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FUNDAÇÃO "ATTILIO FRANCISCO XAVIER FONTANA" ESTATUTO

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FUNDAÇÃO "ATTILIO FRANCISCO XAVIER FONTANA"

ESTATUTO

Aprovado pela Portaria nº 1.345, de 25 de janeiro de l979, do Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União em 1º de fevereiro de l979, e alterado pela Portaria do Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social nº 2.836,de 26 de abril de 1982, pela Portaria do Ministro de Estado do Trabalho e da Previdência Social nº 3.328, de 03 de julho de 1991, pela Portaria do Ministro de Estado da Previdência Social nº 1.636, de 23 de novembro de 1994, pela Portaria da Secretaria de Previdência Complementar nº 184, de 15 de abril de 1996, pela Portaria da Secretaria de Previdência Complementar nº 06, de 19 de janeiro de 2004, pela Portaria nº 122, de 07 de outubro de 2004, pela Portaria da Secretaria da Previdência Complementar nº 234, de 31 de agosto de 2005 e pela Portaria nº 688, de 20 de setembro de 2006, publicadas no Diário Oficial da União, em 28 de abril de 1982, 03 de julho de 1991, 24 de novembro de 1994, 18 de abril de 1996, 20 de janeiro de 2004, 08 de outubro de 2004, 06 de setembro de 2005 e em 22 de setembro de 2006, respectivamente.

CAPíTULO I - DENOMINAÇÃO - FORO - DURAÇÃO – SÍMBOLOS

Artigo 1º - A FUNDAÇÃO "ATTILIO FRANCISCO XAVIER FONTANA", doravante denominada simplesmente FUNDAÇÃO, é uma entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia patrimonial,

administrativa e financeira. Parágrafo Único - A FUNDAÇÃO foi instituída por escritura pública em 09 de

novembro de l976 e devidamente registrada no 1º Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, em São Paulo, sob nº 5258, em 04 de janeiro de l977. Artigo 2º - A FUNDAÇÃO será regida pela legislação pertinente, pelo presente Estatuto, por seus Regulamentos, instruções, planos de ação e demais atos

baixados por seus órgãos de administração. Artigo 3º - A FUNDAÇÃO tem sede e foro na cidade de São Paulo, Estado de São

Paulo, e estenderá suas atividades aos empregados e dirigentes das Empresas Sadia e da própria FUNDAÇÃO, em todo o território nacional. Artigo 4º - O prazo de duração da FUNDAÇÃO é indeterminado. Parágrafo Único - Em caso de liquidação da FUNDAÇÃO ou de extinção de plano de benefícios por ela administrado, o patrimônio remanescente da entidade ou do plano, conforme o caso, terá sua destinação definida pelo Conselho Deliberativo, observada a legislação aplicável e ouvido o órgão fiscalizador competente. Artigo 5º - São símbolos da FUNDAÇÃO a bandeira e o brasão. § 1º - A bandeira, em tecido, será executada com 1,12m de largura, por 1,60m de comprimento, na cor verde, tendo no centro o brasão bordado em fundo branco. § 2º - O brasão da FUNDAÇÃO, que se apresenta verticalmente é formado por um

escudo e três peças móveis: I -flâmula entreaberta, com bordas bifurcadas acima e fora do campo, inscrição

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FUNDAÇÃO no centro superior e "ATTILIO FRANCISCO XAVIER FONTANA" embaixo, tomando toda extensão desdobrada;

II - dois ramos estilizados com bases cruzadas embaixo e fora do campo, com seis folhas cada um;

III - dentro e centralizadas no campo, as iniciais A.F.X.F. com a letra X sobre as duas letras F, todas formando o A.

CAPíTULO II - FINALIDADE E COMPETÊNCIA

Artigo 6º - A FUNDAÇÃO tem as seguintes finalidades, todas sem qualquer objetivo de lucro:

I - promover o bem-estar social de seus membros;

II - administrar Planos de Benefícios de natureza previdenciária complementar, a empregados, dirigentes e respectivos dependentes das patrocinadoras e da própria

FUNDAÇÃO, observados os respectivos Regulamentos. § 1º - Os benefícios compreendidos no inciso II do presente artigo são:

a) suplementação de aposentadorias; b) suplementação de pensão;

c) suplementação de auxílio-doença.

