Banco do Brasil
26 de fevereiro de 2016
Resultado 4T15: Foco total na PCLD
O Banco do Brasil reportou ontem lucro líquido recorrente de R$ 2,648 bilhões no 4T15 (ROE de 12,8%), um resultado trimestral abaixo do consenso de mercado, -3,7% de acordo com a Bloomberg e, 7,4% acima de nossa estimativa. Porém, considerando os eventos extraordinários, o lucro líquido contábil foi de R$ 2,512 bilhões ou 1,8% acima de nossas projeções. Um dos eventos extraordinários, foi o impacto da variação cambial do peso argentino, devido à exposição que o BB tem no PL do Banco da Patagônia e a desvalorização de 40% da moeda Argentina. Porém, este evento negativo foi parcialmente compensado pela reversão de uma provisão adicional, realizada no 3T15 para reforçar o balanço do Banco. O resultado trimestral continua impactado pelo cenário macroeconômico desafiador, que provocou um aumento da inadimplência (+18 bps) e, principalmente, um aumento de 21,3% das despesas de PCLD que, conforme acompanhamos pelos discursos dos executivos do Banco, será o principal ponto de atenção em 2016.
Destaques do resultado. O Resultado Financeiro (NII em inglês) registrou elevação de 13,3% no 4T15, se comparado com o mesmo período do ano anterior. O crescimento do Resultado Financeiro continua a se beneficiar da reprecificação da carteira de crédito com spreads mais elevados. A Margem Financeira Líquida (NIM em inglês) ou Spread Global do BB avançou 12 bps A/A. A Receita de Tarifas, beneficiada pelo efeito sazonal de final de ano, cresceu 5,1% T/T, impulsionada pelas receitas com cartões de crédito (7,2% T/T) e de contas correntes (6,2% T/T).
Carteira de Crédito. A carteira de crédito classificada, de acordo com a resolução 2.682 do Banco Central, continua apresentando crescimento de apenas um dígito (7,3% A/A), em linha com o atual cenário, porém, com crescimento superior ao verificado por seus pares privados. O crescimento em 12 meses foi beneficiado pelo avanço da carteira de PF, com 8,9% de variação no período, com destaques para as linhas de crédito imobiliário (30,5% A/A) e de empréstimo pessoal não consignado (21,1% A/A). No segmento PJ, que apresentou crescimento de 5,2% A/A os destaques foram: a) ACC/ACE (+40,2%) e b) Capital de Giro (3,7%). O destaque negativo ficou por conta do avanço de 6,2% do crédito ao agronegócio, que ficou abaixo da faixa estipulada pelo guidance de 2015, que estimava um crescimento entre 10% e 14%.
Inadimplência e Despesas de Provisão. A inadimplência, medida pelos atrasos superiores a 90 dias, apresentou elevação de 18 bps T/T, 2 bps abaixo de nossas estimativas, impactadas pelo avanço de 32 bps T/T da inadimplência do segmento PJ. A carteira de créditos renegociada apresentou significativo aumento ao longo de 2015, passando de 1,3% do total da carteira no 4T14 para 2,7% no 4T15, o que demonstra o foco do banco no controle da PCLD. Porém, assim como nos pares privados, as despesas de PCLD continuam impactando o resultado e, no 4T15, avançaram 21,3% T/T, encerrando o trimestre 7,5% acima de nossas estimativas.
Perspectivas. O Banco do Brasil apresentou um resultado trimestral abaixo das expectativas do mercado e com rentabilidade declinante. O ROE de 12,8% é o menor desde 2002, o início da série histórica. O ano de 2016 se apresenta ainda mais desafiador e estamos caminhando para um momento sem precedentes na economia brasileira, com impactos ainda imprevisíveis. Diante do cenário incerto e considerando a faixa intermediária do guidance, estimamos uma retração de 20% no Lucro Líquido em 2016, conforme estudo detalhado na página 3.
