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Sumário. 1 - Introdução 4

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Academic year: 2021

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1 - Introdução 4

2 - Gestão Financeira 6

2.1 - Identifique a realidade da sua empresa 8

2.2 - Reveja as suas despesas 9

2.3 - Faça gastos estratégicos 10

3 - Fluxo de Caixa

11

3.1 - Registre toda e qualquer entrada e saída de dinheiro 14

3.2 - Identifique qual atividade exige mais capital 19

3.3 - Tomada de decisão com base em informações 20

4 - Capital de Giro

21

4.1 - Como fazer o controle do capital de giro? 22

5 - Medidas Trabalhistas 25

5.1 - Home office 26

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5.2 - Redução da carga horária e do salário 27

5.3 - Auxílio emergencial 28

6 - Medidas Tributárias 29

6.1 - Prazos para recolhimento de impostos 30

6.2 - Prazos para o cumprimento de obrigações acessórias

31

7 - Crédito para Pequenas Empresas 33

7.1 - Como funciona a linha de crédito? 35

7.2 - Como se beneficiar? 36

7.3 - Qual a sua importância? 37

8 - A importância da contabilidade 38

9 - Sobre a Contigo Contabilidade

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Períodos de crise podem determinar a falência de um empreendimento.

Isso acontece, principalmente, por causa dos problemas financeiros, que são reflexos naturais da baixa atividade

econômica e da falta de recursos (reservas financeiras) para se manter no mercado.

Afinal de contas, com a chegada da pandemia do novo

Coronavírus ao Brasil, diversas empresas precisaram conviver com uma queda no número de clientes e, consequentemente, no seu faturamento.

Dessa maneira, é de extrema importância que toda empresa se atente ao controle das suas finanças, visando sempre se manter, mesmo diante de uma crise.

Como a sua empresa tem lidado com as finanças? Se você

tem dúvidas sobre como realizar um controle financeiro eficaz, acompanhe este e-book.

Aqui você vai encontrar diversas medidas para que o seu empreendimento se mantenha financeiramente saudável.

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Dentre todos os fatores que determinam como uma empresa vai passar por uma crise, é necessário des-tacar a gestão financeira.

De acordo com o Sebrae, a gestão financeira de uma empresa é o coração de todos os seus proces-sos gerenciais.

Desse modo, o primeiro passo que todo pequeno e médio empreendedor deve fazer ao se deparar com uma crise financeira é entender quais são os seus impactos no dia a dia e na administração de um ne-gócio.

Ou seja, deve-se levar em consideração aspectos como a redução no número de clientes de uma em-presa, a consequente queda em sua receita, redução de despesas, possíveis dispensas de funcionários e, nestes casos, redução na produção e no ritmo das vendas e dos serviços prestados.

Essas são só algumas das consequências de uma crise financeira em uma empresa. Em alguns casos, ela pode levar à falência de um negócio.

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3.2. Empresário Individual (EI)

Sendo assim, considerando a complexidade de um mo-mento de crise para uma empresa, é indispensável fazer uma gestão financeira eficiente.

O gerenciamento das finanças deve ser visto como uma obrigação para todo e qualquer empresário que deseja ver o seu negócio se manter no mercado.

Mais adiante, vamos abordar medidas que podem ga-rantir a sobrevivência de uma micro e pequena empresa durante uma crise.

Agora, conheça algumas ações que não podem ficar de fora da sua gestão financeira:

2.1 - Identifique a realidade da sua

empresa

O primeiro passo para a gestão financeira durante uma crise é identificar a realidade de uma empresa. Deve-se analisar todas as informações necessárias para fazer um diagnóstico da sua real situação.

Ou seja, deve-se atuar em algumas frentes. Primeiro, é fundamental identificar o faturamento do mês atual, a fim de se fazer projeções para os próximos meses.

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Como assim? Entendendo quanto a sua empresa tem de receita e quais são as suas futuras despesas, é possível agir de maneira estratégica.

Sendo assim, é possível se planejar para enfrentar os próximos meses de crise, identificando como a sua empresa deve agir durante este tempo.

