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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DE NINHOS DE Eretmochelys imbricata NO LITORAL SUL DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA BACHARELADO EM ECOLOGIA

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DE NINHOS DE

Eretmochelys imbricata NO LITORAL SUL DO RIO GRANDE DO

NORTE, BRASIL

RAFAEL FERRAZ DE MELO

NATAL - RN 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA BACHARELADO EM ECOLOGIA

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DE NINHOS DE

Eretmochelys imbricata NO LITORAL SUL DO RIO GRANDE DO

NORTE, BRASIL

Monografia apresentada, como pré-requisito para à obtenção do Bacharelado em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Orientador: Prof. Dr. Gilberto Corso

NATAL - RN 2016

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RAFAEL FERRAZ DE MELO

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL DE NINHOS DE

Eretmochelys imbricata NO LITORAL SUL DO RIO GRANDE DO

NORTE, BRASIL

Monografia apresentada, como pré-requisito para à obtenção do Bacharelado em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Natal, 25 de Outubro de 2016.

BANCA AVALIADORA

________________________________________ Msc. Jaqueilto Silva Jorge

Departamento de Botânica e Zoologia

________________________________________ Msc. Armando J. B. Santos

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AGRADECIMENTOS

A todos da regional PE/RN do Projeto TAMAR onde tive prazer de conviver com uma rotina de preservação e conservação das tartarugas e também com atividades de educação ambiental e sensibilização das pessoas. Sou muito grato a Claudio Bellini e Armando pela oportunidade de passar pelas bases de Natal, Pipa e Fernando de Noronha. Assim como os coordenadores de cada base que tiveram paciência e destreza para lidar comigo.

Aos colegas do curso que direta ou indiretamente interagiram comigo durante essa etapa superimportante da minha vida. Ao Bruno Greca e Zé Orlando que foram mais que colegas de Universidade e se tornaram grandes amigos, sem duvida nenhuma que se não fosse o Greca esse curso não teria terminado tão rápido como foi.

A ECOSIN, empresa Júnior do curso de ecologia, onde tive a oportunidade de enxergar o mercado para uma profissão que ainda não foi regulamentada.

A todos os professores que tive o prazer de ter aula, em especial Gilberto Corso meu orientador que sempre bem humorado e disposto a ajudar no que foi preciso e a professora Alice Calvente com quem passei mais da metade do curso com bolsa de iniciação cientifica, o que foi de extrema importância pra mim. Só quem estava do meu lado sabe os perrengues que passei nesses períodos de estudos.

Um agradecimento especial para Luyara que me fez companhia quase que todo o curso e foi muito importante esse companheirismo, fez com que toda essa batalha fosse mais gostosa de participar.

E minha enorme família que sem duvida nenhuma me apoiou nessa etapa que consegui cumprir. Em especial minha mãe, meu pai e Laurinha minha irmã, eu amo muito vocês.

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SUMÁRIO 1. RESUMO ... 6 2. ABSTRACT ... 7 3. INTRODUÇÃO ... 8 4. OBJETIVOS GERAIS ... 10 5. METODOLOGIA ...11 5.1. Área de estudo ...11 5.2. Coleta de dados ... 11 5.3. Análise de dados ... 12 6. RESULTADOS ... 13 7. DISCUSSÃO ...15 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 17