§ 2º - A FUNDAÇÃO poderá, sempre em caráter facultativo, desde que respeitadas as garantias do patrimônio do respectivo plano de benefícios especificamente destinado aos fins compreendidos neste artigo, ampliar o quadro de benefícios oferecido pelo mesmo plano previsto no parágrafo anterior, observado o disposto no Artigo 7º.

Artigo 7º - Nenhuma prestação de caráter previdenciário poderá ser criada sem que, em contrapartida, seja estabelecida a respectiva receita de cobertura. Artigo 8º - Para realização dos fins a que se propõe, compete à FUNDAÇÃO: I- administrar com retidão o patrimônio dos planos de benefícios por ela administrados, observadas as normas técnicas pertinentes; II- fixar e promover a arrecadação e o adequado investimento das contribuições das patrocinadoras e dos participantes ativos e assistidos, observado a respeito o

que dispõe o parágrafo primeiro deste artigo; III- aceitar doações, legados, auxílios, subvenções e outras contribuições não condicionadas, promovendo a mais correta aplicação destes recursos; IV - estabelecer normas gerais ou especiais disciplinando os benefícios oferecidos. § 1º - Os valores e formas de contribuição das patrocinadoras e dos participantes ativos e assistidos, destinada ao custeio dos benefícios previstos no inciso II do Artigo 6º, serão fixados no Plano de Custeio de cada Plano de Benefícios, de modo a permitir a constituição das reservas garantidoras de benefícios, fundos e provisões e a cobertura das demais despesas da FUNDAÇÃO, e do mesmo constará obrigatoriamente o regime financeiro adotado e os respectivos cálculos atuariais. § 2º - O plano de custeio dos planos de benefícios será revisto anualmente, no

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encerramento de cada balanço, com observância das técnicas atuariais e econômicas e respeitado o planejamento pré-estabelecido.

CAPíTULO III - PATRIMÔNIO E RECURSOS FINANCEIROS

Artigo 9º - Os planos de benefícios administrados pela FUNDAÇÃO têm patrimônios independentes e são constituídos de:

I- bens compreendidos no ato instituidor;

II- bens móveis ou imóveis que venham a ser adquiridos por compra, doação, legado ou qualquer outra forma de direito;

III- rendas de bens;

IV- saldos de exercícios financeiros transferidos para a conta patrimonial; V- resultados de aplicação dos recursos patrimoniais em bens móveis, imóveis, ações e títulos em geral, observados os limites estabelecidos pela legislação pertinente.

Artigo 10 - Os recursos financeiros dos planos de benefícios administrados pela FUNDAÇÃO serão constituídos:

a) pelas contribuições, na forma como dispõem os respectivos Regulamentos, dos participantes ativos e assistidos e das patrocinadoras, destinadas ao

custeio dos benefícios previstos no Inciso II do Artigo 6º; b) pela receita das aplicações dos valores previstos no item "a". Artigo 11 - O patrimônio e recursos financeiros dos planos de benefícios administrados pela FUNDAÇÃO em caso algum poderão ter aplicação diversa

daquela prevista no plano orçamentário global, que será revisto sempre que os interesses dos planos de benefícios e da FUNDAÇÃO o exigirem.

Parágrafo único - Os bens patrimoniais dos planos de benefícios administrados pela FUNDAÇÃO só poderão ser alienados ou gravados de acordo com o plano orçamentário global ou, excepcionalmente, a critério do

Conselho Deliberativo e por decisão de, no mínimo 2/3 (dois terços) do mesmo, cumpridas as formalidades legais.

Artigo 12 - As Empresas Sadia, na qualidade de patrocinadoras, responderão pelas obrigações contraídas pela FUNDAÇÃO para com seus participantes e respectivos dependentes, cada qual na igual proporção de seu

número de empregados e dirigentes inscritos no Plano de Benefícios, observadas as disposições dos respectivos convênios de adesão.

CAPíTULO IV - QUADRO SOCIAL

Artigo 13 - A FUNDAÇÃO tem as seguintes categorias de membros: I- patrocinadoras;

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III- beneficiários.