2.2 - Reveja as suas despesas

Diretamente associado ao item anterior, a identifi-cação de todas as despesas também é de suma im-portância.

Desse modo, identificando todos os custos de um negócio, sejam eles fixos ou variáveis, uma empresa consegue se planejar financeiramente para os seus próximos meses, mesmo sem um faturamento alto. Ou seja, um empreendedor pode tomar decisões como priorizar aquelas despesas com maior impac-to nas suas operações. Enquanimpac-to isso, ele também pode identificar quais dos seus custos podem ser negociados.

Este planejamento é de extrema importância para que uma empresa não fique inadimplente, podendo gerar impactos em suas operações ou até mesmo acúmulo de um valor muito alto de dívidas.

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2.3 - Faça gastos estratégicos

Agora que você já sabe qual é a realidade da sua empre-sa e do que ela preciempre-sa para se manter nos próximos me-ses, o que fazer com o dinheiro que possui agora?

Faz parte da vida de todo empreendedor o hábito de to-mar decisões importantes. Assim também acontece com os seus gastos.

Portanto, considerando o momento de crise, deve-se buscar negociar com todos os seus fornecedores, visan-do aumentar os prazos de pagamentos.

Além disso, caso a sua empresa possua dívidas com insti-tuições financeiras, deve-se buscar renegociar também. O foco é, assim como o exemplo anterior, aumentar o período de pagamento, ajustando o valor pago ao fatura-mento que tem entrado na empresa.

É necessário muito cuidado e fazer as contas correta-mente numa calculadora financeira, pois, há notícias de vários bancos que estão renegociando contratos antigos com taxas de juros muito maiores. E, às vezes, o fato de a parcela simplesmente baixar não ajuda muito se o prazo alongar demais.

Por fim, mas não menos importante, toda empresa deve ter um controle bastante rígido com as suas despesas. Isto é, não é o momento de gerar novos gastos, a não ser que eles sejam indispensáveis para a manutenção de um negócio.

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Fazer a gestão financeira de uma empresa, como você já deve saber, não é uma tarefa das mais simples.

Agora, já pensou em fazer essa mesma gestão com uma crise afetando a saúde financeira de todas as empresas do país?

No entanto, existem algumas ferramentas que, utilizadas da maneira correta, podem se tornar aliadas da gestão financei-ra. O fluxo de caixa é uma delas, desempenhando um papel fundamental nas finanças de uma empresa.

O fluxo de caixa se apresenta como uma ferramenta de con-trole financeiro indispensável para toda micro e pequena empresa.

É ele que vai direcionar os empreendedores a encontrarem as melhores oportunidades para o controle das suas movi-mentações financeiras. A análise do fluxo de caixa e aprofun-damento em suas informações, tais como: os custos e des-pesas fixos e variáveis, a margem de contribuição (preço dos produtos menos os custos variáveis), a geração operacional de caixa, o ponto de equilíbrio financeiro (em que as vendas recebidas se equivalem aos custos e despesas pagos) é o que pode direcionar bem o empresário, sobretudo em momen-tos de atividade econômica reduzida. Iremos ver mais deta-lhadamente essas informações no tópico a seguir.

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Nesse contexto, um fluxo de caixa precisa oferecer o deta-lhamento de forma tal que cada uma de suas rubricas seja uma oportunidade de melhorar a performance financeira da empresa. Cada pagamento e cada recebimento precisa ser registrado e detalhado adequadamente.

Portanto, o seu controle é de extrema importância em mo-mentos de crise. Veja a seguir como mantê-lo estruturado no dia a dia do seu empreendimento.

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3.1 - Registre toda e qualquer entrada e saída

de dinheiro

Para que uma micro e pequena empresa possa manter o seu fluxo de caixa controlado em momentos de crise, é in-dispensável que ela registre todas as entradas e saídas de dinheiro do seu caixa. Tal prática torna o fluxo de caixa cada vez mais assertivo.

