

podem

estararmando

uma." Para

ele,

oqueexiste éum

esforço

para

silenciá-lo e apagar o incêndio

provocado

por suas denúncias. "A

estratégia

deles ago­ raé falar mal dos

blogs,

querem censurar",

enfatiza.

"Quer

dizer,

quando

éofilho

judeu­

zinho da rede deTV queabusa deuma

guria,

elesacionamoECA

[Estatuto

da

Criança

edo

Adolescente], quando

éofilho doservente de

pedreiro,

eles mandam pramasmorradoSão Lucas pramorrer

enforcado",

ataca.

Medo? Elediz quenãotem,mesmo

tendo

sido

ameaçado

demorte por

políticos

locais.

Com mais de 50 processos

judiciais,

o Mos­

quito

diznãotemerameaças,mas

já impede

que anônimospostemem seusite.

"Agora

sóo

pessoal

cadastrado

pode

comentaras

notícias,

pois

havia pessoas sem

identificação

amea­

çando

minha

família,

eisso me

preocupava",

fala.

O sucesso

repentino

do

blog Tijoladas

do

Mosquito

trouxe, além da

fama, algumas

situ­

ações

nomínimo curiosas."Colocouma con­

tade luzououtra

qualquer

nositee

alguém

logo

se oferecepara

pagar",

conta

orgulhoso

o

blogueiro.

Apoupança daCaixa que abriu para receber

doações

nositegaranteaeleum

dinheiro todasemana.

"Sempre

tem

alguém

que

ajuda,

se agentefor láagora,comcerte­

zaterá

algum

novo

depósito",

afirma.O siteé mantidoporum

designer

gráfico

e um

editor,

quetrabalhamcomovoluntários.OnomeTi­

joladas

vemdaidéia de

impactar

osleitores.O

apelido

de

Mosquito

lhe foi dado

duran-te umaexcursãodo

colegial

por causa

do seu então porte

físico. "Eueramui­

to

magrinho",

sorri.

Hoje

Amilton não

trabalhariaem uma

empresa de mídia

tradicional,

pois

"os caras nunca

iampagaroqueeu

peço",

assegura.

Para o

blogueiro,

amídia dominanteé

oligopolista,

só trabalha em

função

do mercado. "Há muitas pessoas

atreladas,

masque têm

credibilidade",

revela.

Apenas

oDiarinho

é,

para

ele, digno

de

algu­

ma

admiração.

O

objetivo

do

Tijoladas

éfazer

asociedade discutirtemas

tabus,

semnenhum

tipo

decensura.

Ética?

Issoelenão

pode

nem

ouvir. "Se vem um

jornalista

falar em ética

comigo

vai ouvirummontede

palavrões,

pois

atal éticasó éusadaafavor dos donos da mí­

dia",

irrita-se.Aliásos

palavrões

sãoconstan­ tesem seussites,

principalmente

emataquesa

políticos.

"Masnãoéissoqueo

pessoal

falana

rua, queoPavanéumfilho duma

puta?

Eusó

transcrevooqueopovo

diz",

justifica.

Além do

Tijoladas,

o

blogueiro

criou a TV

Mosquito

no You'Iube e um

perfil

no Twit­

ter,com o

objetivo

deatrairosadolescentes.

O motivode Amilton tervirado

blogueiro

foi porqueestavamcensurandoseuscomentários em

blogs

conhecidos. "Eu mandavae os caras

cortavamamelhorparte,daí resolvi fazerum

pramim",conta.O

primeiro

furo do

Tijoladas

foio casoda árvore de Natal doDário.

"Depois

veioo casodo Andrea

Bocelli",

diz Amilton.O

postquemaisthe rendeu

problemas

eproces­ sos

judiciais

até agorafoio caso da "mulher

carteiraço",

emqueuma

desembargadora

foi

acusada de abuso de autoridade.

O

Mosquito

diz nãoser de

esquerda

ou di­

reita, e nem

anárquico.

"Eu apenas

faço

de-núncias,

paramimtantofazSerraou

Dilma,

vamos apenas trocar de

corrupto",

ressalta. Amiltonrompeucom oPartido dos Trabalha­

dores

(PT),

para o

qual

trabalhou poranos,

devido às denúncias do caso

Mensalão,

que

envolveu diversos líderes

petistas.

Quando

perguntado qual

seráo

próximo bafão,

ele dá

uma dica. "Recebi denúncias que envolvem

esquemasde

corrupção

no carnaval doRio",

antecipa.

O

blogueiro

acreditamuitoem seu

faro

jornalístico

ao ficar sabendo de

alguma

novidade. "Na hora que recebi a carta das

mães do Catarinense,não tive

dúvidas,

senti

que devia

postar",

revela. Elesereferea uma

supostacartafeita

pelas

mãesdo

Colégio

Ca­

tarinense,quecomentavamo casodoestupro.

Adiretoria da escola

emitiu nota em

todos os veículos da

RBS desmentindo a

existênciade talcar­

ta) e

negando

ainda

que os garotos acu­

sados fossem alunos

daquela

instituição.