Artigo 14 - São patrocinadoras as Empresas Sadia, entendendo-se como tais, além da Sadia S.A., denominada Patrocinadora Principal, as empresas de cujo capital votante ela participe majoritariamente e exerça o controle, direta ou indiretamente, que ingressem no regime previsto neste Estatuto e no Regulamento do respectivo Plano de Benefícios, inscrevendo-se na FUNDAÇÃO, participando do seu plano de custeio e celebrando Convênio de Adesão com aprovação do órgão fiscalizador competente.

Parágrafo único - A FUNDAÇÃO será Patrocinadora de Planos de Benefícios por ela administrados, em relação aos seus próprios empregados, devendo, para tanto, firmar Convênio de Adesão aprovado pelo órgão fiscalizador competente. Artigo 15 -A retirada de Patrocinadora de Plano de Benefícios administrado pela FUNDAÇÃO dependerá de prévia autorização do órgão fiscalizador competente e dar-se-á:

I- a seu requerimento;

II- por sua extinção, fusão ou incorporação, caso não haja sucessora que venha a ratificar o respectivo convênio de adesão firmado com a FUNDAÇÃO; III- a critério do Conselho Deliberativo, por descumprimento por parte da

Patrocinadora de suas obrigações para com a FUNDAÇÃO.

§ 1º - Nas hipóteses previstas nos incisos I e II deste artigo, a Patrocinadora poderá, mediante prévia autorização do órgão fiscalizador competente: a) transferir o plano para outra entidade de previdência complementar,

observadas as normas legais em vigor aplicáveis;

b) cessar as contribuições para o Plano de Benefícios, extinguindo-se todas as suas obrigações, exceto as concernentes a contribuições devidas e ainda não pagas até a data da retirada e quaisquer outras contribuições necessárias ao cumprimento de obrigações incorridas para com a FUNDAÇÃO até a data de sua

retirada, observado o previsto nos respectivos Convênio de Adesão e Regulamento, assim como na legislação aplicável em vigor.

§ 2º - Na ocorrência de qualquer das hipóteses previstas no inciso II, com a cessação das contribuições da Patrocinadora extinguem-se todas as suas

obrigações para com o Plano de Benefícios, exceto as concernentes a contribuições devidas e ainda não pagas até a data da retirada e quaisquer outras contribuições necessárias ao cumprimento de obrigações incorridas para

com a FUNDAÇÃO até a data de sua retirada, observado o previsto nos respectivos Convênio de Adesão e Regulamento, assim como na legislação

aplicável em vigor.

§ 3º - Mediante autorização do Conselho Deliberativo e do órgão fiscalizador competente, poderá ser admitida como Patrocinadora a empresa que suceder a

empresa extinta, fundida ou incorporada, desde que celebre convênio de adesão.

§ 4º - Em qualquer caso de retirada de Patrocinadora, as remanescentes não terão qualquer obrigação no que diz respeito à cobertura dos benefícios dos

Participantes, ativos e assistidos, vinculados àquela que se retira, ou aos dependentes desses Participantes, se de outra forma não dispuserem os

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§ 5º - A retirada de Patrocinadora somente se dará após a verificação e conseqüente aprovação, pelo órgão fiscalizador competente, de plano aprovado

pelo Conselho Deliberativo da FUNDAÇÃO, devidamente embasado em parecer atuarial especialmente elaborado, cujas condições deverão estar de acordo com

este Estatuto, com o respectivo Regulamento e com a legislação aplicável em vigor.

Artigo 16 - São participantes aqueles que se inscrevem na FUNDAÇÃO, na forma como dispõem os Regulamentos dos respectivos Planos de Benefícios.

Artigo 17 - São beneficiários os dependentes do participante inscritos na FUNDAÇÃO, na forma como dispõem os Regulamentos dos respectivos Planos

de Benefícios.

CAPíTULO V – ADMINISTRAÇÃO SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 18 - A FUNDAÇÃO será administrada pelos seguintes órgãos: I - Conselho Deliberativo;

II - Diretoria Executiva; III - Conselho Fiscal.

§ 1º - São requisitos indispensáveis para participação nos órgãos referidos neste artigo:

a) ter comprovada experiência no exercício de atividade na área financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, atuarial ou de auditoria, compatível com as atribuições de membro do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal ou da Diretoria Executiva, conforme o caso; b) não ter sofrido condenação criminal transitada em julgado; e c) não ter sofrido penalidade administrativa por infração da legislação da seguridade social, inclusive da previdência complementar ou como servidor público.

