BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A.
Monitoramento de R ating
A LFRating comunica ao Banco Cruzeiro do Sul S.A. e ao mercado que, em reunião de Comitê realizada no dia 08 de fevereiro de 2010, foi confirmada a nota A atribuída ao referido banco no Relatório de Rating emitido em 10 de janeiro de 2008. A confirmação está baseada na avaliação dos aspectos econômico-financeiros do Banco Cruzeiro do Sul relativos ao terceiro trimestre de 2009, assim como nas demais informações que temos conhecimento até o momento da divulgação deste Relatório, cujos principais pontos descrevemos a seguir.
CRUZEIRO DO SUL
MONITORAMENTO DE RATING
A
Analistas
JANEIRODE 2010 REFERENTEAOSDADOS CONTÁBEIISDOTERCEIRO
TRIMESTREDE 2009
As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas a visita de due diligence não se constituiu em uma auditoria local para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma
recomendação de investimento, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número seqüencial deste monitoramento: 2/5
Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828
e-mail: info@lfrating.com
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2/12 As instituições financeiras
classificadas nesta faixa o fAs instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem boa segurança para honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com adequada política de crédito, mas que possuem uma ou mais áreas com fragilidades, com condições, no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições classificadas nesta faixa estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que aquelas das faixas superiores.inanceiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com adequada política de crédito, mas que possuem uma ou mais áreas com fragilidades, com
condições, no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições
classificadas nesta faixa estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que aquelas das faixas superiores.
Joel Sant’Ana Junior (55) 21-2210-2152 persio@lfrating.com
Julio Flavio Souza Lima (55) 21-2210-2152 aloisio@lfrating.com
O monitoramento de rating da LFRating reflete um acompanha-mento simplificado das atividades do banco, onde os principais acontecimentos que envolveram a instituição financeira no trimestre são avaliados, assim como suas demonstrações financeiras parciais, de forma a servirem de base para manutenção ou modificação da nota atribuída no último Relatório.
PRINCIPAIS EVENTOS NÃO FINANCEIROS
1 O Banco Cruzeiro do Sul S.A. é um banco múltiplo, autorizado a operar com carteiras comercial e de investimento, com atuação também na área de câmbio. O Banco é líder do Conglomerado Cruzeiro do Sul, que inclui as seguintes empresas: Cruzeiro do Sul Corretora de Valores e Mercadorias, Cruzeiro do Sul DTVM, BCS Seguros, Cruzeiro do Sul S.A. Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros, Cruzeiro do Sul Imobiliária, Comercial, Importadora e Exportadora Ltda. e Companhia Promotora de Vendas - Proveban.
2 Durante o terceiro trimestre de 2009 o Banco manteve a estratégia de incrementar suas
operações ativas sem, contudo, renunciar à liquidez. Assim, obteve uma produção de crédito consignado superior àquela observada nos trimestres anteriores à crise financeira iniciada em set.08. Em paralelo, em suas operações de crédito, tanto de consignação em folha de pagamentos, quanto de empréstimos a pequenas e médias empresas, o Banco conservou a seletivadade e o rigor que já vinham sendo praticados, privilegiando, ao mesmo tempo, operações com retornos mais atraentes.
3 No período, com o objetivo de maximizar seus spreads, o BCSul manteve sob controle suas
despesas operacionais, estimulou a redução dos custos de captação e buscou se adequar às novas condições de mercado, passando também a acompanhar com maior rigor as despesas de custeio.
4 Todos os riscos referentes a operações de tesouraria, mercado e exposição cambial resultante
de captações no exterior permaneceram integralmente protegidos de variações resultantes de eventuais volatilidades de mercado.
5 As captações através de DPGEs (Depósitos a Prazo com Garantia Especial) continuaram
oferecendo possibilidades de captação de recursos consistentes, em volume, prazo e preço, tendo atingido um saldo R$ 1.634 milhões em set.09. Esses recursos, em conjunto com as captações no exterior, que elevaram-se a R$ 906 milhões, facilitaram a retenção da carteira e, consequentemente, reduziram a dependência do Banco em relação à cessão de ativos a outras instituições financeiras. Apesar disso, o Banco não dispensa o relacionamento com instituições financeiras parceiras que, alternativamente, se constituem em potenciais fontes de recursos com patamares de preço e prazo compatíveis com sua operação.
6 Em suas operações com cartão de crédito consignado, além do INSS, o Banco encerrou o
trimestre com 125 entidades governamentais conveniadas, continuando em sua busca por novos instrumentos para a distribuição do consignado. No fim do período, os cartões ativos alcançaram um total de 385 mil , quantidade 24% superior à de doze meses atrás.
7 Em relação ao middle market, o Banco manteve uma postura conservadora, procurando
incrementar a qualidade dos recebíveis e, ao mesmo tempo, reduzir o prazo das operações. No final do trimestre, enquanto a carteira de middle caiu para R$ 233 milhões, com redução de 34% sobre set.08, o prazo médio das operações elevou-se para 181 dias, contra 155 dias em jun.09.