Esse fato mostra

um pouco da for­

ça do

blog,

pois

em menos de 24

horas,

milhares de pessoas

receberam,

a maio-ria via

e-mail,

uma

cópia

dasupostacarta.O

blogueiro

seconsidera

incansável,

enãopre­

tendeparar. Adenúncia envolvendoosgarotos

deuao

Mosquito

a

energia

que

precisava

para

bombardeara mídia

tradicional,

fato que

lhe rendeu a

participação

em uma reporta­

gem narede

Record,

noprograma

Domingo

Espetacular, repercutindo

o caso do estupro em rede nacional. A

principal

rivalda Rede Globo promete

acompanhar

caso até o seu

desfecho.

"Agora

os carasnazistasdaTV não vão mais

poder

falar sobreestupro,

pois

silen­

ciaramnessecaso",comenta

Mosquito.

Para

fugir

dacensura,

Tijoladas

do

Mosqui­

toencontra-se

hospedado

no Canadá. Várias

vezes a

justiça

brasileira tentou retirá-lo do

ar,masAmiltonsempre consegueum

jeito

de

reativarosite.

"Quanto

maisos carastentam

meparar,

pior

ficapra

eles,

pois

assimo

blog

nãopara decrescer",diz. Parao

blogueiro,

a

população

aindanão sedeu contado

poder

quetemcom arede mundial de

computado­

res,

principalmente

nahorade definirosfutu­

ros governantes. "Com certeza,

blogs

como o meu influenciarão essas

eleições",

preconiza.

Ele

pretende

continuararevelarparaasocie­

dadeos nemsempre louváveisacontecimentos

políticos

doEstado deSanta Catarina.

"Se

vem um

jornalista

falar

em

ética

comigo

vai ouvir

um

monte

de

palavrões, pois

a

tal

ética só é

usada

a

favor

dos donos da

mídia"

Rafael Balbinotti rafael.balbinotti@hotmail.com

(4)

4

I

Eleições

Florianópolis, julho

de2010

A

vontade do povo

nas

redes sociais

Perfis

e

fóruns

na

internet

mostraram

ao

governo

e

à

imprensa

que

parte

da

população

exigia

o

ficha

limpa

o

projeto

de lei Ficha

Limpa

levou

oito meses para ser sancionado des­

de sua

apresentação.

Ele estavasendo maturado por

integrantes

da Confe­

deração

Nacional dos

Bispos,

CNBB,

e

pela

Ordem dos

Advogados

do

Brasil,

OABdesde

junho

de2008,

quando

o re­

colhimento das assinaturas começou.

Nãofossea

articulação

de usuários da

internet,quediscutiramoassuntoe se

mobilizaram para fazero número de

assinaturassubir

rapidamente,

ahistó­

ria

poderia

tersido diferente.

No

período

deum ano emeio que

ia desde o começo da

campanha

até

dezembro de 2009,

quando

as redes

sociaisentraramemcampocom

força,

ototaldeassinaturastinha sido de 1,5

milhão.A

próxima

contagem,feitaem

abril,

o

projeto

apresentava 2 mi­

lhões deassinaturas. Ou

seja,

umquar­

to do total foi

angariado

em apenas

seis meses,

quando,

o

projeto

tomoua

mídia devido aterse

espalhado

forte­

mentenainternet.

O Movimentode Combatea

Corrup­

ção Eleitoral,

MCCE

-que

encabeçou,

além do Ficha

Limpa,

alei deiniciativa

popular

contraacompra devotosem

1999

-notouuma

mudança

na

cabeça

dos brasileiros. "As redes sociais pro­

piciam

o

aparecimento

deoutramili­

tância,

quenão existiaem 1999. Não é uma militância que está nas ruas e

que promoveatos

públicos

no

Congres­

so

Nacional,

maséumamilitância que

bastante,

discutenaredeepassaas

informações

confiáveis adiante".

Arte:FelipeMachado

Parao

advogado

de direito eleitoral

Luciano

Caparroz

dosSantos,dono da

maiorcomunidade de Ficha

Limpa

do

Orkut,

a

aprovação

do Ficha

Limpa

vai

além da

"limpeza"

do congresso. "O

mais

importante

é mostrarparao ci­

dadão que

quando

elese mobiliza ele

consegue mudar até a

legislação

e a

iniciativa

popular

é um instrumento

paraisso,assimficao

exemplo

demo­

bilização

da sociedade e o sucesso do

trabalho" analisa

Caparroz.

Quem

está porvolta dosvinte anos

pode

aténãonotara

força

quea

inter-net tem na

legitimação

da cidadania.

Roberto

Machado,

de 67anos, é anis­

tiado

político

edono da

segunda

maior

comunidade do Orkut sobre o Ficha

Limpa.