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RESUMO

Hoje existem 7 espécies de tartarugas marinhas no mundo, sendo que 5 delas ocorrem no Brasil. No Rio Grande do Norte a principal espécie que nidifica é a Eretmochelys imbricata, com 98% dos ninhos. Esta espécie está na Lista Vermelha da IUCN, classificada como “criticamente ameaçada”, e o grande motivo dessa classificação foi o uso de sua carapaça para artesanato, enfeite e a utilização da carne e dos ovos. Hoje o impacto que sofre esta espécie esta relacionado ao desenvolvimento costeiro e a interação com a pesca. Diante da necessidade de preservação da espécie, o presente trabalho apresenta dados sobre a distribuição dos ninhos tanto espacial quanto temporal no litoral sul do Rio Grande do Norte. O principal objetivo do trabalho foi verificar se áreas com maiores ocorrências de nidificação têm as maiores taxas de emergência de filhotes. E se variáveis como iluminação fixa, parcial e o afloramento rochoso influenciam na escolha do local de desova. Foram criadas 38 células de 100 metros. em 3 praias, onde ocorre o monitoramento intensivo do TAMAR. O N amostral utilizado foi de 333 ninhos em 5 temporadas, a média da taxa de emergência foi de 57% e a mediana foi de 66%. Através do teste qui-quadrado verificou-se que não há influência da iluminação fixa ou variável na escolha da área de nidificação das Eretmochelys imbricata. Mas mostrou uma diferença significativa na escolha de áreas com e sem afloramento rochoso. A relação entre área de desova e taxa de emergência não foi significativa. Isto demonstra que características ambientais são mais significativas para o sucesso de emergência do que o local da área selecionada para a desova. Mas os locais selecionados pelas fêmeas vão influenciar na necessidade de manejos dos ninhos, por conta de mudanças que ocorrem nos locais dos ninhos, onde as chuvas, as erosões e as inundações nos ninhos, assim como as pressões antrópicas, acabam afetando o sucesso de emergência dos filhotes.

Palavras-Chave: distribuição, tartaruga marinha, Eretmochelys imbricata, TAMAR, Pipa, RN, Brasil, tartaruga de pente

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ABSTRACT

There are seven species of sea turtles, in with five of them occurring in Brazil. In the State of Rio Grande do Norte the main nesting species is the Eretmochelys imbricata, with 98% of the nests. This species is in the IUCN Red List classified as "critically endangered", and the most important reason for this situation was the use of its shell for crafts, ornament and the use of meat and eggs. Today, the impact that this species is suffering is related to coastal development and interaction with fishing. Faced with the need to preserve the species, this paper presents data on the spatial and temporal distribution of nests in southern Rio Grande do Norte. The main objective was to verify the hypothesis that areas with higher occurrences of nesting have the highest rates of emergency turtles. In addition, we test if variables such as fixed or partial lighting and rocky formation may influence nesting density. We divide the beaches where intensive monitoring TAMAR occurs into 38 cell 100 meters. The sample number was N=333 nests in 5 seasons, the average emergency rate was 57% and the median was 66%. Through the chi-square test was verified that there is no influence of lighting fixed and variable in the choosing of nesting area of Eretmochelys imbricata. However, it showed a significant difference in the choice of areas with and without rock formation. The relationship between nesting area and emergence rate was not significant. Demonstrating that ecological interactions are more important than the area selection for emergency success. The present study demonstrates the necessity for management of nests, mainly on changes in the environment, where the rains, erosions and floods in the nests, as well as the anthropogenic pressures, end up affecting the successful emergence of the young.

Keywords: distribution, sea turtle, Eretmochelys imbricata, TAMAR, Pipa, RN, Brazil, hawksbill

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INTRODUÇÃO

As tartarugas marinhas estão agrupadas em duas famílias (Dermochelyidae e Cheloniidae) e sendo reconhecidas, atualmente, a existência de 7 espécies de tartarugas marinhas em todo o planeta [Dermochelys coriacea, Chelonia mydas (LINNEAUS, 1758), Caretta caretta (LINNEAUS, 1758), Eretmochelys imbricata (LINNEAUS, 1766), Lepidochelys olivacea (ESCHSCHOLTZ, 1829), Lepidochelys kempii (GARMAN, 1880) e Natator depressus (GARMAN, 1880)].

Cinco delas nidificam em quase 8.000 Km da costa brasileira e também nas ilhas oceânicas, além de utilizar a área da costa para as áreas de alimentação e refúgio: E. imbricata, também conhecida como “tartaruga-de-pente” ou “tartaruga-verdadeira”; C. mydas ou “tartaruga-verde”; C. caretta, conhecida popularmente, no Brasil, por “tartaruga-cabeçuda ou comum”; L. olivacea ou “tartaruga-oliva” ou “pequena”; e, D. coriacea ou “tartaruga-de-couro” ou “gigante”( MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1999). E as tartarugas ainda vão apresentar padrão de distribuição de nidificação diferente entre as espécies, tanto sazonalmente quanto temporalmente, além de mudanças comportamentais do mesmo indivíduo em temporadas distintas (MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1999; MARCOVALDI et al., 2011; SANTOS et al., 2016; CAMILLO et al., 2009).