§ 2° - Os membros da Diretoria Executiva, além de atenderem aos requisitos previstos no parágrafo anterior, deverão ter formação de nível superior, observado o disposto na legislação aplicável. § 3° - O atendimento às condições previstas nos §§1º e 2º deste artigo, dar-se-á pela apresentação de documentos, atestados, declarações e certidões extraídas perante aos órgãos competentes, conforme o caso. § 4º - Mediante decisão do Conselho Deliberativo, poderá ser remunerado pela FUNDAÇÃO o membro da Diretoria Executiva que exercer suas funções

na entidade em tempo integral. § 5º - Os diretores e conselheiros da FUNDAÇÃO, respectivos cônjuges ou

companheiros e parentes até o 2º grau, não poderão com ela efetuar quaisquer operações comerciais e financeiras, excetuadas aquelas decorrentes das suas condições de Participantes.

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6º - São vedadas relações comerciais e financeiras entre a FUNDAÇÃO e as empresas privadas das quais participem seus diretores e conselheiros, respectivos cônjuges ou companheiros, e parentes até o 2º grau, exceto no caso de participação de até cinco por cento como acionista de empresa de capital aberto, não se aplicando estas disposições às operações realizadas entre a FUNDAÇÃO e suas patrocinadoras, enquanto nesta condição. § 7º - Os Diretores e Conselheiros da FUNDAÇÃO responderão solidariamente com a mesma pelos prejuízos causados a terceiros, inclusive aos participantes, em conseqüência do descumprimento de leis, normas e instruções referentes às operações previstas na legislação, e em especial, pela falta de constituição das reservas obrigatórias.

SEÇÃO II - CONSELHO DELIBERATIVO

Artigo 19 - O Conselho Deliberativo é o órgão de deliberação e orientação superior da FUNDAÇÃO, cabendo-lhe fixar diretrizes e normas gerais de organização, operação e administração para que a FUNDAÇÃO realize os

objetivos a que se propõe. Artigo 20 - O Conselho Deliberativo compor-se-á de 06 (seis) membros

efetivos e igual número de suplentes. Artigo 21 - Os membros do Conselho Deliberativo cumprirão um mandato

de 04 (quatro) anos, permitida a recondução. Parágrafo Único - O prazo de gestão se estenderá até a investidura dos novos eleitos.

Artigo 22 -O Conselho Deliberativo, será composto da seguinte forma: I- 03 (três) membros efetivos, dentre eles o Presidente do Conselho Deliberativo, e 03 (três) suplentes, serão nomeados pela Patrocinadora

Principal (Sadia S.A); II- 01 (um) membro efetivo e 01 (um) suplente serão nomeados pelas

demais Patrocinadoras; III- 02 (dois) membros efetivos e 02 (dois) suplentes serão nomeados para a

representação dos participantes. § 1º - A nomeação dos membros referidos no inciso III do “caput” deste

artigo dar-se-á na forma da legislação vigente, conforme regimento interno proposto pela Diretoria Executiva e devidamente aprovado pelo Conselho Deliberativo da FUNDAÇÃO, sendo amplamente divulgado para conhecimento de todos os participantes ativos e assistidos. § 2º - Todos os membros do Conselho Deliberativo deverão atender aos requisitos previstos no §1º do Artigo 18 deste Estatuto, além de serem participantes da FUNDAÇÃO há mais de cinco anos. § 3º - Caberá aos membros efetivos eleger, dentre eles, o Vice-Presidente, que assumirá na ausência ou impedimento temporário do titular. § 4º - Para fins do que dispõe o parágrafo anterior, entende-se por ausência o simples não comparecimento a quaisquer reuniões e, impedimento, o afastamento devidamente formalizado por determinado período, em virtude