Uma dica é fazer este registro por categorias, como:

Entradas de Caixa (receitas de vendas de mercadorias, ser-viços e produtos)

( - ) Custos e Despesas Variáveis = Margem de Contribuição ( - ) Custos e Despesas Fixos = Lucro operacional

( - ) Investimentos

+ Entradas não-operacionais ( - ) Saídas não operacionais = Geração de caixa

As entradas de caixa são as receitas (vendas recebidas no mês).

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Os custos e despesas variáveis são aqueles pagamentos que se relacionam diretamente com o produto, mer-cadoria ou serviço prestado: custo com matéria-prima, custo da mercadoria vendida, custos diretos dos serviços prestados, despesa com comissões de vendedores, taxas variáveis das maquininhas de cartões de crédito e débito, etc. ou seja, quanto mais a empresa vender, mais esses custos aumentarão.

Margem de contribuição é a diferença entre as vendas e os custos variáveis, ou seja, o valor que a empresa gerou de caixa para “enfrentar” seus custos e despesas fixas e gerar lucro. É uma rubrica de extrema importância. Se a margem de contribuição for muito baixa, significa que a empresa vai ter que vender uma quantidade mui-to maior de produmui-tos, mercadorias ou serviços para co-brir seu custo fixo. E isso tornaria o risco (de não alcançar a venda necessária) muito maior. Já se há uma margem de contribuição saudável, há boas chances de se conse-guir o tão almejado lucro financeiro (geração de caixa). Dica: para melhorar a margem de contribuição, em ter-mos percentuais em relação às entradas de caixa, é

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ne-Os custos e despesas fixos são aqueles que se re-petem todos os meses e são os relacionados à es-trutura da empresa.

Não necessariamente o seu valor é sempre igual aos meses anteriores. Significa que independe de a empresa vender, produzir ou prestar serviços, eles sempre ocorrerão. Exemplos: aluguéis, salários fixos de vendedores e de outros funcionários, ho-norários contábeis, pró-labore de sócios, energia elétrica (exceto para indústria, onde energia elétri-ca normalmente é um insumo que varia conforme a quantidade produzida e seria considerado custo variável).

O lucro operacional é a diferença entre a margem de contribuição e os custos e despesas fixas. É um subtotal que atesta a saúde financeira (ou não) do empreendimento. É um total muito importante, pois, se operacionalmente a empresa não conse-guir gerar caixa, significa que alguma coisa está errada nas rubricas acima (custos ou despesas, va-riáveis ou fixos).

Dica: para melhorar o lucro operacional - se você, empresário, já melhorou a performance de sua margem de contribuição conforme a dica

ante-rior - é preciso ter adequados custos e despesas fixos. É preciso cortar custos desnecessários que não contribuem adequadamente com a geração de caixa. Desperdícios na estrutura da empresa não podem ser aceitos como nor-mais, tais como: aluguéis muito caros, quantidade exces-siva de funcionários sem necessidade, tarifas bancárias fixas altíssimas com “pacotes de serviços” que não dão di-reito a nada nos bancos, custos com softwares que talvez nem sejam tão bons a ponto de justificar mensalidades caras e assim por diante.

Os investimentos são aqueles desembolsos que são mais esporádicos e são feitos no objetivo de se melhorar a ge-ração de caixa da empresa. Se os custos fixos e variáveis são os que giram a empresa, os investimentos são os que irão fazê-la crescer. Exemplos: compra de máquinas, cur-sos de capacitação, melhoria física da estrutura, consulto-ria de gestão, etc.

Dica: se uma empresa está em dificuldade financeira, normalmente se faz o corte dos investimentos. É bom tomar cuidado com essa decisão precipitada... Por isso, é importante fazer antes uma boa leitura do fluxo de caixa, pois o problema pode não ter nada a ver com essa impor-tante rubrica. Obviamente investimentos inúteis devem ser cortados sim, mas dentro de uma escala de priorida-des, objetivos e propósitos da empresa.

