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A Reforma de Paris e o Plano de Haussmann

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A Reforma de Paris e o Plano de Haussmann A Reforma de Paris e o Plano de Haussmann

O principal objetivo da reforma urbana idealizada por Haussmann para Paris, é o de O principal objetivo da reforma urbana idealizada por Haussmann para Paris, é o de liberar o tecido

liberar o tecido urbano para facilitar manobras militares. A urbano para facilitar manobras militares. A grande transformagrande transformação dação da cidade ocorre em um terço do tecido da cidade sobre a idéia da grande expansão. cidade ocorre em um terço do tecido da cidade sobre a idéia da grande expansão. m dos principais pontos da reforma de Haussmann é a reforma da !lle de la "ité m dos principais pontos da reforma de Haussmann é a reforma da !lle de la "ité

em #rea militar. Para atingir esse objetivo, todas as edi$caç%es existentes são em #rea militar. Para atingir esse objetivo, todas as edi$caç%es existentes são demolidas. Para Haussmann, &a ar'uitetura é um problema administrativo( e s) demolidas. Para Haussmann, &a ar'uitetura é um problema administrativo( e s) deve visar os interesses de *apoleão, interesses esses, de cun+o estritamente deve visar os interesses de *apoleão, interesses esses, de cun+o estritamente militares. A partir da, é produzido um urbanismo totalmente racionalista visando militares. A partir da, é produzido um urbanismo totalmente racionalista visando

apenas - técnica e desconsiderando o aspecto +ist)rico. apenas - técnica e desconsiderando o aspecto +ist)rico.

O foco principal é a mel+oria da circulação, o acesso r#pido a toda a cidade como O foco principal é a mel+oria da circulação, o acesso r#pido a toda a cidade como

visão estratégica, estabelecendo uma imagem geral de modernidade. sta visão estratégica, estabelecendo uma imagem geral de modernidade. sta mudança de imagem envolve também a 'uestão da insalubridade. Para isso são mudança de imagem envolve também a 'uestão da insalubridade. Para isso são eliminados bairros considerados degradados, as ruas são arborizadas e recebem eliminados bairros considerados degradados, as ruas são arborizadas e recebem

sistema de iluminação. sistema de iluminação.

A antiga cidade medieval, com traçado org/nico e ruas estreitas, é cortada por A antiga cidade medieval, com traçado org/nico e ruas estreitas, é cortada por

grandes eixos e contornada por um anel vi#rio. 0ão criadas praças com grandes eixos e contornada por um anel vi#rio. 0ão criadas praças com monumen

monumentos 'ue servem tos 'ue servem como 1cen#rio2. 0ão criados v#rioscomo 1cen#rio2. 0ão criados v#rios boullevardboullevard e um novo e um novo elemento urbano, o

elemento urbano, o carrefourcarrefour3rotat)ria3rotat)ria4. ssas 4. ssas intervenç%es regularizam o traçadointervenç%es regularizam o traçado não aproveitando o existente, trans$gurando a cidade.

não aproveitando o existente, trans$gurando a cidade.

s'uema de trabal+os de Haussmann em Paris 5 lin+as mais grossas, novas ruas 5 s'uema de trabal+os de Haussmann em Paris 5 lin+as mais grossas, novas ruas 5

tracejado 'uadriculado, novos bairros 5 tracejado +orizontal, os dois grandes tracejado 'uadriculado, novos bairros 5 tracejado +orizontal, os dois grandes par'ues periféricos6 o 7ois de 7oulogne es'uerda4 e o 7ois de 8incennes par'ues periféricos6 o 7ois de 7oulogne es'uerda4 e o 7ois de 8incennes

3-direita4 direita4

9onte6 :ivro Hist)ria da "idade, :eonardo 7enevolo. 9onte6 :ivro Hist)ria da "idade, :eonardo 7enevolo. 0ão abertos par'ues e jardins p;blicos6

0ão abertos par'ues e jardins p;blicos6 Jardin dês T Jardin dês Tulleries, Palais Royal, Parculleries, Palais Royal, Parc

Montsouris

Montsouris. 0urge a $gura do 'uarteirão 'ue é determinado pelo sistema vi#rio 5. 0urge a $gura do 'uarteirão 'ue é determinado pelo sistema vi#rio 5

neste caso o 'uarteirão é residual, con$gurado a partir do 'ue 1sobra2 depois de neste caso o 'uarteirão é residual, con$gurado a partir do 'ue 1sobra2 depois de de$nido o traçado vi#rio, tornando<se um elemento complexo formado por lotes de de$nido o traçado vi#rio, tornando<se um elemento complexo formado por lotes de formato irregular. 0ão de$nidas leis de ocupação6 cada lote é perpendicular - rua e formato irregular. 0ão de$nidas leis de ocupação6 cada lote é perpendicular - rua e não tem a mesma medida padrão= os edifcios passam a ter leis de padronização não tem a mesma medida padrão= os edifcios passam a ter leis de padronização para as fac+adas= a tipologia urbana segue um cat#logo pré<de$nido, passam a ter para as fac+adas= a tipologia urbana segue um cat#logo pré<de$nido, passam a ter

unicidade ar'uitet

unicidade ar'uitet>nica= as galerias e >nica= as galerias e passagenpassagens passam a s passam a ter função comercial 5ter função comercial 5 multifuncionalidade do 'uarteirão e abrigam cafés e lojas. 0ão de$nidas #reas multifuncionalidade do 'uarteirão e abrigam cafés e lojas. 0ão de$nidas #reas

especiais para as estaç%es

especiais para as estaç%es ferrovi#riaferrovi#rias.s.

?ivisão de Paris em @ arrondissements 5 a lin+a mais grossa de$ne o antigo ?ivisão de Paris em @ arrondissements 5 a lin+a mais grossa de$ne o antigo

cinturão alfandeg#rio do século B8CCC. cinturão alfandeg#rio do século B8CCC.

(2)

9onte6 :ivro Hist)ria da "idade, :eonardo 7enevolo. 9onte6 :ivro Hist)ria da "idade, :eonardo 7enevolo.

Pal#cio parisiense construdo na época de Haussmann 5 padronização de fac+adas. Pal#cio parisiense construdo na época de Haussmann 5 padronização de fac+adas.

9onte6 :ivro Hist)ria da "idade, :eonardo 7enevolo. 9onte6 :ivro Hist)ria da "idade, :eonardo 7enevolo.

A !lle de la "ité se transforma no coração da cidade, passando a ser uma #rea A !lle de la "ité se transforma no coração da cidade, passando a ser uma #rea militar e administrativa. *a reforma de Paris, foram destrudos DEFm de ruas militar e administrativa. *a reforma de Paris, foram destrudos DEFm de ruas estreitas antigas, construdos GIF, de novas vias, foi implantado o sistema de estreitas antigas, construdos GIF, de novas vias, foi implantado o sistema de esgoto 3considerado até +oje um dos mel+ores do mundo e 'ue atende - cidade esgoto 3considerado até +oje um dos mel+ores do mundo e 'ue atende - cidade

toda. toda.

A Paris de Haussmann, é a Paris 'ue vemos +oje. A Paris de Haussmann, é a Paris 'ue vemos +oje.

Planta de Paris em GJKL 3do Muia Hac+ette4. Planta de Paris em GJKL 3do Muia Hac+ette4.

O Plano de Haussmann em Paris (1853 - 1869). O Plano de Haussmann em Paris (1853 - 1869). Aspetos Históricos. Introdu!o.

(3)

Mal Napoleón III assume o poder, em 1851, nomeiaPrefecto de Paris ao Barão

de Haussmann (1809  1891!"