Demonstrações de Resultados 4T15 R 4T15 E R/E T/T A/A
Resultado Financeiro 13,946 13,741 1.5% 5.2% 13.3%
NIM - Margem Financeira Líquida 4.1% 4.1% 3 bps 13 bps 12 bps
Despesas de PCLD (6,991) (6,503) 7.5% 21.3% 42.9%
PCLD / média da carteira de crédito 3.9% 3.6% 32 bps 62 bps 93 bps
Resultado Bruto de Interm. Financeira 6,955 7,238 -3.9% -7.1% -6.2%
NIM pós PDD 2.0% 2.1% - 10 bps - 20 bps - 35 bps
Receita de Tarifas e Serviços 5,982 5,890 1.6% 5.1% -0.1%
Despesas Operacionais (8,414) (8,225) 2.3% 8.0% 5.8%
Índice de Eficiência 42.2% 41.9% 32 bps 109 bps - 124 bps
Lucro tributável 3,600 3,806 -5.4% -12.9% -17.6%
IR / CS (140) (662) -78.8% -50.4% -72.4%
Taxa efetiva de Imposto 4.3% 19.1% - 1,479 bps - 351 bps - 848 bps
Lucro Líquido Recorrente 2,648 2,468 7.3% -8.1% -12.3%
Itens extraordinários (136) 0 n.a. n.a. n.a.
Lucro Líquido 2,512 2,468 1.8% -18.0% -15.1%
LPA 0.88 0.87 1.8% -18.0% -15.1%
ROAA 0.7% 0.6% 5 bps - 7 bps - 17 bps
ROAE 12.8% 12.0% 80 bps - 104 bps - 211 bps
Fonte: Banco do Brasil e BB Investimentos
Bancos e Serviços Financeiros
Carlos Daltozo daltozo@bb.com.br Rafael Reis rafael.reis@bb.com.br BBAS3 Preço em 25/02/2016 (R$) 13,12 Preço para 12/2016 (R$) 16,50 Upside 25,8%
Market Cap (R$ milhões) 37.248
Variação 1 mês 0,9% Variação 12 meses -37,6% Variação 2016 -11,0% Mín. 52 sem. 12,52 Máx. 52 sem. 26,21 Valuation
Equity Value 2015E 49,963
Ke 16,5% Crescimento na perpetuidade (g) 6,0% Multiplos 2016 E 2017 E 2018 E P/E 5.0x 4.4x 3.8x P/BV 0.5x 0.5x 0.4x EPS (BRL) 3.28 3.75 4.39
Fonte: Bloomberg e BB Investimentos
60 70 80 90 100 110 120 BBAS3 IBOV
#Interna
Carteira de Crédito
Carteira de Crédito 4T15 R 4T15 E R/E T/T A/A
Carteira de crédito 717,849 734,536 -2.3% 1.0% 7.3%
Pessoas Físicas 182,605 183,597 -0.5% 2.0% 8.9%
Pessoa Jurídica 298,687 301,227 -0.8% 2.6% 5.2%
Agronegócios 173,866 178,610 -2.7% 1.7% 6.2%
Exterior 62,691 71,102 -11.8% -10.1% 16.4%
Mix da Carteira de Crédito
Pessoas Físicas 25.4% 25.0% 44 bps 26 bps 38 bps
Pessoa Jurídica 41.6% 41.0% 60 bps 65 bps - 83 bps
Agronegócios 24.2% 24.3% - 10 bps 17 bps - 24 bps
Exterior 8.7% 9.7% - 95 bps - 108 bps 68 bps
Qualidade da Carteira 4T15 R 4T15 E R/E T/T A/A
Carteira de crédito 717,849 734,536 -2.3% 1.0% 7.3%
Provisões Dev Duvidosos (PDD) 33,577 35,258 -4.8% 4.6% 32.2%
PDD / Carteira de crédito 4.7% 4.8% - 12 bps 16 bps 88 bps
Crédito em curso anormal (NPL) 16,051 17,629 -9.0% 9.6% 29.1%
NPL / Carteira de crédito 2.38% 2.40% - 2 bps 18 bps 35 bps
Fonte: Banco do Brasil e BB-BI
Resultado 2015. Olhando para o resultado consolidado de 2015, o Banco do Brasil entregou um bom resultado