Acerca do ciclo de vida das tartarugas, que em todas as espécies é complexo, uma vez que utiliza diferentes ambientes ao longo de sua história de vida, implicando em mudança de hábitos, como, quando do uso do ambiente terrestre (praia) para oviposição, que lhe garante local adequado à incubação dos ovos e nascimento dos filhotes, o que causa implicações para a conservação, uma vez que utiliza vários habitats em diferentes fases da vida. Após o nascimento, passam pela fase pelágica, depois migram para regiões costeiras ou insulares, onde estabelecem residência, alimentando-se e refugiando-alimentando-se até a maturidade reprodutiva. (MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1999; CAMILLO et al., 2009).

Sendo sua vida toda no oceano, vindo apenas à terra para nidificar, a tartaruga marinha E. imbricata no litoral sul do Rio Grande do Norte apresenta um padrão de nidificação médio de 3 vezes por temporada, com intervalos internidais de 12 a 20 dias e intervalos de remigração de 2 anos (SANTOS et al., 2013). Cada fêmea pode colocar mais de 100 ovos em cada ninho, podendo passar de 200, compreendendo um período

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de incubação entre 50 e 65 dias (CHACÓN, 2004; CHAN & LIEW, 1999; MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1999; MOURA, 2012).

Todas as espécies que ocorrem no Brasil estão classificadas como Ameaçadas ou Vulneráveis na Lista Vermelha da IUCN (União Mundial para a Conservação da Natureza) (SILVA et al., 2016), além de integrarem o apêndice I do CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Selvagem) bem como os apêndices I e H da Convenção sobre a Conservação das espécies Migratórias de Animais Selvagens, conhecida como a Convenção de Bonn (GOMES et al., 2006). Atualmente classificada como “criticamente ameaçada”, a E. imbricata também está inserida na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção do Brasil, sendo todas as fases de seu ciclo de vida, incluindo os ninhos e ovos, protegidas por leis brasileiras.

A preocupação em torno da E. imbricata tem sentido: suas carapaças que sempre foram muito utilizadas para artesanato, desde os tempos do Egito Antigo, até os dias atuais, sendo seu preço, ainda no século XX, comparado ao do marfim e chifre de rinoceronte (MARCK et al., 1979; LOUREIRO, 2008). Além da caça pelo casco, a tartaruga-de-pente também sofre pela exploração de sua carne e ovos para alimentação humana. As ameaças mais significativas para as tartarugas são o desenvolvimento costeiro, poluição, aquecimento global (mudanças climáticas) e a interação com a pesca (MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1999).

É sabido que até a década de 1970 inexistiam registros, políticas ou programas estatais que protegessem o ambiente marinho. Diante da ausência desses dados e da pressão internacional, que exigia do Estado brasileiro leis e ações que garantissem a conservação do ecossistema marinho, um grupo de oceanógrafos brasileiros, interessados na proteção das tartarugas marinhas, iniciou os primeiros registros de ocorrências das espécies. A partir do levantamento feito entre 1980 a 1982, por iniciativa governamental, foi criado o Centro Brasileiro de Proteção, Manejo e Pesquisa das Tartarugas Marinhas, mais conhecido como “Projeto Tamar” (MARCOVALDI & MARCOVALDI, 1985).

Assim, uma das principais atividades desenvolvidas pelo TAMAR diz respeito ao manejo, fundamental para sobrevivência dos filhotes, que podem se desorientar

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quando devem ir para o mar, e das fêmeas, na escolha de área para desova, devido os efeitos drásticos da fotopoluição que são destacados por alguns pesquisadores (MASCARENHAS, 2004; KAMROWSKI et al., 2014).

Até a virada do último século eram poucas as informações sobre a ocorrência de tartarugas marinhas no litoral do Rio Grande do Norte. Em 1991, com o sobrevoo feito por Claudio Bellini e outros pesquisadores, constatou-se que eram necessários novos levantamentos, sendo estes realizados em 1994. A atividade de monitoramento das áreas de ocorrências começou em 2000, com uma abrangência inicial de 9 km do litoral, desembocando nos atuais 42 km de área monitorada pelo projeto (SANTOS et. al., 2013). De acordo com o TAMAR, em pouco mais de dez anos, o litoral sul do estado, passou do status de “sem informação disponível” para “maior densidade de ninhos por Km de tartarugas-de-pente do Atlântico Sul” (SANTOS et al., 2016).