Napoleón III aspira#a a $ue a capital do se%undo imp&rio se con#ertesse no centro do

mundo, deslocando assim a 'e%emonia de ondres"

 )pesar das constru*+es realiados por Napoleón I e uis -elipe, a pre#al.ncia do tra*ado

medie#al e acompacidad imposta pelas mural'as carateriam uma cidade cu/a popula*ão,

em constante acr&scimo, ei%ia no#as estruturas funcionais" ) isto se a%re%a a

irre%ular distriucion da mesma2 en$uanto as periferias industriais e no capacete medie#al

apin'amse artesãos e oper3rios, com um 4ndice de densidade compreendido entre

850 'a6em"7 na ona de resid.ncias aristocr3ticas o 4ndice #3ria entre 100 e

50 'a6em"

s assentamentos proletarios esta#am aneados, no centro, aos principais edif4cios da

estrutura pol4tica  administrati#a" :sta separa*ão natural entre amas classes sociais se

produiu a partir do s&culo ;<III e permitiu a ocupa*ão do capacete 'istórico

pelo proletariado e a epansão para as onas perif&ricas dos ur%ueses ricos" Isto permitiu

$ue durante os le#antamentos populares de 18=0 e 18>8, o centro da cidade esti#esse em

mãos dos insurrectos, eneficiados pelas defici.ncias circulatorias das

estreitas calle/uelas e a car.ncia de ser#i*os, ?infraestrutura t&cnicas, 3reas #erdes, etc"

 ) cidade con#ertese no local onde se e#idencian as %randes contradi*+es econ@micas, a

luta de classes e os #alores culturais dos %rupos 'umanos $ue 'aitam nela""

Ama s&rie de circunstncias fa#or3#eis, como o desmesurado poder de Napoleón III, a

capacidade deHaussmann, o n4#el dos t&cnicos e a eist.ncia de duas leis muito

pro%ressistas2 ) lei de epropria*ão de 18>0 e a sanit3ria de 1850, permitem realiar um

pro%rama uran4stico coerente em um per4odo de tempo astante curto, desta forma, o

no#o Paris p+e em e#id.ncia o sucesso do %erenciamento poslieral e con#ertese no

modelo recon'ecido por todas as demais cidades do mundo, desde meados do s&culo ;I;

em adiante"

 ) cidade definese pela ur%ues4a no poder2  proletariado & epulso do centro urano

$ue & reapropriado cultural e funcionalmente pela ur%ues4a" :stes proletarios epulsados

assentamse nas periferias industriais7 e são controlados pela estrutura repressi#a do

estado (eercito e pol4cia!" s ur%ueses então ocupam as 3reas centrais e as 3reas

perif&ricas situadas em dire*ão oposta aos assentamentosproletarios2 Nasce assim

a

Cidade Dual.

O plano de Haussmann. O"#eti$os essenciais

2

 Organizar um mecanismo legal e financeiro que permita lhe execução das obras publica estatais em combinação com os interesses dos terratenientes e casatenientes burgueses, e facilitasse o

enriquecimento de proprietários e especuladores, quem recebem a plusvalía da renda do chão,  produzida pelas obras de remodelagem de ruas e avenidas.

 Ocupar, com as obras publica, uma massa considerável de trabalhadores urbanos, e atenuar o caráter explosivo das contradições de classes.

 struturar a cidade a partir de um sistema vial composto por art!rias de circunvalaci"n e radiais, que vinculassem entre sim os diferentes bairros e , designadamente as estações de ##$$ com o centro. %plicar traçados rectilíneos, para fazer possível o uso da cavalaria e os canhões.

 &emoler os edifícios medievais no capacete hist"rico, expulsar o proletariado e construir ali edifícios publica, resid'ncia, com!rcios, etc. (#ig. )*

(4)

 Organizar a estrutura administrativa da cidade e o sistema repressivo + uart!is e estações de  polícia + que permita o controle das áreas proletarias dentro de uma superfície urbana que passa de

--/ 0em a /123 0em.

 %dequar a 4infraestrutura t!cnica 5s necessidades de uma cidade moderna, aplicando os mas recentes progressos científicos6 7istema de aqueduto, alcantarillado, recoleção de lixo, iluminação, rede de transporte publico com carros de cavalos.(7erviços primários*.

 $onstruir os edifícios p8blicos necessários para as funções do estado e valorizarlos a partir do traçado de praças e avenidas.

 Outorgar uma figuração homog'nea ao 9mbito de vida da burguesía, que relacione as zonas comerciais, recreativas e administrativas com a expansão do habitat. (#ig. 3*

 :elegar 5s periferias industriais a localização do proletariado.

 Organizar o sistema verde da cidade, com praças e parques a escala de bairro e a escala metropolitana.

 stabelecer normas urbanísticas de regularidade formal que imponham uma coer'ncia visual 5 trama do habitat, ao traçado vial e aos pontos focais determinados pelos edifícios p8blicos.

 %s novas ruas traçadas sobre a trama urbana preexistente e a faixa perif!rica. ;aussmann abre <= >m. de ruas novas que cortam em vários sentidos a trama medieval e fazem desaparecer =2 >m. de ruas antigas. (#ig. -*

 $riar escolas, hospitais, col!gios, quart!is, prisões, e sobretudo o parque p8blicos (7erviços secundários*.

 ;aussmann trata de ennoblecer o novo ambiente da cuidem com os elementos urbanísticos tradicionais6 % regularidade, a eleição de um edifício monumental moderno como ponto de

refer'ncia persp!ctica da cada nova rua, a obrigação de manter uniforme a arquitetura das fachadas das ruas e praças mas importantes. ?as a enorme extensão dos novos espaços impede que possam ser percebidos como ambientes persp!cticos6 Os diversos espaços perdem seu individualidad e misturam+se uns com outros@ as fachadas das casas passam a ser uma profundidade gen!rica e os diferentes elementos do equipamento urbano passam a um primeiro plano (Auzes,

 bancos, quioscos, arboles* e são a cada v' mas importantes6 o passo de peatones e veículos, que muda continuamente e transforma 5 cidade em um espetáculo permanentemente mutable.

:m s4ntese, emora & este o primeiro plano diretor de uma cidade moderna, seus alcances

resultam limitados de#ido C persist.ncia do peso $ue possui o centro tradicional, $ue

cont&m as estruturas de poder, comerciais e recreati#as, /3 fora de escala com respeito C

no#a dimensão urana7 pela escassa or%ania*ão das estruturas funcionais7 pela falta de

controle sore o desen#ol#imento das 3reas suuranas, cu/o crescimento se

produ caóticamente sem 'ierar$uia*ão das di#ersas fun*+es e, por ultimo, pela

autonomia $ue conser#a a iniciati#a pri#ada, em termos econ@micos  especulati#os 

construti#os, $ue contrap+e uma caótica ocupa*ão do c'ão urano ao decoro fi%urati#o

estaelecido pelas re%ulamenta*+es edilicias"

%escri!o de Pro#eto &r"ano

Paris constitui o ponto de partida da or%ania*ão funcional e social se%re%ati#a da

cidade dual2 desde o centro para o oeste, localiase o setor reser#ado C ur%ues4a 

'aitat, ati#idades terci3rias e recreati#as, o traal'o intelectual, etc" 7 em dire*ão

contr3ria, para o este, o setor proletario, onde se concentra a dualidade, 'aitat  traal'o

manual (manufatura  indDstria! (-i%" !"  controle do uranismo urano estaelecese

por m&dio de 0 distritos $ue compreendem as 3reas suuranas cu/as fun*+es

administrati#as  repressi#as sustituem a tradicional or%ania*ão das fre%uesias" Nos

airros oper3rios radicamse os $uart&is $ue defendem a ori%em ur%uesa"

(5)