8 Destaque-se ainda a segunda emissão de nota de curto prazo feita pelo BCSul no mercado
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JANEIRODE 2010
As instituições financeiras classificadas nesta faixa o fAs instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem boa segurança para honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com adequada política de crédito, mas que possuem uma ou mais áreas com fragilidades, com condições, no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições classificadas nesta faixa estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que aquelas das faixas superiores.inanceiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com adequada política de crédito, mas que possuem uma ou mais áreas com fragilidades, com
condições, no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições
classificadas nesta faixa estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que aquelas das faixas superiores.
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O monitoramento de rating da LFRating reflete um acompanha-mento simplificado das atividades do banco, onde os principais acontecimentos que envolveram a instituição financeira no trimestre são avaliados, assim como suas demonstrações financeiras parciais, de forma a servirem de base para manutenção ou modificação da nota atribuída no último Relatório.
volume de recursos captados no exterior durante os primeiros nove meses de 2009 para USD 235 milhões .
DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO - TERCEIRO TRIMESTRE DE 2009
1 No encerramento do terceiro trimestre de 2009 o Balanço Patrimonial do Banco contabilizava
Ativos de R$ 7.343 milhões, valor 21% superior à posição de dez.08. A carteira de Títulos e Derivativos evoluiu apenas 4,5% e reduziu sua participação para 51% dos Ativos, contra 59% em dez.08. Como em períodos anteriores, em set.09 a carteira de TVMs permaneceu fortemente sustentada pelas cotas de FIDCs, que representaram 87,5% do seu total, ou 44,7% de todos os ativos.As cotas de fundos de investimento referem-se a cotas subordinadas de FIDCs e são compostas da forma mostrada na tabela seguinte.
COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS
SETEMBRO / 09
2 Outro importante canal de aplicação de recursos do Banco foi a carteira de crédito. Em set.09
essas operações atingiam R$ 1.858 milhões (+ 63% sobre dez.08), elevando sua participação para 25% das contas ativas. Levando-se em conta a Res. 2.682 do BACEN, a maior parcela das operações estava classificada nos níveis de risco AA (11,5%) e A (79,4%) e apenas 1,5% nos níveis inferiores a C. Ao mesmo tempo, em consequência de o foco de atividades do Banco estar relacionado a pessoas físicas, a concentração é bastante confortável, pois o maior devedor do Banco é responsável por apenas 1,7% da carteira, enquanto os cem maiores respondem por 13,3%.
3 Ainda em relação às operações de crédito, considerando-se a carteira consolidada, verificamos
que a maior parte, 84%, estava direcionada ao crédito consignado, 11% ao consignado cedido com retenção de risco (a partir de nov.08, em função da adoção antecipada da Resolução 3.533/08, esses valores continuam sendo registrados no ativo) e 5% a operações com empresas do middle, em operações de adiantamentos de recebíveis, conta garantida, cheque especial e capital de giro.
4 Com maior participação nas contas ativas (15% em set.09, contra 11% en dez.08), consequência
de um crescimento de 61% sobre a posição de dez.08, figurou a rubrica Outros Créditos.
Cotas * FIDC BCS 60 33,8 18,6 FIDC BCS 120 24,3 16,5 FIDC BCS 180 315,0 3,4 FIDC BCS 360 449,4 10,3 FIDC BCS CC2 554,1 194,2 FIDC BCS Verax Multicred 2.770,7 2.750,9 FIDC BCS Maxcred 164,4 29,4 FIDC BCS Maxcred II 112,6 14,6 FIDC BCS FI FGC 356,2 135,0 FIDC BCS FM Multisegmento 48,6 13,6 Total 4.829 3.186,5
* Cotas subordinadas do Banco Cruzeiro do Sul Denominação
do FIDC
Patrimônio Líquido
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recomendação de investimento, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número seqüencial deste monitoramento: 2/5
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Em set.09 essa conta foi integrada por créditos tributários (22%), devedores diversos (21%) e, em destaque, pelas operações de câmbio (55%), cuja carteira começou a funcionar durante os primeiros meses de 2009.
5 A propósito, no início do ano o BCSul estruturou sua área de câmbio e passou a realizar
operações no mercado interbancário, na importação, exportação e distribuição de papel-moeda, na exportação de ouro e na compra/venda de moeda estrangeira para remessas financeiras e comerciais. Com sua estratégia focada em alto volume e baixo risco, as atividades do setor têm sido dirigidas, principalmente, a instituições autorizadas pelo BACEN e cobertas em mercados de derivativos, no Brasil ou exterior. As atividades da área levaram o Banco a figurar, em ago.09, na 17ª colocação no ranking do mercado nacional de câmbio.
