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Neuroplasticidade. No caso de lesões, é importante ressaltar que essa permanece, mas há uma evolução clínica do paciente.

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Academic year: 2021

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Neuroplasticidade

Por mais de quatro séculos foi comum pensar que nossos cérebros se desenvolviam somente durante a infância e depois se tornava inflexível ao longo da vida adulta, dando uma falsa sustentação ao velho ditado “não se pode ensinar truques novos a um cachorro velho”. Porém, pesquisadores continuam a provar que essa teoria defasada não está correta e fornecem provas de que o cérebro humano pode se alterar através de estímulo mental, ginástica cerebral e novos aprendizados.

Antes da ressonância magnética funcional, o cérebro só era estudado morto. Com a RMF, podemos estudar o cérebro vivo. Ela permite enxergar as áreas de funcionalidade e associação desse cérebro.

Por exemplo: Durante o exame pode ser solicitado ao paciente que fale, gesticule um braço, medite e etc. Podemos ver as áreas de maior circulação e também muitas vezes é possível ver em que áreas está havendo substituição de função.

Então, faz todo sentido dizer que Neuroplasticidade, ou plasticidade cerebral, é a capacidade de remapeamento das conexões das nossas células nervosas, o processo que nos ajuda a continuamente aprender. Ela se refere à maneira do nosso cérebro agir e reagir à medida que experimentamos uma mudança em nosso ambiente, sofremos uma lesão ou desenvolvemos uma nova habilidade.

No caso de lesões, é importante ressaltar que essa permanece, mas há uma evolução clínica do paciente.

Estima-se que as características neuroplásticas do nosso cérebro influenciam mais de 100 bilhões de nossas células nervosas ao longo da vida. Quando nós usamos nosso cérebro de formas novas, nós criamos novos caminhos para comunicação neural. Mesmo quando adultos, o

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que nós aprendemos e ao que nos adaptamos ao longo da vida reorganiza nossos neurônios existentes. Portanto, a neuroplasticidade é o que nos permite aprender, memorizar e adaptar através da nossa experiência com o mundo a nossa volta.

Descobertas recentes em neuroplasticidade estão abrindo caminho para tratamentos de lesões e doenças neurológicas, algo que até recentemente era inexplorado por causa da falta de evidência sobre neuroplasticidade.

É importante a visão de que nada no nosso organismo funciona de forma isolada, ao contrário do que vemos hoje na área de saúde onde o que se vê é um “loteamento” do organismo.

Nossa medicina tradicional é baseada em sintomas e esquece a função (causa).

Segundo a própria OMS saúde é o estado de completo bem estar físico, mental e social, portanto não é falta de doença.

E doença é alteração ou desvio do estado de equilíbrio.

Entendendo esse conceito, entendemos que tudo que é feito terapeuticamente é com o objetivo de voltar ao estado de equilíbrio, que não é estático e sim dinâmico, interage com a mente e com seu ambiente.

Por isso, temos que pensar num contexto. O que desencadeia a doença?

Quando falamos em Terapia Vibracional, estamos falando de informação e regeneração.

A Terapia Vibracional estuda a quantidade da resposta de defesa do organismo quando submetido a agressões físicas, psíquicas, tópicas,

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ocupacionais ou infecciosas, ou seja, a capacidade de adaptação frente a diversos fatores.

A toda modificação do meio externo, corresponde uma resposta da estrutura viva no sentido de resgatar aquele estado de equilíbrio.

O organismo humano é composto de um complexo sistema de energias que se mantém harmonizado enquanto equilibrados entre si.

Quando desorganizamos esse sistema de energia desencadeamos a doença.

Sem energia perdemos a harmonia, sem energia ocorre uma leitura incorreta das informações.

Fisiopatologicamente a doença acontece quando uma célula recebe um estímulo que “machuca” (seja estímulo físico, químico, radiação, etc) acontece uma lesão, uma injuria, seguida de uma alteração bioquímica, depois de uma alteração da fisiologia daquela célula, depois deve acontecer uma alteração na estrutura daquela célula, uma alteração funcional e se esse estímulo persistir teremos a morte da célula ou uma lesão irreversível.