Eois en%en'eiros  Fean )lp'and e Bel%rand são os respons3#eis pela or%ania*ão do

sistema #erde e do sistema sanit3rio" Gon$uanto o desen'o de par$ue e /ardins inspirase

no modelo #iril'as, o contriua ori%inal consiste na cria*ão de dois par$ues metropolitanos,

e$uipados com la%os, onas recreati#as, moili3rio urano, etc", um para uso

da ur%ues4a e o outro do proletariado, situado no etremo oposto da cidade"

 sistema de fornecimento de 3%ua & o mas moderno e eficiente da :uropa" ) ase

t&cnica funcional da cidade completase com o con/unto de ser#i*os pDlicos constru4dos

pelo estado2 o matadero da <illette, o mercado central de )c'el'es, os c3rceres, escolas,

'ospitais, etc"

 tra*ado #ial constitui o principal componente do plano diretor"  sistema de diretries

radiais, con#ertese no modelo dos

Boulevards

, lon%as e lar%as a#enidas rectil4neas $ue

culminam nos principais edif4cios pDlicos ou nas crues polidireccionales (-i%" >!" eus

principais componentes são os se%uintes2

 &ois eixos perpendiculares@ o este + oeste, formado pela avenida dos $ampos líseos e a :ue de :ivoli, e o Borte + 7ul pelos Coulevards.

 Dm sistema radial que comunica as sete estações da ferrovia.

 Dm sistema perif!rico de circunvalaci"n e de vias retas, que permite 5s tropas chegar rapidamente aos bairros proletarios.

 7ubsistemas radiais que revalorizam a trama habitacional burguesa + arco da estrela + ou os edifícios p8blicos6 % %venida de opera+a.

 )o lon%o dos oule#ards le#antamse as casas de apartamentos da ur%ues4a, de J

andares, $ue estaelecem o modelo re%ular de morada especulati#a para a classe

dominante"(-i%"5!

 decoro urano da trama fica estaelecida pela uniformidade dos asamentos,,

as cornisas, a altura dos edif4cios $ue constituem o telón esceno%r3fico da

falsa respetailidad ur%uesa"

:m seu con/unto, Paris estaelece o ponto de partida da a*ão uran4stica da ur%ues4a no

poder2 seu modelo ser3 aplicado repetidamente at& $ue as transforma*+es atin%idas no

s&culo ;; porão em crise os códi%os uranos e ar$uitet@nicos ecl&ticos"

A %i'us!o europeia do modelo parisiense.

:ntre 1859 e 18J os ar$" -orster e o'r realiam o pro/eto de remodela%em urana de

<iena, usando o espa*o li#re deiado pela demoli*ão das mural'as" Eenominase

Ring

de

<iena ao anel $ue circunda o capacete 'istórico e $ue cont&m as a#enidas, 3reas #erdes,

moradas de luo e edif4cios pDlicos $ue simoliam a presen*a da monar$uia do

imp&rio )ustro  HDn%aro"

 pro/eto realiado pelo en%en'eiro Gerd3 em 1859, em Barcelona, constitui a proposta

mas a#an*ada do uranismo europeu do s&culo ;I;"  e$uiliro entre o

sistema #ial parisiense e o tra*ado em $uadricula, a aplica*ão dos princ4pios enunciados

pelos 'i%ienistas da &poca, a ne%a*ão do princ4pio de centralidade, da se%re%a*ão social e

funcional e da ecessi#a /erar$iacion das #ias, permitia C ur%ues4a arcelonesa,

concretiar um modelo pro%ressista alternati#o ao modelo conser#ador de Haussmann" No

entanto, os interesses especulati#os dos propriet3rios e a pressão da renda da terra

impediram, mas l3 da ma*ã t4pica de $uadriculaa de Barcelona, aplicar os standards de

3reas #erdes, a li#re articula*ão dos locos de edif4cios e a or%ania*ão polic&ntrica dos

ser#i*os proposta por Gerd3"

(6)

oncluses pessoais

6endo analisado dois autores com diferente interpreta*ão dos fatos, tratei

de compendiar amos aspetos para rindar uma foca%em %eral da situa*ão ar$uitet@nica

de Paris no s&culo ;I; tendo em conta os aspetos sociais, econ@micos, 'istóricos e

administrati#os"

Eesde este s&culo ;; e considerando as situa*+es %eopol4ticas desde min'a perspeti#a,

considero mas acertadas e rao3#eis as opini+es de Koerto e%re"

 )pesar $ue a urania*ão de Paris, a carateria, penso $ue ao Barão de Haussmann l'e

cae o apodo e a caricatura do L

artista Demoledor 

L (fi%" e J!"

:stou em tudo de acordo com a opinião de :n%els em sua Gontriui*ão ao prolema da

morada2

" Entendo aqui por Haussmann "", não somente a maneira

especifica bonapartista do Haussmann parisiense de traçar ruas largas, longas e retas atravs dos bairros oper!rios construdos estreitamente e bordearlos # cada lado com edifcios lu$uosos% sua finalidade aparte a de car!ter estratgico, tendente a fa&er mas difcil a luta de barricadas, era formar um proletariado da construção

especificamente bonapartista e dependente do governo e assim mesmo transformar 'aris em uma cuidem de lu$o. Entendo por Haussmann "" pratica(a generali&ada de abrir

brec)as nos bairros oper!rios, particularmente os situados no centro de nossas grandes cidades, *! responda a isto uma atenção de sa+de publica ou de embellecimiento, ou bem a uma demanda de grandes locais comerciais no centro, ou bem a umas necessidades de comunicaçes, como ferrovias, ruas, etc. - resultado  em todas partes o mesmo,

qualquer se*a o motivo invocado /scalle*uelas e os calle*ones sem sada mas escandalosos desaparecem, e a burguesa se glorifica com um resultado

tão grandioso% mas... calle*uelas e calle*ones sem sada reaparecem prontamente em outra parte, e muito com frequ0ncia em locais muito pr1$imos".

(7)

Cidade Industrial de Tony Garnier

O plano da cidade industrial feita por Tony Garnier foi terminado em 1901, antes da Carta de Atenas, que foi o primeiro manifesto do urbanismo progressista, criado pelos membros da CIAM  Congresso Internacional de Arquitetura Moderna! colocaram o urbanismo como primeiro plano de preocupa"#es$ %o pro&eto da cidade '( uma separa")o de fun"#es* trabal'o, 'abita")o, la+er e sade$

Vista aérea da cidade industrial

-Garnier 'a.ia dado um grande passo adiante ao tratar toda uma cidade sem se perder numa infinidade de detal'es, como muitos de seus contempor/neos$ eus pro&etos para casas, escolas, esta"#es ferro.i(rias e 'ospitais tambm representaram um grande a.an"o$  GI23IO%, 4005, p(g$ 610!

- 7ma cidade industrial tem como princ8pios diretores a an(lise e a separa")o das fun"#es urbanas, a ealta")o dos espa"os .erdes que desempen'am o papel de elementos isoladores, a utili+a")o sistem(tica dos materiais no.os, em particular do concreto armado$: C;OA<, 19=9, p(g$ 1>?!2m 190=, o prefeito de @yon, nomeou Tony Garnier como arquiteto c'efe da cidade$

O plano da cidadeindustrial, era em um terreno que ao mesmo tempo era na +ona montan'osa e uma plan8cie, por ele atra.essa.a um rio$ 2ssa regi)o esta.a locali+ada na parte sudoeste da Bran"a, o ponto de partida  a for"a que  a torrente, o leito dela est( represado, uma usina distribui a energia da cidade$ - A ra+)o determinandte do

estabelicimento de uma tal cidade pode ser a presen"a prima de matriasprimas, ou a eistDncia de uma for"a natural suscet8.el de ser utili+ada para o trabal'o, ou ainda a comodidade dos meios de transporte$: C;OA<, 19=9, p(g$ 1>5!