EVOLUÇÃO DAS CONTAS ATIVAS - R$ MM
6 Quanto à geração de recursos, o destaque ficou por conta dos Depósitos Totais, que
evoluíram 46% e elevaram sua participação para 44% das contas passivas. Os CDBs contribuíram com 97% dessa modalidade de captação, passando a ser responsáveis por 40% do passivo total.
7 Em set.09, do total de captações efetivadas via Depósitos a Prazo, 20% estavam representados
por CDBs com cláusula de resgate antecipado. Em função desta cláusula, 10,4% foram registrados no passivo circulante, apesar de possuírem vencimento acima de 360 dias. Por outro lado, conforme Res. 3.692 do BACEN, a partir de 1º.abr.09 o BCSul captou 57% de recursos na modalidade de Depósitos a Prazo (CDBs) sem emissão de certificado, com garantia especial do FGC.
EVOLUÇÃO DAS CONTAS PASSIVAS - R$ MM
0 2500 5000 7500
DEZ.0 6 SET.0 7 DEZ.0 7 SET.0 8 DEZ.0 8 SET.0 9
OUTR OS ATIVOS
OP . DE C R ÉDITO
TVM s
AP . INTER F INANC EIR AS
0 2 50 0 50 0 0 750 0
DEZ.0 6 SET.0 7 DEZ.0 7 SET.0 8 DEZ.0 8 SET.0 9
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
OUTROS PASSIVOS
CAM BIAIS/DEBÊNTURES
M ERCADO ABERTO
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8 Outro item que, em função do crescente volume de operações cedidas, vem ganhando
participação no passivo é a conta de Outras Obrigações. Em set.09, após crescer 49% desde dez.08, essa rubrica atingiu R$ 2.079 milhões e passou a representar 28% dos passivos. Além de obrigações derivadas de operações de câmbio (23%) e de obrigações fiscais e previdenciárias (21%), a conta registra também obrigações por operações de venda ou transferência de ativos financeiros que, com uma parcela equivalente a 42%, vem a ser sua principal componente.
9 Os procedimentos para classificação contábil, assim como a divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros foram alterados em nov.08 pela aplicação antecipada da Resolução nº 3.533 do BACEN. Em decorrência disso, o BCSul apresentou os demonstrativos de set.09 totalmente baseados nessa nova metodologia contábil, onde receitas e despesas oriundas de cessões com retenção de risco são apropriadas pelo prazo remanescente da operação. Assim, o resultado contábil foi negativamente impactado pelo grande volume de cessões realizadas nos dois últimos trimestres de 2008 e no primeiro trimestre de 2009, pois, reduziu a receita proveniente da carteira de crédito no período.
10 Assim, o resultado apurado em set.09 não foi expressivo. Em relação a igual período de
2008, as Receitas Financeiras registraram queda de 29% e as Despesas Financeiras evoluíram 18%, pressionando o Resultado Financeiro para um nível 76% inferior ao obtido em igual período do ano anterior. Em consequência, mesmo conseguindo trabalhar com melhor resultado não-financeiro, o Lucro Líquido ficou em apenas R$ 40,7 milhões, 78% inferior ao obtido em set.08, o que resultou em margem líquida de 4,4%, contra 14% nos nove meses de 2008.
EVOLUÇÃO TRIMESTRAL DO LUCRO LÍQUIDO - R$ MM
11 Os indicadores calculados na página 10/12 deste Relatório mostram o Caixa Livre voltando
a níveis satisfatórios, Liquidez de Curto Prazo mais apertada, boa qualidade da Carteira de Crédito, mas Índice de Inadimplência crescente e Rentabilidade Patrimonial em queda. Por outro lado, os indicadores de Alavancagem permanecem em níveis satisfatórios, particularmente o Índice de Basileia que fechou o período em 15,3%.
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condições, no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições
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EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE BASILEIA - %
EVENTO SUBSEQUENTE
No dia 19.nov.09 o Jornal Valor Econômico publicou rerportagem da qual extraímos os seguintes trechos:
“Apontado como o segundo maior devedor do Banco Santos, o Banco Cruzeiro do Sul responde na Justiça por uma ação de indenização de R$ 206 milhões, em que é acusado, junto com seus controladores e uma segunda empresa da qual seus acionistas são proprietários, de desvio de recursos da instituição do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira e lavagem de dinheiro.
O processo, aberto no ano passado contra o Banco Cruzeiro do Sul, seus controladores Luis Felippe Indio da Costa e Luis Octavio Azeredo Lopes Indio da Costa e a empresa BCS Asset Management, com sede em Montevidéu, no Uruguai, baseia-se em informações do Banco Central apresentadas no relatório de encerramento da comissão de inquérito que apurou as causas da quebra do Banco Santos e a situação do caixa da instituição. A comissão foi nomeada em 24.nov.04, 12 dias após a intervenção do BC no Santos.
Luis Octavio Indio da Costa, em entrevista ao Valor, afirmou que jamais recebeu recursos, direta ou indiretamente, do Banco Santos ou de empresas ligadas a ele.