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As entradas e saídas não operacionais são aquelas que não fazem parte da operação da empresa, tais como: aumento de capital pelos sócios, distribuição de lucros, empréstimos obtidos, pagos e concedi-dos, pagamentos de juros.

Dica: não é por deixar de ser operacional que essa rubrica deve ser desprezada. Não raro, grande par-te do problema mora aqui. Imagine o caso de uma empresa que não está conseguindo pagar seus empréstimos nos bancos... Isso soa bem comum, não é? E o caso de sócios que querem retirar todos os lucros da empresa, desnutrindo sua operação e também sua capacidade de investimentos, é algo também comum. Assim, além de cuidar da opera-ção da empresa, o empresário deve tomar extremo cuidado com endividamento excessivo, de ficar de-pendendo demais de empréstimos bancários, de antecipações de cartões de crédito, pois isso leva boa parte do caixa que poderia ser gerado e ficar na empresa e também melhorar as distribuições de lucros aos sócios.

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Dica: espere um pouco, a tarefa ainda não acabou... Uma boa forma de evitar o endividamento, conforme expos-to na dica anterior, é não distribuir lucros em prazos muiexpos-to curexpos-tos. Muitas vezes, o lucro que é distribuído acaba fazendo falta nas operações da empresa e ela recorre aos empréstimos de terceiros. É um ciclo vicioso que acaba tendo um efeito nefasto: diminui os lucros pelo excessivo pagamento de juros... Assim, não é que o sócio não pos-sa ter seus lucros para melhorar sua qualidade de vida e ter seus investimentos pessoais, mas o melhor caminho é definir um pró-labore gerencial para viver com parcimônia, sem contar com várias retiradas em períodos muito curtos para manter um estilo de vida que o negócio não suporte pagar.

Então, a tarefa do empresário precisa abranger a análise constante das informações para que as tomadas de deci-sões sejam as mais assertivas possíveis.

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3.2 - Identifique qual atividade exige

mais capital

Pequenos e microempreendedores precisam, cons-tantemente, identificar todos os valores gastos na sua gestão operacional.

Dessa forma, considerando o alto fluxo de informa-ções, é fundamental mantê-las devidamente organi-zadas. O foco é promover a saúde e a estabilidade de uma empresa não somente em um período de crise, mas por toda a sua vida.

Sendo assim, por meio do fluxo de caixa, uma empre-sa consegue identificar quais atividades demandam uma maior quantidade de capital. Com isso, é possí-vel atuar otimizando o tempo de produção e promo-vendo uma redução de custos.

Além disso, o fluxo de caixa permite, a partir desta identificação, negociar melhores condições com os seus fornecedores durante uma crise.

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3.3 - Tomada de decisão com base em

informações

Outra ação importante na gestão financeira, assim como a implementação do fluxo de caixa, é a toma-da de decisão apoiatoma-da nas informações obtitoma-das, de acordo com a realidade da empresa. Isto é, a partir do controle do fluxo de caixa, é possível tomar deci-sões assertivas e que contribuam para a saúde finan-ceira de uma empresa.

Um micro e pequeno empreendedor pode decidir, por exemplo, se é o momento de se resguardar fi-nanceiramente ou buscar a obtenção de crédito no mercado, de forma mais madura e assertiva.

O fluxo de caixa de uma empresa pode ser feito de diversas maneiras. Recomendamos fortemente o uso de ferramentas adequadas, simples, de fácil uso e manuseio, ou seja, sistemas ERPs em nuvem, com backup automático, focados em micro e pequenas empresas, para evitar alguns problemas como:

um ou mais dado(s) errado(s) contaminar(em) a aná-lise por erro(s) de digitação;

a dificuldade e morosidade da digitação de todos os

dados acabar desmotivando o empresário ou a pessoa responsável pelo financeiro de continuar controlando; a perda de tempo no levantamento dos dados acabar por mitigar o tempo para a atenção em outras atividades essenciais à operação (é preciso evitar desfocar do core business);

uma simples falta de backup diário (cópia de segurança) acabar por acarretar a perda dos dados por motivo de um HD queimado, de um computador avariado, que seja irreversível.