(8)

 ) proposta era, soretudo de uma cidade socialista sem muros ou propriedade pri#ada, onde todas as 3reas não constru4das eram par$ues pDlicos"

 plano linear de arnier separa#a as onas2 eistiria o a%rupamento racional da indDstria, da administra*ão e das resid.ncias, al&m da eclusão dos p3tios internos e estreitos, criando uma $uantidade suficiente de espa*os #erdes na cidade" )l&m dessas caracter4sticas no

plane/amento urano, 'a#ia tam&m o uso do no#o material, o concreto armado, $ue era a potencialidade est&tica do s&culo ;"

Para o estudo da cidade industrial foi escol'ida a re%ião udeste da -ran*a" :ssa 3rea foi determinada depois de conclu4do $ue ela era em localiada e teria suas necessidades

sanadas por solu*+es próimas" )l%uns fatores $ue le#aram a essa escol'a foram2 a presen*a de mat&riaprima, a for*a natural $ue pode ser usado pelo 'omem (um leito da torrente

represado! e a comodidade dos meios de transporte de#ido a uma estrada de ferro próima C 3rea"

Para dispor as constru*+es na cidade uscouse le#ar em conta as necessidades materiais e morais do indi#4duo, então se criou re%ulamentos para manter a $ualidade de #ida 'umana" )s di#is+es da casa de#eriam corresponder aos re%ulamentos e cada 'aita*ão de#eria dar acesso para a constru*ão localiada atr3s, criando um passeio pDlico $ue permitiria o acesso em $ual$uer sentido dese/ado dentro da cidade"

m GEG o jovem ar'uiteto francNs on Marnier exp>s na

 Academie des Beaux—Arts

 de Paris um anteprojeto de urna cidade industrial. *ão obteve

nen+um recon+ecimento, mas sim amargas criticas. Qostrou<se, no entanto,

depois, 'ue esse projeto era um precoce pren;ncio do

funcionalismo

, na

forma em 'ue se expressou nos anos GE@. ratava<se, na realidade,

simplesmente da forma de um artista antever o novo século. sse projeto

localiza<se de forma surpreendentemente solit#ria no tempo, não s) em

relação ao passado corno também - sua época. Quitas circunst/ncias em

torno do mesmo permanecem nebulosas. Pretendemos, com este trabal+o,

narrar um pouco sobre o contexto e o autor do projeto.

 )

cidade #ardim

 & um modelo de cidade conceido por :eneer Hoard, no final

do s&culo ;I;, consistindo em uma comunidadeaut@noma cercada por um

cinturão #erde num meiotermo entre campo e cidade" ) ideia era apro#eitar as #anta%ens

do campo eliminando as des#anta%ens da %rande cidade, mas nem sempre pode ser um

sin@nimo de ecocidade"

 ) no*ão de cidade /ardim foi primeiro apresentada atra#&s do li#ro

2o(morro3 a 'eaceful 'at) to Real Reform

 (1898!, mais tarde re#isado e editado como

4arden Cities of

2omorro3 

 em 190" :m 1899 foi fundada a

4arden Cities /ssociation

 cu/o o/eti#o foi o de

(9)

:m s4ntese, a cidade era o espa*o da socialia*ão, da coopera*ão e das

oportunidades, especialmente de empre%os, mas padecia de %ra#es

prolemas relacionados ao ecesso de popula*ão e C insaluridade do

seu espa*o" Por outro lado, o campo era o espa*o da naturea, do sol e

das 3%uas, em como da produ*ão de alimentos, mas tam&m sofria de

prolemas como a falta de empre%os e de infraestrutura, al&m de uma

car.ncia de oportunidades sociais"

 ) c'a#e para a solu*ão dos prolemas da cidade, se%undo Hoard, era

reconduir o 'omem ao campo, atra#&s da cria*ão de atrati#os O ou

4mãsQ O $ue pudessem contraalan*ar as for*as atratoras representadas

pela cidade e pelo campo"

*"ene+er Ho,ard

,

Rt", B:

 (ondres, 9 de /aneiro de 1850

S1T

U Hertfords'ire, 1 de

maio de 198

ST

! foi um pr&uranistain%l.s7 tornouse con'ecido por sua

pulica*ão Gidades/ardins de )man'ã (

4arden Cities of 2o(morro3 

!, de 1898, na $ual

descre#eu uma cidade utópica em $ue pessoas #i#iam 'armonicamente /untas com a

naturea" ) pulica*ão resultou na funda*ão do mo#imento das cidades/ardins" )s

primeiras cidades/ardins foram constru4das na terra natal de Hoard, no in4cio do s&culo

;;

Hoard em seus estudos, per%untouse Para onde as pessoas irãoVQ, então considerou

tr.s imãs de atra*ão da popula*ão, a cidade inc'ada , o campo #aio, e a cidadecampo,

$ue seria a terceira solu*ão"

:le prop+e muito mais do $ue a 'armonia entre 'omem e naturea, ele apresenta toda

uma pol4tica para a manuten*ão do e$uil4rio social, amea*ado pelas sórdidas condi*+es

de urania*ão das camadas populares in%lesas durante o s&culo ;I;" Plane/a não só as

formas, as fun*+es, os meios financeiros e administrati#os de uma cidade ideal, sadia e

ela, mas, principalmente, um processo para satisfaer as massas e controlar sua

concentra*ão nos centros metropolitanos") cidade/ardim seria constru4da no centro dos

>00 'ectares, e ocupando >00 'ectares, o resto seria para o campo, cortada por seis

ule#ares com = metros,uma a#enida central com 15 metros de lar%ura, formando um

par$ue, no finas as casa ficam dispostas em meialua para ampliar a #isão dessa a#enida

 /ardim" No centro ficariam ór%ãos pDlicos e para o laer (teatro, museu e etc""!, o Pal3cio

de Gristal, ocuparia uma %rande 3rea ser#indo como mercado e /ardim de in#erno,

proporcionando aos in%leses durante o lon%4n$uo per4odo c'u#oso um lu%ar para

recrea*ão") popula*ão seria de cerca de =0000 pessoas, sendo 000 no campo, as

industrias ficariam na periferia ao lon%o da lin'a f&rrea, facilitando o escoamento da

produ*ão, a 3rea a%r4cola seria constitu4das por faendas , cooperati#as ou particular" Na

cidade /ardim, o solo urano & socialiado, e lucro otido pelo loteador pelas cotas pa%as

mensalmente, nin%u&m torna propriet3rio de sua casa, lo/a, indDstria, isso se da pelo

arrendamento"

(10)

Primeiramente Hoard pensou como tornaria sua ideia #i3#el, então em 1899 funda a

 )ssocia*ão das ardenGities, e lo%o em 190= pode ad$uirir etc'ort', e c'amou os

ar$uitetos ParWer e Amin para pro/etar a cidade , esta cidade atin%iu %rande .ito, e

c'amou aten*ão dos /ornais de ondres, atraiu /o#ens" ) atmosfera na cidade era ecitante

e praerosa (alcan*ou em 19 000 'aitantes!" :m 1919 Hoard ac'ou um terreno a

15 Rm de etc'ort', onde instalaria Xelin, a se%unda cidade/ardim" Hermann

Mut'esius tam&m te#e um papel importante na cria*ão da primeira cidade/ardim )lemã 

Hellerau, próimo a Eresden, $ue foi fundada em 1909 por Rarl c'midtHellerau  a Dnica

cidade da )leman'a onde as id&ias de Hoard foram completamente implementadas"

Hoard com as duas cidades/ardins conse%uiu compro#ar2

$ue era #i3#el a constru*ão de cidades no#as com indDstrias e /ardins, e não

suDrio /ardins7

$ue as fam4lias poderiam possuir uma casa em meio ao #erde, perto do traal'o e

do centro da cidade7

poderia oter cidades com oa $ualidade amiental, mantendo os /ardins7

era poss4#el construir moradias a aio custo, com conforto t&rmico, e formando

uma ar$uitetura 'omo%.nea (leiase ar$uitetura %eor%iana! dando continuidade a

cidade"

% cidade linear ! um modelo de cidade concebido pelo urbanista espanhol%rturo 7oria E

?ataem fins do seculo FGF, construído como bairro experimental na periferia de

?adrid,spanha, entre )1< e a d!cada de 32, pela $ompanhia ?adrilenha de

Drbanização. % noção decidade linear foi utilizada no modernismo a partir do final da

d!cada de 32 e início da d!cada de-2 por alguns urbanistas como Bicolai ?iliutin,Ae

$orbusier,rnst ?aE,Aucio $ostaeHenzo 0ange,entre outros.

