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ACEF/1819/ Relatório final da CAE

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ACEF/1819/0221242 — Relatório final da CAE

Contexto da Avaliação do Ciclo de Estudos

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento. Contexto da Avaliação do Ciclo de Estudos

Nos termos do regime jurídico da avaliação do ensino superior (Lei n.º 38/2007, de 16 de agosto), a avaliação externa dos ciclos de estudos deve ser realizada periodicamente. A periodicidade fixada é de seis anos.

O processo de avaliação/acreditação de ciclos de estudo em funcionamento (Processo ACEF) tem por elemento fundamental o relatório de autoavaliação elaborado pela instituição avaliada, que se deve focar nos processos que se julgam críticos para garantir a qualidade do ensino e nas metodologias para monitorizar/melhorar essa qualidade, incluindo a forma como as instituições monitorizam e avaliam a qualidade dos seus programas de ensino e da investigação.

A avaliação é efetuada por uma Comissão de Avaliação Externa (CAE), composta por especialistas selecionados pela Agência com base no seu currículo e experiência e apoiada por um funcionário da Agência, que atua como gestor do procedimento. A CAE analisa o relatório de autoavaliação e visita a instituição para confirmar as informações do relatório e proceder à sua discussão com

representantes da instituição.

Antes do termo da visita, a Comissão reúne para discutir as conclusões sobre os resultados da avaliação e organizar os itens a integrar no relatório de avaliação externa a ser apresentado oralmente. Esta apresentação é da responsabilidade do(a) Presidente da CAE e deve limitar-se a discutir os resultados da sua análise em termos de aspetos positivos, deficiências, propostas de melhoria e outros aspetos que sejam relevantes no contexto da avaliação.

A CAE, usando o formulário eletrónico apropriado, prepara, sob supervisão do seu Presidente, a versão preliminar do Relatório de Avaliação Externa do ciclo de estudo. A Agência remete o relatório preliminar à instituição de ensino superior para apreciação e eventual pronúncia, no prazo

regularmente fixado. A Comissão, face à pronúncia apresentada, poderá rever o relatório preliminar, se assim o entender, competindo-lhe aprovar a sua versão final e submetê-la na plataforma da

Agência.

Compete ao Conselho de Administração a deliberação final em termos de acreditação. Na

formulação da deliberação, o Conselho de Administração terá em consideração o relatório final da CAE e, havendo ordens e associações profissionais relevantes, será igualmente considerado o seu parecer. O Conselho de Administração pode, porém, tomar decisões não coincidentes com a recomendação da CAE, com o intuito de assegurar a equidade e o equilíbrio das decisões finais. Assim, o Conselho de Administração poderá deliberar, de forma fundamentada, em discordância favorável (menos exigente que a Comissão) ou desfavorável (mais exigente do que a Comissão) em relação à recomendação da CAE.

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Composição da CAE

A composição da CAE que avaliou o presente ciclo de estudos é a seguinte (os CV dos peritos podem ser consultados na página da Agência, no separador Acreditação e Auditoria / Peritos):

Maria do Céu Cortez Raquel Gaspar

Sofia Correia Brito Ramos Ana Albuquerque e Aguilar

1. Caracterização geral do ciclo de estudos

1.1. Instituição de Ensino Superior: Universidade Nova De Lisboa

1.1.a. Outra(s) Instituição(ões) de Ensino Superior (proposta em associação): 1.2. Unidade orgânica:

Faculdade De Economia (UNL)

1.2.a. Outra(s) unidade(s) orgânica(s) (proposta em associação): 1.3. Ciclo de estudos:

Mestrado em Finanças 1.4. Grau:

Mestre

1.5. Publicação em D.R. do plano de estudos em vigor (nº e data): 1.5._Regulamento 512-2012 de 27-12-2012_Reg Mst Financas.pdf 1.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:

Finanças

1.7.1 Classificação CNAEF – primeira área fundamental: 343

1.7.2 Classificação CNAEF – segunda área fundamental, se aplicável: 345

1.7.3 Classificação CNAEF – terceira área fundamental, se aplicável: 314

1.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 90

1.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de março, com a redação do Decreto-Lei 63/2016 de 13 de setembro):

3 semestres

1.10. Número máximo de admissões aprovado no último ano letivo: 600

1.10.1. Número máximo de admissões pretendido (se diferente do número anterior) e sua justificação

NA

1.11. Condições específicas de ingresso.

Para se candidatarem, os alunos têm de preencher um formulário on-line e apresentar os seguintes documentos:

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2. Cópia do documento de Identificação; 3. Curriculum Vitae;

4. Certificado de licenciatura, com discriminação das notas e ECTS, à data; 5. Certificado de Inglês (se disponível);

6. Recibo do pagamento da taxa de inscrição;

7. Outros documentos em Inglês que possam enriquecer a candidatura, como carta de motivação, carta de recomendação, atividades extra-curriculares ou certificado do GMAT.

As candidaturas são analisadas pela Comissão de Admissão após um minucioso escrutínio de todos os elementos fornecidos. Os dados são analisados de forma individual e depois comparados com as restantes candidaturas. A seleção final dos alunos a admitir resulta da combinação de vários fatores, com distintas ponderações, e que traduzem o perfil de aluno relevante para a Nova SBE. A decisão é comunicada por e-mail, no prazo de um mês após a submissão da candidatura.

1.12. Regime de funcionamento. Diurno

1.12.1. Outro: NA

1.13. Local onde o ciclo de estudos é ministrado: Campus de Carcavelos

Rua da Holanda, 1

2775-405 Carcavelos – Portugal 1.14. Eventuais observações da CAE:

O ciclo de estudos descrito nos pontos 1.1 a 1.11 não corresponde ao publicado em Diário da República, conforme o documento submetido no ponto 1.5. Assim sendo, a CAE aceitou avaliá-lo como uma “proposta de reestruturação curricular” – como se inscrita no ponto 9 do Guião de Autoavaliação. No entanto, é necessário regularizar a situação legal deste Mestrado com a máxima urgência.

A CAE assume que o número máximo de 600 admissões referido acima é aquele solicitado à luz da proposta de reestruturação curricular, uma vez que o número máximo de admissões legalmente aprovadas à data é de 160.

2. Corpo docente

Perguntas 2.1 a 2.5

2.1. Coordenação do ciclo de estudos.

O docente ou docentes responsáveis pela coordenação do ciclo de estudos têm o perfil adequado: Sim

2.2. Cumprimento de requisitos legais.

O corpo docente cumpre os requisitos legais de corpo docente próprio, academicamente qualificado e especializado:

Sim

2.3. Adequação da carga horária.

A carga horária do pessoal docente é adequada: Sim

2.4. Estabilidade.

A maioria dos docentes mantém ligação à instituição por um período superior a três anos: Sim

2.5. Dinâmica de formação.

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necessidades de qualificação académica e de especialização do corpo docente do ciclo de estudos, quando necessário:

Sim

2.6. Apreciação global do corpo docente

2.6.1. Apreciação global

A docente responsável pela coordenação do ciclo de estudos é doutorada em Finanças e tem produção científica internacional de qualidade na área do ciclo de estudos. O ciclo de estudos

cumpre os requisitos legais no que se refere a corpo docente próprio e academicamente qualificado, dado que a grande maioria dos docentes estão a tempo inteiro na instituição e são doutorados. Porém, não são cumpridos os requisitos de corpo docente especializado, nomeadamente um mínimo de 50% do corpo docente total especializado na área fundamental do ciclo de estudos (Finanças) e um mínimo de 40% do corpo docente total constituído por doutores especializados nesta área. A carga horária dos docentes é adequada, embora as fichas curriculares não contenham informação completa quanto ao seu serviço docente total.

