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MAPEAMENTO DA MONOCULTURA DO EUCALIPTO NA MICRORREGIÃO DE SALINAS, NORTE DE MINAS GERAIS, NOS ANOS DE 1986, 1996 E 2010

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1 MAPEAMENTO DA MONOCULTURA DO EUCALIPTO NA MICRORREGIÃO DE SALINAS, NORTE DE MINAS GERAIS, NOS ANOS DE 1986, 1996 E 2010

Gabriel Alves Veloso Universidade Federal de Uberlândia UFU gabrielveloso38@yahoo.com.br Roberto Rosa Universidade Federal de Uberlândia - UFU rrosa.geo@gmail.com

Resumo

O presente estudo tem como objetivo analisar a dinâmica temporal da monocultura do eucalipto na microrregião de Salinas, bem como em seus municípios nos anos de 1986, 1996 e 2010, sendo que nestes períodos a microrregião apresentava um percentual de ocupação em seu território de 11.80, 12.30 e 7% respectivamente, sendo uma das regiões de maior área de monocultura de eucalipto. A microrregião de Salinas está localizada na Mesorregião Norte do estado de Minas Gerais, abrangendo uma área de 17847,17 Km². Em relação aos municípios, Rio Pardo de Minas aparece com a maior área de plantio nos períodos analisados. Já o município de São João do Paraíso apresenta o maior percentual de ocupação quando relacionado com sua área, chegando a atingir 27.46% do mesmo, no período de 1996.

Palavras-chave: Monocultura de Eucalipto. Microrregião de Salinas. Municípios.

Introdução

O uso da terra, compreendido como a forma com que o homem utiliza a superfície terrestre, é um aspecto que necessita de análises e de planejamento. Desta forma, este trabalho busca mapear a monocultura de Eucalipto na microrregião de Salinas, bem como nos municípios a ela pertencentes, nos ano de 1986, 1996 e 2010. Tendo em vista que a microrregião de Salinas apresentou uma das maiores áreas de plantio nos períodos analisados - sendo ultrapassada pela microrregião de Pirapora nos períodos de 1996 e 2010, mas quando comparado com a dimensão da área da microrregião, Salinas apresenta o maior percentual de ocupação em todos os períodos analisados. Para entendermos a dinâmica de ocupação do solo na microrregião de Salinas dentro do contexto norte mineiro, é importante salientar que historicamente, o Brasil se estruturou em bases agrícolas de produção onde a inserção de monoculturas se dá em diferentes ciclos, e épocas, desde o Brasil colônia. No entanto foi no período entre a primeira e segunda guerra mundial que o País iniciou o seu processo de

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2 industrialização com investimentos significativos principalmente nas Indústrias de Base como Petroquímicas e Siderúrgicas.

Esse contexto histórico de industrialização, nos remete a década de 1970, onde segundo Fonseca, (1987) foi nesse período em que se deu a ocupação do cerrado norte mineiro pela expansão da monocultura de espécies exóticas, como o eucalipto. Subsidiado pelo estado com o objetivo de colocar o Norte de Minas na mesma linha de crescimento de outras regiões do Estado, a região passaria a ser a principal fornecedora de carvão vegetal para as grandes siderúrgicas do Estado, cujos benefícios destacados por Fonseca (1987), são: proximidade das grandes siderúrgicas ao centro de Minas Gerais; ligação ferroviária e rodoviária com centros consumidores; topografia favorável à implantação de florestas homogêneas; baixo preço das terras e abundância de mão de obra a baixo custo.

As florestas plantadas se instalaram na região com o processo de modernização agrícola, que começou na década de sessenta, com os incentivos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, que tinha como objetivo diminuir as disparidades econômicas entre as regiões através do financiando de projetos como o Programa das Áreas Integradas do Nordeste – POLONORDESTE, que objetivavam a ampliação da fronteira agrícola com base na irrigação; o Programa Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento do Cerrado – PRODECER (AFONSO, 2008). O Programa de Desenvolvimento do Cerrado – POLOCENTRO, que incentivava a modernização agrícola, fornecendo suporte aos empreendedores na assistência técnica e auxiliando na concessão ao crédito rural e na infraestrutura. (AFONSO, 2008).