% cidade linear tem como característica mais marcante o desenvolvimento em

linha@geralmente com uma via central que funciona como estrutura principal em torno

da qual sedesenvolvem ramos secundários. % interpretação da cidade linear varia

segundo cada um dosautores. Iara ?iliutin ela estava ligada ao sistema de produção

industrial, Ae $orbusier a utilizapara atingir maior liberdade formal e trabalhar

livremente o sistema viário dentro de suaproposta de hierarquia viária apresentada em

J7ur Aes uatre :outesJ (7obre as uatro Kias*.rnst ?aE desenvolve a relação

cidadeLind8stria proposta por ?iliutin no seu proMeto para acidade sovi!tica

de?agnitogors>. Bo p"s+guerra Aucio $osta adota o partido linear nodesenvolvimento

do plano pilotodeCrasíliae, em )<N2, Henzo 0ange apresenta um planomonumental de

cidade sobre a baía de0"quio.$osta utilizará novamente o partido linear comoum dos

elementos do seu plano para a Carra da 0iMuca ,:io de aneiro.

% cidade linear está ligada em muitos aspectos 5 questão do transporte e da

crescenteimport9ncia do sistema viário no planeMamento da cidade, principalmente ao

longo do s!culoFF. m sua concepção inicial, com 7oria E ?ata, esteve ligada tamb!m

(11)

aomovimento higienista e 5 questão dos bairros operários.&esde a d!cada de )112, 7oria

E ?ata acreditavaque sua cidade linear poderia se estender pelo territ"rio ligando

cidades e mesmo países, emuma grande rede urbana. ste fenPmeno não está longe da

realidade dos nossos dias. %trav!s desistemas de transporte super+rápidos (como o trem

 bala*, cidades são interligadas em poucashoras noapãoe em alguns países dauropa. %

cidade original de 7oria E ?ata existe hoMe + bastante modificada + como obairro $iudad

Ainealna periferia de ?adrid. Q um dos grandes modelos urbanos da primeirametade do

s!culo FF, Munto com acidade Mardim.

Arturo 0oria  Qata

ngen+eiro e urbanista espan+ol, famoso principalmente por sua

concepção da cidade

linear de Qadri.

Arturo 0oria e Qata foi um dos introdutores do primeiro bonde de

Qadri, criou um

transporte ferrovi#rio suburbano e o bonde de circunvalação. ambém

criou para a cidade um sistema urbano de comunicação telef>nica

3GJJK4. Ainda 'ue estudou ngen+aria de "amin+os, "anales e

Portos, foi autodidata e a partir de GJJ se dedicou por inteiro a seu

projeto da cidade linear, sob a inRuNncia das idéias de 0pencer e

Cldefonso "erd#. ste inovador projeto, com o 'ual 'ueria resolver os

problemas de +igiene, aglomerado e transporte 'ue atenazaban -s

cidades da época, consistia no desen+o de uma cidade articulada a

ambos lados de uma larga via 3I metros4 com transporte

ferrovi#rio, de longitude em princpio não limitada, o 'ue

possibilitava seu crescimento. ?esta maneira o trem passava a ser

um elemento estruturador do territ)rio. *a rua central se

concentrariam os serviços p;blicos para os cidadãos e as casas dos

+abitantes.

O 'ue propun+a Arturo 0oria era ordenar a escala territorial os

n;cleos urbanos 'ue j#

existiam na periferia, mediante a criação de um assentamento urbano

unido a uma lin+a de transporte ferrovi#rio, isto é, criar meio a Qadri

uma coroa urbanizada 'ue unisse as localidades de Pozuelo,

"arabanc+el, 8illaverde, 8allecas, 8ic#lvaro, "anillas, Hortaleza e

9uencarral.

:amentavelmente, s) c+egariam a realizar<se os I Sm. 'ue uniam a

antiga carreteira de Aragão com o Pin+al de "+amartn, isto é, o 'ue

+oje con+ecemos como "idade :inear. 0ua construção se iniciou em

GJE@ e a ao ano seguinte obteve seu primeiro recon+ecimento

(12)

m GJED Arturo 0oria constituiu a "ompan+ia Qadrilen+a de

rbanização para levar a

cabo taman+a empresa e para explodir as lin+as do transporte

ferrovi#rio 'ue percorriam longitudinalmente sua cidade e

conectavam com.edifcios de apartamento communal da cinco<

+ist)ria idNntica, e'uidistante e uma rede

extensiva de jantar sal%es e outros serviços p;blicos.

O primeiro modelo te)rico de plano urbano linear foi elaborado em

GJE@ pelo espan+ol

Arturo 0oria  Qata. Previa um novo tipo de cidade, para trinta mil

+abitantes, em 'ue cada função urbana ocuparia uma faixa pr)pria

do solo. O projeto se desenvolvia sob a forma de uma espin+a central,

entrecortada por vias perpendiculares 'ue davam acesso -s zonas de

+abitação e trabal+o. 0ua principal vantagem é a capacidade de

admitir uma expansão inde$nida, sem 'ue a cidade como um todo

seja perturbada. ntre os exemplos de plano linear estão o de GE@E

para a então cidade de 0talingrado 3atual 8olgogrado4 e o de GELK

para :ondres.

"idade :inear

A cidade linear tem como característica mais marcante o

desenvolvimento em linha;

geralmente com uma via central que funciona como estrutura

principal em torno da qual se desenvolvem ramos

secundários. A interpretação da cidade linear varia segundo

cada um dos autores.

Para Qiliutin ela estava ligada ao sistema de

produção industrial, :e "orbusier a utiliza para atingir maior liberdade

formal e trabal+ar livremente o sistema vi#rio dentro de sua proposta

de +ierar'ua vi#ria apresentada em T0ur :es Uuatre VoutesT 30obre

as Uuatro 8ias4.

rnst Qa desenvolve a relação cidadeWind;stria proposta por Qiliutin

no seu projeto para a cidade soviética de QagnitogorsF. *o p)s<

guerra :ucio "osta adota o partido linear no

desenvolvimento do plano piloto de 7raslia e, em GE, Senzo

 ange apresenta um plano monumental de cidade sobre a baa de

 )'uio. "osta utilizar# novamente o partido linear como um dos

elementos do seu plano para a 7arra da ijuca, Vio de Xaneiro.

A cidade linear está ligada em muitos aspectos à questão do

transporte e da crescente

importncia do sistema viário no plane!amento da cidade"

principalmente ao longo do s#culo $$. %m sua concepção

inicial" com &oria ' (ata" esteve ligada tam)#m ao

movimento higienista e à questão dos )airros operários.

*esde a d#cada de +,,-" &oria ' (ata acreditava que sua

cidade linear poderia se estender pelo territrio ligando

(13)

cidades e mesmo países" em uma grande rede ur)ana. %ste

fen/meno não está longe da realidade dos nossos dias.