diante da situação econômica do país. O Resultado Financeiro avançou 14,2% em 12 meses, fruto dos maiores spreads praticados no período. Ainda pelo lado das receitas, as de tarifas e serviços aumentaram somente 1,3% considerando o novo modelo de apresentação de resultados. Se considerarmos o modelo anterior, com a consolidação das companhias controladas, o crescimento desta linha seria de 9,2%. As despesas operacionais cresceram em um ritmo menor que a inflação, o que demonstra o rigoroso controle de despesas operacionais. Porém, o lucro líquido recorrente foi fortemente impactado pelo avanço de 37,4% das despesas de PCLD e encerrou 2015 em R$ 11.597 milhões, um avanço de 2,2%. Enquanto isso, o lucro líquido contábil, que considera a receita extraordinária da criação da Cateno em parceria com a Cielo, avançou 28% em 2015.
Resultado 2015
Demonstrações de Resultados 2015 2014 A/A
Resultado Financeiro 52,216 45,706 14.2%
NIM - Margem Financeira Líquida 4.0% 3.9% 14 bps
Despesas de PCLD (23,600) (17,172) 37.4%
PCLD / média da carteira de crédito 3.4% 2.7% 75 bps
Resultado Bruto de Interm. Financeira 28,615 28,535 0.3%
NIM pós PDD 2.2% 2.4% - 22 bps
Receita de Tarifas e Serviços 22,470 22,185 1.3%
Despesas Operacionais (31,460) (29,583) 6.3%
Índice de Eficiência 42.1% 43.6% - 145 bps
Lucro tributável 17,183 16,724 2.7%
IR / CS (2,074) (2,436) -14.9%
Taxa efetiva de Imposto 13.5% 16.0% - 2 bps
Lucro Líquido Recorrente 11,597 11,345 2.2%
Itens extraordinários 2,805 (97) -
Lucro Líquido 14,402 11,248 28.0%
LPA 5.07 3.96 28.0%
ROAA 0.8% 0.8% - 6 bps
ROAE 14.3% 14.8% - 54 bps
Fonte: Banco do Brasil e BB-BI
Teleconferência. Hoje, o Banco do Brasil realizou a teleconferência de resultado com analistas do mercado e os
principais assuntos abordados foram: (i) crescimento da carteira de crédito renegociado; (ii) redução do payout e adequação do capital regulatório e (iii) guidance de 2016.
Sobre o primeiro item, o discurso dos executivos do banco foi de que o cenário continua desafiador e que o BB está monitorando com maior proximidade e empenho os créditos concedidos e, no primeiro sinal de atraso, já buscam uma renegociação. Este crescimento na carteira de crédito renegociada foi devido, basicamente, ao segmento de micro e pequenas empresas (MPE) responsável por 60% do crescimento da carteira renegociada. Com relação à
adequação do capital às regras de Basileia III. Outra ação que está no radar do Banco visando a um aumento do capital regulatório consiste na venda de ativos considerados não core, como por exemplo a participação que o BB hoje detém na Neoenergia e na Kepler Weber. Já com relação ao guidance, falaremos com mais detalhes no próximo parágrafo.