Hoje, é possível adotar o uso de ERPs a custos muito acessíveis que justificam e muito o seu uso e evitam es-ses quatro principais problemas e muitos outros.

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Além das ferramentas usadas por pequenas e micro-empresas na gestão financeira, não podemos deixar de fora o cuidado com o capital de giro.

Entender o que é o capital de giro e como o seu concei-to pode contribuir com a sobrevivência de uma empre-sa é fundamental em momentos de crise.

Sendo assim, o que é o capital de giro? Ele basicamen-te é o montanbasicamen-te de dinheiro necessário para fazer com que uma empresa continue funcionando e se mante-nha no mercado.

Ou seja, em um momento de crise, é o capital de giro que vai fazer com que um empreendimento permane-ça ativo, sem que seja necessário fechar as suas portas.

4.1 - Como fazer o controle do

capital de giro?

Com a crise financeira, muitas empresas estão perden-do um número muito alto de clientes e venperden-do o seu faturamento diminuir drasticamente.

Com isso, é crucial dar a atenção merecida ao capital de giro para que seja possível sobreviver sem a necessida-de necessida-de obter empréstimos.

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Para controlar o capital de giro da sua empresa e se manter no mercado, é fundamental adotar algumas práticas, como:

Fazer o registro de todas as contas a pagar e a rece-ber, pagas e recebidas;

Ter o hábito de fazer projeções financeiras; Identificar todos os custos.

É sempre necessário entender a necessidade de ca-pital de giro do negócio. Por vezes, a empresa pode passar por momentos em que precise ser capitali-zada. Os empresários podem ter que aportar capital para reforçar o giro do negócio da empresa, até mes-mo para depender menos de capitais de terceiros, em especial dos empréstimos bancários, que acarre-tam juros muito elevados.

Neste sentido, a análise do ciclo financeiro (ou ciclo de caixa) é essencial. É preciso entender o prazo mé-dio de pagamento de compras e o prazo mémé-dio de recebimento de vendas.

O ciclo financeiro é o tempo entre o pagamento de fornecedores e o recebimento de vendas. Ele des-nuda a necessidade de capital de giro da empresa, pois, se houver um prazo curto para pagamento de fornecedores (digamos 15 dias) e, por outro lado, o parcelamento das vendas para seus clientes no car-tão de crédito for em 3 vezes, há uma necessidade

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Não havendo esse capital de giro para pagar os fornecedores antes de receber dos clientes as vendas, pode haver o severo endividamento da empresa, até porque o prazo médio de estocagem (prazo que demora da chegada da mercadoria até a sua venda ao cliente) aumenta ainda mais o ciclo financeiro. Por isso, é tão necessário aumentar o prazo para pagamento aos fornecedores para diminuir a pressão financeira e, consequentemente, a necessida-de necessida-de capital necessida-de giro da empresa.

Tendo todos os itens acima alinhados, juntamente com as demais dicas para a gestão financeira, é possível con-trolar o capital de giro da sua empresa, se mantendo estável no mercado.

O foco de toda empresa, em momentos assim, é passar pela crise com o menor número de impactos possíveis. Além disso, se manter preparada para o período de retomada e voltar a vender e apresentar bons resultados.

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5 - Medidas

Trabalhistas

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Diante da crise que assola todo o país, o Governo Fede-ral tem anunciado uma série de medidas em prol das pequenas e microempresas.

Todas elas têm como objetivo tanto impedir o avanço do vírus no país quanto amenizar os impactos econô-micos nas empresas.

5.1 - Home Office

Medidas como o isolamento social têm feito com que diversas empresas adotem o trabalho remoto como forma de permanecer desempenhando as suas ativi-dades. Afinal de contas, com o avanço da pandemia, o contágio comunitário tem se tornado cada vez mais comum.

Desse modo, o home office é uma maneira de preser-var a saúde dos funcionários e manter uma empresa ativa em meio à crise.