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§ 5º - A investidura se fará mediante termo de posse lavrado no livro de

atas do Conselho Deliberativo. § 6º - A perda da qualidade de participante importa, automaticamente, na

perda do mandato. § 7º - No caso de afastamento definitivo de membro do Conselho

Deliberativo nomeado pelas Patrocinadoras, caberá a elas a indicação do suplente para preencher o cargo vago. Quando se tratar de afastamento de membro representante dos participantes, deverão ser observadas as regras constantes do regimento interno de que cuida o §1º do Artigo 22. § 8º - Nas hipóteses previstas no parágrafo anterior, o membro suplente convocado terá o termo de seu mandato coincidente com o dos demais

membros em exercício. Artigo 23 - O Conselho Deliberativo se reunirá ordinariamente por

convocação do seu Presidente, de 03 (três) em 03 (três) meses, e extraordinariamente, por solicitação de qualquer de seus membros, mediante convocação do seu Presidente ou do Diretor Superintendente da FUNDAÇÃO. § 1º - As convocações ordinárias serão feitas com antecedência mínima de 08 (oito) dias e as extraordinárias com antecedência mínima de 03 (três)

dias, mediante comunicação individual. § 2º - Instalar-se-á reunião do Conselho Deliberativo com um mínimo de

metade mais um de seus membros e as deliberações serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente o voto de qualidade em caso de empate, sem prejuízo de seu próprio voto. Artigo 24 - Compete ao Presidente do Conselho Deliberativo: I- convocar e dar posse ao suplente, no caso de ausência ou impedimento temporário de membro efetivo deste órgão, observado o disposto no regimento interno de que cuida o §1º do Artigo 22, quando for o caso; II- convocar, quando julgar necessário, o Diretor Superintendente da FUNDAÇÃO para participar das reuniões do Conselho sem direito a voto. Artigo 25 - Compete ao Conselho Deliberativo: I- eleger, dentre seus membros, o Vice-Presidente do Conselho Deliberativo; II- eleger e destituir a Diretoria Executiva, indicando, inclusive, o Diretor Superintendente;

III- aprovar o plano orçamentário anual e suas eventuais alterações; IV- deliberar sobre o plano de custeio dos Planos de Benefícios administrados pela FUNDAÇÃO, bem como sobre a ampliação dos benefícios previdenciários oferecidos, observado o disposto no Artigo 7º deste Estatuto; V- deliberar sobre a política anual de investimento da FUNDAÇÃO; VI- aprovar a reforma do Estatuto e dos Regulamentos, mediante proposta da Diretoria Executiva e prévia autorização do órgão fiscalizador competente; VII- autorizar a implantação de planos de benefícios, mediante prévia

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VIII- autorizar, sempre mediante proposta fundamentada da Diretoria Executiva, a criação, transformação ou extinção de departamentos, escritórios, órgãos locais ou representações da FUNDAÇÃO em qualquer

parte do território nacional; IX- aprovar o relatório anual da Diretoria Executiva, bem como o balanço

patrimonial do exercício, acompanhados dos pareceres do Conselho Fiscal, da auditoria contábil independente e da assessoria atuarial; X- autorizar a Diretoria Executiva a contrair obrigações que não se enquadrem nos limites da previsão orçamentária anual; XI- manifestar-se sobre a aquisição ou alienação de bens imóveis, constituição de ônus e direitos reais sobre os mesmos, edificação em terrenos de propriedade da FUNDAÇÃO, vinculados a planos de benefícios por

ela administrados e outros assuntos; XII- aprovar a admissão e retirada de patrocinadoras, ouvido o órgão

fiscalizador competente; XIII- homologar a aceitação de doações com ou sem encargos;

XIV- apreciar, originariamente ou em grau de recurso, atos da Diretoria Executiva;

XV- em caso de extinção da FUNDAÇÃO ou de planos de benefícios por ela administrado, deliberar, com o parecer do órgão fiscalizador competente, sobre a destinação do patrimônio dos planos, assegurando-se o direito acumulado dos respectivos participantes até a data da extinção, observadas

as normas legais e regulamentares aplicáveis; XVI- deliberar sobre casos omissos deste Estatuto. Parágrafo Único - Para os atos compreendidos nos incisos VI e XI, as deliberações serão tomadas, no mínimo, por 2/3 (dois terços) do Conselho Deliberativo.

Artigo 26 - As atas de reuniões deliberativas da Diretoria Executiva serão enviadas para conhecimento do Conselho Deliberativo. Artigo 27 - O Conselho Deliberativo poderá determinar a realização de inspeções ou auditorias, sendo-lhe facultado, ainda contratar assessoria especial para a realização desses levantamentos.