Na pronúncia, a instituição apresenta uma lista do corpo docente com uma revisão da área científica de muitos docentes, de que resultaria uma percentagem de docentes com grau de doutor

especializados em Finanças de cerca de 77%. Esta nova atribuição da área científicas aos docentes assenta no princípio de que, embora haja docentes cujo grau académico mais elevado não seja específico em Finanças (podendo ser numa área mais lata como, por exemplo, Gestão ou Economia), a sua investigação, UCs lecionadas e/ou a experiência profissional são claramente orientadas para as Finanças. A CAE concorda genericamente com este princípio. Todavia, a informação constante das fichas curriculares fornecidas relativas aos docentes não sustenta todas as reafectações de áreas propostas e, por conseguinte, o indicador acima referido. Tendo em conta os docentes cuja

investigação, UCs lecionadas e/ou a experiência profissional se podem justificar plenamente na área fundamental do ciclo de estudos (Finanças), a CAE considera que a percentagem do corpo docente total especializado é cerca de 65% e percentagem do corpo docente total constituído por doutores especializados é cerca de 46%. Ainda que esta lista não inclua a totalidade dos orientadores dos trabalhos finais, o que pode conduzir a uma sobreavaliação estes indicadores, a CAE considera que o ciclo de estudos cumpre os requisitos mínimos legais em termos de corpo docente especializado. 2.6.2. Pontos fortes

Recrutamento de docentes com perfil internacional. Docentes com publicações de elevada qualidade. Política de recrutamento que evita o “inbreeding”. 2.6.3. Recomendações de melhoria

Assegurar que a lista de docentes inclua apenas os docentes afetos ao ciclo de estudos e que passe a incluir todos os orientadores.

Assegurar que as fichas curriculares dos docentes contenham informação completa, nomeadamente sobre o serviço docente total prestado na instituição.

Proceder a uma afetação dos docentes pelas áreas científicas (Finanças, Gestão, Economia, Métodos Quantitativos, Contabilidade, e Informática, apenas para mencionar as áreas envolvidas neste ciclo de estudos), de modo a ter uma afetação consistente que seja utilizada nos processos de acreditação de todos os seus cursos.

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3. Pessoal não-docente

Perguntas 3.1. a 3.3.

3.1. Competência profissional e técnica.

O pessoal não-docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à lecionação do ciclo de estudos:

Sim

3.2. Adequação em número.

O número e o regime de trabalho do pessoal não-docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos:

Sim

3.3. Dinâmica de formação.

O pessoal não-docente frequenta regularmente cursos de formação avançada ou de formação contínua:

Sim

3.4. Apreciação global do pessoal não-docente

3.4.1. Apreciação global

Existem serviços comuns ao nível da instituição que oferecem apoio ao ciclo de estudos. O pessoal não docente é qualificado para atender às necessidades do ciclo de estudos.

3.4.2. Pontos fortes

Forte apoio do pessoal não docente a todas as partes interessadas no ciclo de estudos (e.g., coordenador, docentes, estudantes).

3.4.3. Recomendações de melhoria Nada a assinalar.

4. Estudantes

Pergunta 4.1.

4.1. Procura do ciclo de estudos.

Verifica-se uma procura consistente do ciclo de estudos por parte de potenciais estudantes ao longo dos 3 últimos anos:

Sim

4.2. Apreciação global do corpo discente

4.2.1. Apreciação global

Existe uma procura sustentada do ciclo de estudos. A estratégia de internacionalização é apropriada nesse sentido.

O relatório de auto-avaliação não é suficientemente informativo relativamente aos critérios de seleção aplicados, bem como ao perfil dos estudantes admitidos (e.g., informação sobre notas mínimas e médias de entrada).

Relativamente a este último aspeto, a pronúncia apresentada pela instituição apresenta informação complementar sobre o processo de seleção, nomeadamente sobre os critérios utilizados, e esclarece que existe a possibilidade de realização de unidades curriculares de formação inicial.