"As redessociais,porseremde acesso

livre, popular

e

democrático,

continuarão adotando critérios de co­

municação

ágil

e transparente

objeti­

vando atender seus usuários" avalia. Machado ainda diz que ferramentas

como

Facebook,

Orkute1\vitterfazem

parte da mídia democráticae estão à

disposição

de todoocidadãoem

qual­

quer

lugar

do

mundo,

eque,como

pro-Candidatos

à

presidência

e

suas

propostas

para

a

educação superior

no

Brasil

Nodia 3 de outubro de

2010,

das 8h às

17h,

os

brasileirosvãoàsurnaspara

eleger presidente

da

República, governadores,

senadorese

deputados

federais eestaduais. Esta vaiser asexta

eleição

direta paraocargo de Chefe doExecutivo

depois

do fim da

ditadura,

instauradano

país

de

1964

a1985.

Após

oitoanosde governo

Lula,

o

país

vaies­

colherumnovo ou uma nova

presidente, já

que,

desta vez, duas mulheres concorrem ao cargo com chances de

ganhar.

Oúltimo prazo parao

registro

de todas as candidaturas no Tribunal

Superior

Eleitoral

(TSE)

foi o dia 5 de

julho.

Para concorrer à

presidência,

inscreveram-se

nove

candidatos,

doisamaisquena

eleição

de

2006.

A

campanha

de

2010,

que começou oficial­

menteem6de

julho,

vaiterumdiferencialem

relação

àsanteriores: o usointensivo das redes

sociais,como

1\vitter,

Orkute

Facebook,

paradi­

vulgar

epromoveros

aspirantes

a

algum

cargo.

Além dessa forma deuso dainternet,oseleito­ res

podem

obter

informações

sobreos candida­

tos, como o

patrimônio

declarado por

eles,

no

site do TSE

(divulgacand2010.tse.jus.br/divul­

gacand2010).

Entre os nove

presidenciáveis,

o

maior

patrimônio

declarado foi odocandidato

Eymael, aproximadamente

R$

3,1

milhões,

e o menor ode ZéMaria,

R$

16 mil.

De acordo

pesquisa

do

Ibope (protocolo

17245/2010),

realizadaentreosdias 27e 30 de

junho,

na

qual

foram entrevistados2.002eleito­

res,DilmaeSerraaparecem

empatados

com39%

das

intenções

devotocadaum,enquantoMarina Silvavemem

seguida

com10%. Osvotosbrancos

enulos somam 6%e osindecisos 7%. Comose

observa poressa eporoutras

pesquisas

divulga­

dasrecentemente,a

eleição

para

presidente

ten­

depara uma

polarização já

no

primeiro

turno entreacandidata doPTe ocandidato doPSDB.

Enquanto

o horário

político

não começa, o

ZERO

propôs

um debate com os candidatos à

presidência

da

República

sobreumassuntoque interessa,em

especial,

à comunidade acadêmica:

oensino

superior.

Os

presidenciáveis

foramcon­

vidados por

e-mail,

tweete telefonea exporem

livremente,

pormeiodetexto, suaspropostas e

intenções

paraa

educação superior

no

país.

Dos

nove candidatos

registrados,

somente três res­

ponderam

à

solicitação

do

jornal,

sãoeles:Plínio de Arruda

Sampaio,

RuiPimentaeZéMaria.

FranciscoDantas

fjgdantas@gmail.com,

vou oFicha

Limpa,

podem

serusadas em

prol

da sociedade.

Potencial

Hoje,

paraum

projeto

de lei deini­ ciativa

popular

ir paraocongresso, ele

precisa

deassinaturas

de,

no

mínimo,

1%da

população

emcincoestados di­ ferentes. Para a assinaturaser

válida,

precisa-se

preencher

um formulário

oficialcom otítulo de eleitore aassi­

natura

precisa

serfísica.O

esforço

feito de

divulgação

nainternetda

campanha

valeucomo

pressão

sobreos

congressis-Foto:divulgação

tas,enãooficialmente.Luciano

Capar­

roz

prevê

que no futuro asiniciativas

populares

possamserfeitas através de urnas

eletrônicas,

ou mesmoatravés da

própria

internet. Oúnico

impedimento

ainda éa

legislação.

Apesar

do

grande

número de assi­

naturasrecolhidas paraoFicha

Limpa

sem as

inovações

que

propõe Luciano,

o

MCCE, imagina

quenofuturoainter­

net

proporcionará

verdadeiras "revolu­

ções

de baixocusto"e com umamaior

abrangência.

As pessoas, na

internet,

começama

divulgar

e ainiciativa po­

pular

acaba fazendopartedo

imaginá­

riocoletivo.Tanto issoéverdade que a

nomenclatura

"ficha-suja",

queestána

boca do povo, é oriunda da

divulgação

do Ficha

Limpa.

Fiscal cidadão

Diatrês de outubro seráo

primei­

roteste do Ficha

Limpa.

Serãoas

pri­

meiras

eleições

com um número tãc

expressivo

de internautas,

que 44% da

população

estáconectada. O Brasil ainda

possui

orecorde mundial de31,7

milhões de pessoas

navegando

em re­

dessociaise

blogs.