Entretanto, tais programas, apesar de terem como objetivo o desenvolvimento da região, causaram um aumento na desigualdade social, que historicamente já era significativa, pois favorecia ao grande empresário, que detinha maiores recursos para investimentos nessa nova fase de modernização da agricultura. Isto prejudicou o pequeno agricultor, que em muitos casos foi “obrigado” a deixar suas terras para ir em busca de melhores condições de vida, em muitos casos, provocando um crescimento desordenado das cidades. A modernização agrícola também provocou um aumento na degradação ambiental, pois a partir dos incrementos tecnológicos e incentivos governamentais, aceleraram-se os impactos no meio natural.

Dentre as atividades correntes em nossa região, as que obtiveram incentivos do Governo foram: a implantação de monoculturas do eucalipto, produções visando o abastecimento das usinas de minério de ferro na região central do Estado - que provocaram impactos ambientais

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3 significativos na vegetação nativa - assim como a monocultura do algodão e a manutenção da pecuária extensiva, que também provocaram desmatamentos, inclusive nas matas ciliares, além dos projetos de implantação da irrigação mecânica que em muitos casos pode prejudicar o sistema hidrológico do rio por seu alto consumo, desperdício de água; e outros. (AFONSO, 2008)

Dentre estas atividades, a que mais ganhou destaque foi à implantação da monocultura do eucalipto, que vem provocando grandes discussões, devido ao desmatamento de grandes áreas de cerrado. Este trabalho irá analisar a dinâmica de ocupação dessa monocultura na microrregião de Salinas, bem como em seus municípios, nos anos de 1986, 1996 e 2010.

Caracterização da área

A microrregião de Salinas está localizada na Mesorregião Norte do estado de Minas Gerais, entre as coordenadas geográficas 41° 19’19” e 42º 50’02” de longitude Oeste, e 14° 58’16” e 16° 30’58’ de latitude Sul (mapa 01) abrangendo uma área de 17847,17 Km². Os 17 municípios que fazem parte da microrregião são: Águas vermelhas, Berizal, Curral de Dentro, Divisa Alegre, Fruta de Leite, Indaiabira, Montezuma, Ninheira, Novorizonte, Rio Pardo de Minas, Rubelita, Salinas, Santa Crus de Salinas, Santo Antonio do Retiro, São João do Paraíso, Taiobeiras e Vargem Grande do Rio Pardo.

A mesorregião Norte de Minas, na qual encontra-se localizada a microrregião de Salinas, possui um clima do tipo tropical sub-úmido, próximo ao limite do sub-úmido seco, com períodos de chuvas concentradas entre os meses de outubro a março, sendo que, os meses de novembro, dezembro e janeiro são os mais chuvosos; enquanto o período mais seco é o que compreende os meses de junho a agosto (NIMER; BRANDÃO, 1999). A variação do regime térmico apresenta uma oscilação suave, pois trata-se de uma região tropical, cujos valores médios anuais variam entre 19,4 e 24,4ºC.

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4 Geomorfologicamente, a microrregião de Salinas pertence às Bacias hidrográficas do Rio Pardo e Jequitinhonha, ou seja, Bacias do Atlântico Leste. As principais formas de relevo correspondem a Serra Geral, onde a região apresenta altitude máxima que podem atingir a 1.344 m (Ministério de Minas e Energia, 2005). A vegetação predominante na área de estudo é o cerrado, que apresenta variações nas chapadas. Contudo, nas áreas mais altas da Serra, predominam os campos rupestres descontínuos, com aparecimento de vegetação subarbustiva e herbácea, entre frequentes afloramentos rochosos. Nestas áreas há uma ocorrência razoável de "sempre-vivas". Existem ainda, pequenas formações de veredas isoladas, com uma frequência discreta de buritizeiros. (Ministério de Minas e Energia, 2005).