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Elevada procura, nomeadamente por parte de estudantes internacionais. O nível de satisfação dos alunos é elevado.

Estudantes ativos e participativos nas atividades da escola. 4.2.3. Recomendações de melhoria

Dado que a instituição acolhe uma diversidade de perfis de estudantes, deverá oferecer uma

formação de base prévia obrigatória aos alunos com lacunas em determinadas áreas fundamentais. O processo de seleção dos alunos deverá respeitar o número máximo de admissões aprovado.

5. Resultados académicos

Perguntas 5.1. e 5.2.

5.1. Sucesso escolar

O sucesso escolar da população discente é satisfatório e é convenientemente acompanhado: Sim

5.2. Empregabilidade

Os níveis de empregabilidade dos graduados pelo ciclo de estudos não revelam dificuldades de transição para o mercado de trabalho:

Sim

5.3. Apreciação global dos resultados académicos

5.3.1. Apreciação global

A informação constante no relatório indica que a taxa de sucesso escolar das unidades curriculares (UCs) é elevada. Porém, de acordo com os dados fornecidos, existe alguma diferença entre o número de alunos inscritos e os que completam o ciclo de estudos.

De acordo com os dados fornecidos relativamente ao trabalho final de mestrado, constata-se que um considerável número de alunos teve orientadores não doutorados (e não considerados especialistas nos termos da legislação). Alguns dos trabalhos finais de mestrado, embora orientados por docentes doutorados, não se enquadram na área fundamental do ciclo de estudos (Finanças).

Existe uma elevada taxa de empregabilidade dos graduados deste ciclo de estudos.

De acordo com a informação constante da pronúncia apresentada, a instituição clarifica que a discrepância entre o número de alunos inscritos e os que completam o ciclo de estudos deve-se a transferências para o Mestrado Internacional de Finanças.

5.3.2. Pontos fortes

Oferta variada de UCs optativas com temáticas atualizadas. Forte empregabilidade dos graduados.

5.3.3. Recomendações de melhoria

Desenvolver procedimentos que garantam uma homogeneidade no nível de exigência e qualidade dos trabalhos finais do mestrado. Concretamente a CAE recomenda i) o uso do modelo individual de trabalho final como norma, de modo a melhorar a aferição do trabalho do aluno; ii) assegurar que o conteúdo do trabalho final de mestrado se enquadra na área científica de Finanças (sem prejuízo da realização de trabalhos de natureza multi-disciplinar) e ao nível de exigência do diploma de

mestrado; iii) assegurar que a orientação do trabalho final de mestrado por parte de não doutorados ocorra apenas em casos devidamente justificados e consoante a legislação em vigor; iv) assegurar

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que os júris de mestrado sejam presididos por doutorados em Finanças.

A CAE sugere a publicação dos trabalhos finais de mestrado no repositório institucional, bem como a sua eventual divulgação sob a forma de livros, artigos, estudos de caso, etc.

Na pronúncia apresentada, a instituição argumenta que embora o trabalho final de mestrado possa envolver trabalho colaborativo entre equipas, os mesmos são desenvolvidos e avaliados

individualmente. Adicionalmente, a instituição justifica a orientação de trabalhos por supervisores não doutorados em circunstâncias em que os mesmos são desenvolvidos em contexto empresarial. A CAE não ignora os benefícios da exposição dos alunos à experiência de profissionais do meio

empresarial, em complemento do acompanhamento académico, distinguindo nomeadamente o grau de mestre atribuído por universidades e politécnicos (artigo 18º, no.s 4 e 5 do DL nº 65/2018 de 16 de agosto), mas realça que a legislação portuguesa estabelece que só podem orientar dissertações ou trabalhos de projeto de mestrado doutores ou especialistas nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 206/2009, de 31 de agosto.

6. Resultados das atividades científicas, tecnológicas e

artísticas

Perguntas 6.1. a 6.5.