Guidance 2015. O BB alterou, a partir do 4T15, a forma de consolidar seus números trimestrais, mudando do
padrão “BACEN Gap” para o “BR Gap”. Agora, seguindo o novo padrão, o BB deixa de consolidar em seus números o resultado das companhias controladas, como por exemplo, Cielo e Banco Votorantim, entre outras, que passam a ser computadas por equivalência patrimonial. Com isso, o guidance de 2015, que ainda considera os números no padrão anterior, poderá apresentar diferença para o números apresentados neste relatório, que já considera o novo padrão. Abaixo, apresentamos os valores realizados em 2015. Os únicos desvios se deram: (i) no crescimento da carteira (5,9%) impactada pela fraca demanda do segmento do agronegócio (6,1%) e (ii) nas provisões de devedores duvidosos (3,6%).
Guidance 2015
Guidance
2015 Realizado
ROE 13% a 16% 13.0%
Margem Financeira Bruta 11% a 15% 13.3%
Captações 5% a 9% 5.9% Carteira Ampliada 7% a 11% 5.9% PF 6% a 10% 7.5% PJ 5% a 9% 5.0% Agronegócio 10% a 14% 6.1% Despesas de PCLD 3.1% a 3,5% 3.6%
Receitas de Tarifas e Serviços 7% a 10% 9.2%
Despesas Administrativas 5% a 8% 6.9%
Guidance 2016. O guidance fornecido pelo BB para 2016 veio em linha com nossa estimativa, porém, com um
aumento significativo das despesas de provisões em 2016, entre 15% e 27,5%, considerando a faixa indicativa entre 3,7% e 4,1% da carteira de crédito. Mesmo considerando um crescimento da margem financeira na faixa superior do guidance, o crescimento das despesas administrativas em linha com a inflação estimada para 2016 e o crescimento das outras linhas, carteira, despesas de PCLD e receitas de tarifas no meio da faixa indicativa, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) ainda ficaria ligeiramente abaixo dos 11%.
Guidance 2016
Guidance
2016 BB-BI E
ROE 11% a 14% 10.9%
Margem Financeira Bruta 7% a 11% 10.0%
Carteira Ampliada 3% a 6% 4.5%
PF 5% a 8% 4.5%
PJ 1% a 4% 2.5%
Agronegócio 6% a 9% 6.5%
Despesas de PCLD 3.7% a 4,1% 3.9%
Receitas de Tarifas e Serviços 7% a 11% 9.0%
Despesas Administrativas 5% a 8% 7.5%
Estimativas 2016. Fizemos um exercício de sensibilidade para estimar qual será o desempenho do BB em 2016, considerando o guidance fornecido pelos executivos. Diante do cenário incerto e considerando a faixa intermediária do guidance, estimamos uma retração de 20% no Lucro Líquido em 2016.
Análise de Sensibilidade
Lucro Líquido ROE
PCLD PCLD Cr e s c im e n to d e Cr é d it o 3.7% 3.8% 3.9% 4.0% 4.1% Cr e s c im e n to d e Cr é d it o 3.7% 3.8% 3.9% 4.0% 4.1% 6.0% 10,864 10,313 9,761 9,209 8,657 6.0% 12.8% 12.1% 11.5% 10.8% 10.2% 5.0% 10,554 10,005 9,456 8,907 8,358 5.0% 12.4% 11.8% 11.1% 10.5% 9.8% 4.5% 10,399 9,851 9,304 8,756 8,208 4.5% 12.2% 11.6% 10.9% 10.3% 9.7% 4.0% 10,244 9,698 9,151 8,605 8,059 4.0% 12.0% 11.4% 10.8% 10.1% 9.5% 3.0% 9,934 9,390 8,847 8,303 7,759 3.0% 11.7% 11.0% 10.4% 9.8% 9.1%
Valuation. Atualizamos nosso preço alvo para o final de 2016 para R$ 16,50, com upside de 25,8% sobre o preço
de fechamento de 25/02/2016. Nosso preço é baseado em uma avaliação por desconto de dividendos (DDM) de três estágios, no qual assumimos um custo de equity (Ke) de 16,5% e um crescimento na perpetuidade (g) de 6%. A ação do Banco do Brasil (BBAS3) está sendo negociada a um múltiplo de 0,4x P/BV16 e de 4,0x P/E16.
