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PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

CAMPUS SANTA ROSA

Rua Uruguai, 1675Bairro Central CEP: 98900.000 - Santa Rosa - RS Fone: (55) 3511 2575 Fax: (55) 3511 2591

PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR

EIXO TECNOLÓGICO: Produção Alimentícia

CURSO/MODALIDADE: Curso de Formação Inicial e Continuada PROEJA FIC - Alimentação Escolar

Integrado ao Ensino Fundamental na modalidade PROEJA

DISCIPLINA: Produção e industrialização de alimentos/Organização e operação

de cozinhas escolares ou cantinas

CÓDIGO:

Currículo: 2010 Ano / Semestre: 2012/2 Carga Horária total: 40 h/a Turno: Noite Semestre da turma: 5º

DIRETOR(A) GERAL DO CAMPUS: Marcelo Eder Lamb DIRETOR (A) DE ENSINO: Sidinei Cruz Sobrinho

PROFESSOR(A): Laurí Mayer 1. EMENTA

Principais culturas no Brasil. Principais processos de industrialização de alimentos. Alterações nutricionais em alimentos industrializados. Noções básicas sobre contaminantes, micro-organismos e doenças transmitidas por alimentos. Diferentes aspectos da alimentação nas fases da vida e na escola. Demanda energética em cada faixa etária. Conceito de cantina, cozinha e refeitório na escola. Boas práticas de fabricação. Procedimentos operacionais padronizados. Higiene pessoal, no lar, dos alimentos, dos utensílios, do local de trabalho e dos equipamentos. Ambiência, composição e organização da área de alimentação na escola. A implantação de um serviço de alimentação saudável na escola.

2.OBJETIVOS

2.1 Do IFFarroupilha:

Conforme a Lei Nº 11.892/08 o Instituto Federal Farroupilha deverá:

I- ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualifican-do cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvol-vimento socioeconômico local, regional e nacional;

II- desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas as demandas sociais e peculiaridades regionais;

III- promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superi-or, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;

IV- orientar sua oferta formativa em beneficio da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, soci-ais e cultursoci-ais locsoci-ais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socio-econômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;

V- constituir-se em centro de excelência do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particu-lar, estimulando o desenvolvimento de espírito critico voltado a investigação empírica;

VI- qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta de ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de en-sino;

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VII- desenvolver programas de extensão e de divulgação cientifica e tecnológica;

VIII- realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;

IX- promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as volta-das à preservação;

X- estimular e apoiar processos educativos que levem a geração de trabalho e renda e à emancipação do ci-dadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional;

XI- ministrar em nível de educação superior cursos superiores:

2.2 Do nível de ensino:

Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96

Do Ensino Fundamental

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na

escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação

bá-sica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Da Educação de Jovens e Adultos

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de

estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.

§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

Da Educação Profissional

Art. 39º. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional,

integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)

2.3 Do curso:

Proporcionar a formação geral como possibilidade de continuidade ao processo de escolarização através de uma educação integrada à formação profissional na área da alimentação, a fim de ampliar significativamente as condições de inserção social e profissional dos educandos.

2.4 Objetivo Geral da Disciplina:

Compreender os fundamentos da industrialização e da microbiologia de alimentos, bem como a operacionalização de cozinhas escolares.

2.4.1 Objetivos Específicos: Ao final do período letivo o aluno deverá ser capaz de: • Ter noções básicas sobre microbiologia e microbiologia de alimentos;

• Saber diferenciar microrganismos benéficos, patogênicos e deteriorantes, bem como compreender sua importância nos alimentos;

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• Adotar medidas para evitar e/ou diminuir os riscos das doenças microbianas transmitidas por alimentos;

• Adotar procedimentos corretos de higiene e sanitização na elaboração das refeições;

• Diferenciar e identificar os principais grupos de alimentos industrializados, incluindo suas principais características;

• Organizar da melhor forma possível a disposição dos equipamentos, utensílios e gêneros alimentícios em cozinhas escolares;

• Seguir preceitos éticos relativos à profissão, contribuindo substancialmente para a elaboração de alimentos seguros.

3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidades Descrição h/a

UNIDADE I

Microbiologia de Alimentos

• Noções básicas de microbiologia

• Noções básicas de microbiologia de alimentos

• Microrganismos benéficos

• Microrganismos patogênicos e deteriorantes

• Doenças microbianas transmitidas por alimen-tos

• Higiene e sanitização dos alimentos

• Higiene e sanitização do manipulador

• Produção de alimentos seguros

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UNIDADE II

Industrialização de Alimentos

• Evolução da industrialização de alimentos

• Principais processos de industrialização de alimentos

• Alimentos in natura versus alimentos industrializados

• Alimentos industrializados de origem vegetal

• Alimentos industrializados de origem animal

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UNIDADE III

Operacionalização de cozinhas escolares/cantinas

Layout ideal de um refeitório

• Disposição dos equipamentos, utensílios e gêneros alimentícios em cozinhas escolares

• Principais problemas enfrentados pelos refeitórios/cozinhas escolares

• Ética profissional do técnico que trabalha com alimentos

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METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas: Serão aulas expositivas e dialogadas. As exposições incluem informações escritas

no quadro e outras que são transmitidas via Datashow. O uso de imagens, gráficos e vídeos

educacionais será um importante componente para o aprendizado. Demonstrar relações entre o

conteúdo técnico com o cotidiano servirá de suporte para melhor entendimento de conceitos

técnicos.

