MAIO LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 1.1. LEGISLAÇÃO NACIONAL. Lei n.º 13/2016, de

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MAIO 2016

1. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

1.1. LEGISLAÇÃO NACIONAL

DIPLOMA ASSUNTO Lei n.º 13/2016, de

23.05.2016 Proteção da casa de morada de família no âmbito de processos de _{execução fiscal}

Altera o Código de Procedimento e de Processo Tributário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, e a Lei Geral Tributária, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de dezembro, e protege a casa de morada de família no âmbito de processos de execução fiscal.

Portaria n.º 125/2016, de 06.05.2016

Dispensa parcial de contribuições para a segurança social

Estabelece uma dispensa parcial do pagamento de contribuições para a segurança social, aplicável aos produtores de leite cru de vaca e aos produtores de carne de suíno, para o ano de 2016.

Portaria n.º 130/2016, de 10.05.2016

Contribuintes pertencentes ao Cadastro de Grandes Contribuintes Define os critérios de seleção dos contribuintes cuja situação tributária deva ser acompanhada pela Unidade dos Grandes Contribuintes e revoga a Portaria n.º 107/2013, de 15 de março, tendo em conta a alteração levada a cabo pelo OE 2016 relativamente ao artigo 68.º -B da Lei Geral Tributária (LGT), no que concerne aos contribuintes individuais de elevada capacidade patrimonial.

Portaria n.º 136-A/2016, de 13.05.2016

ISP – Taxa unitária de imposto – Atualização

Atualiza o valor da taxa unitária do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos aplicável no continente à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, reduzindo-a em € 0,01 por litro.

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ACM SROC © 2 Portaria n.º

137/2016, de 13.05.2016

Declaração de Operações Transfronteiras – Modelo 38

Aprova o novo modelo de impresso de declaração e respetivas instruções, designado por Declaração de Operações Transfronteiras (modelo 38).

A declaração deve ser apresentada, por transmissão eletrónica de dados, para a comunicação de operações relativas a transferências e envios de fundos efetuados a partir de 01/01/2015 e anos seguintes. Aviso n.º 16/2016,

publicado no DR n.º 85/2016, Série I, de 3 de maio

CDT entre a Portugal e a Geórgia

Torna público que foram cumpridas as formalidades constitucionais internas de aprovação da Convenção entre a República Portuguesa e a Geórgia para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento e sobre o Património e que a mesma entrou em vigor em 18 de abril de 2015.

Despacho n.º 6201-A/2016, publicado no DR n.º 90/2016, Série II, 1.º Suplemento, de 10 de maio

IRS – Tabelas de retenção na fonte – Continente

Aprova as tabelas de retenção na fonte sobre rendimentos do trabalho dependente e pensões auferidas no continente para vigorarem durante o ano de 2016.

De acordo com o disposto nos seus n.ºs 9 e 10, nas situações em que o processamento dos rendimentos foi efetuado em data anterior à da entrada em vigor das novas tabelas de retenção na fonte de IRS e o pagamento ou a colocação à disposição venha a ocorrer já na sua vigência, no decurso do mês de maio de 2016, devem as entidades devedoras ou pagadoras dos rendimentos proceder, até final do mês de junho de 2016, aos acertos decorrentes da aplicação àqueles rendimentos das novas tabelas de 2016, efetuando, em simultâneo, os acertos respeitantes à retenção na fonte da sobretaxa em sede de IRS efetuada em maio de 2016.

Nas situações em que a retenção na fonte a efetuar em junho não seja suficiente, o acerto será efetuado na liquidação final do imposto. Despacho n.º 6635-A/2016, publicado no DR n.º 97/2016, 1º Suplemento, Série II de 19 de maio

IRS – Tabelas de retenção na fonte – RA Açores

Aprova as tabelas de retenção na fonte a aplicar aos rendimentos do trabalho dependente e pensões auferidas por titulares residentes na Região Autónoma dos Açores durante o ano de 2016.