SEÇÃO III - DIRETORIA EXECUTIVA

Artigo 28 - A Diretoria Executiva é o órgão de administração geral da FUNDAÇÃO, cabendo-lhe executar e fazer executar as diretrizes e normas gerais de organização, operação e administração fixadas por este Estatuto, pelo Conselho Deliberativo e pela legislação pertinente. Artigo 29 - A Diretoria Executiva será composta de 03 (três) membros: I- Diretor Superintendente;

II- Diretor Administrativo e de Seguridade; III- Diretor de Investimentos.

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§1º - O Diretor Superintendente será substituído pelo Diretor Administrativo e de Seguridade nas suas ausências por período inferior ou igual a 30 (trinta) dias e, quando excedido este prazo, conforme venha a decidir o Conselho Deliberativo.

§2º - O Diretor Superintendente substituirá os demais diretores em suas ausências.

Artigo 30 - Para exercer o cargo de membro da Diretoria Executiva é preciso ser participante da FUNDAÇÃO há mais de 01 (um) ano e atender às condições previstas nos §§1º e 2º do Artigo 18. Parágrafo Único - A perda da qualidade de participante importará automaticamente, na perda do mandato de Diretor, caso em que caberá ao

Conselho Deliberativo, providenciar a substituição. Artigo 31 - Os membros da Diretoria Executiva cujo mandato será de 03

(três) anos, permitida a recondução, serão eleitos pelo Conselho Deliberativo que, inclusive, indicará o Diretor Superintendente da FUNDAÇÃO. § 1º - O prazo de gestão se estenderá até a investidura dos novos eleitos. § 2º - No caso de afastamento definitivo de qualquer membro da Diretoria Executiva, o Conselho Deliberativo elegerá seu substituto, cujo termo de mandato coincidirá com o dos demais membros em exercício. Artigo 32 - A investidura nos cargos de Diretores se dará mediante assinatura de termo de posse no livro de atas de reuniões da Diretoria. Parágrafo Único - Os membros da Diretoria Executiva deverão apresentar declaração de bens ao assumirem e deixarem o cargo, bem como, anualmente, enquanto exercerem o cargo.

Artigo 33 - A Diretoria Executiva se reunirá, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que for convocada pelo Diretor Superintendente ou pela maioria dos seus membros. § 1º - As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas por maioria de votos, lavrando-se ata em livro próprio.

§ 2º - O Diretor Superintendente terá, além do voto pessoal, o voto de desempate.

Artigo 34 - Compete à Diretoria Executiva:

I- cumprir e fazer cumprir as disposições estatutárias e as deliberações emanadas do Conselho Deliberativo;

II- elaborar e apresentar anualmente ao Conselho Deliberativo, a proposta do plano orçamentário anual;

III- submeter à apreciação e aprovação do Conselho Deliberativo os planos de custeio dos Planos de Benefícios administrados pela FUNDAÇÃO, bem como a ampliação dos benefícios previdenciários oferecidos; IV- elaborar e apresentar anualmente ao Conselho Deliberativo a Política de

Investimento para o exercício seguinte; V- propor ao Conselho Deliberativo a reforma do Estatuto e/ou Regulamento;

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VI- propor ao Conselho Deliberativo, a criação, transformação ou extinção de departamentos, escritórios, órgãos locais ou representações da FUNDAÇÃO

em qualquer parte do território nacional; VII- apresentar aos Conselhos Fiscal e Deliberativo, o balanço patrimonial

juntamente com o relatório anual de atividades, acompanhado dos pareceres da auditoria contábil independente e da assessoria atuarial; VIII- propor ao Conselho Deliberativo a contratação de obrigações que não se enquadrem nos limites da previsão orçamentária anual aprovada; IX- decidir sobre a aceitação de doações, aquisição ou alienação de imóveis e a constituição de ônus ou direitos reais sobre os mesmos, edificação em terrenos de propriedade da FUNDAÇÃO vinculados a planos de benefícios por ela administrados, bem como acerca de outros assuntos correlatos, submetendo-os à manifestação do Conselho Deliberativo; X- submeter à apreciação e aprovação do Conselho Deliberativo a admissão e retirada de patrocinadoras, ouvido previamente o órgão fiscalizador competente;

XI- nomear e destituir procuradores e mandatários; XII- aprovar a celebração de contratos, acordos ou convênios não previstos na previsão orçamentária anual aprovada e que não importem na constituição de ônus reais sobre a FUNDAÇÃO; XIII- elaborar o manual de organização da Entidade e praticar os atos

necessários à sua implementação; XIV- julgar os recursos interpostos por participantes ativos e assistidos da

FUNDAÇÃO;

XV- designar dentre seus membros, por ocasião da posse da Diretoria Executiva, o Diretor responsável pelas aplicações de recursos da FUNDAÇÃO,

dando conhecimento ao Conselho Deliberativo. § 1º - Os atos que impliquem movimentação de dinheiro vinculado a plano

de benefícios administrado pela FUNDAÇÃO deverão ser realizados por dois Diretores ou por um Diretor e um procurador especificamente indicado para

tal fim.