4.AVALIAÇÃO

4.1. Avaliação da Aprendizagem:

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Farroupilha, que em seu art. Art. 1º A avaliação deverá ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. § 2º A avaliação, enquanto elemento formativo e sendo condição integradora entre ensino aprendizagem, deverá ser ampla, contínua, gradual, dinâmica e cooperativa, em que os seus resultados serão sistematizados, analisados e divulgados ao final de cada semestre letivo e/ou final de cada elemento curricular.

4.2. Indicadores avaliativos (qualitativos):

Avaliação será individual com os seguintes objetivos:

• Conhecer o perfil de cada educando, suas facilidades e suas principais dificuldades, suas técnicas de aprendizagem;

• Adequar o ensino, considerando os objetivos propostos, às peculiaridades de cada educando; • Avaliar o processo de ensino-aprendizagem sobre os resultados apresentados pelos alunos.

4.3. Instrumentos a serem usados pelo professor (a):

A avaliação final será expressa em forma de relatório descritivo, apontando os avanços e as dificuldades, bem como orientações para a superação das limitações apresentadas na forma de avançar (A) ou permanecer (P) na etapa.

4.4. Critérios: Será considerado principalmente a evolução do conhecimento pelos alunos, pelo acúmulo de

informações associado à capacidade de argumentação técnica sobre os temas trabalhados na disciplina.

5. PROJETOS INTERDISCIPLINARES A SEREM DESENVOLVIDOS COM A TURMA

Não se aplica.

6. ATIVIDADES EXTRACLASSE A SEREM DESENVOLVIDAS

Trabalhos de pesquisa e questionários avaliativos.

7. RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação paralela ocorre paralelamente ao reconhecimento e à identificação de dificuldades por parte dos(as) educandos(as) na compreensão de conceitos, concepções, ideias e pressupostos. O atendimento individualizado se faz importante na atitude de proximidade com o(a) discente, deixando-o(a) a vontade para expressar suas dúvidas e percepções. A recuperação paralela prevê a realização de estudos dirigidos, para o que dispõe-se, para atendimento individual.

O horário reservado para o atendimento ao educando será nas sextas-feiras pela parte da tarde (13:30h – 17:05h). Agendamento com 48h de antecedência.

8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bibliografia Básica:

CHAVES, José B. P. et al. Boas práticas de fabricação (BPF) para restaurantes, lanchonetes e outros

serviços de alimentação. Viçosa: Editora UFV, 2006.

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FRANCO, Bernadette D. G. M.; LANDGRAF, Mariza. Microbiologia dos alimentos. Rio de Janeiro:

Atheneu, 2008.

MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia. Krause – Alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo:

Elsevier, 2010.

SCHILLING, Magali. Qualidade em nutrição. 3a ed. São Paulo: Varela, 2008.

TRIGO, Viviano C. Manual Prático de Higiene e Sanidade das Unidades de Alimentação e Nutrição. São

Paulo: Varela, 1999.

Bibliografia Complementar:

ANDRADE, Nélio J. Higiene na indústria de alimentos. São Paulo: Varela, 2008.

BENSOUSSAN, Eddy. Manual de higiene, segurança e medicina do trabalho. São Paulo: Atheneu, 1997.

DAVIES, Carlos A. Alimentos e bebidas. 3a ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2007.

FIGUEIREDO, Roberto M. As armadilhas de uma cozinha – Coleção Higiene dos alimentos – Volume 3.

Barueri: Manole, 2003.

GERMANO, Pedro M. L.; GERMANO, Maria I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. Barueri:

Manole, 2008.

HAZELWOOD, David; McLEAN, Anna. Manual de higiene para manipuladores de alimentos. 1a ed. São

Paulo: Varela, 1998.

LEME, Maria J. P.; PERIM, Maria L. F. 1,2... Feijão com arroz: educação alimentar. Volume 1. Brasília:

FAE, 1995.

LIMA, Cláudio R. Quem está na minha cozinha? Aprendendo como se prevenir das doenças transmitidas

por alimentos. São Paulo: Varela, 2006.

PEREIRA, Luciane; PINHEIROS, Andréa N.; SILVA, GLEUCIA C. Manipulação segura de alimentos. São

Paulo: SENAC, 2009.

REY, Ana M.; SILVESTRE, Alejandro A. Comer sem riscos 2 – As doenças transmitidas por alimentos.

São Paulo: Varela, 2009.

TEIXEIRA, Suzana M. F. G. et al. Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição. São

Paulo: Atheneu, 2004.

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Coordenação:

______________________________ Profª. Drª.Carla Cristiane Costa

Coordenadora de PROEJA ___________________

Profª Melissa Walter

Coordenadora do Eixo Tecnológico

Professor:

______________________________ Prof. Dr. Laurí Mayer

Docente

Coordenação Geral de Ensino:

______________________________ Profª Analice Marchezan Coordenadora Geral de Ensino

Supervisão Pedagógica:

_____________________________ Daiele Zuquetto Rosa

Referências

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