O relatório do BC aponta várias empresas destinatárias de recursos provenientes das empresas ligadas ao Banco Santos, entre elas a 5284 Investimentos. Constituída em 23.nov.99 com capital social de R$ 1 mil e apenas R$ 100 integralizados, a 5284 recebeu de sete empresas ligadas ao Santos - de um total de 32 listadas pela comissão de inquérito do BC - R$ 139,63 milhões no período entre 9.dez.03 e 27.jan.04. Segundo o relatório do BC, os valores foram depositados numa conta da 5284 no Cruzeiro do Sul.
O mesmo relatório aponta que, de 8.dez.03 a 28.jan.04, a 5284 Investimentos repassou R$ 149,10 milhões para a conta da empresa BCS Asset Management no Banco Itaú, por meio de 24 transferências eletrônicas. A BCS tem sede na rua Gabriel Otero, número 6.462, em Montevidéu, e segundo informações do processo é de propriedade de Luis Octavio Azeredo Lopes Indio da Costa, que ocupa a vice-presidência do Banco Cruzeiro do Sul. A ação foi ajuizada em 21.ago.08 para pedir o ressarcimento da massa falida pelos danos causados ao Banco Santos, no valor de R$ 206 milhões, corrigidos a partir de cada
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condições, no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições
classificadas nesta faixa estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que aquelas das faixas superiores.
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desembolso e acrescidos de juros, honorários advocatícios e demais ônus processuais. Procurado pelo Valor, o administrador da massa falida, Vânio Aguiar, informou que não se manifestaria. No processo, a defesa da massa pede que o juiz determine segredo de Justiça ao processo. O pedido ainda não foi avaliado.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o BC informou que não pode, por dever de sigilo, informar a respeito de fiscalizações realizadas, em andamento ou a realizar em uma instituição específica, e que todas são fiscalizadas periodicamente.
O vice-presidente do Banco Cruzeiro do Sul, Luis Octavio Azeredo Lopes Indio da Costa, um dos quatro réus do processo aberto pela massa falida do Banco Santos, contesta a alegação de que tem uma dívida de R$ 206 milhões com a instituição. Segundo ele, o Cruzeiro do Sul não é devedor da massa falida e não pode ser apontado como tal. Em entrevista ao Valor, Luis Octavio Indio da Costa afirma que foi dono da BCS Asset Management até 2005, quando a vendeu no Uruguai. Mas diz que a empresa não tinha qualquer ligação com o Banco Cruzeiro do Sul. Afirma que durante o período em que esteve à frente da BCS a empresa “jamais recebeu, direta ou indiretamente, recursos do Banco Santos ou de empresas ligadas à instituição de Cid Ferreira”.
Desde que a intervenção do Banco Central (BC) no Banco Santos se transformou em um processo judicial de falência, em 20.set.05, a massa falida da instituição tenta cobrar os devedores para fazer frente à dívida de R$ 3,19 bilhões, em valores corrigidos, com seus credores. Vários escritórios de advocacia foram contratados para ingressar com ações judiciais, em nome da massa falida, para fazer a cobrança judicial das dívidas.”
Essa notícia gerou um Fato Relevante e no mesmo dia, 19.nov.09, o BCSul, através de mensagem publicada em seu site e assinada pelo Sr. Luis Felippe Indio da Costa, comunicou ao mercado que, “a respeito da matéria hoje veiculada no jornal Valor Econômico informamos que se trata de ação de indenização proposta em set.08 contra o BCSul, seus Diretores e acionistas Luis Felippe Indio da Costa e Luis Octavio Indio da Costa e a empresa BCS Asset Management S.A.. Essa ação ainda não foi sequer contestada judicialmente, o que deverá ser feito em momento adequado. A ação carece de fundamento segundo a opinião dos advogados contratados.
Demais esclarecimentos estão prestados na própria entrevista do Diretor Luis Octavio Indio da Costa constante na mesma edição do jornal citado.”
Para este monitoramento, LFRating não considerou este fato por absoluta falta de condições de avaliá-lo corretamente. No entanto, estaremos empenhados, no menor espaço de tempo possível, a incorporar os riscos dessa ação, se houverem, no rating do Banco.