Declaração de Retificação n.º 10/2016 - DR n.º 101/2016, Série I de 25 de maio

Orçamento do Estado para 2016 - Retificação

Retifica a Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, que aprovou o Orçamento do Estado para 2016, embora sem reflexos em matéria fiscal.

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1.2. LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA

DIPLOMA ASSUNTO Diretiva (UE) 2016/856 do Conselho, de 25 de maio de 2016

Taxa normal mínima do IVA

Altera a Diretiva 2006/112/CE relativa ao sistema comum do IVA, no que se refere à duração da obrigação de respeitar uma taxa normal mínima.

Decisão (UE) 2016/828 do Conselho, de 21 de maio de 2016

Acordos internacionais – Protocolo de Alteração do Acordo entre a Comunidade Europeia e a República de São Marino

Foi publicada no JOUE (L 140/1), de 27.05.2016, a Decisão (UE) 2016/828 do Conselho, de 21 de maio, relativa à celebração, em nome da União, do Protocolo de Alteração do Acordo entre a Comunidade Europeia e a República de São Marino, que prevê medidas equivalentes às previstas na Diretiva 2003/48/CE do Conselho, relativa à tributação dos rendimentos da poupança sob a forma de juros.

2. INSTRUÇÕES E DECISÕES ADMINISTRATIVAS

2.1. CIRCULARES

N.º e DATA ASSUNTO

Circular n.º 2/2016, de 06.05.2016

CIRS - Categoria B – Enquadramento – Coeficientes aplicáveis no regime simplificado de tributação – Dedutibilidade das contribuições para regimes de proteção social

Esclarece dúvidas no âmbito do regime simplificado de tributação da categoria B, quanto à qualificação dos rendimentos para efeitos de aplicação dos novos coeficientes e à dedutibilidade das contribuições obrigatórias para regimes de proteção social previstas no n.º 2 do artigo 31.º do Código do IRS.

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2.2. OFÍCIOS-CIRCULADOS

N.º e DATA ASSUNTO

Oficio Circulado n.º 15479, de 03.05.2016

Código Aduaneiro da União

Dá a conhecer que a partir de 01/05/2016 é aplicável o Código Aduaneiro da União (CAU), estabelecido pelo Regulamento (UE) n.º 952/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, que revoga na mesma data o Código Aduaneiro Comunitário (CAC), até então em vigor.

As disposições contidas nesta legislação implicam alterações substanciais nos procedimentos aduaneiros, fornecendo o ofício circulado as orientações que devem ser seguidas.

Regime de tributação dos organismos de investimento coletivo – Preenchimento dos anexos E e G da declaração modelo de IRS Esclarece dúvidas quanto ao correto enquadramento jurídico-tributário dos rendimentos pagos por OIC aos seus participantes, pessoas singulares residentes em território português, bem como quanto ao cumprimento das obrigações declarativas (Anexos E, F e G da Declaração Modelo 3 do IRS)

Explorações silvícolas plurianuais – Heranças indivisas – Declaração modelo 3 de IRS – Rendimentos do ano de 2015 – N.º 1 do artigo 59.º-D do EBF

Esclarece algumas dúvidas relativamente ao cumprimento da obrigação declarativa, suscitadas pelo fato de os anexos D e I não contemplarem campos destinados a dar expressa relevância aos rendimentos abrangidos pelo incentivo fiscal em apreço, esclarece-se que, por despacho de 25/05/2016 da Substituta Legal da Diretora-Geral da AT, foi sancionado o entendimento de que, relativamente ao anexo I, não é necessária a indicação expressa dos rendimentos decorrentes de explorações silvícolas plurianuais, uma vez que a AT dispõe, através dos anexos B ou C, da informação relativa à parte dos rendimentos da herança referentes a explorações silvícolas plurianuais.

Quanto ao anexo D, caso existam rendimentos provenientes de explorações silvícolas plurianuais, deve ser utilizado o campo 902 do Quadro 9 do mesmo anexo, inscrevendo-se neste campo a quota-parte daquele tipo de rendimentos que seja imputável ao declarante (ao herdeiro).