Lucianodiz queas

redes sociais vão ter um

papel impor­

tante nessas

eleições, seja

orientando

oseleitores

sej

afiscalizandooprocesso

eleitoral.

ThomasMichel thomasm@hotmail.com.br

As

propostas

do

PCO

para

o

ensino

superior

no

Brasil

Textoelaborado

pela

assessoriade

imprensa

do Partido daCau­

sa

Operária

sob

supervisão

do candidato.

O PCOé absolutamentecontraa

privatização

das universida­ des

públicas

ede

qualquer

outrainstância doensino

público

e

contraoensino pagoem

geral,

defendendoo

monopólio

estatal da

educação.

Estaéa

principal questão

emdebatenestemomen­

toemqueamaioruniversidade do

Brasil,

aUSp'está

ameaçada

pelo

projeto

de

"modernização"

defendido

pelo

reitor

João

Gran­

dino Rodas.A

educação

éumdever do Estadoe umdireito da

população.

Emvezde

cumprir

suaobri­

gação,

noentanto,osgovernosatuamcomorepresentantesdosinteressesdos

capitalistas

doensinoe

impõem

ao

país

uma

política

que colocaa

força

do Estadointeiramentea

serviço

docrescimentoda

educação privada.

Em

função

dosinteressesdo

capital

estrangeiro

edo

grande capital

nacional que queremqueoEstado

fique

inteiramentea

serviço

do financiamento dos bancoseempresas

privadas,

ou

seja,

que querem queopovo financieas

companhias

ebancos

multimilionários,

oEstado

lançou

auma

política gradual

de

liquidação

de todooensino

público

edasua

substituição

pela exploração privada

da

necessidade

popular

da

educação,

oquenãoéo mesmoque

"educação

privada".

Além de

garantir

educação pública

e

gratuita

de

qualidade

para

todos,

o

monopólio

da

educação

pelo

estadoe a

educação

gratuita

para todos éoúnicocaminho para fazer da

educação

umaviareal de

desenvolvimentodo País.

É

preciso

quebrar

deuma vez abarreira

imposta

- em

função

dosinteresses

dos donos de universidades

particulares

- àentrada dos estudantesnasuniversidades

públicas

e,por

isso,

defendemosofim do vestibulare olivre

ingresso

na

universidade,

para que todos tenham direito

aestudar.

No quediz

respeito

à

administração

produção

intelectual das

universidades,

defendemos que

estas

estejam

sobocontrole

daqueles

quesãoosdiretamente interessadosno seudesenvolvimentoe,

em última

instância,

os

responsáveis pela própria

existênciadas

universidades,

os

estudantes, profes­

sores efuncionários que delas fazemparte,através da

formação

deuma

administração

tripartite

das

universidades,

eleitae com

representação

proporcional

aopeso de cada

categoria,

ou

seja,

commaioria

estudantilnocontrole das universidadesemtodoo

país.

(5)

Flor

ipolis, julho

de2010

Com

vocês,

os

candidatos

o Zerofez alição decasa do eleitor, e reuniuas fichas dos

concorrentes à presidência da República para você dar uma

olhadinhaantesde iràsurnas.

ZÉMARIA

Partido: PartidoSocialistados Trabalhadores Unificado

(PSTU).Número: 16.

Gasto estimado dacampanha: R$300 mil.

Nomecompleto:JoséMariade Almeida.

Nascimento: 2/10/1957 (52 anos), Santa Albertina! SP.

Formação:fresador(Senai).

Cargosquejáocupou:presidentenacional doPSTU

(atualmente)e umdoscoordenadores da Conlutas. Site:www.zemariapresidente.org.br

Twitter:twitter.com/zemaria_pstu RUI PIMENTA

Partido: PartidodaCausaOperária (PCO).Número:29.

Candidatoavice:EdsonDorta Silva(PCO). Gasto estimadodacampanha: R$1 00 mil.

Nomecompleto:RuiCosta Pimenta.

Nascimento: 25/06/1957(53 anos),São Paulo/SP.

Formação:

jornalista.

Cargosquejá ocupou:presidentenacional dopco

1

(atualmente).Site:www.pco.org.br/ruicostapimenta 111 EYMAEL

Partido: Partido Social Democrata Cristão (PSDC). Número:27.

Candidatoavice:José PaulodaSilvaNeto(PSDC).

Gastoestimado dacampanha: R$25milhões.

Nomecompleto:JoséMariaEymael.

Nascimento: 2/11/1939(70 anos),PortoAlegre/RS.

Formação: advogado.

Cargos quejá ocupou: deputado federal por São Paulo(1987-1990e1991-1994)epresidentenacional

doPSDC(atualmente). Site:www.psdcbrasil.org.br

Twitter:twitter.com/eymael

IVAN PINHEIRO

Partido: Partido Comunista Brasileiro(PCB).Número:21.

Candidatoavice:EdmilsonSilva Costa(PCB). Nomecompleto:IvanMartins Pinheiro.

Nascimento:18/03/1946(64 anos),Rio de Janeiro/RJ.

Formação:

advogado.