§ 2º - No que se refere ao inciso XV deste artigo, os demais membros responderão solidariamente com o dirigente indicado, por eventuais danos e prejuízos causados à FUNDAÇÃO, para os quais tenham concorrido, por ação ou omissão, salvo se a sua divergência for consignada em ata da Diretoria Executiva ou comunicada, por escrito, ao Conselho Deliberativo ou ao Conselho Fiscal.

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Artigo 35 - Compete ao Diretor Superintendente, observadas as disposições legais, estatutárias e regulamentares, bem como as diretrizes e normas

baixadas pelo Conselho Deliberativo: I- convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva;

II- representar, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente, a FUNDAÇÃO, sendo-lhe facultada, porém, a delegação dessas atribuições aos Diretores ou procuradores indicados em reunião de Diretoria; III- representar a FUNDAÇÃO junto aos poderes constituídos, em conjunto com o Presidente do Conselho Deliberativo quando necessário; IV- supervisionar e coordenar a administração da FUNDAÇÃO, cuidando para que se observem as determinações estatutárias, regulamentares e as demais medidas recomendadas pelo Conselho Deliberativo ou pela Diretoria Executiva;

V- fornecer às autoridades competentes as informações que lhe forem solicitadas sobre assuntos da FUNDAÇÃO;

VI- fornecer ao Conselho Deliberativo os documentos que lhe forem solicitados, pertinentes ao exercício regular de suas respectivas funções; VII- determinar, quando necessário ou conveniente, o exame e verificação do cumprimento dos atos normativos ou programas de atividades por parte dos

órgãos administrativos ou técnicos; VIII- propor a convocação extraordinária do Conselho Deliberativo, de cuja

reunião participará sem direito de voto; IX- participar, sem direito de voto, das reuniões do Conselho Deliberativo

para as quais for convocado; X- praticar todos os demais atos de gestão necessários ao desenvolvimento

das atividades da FUNDAÇÃO, os quais, por força da Lei, deste Estatuto e dos Regulamentos dos Planos de Benefícios não dependam de prévia autorização do Conselho Deliberativo ou da Diretoria Executiva.

SEÇÃO V - CONSELHO FISCAL

Artigo 36 - O Conselho Fiscal compor-se-á de 03 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, indicados da seguinte forma: I- 01 (um) membro efetivo e 01 (um) suplente, serão nomeados, pela

Patrocinadora Principal (Sadia S.A.); II- 01 (um) membro efetivo e 01 (um) suplente, serão nomeados pelas

demais Patrocinadoras; III- 01 (um) membro efetivo e 01 (um) suplente serão nomeados para a

representação dos participantes. § 1º - A nomeação dos membros referidos no inciso III do “caput” deste

artigo dar-se-á na forma da legislação vigente, conforme regimento interno proposto pela Diretoria Executiva e devidamente aprovado pelo Conselho Deliberativo da FUNDAÇÃO, sendo amplamente divulgado para conhecimento de todos os Participantes.

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§ 2º - Todos os membros do Conselho Fiscal deverão atender aos requisitos previstos no §1º do Artigo 18 deste Estatuto. § 3º - Os membros do Conselho Fiscal cumprirão um mandato de 04 (quatro) anos.

§ 4º - Em caso de ausência ou impedimento temporário de membro efetivo do Conselho Fiscal, por ocasião da realização de reunião do colegiado, deverá ser convocado um suplente que tomará posse na mesma ocasião, observado o disposto no regimento interno de que cuida o parágrafo 1º deste artigo, quando for o caso.