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2.3. INFORMAÇÕES VINCULATIVAS

N.º e DATA ASSUNTO Processo: n.º 9664 Despacho de 16.05.2016 IVA – Artigos 4.º, 16.º e 18.º

Prestações de serviços - Transporte gratuito de passageiros, realizado por entidade de «transporte interurbano em autocarros»

nas suas carreiras regulares. Valor tributável. Taxas

Face ao disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 4.º do Código do IVA, muito embora se reconheça que as prestações de serviços de transporte gratuitas de passageiros decorrem diretamente de instrumentos setoriais de regulamentação coletiva de trabalho, estão as mesmas sujeitas e não isentas a IVA, de harmonia com a norma acima referenciada, sendo o valor tributável constituído pelo valor normal do serviço, tal como se encontra definido no n.º 4 do artigo 16.º do Código do IVA, não sendo obrigatória a repercussão do imposto.

As prestações de serviços de transporte de passageiros efetuadas a título oneroso estão sujeitas a IVA à taxa reduzida, por enquadramento na verba 2.14 da Tabela I anexa ao Código do IVA. Processo: n.º 10185

Despacho de 17.05.2016

Regime dos bens em circulação – Artigos 2.º, 4.º e 5.º

Emissão de documento de transporte - Instalação e montagem de reclames subcontratada a um terceiro, o qual transporta os materiais a aplicar a partir dos armazéns do empreiteiro

Quando uma entidade subcontratada (que não é licenciada para a atividade de transporte rodoviário de mercadorias por conta de outrem) se desloca às instalações do empreiteiro para recolha dos materiais e posterior montagem nas instalações do cliente, a emissão e comunicação do documento de transporte cabe ao remetente dos bens, que atua como legítimo proprietário dos mesmos e coloca os bens à disposição do transportador para realização do transporte ou operações de carga.

O empreiteiro pode, no entanto, acordar com outrem o processamento dos documentos de transporte e o cumprimento das obrigações de comunicação dos mesmos, em seu nome e por sua conta.

Processo: n.º 10243 Despacho de 13.05.2016

CIVA – Artigo 18.º

Taxas - "Broa de Milho". Composição: "Água, farinha de Milho, farinha de Trigo e de Centeio, açúcar amarelo, levedura fresca e sal".

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ACM SROC © 6 Atendendo à nova redação da verba 1.1.5 da lista I anexa ao CIVA, não restam dúvidas que o que se pretende tributar à taxa reduzida é efetivamente o "pão", afastando, dessa forma, o benefício da taxa reduzida aos "Produtos afins do pão ou de padaria fina". Aliás, a própria alínea h) do artigo 2.º da Portaria n.º 52/2015, de 26 de fevereiro refere que os produtos a que respeita não se confundem com o "pão".

Assim, o "Pão de milho" ou broa de milho" é, conforme determina a alínea f) do artigo 3.º da Portaria citada, aquele que pode ser fabricado e comercializado, como pão de mistura, em cujo fabrico seja utilizada predominantemente farinha de milho dos tipos 70, 100 e 175.

Nestes termos, a sua transmissão beneficia da aplicação da taxa reduzida (6%) por enquadramento na verba 1.1.5 da lista I anexa ao CIVA.

Taxas - Transmissões de sobrantes florestais - biomassa em bruto e triturada.

A "biomassa" é considerada um produto decorrente, naturalmente, da exploração silvícola, que, apesar de não ser o objetivo principal daquela, não deixa, por isso, de pertencer ao âmbito da silvicultura, enquadrando-se na verba 5.4 da Lista I, devendo, como tal, ser tributada à taxa reduzida do imposto. A transmissão de sobrantes florestais/biomassa em bruto, tal e qual como é recolhida da mata, isto é, "biomassa florestal", independentemente da qualidade do adquirente da mesma, beneficia do enquadramento na verba 5.4 da lista I anexa ao CIVA, pelo que é passível de imposto à taxa reduzida.