Cargos quejá ocupou: presidente do Sindicatodos

Bancários doRiodeJaneiroeSecretário Geral do PCB

(atualmente).

Site:www.pcb.org.br Twitter:jwitter.com/partidao

DILMA ROUSSEF

Partido: Partido dosTrabalhadores(PT).Número:13.

Candidatoavice:MichelTemer(PMDB).

Coligação:"ParaoBrasilSeguirMudando"(PT,PMDB,

PSB,PCdoB, PDT, PR, PRB, PTN,PSCePTC).

Gasto estimadodacampanha: R$157milhões. Nomecompleto:DilmaVana Rousseff.

Nascimento:14/12/1947(62 anos),Belo Horizonte/ MG.

Formação:

economista.

Cargosquejáocupou:Ministradas MinaseEnergia

e, depois, da Casa Civil, no Governo Lula, entre outros.

Site:www.dilmanaweb.com.br

Twitter:twitter.com/dilmabr

Eleições

15

Fotos: divulaão

JOSÉSERRA

Partido: Partido daSocialDemocracia Brasileira(PSDB).

Número: 45.

Candidatoavice:IndiodaCosta(OEM).

Coligação:"O BrasilPodeMais"(PSDB,OEM, PTB,PPS

ePTdoB).

Gasto estimado dacampanha: R$180 milhões. Nomecompleto:José Serra.

Nascimento: 19/03/1942(68 anos),SãoPaulo/SP. Formação:economista.

Cargosquejáocupou:DeputadoConstituinte, Senador,

Ministro do Planejamentoe daSaúde; PrefeitodeSão

Paulo;Governador deSãoPaulo,entre outros.

Site:joseserra.psdb.org.br

Twitter:twitter.com/joseserra_

.""'�

.

I

�:�d::DE���idO

Renovador Trabalhista Brasileiro .�.

,

(PRTB).Número:28.

Candidatoavice:LuizEduardoAyresDuarte(PRTB). Gasto estimado dacampanha: R$10 milhões.

Nomecompleto:JoséLevyFidelixda Cruz.

Nascimento: 27/12/1951(58 anos),Mutum/MG.

Formação:jornalistaepublicitário

Cargosquejáocupou:presidentenacionaldoPRTB (atualmente).

Site:www.levyfidelix.blogspot.com

Twitter:twitter.com/levyfidelix

PLINIODEARRUDASAMPAIO

Partido: Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Número:50.

Candidatoavice: Hamilton Moreirade Assis. Gastoestimado dacampanha: R$900 mil. Nomecompleto:PlínioSoaresde ArrudaSampaio.

Nascimento:26/07/1930(79 anos),São Paulo/SP.

Formação:advogado(promotorpúblico).

Cargosquejáocupou:deputadofederal(1963-64)e

deputadofederalconstituinte,entre outros. Site:pliniopresidente.com Twitter:twitter.com/pliniodearruda Foto:divulgação ...,.. .. � ""

Transformar

radicalmente

a

universidade

Texto escrito

pelo

Grupo

de Trabalho sobre

Educação

e

Juventude,

que elaboraoprograma

da candidatura doPSTU

oacessoà

educação

éumdireito queoca­

pitalismo

negouà humanidade.E,em um

país

,

como o

Brasil,

essa

contradição

é aindamais alarmanteenãofoiatacada

pelos

governosdoPSDBedoPT.

Vemosa

privatização

do conhecimento.Entre 1991 e

2001,

onúmerode

instituições

privadas

noBrasilcresceu

267%. Hoje,

com oProUnie afalta devagas

públicas,

elas

tomam74% das matrículas.Trêsemcadaquatrouniversitários!O ensinocomomercadoria éumairracionalidade.

Cursos sãoabertosefechados visandoolucro.

Hoje

37% das matrículasna

graduação

estãoem

apenastrêscursos,de alta procurae

baix_9

custode

manutenção.

Sãoestesoscritérios?

Apresença das

fundações

foi

legalizada

nogoverno Lula.As

universidades,

criadascom

impostos

dos

trabalhadores,

estãovoltadasaosinteressesdas empresas.Comisso,o

país perde

asoberania

atésobresuasmentes.

Asuniversidades devem voltar-se paraamaioria,para

grandes

questões,

como,por

exemplo,

a

combinação

entrechuvasemoradias

precárias,

quedesaba sobrea

população

pobre,

doRio,de

Alagoas,

e

daqui,

deSantaCatarina.

Nas

eleições,

nossoprogramaparaauniversidadecomeçapormaisverbas.Emvezde salvarem­

presas,é

preciso

investirnomínimo10%doPIBem

educação,

maisqueodobro de

hoje.

Usandoo

dinheirodo

pré-sal

edonãopagamentodos

juros

das dívidas.Issomudariaradicalmenteo

ensino,

criandomilhões devagas.

Além

disso,

defendemos:FimdoReuniedo

Prouni;

estatização

doensino;parques

tecnológicos

100%

estatais;

fim das

fundações

e

incorporação

deseu

patrimônio;

cotaspara negros; democracia. Estasmedidasestãoem

www.zemariapresidente.org.br.