6.1. Centros de Investigação

A instituição dispõe de recursos organizativos e humanos que integrem os seus docentes em atividades de investigação, seja por si ou através da sua participação ou colaboração, ou dos seus docentes e investigadores, em instituições científicas reconhecidas:

Sim

6.2. Produção científica ou artística

Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, livros e capítulos de livro ou trabalhos de produção artística, ou publicações resultantes de atividades de investigação orientada ou de desenvolvimento profissional de alto nível, nos últimos cinco anos, com relevância para a área do ciclo de estudos:

Sim

6.3. Outras publicações

Existem outras publicações do corpo docente com relevância para a área do ciclo de estudos, designadamente de natureza pedagógica:

Sim

6.4. Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico

As atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade e formação avançada na(s) área(s) fundamental(ais) do ciclo de estudos representam um contributo real para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a ação cultural, desportiva e artística:

Sim

6.5. Integração em projetos e parcerias nacionais e internacionais

As atividades científicas, tecnológicas e artísticas estão integradas em projetos e/ou parcerias nacionais e internacionais:

Sim

6.6. Apreciação global dos resultados das atividades científicas, tecnológicas

e artísticas

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6.6.1. Apreciação global

Os docentes estão integrados num centro de investigação com classificação de Excelente da FCT e apresentam publicações científicas de qualidade.

A instituição está fortemente envolvida com a comunidade e outras organizações e participa em diversas parcerias.

6.6.2. Pontos fortes

Investigação académica de elevada qualidade produzida na área do ciclo de estudos. Elevado nível de envolvimento com organizações empresariais e entidades públicas. 6.6.3. Recomendações de melhoria

Nada a apontar.

7. Nível de internacionalização

Perguntas 7.1. a 7.3.

7.1. Mobilidade de estudantes e docentes

Existe um nível significativo de mobilidade de estudantes e docentes do ciclo de estudos: Sim

7.2. Estudantes estrangeiros

Existem estudantes estrangeiros matriculados no ciclo de estudos (para além de estudantes em mobilidade):

Sim

7.3. Participação em redes internacionais

A instituição participa em redes internacionais com relevância para o ciclo de estudos: Sim

7.4. Apreciação global do nível de internacionalização

7.4.1. Apreciação global

A evidência de internacionalização neste ciclo de estudos está patente sobretudo em termos de estudantes estrangeiros matriculados, alunos em programas de mobilidade (IN) e mobilidade de docentes (OUT). Existem parcerias de intercâmbio, nomeadamente no âmbito da rede ERASMUS. Para além disso, a instituição participa também em várias outras redes internacionais com

relevância (e.g., PIM, PriME, GBSN, etc). 7.4.2. Pontos fortes

Elevado nível de internacionalização. 7.4.3. Recomendações de melhoria Nada a apontar.

8. Organização interna e mecanismos de garantia da

qualidade

Perguntas 8.1 a 8.6

8.1. Sistema interno de garantia da qualidade

Existe um sistema interno de garantia da qualidade, a nível da Instituição ou da Unidade Orgânica, certificado pela A3ES:

Não (continua no campo 8.2)

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Existem mecanismos de garantia da qualidade do ciclo de estudos e das atividades desenvolvidas pelos serviços ou estruturas de apoio aos processos de ensino e aprendizagem:

Sim

8.3. Coordenação e estrutura(s) de apoio

Existem um coordenador e estrutura(s) responsáveis pela implementação dos mecanismos de garantia da qualidade do(s) ciclo(s) de estudos:

Sim

8.4. Avaliação do pessoal docente

Existem procedimentos de avaliação do desempenho do pessoal docente e estão implementadas medidas conducentes à sua permanente atualização e desenvolvimento profissional:

Sim

8.5. Avaliação do pessoal não-docente

Existem procedimentos de avaliação do pessoal não-docente e estão implementadas medidas conducentes à sua permanente atualização e desenvolvimento profissional:

Sim

8.6. Outras vias de avaliação

Existiram outras avaliações do ciclo de estudos ou de natureza institucional, nos últimos cinco anos, não conduzidas pela A3ES:

Sim

8.6.1. Conclusões de outras avaliações (quando aplicável)

A instituição obteve a acreditação internacional da EQUIS, AACSB e da AMBA, de entre outras.