Atrav#s de sistemas de transporte super0rápidos 1como o

tr2m0)ala3" cidades são interligadas em poucas horas no

 4apão e em alguns países da %uropa.

I

A cidade original de 0oria  Qata existe +oje < bastante

modi$cada < como o bairro "iudad :ineal na periferia de Qadrid. Y

um dos grandes modelos urbanos da primeira metade do século BB,

 junto com a cidade jardim.

Cmagens 5 "idade :inear

9igura G < "idade :inear

9igura @ < "idade :inear

A id#ia da 5idade 6inear de &orio ' (ata )asea0se na

e7pansão das cidades

so)re o territrio rural. 8 processo de rurali9ação da vida

ur)ana e ur)ani9açao da vida campestre. &oria criticava o

congestionamento dos centros tradicionais com traçado

radioc2ntrico. &eu pensamento racionalista a)orda que o

maior pro)lema dos grandes centros está associado ao

congestionamento das áreas centrais" ao :u7o e ao tráfego

ur)ano.

O plano para a "idade :inear desenvolveu um novo desen+o urbano

baseado na

ruptura com o modelo de cidade convencional, A idéia central era a

de prppor uma

cidade 'ue se desenvolvesse ao longo de uma faixa. sta faixa

funcionaria como uma

artéria principal e a cidade ao longo dela receberia #reas urbanizadas,

margeada por

J

duas faixas de terrenos urbanos. O eixo central seria

percorrido por sistema de ransporte férreo.

A cidade idealizada por 0orio  Qata s) se tornou visvel a partir do

momento da implantação de um sistema p;blico de

transporte mec/nico e$ciente. 0eu crescimento deve ser

limitado, seguindo linearmente. A concepção baseava<se

principalmente na idéia de combater o problema do

congestionamento da região central das cidades. Para 0oria, esta

forma linear possibilitava a redução do tempo gasto com o

(14)

deslocamento, pois proporcionava a mel+or distribuição dos serviços,

locais de trabal+o, #reas residenciais ao longo da faixa linear,

evitando assim, o deslocamento maciço da população para um ;nico

local nos +or#rios de maior pico.

*o plano da "idade :inear, não existia setorização, os edifcios

administrativos

e comerciais, se fundiam com os +abitacionais na mal+a

urbana. ssa proposta abandona as estruturas tradicionais6

'uarteirão, praça, etc. A dimensão simb)lica estava subordinada a

dimensão técnica e o espaço p;blico reduzido aos traçados de

circulação e serviços. ?esconsiderava a dimensão estética das

cidades, submetendo o desen+o urbano a dimensão técnica e

privilegiando apenas um elemento do processo urbano6 a

"CV":AZ[O, determinando a con$guração espacial na forma mais

racional6 a lin+a reta.

 uranismo modernista foi muito influenciado por e Gorusier com o plano da <ille Kadieuse de 19==, com o $ual prometeu um futuro com lu do sol, ar fresco e onas #erdes para os 'aitantes da cidade" ) no#a cidade de e Gorusier constaria de %i%antes locos de

apartamentos e %randes espa*os a/ardinados" Ama #isão utópica pós%uerra, para con#ersão de fa#elas a lu%ares limpos, e de modernos apartamentos, o $ual foi uma prioridade pol4tica" ) <ille Kadieuse influiu a Garta de )tenas de GI)M de 19==, um documento elo%ioso das #irtudes das cidades e onas residenciais com torres %i%antes, sore o plane/amento urano nos anos posteriores C e%unda uerra Mundial"

 ) <ille Kadieuse, ) cidade contempornea de tr.s mil'+es de 'aitantesQ proposta por e Gorusier para o centro de Paris & um mito na 'istória contempornea do plane/amento urano" ) proposta, de acordo a e Gorusier, poderia aumentar a capacidade das onas uranas e, ao mesmo tempo, mel'orar o meio amiente urano e a efici.ncia da cidade" s pensamentos e princ4pios de desen'o incorporados na proposta da <ille Kadieuse rapidamente con#erteramse em modelo para os ar$uitetos do pós%uerra" e Gorusier era amicioso com a proposta, inclusi#e prop@s demolir toda a parte do centro de Paris, $ue acarretou #3rias o/e*+es"

 ) <ille Kadieuse foi desen'ado para acomodar ao menos a seis #ees a popula*ão do centro de Paris" e%undo e Gorusier, o desen'o da <ille Kadieuse representa um indiscut4#el ideal da lierdade pessoal" )c'a#a $ue muitas cidades de princ4pios d o s&culo ;; foram caóticas e ineficientes7 ele, portanto, c'e%ou com a proposta da <ille Kadieuse $ue tin'a os se%uintes o/eti#os2

• Proporcionar meios eficaes para as comunica*+es • Proporcionar uma %rande $uantidade de ona #erde • Proporcionar um mel'or acesso ao sol

• Keduir o tr3fico urano

-inalmente deramse conta de $ue a constru*ão alta era a mel'or instncia com os mel'ores meios para cumprir estes o/eti#os e, ao mesmo tempo, atender a crescente popula*ão urana"  desen'o da <ille Kadieuse & $uase sim&trico no centro, o $ual & o nDcleo de todos os tipos de transporte pDlico"  terminal central & um ponto de acesso ao metr@ na parte inferior da coerta do sistema suterrneo, e o comoio & na parte superior da coerta do sistema suterrneo" ) planta superficial est3 aerta aos carros e t3is" ) parte central est3 reser#ada para > arran'ac&us, $ue tam&m são os elementos mais contro#ertidos em todo o desen'o"

(15)

:stes arran'ac&us cruciformes são principalmente para fins comerciais e 'oteleiros" :m todos os arran'ac&us com dimens+es de 190m  190m e uma altura a mais de 00m, foram

desen'adas para ari%ar de $uin'entas mil a oitocentas mil pessoas" e%undo e Gorusier, esta ona se con#erteria no centro c4#ico e a sede de todas as principais empresas" :m torno dos arran'ac&us encontramse uns airros residenciais $ue oferecem alo/amento para as pessoas $ue traal'am nos arran'ac&us" :stes locos de moradia con'ecemse como apartamentos, c'al&s, etc" Eentro destes locos de moradias, apartamentos e dDple a cada uma tem seu próprio /ardim e cada apartamento seria uma casa por seus próprios meios" )s onas edificadas só representam o 15Y do total de superf4cie de lu%ar da <ille Kadieuse, assim, a forma*ão de can'+es de concreto poderia ser e#itada e os 'aitantes desfrutariam da %rande $uantidade de /ardins e 3reas #erdes ao ar li#re" Por outra parte, os apartamentos teriam acesso a plena lu do dia e o prolema do ru4do urano se reduiria ao m4nimo" Na <ille Kadieuse, o distrito de ne%ócios, o distrito residencial, o transporte 3sico e a rua de lo/as comerciais estão or%aniados em uma forma cartesiana, onde todos os elementos em seu con/unto funcionam como uma m3$uina da #idaQ" Z lu do pro%resso da tecnolo%ia da

constru*ão, e Gorusier ac'a#a $ue mil'+es de residentes poderiam eneficiar das #anta%ens deste plane/amento racional" )inda $ue sua proposta apresentouse pela primeira #e para o centro de Paris, e Gorusier prop@la tam&m para adaptar a outros lu%ares, como em )l%iers em )r%&lia, Barcelona em :span'a, Buenos )ires na )r%entina e ão Paulo no Brasil" Gomo se mencionou antes, o plano da <ille Kadieuse pode se di#idir em dois %randes distritos isto &, o distrito de ne%ócios e o distrito residencial" s arran'ac&us representam a Dnica forma