Em cada temporada reprodutiva, que nessa região ocorre entre outubro a maio, o Tamar registra cerca de 550 ninhos de tartarugas marinhas, gerando mais de 40 mil filhotes. Embora 97,8% dos ninhos sejam da espécie de pente (Eretmochelys imbricata), há também a ocorrência de desovas das outras espécies - oliva (Lepidocelys olivacea), cabeçuda (Caretta caretta), verde (Chelonia mydas) e de couro (Dermochelys coriacea). A coleta de dados sobre as fêmeas em atividade reprodutiva se concentra na praia de Pipa, onde já foram marcadas mais de 120 fêmeas em apenas 4 km. (TAMAR, 2016). Diante da necessidade de preservação das espécies de tartarugas marinhas presentes na costa brasileira e do aprofundamento dos estudos sobre as ameaças constantes. Neste estudo de forma pioneira pretendo apresentar os levantamentos da distribuição de nidificação dessa espécie. Considerando de modo singular as ocorrências de E. imbricata e de forma conjunta em trechos de 100m no litoral sul do estado do Rio Grande do Norte, sendo a espécie que apresenta 98% dos seus ninhos ao longo da costa potiguar, e que nidificam entre os meses de novembro e maio (SANTOS et al., 2013; MARCOVALDI et al., 2007; MARCOVALDI et al., 2014).

OBJETIVOS Geral

O trabalho teve como objetivo principal verificar se as áreas com maiores números de desovas são as áreas com maiores taxas de emergência.

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Especifico

Verificar se ha uma correlação das áreas de desovas com o tempo de incubação, número total de ovos, tamanho da praia. E se as variáveis: afloramento rochoso, iluminação fixa e iluminação variável afetam a taxa de emergência dos ninhos.

METODOLOGIA

Área de estudo

O trabalho foi realizado nas praias de monitoramento intensivo da base de Pipa: Chapadão, Minas e Sibauma, no município de Tibau do Sul, Rio Grande do Norte, Brasil. A área é formada por falésias e dunas contendo praias com pequenas faixas de areia (SANTOS et al., 2013; SANTOS et al., 2016) com presença de recifes submersos e aflorados principalmente nas transições das praias. A vegetação predominante da região que foi verificada a interação com os ninhos são: Ipomea pescaprae, Panicum racemosum, Canavalia rosea, Philoxerus portulacoides e Cereus fernambucensis.

O clima da região é bem específico, apresenta a estação das chuvas concentradas entre maio e julho e a intensa seca de setembro a dezembro (ALVARES, 2013). As marés normais chegam a 2,0 metros e a sizígia cerca de 3,0 metros.

Ao todo, as praias têm cerca de 4 km, que são dividas nas respectivas praias Chapadão 0.5 km, 6.237872°S, 35.036589°W, Minas 2.3 km 6.247516°S, 35.037387°W e Sibauma 1.2 km 6.269768°S, 35.037599°W (SANTOS et al., 2013; SANTOS et al., 2016; MARCOVALDI et al., 2014). No presente estudo as praias foram divididas e numeradas usando a latitude como referência, para definição das áreas a serem estudadas.

Coleta de Dados

O monitoramento realizado para interceptar as fêmeas observando as desovas de tartarugas pelo projeto TAMAR começa em dezembro e vai até abril sendo executadas rondas noturnas das 19 horas até às 3 horas, onde o monitor gasta 20 minutos executando a ronda, espera 40 minutos no ponto final da praia e volta gastando outros 20 minutos até a praia inicial, onde espera mais 40 minutos.

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O Projeto TAMAR utiliza uma base de dados, o SITAMAR, sistema de informação onde são lançados todos os dados de coletas das bases do TAMAR.

Os dados coletados serão transformados em uma tabela que será posteriormente utilizada no programa Qgis e no programa R (R Core Team, 2013) para análise.