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5.2 - Redução da jornada de trabalho e

salário e suspensão do contrato de

trabalho

A retomada do crescimento não necessariamente acontecerá na velocidade que todos nós gostaría-mos. Com isso, é fundamental que toda empresa procure adotar medidas que influenciam na sua sobrevivência.

Sendo assim, uma das medidas do Governo Federal para as empresas é a possibilidade de reduzir em até 70% o salário e a carga horária dos seus funcio-nários.

As empresas podem também suspender os contra-tos de trabalho, sendo que, no caso das micro e pe-quenas empresas, o governo paga os trabalhadores nos critérios do cálculo do seguro desemprego, evi-tando integralmente este gasto.

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Além disso, as empresas podem antecipar férias indivi-duais e conceder férias coletivas para os seus funcioná-rios.

5.3 - Auxílio emergencial

Outra medida trabalhista durante a crise do Coronavírus é a disponibilização do que está sendo chamado de auxí-lio emergencial.

Trata-se de um benefício de R$ 600 por mês, disponibi-lizado durante três meses a categorias de trabalhadores afetados pela pandemia.

O auxílio está disponível para os trabalhadores informais, sem registro na carteira de trabalho, Microempreende-dores Individuais (MEI), aquele trabalhador que trabalha por conta própria e que contribui para o INSS de manei-ra individual ou facultativa, tmanei-rabalhadores intermitentes e desempregados.

Dessa forma, os saques devem ser feitos pela Caixa Eco-nômica Federal, responsável por disponibilizar todo o atendimento aos trabalhadores.

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Além das medidas trabalhistas citadas anteriormente, o Governo também disponibilizou uma série de medidas tributárias.

Uma das maiores demandas das pequenas e microem-presas diz respeito a manter os seus compromissos tri-butários em dia.

Desse modo, diante da crise financeira que assola todo o país, é de extrema importância usufruir das medidas disponibilizadas pelo Governo.

Dentre todas as medidas tributárias para as empresas de todo o país, nós podemos citar as principais. Veja a se-guir:

6.1 - Prazos para recolhimento de impostos

Todas aquelas empresas optantes pelo Simples Nacional tiveram todos os seus impostos de âmbito federal dife-ridos pelo período de seis meses. Ficaram prorrogados para o último dia útil do mês:

I - de agosto de 2020, para as parcelas com vencimento em maio de 2020;

II - de outubro de 2020, para as parcelas com vencimen-to em junho de 2020; e

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III - de dezembro de 2020, para as parcelas com venci-mento em julho de 2020.

Além disso, as empresas também podem diferir o Fun-do de Garantia Fun-do Tempo de Serviços (FGTS) referente aos meses de março a junho, por seis meses.

No entanto, tal decisão deve ser feita à escolha do pró-prio empregador, que pode optar por parcelar todo o valor, sem a necessidade de acréscimos, por seis meses. O vencimento do FGTS, por exemplo, foi só a partir de julho de 2020.

Por fim, a declaração do FGTS também se encontra prorrogada. Com isso, toda empresa deve se atentar às medidas associadas ao recolhimento de impostos para não sofrer prejuízos financeiros. Nos momentos de cri-se, caixa é rei. É preciso preservar o caixa da melhor ma-neira possível para manter a empresa saudável para o momento da retomada.

6.2 - Prazos para o cumprimento de

obrigações acessórias

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-Prazo para apresentação da Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis);

-Prazo para a Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei); -Prazo para a Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Além disso, existem outras medidas tributárias disponíveis para modelos específicos de empresas, o que deman-da compreender melhor o que o Governo tem anunciado.

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7 - Crédito para Pequenas

Empresas

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Momentos de crise e instabilidade financeira obrigam os empreendedores a buscarem soluções para a sobre-vivência do seu negócio. Sendo assim, a linha de cré-dito para micro e pequenas empresas pode acabar se apresentando como uma salvação.