constru4da no distrito de ne%ócios, en$uanto o distrito residencial est3 composto por tr.s locos de moradias" :stes locos de moradias denominamse moradia costascostasQ, moradia

celularQ e moradia /ardimQ" Gonclus+es

 )s conclus+es deste estudo parecem indicar $ue ) <ille Kadieuse não & tão radiante como se pensa#a" ) compara*ão da densidade e a lu do sol potencial entre ) <ille Kadieuse e os locos uranos do Paris atual su%erem $ue as proposi*+es feitas por e Gorusier a respeito deste amicioso plano uran4stico não podem ser totalmente #erdadeiras" ) proposta pode ser oa em termos de transporte e a disponiilidade de um %rande espa*o aerto e #erde7 no entanto, o mane/o da lu do dia não parece ser mel'or $ue os sistemas tradicionais de ilumina*ão natural"  efeito do eio 'eliot&rmico & am4%uo" )inda $ue e Gorusier considera#ao como um dos princ4pios mais importantes no desen'o urano, seu efeito

potencial sore a lu do dia não se /ustificou no estudo" )pós tudo, a <ille Kadieuse, racional e sist.mico plano uran4stico desen'ado por e Gorusier, não parece ser uma op*ão efeti#a para a Paris do s&culo ;;"

Influenciado pelas ideias de Mil[utin para a Gidade inear e nas teorias do mo#imento

sindicalista ao $ual se tin'a recentemente /untado, formulou uma no#a #isão da cidade

ideal, a

5ille Radieuse

"

S1T

Kepresenta#a o son'o utópico de comun'ão do Homem com um

meio amiente correctamente ordenado" )o contr3rio do desi%n radial da

5ille

Contemporaine

, a

5ille Radieuse

 era uma cidade linear aseada na forma astracta do

corpo 'umano, com cae*a, coluna, e memros"  pro/ecto mante#e o conceito de locos

de 'aita*ão em altura, li#re circula*ão ao n4#el do solo e espa*os #erdes aundantes /3

propostos nos seus traal'os anteriores"

ST

s locos de 'aita*ão eram dispostos de

forma linear" 6al como o Pa#il'ão u4*o, eram #idrados na fac'ada sul e assentes

sore pilotis" Possu4am terra*os #isit3#eis na coertura"

S=T

(16)

A proposta de CerdE para a cidade de Farcelona, apro.ada inicialmente em 169, apresenta uma inter.en")o completamente diferente$ Os dois tra"ados urban8sticos b(sicos na poca, a

quadr8cula e o radial H neste caso o segundo subordinado ao primeiro H eram sinteti+ados em um grande ret/ngulo de sessenta por .inte mdulos, locali+ado no espa"o li.re deiado entre a cidade medie.al amural'ada e os po.oados .i+in'os e cortado por duas diagonais$

Como um dos primeiros tratadistas de arquitetura e urbanismo a rei.indicar a salubridade das 'abita"#es de maneira radical e efeti.a como a condi")o primeira a satisfa+er na cria")o da no.a cidade, considerando a moradia como suporte fundamental da qualidade de .ida$ A casa  o ponto de partida do racioc8nio de CerdE$ As 'abita"#es plane&adas por CerdE tin'am como

caracter8sticas* a pri.acidade do indi.8duo no lar, com condi"#es dignas de .ida, o 'igienismo sol, .ento, ar, lu+ natural!, que de.eriam estar presentes nas 'abita"#es e o custo, adapta")o do empreendimento para a classe oper(ria$

2mprega grande esfor"o na formula")o das -il'as tipo: e, a partir do recon'ecimento da quadr8cula como o tra"ado que rene tanto .antagens de ordem circulatria, topolgica, construti.a, &ur8dica como urban8stica, c'ega ao mdulo quadrado de 11?m de lado com um c'anfro de 40m como o mais adequado$

Ao compreender a necessidade de compacta")o da cidade industrial, abre m)o de qualquer eemplo de 'abita")o unifamiliar com &ardim, ideais no seu pensamento, mas procura manter o m(imo de qualidade ambiental$

CerdE escre.e em sua -Teoria Geral da 7rbani+a")o: que a presen"a dos dois conceitos diretores, a -'abita")o: e a -circula")o:, que 'o&e mais do que nunca continuam sendo os dois plos

operacionais do urbanismo est)o presentes no plano de Farcelona no cuidado com a 'abita")o e no pro&eto cuidadoso de uma rua realmente racional, com 40m de largura e separa")o entre os meios de locomo")o$

Imagem H Ildefonso CerdE, lano para Farcelona, 169$ e")o .i(ria definida com o critrio da independDncia entre os meios de locomo")o$ Bonte* TAJJAGK CI3, al.ador$ Cat(logo da eposi")o CerdE, urbs i territori$

3e.emos entender como cidade tradicional um organismo urbano gerado atra.s de um longo processo 'istrico$ %este conteto, tanto o tra"ado .i(rio como a 'abita")o coleti.a s)o elementos que n)o podem ser concebidos separadamente$ %)o eistem, portanto espa"os indefinidos nesta rela")o restrita aos dom8nios do publico e do pri.ado$ A quadra da cidade tradicional se

caracteri+a por ser claramente delimitada e 'omogDnea$

O plano de Cerd( desen'a uma grel'a ortogonal, com quadras de 11?m  11?m e .ias de 40m de largura, ele.ando a taa de superf8cie .i(ria, incluindo pra"as, de 1=L para ?5L$ A cada con&unto de no.e quadras e .ias correspondentes se inscre.e dentro de um quadrado de 500m de lado$ A quadricula estendese at os ncleos urbanos .i+in'os e en.ol.e a cidade medie.al$ Apesar de aparentar a imposi")o de uma no.a ordem, indiferente ao conteto, o a&uste das bordas  feito com etrema 'abilidade tendo como suporte a.enidas diagonais que surgem a partir de cone#es preistentes$ O corte diagonal nas arestas da quadra transforma o simples cru+amento de .ias

(17)

em lugar, gera tambm desta forma maior amplitude .isual dos edif8cios de esquina$ As grandes a.enidas possibilitam a cone)o metropolitana e a integra")o E .iabilidade uni.ersal$ A tipologia  ortogonal, 'omogDnea e igualit(ria$ O mel'or eemplo de 'abita")o coleti.a inserida neste

conteto  a Casa MilE de Antoni Gaud8$

O plano pre.ia quadra com ocupa")o perimetral em dois ou no m(imo trDs lados$ Os edif8cios n)o ultrapassariam mais do que dois ter"os da superf8cie do quarteir)o$ Os espa"os internos resultantes se abririam para a cidade oferecendo equipamentos pblicos e generosas (reas arbori+adas$ O importante  enfati+ar que neste momento a quadra passa de uma condi")o de residual para se tornar suporte de uma composi")o urbana que a tem como espa"o da cidade$ O per8metro da quadra deia de ser o limite do espa"o pblico$

CerdE pre.D o fluo simult/neo de pedestres com ou sem carga!, de carruagens e trens eltricos$ er.i"os como (gua, rede de esgoto, telgrafo, ferro.ia e rede de energia eltrica s)o plane&ados de modo que n)o poluam ou interfiram na paisagem da cidade cabos, fios, postes e etc$!, estes de.em ser subterr/neos$ Cerd( pensa na cidade como um todo* o ato de ir e .ir, se&a qual for o meio de transporte, a ordena")o dos ser.i"os b(sicos, o enquadramento e as perspecti.as do lugar$ %o -lano geomtrico parcelado: Cerd( mostra como seria a rela")o dos lotes aps a passagem da .ia proposta em seu pro&eto$ 3esen'ou isto na escala 100 para todo o territrio indicando as

(18)

cotas atuais, as futuras cotas das ruas e a (rea de cal"ada$ Ainda desen'ou = perfis longitudinais e .erticais que ser.iam para estabelecer o n8.el das no.as .ias$