As variáveis datas da desova, datas da eclosão, coordenadas espaciais, espécies, número total de ovos, número de vivos, números de natimortos, números de não eclodidos, temporada, número de células, tempo de incubação, que foram coletadas durante as temporadas foram utilizadas para analise. Além dos pontos de iluminação fixas, que está relacionado a algumas pousadas na parte sul da área estuda e a uma casa de morador que sempre deixa uma lâmpada acessa na parte mais norte da área estudada, iluminação variável ou parcial, que é um trecho de estrada onde tem um movimento regular de veículos e a ocorrência de afloramentos rochosos. O sucesso de emergência foi calculado a partir da fórmula: cascas . 100 / (cascas + natimortos + não eclodidos). Analise de Dados

Para a análise espacial foi utilizado o programa Qgis. Nele foi criado um Grid de 100X100 m na área estudada. O grid foi divido em células identificadas com números a cada 100 m do norte para o sul. As coordenadas dos registros de desovas das tartarugas foram plotadas no Qgis e calculadas o número de desovas dentro de cada célula que houve ocorrência. Foi utilizada a estimativa de densidade de Kernel com o raio de 25 metros nos pontos de ocorrência e assim foi plotado o mapa da densidade de ninhos. A homogeneidade na postura de ovos ao longo do litoral é estimada usando o teste do qui-quadrado. Quatro testes de homogeneidade foram efetuados: para testar se a luz permanente na praia afeta o número de ninhos, se a luz parcial ou variável afeta os ninhos, se a presença de arrecifes altera a quantidade de ninhos e, finalmente, se a quantidade de ninhos varia entre as três praias: Chapadão, Minas e Sibauma.

Para exemplificarmos o método consideremos, por exemplo, o teste para saber se a presença de arrecifes influencia a quantidade de ninhos na área. Inicialmente selecionamos as células que contem e as que não contem arrecifes. Em seguida contamos o número de ninhos nestas duas categorias. Para efetuarmos o teste do qui-quadrado é necessário estimarmos o valor esperado de ninhos que satisfazem a hipótese nula de homogeneidade de ninhos na praia. Visto que o total de ninhos foi 333 em todas

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as estações e que temos 38 células o número de ninhos esperados por célula é 333/38=8,8. Com esta estimativa se estabelecem os valores esperados da hipótese nula que permitem a medida comparativa para a realização do teste. A realização do teste foi feita no programa “R” (R Core Team, 2013).

RESULTADOS

Foram criadas 38 células ao longo das praias: Chapadão, Minas, Sibauma e utilizado um N amostral de 333 ocorrências de desovas de E. imbricata em 5 temporadas: 11/12(N=89), 12/13(N=69), 13/14(N=67), 14/15(N=32), 15/16(N=76).

As células C6 e C7 não tiveram ocorrências em nenhuma temporada (ver tabela 1). A C1 não teve ocorrência nas temporadas 14/15, 15/16. A C2 nas 12/13, 14/15. A C8 nas 12/13, 13/14, 14/15. A C9 e C10 na temporada 14/15. A C11 na 13/14. A C12 nas 13/14, 15/16. A C12 na 14/15. A C15 nas 12/13, 14/15 e 15/16. A C16 na 14/15. As C17 e C18 não houve ocorrência na temporada 13/14. As C19 e C20 nas 13/14, 14/15. A C21 na 14/15. A C23 na 11/12. A C25 na 14/15. A C26 nas 12/13, 15/16. As C27 e C28 nas 11/12, 12/13, 14/15, 15/16. A C29 na 12/13, 14/15, 15/16. A C31 na 13/14. A C32 na 15/16. A C34 na 12/13. A C35 na 15/16. A C37 nas 11/12, 14/15. A C38 nas 12/13 e 15/16.

A média da taxa de emergência foi de 57%. O que foi conferido em pesquisas anteriores já feitas da taxa na área estudada (SANTOS, 2008; MOURA et al., 2012). A mediana ficou em 66% e o desvio padrão em ± 32%. As médias das temporadas isoladas foram: T11/12 (67%), T12/13 (28%), T13/14(59%), T14/15(60%), T15/16(69%) (ver figura 1). E as medianas e os desvios padrões das temporadas isoladas foram T11/12 (74% ±27), T12/13 (19% ±30), T13/14(72% ±30), T14/15(64% ±30), T15/16(79% ±25).

A média do total de ovos foi de 133 ovos e a mediana 136 ovos. O tempo de incubação foi de 56,67 dias médio e a mediana foi 56 dias, o desvio padrão foi de ±2,92 dias. O N amostral foi de 278 ninhos para o tempo de incubação, e este N esta relacionado a ninhos que não tiveram nascimentos de filhotes ou com o tempo de incubação 0.