Foto:divulgação

MARINA SILVA

Partido: Partido Verde(PV).Número:43.

Candidatoavice:GuilhermeLeal(PV).

Gastoestimado dacampanha: R$90milhões.

Nomecompleto:MariaOsmarina Marina da Silva Vaz

de Lima.

Nascimento:8/02/1958(52 anos),Rio Branco/AC.

Formação:

historiadoraepsicopedagoga.

Cargos que já ocupou: Vereadora de Rio Branco;

DeputadaEstadual doAC; Senadora;Ministra do Meio

Ambiente,entre outros. Site:www.minhamarina.org.br

Twitter:twitter.com/silva_marina

o

necessário debate sobre

a

educação

superior

no

Brasil

Plínio de Arruda

Sampaio

(PSOL)

Atualmente,

90%doensino

superior

éministra­

doem

instituições

privadas,

sendo que 70% destas

são

"negócios"

que fornecemensinode baixa qua­

lidadeapreço elevado.Para

piorar,

asclassesmais

baixas

-que

compõem

a

ampla

maioriada sociedade brasileira-,atendidas

pelo

ensinofundamen­

talemédio

público,

em

geral

muitoruim,ocupamuma

parcela

mínimadas vagasemuniversidades

públicas, disputadas

pelos

estudantes melhor

preparados

na

educação

debase

privada.

Esse"muro" da

desigualdade,

que dificulta

depois

ao

pobre

encontrarumbomemprego,

precisa

serderrubado.

Temosdois

problemas

centraisaresolver:odoacesso e oda

qualidade

da

educação

superior.

A

primeira

medida é quea

educação superior precisa

ser

pública,

além de

largamente ampliada.

Para

isso,

sãonecessáriosinvestimentosdo Estado.SeoBrasilgastarmenosde10%doPIBnaeduca­

ção

pública

será

impossível

superaroatraso

tecnológico

e

político

quevivemos.

É

necessário detera

privatização

disfarçada

que, mediante

convênios,

fundações

eoutros

artifícios,

colocaopensamento

da universidade sobocontrole do

capital.

As

mudanças

quea

educação

precisa

sãonosentidocon­

trário. Ocaminhonãoédiminuira

duração

doscursos oufinanciarvagasem

instituições

privadas,

massimcriá-lasnas

públicas

eaumentarinvestimentos. Nosso

compromisso

é 10%doPIBnuma

educação

de

qualidade

etransformadora.

Quantoaoacesso,asclasses baixas

precisam chegar

aoensino

superior

público.

É preciso

queo

Estadogarantaa

manutenção

dos estudantes desdeabase para que todos

cheguem

à universidade comos mesmosconhecimentos.Assim, aassistência estudantilé fundamental.Seunsestudantes'

puderem

sersustentados porsuasfamíliasenquantoseformameoutrosnão tiveremacesso a

livros,

transporte,moradiae

alimentação,

ouhaveráuma

grande

diferença

na

qualidade

da

formação,

ou oestudanteque

precisar

trabalharnemconcluiráseu curso.CabeaoEstado

garantir

a

permanência

(6)

61

Educação

Florianópolis, julho

de 2010

Tradutores

on-line

crescem

no

mundo

Profissionais

da

área

se

preocupam

em

perder

o

emprego,

mas

especialistas

veem

ferramentas

como

auxiliares

professor

de ciências da

computação

da Universidade

Johns Hopkins,

DavidYaro­

wsky,

nosEstados

Unidos, explica

queas

máquinas

podem

ter melhor

desempe­

nho queoshumanos."Em

algumas

áre­ as,comociênciae

tecnologia,

asversões automáticas

poderão

ser até melhores do queasfeitaspor

humanos,

pois,

para

nós,

é muitodifícil

guardar

detalhes de

temas

específicos."

um

mergulho

em outra cultura. "Há

palavras

íntraduzíveís:sevocê querfalar

sobre

algum

tema

específico

de

alguma

região,

temdeusar a

palavra

exata",diz o

professor

que fala seis

línguas.

Isso,

contudo,

não tiradeCostaa

posição

de

entusiastada

tradução digital,

que para eleocorreráem um

regime

de

perdas

e

ganhos.

"Não está diminuindo a pro­ cura.Muito

pelo

contrário,

aumenta.O

próprio

Google

e outrostradutoreson­

linesãolimitados".

Imagine,

por

exemplo:

você nunca

foiaoMéxicoecerto diavaiaum res­

taurante

típico

no Brasil - areceita é

mexicana, mas a

linguiça

é brasileira.

Ou

seja,

não éo mesmoqueiraoMé­

xico,masémelhor doquenada.Ofato

é queessasferramentas

possibilitam

a

tradução

de trêsquartosdas

línguas

que

existemno

mundo,

equeissocontribui para diminuiras

diferenças

deidioma

que,em

algumas

ocasiões,

sãodivisoras da humanidade.