2m 16>, a epidemia de clera e a crise industrial, diminuem a .erba para a continua")o das obras de epans)o da cidade$ Aps a crise, uma dualidade toma conta da sociedade* uma grande quantia  liberada para a continuidade do plano de epans)o, s que sua utili+a")o esta.a di.idida entre a constru")o das grandes .ias indeni+a")o dos moradores! e o no.o pro&eto de ocupa")o do solo loteamento!$

Garriga, arquiteto do go.erno, prop#e a constru")o de um grande boule.ard, referenciado nos casos de Ferlim e aris, com largura de >0m &unto E (rea da antiga mural'a, o que se op#e aos planos de Cerd(, que era de tornar a (rea um elemento de costura entre a epans)o e o centro 'istrico de Farcelona$ A cada proposta de Garriga, Cerd( apresenta.a uma contra proposta$ O pro&eto do boule.ard foi alterado e corrigido por CerdE posteriormente$

As ruas eram plane&adas seguindo os princ8pios da orienta")o solar, largura, perfis trans.ersais, tipo de pa.imenta")o, diferen"a de cotas entre outros$ As paisagens, pra"as e quadras de.eriam interagir entre si, alm de serem elementos 'armNnicos na cidade* isso seria poss8.el atra.s da an(lise de cortes rela")o altura  largura! e na rela")o da casa com a quadra$

Analisa as entradas portas!, mural'as e .ias de acesso$ As mural'as s)o as condi"#es do contorno e um elemento importante para a densifica")o do tecido urbano$ Cada porta da cidade  o ponto de confluDncia de .ias, sendo estes acessos centros do mo.imento$ uando limitamos as .ias de acesso interior  eterior!, limitamos tambm a epans)o natural das cidades$

Os centros de a")o de CerdE eram classificados conforme o tipo de ati.idade eercida e a

mobilidade permitida pelo espa"o* pol8ticos ou administrati.os, econNmicos ou industriais, .i(rios eistentes, la+er ou (reas .erdes$

3o dese&o original de CerdE permaneceu apenas o tra"ado .i(rio, que  o elemento mais .is8.el e con'ecido de sua obra$ As quadras foram maci"amente ocupadas no per8metro &unto ao

alin'amento da cal"ada retomando um car(ter que a reaproimou da quadra tradicional$ Originalmente as quadras foram concebidas em mdia com >=$000mP de (rea constru8da, atualmente aps 10 anos de adensamento progressi.o temos em mdia 49$000mP de (rea constru8da por quadra$

Cdelfonso "erd# 3GJGI<GJK4 possua formação em ngen+aria com

aprofundamento em sistema vi#rio. m GJID, prop%e o plano para expansão da cidade de 7arcelona, na span+a onde defende a idéia de projetar ao m#ximo os limites da cidade. A concepção morfol)gica de seu plano é baseada na reforma de

(19)

"erd# escreve o primeiro ratado sobre rbanização onde faz uma an#lise urbana da cidade. *este ratado, discorre sobre temas como a capacidade das edi$caç%es,

o funcionamento vi#rio, a circulação e a clareza do traçado.

Para o concurso do Plano de 7arcelona, realiza estudo topogr#$co da #rea considerada para a expansão, idealiza es'uema de urbanização com vegetação,

leva em consideração o clima da região, dando incio a esse tipo de estudo nos projetos urbansticos. *a sua forma de pensar o urbanismo, preocupa<se em como

pensar a cidade e no 'ue pensar primeiro destacando conceitos fundamentais como6 +omogeneidade, coerNncia espacial, circulação, convvio social 3enfatizando a preocupação com 'uem vai +abitar a cidade4 3diferente da reforma de Paris, onde

a 'uestão principal é a estética4. Além desses aspectos, "erd# realiza estudo de 'ualidade ambiental e adota traçado retilneo.

O Plano para 7arcelona foi colocado em pr#tica e, essa é a primeira vez 'ue aparece o termo 1urbanização2. "erd# cria uma metodologia processual enfatizando

aspectos relacionados - 'uestão da coordenação dos aspectos espaciais e fsicos, funcionalidade, destacando relaç%es sociol)gicas, econ>micas e administrativas da

cidade= lembrando 'ue v#rios fatores inRuenciam a cidade e isso de$ne 'uais os 'ue serviços deverão ser fornecidos. A partir desses aspectos, fez uma relação dos

edifcios com o n;mero de usu#rios 3exemplo6 +ospital para tantas pessoas 'ue moram perto do edifcio4. sse aspecto de seu plano pode ser observado no Plano

Piloto de 7raslia, projetado por :ucio "osta. *ele existe a $gura da nidade de 8izin+ança 'ue con$gura exatamente este aspecto do Plano de "erd#. m relação

-tipologia a ser adotada, "erd# defende 'ue deveria ter uma ;nica $sionomia, com ocupação periférica do lote e o miolo sendo utilizado para jardins. Os edifcios

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A proposta multiplica a cidade em 'uase seis vezes. "erd# adota traçado 'uadriculado, cria no centro uma grande diagonal 'ue corta todo o tecido da cidade

com uma avenida 'ue tem 'uase seis vezes o taman+o do antigo n;cleo. *ão se preocupa em criar um centro administrativo, pois para ele, o territ)rio tem 'ue ser +omogNneo e todos os locais devem possuir o mesmo valor. *ão concentra prédios p;blicos e administrativos, espal+a por toda a cidade os edifcios destinados a essas

funç%es, valorizando por igual os setores e bairros. &"ongela( a cidade medieval e s) prolonga a avenida ligando<a aos bairros novos projetados, descartando assim,

'ual'uer tipo de demolição ou desapropriação do antigo n;cleo, enfatizando a preservação do lugar.

(21)

"ria #reas de par'ues e permeia todo o plano por praças e par'ues. "ria uma grel+a ortogonal de$nida em estruturas rgidas 'ue se desenvolvem a partir de m)dulos 'uadrados 3grel+a E\E 5com v#rias formas de ocupação4, cria +ierar'uia

de vias relacionando<as diretamente - tipologia +abitacional, com limite de ocupação da 'uadrcula.

A circulação representa um meio fundamental de facilitar o contato e a relação entre pessoas e o 'uarteirão, produz uma ruptura formal com a ocupação periférica

das 'uadras. A ocupação da superfcie é de$nida a partir da +abitação, 'ue deve ocupar no m#ximo @WL da #rea do 'uarteirão, o restante do terreno deve ser ocupado apenas por jardins. ?e$ne duas formas de ocupação periférica do lote6 em

forma de : ou de .

Cldefonso "erd-, Plano para 7arcelona, GJIE. Cl+a<tipo. 9onte AVVAM] "C?, 0alvador. "at#logo da exposição

(22)

"erd-ntre GJK e GJJ ocorre o desenvolvimento da expansão da cidade. A especulação imobili#ria faz pressão e a 'uadrcula de$nida por "erd#, passa a ser ocupada

totalmente fugindo do plano inicial e descartando as #reas verdes internas, destinadas aos jardins.

Cldefonso "erd- i 0uner 3GJGI ^ GJK4 foi um engen+eiro urbanista, e

poltico catalão, respons#vel pela proposta de expansão e construção da

nova cidade6 o ixample.

 O plano para 7arcelona de "erd-, aprovado inicialmente em GJIE, tin+a

como objectivo aumentar a #rea total da cidade, permitindo a sua expansão

além dos limites da antiga mural+a medieval, e fornecer uma alternativa

mais ordenada de ruas e 'uarteir%es. A contenção da cidade dentro dos

limites da mural+a tin+a aumentado a sua densidade e criado problemas de

comunicação com o exterior.

Referências

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