§ 5º - No caso de afastamento definitivo de membro do Conselho Fiscal nomeado pelas Patrocinadoras, caberá a elas a indicação do suplente para preencher o cargo vago. Quando se tratar de afastamento de membro representante dos participantes, deverão ser observadas as regras constantes do regimento interno de que cuida o §1º deste artigo. Artigo 37 - O Conselho Fiscal reunir-se-á, sempre que necessário, mediante convocação do Presidente do Conselho Deliberativo ou do Diretor

Superintendente da Fundação. Artigo 38 - Compete ao Conselho Fiscal:

I- examinar e dar parecer sobre balancetes, balanço patrimonial e relatório anual de atividades;

II- examinar, a qualquer tempo, os livros e documentos da FUNDAÇÃO; III- em livro de atas e pareceres os resultados dos exames procedidos; IV- apresentar ao Conselho Deliberativo parecer sobre os negócios e as operações sociais do exercício, tomados por base o balanço, o inventário e as

contas da Diretoria Executiva; V- acusar as irregularidades verificadas, sugerindo medidas saneadoras;

VI- praticar, durante o período de liquidação da FUNDAÇÃO, os atos julgados indispensáveis para o seu bom termo.

CAPíTULO VI – PESSOAL

Artigo 39 - Os empregados da FUNDAÇÃO estarão sujeitos ao regime da Legislação Trabalhista, com tabelas de remuneração aprovadas pela Diretoria Executiva, e terão direitos, deveres e regime de trabalho fixados em regulamento próprio.

CAPíTULO VII - EXERCÍCIO FINANCEIRO

Artigo 40 - O exercício financeiro da FUNDAÇÃO coincidirá com o ano civil. Artigo 41 - O Conselho Deliberativo, anualmente, discutirá e aprovará a proposta orçamentária dentro de 15 (quinze) dias após o seu recebimento. Artigo 42 - Para a realização de planos cuja execução possa exceder a um exercício, será aprovado o seu custo total previsto, fazendo-se as respectivas consignações nos orçamentos seguintes.

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Artigo 43 - As contas do exercício findo, acompanhadas do relatório da Diretoria Executiva, serão apresentadas anualmente ao Conselho Fiscal, que sobre elas deliberará, antes de sua apreciação pelo Conselho Deliberativo,

conforme estabelecido no Artigo 44. Artigo 44 - Anualmente, dentro dos quatro primeiros meses seguintes ao

término do exercício social, o Conselho Deliberativo se reunirá para: I- tomar as contas da Diretoria Executiva, examinando, discutindo e votando as demonstrações financeiras;

II- examinar, discutir e votar o Relatório de atividades da Diretoria Executiva;

III- eleger a Diretoria Executiva, observado o disposto no Artigo 31 do Estatuto.

CAPíTULO VIII - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 45 - As disposições do presente Estatuto serão complementadas por regulamentos e por atos normativos baixados pelo Conselho Deliberativo ou pela Diretoria Executiva.

Artigo 46 - Caberá recurso administrativo:

I- à Diretoria Executiva, contra atos praticados por preposto da Fundação; II- ao Conselho Deliberativo, contra atos praticados pela Diretoria Executiva ou por quaisquer de seus membros.

Parágrafo Único - Os recursos administrativos serão interpostos no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência da decisão que os motivar. Os recursos terão efeito suspensivo sempre que houver risco imediato de conseqüências graves e irreparáveis para o recorrente. Artigo 47 - A FUNDAÇÃO terá o prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da aprovação, pelo órgão fiscalizador competente, da adaptação deste Estatuto às normas da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, para proceder à composição dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, nos termos deste Estatuto.

Artigo 48 - O Estatuto e os Regulamentos da FUNDAÇÃO poderão ser alterados por deliberação do Conselho Deliberativo, observado o disposto no parágrafo único do Artigo 25.

§ 1º - As alterações do Estatuto só terão validade uma vez aprovadas pelo órgão fiscalizador competente, e devidamente averbadas no Registro Público. § 2º - Cabe à Diretoria Executiva tomar as providências necessárias para cumprimento do parágrafo anterior, bem como aquelas necessárias para que as alterações do Estatuto e dos Regulamentos dos Planos de Benefícios sejam integradas ao documento básico respectivo. § 3º - As alterações do Estatuto e dos Regulamentos dos Planos de Benefícios não poderão, em hipótese alguma, contrariar os objetivos da FUNDAÇÃO.

Referências

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