Em relação aos dados socioeconômicos da microrregião de Salinas foram obtidos a partir de pesquisas realizadas no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, censo 2010, no qual a população registrada na Microrregião, segundo o censo, foi de 210.720 habitantes, sendo 120.544 residentes nas áreas urbanas, e 90.176 residentes em áreas rurais. Analisando tais dados percebemos que a população Urbana corresponde a aproximadamente 57% da população total da microrregião (mapa 02). O município com maior população urbana é Salinas com 30.718 habitantes, e o município com predominância de população rural é Rio

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5 Pardo de Minas com 17.374 habitantes. Percebe-se que uma parte significativa dos municípios da microrregião tem como predominância população rural.

População Urbana e Rural da Microrregião de Salinas

O índice de desenvolvimento humano – IDH, médio dos municípios da microrregião de Salinas é de 0,60 (Atlas de Desenvolvimento Humano, 2000).

Metodologia

A metodologia utilizada para realização do presente trabalho foi baseada em pesquisa bibliográfica, em que foram consultados artigos científicos, e websites, bem como a utilização do Sistema de Informações Geográficas – SIG, para manipulação e espacialização dos dados. Dessa maneira, a primeira etapa consistiu em pesquisas bibliográficas de autores que discutiram acerca da monocultura do eucalipto no norte de Minas Gerais. No que tange sobre a história da implantação da monocultura do eucalipto no norte de Minas Gerais, foi utilizado

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6 como base o estudo de FONSECA (1987), uma vez que este trabalho demonstra desde início a implantação desta atividade no norte de Minas Gerais.

O trabalho de AFONSO (2008) também foi utilizado pela discussão referente aos impactos socioambientais da implantação da monocultura do eucalipto no norte de Minas Gerais. Para o mapeamento utilizou-se os dados do projeto Tropy Dray nos anos de 1986, 1996 e 2010. Este projeto mapeou a vegetação natural do norte de Minas Gerais, bem como a monocultura do eucalipto, utilizando as imagens do satélite LandSat 5 TM.

No mapeamento foram consideradas as áreas de preparo como sendo de uso do eucalipto, ou seja, no momento do mapeamento não havia eucalipto plantado, mas estas áreas estavam sendo reservada para o mesmo.

Com os dados do projeto Tropy Dray em arquivo shp, foram manipulados os dados em ambiente SIG, onde foi calculada a área em Km² das florestas plantadas por microrregião e por cada município da microrregião de Salinas, nos anos de 1986, 1996 e 2010.

Finalizando o procedimento metodológico, foram elaborados os mapas temáticos e gráficos, o que possibilitou a realização de uma interpretação da dinâmica da monocultura do eucalipto na microrregião de Salinas.

Resultado e discussão

Com o procedimento metodológico adotado e estudos realizados, constatou-se que no período de 1986 a microrregião de Salinas apresentou uma área de 2104,79 Km² o que corresponde a um percentual de ocupação de 11,80% de seu território. Em relação à dinâmica ocupacional nos municípios, obteve-se os seguintes resultados em análise dos dados: o município que apresentou maior área de monocultura de eucalipto foi Rio pardo de Minas com 574,09 Km², o que corresponde a aproximadamente 18% da área do município. (Tabela 1)

MUNICÍPIOS Área do Eucalipto 1986 Área do Eucalipto 1996 Área do Eucalipto 2010 Km² % Km² % Km² % Águas 61,09 4,85 67,19 5,34 81,18 6,50