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A presença de iluminação fixa se dá em três células: C12, C37 e C38. Que são relacionadas a uma casa que existe na estrada de acesso as praias e umas pousadas que existem também nas últimas duas células da área estudada. O total de número de ninhos nestas três células corresponde a 20, ou seja 20/3 = 6,7 ninhos por célula. Este número é ligeiramente menor do que o esperado ao acaso de ninhos por célula que é 8,8. Para testarmos a hipótese se a iluminação fixa influencia na oviposição das tartarugas construímos a tabela 2. O valor de qui-quadrado calculado segundo os dados nesta tabela vale 1,63, para um grau de liberdade o, valor de p associado a este número resulta: 0,20. Concluímos então que a iluminação fixa não influencia na oviposição das tartarugas.

Para testarmos a hipótese se a iluminação variável influencia na oviposição das tartarugas construímos a tabela 3. O valor de qui-quadrado calculado nesta situação = 0,127, para um grau de liberdade o, valor de p associado a este número = 0,72. Concluímos então que a iluminação variável também não influencia na oviposição das tartarugas.

Para testarmos a hipótese se o afloramento rochoso diminui a presença de ninhos de tartarugas construímos a tabela 4. O valor de qui-quadrado calculado segundo os dados apresentados nesta tabela = 21,9, para um grau de liberdade o, valor de p associado a esta estatística é muito pequeno, p<10-5, um valor altamente significativo. Concluímos então que o afloramento rochoso dificulta a oviposição das tartarugas.

O ultimo teste estatístico de homogeneidade será aquele que diz respeito a homogeneidade por praia, este teste tem o objetivo de identificar se existe diferença na densidade de oviposição entre as praias de Chapadão, Minas e Sibaúma. De fato, parece que a maior densidade de desova é inversamente proporcional ao tamanho da praia. A média no menor trecho de praia foi de 12,6 ninhos por 100 metros em um trecho de 500 metros na praia do Chapadão, a praia de Sibauma com 1,2 Km teve media de 10,5 e a praia das minas com 2,3 Km teve 9,7 ninhos por 100 metros.

A tabela 5 ajuda a entender o problema, nela mostramos quais células pertencem a quais praias. Note que nesta comparação estamos usando apenas 34 células, pois C6, C7, C27 e C28 estão fora, bem como 3 oviposições ali registradas. O qui-quadrado resultante ficou em 5,23 cujo valor de p correspondente para 2 graus de liberdade é p=0.07. Como este número esta acima de 0.05 não podemos afirmar para o nível de

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significância clássico, p ≤ 0.05, que a densidade de oviposição por praia seja significativamente diferente. Entretanto, a um indício que a praia de Chapadão, que é a menor dentre todas, tem um ligeiro aumento de densidade quando comparado com outras praias com maior extensão.

O local de oviposição das tartarugas não foi constante ao longo das campanhas, a variável latitude das oviposições foi testada frente a variável categórica campanha. O teste de Kruskal-Wallis foi utilizando dando chi-squared = 23,3, df = 4, p-value = 0,0001. Este resultado foi altamente significativo. Na figura 2 se mostra um box-plot com a latitude para as diferentes campanhas.

A taxa de eclosão das tartarugas foi analisada em função das campanhas e da localização geográfica, por campanha o teste Kruskal-Wallis deu: chi-squared = 6,.51, df = 4, p-value < 10-10. A figura 3 ilustra a taxa de eclosão por campanha. Por outro lado, em relação a posição geográfica a taxa de eclosão não apresentou diferença chi-squared = 40,663, df = 35, p-value = 0,235. Em outras palavras, os testes mostram que não existe diferença na taxa de eclosão ao longo da praia, mas, no entanto existe ao longo das estações. Ou seja, em nosso estudo o fator climático é mais relevante do que o geográfico.