Comparativo de Resultados. Elaboramos um breve comparativo do resultado do BB com o de seus três principais concorrentes privados.
Ativos Totais Carteira de Crédito
T/T 0.6% -3.1% 2.8% -3.6% A/A 10.2% -1.3% 12.4% 14.8%
Total das Provisões (PCLD) Crédito em curso anormal (NPL90)
T/T 4.6% 2.9% -0.3% 7.9% A/A 32.2% 27.4% 26.5% 15.4% Evolução NPL90 1,584,039 1,018,908 1,359,172 677,454
BB Bradesco Itaú Santander
717,849
366,995
473,830
260,988
BB Bradesco Itaú Santander
33,577
29,499
34,078
16,832
BB Bradesco Itaú Santander
16,051
14,896
16,412
8,352
BB Bradesco Itaú Santander
1.97% 1.99% 2.09% 2.03% 2.05% 2.04% 2.20% 2.38% 3.4% 3.5% 3.6% 3.5% 3.6% 3.7% 3.8% 4.1% 3.5% 3.4% 3.2% 3.1% 3.0% 3.3% 3.3% 3.5% 3.8% 4.1% 3.7% 3.3% 3.0% 3.2% 3.2% 3.2% 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1.0% 0.3% -0.7% -0.4% 7.3% 5.9% 4.9% 6.3% 9.6% 6.9% 2.8% -0.4% 29.1% 21.6% 17.5% 3.1% Impactados pelo cenário
econômico, os quatro bancos apresentaram significativa evolução no saldo total de provisões e, com exceção do Santander que vinha em um ciclo distinto de inadimplência, também viram um forte crescimento de suas carteiras com atrasos superiores a 90 dias
No BB e no Bradesco o indicador de inadimplência apresentou evolução gradativa, enquanto o Itaú e o Santander venderam algumas carteiras e mantiveram o índice de inadimplência relativamente estável nos últimos dois trimestres.
A carteira de crédito do BB foi a que apresentou a maior evolução em 2015, enquanto o Itaú foi o que apresentou o menor crescimento de crédito.
Lucro Líquido Recorrente Patrimônio Líquido T/T -8.1% 0.6% -5.6% -5.9% A/A -12.3% 10.4% 2.0% 5.6% ROAE ROAA 2,648 4,562 5,773 1,607
BB Bradesco Itaú Santander
81,536
88,906
106,462
54,819
BB Bradesco Itaú Santander
13.8% 17.2% 15.6% 15.6% 14.7% 14.6% 13.8% 12.8% 19.3% 20.3% 20.3% 20.6% 20.7% 21.1% 20.9% 20.8% 22.2% 23.7% 24.7% 24.3% 24.1% 24.8% 24.0% 22.0% 9.5% 10.0% 10.1% 10.5% 11.4% 11.2% 11.5% 11.4% 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15
BB Bradesco Itaú Santander
0.7% 0.9% 0.8% 0.8% 0.8% 0.8% 0.7% 0.7% 1.5% 1.6% 1.6% 1.6% 1.7% 1.7% 1.7% 1.8% 1.6% 1.8% 1.9% 1.9% 1.9% 1.9% 1.9% 1.7% 1.2% 1.2% 1.2% 1.1% 1.1% 1.1% 1.0% 0.9% 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15
BB Bradesco Itaú Santander
-2.7% -3.1% 2.8% -3.6% 1.1% -1.3% 12.4% 14.8% Mesmo diante do cenário
econômico desafiador, os bancos privados estão conseguindo entregar algum crescimento de lucro líquido.
Os dois maiores bancos privados continuam entregando retorno sobre o patrimônio líquido médio ROAE acima de 20%, enquanto a rentabilidade do BB e do Santander permanecem baixas.
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Analistas Itens
3 4 5
Carlos Daltozo
Rafael Reis
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