Usamos as freqüências, para que as informações que estão ali contidas nessa essência, sejam levadas as células pelos receptores e esta célula se prepare para tirar do alimento aquele elemento que nós adicionamos através da freqüência, no caso dos moduladores. No caso dos indutores (biofactores) o objetivo da informação é melhorar tanto a função como resgatar a memória estrutural dos tecidos e órgãos. Pois todos replicamos nossas células, mas o fazemos sem modificarmos a nutrição das mesmas, fazemos uma cópia da última cópia e não do original.

Por exemplo: Uma célula óssea que está em desordem pode ter perdido a informação de como captar cálcio da alimentação. Então não adianta apenas suplementarmos esse indivíduo de cálcio, porque esse não será

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absorvido pelo osso, ficando concentrado na parte externa calcificando e “endurecendo” esse osso, somente quando reordenamos esse processo, promovemos a melhora do quadro clínico.

Atualmente, existe uma técnica chamada Constraint-Induced Movement Therapy (CI-therapy) ou uso-forçado, usada no período seguinte em pacientes que sofreram AVC. Nesses pacientes é observada uma diminuição nas áreas de representação cortical dos músculos afetados, pois como estes não estão trabalhando, sua área correspondente no cérebro não é estimulada. Para tentar superar ou diminuir os efeitos do não-uso aprendido, a Constraint-Induced Movement Therapy (CI-therapy) ou uso-forçado, que tem demonstrado aumentar as mudanças plásticas favoráveis à recuperação.

A técnica consiste no uso forçado do braço afetado pela restrição do uso do braço não afetado (veja a figura abaixo). Durante um período de 10 a 15 dias, o paciente fica com o braço não afetado imobilizado, assim, as diversas atividades como comer, vestir-se, escrever, cozinhar são realizadas pelo braço afetado, havendo novamente estimulação do córtex danificado. O paciente faz nesse período treinamento fisioterápico por seis horas diárias, praticando tarefas repetitivas com o braço afetado. Por causa desse uso aumentado do braço afetado, a área do cérebro relacionada a este volta a ser estimulada, ocorre uma intensa reorganização cortical que aumenta a área de representação deste membro no córtex e melhora o funcionamento motor. Assim, a CI-therapy pode ser considerada efetiva no combate ao não-uso aprendido.

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Porém, essa técnica não poderá ser utilizada em todos tipos de lesões. Para usar a terapia CI, os pacientes precisam ser capazes de estender seus pulsos e mover seu braço e dedos.

Porém a partir daí e pensando na Terapia Frequencial ,que é uma via de mão dupla, eu mando uma informação e recebo uma informação, devemos pensar na importância de trabalharmos com o lado não lesado do paciente.

Isso é importante,pois se começo a trabalhar pelo lado lesado, estou contrariando o princípio da neuroplasticidade. Já existe no córtex cerebral um registro de como deveria funcionar de forma correta, assim, começando pelo lado não lesado, eu envio a informação correta para o cérebro e este devolve uma informação correta, eu crio uma expectativa desse hemisfério normal de assumir o controle e então quando se manipula o membro lesado, a resposta fica mais próxima da normalidade.

Não podemos esquecer de que o organismo precisa de nutrição: uma dieta bem equilibrada e um organismo livre de metais pesados favorecem a melhor absorção.

Quando a fisiologia é otimizada, o corpo desencadeia um processo de autocura.

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Se você cortar as árvores da Floresta Amazônica, mudar o ecossistema, não precisa convidar os animais da floresta para irem embora, eles irão. Também não precisa convidar nenhum animal do deserto para mudar para lá, eles mudarão naturalmente.

Se você mudar o ecossistema de um lugar, os animais mudam. Animais de floresta vão embora, animais de deserto chegam e vice-versa.

Se você mudar o seu ecossistema corporal, as doenças vão embora, elas não conseguirão permanecer num corpo ecologicamente saudável.

Referências

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