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7 Vermelhas Berizal 5,51 1,11 47,57 9,64 4,14 1,00 Curral de Dentro 31,94 5,60 23,96 4,20 32,80 5,80 Divisa Alegre 2,08 1,80 0,00 0,00 1,00 1,00 Fruta de Leite 92,13 12,15 97,33 12,83 7,36 1,00 Indaiabira 116,85 11,60 116,85 11,60 87,37 8,60 Montezuma 163,59 14,40 106.50 9,37 72,00 6,30 Ninheira 30,18 2,70 46,34 4,15 67,27 6,00 Novorizonte 32.76 12,27 28,58 10,70 0,60 0,20 Rio Pardo de Minas 574,09 18,40 665,29 21,33 310,75 10,00 Rubelita 61,66 5,57 47,62 4,30 32,32 3,00 Salinas 21,57 1,14 26,35 1,40 17,30 1,00 Santa Cruz de Salinas 55,17 9,52 49,13 8,47 15,00 2,60 Santo Antônio do Retiro 45,71 5,93 81,08 10,17 5,70 0,70 São João do Paraíso 523,03 27,22 527,65 27,46 308,67 16,00 Taiobeiras 189,67 15,88 198,95 16,65 175,80 14,00 Vargem Grande do Rio Pardo 97,73 19,85 66,29 13,46 33,46 6,80 Total 2104,79 11,80 2196,68 12,30 1253,00 7

Área de monocultura de eucalipto em Km² e em percentual de ocupação por municípios e na microrregião

Fonte: Tropy Dray, 2010. Org: VELOSO, G.A, 2012.

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8 Em seguida o município de São João do Paraíso com 523,03 Km² de monocultura de eucalipto, correspondendo a aproximadamente 27% de seu território, sendo este o município com maior percentual de ocupação de eucalipto no período de 1986. Posteriormente, o município de Vargem Grande do Rio Pardo, sendo o segundo em percentual de ocupação, apresentando neste período 19.85% de seu território. (Mapa 2)

Em sequência vieram os municípios de Taiobeiras, Montezuma, Novorizonte, Fruta de Leite e Indaiabira, com um percentual de ocupação significativo em seu território de 15.88, 14.40, 12.27, 12.15 e 11,60% respectivamente.

Os municípios de, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, Águas Vermelhas, Curral de Dentro, Salinas, Ninheira, Berizal, Divisa Alegre e Rubelita apresentaram um percentual de ocupação inferior a 10% do seu território no ano de 1986

Em análise dos dados no período de 1996, observa-se um aumento de aproximadamente 5% da área de monocultura de eucalipto na microrregião de Salinas, se comparado com o período anterior, que em 1996 apresenta uma área de 2196,68 Km², o que corresponde a um percentual de ocupação de 12.30% do seu território. Em relação às análises por município,

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9 Rio Pardo de Minas permanece com maior área de monocultura de eucalipto da microrregião, com 665,29 Km², apresentando um aumento de aproximadamente 14% de sua área, o que neste período corresponde a 21,33% do seu território.

O Município de São João do Paraíso continua como a segunda maior área de monocultura de eucalipto da microrregião, mas apresenta estabilidade em relação ao último período, sendo que no ano 1996 aparece com uma área de 527,65 Km², o que corresponde a um percentual de ocupação de 27,46%, ou seja, mesmo não tendo apresentado crescimento na área de eucalipto permanece como maior área ocupada por este em seu território. Os municípios de Águas Vermelhas, Fruta de Leite, Indaiabira, Salinas, Santa Cruz de Salinas e Taiobeiras também permanecem praticamente estáveis na área de eucalipto em relação ao período de 1986 a 1996.

Os municípios que tiveram crescimento na monocultura de eucalipto foram: Berizal, Ninheira e Santo Antônio do Retiro, sendo que neste último, observou-se um crescimento de aproximadamente 44% em relação ao período de 1986, com uma área de 81,08 Km², o que corresponde a um percentual de ocupação de 10,17%. Já os municípios de Curral de Dentro, Montezuma, Novorizonte, Rubelita e Vargem Grande do Rio Pardo apresentaram redução na área de monocultura de eucalipto no período de 1996, sendo aquele último o que demonstrou expressiva redução em seu território: apresentou uma redução de 32% em relação ao período de 1986. O município de Divisa Alegre não apresentou área de monocultura de eucalipto no período de 1996. (Mapa 3)

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10 Em análise ao período de 2010, a microrregião de Salinas apresenta redução de 43% na área de monocultura de eucalipto. Este fato está relacionado com o aumento do rigor das leis ambientais, o que tem dificultado o licenciamento para esta prática, outro fator importante é a luta das populações tradicionais, especialmente os Gerazeiros pela retomada das terras ocupadas pela monocultura do eucalipto.