Um exemplo disso é a linha de crédito especial, aprova-da no dia 24 de abril de 2020, com o intuito de garantir a sobrevivência das empresas na crise do Coronavírus. Dessa forma, a linha de crédito está disponível para to-das aquelas microempresas com receita bruta anual de R$ 360 mil. Além disso, ela também vale para as peque-nas empresas com faturamento de, no máximo, R$ 4,8 milhões por ano (Lei nº 13.999 de 18/05/2020).

Portanto, é de extrema importância entender como funciona a linha de crédito para micro e pequenas em-presas.

Continue acompanhando o nosso e-book e descubra! Vamos?

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7.1 - Como funciona a linha de crédito?

Diante da crise instaurada no país, a grande maioria das empresas está lidando com uma queda no número de clientes. Com isso, o seu faturamento também acaba sendo afetado negativamente.

Como medida preventiva para se manterem ativas no mercado, as empresas estão recorrendo à diversas práti-cas, como o home office, suspensão de contratos de tra-balho, redução de jornada ou dispensando funcionários. Outra medida bastante adotada é a obtenção de linha de crédito para as micro e pequenas empresas. Estamos falando de um recurso concedido por bancos, fintechs e cooperativas para que os empreendedores consigam lidar com o período de recessão econômica.

Desse modo, um dos intuitos desta linha de crédito é estabelecer o que chamamos de Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pe-queno Porte).

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as-Sendo assim, a linha de crédito para as micro e peque-nas empresas será utilizada para a geração e preserva-ção de empregos. O intuito é salvar as empresas e os empregos.

7.2 - Como se beneficiar?

A ideia da linha de crédito para as micro e pequenas empresas é para que os empreendimentos não preci-sem fechar as suas portas.

Desse modo, é fundamental entender como é feita a disponibilização desta linha de crédito para as empre-sas.

O intuito é liberar empréstimos que correspondam a até 30% do faturamento de uma empresa no ano de 2019.

O período para o pagamento desta linha de crédito é de 36 meses, sendo que a sua carência é de 8 meses. Só então as empresas podem começar a pagar as suas parcelas.

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Além disso, deve-se ressaltar que a taxa anual utili-zada para a cobrança será a Selic. Atualmente, ela corresponde à 2% ao ano, somando ainda 1,25% ao ano sobre o valor total que foi concedido às empre-sas.

Considerando-se que as micro e pequenas empre-sas só têm acesso a taxas de juros entre 3 a 4% ao mês, o que equivale a mais de 40% ao ano, a taxa do Pronampe é muito atrativa.

Fato é que nem todas as empresas têm consegui-do o crédito, cujo recurso liberaconsegui-do chega a 27,9 bi-lhões até agosto. Os bancos emprestam com seus próprios recursos e o Tesouro Nacional age como garantidor do crédito, dispensando garantias reais, avais e fianças.

Contudo, as empresas precisam arcar com algumas responsabilidades para terem acesso à linha de cré-dito. É necessário manter a mesma quantidade de funcionários da data de entrada até 60 dias depois de receber a última parcela referente ao financia-mento.

7.3 - Qual a sua importância?

Todas as empresas estão lidando com uma situação ja-mais vista antes. A pandemia não somente trouxe uma grande quantidade de vítimas, mas uma crise que as-sola todo o país.

Dessa maneira, podemos perceber uma grande quanti-dade de empresas se vendo obrigadas a fechar as suas portas.

Sendo assim, para evitar que isso aconteça com uma frequência cada vez maior, é fundamental obter uma linha de crédito para conseguir se manter no mercado. É de extrema importância que toda empresa procure se informar acerca das medidas disponibilizadas em combate à crise do Coronavírus. Manter-se no mercado tem se apresentado como um dos maiores desafios do momento e demanda que todo empreendimento se planeje.

Portanto, o planejamento para driblar a crise econômi-ca envolve aproveitar das oportunidades disponíveis no

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8 - A importância da

contabilidade

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Em todo tempo, contar com o apoio e o suporte de um serviço especializado é de extrema importância para as pequenas e microempresas.

Uma contabilidade pode atuar ativamente no suporte à gestão financeira de uma empresa, enquanto os seus gestores podem focar mais nas suas próprias operações (foco no core business).