A transmissão da "biomassa triturada", independentemente da qualidade do adquirente da mesma, se se tratar de produto proveniente da produção silvícola de um sujeito passivo de imposto registado numa atividade agrícola constante da categoria 5 da lista I anexa ao CIVA - "Exploração Florestal" - CAE 02200, e desde que resulte de uma transformação efetuada com os meios normalmente utilizados nas suas explorações agrícolas e silvícolas beneficia de enquadramento na verba 5.5 da lista I anexa ao CIVA.

Caso não estejam reunidos os condicionalismos previstos na verba 5.5 da lista I, anexa ao CIVA, a transmissão da "Biomassa Florestal" transformada está sujeita a imposto à taxa normal (23% no território do continente, 18% na RA Açores e 22% na RA Madeira).

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ACM SROC © 7 Processo: n.º 10331

Despacho de 17.05.2016

Taxas - Serviços prestados por via eletrónica através de uma aplicação online, utilizada exclusivamente por agricultores para

controlar os custos de produção.

Apenas são considerados serviços de "assistência técnica" os que contribuam, de forma inequívoca, para a realização da produção agrícola e aquícola de uma das atividades listadas na verba 5, beneficiando, assim, da aplicação da taxa reduzida, por enquadramento na alínea f) da verba 4.2 da lista I anexa ao CIVA. Para que os serviços prestados sejam considerados de assistência técnica, para efeitos de aplicação da taxa reduzida prevista na alínea f) da verba 4.2 da Lista I do CIVA, não basta que os destinatários sejam produtores agrícolas, é necessário que os referidos serviços sejam normalmente utilizados na produção agrícola e contribuam diretamente, de forma inequívoca, para a produção agrícola. Os serviços prestados de consultadoria, gestão, administração, entre outros, não se enquadram na alínea f) da verba 4.2 da Lista I anexa ao CIVA nem em qualquer outras verbas das Listas anexas ao citado Código, pelo que são tributadas à taxa normal.

CIVA – Artigos 36.º e 40.º

Faturação – Documento retificativo.

Esclarece que relativamente aos elementos que devem constar de um documento retificativo da fatura, a indicação do NIF do adquirente que seja um consumidor final não é um elemento de indicação obrigatória, conforme decorre do n.º 6 do artigo 36.º do Código do IVA. Por outro lado, o documento retificativo deve ser conforme à fatura retificada, pelo que, não constando da fatura a identificação fiscal daquele adquirente, também o documento retificativo não deverá fazer referência a esse elemento.

Quando à possibilidade de anulação de faturas, trata-se de um procedimento a utilizar quando a necessidade de correção de uma fatura se deva a motivos que não sejam relacionados com o valor tributável ou com o correspondente imposto, assentando, portanto, em pressupostos distintos daqueles que implicam o recurso à emissão de um documento retificativo da fatura.

CIVA – Artigos 18.º

Taxas - Abertura de valas de drenagem para plantação de olival e terraplanagem para eficiência da drenagem - Elaboração de caminhos na propriedade agrícola e de acesso á mesma, com inclusão de materiais - Preparação de terreno para vinha com execução de muros de suporte e abertura de caixas de fundo visando boa drenagem - Açude - Barragem - Charca - Limpeza de tanque de rega - Execução ou alargamento de terraço em terreno agrícola ou silvícola.

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ACM SROC © 8 A execução dos trabalhos de "abertura de valas de drenagem (com escavadora) para plantação de olival", "terraplanagem para eficiência de drenagem para plantação de olival", "preparação de terreno para vinha com execução de muros de suporte", "abertura de caixas de fundo para proteção estrutural em zona de má drenagem no interior da propriedade agrícola", "açude", "barragem", e "charca", uma vez que se trata de serviços de preparação de terreno para plantação de culturas agrícolas (pomar, olival vinha, etc.) realizadas em explorações agrícolas e silvícolas de produtores agrícolas que exerçam uma qualquer das atividades listadas na categoria 5, que visem o benefício dos povoamentos, bem como "limpeza de tanque de rega com recurso a equipamento (escavadora ou retro escavadora)", caso sejam:

i) Realizados e faturados diretamente ao produtor agrícola, ou se faturados por empresas subcontratadas pelo empreiteiro, que posteriormente os fatura ao produtor agrícola, beneficiam da aplicação da taxa reduzida por enquadramento nas verbas 4.1 ou 4.2 da lista I anexa ao CIVA;

ii) Se faturados a empresas não produtoras agrícolas que subcontratam a sua execução, deve ser aplicada a taxa normal. Já os serviços de "elaboração de caminhos no interior e de acesso à propriedade agrícola, com inclusão de materiais", e de "execução ou alargamento de terraço em terreno agrícola ou silvícola", independentemente do adquirente das mesmas ser ou não produtor agrícola, não se enquadram na citada verba ou em qualquer outra das diferentes verbas das listas anexas ao CIVA, pelo que devem ser tributadas pela taxa normal.

3. JURISPRUDÊNCIA NACIONAL

3.1. ACÓRDÃOS DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

ACÓRDÃO e PROCESSO SUMÁRIO Acórdão n.º 197/2016 de 13.04.2016, proferido no Processo 465/15

IRC – Tributações autónomas

Não julga inconstitucionais diversas interpretações normativas, relativas à tributação autónoma, retiradas do artigo 88.º, n.º 13, alíneas a) e b), e n.º 14, do Código do IRC.

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ACM SROC © 9 Acórdão n.º 231/2016

de 03.05.2016, proferido no Processo 1085/15

IRS – Retenção na fonte – Substituto tributário

Não julga inconstitucional a norma do n.º 4 do artigo 103.º do Código do IRS, que dispõe que “tratando-se de rendimentos sujeitos a retenção que não tenham sido contabilizados nem comunicados como tal aos respetivos beneficiários, o substituto assume responsabilidade solidária pelo imposto não retido”.

Acórdão n.º 247/2016 de 04.05.2016, proferido no Processo 572/15

IS – Verbas 28 e 28.1 da Tabela Geral do Imposto de Selo – Princípio da igualdade

Não julga inconstitucional a norma constante da verba 28 e 28.1 da Tabela Geral do Imposto do Selo, aditada pelo artigo 4.º da Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro, na medida em que impõe a tributação anual sobre a propriedade de prédios urbanos com afetação habitacional, cujo valor patrimonial tributário seja igual ou superior a € 1.000.000,00.

IRS – Mais-valias – Princípio da igualdade

Não julga inconstitucional a norma extraída do artigo 10.º, n.º 12, do Código do IRS, na redação dada pela Lei n.º 39-A/2005, de 29 de julho, segundo a qual a exclusão estabelecida no n.º 2 do mesmo artigo não abrange as mais-valias provenientes de ações de sociedades cujo ativo seja constituído, desde o momento da aquisição das ações até ao momento da sua alienação, direta ou indiretamente, em mais de 50%, por bens imóveis ou direitos reais sobre imóveis situados em território português.

CPPT – Execução fiscal – Recurso por oposição de acórdãos Indefere a reclamação deduzida pelo recorrente Constantino A., mantendo-se a decisão reclamada, que não julgou inconstitucionais as normas dos artigos 280.º, n.º 2, e 284.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, na interpretação segundo a qual o recurso das decisões da secção de contencioso tributário do Tribunal Central Administrativo para a secção de contencioso tributário do Supremo Tribunal Administrativo, por oposição de acórdãos, só é admissível quando tal oposição se verifique entre a decisão recorrida e um acórdão proferido por secção de contencioso tributário do Supremo Tribunal Administrativo ou de um dos tribunais centrais administrativos, não relevando, para tal efeito, a oposição entre a decisão recorrida e um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça.

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3.2. ACÓRDÃOS DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO

ACÓRDÃO e

PROCESSO SUMÁRIO

Acórdão do STA de 13.04.2016

Processo 0131/16

IMI – Recurso de revista excecional – Isenção – Pessoa coletiva de utilidade pública