Em relação aos municípios, Rio pardo de Minas continua com a maior área de monocultura de eucalipto, tendo 310,75 Km² de plantio apresentando uma redução de aproximadamente 54% em comparação ao período de 1996, com uma percentual de ocupação de aproximadamente 10% do seu território.

Posteriormente, o município de São João do Paraíso com a segunda maior área de eucalipto plantado na microrregião, com 308, 67 Km², o que corresponde a uma redução de 41 % em relação ao último período, com um percentual de ocupação de 16%, sendo o município da microrregião de Salinas nos períodos analisados com maior porcentual de área de eucalipto em relação ao seu território. Os municípios de Águas Vermelhas, Curral de Dentro, Rubelita, Salinas e Taiobeiras permaneceram praticamente estáveis no período de 1996 a 2010. Apenas

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11 os municípios de Ninhira e Divisa Alegre apresentaram crescimento na área de monocultura do eucalipto, sendo que aquele tem um percentual de ocupação de 6% e este de 1%. (Mapa 4)

Já os municípios de Berizal, Fruta de Leite, Indaiabira, Montezuma, Novorizonte, Santa Cruz de Salinas e Vargem Grande do Rio Pardo tiveram perca de em média de 30% da área de monocultura de eucalipto no período de 1996 a 2010.

Conclusão

As análises dos dados nos anos de 1986, 1996 e 2010 constatam que a microrregião de Salinas se apresenta com uma das maiores taxas de plantio de monocultura de eucalipto no norte de Minas Gerais, tendo como percentual de ocupação 11.80, 12.30 e 7% do seu território respectivamente. Em relação à dinâmica da monocultura do eucalipto nos municípios da microrregião, o município de Rio Pardo de Minas se mantém com maior área

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12 de plantio nos períodos analisados, apesar de apresentar redução na mesma no período de 2010.

O município de São João do Paraíso foi o que apresentou maior percentual de ocupação de eucalipto em seu território nos períodos analisados, chegando a atingir 27% do mesmo em 1996. Em relação aos municípios de Águas Vermelhas, Curral de Dentro, Rubelita, Salinas e Taiobeiras, estes se mantiveram estáveis nos períodos de 1996 a 2010. Já os municípios de Berizal, Fruta de Leite, Indaiabira, Montezuma, Novorizonte, Santa Cruz de Salinas e Vargem Grande do Rio Pardo também apresentaram redução na área de monocultura do eucalipto, o que pode ser explicado pelo aumento do rigor das leis ambientais, o que tem dificultado o licenciamento para esta prática. Outro fator importante é a luta das populações tradicionais, especialmente os Gerazeiros pela retomada das terras ocupadas pela monocultura do eucalipto

Referências

Atlas de Desenvolvimento Humano/GMDE/SE/SESMG-SUS, 2000.

AFONSO, P. C. S. Gestão e Disputa pela Água na Sub-Bacia do Riachão, Montes Claros/MG. Uberlândia: UFU, 2008. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Uberlândia, 2008.

FONSECA, Ana Ivania Alves. Sociedade e sua relação com a natureza no município de Claros dos Poções. In: Revista Cerrados / Universidade Estadual de Montes Claros / Unimontes / Departamento de Geociências. Montes Claros/MG: Ed. Unimontes, 2003- 2004. NIMER, E.; BRANDÃO, A. M. P. M. Balanço Hídrico e clima da região de Cerrado. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de recursos hídricos naturais e estudos ambientais, 1999. Site – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acesso em 25 de abril de 2012.

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