8.7. Apreciação global dos mecanismos de garantia da qualidade

8.7.1. Apreciação global

Existem mecanismos internos de controle de qualidade, que passam nomeadamente pelos inquéritos pedagógicos realizados aos alunos e a sua discussão com os docentes e estruturas pedagógicas da instituição. Para além das questões de natureza académica, o CIQA desenvolve processos de garantia de qualidade ao nível da satisfação dos stakeholders e processos de gestão interna e de auditoria.

Existe um sistema de avaliação do desempenho docente, reconhecido como um estímulo importante à produção científica.

8.7.2. Pontos fortes

Acreditações internacionais obtidas pela instituição. 8.7.3. Recomendações de melhoria

Desenvolver o processo de certificação do sistema interno de garantia de qualidade certificado pela A3ES.

9. Melhoria do ciclo de estudos – Evolução desde a avaliação

anterior e ações futuras de melhoria

9.1. Evolução desde a avaliação anterior

Desde a avaliação anterior regista-se uma melhoria substancial nas infraestruturas físicas, em resultado da mudança para o novo campus. A instituição renovou a acreditação internacional da EQUIS e obteve a acreditação internacional da AACSB e AMBA. De salientar ainda uma evolução notável no número de estudantes estrangeiros desde a última acreditação. É ainda assinalada o reforço das relações com os graduados do ciclo de estudos.

Em termos de plano curricular, refira-se que aquando da avaliação anterior foi apresentada uma proposta de alteração curricular que recebeu o parecer favorável da CAE. No entanto, essa proposta

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de alteração (que nunca chegou a ser publicada em Diário da República) difere do plano de estudos que está implementado e proposto nesta avaliação, nomeadamente em termos dos ECTS totais do curso, de entre outras alterações.

9.2. Apreciação e validação das propostas de melhoria futura

A instituição apresenta duas propostas de melhoria: uma para ultrapassar a dificuldade de lidar com alguns aspetos burocráticos e outra para dar resposta às dificuldades na gestão da oferta curricular variada e numerosa.

As ações de melhoria propostas são adequadas para esses propósitos.

10. Reestruturação curricular (se aplicável)

10.1. Apreciação e validação da proposta de reestruturação curricular

A proposta de reestruturação curricular propõe pequenos ajustamentos que mantêm intacta a estrutura do programa: um conjunto de UCs “core”, complementado com um elevado número de optativas em diferentes áreas. No conjunto de UCs obrigatórias, houve UCs trimestrais que foram agregadas e passaram a semestrais. Outras UCs mudaram de nome.

Quanto às UCs optativas, no modelo anterior havia uma hierarquização de optativas (nível 1 e 2) que condicionava a escolha dos alunos de modo a não haver demasiado dispersão por UCs fora da área científica de Finanças. Na proposta apresentada, essa hierarquização não consta no documento escrito, mas foi veiculado oralmente durante a visita que essa hierarquização será mantida. Mantendo-se estas condições, a CAE emite parecer favorável à proposta de reestruturação curricular. No entanto, a CAE considera que com os recursos disponíveis de pessoal docente especializado em Finanças, o aumento do número máximo de admissões proposto para a reestruturação (600) não é justificado.

11. Observações finais

11.1. Apreciação da pronúncia da instituição (quando aplicável)

A pronúncia da instituição abordou os seguintes tópicos apontados no relatório preliminar da CAE: 1 – Cumprimento dos critérios legais quanto ao corpo docente especializado.