Dessa forma, enquanto a sua gestão financeira recebe o suporte de contadores especializados no assunto, um empreendedor pode investir a sua atenção e recursos em atividades da empresa que também merecem aten-ção.

As vantagens de contar com uma contabilidade são inú-meras, afinal de contas, estamos falando de profissionais especializados na gestão financeira e tributária de uma empresa.

Ou seja, todos os fatores citados acima, que dizem res-peito às medidas disponibilizadas pelo governo, essen-cialmente, precisam da assessoria contábil e a própria gestão financeira pode ser impactada positivamente

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Uma das maiores dificuldades encontradas em pe-quenas e microempresas é a falta de conhecimento técnico para lidar com aspectos como os citados. Sendo assim, uma empresa pode até contratar fun-cionários e abrir um setor responsável para lidar com questões assim, no entanto, a contratação de uma contabilidade pode sair mais em conta para os em-preendedores.

Desse modo, além de gerar uma maior confiabilida-de nos seus setores, é possível reduzir os custos confiabilida-de uma empresa.

Se você ainda não conhece uma contabilidade de sua confiança para atuar como uma parceira de ne-gócios, leia o nosso próximo item.

A Contigo Contabilidade se apresenta como uma opção para otimizar os processos da sua empresa, contribuindo para que ela se mantenha no merca-do, mesmo diante de um momento de crise, como o atual.

Continue acompanhando o nosso e-book e descubra como nós podemos contribuir com o seu negócio.

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Com experiência em suporte empresarial com foco em crescimento, a Contigo Contabilidade possui diversas ferramentas, métodos e expertise em controles internos, gestão de procedimentos, consultoria de gestão e gestão financeira terceirizada (BPO FINANCEIRO).

O nosso foco é ajudar e nos tornarmos parceira de um negócio no seu processo de crescimento empresarial. Uma pequena empresa não pode ser administrada so-mente com foco na legalidade. É necessário ter o supor-te de uma boa Contabilidade Gerencial e Consultiva, de forma que as decisões sejam baseadas em números re-ais e atualizados.

Saber se a empresa está gerando caixa e bons resultados é de suma importância para o empreendedor.

Pense bem: você realmente sabe para onde vai o dinhei-ro da sua empresa? Sabe exatamente quanto gastou, no mês e no ano, com funcionários, insumos, mercadorias, fretes?

Confira a seguir uma lista com todos os nossos serviços prestados para as diversas empresas que atendemos:

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Contabilidade gerencial e consultiva;

Serviços fiscais (apuração e parcelamento de tribu-tos);

Gestão de folha de pagamento; Gestão financeira terceirizada; Consultoria de gestão;

Legalização de empresas.

Desse modo, o nosso objetivo é promover bons con-troles financeiros, nos propondo a implantar e en-tregar uma consultoria operacional e financeira de excelente nível.

A nossa missão é mensurar e controlar para proje-tar, de maneira estratégica, os cenários futuros de uma empresa, de forma a dar o apoio necessário à gestão da empresa que você, empreendedor, ne-cessita. Portanto, conte com a gente nesse grande desafio do crescimento empresarial!

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Como você pode ter percebido, fazer a gestão financeira de uma pequena e microempresa em tempos de crise não é uma tarefa fácil.

Todo empreendedor deve dispor de muita organização e dedicação para manter o seu negócio financeiramen-te saudável e pronto para retomar os resultados positivos após a crise do novo Coronavírus.

A boa notícia é que as empresas não precisam passar por todo este processo sozinhas. Os serviços especializados, como o da Contigo Contabilidade, podem contribuir para que a gestão de uma empresa seja feita de maneira asser-tiva.

Desse modo, conte com a ajuda de profissionais capazes de apoiar a sua gestão financeira de modo eficaz, com controles, números e análises, para que você, empreende-dor, mantenha a sua empresa viva no mercado e resistente para o momento da retomada.

(46)

(31) 4141-7553 / (31) 2551-7855 / (31) 99808-5250

comercial@contigocontabilidade.com.br

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