Walter Costa não vê motivo para

preocupação

por parte dos

tradutores,

uma vez que o

dispositivo

eletrônico

nãosubstituium

profissionaL

De acor­

docom o

professor,

a

principal diferença

nademanda

pela tradução

do

Google

é queaferramenta

disponibiliza

informa­

ções

queanteseramrestritasapessoas

que tinham

poder

aquisitivo,

e

hoje

está

disponível

para

todos,

oqueaumentao

horizonte da

tradução.

A

tecnologia

para acriação deum

tradutor universal está sendo

aperfei­

çoada

cada vez mais. O sistema mais

eficienteé

disponibilizado pelo Google.

Hoje,

ele

permite

a

tradução

instantânea

detextosescritosem52idiomas. Estima­

seque emdez anos

sejam

contem­

pladas

250

línguas.

Com estesavanços,

tradutores temem não ter emprego no

futuro.Os

pesquisadores

da

área,

no en­

tanto,defendem que esses

profissionais

nãodeixarão deexistir,eque estasfer­

ramentasirãofacilitarotrabalho deles.

Parao

leitor,

écomo secolocar dian­

tedeumabiblioteca infinitaedescobrir

quetodasas

publicações

estãoempor­

tuguês.

O

primeiro

estágio

da

tradução

uni- .

versal-adetextos

-atingiu

nainternet

um nívelque

linguistas

e

especialistas

em

inteligência

artificial classificam

como

avançado.

Isso quer dizer que,

apesardoserros de

tradução

do

dispo­

sitivo serem

perceptíveis,

os textos que

ele apresenta

permitem,

no

mínimo,

a

compreensão

doassuntodequetratam.

Professores da Universidade Federal de

Santa Catarina

-UFSC

elogiam

atecno­

logia

quetambémusam,masdefendem

que a academiavai além da

tradução

de

palavras,

exige

uma

interpretação

lógica.

Esses avanços são

possíveis

porque

odesenvolvimentovaialém das

máqui­

nas.Existe

hoje

umprocessodeinterna­

cionalização

quesedána

adaptação

dos

programas de

computadores

parauma

língua

ecultura de um

país.

Ostextos

Margem

deerro

Atualmente,

noscampos de

ciências,

tecnologia, finanças

e

administração,

90% do conteúdo de alta

qualidade

está

em

inglês.

A

importância

dostradutores automáticos paramilhões de estudantes

e

profissionais

aoredor do mundoé cla­ ra.

Sérgio Romanelli,

coordenador do

projeto

deextensão Política Editorial e

Tradução

no Brasil

Contemporâneo

da

UFSC, estimula o uso do

dispositivo,

masalerta para a sua

grande

margem

deerro.

Apesar

das

preocupações

dos estudio­

sos, a

tradução

on-linetemvantagens

paratextosnão

acadêmicos,

frasescur­

tas, dúvidas de

linguagem

epara

ajudar

turistas.

Atualmente,

as pessoas

se

beneficiam da

tecnologia

nahora dees­

colherdestinos de

viagem

semlevarem

contaa

língua local,

uma vezqueesse

tipo

de ferramenta está

disponível

em

celulares. Há outros

dispositivos portá­

teis quefazemaconversãovoz-textoou

texto-voz.

Costalembraqueconhecerumidio­

ma é uma

experiência

insubstituível,

Em dez anos, estima-se quea

tradução

nainternet

contemple

250

idiomas, hoje

são52

não sãofabricados novamente,somente

têmsuasmensagens

adaptadas

à

língua

eàcultura locais.Istoé

importante

por­ que

permite

queo

programador

dosof­

tware

respeite

as

particularidades,

oque

tomaostradutores on-linemaiseficien­

teseinovadores.

A

tradução

na internet ocorre de umaforma

análoga.

Os

computadores

do

Google,

por

exemplo,

trabalhamcom

pares detextosem

línguas

diferentese

calculama

probabilidade

de

palavras

de umadelas

corresponderem

atermosda

outra.Combasenesses

cálculos,

osiste­

maécapaz

de,

em menosdeumsegun­

do,

montar textosem 52

línguas,

cada

vezqueumusuárioo

requisita.

"Alunos discutemse umdiaatradu­

ção

nainternet,vaidiminuiraprocura

de pessoasque atualmente

preferem

um

especialista.

Mas é uma

preocupação

inicial,

até que entendam que nunca

vão

perder lugares

por

máquinas.

De­ vem, sim, usufruir dessasferramentas paraumamelhor

compreensão,

que o

Google

temomaior acervode

pala­

vrasdo

mundo",

dizocoordenador da

Pós-graduação

emEstudos da

Tradução,

WalterCosta.

Paraoalunode filosofiaLazaro lis­

boa

Junior

aprocura

pode

ser

grande.

"Euuso, masnão confio na

tradução

por internetpara fins

acadêmicos,

como

traduzirtrechosde

livros,

textosfilosó­

ficos",

diz.

À

medidaqueostradutoresavançam,

asmaisvariadasáreassofrem

impacto.