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ESTRUTURA PATRIMONIAL
R$
30.SET.09 31.DEZ.08 30.SET.08 31.DEZ.07 30.SET.07 31.DEZ.06TOTAL DE ATIVOS
7.342.986.681 6.060.362.910 5.575.971.565 4.325.752.518 3.944.681.111 2.117.545.816DISPONIBILIDADES 96.396.072 23.046.495 7.642.633 2.805.375 920.833 1.027.616 APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS 347.549.900 488.315.681 354.511.875 175.849.595 118.365.141 28.693.829
Aplicações em Mercado Aberto 280.101.427 410.078.813 3.498.952 40.015.675 0 9.002.018
Aplicações em CDI 67.448.474 78.236.868 351.012.923 135.833.921 118.365.141 19.691.811
TÍTULOS E DERIVATIVOS 3.748.869.301 3.587.298.429 3.908.685.247 3.344.916.200 3.138.972.253 1.615.414.999
Operações Compromissadas 130.409.475 157.177.080 259.539.736 159.007.889 380.227.292 40.652.776
Títulos de Renda Fixa - Carteira Própria 139.781.856 77.776.907 26.450.307 177.804.624 228.506.250 347.317.808
Títulos de Renda Variável - Carteira Própria 5.040.254 114.710 88.524.433 174.759.005 60.477.543 15.299.334
Fundos de Investimentos 3.281.436.039 3.111.646.803 3.412.837.011 2.772.967.552 2.386.562.226 1.105.414.824
Instrumentos Financeiros Derivativos 33.634.637 200.923.172 87.892.076 16.325.301 17.576.193 16.047.736 RELAÇÕES ENTRE BANCOS E AGÊNCIAS 3.337.722 580.636 3.309.357 16.933.011 2.564.817 383.519 OPERAÇÕES DE CRÉDITO E LEASING 1.857.725.886 1.141.511.608 756.662.583 502.459.537 407.197.841 217.581.163
Empréstimos e Títulos Descontados 1.893.192.381 1.167.735.774 786.614.313 517.121.096 418.156.424 223.209.530
Financiamentos 0 0 0 0 34.226 34.226
Provisão para Créditos em Atraso (35.466.495) (26.224.167) (29.951.730) (14.661.558) (10.992.809) (5.662.593) OUTROS CRÉDITOS 1.074.028.411 665.332.776 279.304.869 188.989.131 173.208.708 137.507.676 OUTROS VALORES E BENS 121.498.693 71.452.070 21.808.598 20.626.105 15.675.226 26.934.471 ATIVO PERMANENTE 93.580.696 82.825.215 244.046.403 73.173.564 87.776.291 90.002.544
TOTAL DE PASSIVOS
7.342.986.681 6.060.362.910 5.575.971.566 4.325.752.518 3.944.681.111 2.117.545.816 DEPÓSITOS TOTAIS 3.129.313.498 2.149.705.286 2.252.721.152 1.564.179.231 1.261.803.914 659.068.566 Depósitos à Vista 8.737.876 18.518.333 26.821.836 12.701.099 20.970.200 15.265.007 Depósitos Interfinanceiros 188.930.326 331.558.306 888.182.243 207.048.670 131.386.266 68.099.598 Depósitos a Prazo 2.928.787.940 1.796.598.684 1.308.977.232 1.342.871.993 1.106.808.600 574.855.917 CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO 128.909.432 154.474.296 254.683.297 156.154.439 375.603.235 39.299.858Carteira Própria 128.909.432 154.474.296 254.683.297 156.154.439 375.603.235 39.299.858
Carteira de Terceiros 0 0 0 0 0 0
REC. ACEITES CAMBIAIS E DEBÊNTURES 906.335.207 1.183.502.490 1.076.069.094 724.528.931 757.178.613 885.081.359 OBRIGAÇÕES EMPRÉSTIMOS E REPASSES 0 0 0 0 0 0 DERIVATIVOS 52.723.193 45.700.872 142.960.994 166.293.985 161.549.829 31.854.363 OUTRAS OBRIGAÇÕES 2.079.526.704 1.392.196.246 531.548.491 632.610.141 449.271.998 240.080.186 RESULTADO EXERCÍCIOS FUTUROS 2.586.424 2.780.001 586.047 2.261.526 2.258.099 99.968 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.042.530.699 1.132.003.719 1.316.794.526 1.079.724.264 935.718.674 262.061.195
Capital Social 769.195.785 769.195.785 817.673.085 774.045.785 774.045.785 190.138.446
Lucros Acumulados (7.252.529) 140.021.178 227.182.750 197.920.703 112.454.127 48.184.202
Coobrigações e Riscos por Garantias Prestadas 419.404.698 1.076.037.908 721.444.524 910.453.690 817.154.588 563.749.233 Créditos em Write Off 31.541.051 21.340.623 19.798.624 11.932.952 5.988.320 4.606.173
R$
JAN-SET/09 JAN-DEZ/08 JAN-SET/08 JAN-DEZ/07 JAN-SET/07 JAN-DEZ/06
RECEITAS DA ATIVIDADE FINANCEIRA
926.265.469 2.097.436.982 1.308.235.202 1.173.601.514
876.318.611
802.760.267
RECEITAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO
139.620.050
693.169.720
639.379.688
678.590.073
536.022.910
393.664.587
CRÉDITOS RECUPERADOS
941.861
149.701
142.922
69.024
45.946
172.431
RECEITAS DE TESOURARIA
618.121.493 1.404.523.133
668.687.413
494.942.417
340.249.755
408.923.249
GANHOS COM TÍTULOS E DERIVATIVOS
583.319.038 1.369.517.919
641.813.195
479.184.430