DISCUSSÃO

Pelo fato de não haver cuidado parental pelas tartarugas marinhas, a escolha do local da desova pelas fêmeas é muito importante para a sobrevivência dos filhotes, pois os fatores ecológicos da área estão correlacionados com o sucesso de eclosão. O tipo de sedimento assim como a granulometria, o albedo, o pH, a salinidade (KAMEL & MROSOVSKY, 2004; FERREIRA JÚNIOR, .2009; HAYS et al., 2001), vão afetar o sucesso. Assim como a presença de vegetação (FERREIRA JÚNIOR, 2009; SANTOS et al., 2016 ) e com consequência insetos (SILVA et al., 2016), a umidade e a altura do ninho (FERREIRA JÚNIOR et al., 2003), a temperatura (YNTEMA & MROSOVSKY, 1980) e como a temperatura correlaciona com a distribuição longitudinal também altera o numero de vivos. Fatores abióticos como perda de habitat também vão afetar o sucesso de eclosão e a produção de filhotes (MAZARIS, 2009).

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Em Arembepe, estudo feito com a distribuição das desovas não correlacionou positivamente com o sucesso de eclosão, onde a seleção do local para as desovas das tartarugas não esteve relacionada com a quantidade de emergência dos filhotes (SERAFINI, 2009).

O afloramento rochoso demonstrou ser uma barreira física em certos pontos, o que fez com que o número de ocorrência de desovas fosse baixo e em alguns casos nenhuma ocorrência (C6 e C7), na C8 três das cincos temporadas não tiveram desovas e na C27 e C28 somente na temporada 13/14 teve ocorrência de ninho, evidenciando a dificuldade das fêmeas em subir a praia para desovar em áreas de afloramento.

As variáveis antrópicas analisadas no estudo que foram as iluminações fixas e variáveis, não correlacionaram com a escolha da área de desovas. Mas dentro das variáveis a C12 que tem ocorrência da iluminação fixa, esta variável foi a que teve menor número de ocorrência dentre as células que interagem com fatores antrópicos. Este resultado de não significativo não era esperado, já que esta interação demonstrou ter correlação negativa em números de desovas e áreas iluminadas (MASCARENHAS, 2004; KAMROWSKI et al., 2014; WITHERINGTON & BJORNDAL, 1991).

Nas praias do presente estudo houve uma homogeneidade na densidade destas (Chapadão, Sibauma e Minas), o teste qui-quadrado não deu significativo para a relação de maior densidade nas menores praias, o p-vale foi de 0,07 > 0,05, mas foi quase, o que foi visto também nos trabalhos de RICARDO (2013) e AIKEN et al. (2001), mostrando que o comprimento não é um fator de seleção de desova e que as características da praia é mais importante para a escolha (SERAFINI, 2009).

Desovas de tartarugas nem sempre são concluídas com sucesso, necessitando algumas vezes de manejos para relocação dos ninhos, evitando que ninhos acabem sendo erodidos pelas mudanças da areia por causa das marés, desovas que ocorrem em calhas de agua da chuva e inundação dos ninhos por causa da maré (SERAFINI, 2009). E conhecer a distribuição e número de ocorrência das desovas de E. imbricata é de grande importância para o trabalho de preservação e conservação da espécie, demonstrando que as pressões antrópicas e as mudanças ambientais servem de instrumentos para estudos de estratégias de manejo (MARCOVALDI et al., 2014; MOURA, 2012).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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FIGURAS, TABELAS E MAPAS

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As figuras 2: (a) e (b) mostram essencialmente a mesma coisa. Ambas mostram a densidade de oviposições para as diferentes campanhas. Enquanto (a) mostra a latitude dos ninhos (b) ilustra as células com as quais trabalhamos.

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Figura 3: Taxa de eclosão para as diferentes células. Cada ponto na figura evidencia um ninho. A forma como a totalidade da figura foi igualmente ocupado pelos ninhos evidências a ausência de padrão. Este resultado está em conformidade com o teste estatístico de Kruskal mostrado no texto.

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Tabela 1: Número de desovas de Eretmochelys imbricata em cada célula e taxa de emergência em cada célula.

Tabela 2: Influência da variavel iluminação fixa na área de seleção do ninho de Eretmochelys imbricata.

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Tabela 4: Influência da variável afloramento rochoso na área de seleção do ninho de Eretmochelys imbricata.

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Mapa 1: Distribuição dos ninhos de Eretmochelys imbricata nas praias do Chapadão, das Minas e Sibauma. Variáveis analisadas: Taxa de emergência, iluminação fixa, iluminação variável e afloramento rochoso.

Referências

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