2 - Critérios de seleção e perfil dos estudantes admitidos.

3 – Discrepância entre o número de alunos inscritos e o número de graduados. 4 – Modo de realização, conteúdo e supervisão do trabalho final de mestrado. 5 – Exposição internacional dos alunos.

6 – Regularização legal do plano curricular. 7 – Condições a cumprir.

Este relatório final incorpora as alterações suscitadas pela pronúncia a respeito destes tópicos nos respetivos campos. A principal alteração na apreciação do curso diz respeito ao cumprimento dos critérios legais de corpo docente especializado na área fundamental do ciclo de estudos. Com efeito, na pronúncia, a instituição apresentou uma revisão das áreas científicas dos docentes. Tendo em conta as fichas curriculares apresentadas, a CAE concorda com a alteração da área científica de alguns docentes, pelo que os critérios legais de corpo docente especializados passam a ser cumpridos.

11.2. Observações <sem resposta>

(11)

11.3. PDF (máx. 100kB) <sem resposta>

12. Conclusões

12.1. Apreciação global do ciclo de estudos

O ciclo de estudos é coordenado por uma docente com perfil adequado e regista uma forte procura. Durante a visita, a CAE teve oportunidade de constatar o nível elevado de satisfação dos docentes, estudantes e empregadores. Outros aspetos positivos a apontar pela CAE são:

- Boa cultura de investigação científica; - Recrutamento internacional de docentes; - Elevados níveis de internacionalização;

- Boa ligação com a comunidade empresarial e alumni;

- As experiências de aprendizagem não se restringem a aulas, incluindo também a realização de atividades fora de aula (e.g., “field trips”);

- Capacidade de adaptação do programa e melhoria contínua;

- Bons serviços de apoio a docentes e alunos, salientando-se as estruturas de apoio à integração dos graduados no mercado de trabalho;

- Estudantes ativos em termos de participação nas atividades da escola.

Não obstante estes aspetos fortes, as principais preocupações da CAE são as seguintes: - Embora a proposta de reestruturação apresentada pela instituição expresse a intenção de

aumentar o número máximo de admissões para 600, a CAE manifesta preocupação com um aumento dessa magnitude. Com os recursos disponíveis de pessoal docente especializado em Finanças, o aumento do número máximo de admissões proposto parece exagerado. A CAE considera que é crucial assegurar primeiro os recursos, de modo que o crescimento do número de alunos não

comprometa a qualidade do curso. A CAE reitera que é importante assegurar que os trabalhos finais sejam realizados em tópicos que se enquadrem na área fundamental do ciclo de estudos, sem

prejuízo do desenvolvimento de trabalhos de natureza multi-disciplinar, e que a orientação por docentes não doutorados seja enquadrada nos termos da legislação em vigor.

Face ao exposto, o número máximo de admissões que a CAE propõe é 200.

Na pronúncia apresentada pela instituição, é proposto que o número máximo de admissões para 2020/2021 seja de 350 e que este número seja revisto anualmente com base nos respetivos indicadores de procura/eficiência formativa e dos resultados dos processos de recrutamento de docentes, sendo que a instituição prevê aumentar, de forma gradual e progressiva, até atingir as 500 admissões. A CAE reconhece a capacidade de atração de estudantes por parte da instituição, bem como o seu índice de empregabilidade. Todavia, tendo em conta os recursos docentes disponíveis, bem como o requisito legal de as supervisões serem asseguradas por doutores ou especialistas (nos termos legais), o número de alunos proposto parece ainda exagerado. A CAE entende não estarem asseguradas as condições para o devido acompanhamento dos trabalhos finais de todos os

estudantes, com esse número de admissões.

12.2. Recomendação final.

Com fundamento na apreciação global do ciclo de estudos, a CAE recomenda: O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente

12.3. Período de acreditação condicional (se aplicável): <sem resposta>

12.4. Condições:

Condições a cumprir no imediato:

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