328.510.352
386.445.339
DESPESAS DA ATIVIDADE FINANCEIRA
(769.234.601) (1.234.778.447) (648.889.727) (732.206.118) (599.164.457) (550.719.684)
DESPESAS DE CAPTAÇÃO - DEPÓSITOS
(287.040.327) (765.258.572) (250.495.046) (361.298.496) (298.231.451) (309.564.619)
DESPESAS DE CAPTAÇÃO - EMPRÉSTIMOS
0
(6.521)
(6.521)
0
0
(117.682)
PERDAS COM TÍTULOS E DERIVATIVOS
(451.343.972) (448.160.752) (374.471.601) (357.400.068) (292.636.539) (226.809.379)
PROVISÃO PARA CRELI
(30.850.301)
(21.352.602)
(23.916.559)
(13.507.554)
(8.296.467)
(14.228.005)
RESULTADO DA ATIVIDADE FINANCEIRA
157.030.868
862.658.535
659.345.475
441.395.397
277.154.154
252.040.583
DESPESAS TRIBUTÁRIAS
(17.846.771)
(25.845.380)
(19.483.604)
(20.736.630)
(16.045.571)
(26.408.121)
RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES
2.905.672
3.327.277
4.775.190
(910.799)
1.452.731
6.686.312
RECEITAS DE SERVIÇOS
25.232.422
33.477.182
25.675.304
33.876.465
25.626.194
22.888.507
DESPESAS DE CUSTEIO
(196.608.403) (246.278.786) (184.233.932) (237.904.933) (172.923.292) (145.109.158)
OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS
60.137.504
(324.632.849) (241.988.970)
123.310.462
26.945.050
(47.629.721)
OUTROS RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS
(11.381)
3.450
3.330
7.811
3.510
(345.378)
PROVISÃO PARA IR E CS
(13.742.370) (121.067.429)
(99.379.052) (121.353.012)
(55.001.127)
(15.019.875)
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS
(24.280.801)
(33.859.251)
(13.418.460)
(17.561.473)
(556.791)
(2.858.184)
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO
(7.183.260)
147.782.749
131.295.282
200.123.289
86.654.858
44.244.965
CRUZEIRO DO SUL
BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A
10/12
HIGHLIGHTS
SET.09 DEZ.08 SET.08 DEZ.07 SET.07 DEZ.06
CAPACIDADE DE PAGAMENTO
CAIXA LIVRE - R$ mil 494.717 376.889 (411.053) 324.170 276.884 343.220 CAIXA LIVRE EM RELAÇÃO AO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 47,5% 33,3% -31,2% 30,0% 29,6% 131,0% LIQUIDEZ DE CURTO PRAZO 0,30 0,38 0,27 0,29 0,34 0,64 SOLVÊNCIA 1,15 1,21 1,25 1,31 1,28 1,09 GERAÇÃO DE CAIXA - R$ mil 40.970 3.899 29.663 145.919 66.063 18.124 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 34,5% 27,0% 73,6% 75,3% 78,7% 65,4% MARGEM FINANCEIRA - R$ mil 59.138 239.240 335.027 377.583 207.984 217.732
QUALIDADE DO CRÉDITO
QUALIDADE DA CARTEIRA 8,57 8,98 7,27 7,52 7,37 7,87 INADIMPLÊNCIA CONTÁBIL SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO 6,3% 2,1% 10,9% 7,5% 8,0% 4,1% INADIMPLÊNCIA REAL SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (1) 5,3% 1,1% 6,0% 2,8% 2,8% 1,2% INADIMPLÊNCIA TOTAL SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO 11,5% 2,2% 6,5% 3,6% 3,6% 3,6% PROVISÃO/INADIMPLÊNCIA 35,1% 108,1% 35,1% 41,6% 46,0% 83,9%
RENTABILIDADE - %
RENTABILIDADE ÚLTIMOS 12 MESES - ROE 3,1% 16,6% 34,1% 90,1% 59,3% 29,1% RENTABILIDADE ÚLTIMOS 12 MESES - ROA 0,6% 3,5% 6,7% 7,3% 3,9% 2,1% SPREAD MÉDIO -0,5% 1,1% 1,9% 1,8% 1,3% 3,4% ATIVOS QUE GERAM JUROS EM RELAÇÃO AO ATIVO TOTAL 81,1% 86,1% 90,0% 93,0% 92,9% 87,9% PASSIVOS QUE PAGAM JUROS EM RELAÇÃO AO PASSIVO TOTAL 57,3% 57,9% 65,8% 60,0% 64,2% 75,5%
EFICIÊNCIA - R$ mil (exceto Índice)
ÍNDICE DE EFICIÊNCIA 0,89 0,48 0,46 0,44 0,58 0,74 OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR UNIDADE DE PRODUÇÃO 309.621 126.835 84.074 83.743 203.599 108.791 DEPÓSITOS POR UNIDADE DE PRODUÇÃO 521.552 238.856 250.302 260.697 630.902 329.534 LUCRO LÍQUIDO POR UNIDADE DE PRODUÇÃO (*) 6.555 76 3.118 23.503 32.518 8.419 OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR FUNCIONÁRIO 3.076 1.922 1.123 872 740 382 DEPÓSITOS POR FUNCIONÁRIO 5.181 3.619 3.342 2.716 2.294 1.158 LUCRO LÍQUIDO POR FUNCIONÁRIO (*) 65,12 1,15 41,63 244,82 118,25 29,59
ALAVANCAGEM
DOS PASSIVOS SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 6,04 4,35 3,23 3,01 3,22 7,08 DA CARTEIRA DE CRÉDITO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1,78 1,01 0,57 0,47 0,44 0,83 DO IMOBILIZADO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,09 0,07 0,19 0,07 0,09 0,34 DO TOTAL RECURSOS EXTERNOS SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,87 1,05 0,84 0,67 0,81 3,38 ÍNDICE DE RISCO BASEADO EM ATIVOS - RBA - BASILÉIA 15,3% 20,4% 23,3% 30,0% 27,7% 15,7% PATRIMÔNIO LÍQUIDO REAL - R$ mil (**) 793.363 956.550 1.250.704 1.023.171 892.954 221.281