No campo

acadêmico,

por

exemplo,

asi­

tuação

pode

serdramática.Emmatéria

publicada

narevista

Veja,

em maio, o

JacquelineMoreno

jack-cY@hotmail.com

Detalhes

dificultam conhecimento do

.

Brasão

da UFSC

Símbolo

que foi

criado

pelo

professor

Oswaldo

Cabral

possuía

342

elementos,

após reformulação

passou

a

ter

60

Brasãoéumdesenho criado obede­

cendoàs leis daarte de desenhar bra­

sões

-aHeráldica.A

tradição

tem

origem

na

Europa

Medieval,

ondetinhao

obje­

tivode

homenagear

osatosde bravurae

coragemde

grandes

cavaleiros,

perten­ centesem

geral

àsfanu1iasmaisnobres.

Assim,obrasãocomeçoua serutilizado

pararepresentarestas

linhagens,

sendo

um símbolo de status, e

podendo

ser

transmitidoaosdescendentes.Destafor­

ma,aartefoi sendo adotada por famí­

lias, corporações, religiões, países

e até

cidades.

ComodeclíniodaAristocraciae au­

mentodo

poder

da

burguesia,

obrasão

perdeu

a sua

importância.

Porém,

apar­

tirdo séculoXX,houveumaretomada

neste

tipo

deartee

hoje

éum símbolo encontradocomcerta

facilidade,

apesar

de

alguns

serem, na

verdade,

pseudo­

brasões,

por não obedecerem àsleis da

Heráldica. Os brasões não são criados

ao acaso. Eles trazem símbolos que possuem

relação

com ahistória quere­

gistram.

Segundo

asleis da

Heráldica,

o

único elemento

obrigatório

éumescudo

nodesenho.

Um brasão muito conhecido entre

estudantes universitários é o daUFSC.

inseridoem

grande

partedomaterial

gráfico

da universidade."

Existemvárias regras para auti­

lização

correta do brasão da UFSC. Entre

elas,

o

código

dacor, a

fonte,

e a

proporção

de

redução.

menteé a

padronização

e a

utilização

adequada, principalmente

na hierar­

quia

dosnomes de laboratóriosecen­

trosdauniversidade.

LuízaFregapani luiza_frega@hotmail.com

�·wrl:.

'

Conheça

os

elementos do

brasão

Cores do Escudo

-odouradorepresentao ouro

-quesignificaouro eriqueza.Jáoazul

representaajustiçae abeleza.

Ars etscientia

-éolema dauniversidade,

dizer"Arteseciência" Roda dentada quebrada

-representa a

SantaCatarinade Alexandria,quefazreferência

aomilagreda Santa

-nomomentoemqueia

serestendidasobrearoda,elatraçouosinalda

cruz eestadespedaçou-seimediatamente.San­ taCatarina deAlexandria,porseugrandesaber,

épadroeiradosestudantes,filósofosejuristas,e

épadroeirado Estado.

Folhas de Carvalho(à esquerdadobrasão)

-significatrabalhoesimboliza honraevitória

paraospovosgermânicos.

Folhas de Lourodireita dobrasão)- sim­

boliza vitóriaeglória.NaGréciaantigaosatletas erampremiadoscom uma coroafeitacomestas

folhas. Tochaacesa

-Significasabedoriaeconhe­

cimento. Ofogoda tochailuminaaescuridão,

dandoumavisão ilimitadaaoportador.

Râmula(soboescudo). Carregao nomeda

universidade,identificandoobrasão.Étambém chamada de Divisa.

À esquerda,

obrasão criadoem1976eà direitaaversão

moderna,

utilizadadesde 2005 criadoem

1976

pelo

Professor Oswaldo

Rodrigues Cabral,

também fundador do Museu Universitário. Em

2005,

foi iniciadaa

reformulação

do

brasão,

que

atualmente écompostopor60elemen­

tos.

Segundo

Vincenzo Berti

(Designer

da

Agecom),

e umdos

responsáveis

por

este

projeto,

"na

época

desua

criação,

o

brasãoerautilizado de formamaissole­

ne,atéporqueeranecessáriodesenhá-lo

novamentepara cada

aplicação.

Atualmente,

com o

design gráfico,

ele é utilizadocommais

frequência,

eestá

Ele está constantemente presente em

atos

solenes,

dependências

do campus

eaténa

grife, estampado

em

cadernos,

pastase casacos.Porsertãopresentee

de fácil

identificação,

dificilmente as

pessoasobservama

riqueza

de detalhes

contidosnestesímboloenãoconhecem

oquerepresentacadaumdeles.

.

O desenho

original

do brasão da

UFSC

pode

serencontrado no

gabine­

te da Reitoria, e é bem

complexo,

se

comparado

ao desenho atuaL Em sua

origem,

possuía

342 elementos. Foi

Folhas de Palmas(centroda rodadentada) Cruzeiro do Sul- Fazreferênciaa localiza

-significamaglóriadaquelesquederamavida çãodaUniversidade,queficanosul doBrasil.

paratestemunharafénocristianismo. (L.F)

.

'.

-

ZERO

Referências

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