(*) Lucro Líquido Trimestral Ajustado
(**) Ajustado por despesas diferidas, ágios e deságios, créditos tributários e excesso de provisionamento (1) inclui créditos cedidos com coobrigação
A
Analistas
JANEIRODE 2010
As instituições financeiras classificadas nesta faixa o fAs instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem boa segurança para honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com adequada política de crédito, mas que possuem uma ou mais áreas com fragilidades, com condições, no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições classificadas nesta faixa estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que aquelas das faixas superiores.inanceiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com adequada política de crédito, mas que possuem uma ou mais áreas com fragilidades, com
condições, no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições
classificadas nesta faixa estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que aquelas das faixas superiores.
Joel Sant’Ana Junior (55) 21-2210-2152 persio@lfrating.com
Julio Flavio Souza Lima (55) 21-2210-2152 aloisio@lfrating.com
O monitoramento de rating da LFRating reflete um acompanha-mento simplificado das atividades do banco, onde os principais acontecimentos que envolveram a instituição financeira no trimestre são avaliados, assim como suas demonstrações financeiras parciais, de forma a servirem de base para manutenção ou modificação da nota atribuída no último Relatório.
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS DO AVALIADOR - LFRating
LFRating foi criada em 2002 como complemento dos serviços de avaliação de instituições financeiras e não financeiras que a Lopes Filho & Associados já realizava há 26 anos. É formada por profissionais de elevada experiência em avaliação corporativa, que uniram seus conhecimentos para prover o mercado brasileiro de serviços de análise de risco de todas as modalidades, baseados em três princípios fundamentais.
· Independência entre o processo e o objeto de classificação; · Transparência dos fundamentos da classificação; e
· Capacidade técnica e ética irreprovável de todos os envolvidos na classificação. LFRating produz ratings de emissões de empresas nacionais, utilizando-se da expertise de seus analistas e de uma cultura formada ao longo de 32 anos em trabalhos de análises e avaliações de empresas, bancos e fundos de investimentos para os mais diversos propósitos. Um rating emitido por LFRating é o resultado de uma criteriosa análise que envolve:
· uma definição precisa dos riscos envolvidos no objeto avaliado;
· a análise detalhada de uma extensa gama de informações estruturais, estratégicas e econômico- financeiras;
· um pormenorizado trabalho de due diligence, incluindo abrangente entrevista com os dirigentes e responsáveis pela emissão e pela administração das garantias; e
· um capacitado comitê de avaliação que definirá o rating adequado para expressar o entendimento da LFRating sobre o risco de crédito do avaliado.
A equipe de análise é especializada e formada por: Cristina Meyer (empresas e títulos)
Flávia da Silva Alves de Marins (cooperativas) Graça Paiva (empresas e títulos)
Gustavo Barros de Souza Bandeira (bancos) Helio Darwich (bancos)
Hugo Azevedo (títulos)
João Batista Simões (empresas e títulos)
Joel Sant'Ana Junior (empresas, títulos, fundos e cooperativas) José Luiz Marquez da Silva (empresas e títulos)
Julio Flávio Souza Lima (bancos) Gabriela Miranda (títulos)
Michelle Pereira (empresas, títulos e fundos) Rodrigo Pires (empresas, títulos e fundos) Rubem Crusius (empresas e títulos)
O Comitê de Rating é presidido por Joel Sant’Ana Junior e formado por pelo menos dois analistas envolvidos na avaliação em questão, além de dois outros componentes, no mínimo. A escala utilizada para classificação de emissões diversas é baseada em nossa experiência e ajustada ao longo do tempo por fatos concretos que alterem a estrutura do Sistema Financeiro Nacional ou da Economia Brasileira.
CRUZEIRO DO SUL
MONITORAMENTO DE RATING
A
Analistas
JANEIRODE 2010 REFERENTEAOSDADOS CONTÁBEIISDOTERCEIRO
TRIMESTREDE 2009
As informações utilizadas na realização deste rating são consideradas fidedignas, mas LFRating não pode garantir sua exatidão e integridade. Todos os dados foram verificados quanto à consistência e coerência, mas a visita de due diligence não se constituiu em uma auditoria local para confirmar a existência de ativos ou numerário declarados. Este rating, também, não se constitui em uma
recomendação de investimento, com as perdas e ganhos correndo por risco do aplicador. Número seqüencial deste monitoramento: 2/5
Rua Araújo Porto Alegre, 36/8 parte Rio de Janeiro - RJ Tel.: (55) 21-2210-2152 Fax: (55) 21-2240-2828
e-mail: info@lfrating.com
BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A.
12/12 As instituições financeiras
classificadas nesta faixa o fAs instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem boa segurança para honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com adequada política de crédito, mas que possuem uma ou mais áreas com fragilidades, com condições, no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições classificadas nesta faixa estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que aquelas das faixas superiores.inanceiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com adequada política de crédito, mas que possuem uma ou mais áreas com fragilidades, com
condições, no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições
classificadas nesta faixa estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que aquelas das faixas superiores.
Joel Sant’Ana Junior (55) 21-2210-2152 persio@lfrating.com
Julio Flavio Souza Lima (55) 21-2210-2152 aloisio@lfrating.com
O monitoramento de rating da LFRating reflete um acompanha-mento simplificado das atividades do banco, onde os principais acontecimentos que envolveram a instituição financeira no trimestre são avaliados, assim como suas demonstrações financeiras parciais, de forma a servirem de base para manutenção ou modificação da nota atribuída no último Relatório.
ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE RATING – INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
NOTA CONCEITO - MOEDA NACIONAL
As instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem a mais alta segurança para honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com fortes bases patrimoniais, excelente política de crédito e histórico de resultados acima da média da indústria financeira. Sua capacidade de geração de caixa é diferenciada e não é seriamente afetada por mudanças nas condições econômicas e regulatórias possíveis de serem previstas.
As instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem alta segurança para honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com saudável política de crédito e sem problemas significativos. As instituições classificadas nesta faixa, no entanto, estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que aquelas da faixa superior.
As instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem boa segurança para honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições com adequada política de crédito, mas que possuem uma ou mais áreas com fragilidades, com condições, no entanto, de superá-las no curto prazo. As instituições classificadas nesta faixa estão mais vulneráveis a mudanças adversas das condições econômicas e regulatórias do que aquelas das faixas superiores.
As instituições financeiras classificadas nesta faixa oferecem moderada segurança para honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições que possuem algumas áreas que precisam ser melhor desenvolvidas. Estas instituições, no entanto, são consideradas capazes de fazê-lo no médio prazo, embora mudanças adversas nas condições econômicas e regulatórias possam prejudicar sua capacidade de honrar compromissos financeiros.
As instituições financeiras classificadas nesta faixa apresentam perda de alguns fatores de proteção financeira que podem resultar em inadequado nível de segurança para honrar compromissos financeiros regulares. O rating desta faixa indica instituições que dependem de mudanças favoráveis no ambiente econômico e regulatório que lhes permita honrar compromissos de maneira periódica.
As instituições financeiras classificadas nesta faixa apresentam baixa capacidade para honrar compromissos financeiros regulares. A capacidade de gerar caixa está seriamente afetada por várias fragilidades em várias áreas. Ainda que estas instituições possam estar honrando os compromissos nas datas pactuadas, a continuidade deste procedimento depende grandemente de mudanças favoráveis nas condições econômicas e regulatórias, além de algum suporte externo.
As instituições financeiras classificadas nesta faixa apresentam elevado risco de não honrarem compromissos financeiros. O rating desta faixa indica instituições com muitos sérios problemas e, a menos que algum suporte externo seja providenciado, elas não terão capacidade de honrar os compromissos financeiros assumidos.
As instituições financeiras classificadas nesta faixa estão inadimplentes ou muito próximas de não honrarem compromissos financeiros. O rating desta faixa indica instituições com graves problemas de geração de caixa, exigindo imediato suporte externo de grande capacidade financeira.
AAA
D
C
B
BB
BBB
A
AA
Obs.: Com o objetivo de diferenciar os bancos que apresentam diferenças sensíveis dentro do mesmo segmento de rating, LFRating acrescenta sinais de + ou – ao lado de cada nota entre AA e B.